Conjurados de 1640

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Conjurados de 1640

#52868 | magalp | 30 nov 2003 23:53

Porque tem o maior interesse para muitos dos frequentadores deste Fórum, transmito a cópia abaixo:



“Archivo do Conselho Nobiliarchico de Portugal”
1925
________________________________________



OS RESTAURADORES DE 1640
E SEUS
ACTUAIS REPRESENTANTES


Dom Afonso de Menezes, Mestre de Sala d’el Rei Dom João 4º. A sua representação está na Casa dos Viscondes de Vila Nova do Souto d’el Rei.

Dom Álvaro de Abranches da Câmara, General do Minho, do Conselho de Guerra, foi quem desfraldou a Bandeira de Portugal no Castelo de S. Jorge, representado actualmente por Dom Nuno de Paula da Sylva Tello de Noronha, 6º Marquês de Vagos.

Dom Antão de Almada, Governador da Cidade, embaixador a Inglaterra, proprietário do Palácio de São Domingos, onde foram as últimas reuniões dos restauradores e de onde saíram, na madrugada gloriosa do 1º de Dezembro. Representante: Dom Lourenço Vaz de Almada, 6º Conde de Almada e 18º Conde de Avranches.

Dom António de Alcáçova, que passou a servir na Índia, representado pelo 7º Conde de Lumiares, Manuel da Cunha e Menezes.

Dom António Álvares da Cunha, Senhor de Táboa. Representante: Dom António de Menezes.

Dom António da Costa, representado por Dom Luís da Costa de Sousa de Macedo, Conde de Mesquitela.

Dom António Luís de Menezes, 3º Conde de Cantanhede, 1º Marquês de Marialva, o vencedor de Montes Claros, representado por Dom Caetano de Bragança, 5º Duque de Lafões.

Dom António Mascarenhas, Comendador de Castelo Novo na Ordem de Cristo, representado por Dom Caetano de Bragança, 5º Duque de Lafões.

António de Mello e Castro, Capitão de Sofala, Governador da Índia, representado pelo 8º Conde das Galveias, José de Mello e Castro de Avillez.

António de Saldanha, Alcaide-mor de Vila Real, General da Armada que foi à Ilha Terceira fazer a Restauração, Governador da Torre de São Vicente de Belém, é hoje representado por João de Saldanha de Oliveira e Sousa (Rio Maior).

António Telles da Sylva, 1º e último Conde de Vila Pouca de Aguiar, Capitão das Naus da Índia, Governador do Brasil, 3º filho de Luís da Sylva, Senhor de Unhão, e de Dona Mariana de Lencastre que o armou Cavaleiro. A sua representação está nos descendentes de seu irmão mais velho. É portanto o seu representante, Dom José Telles da Gama, 15º Conde da Vidigueira e 11º Marquez de Niza.

Dom António Tello, Capitão-mor das Naus da Índia, representado por Dom Nuno de Paula da Sylva Tello de Noronha, 6º Marquez de Vagos.

Ayres de Saldanha, Comendador e Alcaide-mor de Soure, morto na batalha de Montijo, cuja representação estava há anos na Casa dos Condes da Ega.

Dom Carlos de Noronha, Comendador de Marvão, presidente da mesa da Consciência e Ordens, representado por Dom Nuno de Paula da Sylva Tello de Noronha, 6º Marquez de Vagos.

Fernão Teles da Silva, 1º Conde de Vilar Mayor, Governador das armas da província da Beira, Mordomo-mor da Rainha Dona Luísa, filho 2º de Luís da Sylva, Senhor de Unhão e de Dona Mariana de Lencastre, por quem foi armado Cavaleiro. Representado pela 12ª Senhora Condessa de Tarouca, Dona Eugénia Telles da Sylva.

Dom Francisco Coutinho, filho de Dona Filipa de Vilhena que o armou Cavaleiro e a seu irmão Dom Jerónimo de Ataíde, 16 Conde de Athouguia. Representado por Dom Vicente Gonçalves Zarco da Câmara, 9º Conde da Ribeira Grande.

Francisco de Melo, Monteiro-mor, proprietário da casa onde a princípio se reuniam os conspiradores. O seu representante é o 3º Marquês de Olhão e de Valada, José da Cunha de Mendonça e Menezes.

Francisco de Melo e Torres, 1º Conde da Ponte, Marquês de Sande, General de Artilharia na Província do Alentejo, representado pelo Conde da Ponte, Manuel Ferrão Castello Branco.

Dom Francisco de Noronha, irmão do 3º Conde dos Arcos, representado pela senhora D. Maria do Carmo de Noronha, 11ª Condessa dos Arcos.

Francisco de São Payo, representado pelo 6º Conde de São Payo, Manoel António de São Payo Melo e Castro Torres de Lusignan.

Dom Francisco de Sousa, 1º Marquês de Minas, 3º Conde do Prado, Védor d’el Rei Dom João 4º, Embaixador a Roma, cuja representação está na Casa dos Marqueses de Minas.

Dom Gastão Coutinho, Governador do Minho, restaurador em Cascaes, a representação está na Casa dos Marqueses de Minas.

