Colon e D. João II (dois peritos Portugueses) III

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Colon e D. João II (dois peritos Portugueses) III

#172261 | kolon | 10 nov 2007 15:17

Caros Confrades,

Este é a continuação do tópico:
"Colombo-Colom-COLÔN PORTUGUÊS. Discussão continua"
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=165606#lista

Aos Gerentes:
Muito útil seria de organizar as mensagens dentro dos tópicos por data metendo sempre a mais nova no fim da lista para se poder seguir as discussções mais facilmente.




Muito queria eu me retirar destas discussões mas não está facil porque falta muito que esclarecer ao mundo sobre o reinado de D. João II, seus conhecimentos e esepcialmente sobre a vida e linhagem do seu Agente Secreto em Castela Cristóvão Colon.

Abro aqui este novo tópico e peço que para facilitar as coisas respondam neste tópico ás mensagens do outro tópico copiando o link da mensagem á qual estão a responder assim:

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172249

para não ter-mos mais que buscar novas mensagens no outro tópico.

Cumprimentos e boas discussões sobre "Colon e D. João II (dois peritos Portugueses) III",
Manuel Rosa

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RE: Colon e D. João II (dois peritos Portugueses) III

#172264 | artur41 | 10 nov 2007 15:33 | Em resposta a: #172261

Caro Manuel,


Lamento, mas tenho que fazer um protesto. É falacioso afirmar-se que "Colon" foi um perito PORTUGUÊS!

Era bom que as teorias "não provadas" não passassem a VERDADES. Acredite que não é pela sua repetição contínua que isso passa a acontecer:-)


Melhores cumprimentos,

Artur João

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RE: Colon e D. João II (dois peritos Portugueses)

#172266 | kolon | 10 nov 2007 15:41 | Em resposta a: #172264

Caro Artur João,

Ainda bem que não está a negar que C. Colon foi um perito no seu tempo.

Aceito o seu protesto mas pelo favor proteste também quando se escreve que o Almirante foi um "Colombo Ytalianao".

Agora eu acho que C. Colon foi tanto um perito Português como foi Martim da Bohémia um perito português (fazia parte da Junta de Matemáticos portuguesa).

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Colon e D. João II (dois peritos Portugueses)

#172267 | artur41 | 10 nov 2007 15:51 | Em resposta a: #172266

Caro Manuel,


C.C. terá sido "perito" em várias coisas, sem dúvida. Seria um absurdo negá-lo.

Quanto ao "Colombo Ytaliano": isso tem "pano para mangas", e bem sabe o que penso sobre naturalidade e nacionalidade.

Fala-me numa "Junta de Matemáticos portuguesa". Pode-me fazer o favor de explicitar melhor...?


Renovados cumprimentos,

Artur João

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por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172272 | kolon | 10 nov 2007 17:05 | Em resposta a: #172261

Caro Artur João,

".... C.C. sempre soube onde estava..., por isso é que existem os ÍNDIOS!!"
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172240#lista

Existem Índos poruqe era mesmo esse o plano para convencer os Castelhanos a se interessarem por aquelas terras de Cá-nada e deixarem as terras de Lá-tudo em páz.

C.C. sabia muito bem nunca ter chegado á Índia (escreveu mesmo isso) e sabia ainda que não estava no Japão nem na China.
Sabe porquê?
Porque C. C. encontrou nativos todos "nus como suas mães os pariram" pais e filhos, que não usavam armas de ferro não tinham barcos para além de troncos escavados, que não tinham nenhum comércio, não tinham especiarias nem ceda, que não construiam pontes nem casas mas cabanas de palha, que não tinham o sentimento de posse de território e que viviam tanto fora do modelo conhecido pelas civilizações daquele tempo que davam pedaços de ouro em troca de guizos e de pratos quebrados.

Senhor Artur João, leia de novo o que escrevi aqui sobre o que C. Colon sabia, e tudo isto na primeira viagem, e depois leia a verdade sobre o nome atribuido de "Indias Ocidentais" e verá que a burla contra os Castelhanos não pode ser mais clara.

Ou então o Artur João é um daqueles que acreditam que C. Colon era mesmo um ignorante e não sabia nada de nada. Se assim é então não o posso ajudar a ver nada mais que isso. Deixe de ler os meus posts e concentre-se a ler aqueles do senhor Coelho e Comanhia Lda. (com enfases no "limitada") porque com ele ficará tudo esclarecido como tem sido "clarinho" por 500 anos:
"O descobridor das Américas era um ignorante tecelão Colombo analfabeto da Génova que casou com uma "pobre nobre" porque esta foi vendida para serviçal do Mosteiro de Santos pela sua pobre mãezinha que vivia de esmolas porque a Ilha de Porto Santo era um buraco no fundo do mar para onde se atiravam ouro, cavaleiros, capitães e coelhos e de onde nada regressava.
E mais, o tecelão era tido em tanta baixa consideração em Portugal que ninguém jamais o conhecia e que D. João II ao ouvir o seu "novo" plano de chegar á India pelo Ocidente riu-se ás gargalhadas porque esse Colombo era mesmo ignornate e nem sequer sabia navegar com terra á vista por isso D. João II bani-o de Portugal porque só a presença dele dentro das fronteiras abaixava o nivel de inteligência do reino para metade."

-- Aconteceu nos EU muitos anos atrás (e tralvez em muitos outros lugares) um evento que libertou os escravos. Muitos safaram-se de corrida em busca de novas terras e novas oportunidades mas outros ao se verem livres recusaram dar um passo para se afastarem dos seus donos porque só sabiam aquela vida, nasceram nela, viviam nela e não sabiam o que lhes esperava em outro lugar livres.


Assim temo que para muitos já acostumados a um ignorante Almirante plebeu jámais poderam trocar-lo por um nobre instruido navegador.

Aceite a história já aceite e não se preocupe.

Deixe a discussão e a interpretação para aqueles de nós que estão perdidos em "delirios" de um genial rei e servidor e não nos tente salvar por favor.


Com os melhores cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172274 | artur41 | 10 nov 2007 18:52 | Em resposta a: #172272

Caro Manuel,



Duas perguntas prévias, se não se importa:

1.ª- Era preciso ver para saber...?

2ª- Os reis católicos eram fácilmente enganados...?

«Senhor Artur João, leia de novo o que escrevi aqui sobre o que C. Colon sabia, e tudo isto na primeira viagem, e depois leia a verdade sobre o nome atribuido de "Indias Ocidentais" e verá que a burla contra os Castelhanos não pode ser mais clara.»

Ler a "verdade", Manuel...?!
Não tenha essa pretensão sem provas. Está bem?
Por outro lado, acaso sabe aquilo que sei sobre os Descobrimentos??
Quando não se tem certezas, é bom que não se seja tão assertivo!!

Quanto à "estória" do pobre tecelão: já disse o que pensava sobre a real possibilidade de ascensão social.

Relativamente ao "ignorante": claro que não. E já lhe apontei várias razões...

«-- Aconteceu nos EU muitos anos atrás (e tralvez em muitos outros lugares) um evento que libertou os escravos. Muitos safaram-se de corrida em busca de novas terras e novas oportunidades mas outros ao se verem livres recusaram dar um passo para se afastarem dos seus donos porque só sabiam aquela vida, nasceram nela, viviam nela e não sabiam o que lhes esperava em outro lugar livres.»

Manuel: quem escravizou quem, e quem foi libertado por quem??

«Aceite a história já aceite e não se preocupe.

Deixe a discussão e a interpretação para aqueles de nós que estão perdidos em "delirios" de um genial rei e servidor e não nos tente salvar por favor.»

O estudo da História tem que seguir um método. Qual é o seu, Manuel...?
Estou sempre disposto a aprender..., e a aceitar novos "factos". Investigue-se, mas não se invente.

Ninguém tira o génio a D. João II.


Deixo-lhe aqui um belo poema, se me permite:

"Humildade"

Que o meu orgulho torne-se humildade
Podendo ser o mais, que eu seja o menos;
Que morra, em mim, a estúpida vaidade
E que eu seja o menor entre os pequenos.

E que eu pratique o bem, - fuja de maldade
E não atenda mais aos seus acenos;
Que se transforme em rosas de bondade
O que era em mim espinhos e venenos.

Que a minha mão as dores alivie,
Que aos mais humildes eu não cause inveja,
E, se luz eu tiver, que aos outros guie...

Mãe, que eu veja nos pobres meus iguais,
E, se orgulho eu tiver. que o orgulho seja
De ser o mais humilde dos mortais.

(Djalma Andrade)



Renovados cumprimentos,

Artur João

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172287 | kolon | 10 nov 2007 20:32 | Em resposta a: #172274

Caro Artur,

Agradeço o peoma é excelente.
Agora não lhe dou um dos meus porque não são adequados a este Fórum mas somente lhe digo que nunca alguém chegou a ser grande por pensar em se fazer pequeno.

Nós já nascemos todos pequenos e em Portugal somos ensinados a ser ainda mais pequenos daquilo que somos.
Aí quem me dera ver naq nossa nação homens e mulheres como no reino de D. João II que pensavam, serem os maiores do mundo e que lutavam para seguir sendo os maiores e não os mais pequenos.

Não me ataque por ver em mim vaidade em vez de vontade de chegar á verdade.
Nem me ataque por ter orgulho em ter provado que outros estavam errados sobre 90% da estória do Almirante das Indias.


Provando-se que a maior parte da históira era mesmo falsa não me venha que a parte do tecelão é a unica parte que não é falsa.

Mas sinta um pouco de prazer que foi D. João II que architectou toda aquela farça e que o 1º Almirante pode mesmo ter sido 100% Português sim pode ter sido um tecelão que possivelmente ascendeu de classe mas pode mesmo ter sido um nobre Português e nunca nenhum tecelão de Génova, Milão ou Lisboa.

Renovados Cumprimentos
Manuel Rosa

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Codex 632 de Rui de Pina Seis de Março Colon bo yt

#172298 | kolon | 10 nov 2007 23:22 | Em resposta a: #172274

Caros Confrades,

Para quem está interessado em ver uma imagem do Codex 632 de Rui de Pina onde ele diz "seis de março" e "colon bo y taliano" podem ver-lo no blogue Colombo-O-Novo:

http://colombo-o-novo.blogspot.com/

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Codex 632 de Rui de Pina Seis de Março Colon bo yt

#172300 | Mavasc | 10 nov 2007 23:37 | Em resposta a: #172298

Caro Kolon

Efectivamente, ao que parece, Rui de Pina referiu 6 de Março em vez de 4 de Março, enganou-se, e você também quando declarou que mais nenhum historiador, para além de si, sabia desse erro!

"«...a seis dias de Março arribou arrestello em Lixboa Christovam Colombo Italiano...
Mas Rui de Pina errou em metade desta frase.
E perguntamos: “Então se ele errou em metade porque devemos de acreditar nele sobre a outra metade?”
Sim Rui de Pina errou. Mas nenhum historiador antes de nós apontou o erro porque NÃO sabem que Rui de Pina errou. ( Manuel Rosa)"

Afinal o Professor Contente Domingues sabia!
E, já agora, importa-se de me explicar a enorme, a relevantíssima e abissal diferença entre o 4 e o 6 de Março? Alguém fazia anos e não lhe deram presente?

Cpts

Maria Benedita

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RE: Codex 632 de Rui de Pina Seis de Março Colon bo yt

#172302 | Mavasc | 10 nov 2007 23:59 | Em resposta a: #172300

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=163373#lista

Afinal D. Carlos I não foi precisamente o último rei de Portugal.
Digamos, parafraseando Manuel Rosa, “Então se ele errou em metade porque devemos de acreditar nele sobre a outra metade?”
Será que quando Manuel Rosa refere D. João II não estará a querer referir D. ManuelI?

Cpts

Maria Benedita

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duplo erro - nova versão! - ignorar ....

#172305 | kolon | 11 nov 2007 00:32 | Em resposta a: #172261

Caros Confrades,

Na mensagem colocado pelo Sr. Coelho a defender a teoria de um confundido C. Colon e a defender o sr. Osserman sobre a versão errada da navegação de C. Colon respondo aqui e esclareço melhor os erros do Sr. Coelho e do Sr. Osserman as quais duas pessoas não tenho nada contra eles mais que isto que vem a ser discutido sobre o descobridor das Américas.

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172295&fview

O Sr. Osserman basicamente disse que Ptolomeu tinha empurrado a Ásia para cima da Europa pelo lado do Atlântico e que por isso C. Colon acreditava que a India ficaria mais perto atravessando o Atlãntico.
Isso é errado. Ptolomeu não mostrou nada mais que meio mundo embora esse meio mundo fosse um pouco destorcido era sempre meio mundo 180º e muito dentro desses 180º encontrava-se a INDIA. Ptolomeu deixou o resto do mundo por descrever ou seja Meio Mundo ficava desconhecido e qualquer pessoa que tenta dar a C. Colon os erros de Ptolomeu está muito errado porque C. Colon estava a trabalhar com medidas muito mais correctas na sua época.

Mas mesmo seguindo Ptolomeu qualquer pessoa sabia que teria que navegar meio mundo para chegar á Terra Incognita no grau 180 de Ptolomeu e que esse meio mundo seria provavlemente todo por mar uma viagem impossivel com três caravelas e provisões para uns poucos meses.
O Sr. Osserman pode ser muito instruido em outras coisas mas na históira de Portugal não é e ainda menos na História do Almirante para além de presumir erradamente que o povo Português e C. Colon trabalhavam ainda com as medidas de Ptolomeu para navegar o Atlântico em 1492.

Vamos agora apontar os erros de aceitação da fantasia que nos venderame que o Sr. Coelho insiste em vender aqui ainda hoje:

"No caso concreto da Índia, ela aparece no mapa de Ptolomeu entre 105º e 140º a oriente de Lisboa, ou seja, uma média de 9075 Km no paralelo de Rodes (paralelo que atravessa o Mediterrâneo, uma espécie de equador do mundo antigo). Se o mapa de Ptolomeu estivesse certo, e ele quisesse chegar à Índia por ocidente, teria que fazer uns 17600 Km."

Primeiro que tudo o paralelo de Rodes não era um equador do mundo antigo porque o Equador era sabido estar muito mais a Sul e que nesse local a distancia para o Polo Norte é a mesma que para o Polo Sul- são iguais por isso EQUADOR = IGUAL.

Diz o Sr. Coelho "Afinal, quem é o burro?"

Mas, para não chamar burro a ninguém, qualquer asno olhando para estas medidas vê logo que se a Índia ficava a 9075 kilometros a oriente de Lisboa que navegando para o ocidente teria que navegar mais do dobro do caminho e nunca acreditaria ter chegado á INDIA verdadeira navegando somente 6000 km e nem sequer no paraleo de Rodes nem em linha recta para ocidente mas sim para Sul e Oeste como fez C. Colon.
Por pensarem que C. Colon estava mesmo a caminho da Índia e por acreditarem que ele estava enganado, que não sabia navegar, que não sabia fazer calculações, que não sabia o tamanho verdadeiro do grau, e que era segundo eles on "burro" teve muita sorte em encontrar terra porque se não morreria na viagem.

