Dúvida no significado de expressão

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Dúvida no significado de expressão

#190329 | FJSCF | 30 mar 2008 19:16

Caros Senhores,

Qual o significado da expressão “fulana tal, que por sobrenome não pesca”?

Grato,
Francisco Frias

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RE: Dúvida no significado de expressão

#190338 | pmcoimbra | 30 mar 2008 20:03 | Em resposta a: #190329

Caro Francisco Frias,

Creio que será "que por sobrenome não perca", o que quererá dizer que, apesar de não ter apelido de família, não deve por isso ser discriminada. Pelo menos é esta a minha interpretação, e já encontrei esta expressão algumas vezes.

Com os melhores cumprimentos,
Pedro Guerreiro de Morais Coimbra

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RE: Dúvida no significado de expressão

#190339 | FJSCF | 30 mar 2008 20:08 | Em resposta a: #190338

Caro Pedro Coimbra,

Agradeço o esclarecimento.

Cumprimentos
Francisco Frias

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COIMBRAS

#190373 | gmg | 31 mar 2008 00:40 | Em resposta a: #190338

Caro Pedro Coimbra,

Descende da família COIMBRA da região de Tondela, Viseu?

Cordialmente,
Luís GMG

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RE: COIMBRAS

#190407 | pmcoimbra | 31 mar 2008 10:53 | Em resposta a: #190373

Caro Luís GMG,

Até onde me foi possível apurar, somos todos da região do Porto, os mais antigos são de Santa Maria da Feira, e não encontrei nenhuma ligação aos Coimbras de Tondela que refere.

Com os melhores cumprimentos,
Pedro Morais Coimbra

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RE: COIMBRAS

#190410 | gmg | 31 mar 2008 11:48 | Em resposta a: #190407

Caro Pedro M. Coimbra,

Muito lhe agradeço a sua resposta.
É uma pena que não estejamos ligados a Tondela, pois teríamos mais que debater!

No entanto se se deparar com alguma linha COIMBRA da zona de Tondela, avise-me!

Cordialmente,

Luís GMG

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RE: COIMBRAS

#190434 | pmcoimbra | 31 mar 2008 15:00 | Em resposta a: #190410

Caro Luís GMG,

Infelizmente, na linha dos meus Coimbras fui de encontro a um beco sem saída, pois os primeiros que foram viver para Vila Nova de Gaia, de onde é natural o meu pai, aparecem nos assentos de óbito como naturais de Santa Maria da Feira, freguesia de Fornos, mas o problema é que, procurando nos assentos de baptismo do Arquivo Distrital de Aveiro, não há registos dessas pessoas nas datas referidas. Comecei há uns tempos a tentar a minha sorte nos assentos de casamento, mas até agora ainda nada. De referir ainda que o nome Coimbra é relativamente vulgar em algumas zonas da região do Grande Porto e, no caso da família do meu pai, pesquisando detalhadamente todos os descendentes desses Coimbras passados da Feira a Gaia, somos nós os únicos descendentes, não havendo notícia de nenhum outro ramo pelo menos desde 1800. Há, no entanto, a poucas dezenas de metros da antiga casa dos meus antepassados uma outra família Coimbra que nada tem que ver com a minha, pois são originários de um outro ponto do concelho de Gaia.
Prometo estar atento a qualquer ligação que eventualmente apareça.

Com os melhores cumprimentos,
Pedro Guerreiro de Morais Coimbra

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RE: COIMBRAS

#190597 | gmg | 01 abr 2008 15:15 | Em resposta a: #190434

Caro Pedro Morais Coimbra,

Agradeço a sua resposta amável.

Aguardo, então, novas!

Cordialmente,

Luís GMG

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RE: COIMBRAS

#198705 | mosorio | 31 mai 2008 13:16 | Em resposta a: #190597

Caros Confrades

Alguem me esclarece o que quererá dizer - o bem testado- e ainda homem de Pendão e Caldeira. Desde já os meus agradecimentos

Maria Emília

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RE: COIMBRAS

#198709 | Jotarodrigues1979 | 31 mai 2008 14:23 | Em resposta a: #198705

"o bem testado" é expressão que nunca encontrei. Será, por acaso, "abintestado", isto é (falecido) sem testamento ?.
Senhores de pendão e caldeira eram, na sociedade medieval, os nobres que serviam o rei, combatendo sob pendão próprio e sustentando as suas forças militares à sua custa (daqui o simbolo caldeira). Nalguns livros diz-se que para serem assim designados, os nobres (ricos-homens) deveriam sustentar uma força de combate com 20 homens ou mais.
Cumprimentos
Joao

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RE: COIMBRAS

#198711 | mosorio | 31 mai 2008 14:35 | Em resposta a: #198709

Muito obrigada, confrade João, mas é mesmo "bem testado", consta de Autos de Habilitação a uma herança e aparece legivel e mais que uma vez, é utilizado pelo Tabelião e os habilitantes nomeiam seus procuradores na Madeira , Guiné e Cabo Verde , vários Capitães Mor , Licenciado...., Deão....para recolherem os ditos bens.
Cumprimentos

Maria Emília

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RE: COIMBRAS

#198718 | Jotarodrigues1979 | 31 mai 2008 16:14 | Em resposta a: #198711

Não quer dar-se ao trabalho de copiar um frase em que a expressão apareça ? Um contexto mais preciso ajudaria ...
Joao Stevenson Rodrigues

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RE: COIMBRAS

#198737 | mosorio | 31 mai 2008 18:55 | Em resposta a: #198718

Claro e fico agradecida com a sua amabilidade.