Gomes Freire de Andrade, a sua representação está na Casa dos Condes de Bobadela.

Dom Jerónimo de Ataíde, 6º Conde de Athouguia, do Conselho d’el Rei, Governador de Traz-os-Montes, filho da Condessa viúva de Athouguia, Dona Filipa de Vilhena, que o armou Cavaleiro para entrar na Revolução, representado por Dom Vicente Gonçalves Zarco da Câmara, 9º Conde da Ribeira Grande.

Dom João da Costa, 1º Conde de Sousa, do Conselho da Guerra, Embaixador a Luís 14º de França, Gentil-homem do Infante Dom Pedro, representado pelo 3º Marquez de Borba, Fernando de Sousa Coutinho.

João Rodrigues de Sá e Menezes, 3º Conde de Penaguião, Camareiro-mor dos Reis Dom João 4º e Dom Afonso 6º, representado por Dom João de Lencastre, 8º Marquês de Abrantes.

João de Saldanha da Gama, Capitão de Cavalaria no Alentejo, morto na batalha do Montijo, representado pelo Conde da Ponte, Manuel Ferrão Castello Branco.

João de Saldanha e Sousa, Mestre de Campo na batalha de Montijo, representado por João Saldanha de Oliveira e Sousa, senhor da Casa dos Marqueses de Rio Maior.

Jorge de Melo, General das galés, do Conselho de Guerra, irmão de Francisco de Melo, representado pelo 3º Marquês de Olhão, José da Cunha de Mendonça e Menezes.

Dom Luís de Almada, filho de Dom Antão de Almada, representado por Dom Lourenço Vaz de Almada, 6º Conde de Almada e 18º Conde de Avranches.

Luís da Cunha de Ataíde, Senhor de Povolide, filho de Tristão da Cunha de Ataíde, que também foi Restaurador, representados por Dom Nuno de Paula da Silva Tello de Noronha, 6º Marquez de Vagos.

Luís de Mello, Porteiro-mor, representado pelo Visconde de Castello Novo.

Dom Manuel Child Rolim, a sua representação está na Casa dos Duques de Loulé.

Martim Affonso de Mello, 2º Conde de São Lourenço, Alcaide-mor de Elvas, Gentil-homem do Príncipe Dom Pedro, representado pelo 10º Conde de São Lourenço, António Vasco José de Mello.

Dom Miguel de Almeida, Conde de Abrantes, do Conselho de Estado, Mordomo-mor da Rainha Dona Luiza, era o mais velho dos Conjurados. É hoje seu representante o 8º Marquez de Abrantes, Dom João de Lancastre.

Nuno da Cunha de Ataíde, 1º Conde de Pontével, do Conselho da Guerra, Estribeiro-mor da Infanta Dona Isabel Josefa, filho 2º de Tristão da Cunha de Ataíde e irmão de Luiz da Cunha de Ataíde, Restauradores, representado por Dom Nuno de Paula da Silva Tello de Noronha, 6º Marquez de Vagos.

Pedro de Mendonça Furtado, Alcaide-mor de Mourão, Guarda-mor d’el Rei, na ausência do Conde de Vila Nova. A representação deste senhor está na Casa dos Viscondes de Souto de El-Rei.

Dom Rodrigo da Cunha, Arcebispo de Lisboa, representado por Dom António de Menezes, actual herdeiro do título de Conde da Cunha.

Rodrigo de Figueiredo de Alarcão, Senhor de Ota, representado por Dom José de Figueiredo Cabral da Câmara, 4º Conde de Belmonte.

Dom Tomaz de Noronha, 3º Conde dos Arcos, Conselheiro de Estado e da Guerra, Presidente do Conselho Ultramarino, Gentil-homem do Príncipe Dom Teodósio, representado pela senhora Dona Maria do Carmo de Noronha, 11ª Condessa dos Arcos.

Tomé de Sousa, Védor da casa real, Trinchante-mor, Governador de Angola, Senhor de Gouveia do Tâmega, representado pelo 3º Marquez de Borba, Fernando de Sousa Coutinho.

Tristão da Cunha de Ataíde, Senhor de Povolide, Comendador de São Cosme de Gondomar, representado por Dom Nuno de Paula da Silva Tello de Noronha, 6º Marquez de Vagos.

Tristão de Mendonça, Embaixador à Holanda, representado por Manoel António de São Payo Mello e Castro, 6º Conde de São Payo.

___________________________

D. José Manuel de Noronha e Brito de Menezes d’Alarcão (Arcos)

Obra citada, Vol. I, págs. 81 a 86

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RE: Conjurados de 1640

#52869 | alentejo | 01 dez 2003 00:53 | Em resposta a: #52868

Caro Manel,

Importantíssimo contributo no dia que hoje se comemora e, por outro lado, é sempre bom relembrar que os Heróis Nacionais têm descendentes/representantes.