São falácias destas sem levar em mente o que C. Colon verdadeiramente fez que tentam passar por ciência e que levam outros a acreditar em erros enromes.

O que eu tenho feito é não somente provar quantos estavam errados ao escrerver sobre a viagem de C. Colon mas também provar quanto certo estava C. Colon nas suas calculações, quanto sábio era C. Colon, e ainda quanto verdadeiramente ele sabia sobre a terra e sobre o local onde foi parar que a mentira da Índia só pode ser tida como um plano do Rei de Portugal.

Genial foram eles os dois D. João II e o seu agente mentiroso e de nome falso Cristóvão Colon.

E não é preciso sequer medidas de kilometros, milhas ou paralelos para entender a burla. Basta somente estas palavras de C. Colon escritas em 1494 "este local onde eu estou fica 5 fusos horários a ocidente da cidade de Cadiz em Espanha e não é erro porque eu medi um eclipse da lua."

Como todo o mundo sabe o Haiti ainda hoje fica a 5 fusos horários a ocidente de Cadiz e que nunca poderia ser a mesma India que ficava a 6 fusos horários a oriente de Cadiz.

Por todos os lados que se pegue as medidas não mentem e quem não entendeu a burla inventou cálculos e situações falsas para tentar explicar uma viagem que nunca teve como destino a verdadeira INDIA.

Se C. Colon quisesse ir para a Verdadeira India o caminho em volta do Cabo da Boa Esperança era mais curto e estava já aberto e C. Colon sabia disso porque esteve presente com Bartolomeu Dias e D. João II revistando essa rota.

"Afinal, quem é o burro? Será que o Sr. Rosa sabe sequer o que é um coseno ou uma tangente??"

O Sr. Rosa não precisa de saber tanto sobre geometria para entender que C. Colon sabia geometria. Basta somente ver o desenho de geometria feito pelo pulso de C. Colon para entender isso. Nem é preciso de o Sr. Rosa navegar até á India para saber que C. Colon sempre soube nunca lá ter chegado basta somente ler o Juramento ordenando por C. Colon que forçou todos a jurara que a ilha de Cuba era o continente de Ásia todos eles sabendo que não era e para ver que Américo Vespucci ía á corte mandado por C. Colon em 1505 para mentir que os Castelhanos estavam na melhor parte da "Índia" quando Portugal é que estava a beneficiar das especearias.

Nem sequer preciso de geometria para saber que C. Colon disse aos Reis Catºolicos que tinha-lhes dado um "OUTRO MUNDO" que ninguém conhecia porque NÂO fazia parte do mundo de PTOLOMEU.- Estas sãom palavras do Almirante e por isso todos os argumentos baseados no seu Osserman e no seu Prolomeu caem para o lado.
C. Colon sabia muito bem onde estava e sabia que havia terra entre a Europa e a Ásia porque tinha já estado no Canadá em 1477.

Não sei o que é tão dificil de o Coelho entender está tudo clarinho nas palavras de C. Colon e na navegação que fez porque tenta negar os factos para impingir uma mentira?

Será que não leu ainda o MCR ou não entendeu as provas lá apontadas desde o Testamento falsificado por terceiros até ao falso afudamento da Santa Maria por C. Colon e as mentiras inventadas por historiadores de brasões do grémios de tecelões e casametos de plebeus com nobres?


Os melhores cumprimentos a todos,
Manuel Rosa

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RE: Codex 632 de Rui de Pina Seis de Março Colon b

#172306 | kolon | 11 nov 2007 00:32 | Em resposta a: #172300

Cara Maria Benedita,

Eu disse que Rui de Pina errou na data o que é mesmo dificil de acreditar porque ele, Rui de Pina, estava envolvido neste tema de primeira mão. E usei a data falsa para alertar a todos que se ele deua data falsa que era uma data conhecida por muitos e que não estava envolvida em mistério como podemos acreditar que o resto da frase esteja correcto?

Temos lodo dúvidas.

Quando eu disse que nenhum historiador antes de nós apontou o erro de Rui de Pina é mesmo isso. Do que eu saiba o Professor Contente Domingues sabia da data correcta talvez tirando-a de D. Fernando Colon mas não veio alertar ninguém para não se fiar em Rui de Pina.

Rui de Pina não é de fiar neste caso como eu não sou de fiar no caso do último rei de Portugal.
Existem coisas que são facilmente comprovadas correctas, provadas falsas e provadas duvidosas o "colon bo y taliano" de Rui de Pina é duvidoso.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Codex 632 de Rui de Pina Seis de Março Colon b

#172309 | kolon | 11 nov 2007 00:43 | Em resposta a: #172306

onde se lê:
Temos lodo dúvidas.

deve-se ler:
Temos logo dúvidas.

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RE: Codex 632 de Rui de Pina Seis de Março Colon bo yt

#172316 | fertelde | 11 nov 2007 05:29 | Em resposta a: #172300

É tâo simples entender quando se estudou um pouco, um pedacinho de filosofia: Se se errou numa data, se pode ter errado no y taliano, e em tudo o mais... Nâo faz fé o resto do escrito, quando uma data tem erro. Foi assim, também com outros escrivâes da história Pátria, que errarando num dato, os vincula com o erro em geral.

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RE: duplo erro - nova versão! - ignorar ....

#172317 | fertelde | 11 nov 2007 05:42 | Em resposta a: #172305

Caro Miguel Rosa:
A sua argumentaçâo parece-me agora bastante relevante e demonstra uma claridade inegável. Esta sua última mensagem, será bastante dificil de rebater. Tenho agora, mais que nunca, a convicçâo de que C.Colom conhecia de antemâo para onde ia, onde esateve e da mentira que imbuio o mundo, que ainda hoje chama de forma errónea indios aos americanos.-
Cumprimentos,
Fernando Leite Velho

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hoje esse Mistério está Revelado RE:duplo erro

#172325 | kolon | 11 nov 2007 10:48 | Em resposta a: #172317

Caro Fernando Leite Velho,

Ás vezes não é preciso buscar uma explicação complicada para uma coisa simples.
A verdade é tão simples que faz doer.

A verdade era uma mentira e a mentira foi tida como a verdade.

Verdade= C. Colon mentiu aos Castelhanos dizendo que chegou á India
Mentira= C. Colon acreditava que a América era a India

Mentira tida como verdade= C. Colon trabalhava com medidas erradas, usava a geografia de Ptolomeu, fazia calculações baseando-se num grau de 56,66 milhas, morreu acreditando que tinha chegado á India.

Resultado = História errada impingida pela maioria dos historiadores ainda hoje.


Posso ainda dizer que a maior parte desta história errada não foi baseada nos documentos da época mas sim foi comulativa dos erros e preconceitos de historiadores de século após século porque quem lê Las Casas ou D. Fernando entende que o nome "India" foi dado para "atrair" os Reis de Castela.
E que eram chamadas "Indias Ocidentais" não por ser a verdadeira India mas por ficar na rota que dá para a veradeira India.


O mal e o erro é que tantos historiadores acreditando que os homens como Ptolomeu, C. Colon, Martin da Bohémia e outros de D. João II eram mesmo burros é que não entenderam o que se estava a planear contra Castela e a forçar Castela a aceitar.

Foi genial o plano da falsa India e tão habilmente feito que ainda hoje os historiadores andam em circulos tentando explicar o que se passou.

Era para eles um mistério mas hoje esse Mistério está Revelado.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Codex 632 de Rui de Pina Seis de Março Colon b

#172326 | Mavasc | 11 nov 2007 11:04 | Em resposta a: #172306

Caro Manuel Rosa

Está a partir de 3 pressupostos

1- Rui de Pina errou deliberadamente na data
2- O Prof. Contente Domingues deveria apontar esse erro
3- Quem erra na data não é de fiar pois pode errar no resto

Ora os pressupostos de que parte não têm base , nada prova que o erro de Rui de Pina fosse deliberado, o Professor Contente Domingues estava a escrever uma obra, «A disputa pela posse do Atlântico e a política de D. João II. O tratado de Tordesilhas», Portugal no Mundo, dir. Luís de Albuquerque, não era própriamente uma análise dos erros das crónicas de Rui de Pina, e um pequeno erro não implica o descrédito de tudo o que se escreva sobre a matéria.
Você errou no último rei de Portugal, mas isso não implica que tudo o mais que escreva esteja errado.

Desculpe lá, mas agora é o Manuel Rosa que parte de um PREconceito, como costuma dizer.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: duplo erro - nova versão! - ignorar ....

#172329 | coelho | 11 nov 2007 11:44 | Em resposta a: #172305

> Ptolomeu não mostrou nada mais que meio mundo embora esse
> meio mundo fosse um pouco destorcido era sempre meio mundo 180º
> e muito dentro desses 180º encontrava-se a INDIA. Ptolomeu deixou o
> resto do mundo por descrever ou seja Meio Mundo ficava desconhecido

Sr. Rosa,

eu demonstrei matematicamente as afirmações de Osserman (que ele não demonstrou no livro citado, por ser um livro de divulgação, excelente aliás). Eu demonstrei concretamente que, no mundo de Ptolomeu, a viagem da costa ocidental da Europa para ocidente até à costa oriental da China ao longo do paralelo de Rodes é de 13700 Km, ao passo que a distâcia real é de 21130 Km. Ou seja, a distância real é 54% maior do que a distância no mundo de Ptolomeu.

O Sr. Rosa não constestou as minhas contas, portanto nem sequer percebo o que está a contestar. Será que contesta que o mundo de Ptolomeu era esférico?

> e qualquer pessoa que tenta dar a C. Colon os erros de Ptolomeu
> está muito errado porque C. Colon estava a trabalhar com medidas muito
> mais correctas na sua época.

Que provas tem disso??? Pura especulação.

> O Sr. Osserman pode ser muito instruido em outras coisas mas
> na históira de Portugal não é e ainda menos na História do
> Almirante para além de presumir erradamente que o povo Português
> e C. Colon trabalhavam ainda com as medidas de Ptolomeu para
> navegar o Atlântico em 1492.

Pelo contrário, até me parece que ele foi muito justo e elogioso nas referências que fez a Portugal, aos portugueses, a Dom João II e à Junta dos Matemáticos. Aliás, Osserman considera explicitamente que a Junta dos Matemáticos tinha dados melhores do que os de Ptolomeu.

Agora, não me venha com a conversa de que Ptolomeu estava ultrapassado no tempo de Colombo porque, várias décadas depois, Pedro Nunes ainda se deu ao trabalho de traduzir a geografia de Ptolomeu para português, fazendo-lhe aliás grandes elogios, se bem me lembro.

> Primeiro que tudo o paralelo de Rodes não era um equador do
> mundo antigo porque o Equador era sabido estar muito mais a Sul e
> que nesse local a distancia para o Polo Norte é a mesma que para o Polo
> Sul- são iguais por isso EQUADOR = IGUAL.
> Diz o Sr. Coelho "Afinal, quem é o burro?"


Eu disse "uma espécie de equador". A expressão está certa se levar em conta que equador vem do latim "aequatóre" que significa «o que iguala». De facto, o paralelo de Rodes cortava aproximadamente a meio o munto conhecido no tempo de Ptolomeu.

> Mas, para não chamar burro a ninguém, qualquer asno olhando para
> estas medidas vê logo que se a Índia ficava a 9075 kilometros a oriente
> de Lisboa que navegando para o ocidente teria que navegar mais do
> dobro do caminho

Vê logo, como? No GPS? No Google Maps? Não será preciso fazer umas continhas? Não será preciso ter uma ideia rigorosa do tamanho da terra? Tem provas incontornáveis de que Colombo conhecia o tamanho da terra com muito mais precisão do que Ptolomeu?

> E não é preciso sequer medidas de kilometros, milhas ou paralelos
> para entender a burla. Basta somente estas palavras de C. Colon
> escritas em 1494 "este local onde eu estou fica 5 fusos horários a
> ocidente da cidade de Cadiz em Espanha e não é erro porque eu medi
> um eclipse da lua."

Isso não prova nada!! Daí apenas pode-se concluir que CC achava que a Índia dele estava "a 5 fusos horários a ocidente da cidade de Cadiz".

> O Sr. Rosa não precisa de saber tanto sobre geometria para entender
> que C. Colon sabia geometria. Basta somente ver o desenho de
> geometria feito pelo pulso de C. Colon para entender isso.

Como é que o Sr. Rosa pode avaliar se as medidas disponíveis na época eram rigorosas se não sabe fazer as contas???? É tudo a olho? É por intuição?

> Nem sequer preciso de geometria para saber que C. Colon disse
> aos Reis Catºolicos que tinha-lhes dado um "OUTRO MUNDO" que
> ninguém conhecia porque NÂO fazia parte do mundo de PTOLOMEU.-
> Estas sãom palavras do Almirante

Gostaria de conhecer esse texto. Se realmente ele o afirmou, isso apenas significa que ele acabou por perceber não ter chegado à Índia. É preciso fazer o histórico das declarações de CC sobre o novo continente para perceber a evolução do pensamento dele sobre se era a Índia ou um território desconhecido. As duas afirmações que citou estão datadas de quando?

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Codex 632 de Rui de Pina Seis de Março Colon b

#172330 | coelho | 11 nov 2007 11:51 | Em resposta a: #172326

Caríssima Benedita,

será que o Sr. Rosa leu todas as publicações de Contente Domingues? Estará o Sr. Rosa em condições que garantir que Contente Domingues nunca referiu o facto de a data estar errada em Rui de Pina?

O Sr. Rosa errou no último rei de Portugal. O Sr. Rosa errou nas datas dos documentos citados por Rumeu de Armas. Por isso, andou por aqui a dizer que a primeira vez que a corte castelhana se referiu a CC chamou-lhe português, mas afinal não foi a primeira vez, foi a quinta, ou coisa que o valha. etc. etc.

Se um erro entre dia 4 e dia 6 de um mês é erro suficiente para desacreditar um autor, então por maioria de razão o Sr. Rosa já está desacreditado há muito tempo.

Um grande abraço,
Coelho

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CC achava que a "Índia dele" não era a verdadeira

#172335 | kolon | 11 nov 2007 12:58 | Em resposta a: #172329

Senhor Coelho,

"Gostaria de conhecer esse texto. Se realmente ele o afirmou, isso apenas significa que ele acabou por perceber não ter chegado à Índia. É preciso fazer o histórico das declarações de CC sobre o novo continente para perceber a evolução do pensamento dele sobre se era a Índia ou um território desconhecido. As duas afirmações que citou estão datadas de quando?"

