Incursões monárquicas
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Incursões monárquicas
Caros confrades,
Existe alguma listagem dos intervenientes nas incursões monárquicas de 1911 e 1912? Ou uma lista dos que se exilaram no Brasil após o fracassado assalto a Chaves de 1912?
Descobri que o meu trisavô foi um dos exiliados em 1912. Gostaria de saber como foi a participação dele na invasão.
Cumprimentos,
Rui Gomes
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RE: Incursões monárquicas
Caro Rui Gomes
O escritor Joaquim Leitão publicou uma série de obras sobre as Incursões. Aconselho vivamente que procure a bibliografia deste autor pois é fundamental para conhecer este período da nossa História, dentro da perspectiva dos que nela participaram.
Caso queira indicar-me o nome do seu trisavô, poderei tentar descobrir algumas referências a ele.
Cumprimentos,
A Almeida
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RE: Incursões monárquicas
Caro A. Almeida,
O meu trisavô chamava-se Miguel Pereira Baptista e era de Castro Daire. Aparece numa publicação do "Jornal do Brasil", de Agosto de 1912, juntamente com outros exilados "couceiristas".
Cumprimentos,
Rui Gomes
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RE: Incursões monárquicas
Caro Rui Gomes,
Da procura em três livros sobre as incursões não encontrei qualquer referência ao seu trisavô.
Encontrei, todavia, duas informações que poderão ter algum interesse para si (possivelmente já as conhece).
Agradeço que me contacte para o mail PENHALONGA ARROBA SAPO PONTO PT
para lhe enviar os documentos.
Cumprimentos
A Almeida
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RE: Incursões monárquicas
Caro Rui Gomes,
Tínhamos interesse em saber os nomes dos outros exilados que aparecem nessa publicação. Pode reproduzi-los aqui?
Cumprimentos,
Geneall
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RE: Incursões monárquicas
A publicação é denominada "Revista da Semana" e, pelo que apurei na internet, seria uma revista do "Jornal do Brasil".
No caso é a publicação n.º 642, de 31 de Agosto de 1912, publicada no Rio de Janeiro, paginas 39-42.
Resumidamente, o artigo relata a chegada ao Rio, a 22 do mesmo mês, de "um novo grupo de emigrados portugueses que se expatriaram, forçados pela perseguição de que são alvo em Portugal os partidários do antigo regime (...) em sua quase totalidade de combatentes das hostes de Paiva Couceiro", a bordo do paquete "Principe de Satrustegui".
O artigo possui várias fotografias tiradas na ilha das Flores (Rio) e uma tirada na redacção do "Jornal do Brasil". Esta é a única foto onde estão identificados os intervenientes, "todos foragisdos de Portugal após o insucesso da expedição Paiva Couceiro". São eles:
- Rev. Padre Luiz António Pereira, abade de Bovião;
- Monsenhor Paulo António Antunes, abade de Ermezinda;
- Rev. Padre António José Corrêa, abade de Gaufey;
- António Ferreira de Moura, antigo regedor de São Cosme de Gondomar e evadido do forte do Alto do Duque;
- Miguel Pereira Baptista, escrivão notário de Castro Daire;
Cumprimentos,
Rui Gomes
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RE: Incursões monárquicas
Caro confrade,
Agradecemos a sua informação.
Cumprimentos,
Geneall
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Incursões monárquicas
Caros confrades,
No âmbito deste tópico, onde procuro saber pormenores sobre a participação do meu trisavô Miguel Pereira Baptista na chamada "2.ª incrsão monárquica", encabeçada por Paiva Couceiro em 1912, encontrei na net a seguinte notícia no jornal brasileiro "A Noite", de 10 de Julho de 1912, neste link:
http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=348970_01&pagfis=1358&pesq=&esrc=s&url=http://memoria.bn.br/docreader#
Aqui aparece a notícia sobre o cerco republicano a Soutelinho. De seguida, o jornalista relata como a apreensão do navio "Voss" afectou negativamente o plano dos monárquicos. Este plano é descrito com algum detalhe, relatando a quantidade de armamento que seria distribuído, qual a movimentação das tropas, bem como a compisição do governo provisório e alguns orgãos administrativos.
Aqui surge, com alguma supresa, o nome do meu trisavô como putativo governador civil de Viseu. Supreende-me, pois estando ele indicado para assumir este cargo, que creio ter alguma importância, não seja conhecido nem referido pela bibliografia que estudou este tema da nossa História recente.
Caso algum dos confrades queira acrescentar alguma coisa mais à notícia do jornal brasileiro, até mesmo sobre a sua credibilidade, agradecia muito!
Cumprimentos,
Rui Gomes
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