Abraço Amigo,

NB

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RE: Conjurados de 1640

#52870 | Vínculo | 01 dez 2003 01:20 | Em resposta a: #52868

Caríssimo Manel
Folgo em saber que afinal estás "do nosso lado".
Que não se perca a memória deste Portugal soberano e independente.
Grande abraço neste 1º de Dezembro
Amiel Bragança

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RE: Conjurados de 1640

#52871 | vbriteiros | 01 dez 2003 01:54 | Em resposta a: #52868

Caro Manel
Sempre festejei o 1º Dezembro como um grande dia para Portugal. Obrigado pela lembrança destes nomes nacionais.
Viva Portugal Independente.
Vasco Briteiros

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RE: Conjurados de 1640

#52872 | MRV | 01 dez 2003 03:33 | Em resposta a: #52868

Quando este domingo acedi ao Genea Portugal e deparei com a notícia "Os Restauradores de 1640", senti-me tentado a vir felicitar os gestores deste site pelo importante contributo para a celebração do 1º de Dezembro. Não o fiz na altura por achar despropositado abrir um tópico com esse objectivo. Mas ao entrar agora no Forum e neste tópico, quando a reprodução de uma lista de conjurados que aqui é feita merece entusiásticos aplausos de alguns participantes e nenhum deles tece qualquer comentário à notícia do Genea como se ela não existisse, apesar de ser anterior e mais exaustiva, não resisti! Perdoem-me então que aqui intervenha para, neste tópico e com toda a justiça, felicitar o Genea pela oportunidade da noticia que colocou e pela listagem dos conjurados que nos ajuda a conhecer, sistematicamente, os nomes dos homens que, numa gesta heroica, nos devolveram a independência em 1640.

As minhas calorosas felicitações.
Manuel Rodrigues Vieira

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RE: Conjurados de 1640

#52874 | rodan | 01 dez 2003 09:23 | Em resposta a: #52868

Thank you Thank you Thank you!!!!! Obrigado Magalp!!!! Gostei muito de ver esta lista, de conjurados de 1640, tenho andado ha/a' procura duma lista assim feita! I would like to see a good book about March 25, 1646 now, when Mary was crowned queen of Portugal forever! Is there any such book? I just wish someone, new conjurados, would bring about the Portuguese Monarchy again and once again we would acclaim Our Lady as our queen! The republic is not good and it is NOT Christian! I hope I will not be censured for saying this, it has to be said!
aristides

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RE: Conjurados de 1640

#52875 | rodan | 01 dez 2003 09:28 | Em resposta a: #52872

Thank you Obrigado!! to Magalp, and also the good comments from Alentejo, Vinculo, vbriteiros and MRV!! I am very happy to see these comments!
aristides

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RE: Conjurados de 1640

#52886 | artur41 | 01 dez 2003 12:00 | Em resposta a: #52874

Caros confrades,


Glória aos Bravos!

Viva Portugal independente e soberano:-)


Artur Camisão Soares

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RE: Conjurados de 1640/ Ao Genea

#52897 | magalp | 01 dez 2003 13:13 | Em resposta a: #52868

Equipa Genea, caríssimos:

Há alguns dias deparei com o texto acima no tal “Archivo” – raridade bibliográfica dirigida que foi por Affonso de Dornellas, Presidente do Conselho Nobiliarchico de Portugal. De efémera existência, creio veio a dar lugar ao extinto Conselho de Nobreza. Imagino que esta publicação seria como que o Boletim do CN, ainda que de âmbito mais alargado, pois contem informações e documentação diversa de grande interesse, não fosse a mesma redigida por vultos do maior conhecimento e erudição de então, tais como:

- Affonso de Dornellas, Presidente
- Conde de São Payo, Secretário
- José Augusto do Amaral Frazão de Vasconcellos, Cronista
- Jacintho d’Andrade Albuquerque de Bettencourt, Arquivista
- D. José Manuel de Noronha e Brito de Menezes Alarcão (Arcos), Bibliotecário
- Luís Filipe de Freitas d’Andrade Albuquerque de Bettencourt, Tesoureiro

Feita a cópia distribuía-a por alguns amigos e calculando que o texto não estivesse à mão da maioria dos confrades do GP (a sua edição foi de 260 exemplares!), pensei em inseri-la no Fórum, num determinado tópico que não cheguei a encontrar, mas onde se debatia esta questão e a nomenclatura dos ditos conjurados assinalados por A. Caetano de Sousa na sua HGCRP, mas que não terá sido copiada.
Confesso não ter notado a vossa notícia na “Homepage”, pois que se a tivesse visto e lido não iria abrir um novo tópico, como que em concorrência (??). Não tive nem poderia ter esse propósito. Foi uma transmissão por cópia, pura e simples, sem qualquer comentário político, social, ou mesmo económico, susceptível de criar possível polémica.
Mais creio que os confrades que leram este texto não repararam na vossa muito completa e bem redigida notícia “Os Restauradores de 1640”. Muito provavelmente, a grande maioria (onde me incluo), abre a “Homepage” seguindo de imediato para a BD ou para o Fórum. Terá sido isso que aconteceu, pois doutra forma teriam confrontado algumas divergências na listagem, para além de não vos omitir o merecido elogio pela vossa muito explícita e completa notícia!
De resto, o Genea conhece bem os signatários, tão bem ou melhor do que eu, sabendo que não usariam nunca qualquer acintosidade contra a vossa equipa.
Cumprimentos,
Manuel Maria Magalhães

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RE: Conjurados de 1640/ Ao Genea

#52902 | artur41 | 01 dez 2003 13:31 | Em resposta a: #52897

Meu caro Manuel Maria,


Foi o que me aconteceu. Mas, também, Manuel Maria tenho a certeza que a equipa do Genea não ficou melindrada. Não se criem, por favor, equívocos "artificiais"!