O que eu acho triste é o Sr. Coelho andar a revistar os livros publicados antes do MCR em busca de dados que continuem a sustentar a fantasia do "Colombo tecelão e ignorante" em vez de tentar entender os novos apontamentos e descobertas ilumindas no MCR.
Está tudo no MCR quem leu sabe que CC disse isso mesmo e que lá estão as datas das cartas.
Por mais voltas que dê-a a verdade sai sempre igual.

1ª verdade= O mundo de Ptolomeu dava a India muito dentro dos 180º o do meio mundo de Ptolomeu

2ª verdade= seguindo as medidas de Ptolomeu (que tanto o Sr. Coelho e o seu Osserman acreditam que C.C. estgava usando), C. C. sabia que teria que navegar três vezes mais do que para o Oriente para chegar á verdadeira India cerca do grau 145 de Ptolomeu.

3ª verdade= C. Colon trabalhava com medidas correctas porque qualquer pessoa que navegava por uns antos graus como era desde Portugal até à Mina, de Portugal até aos Açores ou das Canárias até ao Haiti media a distancia percorrida e os astros, sabia os graus que navegava e sabia que andava 4 milhas por légua e 18 léguas por grau.
- C. Colon navegou umas 1000 léguas na primeira viagem que são uns 55 graus e nunca acreditaria que navegou naqueles 30 dias 180 graus.
Percebeu? Ou é preciso fazer um desenho?

Os graus não mentem nem na localização do Haiti a 5 fusos horários a ocidente nem nas léguas percorridas até ao Haiti só um "burro" acreditaria que tinha ultrapassado 180 graus do mundo em 1000 léguas e os historiadores fizerm-nos passar por burros vendendo isso mesmo ao mundo. Dizendo que C. Colon acreditava que o mundo era tão pequeno que viajou 180º em
1000 léguas!!!!

"O Sr. Rosa não constestou as minhas contas, portanto nem sequer percebo o que está a contestar. Será que contesta que o mundo de Ptolomeu era esférico?"

Contestei-as muito facilmente. Se usando as contas de Ptolomeu já dá para ver que nunca se poderia fazer a viagem de 180º com 3 caravelas equipadas para viajar 30 dias mostrando que o mundo na realidade era 54% maior mais ajuda o meu ponto e não o seu.

"Tem provas incontornáveis de que Colombo conhecia o tamanho da terra com muito mais precisão do que Ptolomeu?"

Sim, as provas estão na navegação. Ao se encontrar no Haiti deu-a como 5 fusos horários a ocidente de Cadiz. Ao se encontrar 150 léguas a Sul da Ilha das Flores escreveu que aí estava localizado em pleno Alto Mar sem GPS, sem o Google e com 4 pilotos na embarcacão que diziam estar já quase em Galiza. Ou seja os outros usando as contas erradas estavam perdidos somente o Almirante sabia on de se encontrava porque usava medidas exactas.
E logo uns dias mais tarde encontrou Santa Maria. Só quem não quer dar o crédito ao genial Almirante é que tenta tornar-lo num burro ignorante e não entende que "CC achava que a Índia dele" não era nem nunca foi a verdadeira INDIA.



O QUE EU GOSTAVA ERA QUE O SR. COELHO PELO MENOS LÊ-SE O MCR ANTES DE FAZER PERDER TEMPO COM HISTÓRIAS ULTRAPASSADAS. OU ENTÃO PERGUNTE A QUEM JÁ LEU O QUE PENSAM DA VERSÃO ANTIGA SOBRE O TECELÃO.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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C. Colon e o Papa relação familiar ???

#172336 | kolon | 11 nov 2007 13:02 | Em resposta a: #172335

Caros Confrades,

De um atento leitor recebi a seguinte carta:

"Prezado Sr. Manoel da Silva Rosa
Sou genealogista e por seguinte, preciso e gosto muito de História, e ainda porisso, sei da importância da pesquisa, e a pesquisa realizada por Vossas Senhorias, é de nível muito além do meu alcance. Apreciei demais seu livro. Agora estou lendo novamente, com mais calma.
Tenho refletido e pensado bastante no assunto. Parece-me que um ponto não foi tocado no livro, pelo menos de forma mais declarada, talvez porque fosse gerar polêmica e protestos, é a questão em relação a conturbada situação da Igreja Católica na época dos descobrimentos, suas relações com os reinos europeus, dissidências, nepotismo, favorecimentos, indulgências, inquisição....
A rainha Dona Isabel devia conhecer muito bem a nobreza portuguesa, sendo dificílimo esconder a origem de Colon, isso o livro aborda. E se houvesse um problema de filiação ilegítima, penso que não seria motivo para esconder a identidade de Colon. Houveram inúmeros casos conhecidos de filhos ilegítimos. Teria que ser algo mais grave. As provas apresentadas indicam que ele era filho da nobreza, da alta nobreza, conforme fica provado no livro....
... O que me levou a pensar nos papas foram as cartas de Colon ao papa. O fato de ser da Ordem de Cristo ou da nobreza, acredito eu, não lhe autorizava o contato, penso que seria incumbência dos mestres(na dúvida), embaixadores e reis. Entendi isso como um sinal de familiaridade. E também aquele discorrer sobre as primeiras gerações desde Adão, é algo de quem conhecia muito bem a religião.
Se foi filho de um papa, razões existem até os dias atuais para se esconder a identidade de Colon. E acredito que um dia a verdadeira identidade aparecerá, o livro certamente terá contibuido muito nesse sentido.
É o comentário que gostaria de fazer as Vossas Senhorias.
Atenciosamente,
Gilson Justino da Rosa
Brazil"


Será que alguém pode esclarecer se capitães da época escreviam-se directamente com os Papas ou se isto significa que C. Colon seria alguém num alto nivel de alguma ordem religiosa como Mestre da Ordem de Cristo, algum Franciscano de alto posto, etc...

Pode ser que por este ângulo se consiga ir mais além em identificar quem foi C. C. em Portugal.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172340 | kolon | 11 nov 2007 14:39 | Em resposta a: #172330

Caro Coelho,


Eu disse que a única vez que a corte de Castela deu uma NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA.
Note que "estrangeiro" não é uma nacionalidade e que essa era a referência normal da corte para o Almirante.
Mas PORTUGUÊS é bem clarinho. E não pode ser negado que foi essa a única nacionalidade dada a C. Colon durante toda a sua vida em Castela.

Se errei inicialmente na data fui corrigido e aceito todas as correições feitas relativas ao que escrevi no MCR. O que não acieto é a insistência de ver as coisas por ohlos de quem nunca investigou o tema de C. Colon e por olhos de quem pensa que C. Colon era um ignorante.

C. Colon era um sábio e chamado Português por Pedro de Toledo em 1487 muito antes de o mundo saber quem ele era.


Cpts,
MR

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RE: CC achava que a "Índia dele" não era a verdadeira

#172342 | coelho | 11 nov 2007 14:56 | Em resposta a: #172335

Caro Sr. Rosa,

eu não comprei o seu livro, porque não vou comprar um livro de um autor que diz tantos disparates evidentes aqui no forum. O Sr. Rosa perde o seu crédito fazendo muitas afirmações que tem vindo a fazer aqui no forum. Não sou só eu que o digo. Pessoas à partida bem mais permeáveis do que eu às teorias do Colombo português já lhe disseram o mesmo.

O Osserman afirmou que, aceitando o mapa da geografia de Ptolomeu, a distância seria muito menor do que na realidade. Eu demonstrei isso passo a passo e deduzi que a distância real ultrapassa em 54% a distância que se pode calcular na geografia de Ptolomeu. Isto é incontestável. O Sr. Rosa contesta. O que posso fazer? O problema é seu ... Mais uma razão para não comprar o seu livro.

> 3ª verdade= C. Colon trabalhava com medidas correctas porque qualquer
> pessoa que navegava por uns antos graus como era desde Portugal até
> à Mina, de Portugal até aos Açores ou das Canárias até ao Haiti media a
> distancia percorrida e os astros, sabia os graus que navegava e sabia
> que andava 4 milhas por légua e 18 léguas por grau.

"18 léguas por grau" pode significar o que o Sr. Rosa quiser. Depende do valor da légua e depende do tamanho da terra!

> - C. Colon navegou umas 1000 léguas na primeira viagem que são uns
> 55 graus e nunca acreditaria que navegou naqueles 30 dias 180 graus.

Não confundir as concepções de Colombo antes da chegada à América com as concepções de Colombo depois disso. Ele podia contar com uma viagem de 13700 Km (na realidade seriam 21130 km), tropeçar inesperadamente na América e pensar: afinal as Índias chegam até aqui.

> Se usando as contas de Ptolomeu já dá para ver que nunca se poderia
> fazer a viagem de 180º com 3 caravelas equipadas para viajar 30 dias

As caravelas do Colombo na primeira viagem levavam provisões para apenas 30 dias?

> "Tem provas incontornáveis de que Colombo conhecia o tamanho
> da terra com muito mais precisão do que Ptolomeu?"
> Sim, as provas estão na navegação. Ao se encontrar no Haiti deu-a
> como 5 fusos horários a ocidente de Cadiz.

Não sei o que isso prova. Um fuso horário corresponde ao espaço de 15 graus de longitude. O Haiti estende-se por 4º de longitude. "5 fusos horários", como número redondo, a dizer alguma coisa, dirá sempre pouco.

Mas veja: O Haiti encontra-se entre os 70.5º e os 74.5º de longitude oeste. Cadiz está em 6º de longitude oeste. A diferença do extremo oriental do Haiti até Cadiz é de 64.5º, ou seja 4.3 fusos horários. Mesmo calculando a diferença até ao extremo ocidental do Haiti, não obtem mais do que 4.57 fusos horários. A média é 4.43 fusos horários. Em qualquer caso, claramente diferente do que Colombo disse. Com os dados exactos, Colombo arredondaria para 4 fusos horarios de distância. Se quiser extrapolar, a partir destes dados, será levado a concluir que o tamanho da Terra para Colombo era 10% maior que o tamanho real. ( o erro de Ptolmeu no tamano da terra era de 18% para menos )

Ou seja, essa dos 5 fusos horários do Haiti não serve para provar nada, ou, quando muito, serve para provar que os dados de Colombo eram pouco precisos.

> Ao se encontrar 150 léguas a Sul da Ilha das Flores escreveu que
> aí estava localizado em pleno Alto Mar sem GPS, sem o Google e com
> 4 pilotos na embarcacão que diziam estar já quase em Galiza. Ou seja
> os outros usando as contas erradas estavam perdidos somente o
> Almirante sabia on de se encontrava porque usava medidas exactas.

Não sei o que isso prova quanto a precisão.

São essas as suas provas da grande precisão de Colombo? Não tem nenhuma indicação em graus que possa ser confirmada inequivocamente?

Desculpe lá, Sr. Rosa, mas continua a não convencer.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172343 | coelho | 11 nov 2007 15:06 | Em resposta a: #172340

Caro Sr. Rosa,

o que não pode é tentar desacreditar o pobre do Rui de Pina por causa de um erro insignificante sem ser atingido pelo ricochete.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172353 | kolon | 11 nov 2007 16:58 | Em resposta a: #172343

Sr. Coelho,

O Rui de Pina falhou da mais grave forma. NÂO disse uma só palavra sobre a VIDA PORTUGUESA daquela maior descobridor de todos os tempos cuja glória era exaltada por toda a Europa.

Imagine que um homeme tão dentro dos assuntos da corte de D. João II SILENCIOU a vida daquele Almirante e escreveu Colo nbo y taliano mas não escreveu que tinha vivido por anos em Portugal, que era casado com um anobre membro de Santiago que era conhecido pessoalmente pelo Rei D. João II, que tinha viajado até ao Canadá, até á Mina, á Guiné, á Madeira e aos Açores tudo debaixo das ordens de D. João II.
Nem sequer nos disse que seus sobrinhos eram os traidores de D. João II.

Isto chama-se censura. É por isso que não se deve de dar muito peso ao seu Rui de Pina neste caso porque ele calou a verdade sobre avida do Almirante.

Essa é a verdade por mais voltas que se dá Rui de Pina diz Colonbo Ytaliano e não dá o crédito devido ao Rei morto de Portugal porque o rei vivo com certeza não o deixou falar da verdade neste caso.

É por isso que deve-se duvidar daquilo que Rui de Pina escreveu como não sendo a verdade desde a data 6 de Março ao Ytaliano.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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esses aparelhos teria feito um erro de 0%

#172354 | kolon | 11 nov 2007 17:13 | Em resposta a: #172342

Sr. Coelho,

Pois é quem não quer deixar de andar errado siguirá crendo não ler o MCR.

Eu não ando aqui para mostrar provas que já mostrei no livro ando aqui somente a gerer algum interesse pelo tema. As pessoas que leram o livro ficaram esclarecidos sobre o meu ponto de vista e sobre os factos.
Aí está o seu erro.

Dizendo que C. Colon deu 5 fusos horários ao local do Haiti usando uma ampoleta para medir tempo, uma corda para medir distancia e velocidade e consegriu localizar o Haiti a 5 fusos horários de cadiz não é comente um grande feito mas indicação de um sáibio em contas, calculações e navegação.
Não estava a usar um relógio digital com capacidade de dar segundos nem GPS com capacidade de se localizar dentro de uma área de 7 metros. Se ele tivesse esses aparelhos teria feito um erro de 0%.

Imagine que 515 anos atras ele foi capáz de fazer essa calculação e mesmo assim todos insistem em dizer que ele pensava estar na Índia e que seguia os erros de Ptolomeu e que por Ptolomeu ter minguado a distancia desde Portugal á China que aí está a prova do erro de C. Colon.

Não senhor, em aceitar que C. Colon via ainda o mundo de Ptolomeu e não o seu, aí está a prova do erro do Senhor Colon dos senhores Ossermans e dos outros que dão C. Colon como um ignorante.

Já que não leu o MCR é porque não quer mesmo saber como é que C. Colon diz que não está nem perto nem longe da Índia.
Sim disse-o com suas próprias palavras e disse que deua Castela um "OUTRO MUNDO" que não fazia parte do mundo descrito por Ptolomeu e é por isso que ele NU NCA acreditou estar na Índia porque a INDIA fazia parte do mundo de Ptolomeu e não deste OUTRO MUNDO de C. Colon ou seja o NOVO MUNDO.


Cumprimentos,
C. Colon

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RE: esses aparelhos teria feito um erro de 0%

#172364 | kolon | 11 nov 2007 18:52 | Em resposta a: #172354

onde se lê:

aí está a prova do erro do Senhor Colon dos senhores Ossermans e dos outros que dão C. Colon como um ignorante.


deve-se ler:

aí está a prova do erro do Senhor COELHO dos senhores Ossermans e dos outros que dão C. Colon como um ignorante.

