Não ficaram cópias dos assentos de nascimento de portugueses nascidos no ultramar?

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Não ficaram cópias dos assentos de nascimento de portugueses nascidos no ultramar?

#341773 | mtpq1234 | 30 jan 2014 13:57

Caros confrades,
Venho expor aos confrades um assunto que considero bizarro e, se alguém me souber dar alguma explicação, agradeço desde já.
A minha Avó materna nasceu em Cabinda em 1890 quando o seu pai ai estava colocado como governador militar. Terminada a comissão de serviço veio para Portugal e sempre viveu em Portugal: era portuguesa. Na altura da independência de Angola ela tinha 84 ou 85 anos e ninguém se lembrou que, nascida em Cabinda, deveria ter optado pela nacionalidade portuguesa.
Fomos alertados para esta falta quando, já depois da sua morte em 1978, foi necessário um assento de nascimento. Na Conservatória foi-nos lembrado que ela deveria ter optado pela nacionalidade portuguesa e que, não o tendo feito, ela fora angolana e já não havia possibilidade de obter o assento de nascimento visto que todos os assentos tinham sido enviados para Angola.
Para mim, a pergunta que se me coloca é a seguinte: então os serviços portugueses não deveriam ter guardado cópias desses assentos uma vez que à data do seu nascimento essas pessoas eram portuguesas e nasceram em território português?
Consultada a conservatória do registo civil e a dos registos centrais ninguém é capaz de me responder claramente a esta pergunta.
Se algum dos confrades tiver a resposta a esta minha pergunta ou, se me poder indicar qual departamento angolano poderei contactar ficarei muito grata.
Cumprimentos,
Teresa Quadros

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RE: Não ficaram cópias dos assentos de nascimento de portugueses nascidos no ultramar?

#341785 | saintclair | 30 jan 2014 17:26 | Em resposta a: #341773

-
Teresa,
Envio este endereço http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=321557&fview=c
onde é ventilado um caso semelhante.
Cumptºs
Rfmc

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RE: Não ficaram cópias dos assentos de nascimento de portugueses nascidos no ultramar?

#341789 | aivmc | 30 jan 2014 18:58 | Em resposta a: #341773

Boa noite,

Vivo em Luanda há alguns anos e tanto quanto pude perceber por conversas com amigos que tentaram obter a nacionalidade Angolana por terem nascido em Angola antes da Independência, não existem quaisquer registos em Portugal.

Conheço bem o caso de uma pessoa que nasceu cá e foi para Portugal já depois da 1975, mas ficou com nacionalidade Portuguesa (posso perguntar-lhe se quando voltou teve que fazer alguma coisa). Só muito recentemente ficou com nacionalidade Angolana e teve que tratar de tudo cá.

O que acontece é que, devido à guerra, muitos registos desapareceram (às vezes os registos de baptismo, se existirem, acabam por ser uma ajuda à "prova" necessária de que se nasceu em Angola.

Se puder ajudar em alguma coisa, disponha,
Ana Morão Correia

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RE: Não ficaram cópias dos assentos de nascimento de portugueses nascidos no ultramar?

#341799 | mtpq1234 | 31 jan 2014 00:31 | Em resposta a: #341785

Boa noite Rfmc

Obrigada pela sua achega. Será que na Biblioteca Nacional haverá, á semelhança dos registos de Tanger, os registos de Angola? Tenho algumas dúvidas. Entendo perfeitamente que os registos de nascidos em Angola que não tenham optado pela nacionalidade portuguesa tenham sido enviados para Angola. O que não consigo entender é que não tenham ficado em Portugal cópias desses registos. Afinal essas pessoas, nasceram efetivamente com a nacionalidade portuguesa porque nasceram em território português.Ou não ?
Cumprimentos
Teresa Quadros

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RE: Não ficaram cópias dos assentos de nascimento de portugueses nascidos no ultramar?

#341800 | mtpq1234 | 31 jan 2014 00:40 | Em resposta a: #341789

cara Ana morão Correia,

Obrigada pela sua resposta. O meu problema é saber onde encontrar os registos de nascimento de pessoas nascidas em Angola enquanto território português. Assumindo que não ficaram cópias em Portugal será que existe algum arquivo em Angola onde esses registos existam? Os registos paroquiais são de facto os únicos que existiam em 1890 mas, não sabendo se a minha avó foi batizada em Cabinda ou se esperou para ser batizada em Portugal, o meu problema mantem-se.
Conhece algum arquivo geral aí em Angola e o modo de o contactar?
Cumprimentos
Teresa Quadros
PS: se não me engano fui colega da sua Mãe enquanto professora numa escola de Lisboa. É possível?

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RE: Não ficaram cópias dos assentos de nascimento de portugueses nascidos no ultramar?

#341921 | agp | 02 fev 2014 10:34 | Em resposta a: #341800

Cara Teresa Quadros,

A Ana está com dificuldade de acesso ao geneall e pede-me que a contacte para o mail:

anamoraocorreia@hotmail.com


Cumprimentos,
António G. Pereira

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RE: Não ficaram cópias dos assentos de nascimento de portugueses nascidos no ultramar?

#341929 | rfmc | 02 fev 2014 15:32 | Em resposta a: #341799

-
Teresa Quadros;
... Respondendo à sua pergunta, sou de opinião que deve tentar todas as hipóteses;
" Biblioteca Nacional, Torre do Tombo etc."
-
Naquele tempo... tudo leva a crer que seria emitida uma cópia de cada registo, e enviada
para Lisboa!....
Se precisar de trocar alguma ideia sobre o assunto, esteja à vontade para fazê-lo.
Melhores cumprimentos
Rfmc

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RE: Não ficaram cópias dos assentos de nascimento de portugueses nascidos no ultramar?

#342037 | aeiou2 | 05 fev 2014 09:37 | Em resposta a: #341773

Não vinha nenhuma cópia para a chamada Metrópole.Havia sim pessoas que se registavam cá ou melhor logo que alguém nascia alguém na metrópole fazia o seu registo.
Pode tentar os Registos Centrais, pois com a descolonização as pessoas foram lá fazer os seus registo. Em Lisboa é na Rua Rodrigo da Fonseca se não me estou a enganar
Cumprimentos
Maria Oom

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RE: Não ficaram cópias dos assentos de nascimento de portugueses nascidos no ultramar?

#342038 | mtpq1234 | 05 fev 2014 10:02 | Em resposta a: #342037

Cara Maria Oom,
Obrigada. Já tenho essa informação. Sempre julguei que era enviada uma cópia para a metrópole e achava estranho depois da independência terem enviado tudo para Angola. Foi o que me informaram precisamente na Conservatória dos Registos Centrais. Vou investigar se por acaso a minha avó teria sido batizada na metrópole já que veio para cá ainda bebé. Outra hipótese ( mais difícil de descobrir) é que ela tenha sido batizada na missão de Cabinda - penso que era a única existente em 1890 - S. Tiago.
De qualquer modo muito obrigada pela informação.
Cumprimentos
Teresa Quadros

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