Grande abraço

Artur

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RE: Conjurados de 1640/ Ao Genea

#52907 | Genea Portugal | 01 dez 2003 14:56 | Em resposta a: #52897

Nosso caro Manuel Maria,

Nem nos passa pela cabeça que viesse da sua pena, além da animação erudita a que nos tem habituado, traço susceptivel de nos causar qualquer melindre.

Além de acharmos a maior graça à coincidência, tratou-se de sintonia, e quem sabe de termos todos visto nesta data uma boa oportunidade para espevitar o orgulho nacional.

É isso mesmo que apetece comentar, e por isso o Manuel Maria e nós nos lançámos a fazê-lo. Desde logo verificar de que caldo genético saiu estes punhado de heróis, ou onde param os seus milhares de descendentes. Mas também, lendo a descrição do 1º de Dezembro, já reparou na facilidade do golpe (ainda que desencadeasse posterior guerra), na teatralidade da cena e do cenário, na exiguidade dos revolucionários destemidos perante a força instituida que afinal esteve ausente? Na vulnerabilidade do poder, para o bem e para o mal? No facto de ser uma neta do próprio Filipe II a última personagem a actuar naquela manhã, esvaída do poder? A história tem as suas coincidências. E nós também, o que neste caso é agradável porque nos sentimos bem acompanhados.

Um abraço festivo,
Genea Portugal

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RE: Conjurados de 1640

#52909 | Genea Portugal | 01 dez 2003 15:20 | Em resposta a: #52872

Manuel Rodrigues Vieira,

Agradecemos as felicitações. Quem nos acompanha há algum tempo já reparou que existe um largo grupo de partipantes activos do Fórum que começa a navegar directamente por aqui. Neste grupo de confrades a que se refere encontramos bons amigos que têm sempre considerado o nosso trabalho. Mas é normal que entrem neste espaço de convívio e não se fixem de início na homepage. Até porque por aqui há muito mais dinâmica que lá, onde os textos ficam por mais tempo. Por isso mesmo estes confrades e os outros acabam mais tarde ou mais cedo por os ler. Folgamos que a questão seja a intensidade da partipação e não a falta dela.

Reconhecidos pela sua atenção,
Genea Portugal

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RE: Conjurados de 1640/ Ao Genea

#52910 | camisao65 | 01 dez 2003 16:09 | Em resposta a: #52897

Meu Caro Manuel,

Viva o 1º de Dezembro de 1640!
Homenagem aos seus Heróis!
Viva Portugal, e todos os que contribuíram, e contribuem para a nossa independência!
Enfim, sejamos Portugueses, que é isso que nos diferencia dos nossos vizinhos!
Somos um País, livre, tolerante, e aberto a todas as culturas, seja qual for a sua origem.
Mas por amor de Deus, não confundamos abertura, tolerância, e respeito pelo próximo, com essa palavra abjecta denominada servilismo.
Somos Portugueses, para o bem e para o mal! Temos que viver com as nossas contradições, com a nossa inestimável má-língua, e acima de tudo, temos que ter orgulho, e viver com mais de 800 anos de História de um Povo que nunca se vergou, seja ao que os outros pensam, seja ao que os outros decidem, e que muitas vezes, julgando-nos um País fraco por sermos pequenos, tão enganados ficam ao descobrir que, a força e a resistência, não são apanágio dos grandes países, mas sim de um Grande Povo, por mais pequeno que seja o País.
E neste caso, este País chamado Portugal, transporta com orgulho, o facto de 170 milhões de pessoas, neste Mundo, falarem e lerem as palavras da língua de Luis Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Gil Vicente, Alexandre Herculano, Júlio Diniz, Almeida Garret, Eça de Queiroz, José Cardoso Pires, José Saramago, Agustina Bessa Luís, Sofia de Mello Breyner Andresen, Florbela Espanca, Soeiro Pereira Gomes, entre outros.
Esta data que hoje se comemora, é motivo de orgulho para nós, e também deve ser motivo de reflexão, não sobre o passado, mas acima de tudo sobre o futuro, pois é isso que espera os nossos filhos, os nossos netos, e os nossos bisnetos.
Que Portugal vamos deixar de herança?
Cabe a nós a resposta, e cabe não de uma maneira egoísta, ao melhor estilo de quem vier atrás que feche a porta, mas ao melhor estilo altruísta, salvaguardando o futuro dos nossos sucessores.
Será este meu pensamento, um pensamento demagogo?
Sinceramente, não o sei, nem me preocupa, mas é isso que eu quero fazer, assim Deus me ajude.