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172365 | Mavasc | 11 nov 2007 19:06 | Em resposta a: #172353

Caro Manuel Rosa

Sobre Rui de Pina...nem comento! Achar que ele deveria ter falado de Colombo, mais...ter contado a sua vida tim tim por tim tim...Enfim, não vamos chover no molhado! Bartolomeu Dias cometeu um feito bem maior e ao serviço da coroa portuguesa e pouco ou nada se sabe dele!

Nada sei sobre matemática e menos ainda sobre marinharia, mas não resisto a deixar aqui alguns comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre Colombo:

"Diz ele aos soberanos, “yo navegue el año de cuatrocientos y setenta y siete, en el mês de Hebrero, ultra Tile isla cien léguas, cuya parte austral dista del equinocial setenta y tres grados, y no sesenta y tres, como algunos dizen”. Tile é uma ilha mais ou menos mítica (a Thule de Pytheas), frequentemente identificada com a Islândia. Segundo as suas palavras, portanto, navegou cerca de 100 léguas para além da mesma, verificando que o mar não estava gelado e que “avia grandíssimas mareas, tanto que en algunas partes, dos vezes el dia subia veinte y cinco braças y desçendía otras tantas en altura”. Há um conjunto de evidências que nos levam a tomar como certo que efectuou uma viagem a Inglaterra – talvez a Bristol ou mesmo a Galway –, provavelmente em negócios relacionados com os interesses dos seus patrões genoveses, para quem continuou a trabalhar em Lisboa, mas são óbvios os erros destas notas e da própria carta. A costa sul da Islândia está, efectivamente, em 63º N e não em 73 como ele quer corrigir e, como se sabe, em Fevereiro o mar está pejado de blocos de gelo ou mesmo gelado. Para além disso, não há marés de 25 braças em lado nenhum. As maiores marés que ali se conhecem ocorrem na zona do Canal da Mancha, na costa francesa ou inglesa, podendo, nalguns casos ultrapassar amplitudes de sete metros, mas nunca de 25 braças. Especialmente na Islândia, não é vulgar que a amplitude de maré vá além de um metro ou um metro e pouco. Colombo não viu – com toda a certeza – marés de 25 braças e, se o afirma de forma tão peremptória, é porque apenas ouviu contar histórias sobre as grandes marés do Canal. Os dados que constam nos escritos que nos deixou sobre este assunto têm, portanto, um objectivo argumentativo, mas não correspondem a uma experiência pessoal que lhe teria fornecido outros dados. Apesar de tudo, a simples referência aos portos do norte e a inclusão destas descrições, nalguns casos fantasiosas, no corpus argumentativo que apresentou mais tarde aos Reis Católicos e aos seus cosmógrafos, permite-nos supor que o seu projecto de descobrimento contou com os já referidos pressupostos das viagens de Cabotto, dos irmãos Corte Real e, provavelmente, de outros que, a partir da Inglaterra ou Irlanda buscaram os mares gelados do noroeste Atlântico."

Estou em crer que a sua escola de mar – que me parece indiscutível – foi consolidada neste convívio com o comércio africano sendo certo que para lá viajou pelo menos uma vez. Tal como em tudo o que se refere a Cristóvão Colombo, também esta sua ida à Guiné está carregada de mistérios e neblinas difíceis de aclarar."

"Ele afirma que lá foi, mas associa essa viagem a um conjunto de informações com erros que não têm explicação. Começa por dizer que o Castelo de S. Jorge da Mina está “debaixo da equinocial” (carta aos Reis Católicos), quando está em 5º 10’ N, afirma que, em viagens (várias) que fez de “Lisboa para o sul, até à Guiné”, observou a derrota e tomou a altura do sol “com o quadrante e outros instrumentos, muitas vezes”, achando que o grau terrestre concordava com Alfragano, ou seja, era de 56 2/3 milhas, e com o que Mestre José Vizinho (físico e cosmógrafo de D. João II) também verificara em 1485, quando lá foi também."

"Não é possível que as suas milhas sejam as de Alfragano, nem que o grau terrestre tenha 56 2/3 milhas das que ele conhece. E não é possível porque dessa forma elas seriam superiores às actuais milhas náuticas (de que um grau tem 60), valor absolutamente incompatível com as velocidades de 10, 12, 13 e 14 milhas por hora (mais de 12, 13 e 14 nós) que diz ter feito com a caravela «Niña» nos dias 4, 6 e 7 de Fevereiro de 1493. Mas tudo isto são as incongruências a que se habitua quem quer que estude os textos colombinos, sejam as suas notas e apostilas, sejam as cartas que escreve. Contudo, nas descrições que deixou sobre as terras que descobriu nas Antilhas, estão presentes claras comparações com as terras africanas, com grande lógica e coerência. É frequente dizer que as árvores são como as da Guiné, ou que os rios “não são como os rios da Guiné que são todos doentios”, e múltiplas outras comparações em que a paisagem ou os produtos africanos servem de modelo comparativo. Não creio que seja de duvidar da sua ida às feitorias portuguesas de África, nomeadamente a S. Jorge da Mina, e acho que observou muito bem a derrota dos navios nacionais, embora seja duvidoso que alguma vez tenha aprendido a determinar a latitude com base na altura do sol. Se o soubesse não teria dito que a Mina estava debaixo da equinocial. Aliás, na minha opinião, comete este erro grosseiro, precisamente porque na Mina já não conseguia observar a Estrela Polar, única referência da latitude que demonstra conhecer, como se conclui de todos os seus registos."

"Mas, como disse, tomou atenção à derrota dos navios portugueses, reparando que saíam da Mina e faziam uma volta larga pelo Atlântico, para demandarem o porto de Lisboa. São conhecidas as razões desta volta larga, que podia ir até ao Mar dos Sargaços, contornando os ventos contrários que sobram junto à costa e que impedem uma viagem fácil para o norte. Apercebeu-se portanto que existe um regime de ventos que sopram de norte ou nordeste, que permitem ir navegando para ocidente, ganhando um pouco de norte (de barlavento), até alcançar uma latitude onde sopram os ventos do oeste, que permitem o regresso a Lisboa. E digo que se apercebeu deste regime de ventos, porque não me parece que alguém, no seu perfeito juízo, possa afastar-se de terra, seguindo um vento favorável, percorrendo distâncias significativas, sem ter uma informação (mesmo que vaga) de como vai regressar a casa. Sem essa informação partiria para uma viagem que seria suicidária, e não conseguiria aliciar nem outras pessoas (muitas delas conhecedoras do mar e da navegação à vela, como eram os irmãos Pinzón e Juan de la Cosa), nem os favores e os financiamentos dos Reis Católicos e outros notáveis de Espanha. É importante entender que o facto de erronea-mente supor ser possível alcançar a Ásia navegando para ocidente, não implica que nada soubesse de mar ou de navios. O texto que nos chegou do Diário da 1ª Viagem é da autoria do padre Bartolomeu de Las Casas, cuja tentativa de reabilitação da memória do Almirante é sabida. Contudo, há longas transcrições do que escreveu o próprio Colombo, com dados importantes que revelam um saber específico de grande significado.

Antes disso, porém, é importante perceber quais os contornos da proposta que apresentou a D. João II, por alturas de 1483 ou 84. A ideia básica tinha antecedentes importantes e de autoridade, em concepções geográficas que vinham de há séculos.


Fundamentava-se, essencialmente, na hipótese de que o comprimento da terra conhecida, medida em graus, desde a ponta mais ocidental da Europa até ao limite leste da Ásia aproximava-se suficientemente dos 360º para supor que avançando pelo Atlântico em direcção ao ocidente, rapidamente se alcançaria o outro extremo. Cristóvão Colombo acreditava poder fazê-lo numas semanas e, provavelmente, tomou consciência disso em Portugal. A versão corrente não tem uma consistência absoluta, mas levanta uma pista, como veremos. No meio de um dos livros da biblioteca colombina, hoje depositada em Sevilha, foi encontrada a cópia de uma carta que lhe foi enviada pelo cosmógrafo florentino Paolo del Pozo Toscanelli, onde se explica toda a ideia, referindo que a mesma tinha sido apresentada, alguns anos antes a D. Afonso V, através de um cónego da Sé de Lisboa, chamado Fernando Martins.

Esta carta é, aparentemente, a resposta a uma outra que lhe enviara o Almirante, e, de acordo com o texto, se juntava cópia da que fora escrita para Portugal com um mapa explicativo da teoria em causa. Ora, nós sabemos que a biblioteca de Colombo começou a ser formada apenas depois da sua saída de Portugal, e que muitos dos escritos autógrafos foram redigidos para fundamentar a insistência de que as terras encontradas a ocidente eram as ilhas de Cipango (Japão) e a terra de Cataio (China), por isso se duvida que alguma vez tenha havido uma real correspondência entre os dois. Aliás, não se encontrou mais nenhum dos documentos referidos e do eventual mapa apenas existe uma reconstrução posterior com base nos dados ali escritos. Mas poderemos estar em face de um documento verdadeiro, pequena peça de um puzzle, que pressupõe uma troca de correspondência e um conjunto de noções que teriam a autoridade científica de Toscanelli. Importa, no entanto saber se isso aconteceu antes ou depois da saída de Portugal. O documento que chegou até nós é posterior à sua migração para Castela, mas isso não quer dizer que Colombo não tivesse contactado com a ideia do cosmógrafo florentino antes disso. Quando apresentou a sua ideia a D. João II, deve tê-la fundamentado de alguma maneira, e não iria dizer que o caminho era mais curto navegando para ocidente, sem que lhe juntasse a autoridade de qualquer parecer credível.

Mais uma vez não será fácil encontrar uma solução para este problema, mas a lógica aponta-nos uma via possível: Colombo ouviu ou leu em qualquer lado que essa solução seria possível e tal ideia era corrente em Lisboa, embora já não fosse aceite pelo saber oficial ligado à coroa, consubstanciado nos matemáticos, físicos, astrónomos que circundavam o rei. Este conceito está presente na proposta que apresentou em Portugal, e a ela juntou, certamente, a convicção de que conseguiria fazer a viagem de ida e volta. O problema é que as explorações portuguesas estavam numa fase demasiado avançada para os seus projectos, e já se tinham vivido as experiências suficientes para não embarcar naquele projecto. O rei podia ter-lhe dito que fosse e que, quando viesse lhe daria os benefícios que já prometera a muitos outros, em circunstâncias semelhantes, mas não era nada disso que queria Colombo. Colombo queria honrarias e benesses que obteve com a assinatura das Capitulações de Santa Fé , mas que D. João II nunca poderia aceitar.


Partiu de Palos de la Frontera a 3 de Agosto de 1492, ao comando de três navios (“Niña”, “Pinta” e “Santa Maria”), e tomando o rumo das ilhas Canárias, onde ficaria retido por cerca de um mês, por causa de uma avaria no leme da “Pinta”. A 6 de Setembro tomava o caminho de oeste até alcançar a ilha de S. Salvador a 12 de Outubro desse mesmo ano. No diário que já referimos podem encontrar-se notas acerca da variação da declinação magnética (13 e 17SET); considerações sobre as guardas da Ursa menor e a contagem das horas nocturnas; recomendações de segurança para os navios; valores estimados do caminho percorrido; e ordens diversas, que revelam sentido marinheiro, conhecimento dos perigos, conhecimento sobre como lidar com os ventos e correntes, extremo cuidado com baixos e escrupulosos procedimentos para se aproximar de terra. É interessante verificar que existe uma ânsia permanente de encontrar terra (compreensível) manifesta na forma como se repetem registos do que tomam por sinais dela. São quase quotidianos. Há também um conjunto de informações de latitudes, cujos valores são tão disparatados que só podem resultar de erros de copista ou do próprio padre Las Casas, que refere explicitamente, no que diz respeito ao dia 30 de Outubro, “Na opinião do Almirante, estavam a quarenta e dois graus da linha equinoxial [absurdo] se o manuscrito de onde copiei isto não estiver alterado”., à chegada a S. Salvador, que estava. Se analisarmos com atenção todo o diário, seguindo o caminho percorrido, verificamos que nunca perdeu a noção da latitude, e à chegada a S. Salvador escreve que está “leste para oeste na mesma linha da ilha de Hierro”, o que não está muito longe da verdade. Da mesma forma, quando decide regressar, toma claramente o rumo de nordeste até alcançar a latitude dos Açores, onde aportou em Fevereiro de 1493. Passou cinco meses no mar, alguns dos quais navegando pelo meio de ilhas desconhecidas, com todos os perigos que isso significava. É verdade que perdeu a “Santa Maria”, por um descuido de vigia que a deixou cair em cima de uns baixos, mas todos sabemos quanto uma viagem deste tipo exige, todos os dias, decisões rápidas que, se forem erradas, podem conduzir à perda das gentes e dos navios. O simples acaso da fortuna não explica tanto tempo no mar, escolhendo caminhos tão apropriados em circunstâncias tão difíceis de avaliar por um leigo."

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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RE: esses aparelhos teria feito um erro de 0%

#172368 | coelho | 11 nov 2007 19:35 | Em resposta a: #172354

Sr. Rosa,

o pouco que tinha, já apresentou. Concluo que o Sr. Rosa não tem nenhuma prova concreta de que Colombo tivesse um conhecimento mais rigoroso do tamanho da terra do que aquele que consta da geografia de Ptolomeu. Pode especular, mas não tem provas. Nem mesmo para os últimos anos da vida de Colombo, depois de muitas viagens do próprio Colombo, Vasco da Gama, Pedro Alvares Cabral e tantos outros, tem uma indicação concreta de qual seria a medida do tamanho da terra usada/assumida por Colombo.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172369 | coelho | 11 nov 2007 19:46 | Em resposta a: #172365

Caríssima Benedita,

um belo contributo para esta discussão. Parabens! Afinal, não só não há provas de Colombo tinha uma ideia rigorosa do tamanho da terra, como parece haver provas do contrário!!

Penso que o autor do texto é J. Semedo de Matos, certo?

Um grande abraço,
Coelho

Resposta

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RE: esses aparelhos teria feito um erro de 0%

#172371 | Mavasc | 11 nov 2007 19:54 | Em resposta a: #172368

Caríssimo Coelho

Aí vem mais umas das mui sui generis interpretações do Manuel Rosa!
Do tipo da que faz da " Historia del Almirante" em que acha que D. Hernando não indica nem sequer minimamente a nacionalidade do pai e a origem da família!
Bom, somos todos uma cambada de parvos e os historiadores andam para aí a apanhar bonés, pois é do público e notório conhecimento das gentes que Colombo morreu pensando que tinha chegado á India!

"Sim disse-o com suas próprias palavras e disse que deua Castela um "OUTRO MUNDO" que não fazia parte do mundo descrito por Ptolomeu e é por isso que ele NU NCA acreditou estar na Índia porque a INDIA fazia parte do mundo de Ptolomeu e não deste OUTRO MUNDO de C. Colon ou seja o NOVO MUNDO."