Dizem Marcelino José de Távora e seu irmão.........Filhos legitimos que são de.......e de ......moradores que foram na Freguesia de Nª Srª da Natividade de Macieira de Cambra da Comarca da Vila da Feira, bispado de Coimbra que para averem ? de tratar da cobrança da herança de seu irmão João de Távora Capitão Mor da Praça de Cacheu onde faleceu o bem testado.......

Mais uma vez os meus agradecimentos

Maria Emília

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RE: COIMBRAS

#198769 | Jotarodrigues1979 | 31 mai 2008 23:29 | Em resposta a: #198737

Procurei a expressão na "literatura da especialidade" disponínel aqui em casa, mas mesmo em códigos do sec XVIII não a encontrei.
Presumo que seja o contrário de "abintestado", mas claro que isto não passa de um simples palpite. Com tantos juristas que lêm regularmente estas mensagens, fica a esperança que algum nos queira esclarecer ...
Cumprimentos
João

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RE: Dúvida no significado de expressão

#198841 | abivar | 01 jun 2008 16:07 | Em resposta a: #190329

Caro confrade:

Como já foi sugerido, será certamente "não perca" em lugar de "não pesca" e talvez até mais provavelmente "que pelo nome não perca" uma vez que "sobrenome" não me parece ser uma expressão utilizada nos antigos assentos paroquiais. O significado é simplesmente que o padre não se lembrou do nome que queria escrever e deste modo indica essa falha, desculpando-se. Ou seja, não significa que a pessoa não tivesse nome, mas simplesmente que quem a referiu não ficou a saber o nome.

Com os melhores cumprimentos,

António Bivar

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RE: COIMBRAS

#198842 | abivar | 01 jun 2008 16:11 | Em resposta a: #198737

Cara Maria Emília:

Desculpe eu insistir na interpretação que outro confrade já deu, mas parece-me tão tipicamente ser o uso da expressão "onde faleceu abintestado" que se encontra muito frequentemente, que alvitro a hipótese de ter havido erro de transcrição em alguns dos documentos que cita (onde estará muito legível "o bem testado") e corresponder a um original em que estivesse memso "abintestado" (sem testamento).

Com os melhores cumprimentos,

António Bivar

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RE: Dúvida no significado de expressão

#198846 | FJSCF | 01 jun 2008 16:29 | Em resposta a: #198841

Caro Confrade:

Agradeço o esclarecimento. O padre utiliza mesmo, no assento em questão, a expressão “sobrenome”: “(…) neto de (…) D. Joana, que pelo sobrenome não perca (…)”

Com os melhores cumprimentos,
Francisco Frias

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RE: COIMBRAS

#198849 | mosorio | 01 jun 2008 16:41 | Em resposta a: #198842

Caro Confrade António Bivar

Tenho pena de não saber , os meus conhecimentos de informática são curtos, colocar na Net a folha do Doc. em questão para o poderem ler. Em todo o caso os meus agradecimentos

Maria Emília

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RE: Dúvida no significado de expressão

#198854 | LS | 01 jun 2008 17:05 | Em resposta a: #198841

Bondia,

Descobrindo agora algums antepassados "cinquième ayeuls" (quintos bisavos) meus esteve surpreendida pelo algums nomes : Maria Teresa de Cadima e Barbara Maria de Montemor-o-velho.
Sera que Teresa e Maria podem ser seus sobrenomes ?
ou por não se lembrar ou por serem mulheres casadas que obteram o nome do marido, o padre não escreveu o nome exato delas nos documentos ?

Muito obrigada desde ja par qualquer resposta !

LS

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RE: Dúvida no significado de expressão

#198917 | tmacedo | 02 jun 2008 08:05 | Em resposta a: #198854

Caro(a) LS:

Aquelas suas antepassadas Maria Teresa (moradora ou natural de Cadima) e Bárbara Maria (moradora ou natural de Montemor-o-velho) foram referidas sumariamente pelo pároco no assento a que se refere. É prática comum, a não indicação de qualquer apelido em registo paroquial antigo, uma vez que a indicação do nome do marido e da localidade seria suficiente para não haver qualquer confusão com eventual homónima. Noutros registos referentes à mesma pessoa o nome já poderá estar "escrito" com apelido ou apelidos. Não havia nesses tempos um nome oficial que correspondesse a cada indivíduo.

Cumprimentos.

António Taveira

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RE: Dúvida no significado de expressão

#198935 | LS | 02 jun 2008 12:09 | Em resposta a: #198917

Bon dia,

Muito obrigada pela sua resposta !
Elas eram minhas quartas-avos (não sei se e assim que se diz ?) e não quintas-avos, enganei-me. Elas casaram respectivamente com com João Ronero de Cadima e João Francisco Lage de Cadima.

Cumprimentos.

LS

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