Um abraço

Luis

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RE: Conjurados de 1640

#52915 | ftalmeida | 01 dez 2003 16:55 | Em resposta a: #52868

Prezados confrades,

Com a minha vénia ao Genea e ao Manuel Magalhães, deixo uma achega ao mesmo tema, copiado da literatura que acompanhou a “Travessa dos Conjurados” uma bela peça em porcelana com o brasão Real ao centro e quarenta brasões em seu redor, edição da “Sociedade Histórica da Independência de Portugal”, que se chamou na sua origem “Comissão Central 1º de Dezembro de 1640" por ocasião do 350º aniversário da Restauração.
A parte artística foi da responsabilidade do arquitecto Marcello de Morais que consultou a fonte referida pelo Manuel Magalhães e ainda “História de Portugal Restaurado” de D. Luís de Menezes, Conde da Ericeira, “História Genealógica da Casa Real Portuguesa” de D. António Caetano de Souza, “Relação de tudo o que se passou na Felice Aclamação do Mui Alto e Poderoso Rei Dom João IV”, do Padre Nicolau Maia de Azevedo - citado pelo Genea e que não consta na Travessa por não ter ou não ter sido identificado o seu brasão - “Os grandes vultos da Restauração de Portugal” de Rocha Martins e “Os Restauradores de 1640 e a sua descendência” do Gabinete de Estudos de Publicor - Edições de Artes Gráficas, Limitada.
Os 56 seis nomes incluídos conferem com os referidos pelo Genea pelo que a(s) fonte(s) devem coincidir.
A seguir à identificação do brasão, na 1ª linha, vai o nº de ordem da relação divulgada pelo Manuel Magalhães, na segunda o nº de ordem da relação do Genea, assinalando em seguida o nome que aí consta quando há divergência sensível.
Dei-me a este trabalho, para dar uma oportunidade aos jovens estudiosos que ainda não estariam atentos a estes assuntos em 1990 e porque as notas biográficas incluídas têm, na generalidade, maior desenvolvimento.
Tanto quanto possível, copiei sem alterar, mesmo em face de erros evidentes (Rodrigo de Rui ...).

D. Antão de Almada
Senhor do Pombalinho e dos Lagares d’El-Rei, Comandante de dois Terços de S. Vicente de Vimioso na Odem de Cristo, Comandante de Fronteira, Governador da Cidade de Lisboa, Primeiro Embaixador à Corte de Inglaterra.
Brasão: Almada.
Nº 3
Nº 4

D. Álvaro de Abranches da Câmara
Comendador de S. João de Castanheira na Ordem de Aviz, dos Conselhos de Estado e da Guerra, Governador das Armas das Províncias da Beira e Entre Douro e Minho e da Cidade do Porto, Senhor do Morgado de Abranches.
Brasão: Partido; a 1ª pala de Almada, a 2ª partida de Gusmão e Castro.
Nº 2
Nº 3 - D. Álvaro Coutinho da Câmara

D. Miguel de Almeida
IV Conde de Abrantes, do Conselho de El-Rei D. João IV, Mordomo-Mor da Rainha D. Luiza de Gusmão.
Brasão: Almeida
Nº 35
Nº 43

D. Francisco Coutinho
Morreu em combate na Fronteira de Elvas
Brasão: Ataíde
Nº 16
Nº 18

D. Jerónimo de Ataíde
VI Conde de Atouguia, Governador de Peniche, Governador das Armas de Trás-os-Montes, Governador e Capitão-General do Brasil, Governador das Armas do Alentejo, Capitão-General da Armada Real, Presidente da Junta do Comércio do Conselho de Estado e do da Guerra, Comendador de Adaúfe e de Vila Velha de Rodão na Ordem de Cristo.
Brasão: Ataíde
Nº 24
Nº 28

Gaspar de Brito Freire
Senhor do Morgado de Santo Estevam de Nossa Senhora de Jesus na Baía, Brasil.
Brasão: Brito
Não consta
Nº 24

D. António de Alcáçovas Carneiro
Senhor do Morgado de Alcáçovas, Alcaide-Mor de Campo Maior e Ouguela, serviu na Índia onde foi Capitão do Norte.
Brasão: Carneiro
Possivelmente o Nº 4
Nº 5

D. António da Costa
Comendador na Ordem de Cristo, Senhor do Morgado da Mustela.
Brasão: Costa
Nº 6
Nº 7

D. João da Costa
I Conde Soure, Comendador e Alcaide-Mor de Castro Marim, Comendador de S. Pedro das Várzeas e de Santa Maria de Bezelga na Ordem de Cristo, do Conselho da Guerra, Embaixador ao Rei Luiz de França.
Brasão: Costa
Nº 25
Nº 29

D. Gastão Coutinho
Governador das Armas do Minho, do Conselho de Guerra.
Brasão: Coutinho
Nº 22
Nº 25

D. António Álvares da Cunha
Senhor do Morgado de Tábua, Trinchante de El-Rei D. João IV e D. Pedro II, Guarda-Mor da Torre do Tombo, Deputado da Junta dos Três Estados.
Brasão: Cunha (antigo)
Nº 5
Nº 6