Significa isto, claramente, que Colombo escreveu aos Reis Católicos dizendo: " Não cheguei á Índia, como prometido, mas descobri umas ilhotas que não fazem parte do mundo de Ptolomeu, por isso as Capitulaciones estão de pé!" Mais, eles concordaram!

Uma grande abraço da aluna que só percebe matemática para adultos e explicada em termos correntes

Benedita

Resposta

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172372 | josemariaferreira | 11 nov 2007 19:55 | Em resposta a: #172365

Cara Benedita

Com três letras apenas se escreve a palavra "MÃE"

O certo é que em 1483 e 1484, era D. Diogo que mandava nos Açores e que descobria na América.
"Morreu" D. Diogo em 1484 e a 17 de Abril de 1492 apareceu um Colombo a assinar as capitulações de Santa Fé, nas quais se dizia que já tinha descoberto aquelas terras, e os reis espanhóis fizeram-no ALMIRANTE E VICE-REI E GOVERNADOR das terras descobertas e das que ele viesse a descobrir.
Isto tudo antes de Colombo sequer ter partido para a sua 1ª viagem!!!
A 1ª viagem em que todo o Mundo diz que Colombo descobrui a América!!!



Capitulações de Santa Fé

«Las cosas suplicadas y que vuestras altezas dan y otorgan a don Cristóbal de Colón, EN ALGUNA SATISFACCION DE LO QUE HA DESCOBERTO EN LAS MARES OCÉANAS y del viaje que ahora, con la ayuda de Dios, ha de hacer por ellas en servicio de vuestras altezas, son las que se siguen.

Primeramente, que vuestras altezas como señores que son de las dichas mares Océanas hacen desde ahora al dicho don Cristóbal Colón, SU ALMIRANTE, en todas aquellas islas y tierras firmes que por su mano o industria se descubrirán o ganarán en las dichas mares Océanas para durante su vida, y después de él muerto, a sus herederos y sucesores de uno en otro perpetuamente con todas aquellas preeminencias y prerrogativas pertenecientes al tal oficio, y según que don Alfonso Enríquez, quondam , Almirante Mayor de Castilla, y los otros sus predecesores en el dicho oficio, lo tenían en sus distritos. Place a sus altezas. Juan de Coloma.

Otrosí, que vuestras altezas hacen al dicho don Cristóbal SU VISORREY Y GOBERNADOR GENERAL en todas las dichas tierras firmes e islas que como dicho es él descubriere o ganare en las dichas mares, y que para el regimiento de cada una y cualquiera de ellas, haga él elección de tres personas para cada oficio, y que vuestras altezas tomen y escojan uno, el que más fuere su servicio, y así serán mejor regidas las tierras que Nuestro Señor le dejará hallar y ganar al servicio de vuestras altezas. Place a sus altezas. Juan de Coloma.

Item , que de todas y cualesquiera mercaderías, siquiera sean perlas, piedras preciosas, oro, plata, especiería y otras cualesquiera cosas y mercaderías de cualquier especie, nombre y manera que sean, que se compraren, trocaren, hallaren, ganaren y hubieren dentro de los límites de dicho almirantazgo, que desde ahora vuestras altezas hacen merced al dicho don Cristóbal, y quieren que haya y lleve para sí la decena parte de todo ello, quitadas las costas todas que se hicieren en ello, por manera que de lo que quedare limpio y libre haya y tome la dicha décima parte para sí mismo, y haga de ello a su voluntad, quedando las otras nueve partes para vuestras altezas. Place a sus altezas. Juan de Coloma.

Otrosí, que si a causa de las mercaderías que él trajera de las islas y tierras, que así como dicho es se ganaren o se descubrieren, o de las que en trueque de aquéllas se tomaran aqua de otros mercaderes naciere pleito alguno en el lugar donde el dicho comercio y trato se terná y hará, que si por la preeminencia de su oficio de Almirante le perteneciera conocer de tal pleito, plega a vuestras altezas que él o su teniente y no otro juez conozcan de tal pleito, y así lo provean desde ahora. Place a sus altezas si pertenece al dicho oficio de Almirante, según lo tenía el dicho Almirante don Alonso Enríquez, quondam , y los otros sus antecesores en sus distritos y siendo justo. Juan de Coloma.

Item , que en todos los navíos que se armaren para el dicho trato y negociación, cada y cuando, y cuantas veces se armaren, que pueda el dicho don Cristóbal Colón si quisiere contribuir y pagar la ochena parte de todo lo que se gastare en el armazón, y que también haya y lleve del provecho la ochena parte de lo que resultare de la tal armada. Place a sus altezas. Juan de Coloma.

Son otorgadas y despachadas con las respuestas de vuestras altezas en fin de cada un capítulo, en la villa de Santa Fe de la Vega de Granada, a XVII de abril del año del Nacimiento de Nuestro Señor de mil CCCCLXXXXII.

Yo el rey. Yo la reina.

Por mandado del rey y de la reina: Juan de Coloma.

Registrada Calçena».


SÓ É CEGO QUEM NÃO QUER VER!!!

D. DIOGO DE PORTUGAL ERA MESMO COLOMBO, O PORTUGUÊS REFERENCIADO NA CORTE ESPANHOLA CUJA NACIONALIDADE QUISERAM APAGAR!!!

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172373 | Mavasc | 11 nov 2007 19:58 | Em resposta a: #172369

Caríssimo Coelho

Exactamente, J. Semedo de Matos CFR FZ.

Pode consultar o texto na totalidade em http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_dez2006/pag_13.html ( nº 43 da Revista da Armada.

Grande abraço

Benedita

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comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre CC

#172377 | kolon | 11 nov 2007 20:52 | Em resposta a: #172365

>> “Bartolomeu Dias cometeu um feito bem maior e ao serviço da coroa portuguesa e pouco ou nada se sabe dele!”

--- A missão de Bartolomeu Dias era altamente secreta como foi a de Pêro da Covilhã, Afonso de Paiva, e a dos Judeus em Ormuz. Foi tudo mantido secreto tal igual á vida PORTUGUESA de C. Colon. E foi o próprio C. Colon que nos deu a primeira notícia sobre a viagem de Bartolomeu Dias!!!!

>>> “Tile é uma ilha mais ou menos mítica (a Thule de Pytheas), frequentemente identificada com a Islândia.”

--- Não senhora Thule era mesmo a Islândia e Tile ou Tullia era a Gronelândia a prova está no mapa que apresntei no livro.


>>>”Há um conjunto de evidências que nos levam a tomar como certo que efectuou uma viagem a Inglaterra – talvez a Bristol ou mesmo a Galway –, provavelmente em negócios relacionados com os interesses dos seus patrões genoveses, para quem continuou a trabalhar em Lisboa...”

---- 1º- Navegar á Inglaterra era banal não merecia nenhum relato. A Inglaterra era já navegada muitos antes de Cristo e não se estranha que fosse navegada regularmente na época de C. Colon.
2º - mostre um só documento em que se prova que o Almirante Colon trabalhou para patrões genoveses em Lisboa?


>>>>>”Os dados que constam nos escritos que nos deixou sobre este assunto têm, portanto, um objectivo argumentativo, mas não correspondem a uma experiência pessoal que lhe teria fornecido outros dados.”

---- Não era uma experiência pessoal? O Quê?????
O Almirante diz “EU naveguei em Fevereiro de 1477.....” note que EU é referindo á pessoa do Almirante e que as viagens efectuadas ao Canadá foram já investigadas e provadas -não por Portugueses que nunca fizeram nada mais que aceitar um ignorante mentiroso aldrabão e tecelão perdido- mas por Dinamarqueses que confirmam as palavras de C. Colon.

>>>”...permite-nos supor que o seu projecto de descobrimento contou com os já referidos pressupostos das viagens de Cabotto, dos irmãos Corte Real e, provavelmente, de outros..."

---- Permita-me apontar umas coisas. O seu “amigo” (como todos os outros que tentam meter o barrete da burrice no Almirante) está aqui a inventar os factos para servir-se da “teoria da ignorância” muito já vendida. Note que Cabotto só se apreentou ao Rei de Inglaterra depois da primeira viagem de C. Colon por isso C. Colon não se poderia apresentar aos Reis de Espanha com as futuras ideias de Cabotto nem dos irmãos Corte-Real que viajaram também depois da 1ª viagem (a não ser que o seu amigo se refere ao pai Corte-Real o qual tinha já visitada o Canadá anos antes da 1ª viagem de C.C.)!!!!


>>>> “Tal como em tudo o que se refere a Cristóvão Colombo, também esta sua ida à Guiné está carregada de mistérios e neblinas difíceis de aclarar."

----SIM?
Claro. Está claro que sim, porque as navegações para a Mina e Guiné eram muito secretas o que ajuda a ligar C. Colon não aos genoveses mas ao Rei de Portugal.

>>>>”Começa por dizer que o Castelo de S. Jorge da Mina está “debaixo da equinocial” (carta aos Reis Católicos), quando está em 5º 10’ N, afirma que, em viagens (várias) que fez de “Lisboa para o sul, até à Guiné”, observou a derrota e tomou a altura do sol “com o quadrante e outros instrumentos, muitas vezes”, achando que o grau terrestre concordava com Alfragano, ou seja, era de 56 2/3 milhas, e com o que Mestre José Vizinho (físico e cosmógrafo de D. João II) também verificara em 1485, quando lá foi também."


--- Outra vez é preciso entender as palavras de C. Colon para saber oq eu ele estava a dizer. O relato sobre a Mina não é que esta estava situada a Sul do Equador mas debaixo do SOL Equatorial e que este SOL que ficava por cima da Mina não queimava as pessoas que viviam por baixo desse SOL Equinocial.
Como esclareci no livro, C. Colon NUNCA acreditou num grau de 56.66 milhas e ao mesmo dar 4 milhas por légua e 18 léguas por grau como os Portugueses usavam.
Se C. Colon estava a usar medidas erradas então todos os navegadores portugueses usavam medidas erradas e andavam toidos perdidos como querem fazer acreditar que C. C. andava perdido. O que não é verdadeiro nem para os navegadores Portugueses nem para C. Colon. É exactamente o contrário C. Colon e os navegadores Portugueses usavam as medidas mais correctas da época. E C. Colon dizendo que José Vizinho confirmava essa medida é simplemsnte uma MENTIRA á corte de Castela que ajudava a cimentar a “INDIA” a Ocidente de Lisboa.



>>>” "Não é possível que as suas milhas sejam as de Alfragano, nem que o grau terrestre tenha 56 2/3 milhas das que ele conhece. E não é possível porque dessa forma elas seriam superiores às actuais milhas náuticas (de que um grau tem 60), valor absolutamente incompatível com as velocidades de 10, 12, 13 e 14 milhas por hora (mais de 12, 13 e 14 nós) que diz ter feito com a caravela «Niña» nos dias 4, 6 e 7 de Fevereiro de 1493.

--- Aqui o seu amigo está correctíssimo e devería de ter começado já a ver a LUZ.


>>>”Mas tudo isto são as incongruências a que se habitua quem quer que estude os textos colombinos, sejam as suas notas e apostilas, sejam as cartas que escreve.”

--- Exactamente. Quem não vê para além das letras em preto e branco e para além das mentiras que faziam parte da Burla de Portugal contra Castela acaba somente por se habituar sem questionar.



>>>”Contudo, nas descrições que deixou sobre as terras que descobriu nas Antilhas, estão presentes claras comparações com as terras africanas, com grande lógica e coerência.”

---- Hmm? O ignorante é ao mesmo tempo lógico e coerente? Mas não lhe faz pensar porque é que o resto das coisas parecem ilógicas e incoerentes e até contêm MENTIRAS clarinhas???

>>>>”...acho que observou muito bem a derrota dos navios nacionais, embora seja duvidoso que alguma vez tenha aprendido a determinar a latitude com base na altura do sol. Se o soubesse não teria dito que a Mina estava debaixo da equinocial. Aliás, na minha opinião, comete este erro grosseiro, precisamente porque na Mina já não conseguia observar a Estrela Polar, única referência da latitude que demonstra conhecer, como se conclui de todos os seus registos."”

---- Leia resposta acime sobre a má interpretação do seu amigo. Aliás, na minha opinião, comete este erro grosseiro sobre a Mina porque o seu amigo não entende C. Colon.


>>>"E digo que se apercebeu deste regime de ventos, porque não me parece que alguém, no seu perfeito juízo, possa afastar-se de terra, seguindo um vento favorável, percorrendo distâncias significativas, sem ter uma informação (mesmo que vaga) de como vai regressar a casa. Sem essa informação partiria para uma viagem que seria suicidária, e não conseguiria aliciar nem outras pessoas (muitas delas conhecedoras do mar e da navegação à vela, como eram os irmãos Pinzón e Juan de la Cosa), nem os favores e os financiamentos dos Reis Católicos e outros notáveis de Espanha. .... há longas transcrições do que escreveu o próprio Colombo, com dados importantes que revelam um saber específico de grande significado.

--- Já gosto do seu amigo. Está a ver as coizinhas clarissimo embora não consiga ainda juntar o pensamento aos factos das viagens.

>>>>”Antes disso, porém, é importante perceber quais os contornos da proposta que apresentou a D. João II, por alturas de 1483 ou 84... a ponta mais ocidental da Europa até ao limite leste da Ásia aproximava-se suficientemente... uma carta que lhe foi enviada pelo cosmógrafo florentino Paolo del Pozo Toscanelli... Quando apresentou a sua ideia a D. João II ... Colombo queria honrarias e benesses que obteve ... blah, blah, blah...”

---- Aqui os eu amigo está a voar nos ventos dos pressupostos.
Não existe uma prova qualquer que C. Colon alguma vez apresentou a D. João II uma ideia de seguir a carta de Toscanelli a qual carta estaria na posse de D. JOÃO II em 1474 e nunca seria dessa forma a ideia de C. Colon. Não explico mais porque isto está tudo revistado e esclarecido no MCR, deve dizer ao seu amigo para ler-lo.


>>>>”Mais uma vez não será fácil encontrar uma solução para este problema, mas a lógica aponta-nos uma via possível: Colombo ouviu ou leu em qualquer lado que essa solução seria possível e tal ideia era corrente em Lisboa, ...


>>>>”No diário que já referimos podem encontrar-se notas acerca da variação da declinação magnética (13 e 17SET); considerações sobre as guardas da Ursa menor e a contagem das horas nocturnas; recomendações de segurança para os navios; valores estimados do caminho percorrido; e ordens diversas, que revelam sentido marinheiro, conhecimento dos perigos, conhecimento sobre como lidar com os ventos e correntes, extremo cuidado com baixos e escrupulosos procedimentos para se aproximar de terra.... Se analisarmos com atenção todo o diário, seguindo o caminho percorrido, verificamos que nunca perdeu a noção da latitude, e à chegada a S. Salvador escreve que está “leste para oeste na mesma linha da ilha de Hierro”, o que não está muito longe da verdade.”

