Filhos do Conselheiro Alfredo Carlos Le Coq

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Filhos do Conselheiro Alfredo Carlos Le Coq

#201145 | Miguel Mora | 21 jun 2008 15:34

Caros Participantes

Será que alguém me poderá explicar porque é que D. Leonor Le Coq – que foi a 1.ª mulher do 1.º Conde de Almarjão – e seu irmão Alfredo Victor Le Coq – que foi casado com uma irmã de uma das minhas Bisavós – aparecem ambos na base de dados deste site como filhos legítimos do Conselheiro Alfredo Carlos Le Coq e de D. Maria Bebiana Belford?

Gostaria ainda de saber qual é a grafia mais correcta do apelido, se esta ou então a alternativa “Le Cocq”, como também o encontro escrito e assinado em diversos locais.

Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora

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RE: Filhos do Conselheiro Alfredo Carlos Le Coq

#201368 | FraQueiroz | 24 jun 2008 00:53 | Em resposta a: #201145

Caro Miguel
Só lhe poss dar uma achega quanto à grafia: num jazigo de família de finais do século XIX no Cemitério de Castelo de Vide, a inscrição alude a João José Le Cocq
Francisco

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RE: Filhos do Conselheiro Alfredo Carlos Le Coq

#201490 | Miguel Mora | 25 jun 2008 03:38 | Em resposta a: #201368

Caro Francisco

Muito obrigado pela sua achega, que vem confirmar aquilo de que eu já tinha praticamente a certeza: a grafia do apelido está errada no “Livro de Oiro da Nobreza” e, consequentemente, em todas as obras ou locais que transpuseram essa informação. Aliás, ainda hoje tive oportunidade de verificar que na campa conjunta em que os meus Tios foram sepultados (no Cemitério da Conchada, em Coimbra) está gravado em ambos os nomes o apelido LE COCQ.

Como facilmente se percebe, a minha pergunta inicial não é inocente. E, apesar de não ter por hábito colocar as questões nestes termos, fi-lo porque ando surpreendido pela facilidade com que certas inverdades são introduzidas na base de dados.

Porque nem Alfredo Victor Le Cocq nem sua irmã D. Leonor Le Cocq eram filhos legítimos, e muito menos o eram de D. Maria Bebiana Belford; sendo apenas referido nas obras que são citadas como fontes – o referido “Livro de Oiro da Nobreza” e o “Anuário da Nobreza de Portugal”, 1985, Tomo I – o nome do pai da Condessa de Almarjão, que era o Conselheiro Alfredo Carlos Le Cocq.

De facto, ambos os irmãos foram baptizados no mesmo dia, 3 de Junho de 1875, na freguesia de Santa Catarina da cidade de Lisboa (Livro B. 33, assentos n.º 99 e n.º 100, fls. 62 e 62v:), como filhos naturais de D. Adelaide Martinha Alda da Silva e de pai incógnito. Terão sido posteriormente perfilhados pelo pai, que em Pombal, a 18 de Abril de 1903, já é mencionado como tal no assento do casamento do filho (n.º 19/1903), que contém a sua assinatura autógrafa por ele ter sido uma das testemunhas.

Eu não ponho em causa que o Conselheiro Alfredo Carlos Le Cocq possa ter sido casado com D. Maria Bebiana Belford e dela tenha tido uma outra filha, D. Fernanda Le Cocq – que por sua vez foi mulher de João Abecassis –, mas isso não pode justificar de modo algum que se torça a realidade em relação aos outros filhos.

Melhores cumprimentos
Miguel

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#420149 | LCM | 20 dez 2019 16:16 | Em resposta a: #201490

Caro Miguel,

A filha Fernanda também não é legítima, é irmã inteira dos outros, baptizada em 1886 sendo os pais solteiros.

Abraço,
Lourenço

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