D. Luiz da Cunha de Ataíde
Senhor de Povolide, de Castro Verde, da Aldeia de Paradela e dos Morgados de Vidigueira, Comendador de S. Cosme na Ordem de Cristo, Presidente da Junta de Cavalaria, do Conselho de El-Rei.
Brasão: Cunha (antigo)
Nº 31
Nº 39

D. Nuno da Cunha de Ataíde
I Conde de Pontével, General de Artilharia, Governador das Armas da Beira e Capitão-General do Algarve, Presidente da Junta do Comércio e da do Tabaco, do Conselho de Guerra, Estribeiro-Mor da Infanta D. Isabel Jozefa, Embaixador para conduzir de França a Portugal a Rainha de Inglaterra D. Catarina.
Brasão: Cunha (antigo)
Nº 36
Nº 45

D. Rodrigo da Cunha
Arcebispo de Lisboa e de Braga, Bispo de Portalegre e Inquisidor-Geral.
Brasão: Cunha (antigo)
Nº 38
Nº 48

D. Tristão da Cunha de Ataíde
Senhor de Povolide, Comendador de S. Cosme de Gondar na Ordem de Cristo
Brasão: Cunha (antigo)
Nº 42
Nº 55 - No Genea está sem Dom.

Estevam da Cunha
Prior de S. Jorge em Lisboa, Cónego da Sé do Algarve, Bispo eleito de Miranda.
Brasão: Cunha (de 9 aduelas)
Não consta
Nº 15

Luiz da Cunha
Serviu nas Guerras da Restauração e morreu na Batalha do Montijo.
Brasão: Cunha (de 9 aduelas)
Não consta
Nº 38

Luiz Álvares da Cunha
Senhor do Morgado dos Olivais
Brasão: Cunha (de 9 aduelas)
Não consta
Nº 37

D. Paulo da Gama
Senhor do Morgado da Boavista
Brasão: Gama (do Conde da Vidigueira)
Não consta
Nº 46

Rodrigo de Rui de Figueiredo Alarcão
Senhor da Ota, Comendador na Ordem de Cristo, Governador das Armas de Trás-os-Montes
Brasão: Figueiredo
Nº 39
Nº 51 - Rui de Figueiredo

Gomes Freire de Andrade
Capitão de Cavalos, Herdeiro da Casa de seu pai Gil Vaz Lobo Raposo, Comendador em Tânger.
Brasão: Freire de Andrade
Nº 23
Nº 26

Miguel Maldonado
Escrivão da Chancelaria-Mor do Reino, Comendador de Santa Maria das Neves.
Brasão: Maldonado
Não consta
Nº 44

D. António de Mascarenhas
Comendador de Maninhos e de Castelo Novo na Ordem de Cristo.
Brasão: Mascarenhas
Nº 8
Nº 9

Francisco de Mello
Monteiro-Mor do Reino, Embaixador de El-Rei D. João IV a França, General de Cavalaria, Governador do Algarve, Comendador de Pinheiro.
Brasão: Mello
Nº 17
Nº 19

Jorge de Mello
General das Galés, do Conselho de Guerra
Brasão: Mello
Nº 29
Nº 36

Luiz de Mello
Porteiro-Mor da Casa Real, Alcaide-Mor de Serpa, Comendador de Santa Maria de Algodres na Ordem de Cristo, Comendador de Serpa na Ordem de Aviz, Capitão da Guarda Real, Presidente da Câmara de Lisboa.
Brasão: Mello
Nº 32
Nº 40

António de Mello e Castro
Capitão Geral das Galés da Índia, do Conselho de S.A.R., Capitão de Sofala e Membro do V Conseho Governativo da Índia.
Brasão: Partido; na 1ª Mello e na 2ª Castro
Nº 9
Nº 10

Martim Afonso de Mello
V Alcaide-Mor de Elvas, Comendador de São Tiago de Lobão, São Tiago de Pensalvos e Rio Torto na Ordem de Cristo, Senhor da Vila do Bispo, dos Reguengos de Sagres e de Elvas, Governador de Mascate e do Cabo Camorim na Índia, do Conselho de Guerra, Governador da Praça de Cascais, Governador das Armas no Alentejo, Vedor da Fazenda.
Brasão: Partido; na 1ª Mello, na 2ª Silva
Com vincadas diferenças na biografia, é homónimo do Nº 34
Nº 42

Pedro de Mendóça Furtado
V Alcaide-Mor de Mourão, Comendador de São Tiago do Cacém e de Vila Franca de Xira, Senhor do Morgado de Pantojas, Guarda-Mor de El-Rei D. João IV.
Brasão: Mendóça
Nº 37
Nº 47

Tristão de Mendóça
Comendador de Arouca e de Mourão na Ordem de Aviz, Embaixador na Holanda, General da Armada, Senhor da Casa da Cova , a Santa Clara, em Lisboa.
Brasão: Mendóça
Nº 43
Nº 56

D. Afonso de Menezes
Mestre de Sala de El-Rei D. Afonso VI, Cônsul em Lisboa, Comendador de Izeda na Ordem de Cristo, Capitão-Mor de Monção.
Brasão: Menezes (dos Senhores de Cantanhede)
Nº 1
Nº 1