---- Outra vez gosto do seu amigo e acho que eu poderia ajudar-lo a dar aquele ultimo saltinho para o lado de luz e da verdade lendo o MCR.


>>>”Da mesma forma, quando decide regressar, toma claramente o rumo de nordeste até alcançar a latitude dos Açores, onde aportou em Fevereiro de 1493. Passou cinco meses no mar, alguns dos quais navegando pelo meio de ilhas desconhecidas, com todos os perigos que isso significava.

---- A viagem para os Açores foi direitinha. Navegou mais de 4000 KM e foi para direitinho nos Açores. Alguém disse “ignorante pedrido”? e ainda ancorado em Santa Maria escreveu que aquela sua navegação tinha sido muito certa e que tinha carteado bem, que muitas Graças sejam dadas a Nosso Senhor. Como vê o Almirante NUNCA esteve perdido nem em perigo. Sabia todas as milhas que passou e todas as latitudes por onde andou.


>>>>”É verdade que perdeu a “Santa Maria”, por um descuido de vigia que a deixou cair em cima de uns baixos, mas todos sabemos quanto uma viagem deste tipo exige, todos os dias, decisões rápidas que, se forem erradas, podem conduzir à perda das gentes e dos navios.”

---- De novo o seu amigo deve ler o MCR para ver que a nau “Santa Maria” nunca foi perdida mas foi sim varada em Terra para servir de fortaleza para os homens que C. Colon deixou desterrados por razões do segredo e que serviram para forçar uma segunda viagem aquelas terras de pouca importância.


>>>> “O simples acaso da fortuna não explica tanto tempo no mar, escolhendo caminhos tão apropriados em circunstâncias tão difíceis de avaliar por um leigo."

---- Outra vez o seu amigo estºa a ver a luz da verdade só lhe falta um pouquinho mais para ter o Mistério todo Revelado.

As contradições da história não poderiam ser mais claras. O homem é tido como ignorante ao mesmo tempo que faz uma viagem genial.
È tido como acreditar num tamanho de um grau enquanto está claro que usava outro. É tido como ter acreditado chegar á India quando nas suas próprias palavras nega que lá chegou. É tido como ter inventado o plano de navegar para a Índia pelo Ocidente quando Toscanelli é que apresentou o plano a D. João II. È tido como de pouca importãncia pelo Rei de Portugal ao qual nunca poderia ter apresentado tão errado plano de ir até á India viajando três terços do globo quando era soemnte 1 terço para chegar á India pelo oriente. É tido como não sabedor de nada enquanto estava presente com D. João II e Bartolomeu Dias revistando a descoberto do C. B. E. légua por légua e é tido como um simples humilde e ignorante tecelão quando D. João II teve que lohe autorizar o casamento e chamou-lhe “engenhoso, industrioso e muito necesssário” a Portugal em 1488 estando este já vivendo em Castela 3 anos.

Eu não peço nada mais que pensem por si próprios. Vaim buscar os textos completos de C. Colon no livro de Consuelo varela e estudem o homem primeiro que tudo. Porque quando se sabe aquilo que os historiadores nunca nos contaram averdade fica clara.

Cristóvão Colon era o nome falso usado por um sábio agente de D. João II em Castela.

Cumpriemtnos,
Manuel Rosa

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172379 | AIRMID | 11 nov 2007 21:35 | Em resposta a: #172372

Caro José Maria

Importa-se de repetir o 2º parágrafo do seu texto?!

Eu não devo ter percebido bem.

Em 17 de Abril de 1492, os Reis Católicos, são "Senhores dos Mares Oceanos", que Colombo irá descobrir 33 dias depois de 3 de Agosto de 1492.???????????????????

O mês de Abril não é anterior ao mês de Agosto?

Desculpe mais vai ter que repetir.
Ou eu começo a acreditar que a falta de Sol, é ainda é mais grave que eu pensava.

AIRMID

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre CC

#172380 | Mavasc | 11 nov 2007 21:47 | Em resposta a: #172377

Caro Manuel Rosa

O texto que transcrevi não é do "meu amigo"! É de um dos nossos mais prestigiados marinheiros ( Fuzileiros). Faz parte da Comissão Científica para a "Obra de Pedro Nunes", que consubstanciou uma das últimas realizações que comemoraram os quinhentos anos do nascimento do matemático português.É Professor da Escola Naval , tem várias pós graduações e tem colaboraçºoes várias na Revista da Armada, precisamente sobre os descobridores e descobrimentos portugueses.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE:Uma Questão de Direito Internacional

#172381 | AIRMID | 11 nov 2007 21:52 | Em resposta a: #172372

Caro José Maria


E mais, importa-se de explicar as implicações legais de um documento em que os Reis de Castela se arrogam donos de Mares Oceanos e Terras ainda não descobertas, face ao tratado de Alcáçovas.

Ou talvez algum perito em Direito Internacional o queira fazer.

Porque isto que eu acabei de lêr, se percebi bem, é uma tremenda ilegalidade.
E pouco importa que tenham passado 500 anos.

Quero saber quais os direitos de Portugal.

Saudações


AIRMID

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172382 | josemariaferreira | 11 nov 2007 22:01 | Em resposta a: #172379

Cara AIRMID

É exactamente isso mesmo que está escrito, e que todo o Mundo faz por ignorar!!!


Este documento coloca interrogações sobre uma pré-descoberta, anterior à chegada de Colombo. Caberiam aqui pelo menos duas hipóteses. Uma mais concreta carregada de indícios racionais, que nos leva a pensar no contacto directo de Cristóvão Colombo com navegadores que lhe deram informações sobre a existência de outro continente diferente das Índias, mais além do mar oceânico, onde estariam certamente os Corte-Reais da Casa de D. Diogo, duque de Viseu e Beja. De notar que Colombo casou com uma sobrinha de que era tutor o vedor da Casa de D. Diogo.
A outra hipótese, um pouco mais arriscada, com indícios ainda não racionalizados, faz-nos pensar na possibilidade do Almirante poder pertencer a uma ordem monástica militar da mesma natureza da Ordem do Templo,estaria portanto neste caso a Ordem de Cristo em Portugal da qual D. Diogo de Beja era Regente e Governador, e que lhe tivesse transmitido as cartas de navegação, ou então que ele próprio tivesse estado alguma vez no outro continente como membro de uma organização secreta de Ordem Rosacruz.
Como vê, não se poderá desligar de Colombo de D. Diogo!!!
Eles são uma, e a mesma pessoa!!!

Falta de Sol! Hoje é Dia de S. Martinho e de S. Vicente. O Sol hoje é a dobrar!!!

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172385 | artur41 | 11 nov 2007 22:25 | Em resposta a: #172287

Caro Manuel,


Após uma curta pausa, eis-me de novo a tentar descortinar o que possa constituir alguma "mais valia" para a problemática em questão.

O poema é lindo. Obrigado pela sua observação.

Quem é GRANDE deve ser humilde. É um juízo apriorístico que não só é prudente, como também garante a eficácia de uma boa exegese crítica.
A humildade não implica subserviência, nem tampouco a procura do "conhecimento".

Vejo uma grande "exaltação" com os grandiosos feitos de D. João II, e....sobre a acção de D. João I...quase nada. Justiça seja feita ao PAI da "Ínclíta Geração"!

Noto que não respondeu às questões prévias que levantei. Compreendo a sua dificuldade, mas sempre podemos trocar "ideias".
Manuel: é de todo improvável que os reis catóicos não soubessem do que se passava em Portugal. Os tratados não podiam, sem mais, ser violados.
Porventura acha que não se praticava "espionagem" e "contra-espionagem"?
Basta pensar na TOMADA DE GRANADA......


Melhores cumprimentos,

Artur João

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172386 | AIRMID | 11 nov 2007 22:26 | Em resposta a: #172382

Caro José Maria

Não se pode ignorar um documento oficial.
Por muito que possa convir.

E desculpe, mas esse documento tem que ser publicado e publicitado.


A descoberta do tal Novo Mundo, é anterior à 1ª viagem de Colombo.
Que se saiba, não foi feita por Castela.
Que se saiba, não foi feita por ninguém ao serviço de Castela.

Então, como ficamos?

O Tratado de Alcáçovas, era ou não, para cumprir?

E se o Tratado de Tordesilhas, foi assinado com base em pressuportos errados; e existindo um documento em que os Castelhanos dispõem de uma Propriedade que não lhes pertence, e que foi a razão do Tratado de Tordesilhas, como ficam os Direitos de Portugal.

Existe ou não Direito Internacional?

A Sra Dra Benedita não poderá explicar?


AIRMID

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RE: esses aparelhos teria feito um erro de 0%

#172389 | kolon | 11 nov 2007 22:29 | Em resposta a: #172368

Caro Coelho,

>>>"Concluo que o Sr. Rosa não tem nenhuma prova concreta de que Colombo tivesse um conhecimento mais rigoroso do tamanho da terra do que aquele que consta da geografia de Ptolomeu. Pode especular, mas não tem provas."

É mesmo assim Sr. Coelho, tanto C. Colon como os navegadores Portugueses do seu dia como os Vikings, e todos os navegadores que navegaram por 1300 anos depois de Ptolomeu só sabaim aquilo que ptolomeu lhes ensinou e nada mais.

É uma boa falácia para seguir mantendo C. Colon na bancada dos burros.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172390 | artur41 | 11 nov 2007 22:35 | Em resposta a: #172343

Caro Coelho,


Claro que não!

Devo dizer, aliás, que a PROBIDADE não pode ser posta em causa de "forma leviana". Infelizmente isso tem acontecido...

POMBAS!!


Grande abraço,

Artur João

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172391 | kolon | 11 nov 2007 22:44 | Em resposta a: #172385

Caro Artur João,

Eu entendo o seu ponto de vista mas deve de entender o meu.
Cheguei aqui um desconhecido e se não levantasse nenhuma poeira desaparecia desconhecido e despercebido tal como entrei.

A falta de humildade e a força das palavras são de propósito para dar lume ás brasas de pensamentos e ideias que poucas vezes são discutidas e de outra forma adormecem até se apagarem.

A espionagem vem de milhares e milhares de anos atras. Só um idiota é que poderia acreditar que não existia na corte de Castela ou na corte de Portugal.
É mesmo por essa razão que se deve de nunca esquecer o que enfrentava D. João II e as razões que ele tinha para enganar o mundo com as mentiras que vendia sobre a Mina.

Os tratados eram violados sim mas não é essa a importância. A importância é que a Rainha Isabel ajudava na traição contra D. João II porque era-lhe prometido a anulação do Tratado de Alcáçovas.

Assim se vê a importância do Tratado para D. João II como a importancia da negação do acesso a Castela daqueles mares.

Eu sempre disse que não se pode ver cada coisa por si só tem que se ver tudo em conjunto e vendo tudo em conjunto dá-nos uma história muito diferente daquela que nos venderam.


D. João I foi grande tal como a maioria dos Reis Portugueses o foram mas D. João II está muito mal esclarecido, muito mal entendido e ainda muito mal vendido pelos historiadores portugueses.


D. João II foi o primeiro dos nossos reis a ser confrontado com uma traição de morte (embora D. Dinis pareça ter tido uma com seu filho) e nunca devemos de minimizar esse evento.

Abra-se a porta á verdade e faça-se também análises para provar que foi envenenado porue ajudará-nos a entender muito melhor os jogos de espionagem e tração durante o seu reino.


Cpts,
Manuel Rosa

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RE: esses aparelhos teria feito um erro de 0%

#172393 | AIRMID | 11 nov 2007 22:55 | Em resposta a: #172389

Caro Kolon

Importa-se de me esclarecer, se na sua conversa com o Presidente da República, e posteriormente com "o Gabinete" do 1º Ministro, referiu o documento que José Maria Ferreira aqui transcreveu?


É que sendo a descoberta do Novo Mundo anterior à 1ª viagem de Colombo, como é referido, então Castela ou Espanha, ou seja lá o que for, não tinha direito nenhum aqueles territórios.

E o Tratado de Tordesilhas foi feito com base numa mistificação.

Pelo que os Direitos de Portugal, têm de ser salvaguardados.

Nem que seja 500 anos depois.


Foi informado sobre as medidas que o " Gabinete" tenciona tomar, para restabelecer a Verdade Histórica, e reenvidicar a Indeminização a que Portugal tem direito?


Ou será que o tão apregoado Direito Internacional, não passa de palavras vãs.

E já agora, não vai ser assinado, o tal Tratado de Lisboa?

Pois aí está uma belíssima altura para a União Europeia, tomar uma posição.
Ou será, que também só serve para agravar a nossa carga fiscal?


Melhores cumprimentos


AIRMID

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RE: esses aparelhos teria feito um erro de 0%

#172395 | artur41 | 11 nov 2007 23:09 | Em resposta a: #172371

Caríssima Maria Benedita,


Tenho que lhe dar os parabéns pela sua prestação!

Andava tudo...a "apanhar bonés". Menos alguns: "irredutíveis"...os marotos.

É ESPANTOSO alguém dizer que C.C. tinha a noção exacta do que era "NOVIS ORBIS". Vivendo e aprendendo...

A propósito de "graus": julgo ter "umas coisas" sobre aquilo que se pensava no tempo de COLOMBO. Amanhã colocarei, neste tópico, alguns dados.


Um forte abraço,

Artur João

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Descriçôes de Marco Polo

#172417 | fertelde | 12 nov 2007 02:50 | Em resposta a: #172354

Caro Manuel Rosa:
Basta saber que Marco Polo descreveu bem os usos e costumes dos povos da India e da China, portanto, Colom, quando se encontrou com selvagens que andavam nús, sem idolatria alguma e sem os avanços técnicos que Marco Polo descreveu, saberia ele e todos os que com ele alí navegaram (Haiti), que nâo se encontrava nem em Sipango, nem na China, nem na India...
Mais claro água.-

Cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172418 | fertelde | 12 nov 2007 03:57 | Em resposta a: #172379

AIRMID:

O texto de J.M. Ferreira é a transcriçâo das Capitulaçôes de Santa Fé... Nâo é um invento dele, portanto.
É natural que os Reis Católicos se autointitulassem "Senhores do Mar Oceano", nunca iriam admitir que seria outro Rei, "Senhor do Mar Oceano". Ao fim e ao cabo as Canarias já eram de Castela.-
Andavam em disputas sobre a soberania do mar. Nâo se esqueça disso. Nessa época houve necessidade de um tratado,o de Alcaçovas, para impedir que os Castelhanos continuassem a navegar para a Mina ( El Mina, para os espanhois), sendo que a navegaçâo ao norte das Canarias estava, por aquele tratado, aberto aos Castelhanos, daí poderem estes Reis Católicos intitularem-se Sr. do Mar Oceano, entenda-se ao norte das Canarias...
Cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172419 | fertelde | 12 nov 2007 04:14 | Em resposta a: #172386

"A descoberta do tal Novo Mundo, é anterior à 1ª viagem de Colombo".