D. Rodrigo de Menezes
Arcediago e Cónego na Sé de Évora, Presidente do Desembargo do Paço, Governador da Relação do Porto, Deputado da Junta dos Três Estados, Regedor das Justiças, Comendador das Idanhas na Ordem de Cristo e de Juromenha na Ordem de Aviz, Estribeiro-Mor do Regente D. Pedro, do Conselho de Estado, Ministro do Despacho.
Brasão: Menezes (dos Senhores de Cantanhede)
Não consta
Nº 49

João Saldanha da Gama
Capitão de Cavalos no Alentejo, morreu na Batalha do Montijo
Brasão: Partido; na 1ª Menezes, na 2ª Gama.
Nº 27
Nº 34

D. António Luiz de Menezes
I Marquez de Marialva, III Conde de Cantanhede, IX Senhor de Cantanhede, de Marialva, de Medelo (Lamego) e de São Silvestre, Comendador de Santa Maria de Almonda, São Romão de Bornes e São Cosme de Azerene na Ordem de Cristo, do Conselho de Estado e do da Guerra.
Brasão: Menezes (Marialva)
Nº 7
Nº 8

D. António Tello, “o Queiroz”
Capitão-Mor das Naus da Índia.
Brasão: Menezes (Tarouca)
Nº 12
Nº 13

D. Manuel Childe Rolim
XV Senhor de Azambuja
Brasão: Moura
Nº 33
Nº 41 - D. Manuel Rolim

D. Carlos de Noronha
Comendador de Marvão, Presidente da Mesa da Consciência e Ordens.
Brasão: Noronha
Nº 14
Nº 14

D. Francisco de Noronha
Coronel de um dos Terços de Ordenanças da Cidade de Lisboa, Senhor do Morgado da Cidade de Goa, instituido em 29 de Agosto de 1622 por seu Tio D. Henrique de Noronha, para os filhos segundos da Casa dos Arcos.
Brasão: Noronha
Nº 19
Nº 21

D. Tomaz de Noronha
III Conde dos Arcos, Comendador de São Pedro de Valondo na Ordem de Cristo, do Conselho de Estado e do da Guerra, Presidente do Conselho Ultramarino.
Brasão: Noronha
Nº 40
Nº 53

Rodrigo de Rezende Nogueira de Novais
Governador e Capitão General de Angola, Senhor da Casa e Morgadios de seu Pai Jorge Nogueira de Novais
Brasão: Novais
Não consta
Nº 50

D. João Pereira
Prior de S. Nicolau, Deputado do Santo Ofício.
Brasão: Pereira
Não consta
Nº 30

João Pinto Ribeiro
Bacharel em Direito Canónico, Juiz de Fora de Pinhel e de Ponte de Lima, Agente da Casa de Bragança, Cavaleiro e Comendador de Santa Maria de Gimunde na Ordem de Cristo, do Conselho de Sua Majestade, Contador-Mor das Contas do Reino, Desembargador Supranumerário da Mesa do Desembargo do Paço, Guarda-Mor da Torre do Tombo.
Brasão: Ribeiro
Não consta.
Nº 31

D. João Rodrigues de Sá e Menezes
III Conde de Penaguião, Senhor de Sever, Matosinhos, Paiva e Baltar, Comendador de São Pedro de Faro e de São Tiago do Cacém na Ordem de Santiago, Camareiro-Mor de El-Rei Dom João IV e de Dom Afonso VI, do Conselho da Guerra e do de Estado, Embaixador Extraordinário a Inglaterra.
Brasão: Sá
Nº 26
Nº 33

João Rodrigues de Sá
Capitão da Índia, Herdeiro da Casa de seu Pai, Francisco de Sá e Menezes, Alcaide-Mor de Sines.
Brasão: Sá
Não consta
Nº 32

Aires Saldanha
Comendador e Alcaide-Mor de Soure, Comendador de São Martinho de Lagares e de Sabacheira, Mestre de Campo de um Terço de Infantaria no Alentejo, morreu na Batalha do Montijo.
Brasão: Saldanha
Não consta
Nº 2 - Aires Saldanha de Albuquerque

António de Saldanha
Instituidor do Morgado de Cadafais, Alcaide-Mor de Vila Real, Comendador de São Salvador de Sarrazes na Ordem de Cristo, Capitão-Mor das Naus da Índia em 1633, General da Armada que foi restaurar a Ilha Terceira nos Açores, Governador da Torre de Belém, do Conselho da Guerra.
Brasão: Saldanha
Nº 10
Nº 11

Sancho Dias de Saldanha
Capitão de Cavalos, Herdeiro da Casa de seu Pai, Diogo de Saldanha, Comendador de Vila de Rei.
Brasão: Saldanha
Não consta
Nº 52

João de Saldanha e Souza, “o Cachaço”
Mestre de Campo na Batalha do Montijo, Tenente General de Cavalaria da Beira, Governador de Armas de Setúbal, Deputado da Junta dos Três Estados, Senhor do Morgado de Barcarena, da Torre da Santa Maria de África e da Quinta da Azinhaga.
Brasão: Partido; a 1ª Saldanha, a 2ª cortada, de Oliveira e de Souza (Arronches)
Nº 28
Nº 35

Francisco de São Payo
Fronteiro-Mor e Governador das Armas de Trás-os-Montes, Comendador na Ordem de Cristo, Alcaide-Mor da Torre de Moncorvo, X Senhor de Vila-Flor, de Chacim, de Anciães, de Vilarinho, etc..
Brasão: São Payo
Nº 20
Nº 22

D. Francisco de Sousa
I Marquez das Minas, III Conde do Prado, Alcaide-Mor de Beja, Comendador de Santa Maria de Azevedo na Ordem de Cristo, Governador de Moura, Governador das Armas de Setúbal, Vedor da Casa Real, Camareiro-Mor e Estribeiro-Mor da Casa Real, Governador das Armas de Entre Douro e Minho, Embaixador ao Papa Clemente X, Presidente do Conselho Ultramarino, do Conselho de Estado e do da Guerra.
Brasão: Souza (Prado)
Nº 21
Nº 23

Tomé de Souza
VII Senhor de Gouveia de Riba-Tâmega, de Avoco da Serra, Padroeiro da Abadia de Santa Maria de Vilaça e de Santa Maria de Gondar na Ordem de Cristo, Comendador de Messejana na Ordem de Santiago, Alcaide-Mor de Montalegre, Vedor e Trinchante-Mor d’El-Rei Dom João IV.
Brasão: Souza (Prado)
Nª 41
Nº 54

Gonçalo Tavares de Távora
Capitão de Cavalos, Filho de Francisco de Távora, IV Senhor de Mira
Brasão: Tavares
Não consta
Nº 27

António Telles da Silva
Cavaleiro não professo na Ordem de Malta, na Restauração da Baía em 1625, Capitão-Mor das Naus da Índia, Governador e Capitão-General do Estado do Brasil depois da Aclamação, com a promessa do título de Conde. Morreu no navio que naufragou no regresso a Portugal em 1650.
Brasão: Telles da Silva (esquartelado, 1º e 4º lisos, 2º e 3º Silva)
Nº 11
Nº 12

Fernão Telles da Silva
I Conde de Vilar Maior, Governador da Província da Beira, do Conselho de Estado, Comendador de Albufeira na Ordem de Aviz, Regedor da Casa da Suplicação, Mordomo-Mor da Rainha D. Luiza de Gusmão.
Brasão: o anterior
Nº 15
Nº 17 - Fernão Teles de Menezes

D. Fernando Telles de Faro
Embaixador na Holanda por El-Rei Dom João IV, Senhor de Damião de Azere, de Santa Maria de Nide de Carvalho, Mestre de Campo General do Brasil, Comendador de Nossa Senhora de Campanhã e de São Romão de Moures, Senhor de Lamarosa, Governador da Praça de Campo Maior, Conde de Arada, em Espanha.
Brasão: o ante-anterior
Não consta
Nº 16

Francisco de Mello e Torres
Marquez de Sande, I Conde da Ponte, Senhor das Vilas de Sande e da Ponte, Comendador de São Salvador de Fornelos, de Santiago da Guilha, etc. na Ordem de Cristo, Alcaide-Mor de Terena, do Conselho de Estado e do da Guerra.
Brasão: Partido; na 1ª Torres, na 2ª Mello.
Nº 18
Nº 20

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RE: Conjurados de 1640/ Ao Genea

#52927 | magalp | 01 dez 2003 21:12 | Em resposta a: #52907

Martha e Marcos!

E pelo que acabei de ler, o dia de hoje é duplamente festivo!!
Parabéns aos dois e que comemorem a "dupla festividade" com muitos múltiplos de 13, sempre com muita sáude e boa disposição!!!
Abraço duplo.

Manuel Maria

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RE: Conjurados de 1640/ Ao Genea

#52944 | MSS1 | 02 dez 2003 09:43 | Em resposta a: #52927

Caro Manuel Maria,

Muito agradecemos o duplo abraço de ontem. Quando se chega a estes números, é porque a coisa é mesmo séria. :-)

Marta e Marcos

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RE: Conjurados de 1640/ Ao Genea

#52973 | artur41 | 02 dez 2003 15:24 | Em resposta a: #52944

Cara Marta e Marcos,


Embora atrasados: muitos e muitos parabéns. Que os "pombinhos" estejam juntos, por largos e bons anos, é o meu desejo!


Um abraço amigo

Artur

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Conjurados de 1640

#429264 | joaocarreira | 01 dez 2020 14:20 | Em resposta a: #52868

Caros Confrades,

Pode ser um lugar comum e que alguns achem despropositado, mas esta manhã pensei no que tanto mudou de Portugal, num dia assim, apesar de todas as batalhas que se seguiram até o primeiro trimestre de 1668. Que gente valente que aguentou 28 anos em guerra. A nossa própria língua consolidou-se para sempre no território e cimentou a nossa união e o território, sob as quinas que todos amamos.
Em tempo de pandemia, faço votos que todos os que sentem fracos, doentes ou inseguros, encontrem na valentia do passado, inspiração, exemplo e valentia para encarar confiante o futuro.

Com os melhores cumprimentos e votos de um belo feriado,

João Carreira

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