É isso mesmo, já se sabe que houve um proto descubridor anterior a Colom. Os espanhois, para nâo ficarem nús quanto ás suas reivindicaçôes dizem, que possivelmente teria sido um galego...
Leia o livro de Hernando Colom, e verá o espanto dos marinheiros de Colom, de terem descoberto num ninho enterrado e no meio de palha, BALAS DE CANHÂO, no solo em que escavaram para vincarem os postes de um dos primeiros fortes que o Almirante mandou construir... Veja também, ( no mesmo livro) que descobriram com assombro a gente branca, em Cuba.... Veja o assombro ao visitarem uma aldeia e terem encontrado o cadaste de uma caravela e objectos de ferro, (fivelas de cintos como os utilizados em Castela),quando os indios desconheciam por completo trabalhar este metal, e menos utilizavam cintos....-

Nâo é segredo para ninguém, que houve antes que Colom, outra gente por alí.-

Cumprimentos,

Fernando de Telde

P.S. Tratado de Alcaçovas: Todas as terras a descobrir ao norte das Canarias seriam para Castela.- Pode buscar pelo google este tratado e ler-lo. O original pode ver e tentar descifrar em directo, pois está na IANTT on-line.-

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RE: esses aparelhos teria feito um erro de 0%

#172421 | fertelde | 12 nov 2007 04:59 | Em resposta a: #172354

Caro Manuel Rosa:

Gostaria de abordar o problema das distancias correctas dentro do seguinte raciocinio:
1-Na época de C.C., já era mais que assumido que a terra era esferica...

2- Era perfeitamente conhecida a distancia entre os paralelos, o que é o mesmo dizer que se sabia á perfeiçâo quantas léguas iam desde o equador ao polo, conhecendo portanto qual a distancia de polo a polo e por ende a circunferencia terrestre passando pelos polos.

3- Partindo da base que a ideia da época, seria a da esfericidade perfeita da terra, óbvio até por questôes de idiologia religiosa, Deus teria construido algo perfeito, e a esfera o é... se a distancia de polo a polo era conhecida, entâo a medida do arco do equador seria a mesma.-

Entâo, o mais correcto é pensar que os navegantes e matemáticos da época, tivessem uma ideia concreta da distancia ou da circunferencia da terra no equador e por ende das distancias (muito aproximadas) nas calotes ou nos paralelos a navegar...
Como hoje sabemos, a terra nâo é uma circunferencia perfeita, mas a diferença entre a circunferencia terrestre pelos polos ou no equador, nâo varia tanto, para que Colom, nâo tivesse uma ideia muito aproximada da distancia a navegar entre a Europa e a India, via ocidente, pois conhecida era a distancia por oriente.-

Cumprimentos,

Fernando de Telde

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Ajuda para seguir por ordem cronológica o Genea.

#172427 | pedro3m | 12 nov 2007 09:27 | Em resposta a: #172300

Cara Maria Benedita
e demais confrades


o meu browser costuma ser o Firefox. Acontece que recentemente o actualizei e deixou de dar.
O Internet Explorer (o tal cujo icone é um "e" azul), tornou-se a alternativa forçada.
E para tentar seguir uma ordem cronológica a discussao do tópico anterior, que ultrapassou as mil entradas, quase perdi a sanidade mental que me restava.
Por isso mesmo, mais uma vez, relembro que o Mozilla Firefox tem um modo de busca fabuloso. PAssa a ser indiferente (ou quase) o software do Genea pôr por ordem ou nao, pois é tao simples com o firefox, que podemos afinar a busca ao nosso gosto. Por exemplo podemos fazer uma busca num certo dia e ter uma ideia de quantas mensagens há nesse dia.
Isso permite-nos afinar a nossa busca para madrugadas, colocando '10-11-2007, 0'
ou para manha/tarde '10-11-2007, 1' e ainda noite '10-11-2007, 2'.
Inclusivé podemos afinar a busca dentro de uma hora específica '10-11-2007, 15:0'
buscando assim dentro de intervalos de dez minutos dentro da hora em causa.
Uma das vantagens é que ao invés de andarmos a clicar uma a uma as buscas possíveis o Firefox faz ressaltar com uma côr à nossa escolha, todos os resultados...num só clique.
É tao intuitivo que a caixa de busca fica vermelha se nao há resultados positivos, tendo no entanto um pequeno bug, que é dado pelo facto de a seguir a vários resultados negativos o primeiro positivo da busca poder aparecer e ser indicado e sublinhado, mas a caixa de texto de busca estar vermelha. Mas isso é fácil de controlar, pois ao lado da caixa de texto de busca há um ícone que indica o estado positivo ou negativo da busca (azul ou vermelho, respectivamente) e esse ícone nunca mente!
POde ainda pedir que o firefox lhe sublinhe a uma determinada côr todos os resultados encontrados da sua busca.
E tudo isto sem nunca ter de andar a colocar "para cima" ou "para baixo", como acontece com o IExplorer.
A própria barra de busca nunca desaparece o que dá um jeito tremendo.

O programa é freeware e portanto totalmente legal.
Termino dizendo que, ao que tenho lido, é um dos browsers mais seguros que há.

Peço desculpa pelo tema, mas as dificuldades de seguir tópicos por ordem sao em grande medida resolvidas com este mozilla firefox.

cpts

PM

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tamanho da terra usada/assumida por Colombo

#172430 | kolon | 12 nov 2007 09:27 | Em resposta a: #172368

Senhor Coelho,



>>>>"eu não comprei o seu livro, porque não vou comprar um livro de um autor que diz tantos disparates evidentes aqui no forum. O Sr. Rosa perde o seu crédito fazendo muitas afirmações que tem vindo a fazer aqui no forum. Não sou só eu que o digo. Pessoas à partida bem mais permeáveis do que eu às teorias do Colombo português já lhe disseram o mesmo."



A sua teimosia é menos caracteristica dos coelhos e mais de outro animal, mas acha mesmo que lendo as minhas intervenções neste fórum ficará a entender as 640 páginas do Mistério Colombo Revelado?
Acha também que dando saltinhos ao Google, á Wikipedia, á Cervantes online e escrevendo etelefonando para os seus amigos apoiadores do tecelão de Génova vai-lhe trazer alguma iluminação sobre o MCR?
Se o lê-se via que o MCR não é um livro sobre a "teoria do Colombo Português" mas sim uma obra sobre a v erdade histórica.

>>>"o pouco que tinha, já apresentou. Concluo que o Sr. Rosa não tem nenhuma prova concreta de que Colombo tivesse um conhecimento mais rigoroso do tamanho da terra do que aquele que consta da geografia de Ptolomeu. Pode especular, mas não tem provas."



Não poderia estar mais enganado.
Mas como eu não sou completamente sem bondade dou-lhe a prova que procura de que o Almirante C. Colon sabia que as medidas de Ptolomeu eram erradas apontado na página 173 do MISTÉRIO COLOMBO REVELADO:

"... o grau efectivo de Colon no Haiti, no paralelo 20 a norte do Equador, seria igual a 56,47 milhas; nunca podendo ser também igual a 56,66 milhas no Equador, excepto se a terra fosse plana do Haiti para baixo...Qualquer criança da terceira classe sabe fazer as contas e ver que, se a terra tem 24 horas de longitude (360º) e se ele viajou 4.560 milhas por cada 5:23 horas (80,75º), cada hora tem que rer 847 milhas. Assim, a circunferçencia total das 24 horas no Haiti, no paralelo 20, era igual a 20.329 milhas."

Como vê só um burro é que insistiria que a terra era plana desde a ilha de Haiti até ao Equador. As medidas de C. Colon em 1493 e 1494 não mentem. eram contrárias ás medidas de Ptolomeu.
O Sr. Coelho agora que prove que C. Colon não mediu as milhas que mediu nem mediu os fusos horários que mediu e prove como é que C. Colon ainda media 56,66 milhas no Equador acreditando que a terra era esférica e medindo já 1.140 léguas nas duas primeiras viagens 20 graus a Norte do Equador.
Será que C. Colon era mesmo o burro teimoso que o Sr Coelho e os seus Ossermans o fazem passar ou era a terra em vez de esférica uma bola de rugby????????


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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uma ideia muito aproximada da distancia a navegar

#172431 | kolon | 12 nov 2007 09:29 | Em resposta a: #172421

Caro Fernando Telde,

"2- Era perfeitamente conhecida a distancia entre os paralelos, o que é o mesmo dizer que se sabia á perfeiçâo quantas léguas iam desde o equador ao polo, conhecendo portanto qual a distancia de polo a polo e por ende a circunferencia terrestre passando pelos polos."

Nem é preciso entrar tanto profundamente no que se sabia ou não sabia basta somente matemática, coisa que qualquer engenheiro deve de conhecer bem.
Veja a minha resposta aqui: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172430

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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É ESPANTOSO alguém... que era "NOVIS ORBIS"

#172432 | kolon | 12 nov 2007 09:31 | Em resposta a: #172395

Caro Artur João,

"É ESPANTOSO alguém dizer que C.C. tinha a noção exacta do que era "NOVIS ORBIS". Vivendo e aprendendo..."

Para mim é espantoso alguém comprar um livro cujo tema quer refutar mas não o ler.
Parece que ao contrário do senhor Coelho que não quer de forma nenhuma gastar o dinheiro no livro mas ao mesmo tempo quer saber tudo o que lá está escrito (e acha que revistando as minhas intervenções de vez em quando saberá o que os outros já sabem) o Artur comprou o livro mas não leu ou não prestou atenção por isso aponto-lhe para a página 120 do Mistério Colombo Revelado onde C. Colon escreveu em duas cartas diferentes o seguinte:

-- "Y Vuestras Altezas ganaron estas tierras, tantas, que son OTRO MUNDO, y adonde avr‡ la christiandad tanto plazer."

-- "E puesto so el señorío del Rey e de la Reina, Nuestros Señores, OTRO MUNDO, y por donde España que era dicha pobre es la más rica."


E ainda da página 171 do MCR:
--- "Suas Altezas sabem, não foi há tanto tempo assim que não se conheciam outras terras para além daquelas sobre as quais Ptolomeu escreveu. (página 403)"

Como vê o Almirante estava bem ciente que estava noutro mundo que não era parte daquele já conhecido por Ptolomeu. Ou seja NÂO era a mesma ÍNDIA que ficava a ocidente da China entrte o Indus e o Ganges.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Ainda mais provas do MCR http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172430

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Firefox

#172433 | fxcct | 12 nov 2007 09:35 | Em resposta a: #172427

Caro Pedro,

Só respondo por o tema estar directamente relacionado com a leitura das mensagens no forum. Por regra, não costumo colocar mensagens que fogem ao tópico em discussão.

Uso a versão mais actual do Firefox (em XP e Vista), incluindo a função de pesquisa que descreve. Não tenho problemas a ler o forum. Estou a escrever esta mensagem na versão 2.0.0.9 numa máquina XP, que está a funcionar correctamente. Sugiro que desinstale o Firefox e faça nova instalação.

Cpts,

Francisco

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172434 | fxcct | 12 nov 2007 10:10 | Em resposta a: #172391

Caro Manuel Rosa,

"Os tratados eram violados sim mas não é essa a importância. A importância é que a Rainha Isabel ajudava na traição contra D. João II porque era-lhe prometido a anulação do Tratado de Alcáçovas."

A enorme quantidade de riqueza que vinha da Guiné é menosprezada pela maioria das pessoas que estudam esta época. Por mais sigilo que existisse, o reino de Portugal não conseguiu esconder que estava a enriquecer a Garcia de Resende conta alguns episódios onde começamos a perceber que havia mesmo alguma ostentação na sociedade.

Uma das principais dificuldades dos Católicos no inicio do seu reinado foi precisamente o financiamento da guerra contra Granada e portanto o ouro da Mina era para estes reis um objectivo estratégico de primeira importância.

Tal como o Iraque invadiu o Kuwait por causa dos poços de petróleo, o ouro da Guiné era uma tentação cada vez maior para os Católicos e isso colocava Portugal em risco, sendo (após a perda de Aragão como aliado tradicional) altamente vulnerável e só estando seguro enquanto as atenções de Castela estavam viradas para Granada.

Nessa mesma altura aparece na corte de Castela um indivíduo vindo de PORTUGAL, a tentar convencer os Católicos que havia muito mais riqueza para ocidente do que na Guiné. Realmente há cada coincidência!

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172436 | artur41 | 12 nov 2007 10:26 | Em resposta a: #172353

Caro Manuel,


Já pensou que poderia não haver "interesse" em escrever a respeito da vida de C.C. em Portugal...?
Escreviam-se "Crónicas" e não "Biografias". Que importância é que C.C. tinha para ser "DESCRIPTO"?
Quando E ONDE é que C.C. foi referido como o "HOMEM"??


Melhores cumprimentos,

Artur João

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é só uma questão de tempo até se encontrar a prova

#172437 | kolon | 12 nov 2007 10:34 | Em resposta a: #172434

Caro Francisco,

Como eu digo, o erro de todos aqueles que investigaram a viagem de C. Colon não foi somente em acreditarem Rui de Pina, Resende, Barros e Góis sobre o homem Ytaliano que "ladrava" ignorantemente sobre uma viagem á India pelo Ocidente.

Nem foi somente aceitar C. Colon e os seus comtemporaneos como ignorantes incluindo o Rei de Portugal.

Nem foi somente acreditar num humilde tecelão que não sabia nada de nada.

Nem até foi não entenderem que os sobrinhos de C. Colon trabalhavam com a Rainha Isabel para matar D. João II e anular o Tratado de Alcáçovas nem que na Mina e Guiné havia riqueza que D. João II protegia com mentiras e burlas bem inventadas.

O erro de historiadores antes do MCR foi em NÂO levarem a paisagem completa na vista. Olhavam somente para o nome INDIA e záz estava o pobre tecelão desacreditado.

Que simples. Tudo explicado e nada resolvido.

Não vam ser os bem assentados historiadores já com os pés nas rugas feitas por outros que vam resolver o resto da história mas sim vam ser jovens de mente aberta e de caracter questionador dos factos como o Francisco que vam chegar lá porque eu sei que zózinho não o posso fazer mesmo se levar outros 16 anos a não ser que tenha uma grande sorte de encontrar o documento certo por intervenção divina como acredito que foram umas outras descobertas que já fiz.

O problema é com o que se diz nos EU ter que "dumb down" ou seja "tornar estupido" o Almirante para poder exncaixar-lo na estipidez dos historiadores que não souberam questionar aquilo que não fazia sentido.

Um exemplo disso é como o Sr. Coelho insiste que C. Colon não sabia o verdadeiro tamanho da terra e que encontrando-se o Haiti no paralelo 20 a Norte e navegando as milhas que navegou em 5 fusos horários que era tanto "burro" esse Almirante que ainda acreditava que a terra era só 56,66 milhas no Equador como Ptolomeu o tinha pensado.
Nem sequer restava dúvidas para o Sr. Coelho. C. Colon acreditava em Ptolomeu e para isso tráz aqui palavras de um instruido cientista que não soube também questionar o que lia.

Até eu não culpo o Sr. Coelho nem o senhor Osserman por não quererem questionar auqilo que lhes foi ensinado por grandes nomes e que não pensaram para pensar por si próprios mas agora que o MCR aponta esses erros nem sequer quer saber disso.

Segue querendo ser enaganado.
Que seja feliz nos seus erros mas pelo menos não venha empatar a investigação nem tentar dar razões para impedri que se busque a verdade me Portugal.

Dentro de PORTUGAL está escondido o segredo de quem foi C. Colon é só uma questão de tempo até se encontrar essa prova.


Cpts,
MR
Cumprimentos

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Capitulações de Santa Fé

#172440 | fxcct | 12 nov 2007 11:06 | Em resposta a: #172372

Caro Zé Maria e demais Confrades,

Este documento (Capitulações de Santa Fé) parece-me extraordinário por inúmeras razões. Nesta mensagem queria concentrar-me apenas naquelas que dizem respeito à concessão de títulos, uma área de conhecimento dominada por inúmeros genealogistas.

Em tempos já forma colocadas mensagens no fórum sobre mercadores nobilitados, com casos concretos e documentados. Parece-me pacífico que havia ascensão de burgueses à nobreza. Parece-me ainda natural e normal que uma família com origens burguesas possa, passadas VÀRIAS gerações e de diversas maneiras, obter títulos como por exemplo o de Conde.

O caso documentado pelas Capitulações de Santa Fé não se enquadra nestes exemplos de nobilitação de burgueses, por dois motivos. O primeiro é que Colombo, tendo nascido burguês, é tratado por "don" num documento oficial assinado pelos Reis de Castela e Aragão. Se o "don" Castelhano tinha o mesmo uso que o Dom português então estamos perante uma caso anormal. O segundo motivo é a atribuição do título de Vice-Rei. Na hierarquia de títulos Vice-Rei é mais importante que Conde? E Duque?

Há casos documentados do século XV de burgueses que depois de nobilitados receberam o direito a tratamento por "don", e receberam títulos de Conde ou Duque? Antes de terem realizado a tarefa que fez merecer a mercê?

Isto são dúvidas que os genealogistas, mais do que ninguém, estão habilitados a esclarecer, pelo que tenho expectativas de obter boas respostas.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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Não sabia que a terra de Ptolomeu era esférica?

#172441 | coelho | 12 nov 2007 11:10 | Em resposta a: #172430

Sr. Rosa,

aceitando o mapa da geografia de Ptolomeu, a distância seria muito menor do que na realidade. Osserman afirmou-o. Eu demonstrei isso passo a passo e deduzi que a distância real ultrapassa em 54% a distância que se pode calcular na geografia de Ptolomeu. Esta é uma conclusão objectiva, não sujeita a especulação. Se o Sr. Rosa contesta, tem que contestar mostrando que as minhas contas estão mal feitas. Não o fazendo, mas contestando na mesma, está apenas a mostrar que não percebeu nada do que foi exposto.

Em seguida, apresentou-me duas provas de que Colombo sabia qual era o tamanho da terra. Essas provas não provam nada, como já demonstrei.

Agora vem-me com esta citação do seu livro:

> "... o grau efectivo de Colon no Haiti, no paralelo 20 a norte do
> Equador, seria igual a 56,47 milhas; nunca podendo ser também igual
> a 56,66 milhas no Equador, excepto se a terra fosse plana do Haiti
> para baixo..." [...]
> Como vê só um burro é que insistiria que a terra era plana desde a ilha
> de Haiti até ao Equador. As medidas de C. Colon em 1493 e 1494
> não mentem. eram contrárias ás medidas de Ptolomeu.

Então alguém aqui disse que Colombo achava que a terra era plana? Está a brincar comigo? E o Sr. está a dizer que o Ptolomeu achava que a terra era plana?? É essa a base da sua contestação às minhas outras afirmações? Se assim é, olhe que está enganado. A terra de Ptolomeu era esférica.

O Resto da sua citação do livro:

> "Qualquer criança da terceira classe sabe fazer as contas e ver que,
> se a terra tem 24 horas de longitude (360º) e se ele viajou 4.560
> milhas por cada 5:23 horas (80,75º), cada hora tem que rer 847
> milhas. Assim, a circunferçencia total das 24 horas no Haiti, no
> paralelo 20, era igual a 20.329 milhas."

So what? Nem sei onde quer chegar! Já tentei explicar-lhe em mensagem anterior que essa equação tem pelo menos duas incógnitas: o valor da milha ou da légua e o tamanho da terra. Além de que não navegavam em linha recta, pelo que há sempre erros de observação.

No texto de Semedo de Matos transcrito pela confrade Benedita, veêm-se vários exemplos de como Colombo tinha enormes erros de observação (erros na localização dos locais), portanto era impossível ter uma noção exacta do tamanho da terra. Não quer comentar esses erros um por um??? Seria para disfarçar os seus verdadeiros conhecimentos, que apenas o Sr. Rosa parece descortinar?

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre CC

#172442 | coelho | 12 nov 2007 11:31 | Em resposta a: #172377

> Como esclareci no livro, C. Colon NUNCA acreditou num grau de 56.66 milhas
> e ao mesmo dar 4 milhas por légua e 18 léguas por grau como os
> Portugueses usavam.

Sr. Rosa,

que provas tem sobre o valor métrico da milha portuguesa antes de 1492???

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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Tratado de Tordesilhas

#172443 | artur41 | 12 nov 2007 11:59 | Em resposta a: #172442

Caros Confrades,


É importante referir o seguinte:

"El Tratado de Tordesillas y su Epoca". Congreso Internacional de Historia. (Setúbal,
Salamanca, Tordesilhas, 1994), Sociedad "V Centenario del Tratado de Tordesillas", CNCDP, Madrid, Sociedad V Centenario del Tratado de Tordesillas, 1995, 3 vs.


Com os melhores cumprimentos,

Artur Camisão Soares

Resposta

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172445 | pedro3m | 12 nov 2007 12:01 | Em resposta a: #172365

Cara MAria Benedita

"Antes disso, porém, é importante perceber quais os contornos da proposta que apresentou a D. João II, por alturas de 1483 ou 84. A ideia básica tinha antecedentes importantes e de autoridade, em concepções geográficas que vinham de há séculos.
Fundamentava-se, essencialmente, na hipótese de que o comprimento da terra conhecida, medida em graus, desde a ponta mais ocidental da Europa até ao limite leste da Ásia aproximava-se suficientemente dos 360º para supor que avançando pelo Atlântico em direcção ao ocidente, rapidamente se alcançaria o outro extremo. Cristóvão Colombo acreditava poder fazê-lo numas semanas e, provavelmente, tomou consciência disso em Portugal. A versão corrente não tem uma consistência absoluta, mas levanta uma pista, como veremos. No meio de um dos livros da biblioteca colombina, hoje depositada em Sevilha, foi encontrada a cópia de uma carta que lhe foi enviada pelo cosmógrafo florentino Paolo del Pozo Toscanelli, onde se explica toda a ideia, referindo que a mesma tinha sido apresentada, alguns anos antes a D. Afonso V, através de um cónego da Sé de Lisboa, chamado Fernando Martins.
Esta carta é, aparentemente, a resposta a uma outra que lhe enviara o Almirante, e, de acordo com o texto, se juntava cópia da que fora escrita para Portugal com um mapa explicativo da teoria em causa. Ora, nós sabemos que a biblioteca de Colombo começou a ser formada apenas depois da sua saída de Portugal, e que muitos dos escritos autógrafos foram redigidos para fundamentar a insistência"

Em 1484 todas as possibilidades de chegar por Ocidente à Índia já teriam sido há muito tempo equacionadas.
Nao é necessário ser especialmente brilhante para deduzir que QUEM IGNORA o valor do raio terrestre, equacione como possível o raciocínio de Toscanelli (que francamente muito me espanta que possa ter pensado tal coisa, a tal ponto que nem acredito) e se lembre disso. Nao foi preciso nascer Toscanelli para que alguém se lembrasse disso. Eu acho que nao estarei a exagerar!
"A ideia básica tinha antecedentes importantes e de autoridade, em concepções geográficas que vinham DE HÁ SÉCULOS."(pago para ver esse historial secular de um raio da terra pequeno)

Assim sendo, havendo a consciencia da latitude a que Portugal se situa, do tempo que demorava chegar à Mina, qualquer criança de 4 anos entende e entendia, que quem poe em ínfima hipótese um raio da terra muito pequeno nao perde tempo e decide pela sua própria cabeça ir por Ocidenta até à Índia. Isto nao tem contestaçao possível.
O facto de Portugal estar a 40º Norte torna ainda mais apetecível a viagem pois a circunferência da terra ao nível de Portugal (o chamado 'paralelo') é 25 % mais pequena do que ao nível do equador.
PAra isto nao é preciso saber matemática. Basta traçar numa laranja as linhas desde Lisboa, nao só para Ocidente, como para Oriente contornando África, para perceber que só um defiente mental nao navegava por Ocidente para chegar à Índia.
E aqui surge outro mito. O do tamanho da Ásia. Se D. Joao II considerasse a Ásia muito grande só tornava a opçao de seguir por Oriente como pertencente ao reino da mais pura imbecilidade. Quem defende que D. Joao II, para que possa haver coerência na história oficial, tem de considerar o monarca como julgando que o cabo da Boa Esperança estava sempre ali ao virar da esquina. Só assim se consegue reduzir um pouco o grau da imbecil opçao de pensar que o mundo é pequeno e ao mesmo tempo actuar como se ele fosse bem maior!
Em tudo isto eu sou obrigado a tirar o chapéu ao historiador que, pela coerência, considerou os portugueses um grupo de aventureiros . Ë que nao se pode usar palavrinhas mansas com quem nao percebe que 10 é maior do que 1... após tantas décads e tantos cientistas e matemáticos.

Ou entao sigamos o caminho lógico.
Eles sabiam o raio terrestre e o que faziam. O que faz com que o tratado de Tordesilhas tenha sido uma jogada de mestre.
Onde uns vêem "apenas" uma linha desviada a custo, outros temos de ver esse desvio como a jogada necessária para partir e repartir a seu bel prazer. NAo tem de haver um foguetório de negociaçoes e linhas para elevarmos D. Joao II no tratado de Tordesilhas. Simplesmente o desvio da linha... chegava-lhe. Nada mais precisava.A história confirma isso mesmo. Os acontecimentos nos anos seguintes provam isso mesmo. Portugal usufrui das especiarias e os castelhanos enfrentam gente nua.
NAo há ponta por onde se pegue para defender que D. Joao II nao sabia o que era o mundo.
Uma dessas provas é que avançava por África e desenvolvia tabelas e instrumentos e, mais do que tudo, os navegadores voltavam a casa vivos!!!!

"Mas poderemos estar em face de um documento verdadeiro, pequena peça de um puzzle, que pressupõe uma TROCA DE CORRESPONDÊNCIA e um conjunto de noções que teriam a autoridade científica de Toscanelli. Importa, no entanto saber se isso aconteceu antes ou depois da saída de Portugal. O documento que chegou até nós é posterior à sua migração para Castela, mas isso não quer dizer que Colombo não tivesse contactado com a ideia do cosmógrafo florentino antes disso."

Afinal Colombo era analfabeto ou nao?

cpts

PM

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RE: Tratado de Tordesilhas

#172446 | artur41 | 12 nov 2007 12:04 | Em resposta a: #172443

Caros Confrades,


Fonte: http://homepage.oniduo.pt/fcd/HDEP_2006-7_bibliografia.pdf


Renovados cumprimentos,

Artur Camisão Soares

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RE: Tratado de Tordesilhas

#172447 | coelho | 12 nov 2007 12:13 | Em resposta a: #172443

Caro Artur,

vou acrescentar ao colombodocs.com.sapo.pt.

Um abraço,
Coelho

Resposta

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172448 | AIRMID | 12 nov 2007 12:16 | Em resposta a: #172419

Caro Fertelde


Aquilo que está aqui em causa, não é o que o caro Feltelde sabe, nem o que eu sei, nem o que muitos de nós ESTAMOS FARTOS DE SABER.

O que aqui está em causa É UM DOCUMENTO OFICIAL, assinado pelos Reis Católicos, e por Colombo, dispondo de um Mar Oceano, e de Territórios 4 MESES ANTES DA SUA DESCOBERTA POR COLOMBO, AO SERVIÇO DE CASTELA.

Isto faz toda a diferença.


É esta questão, que lhe garanto, os Portugueses, vão querer vêr explicada.


Cumprimentos

AIRMID

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RE: tamanho da terra usada/assumida por Colombo

#172449 | fertelde | 12 nov 2007 12:17 | Em resposta a: #172430

Caro Manuel Rosa:
Touché.-
Obrigado por ter revelado um pequeno trecho do seu livro.
Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde

Resposta

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172451 | Mavasc | 12 nov 2007 12:29 | Em resposta a: #172445

Caro Pedro

Eu limitei-me, e frizei bem isso na minha mensagem, a reproduzir parte de um artigo de um brilhante oficial fuzileiro, historiador, docente na Escola Naval, docente na Escola Superior de Tecnologias Navais, ligado a tudo o que tem sido feito no domínio da historia dos descobrimentos e da expansão portuguesa. Basta introduzir o nome no google e verá a actividade e dimensão científica deste oficial. A razão pela qual coloquei a sua opinião num post foi porque, para mim, consegue aliar vários factores importantíssimos nesta controvérsia: é historiador e conhecedor da arte de marear, para além de ter os conhecimentos matemáticos e geográficos de quem passa pela Escola Naval, o que é fundamental para as análises em questão
Assim, não é a mim, perfeita ignorante nestas matérias, que deve interpelar, como é óbvio!
Sabe que eu sou de outros tempos, em que se tentava aprender com quem demonstrava sabedoria e apresentava obra feita, e já é tarde para mudar.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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RE: Capitulações de Santa Fé

#172452 | feraguiar98 | 12 nov 2007 12:35 | Em resposta a: #172440

Caro Francisco,

Não sou especialista nem profundo conhecedor mas posso deitar algumas achas para o lume que ateou.

O don castelhano nada tem a ver com o Dom português. O Dom português é específico e único enquanto o don castelhano é semelhante ao italiano. Inicialmente em Portugal, eram tratados por Dom todos os filhos de rei, bispos e cardeais, alguns raros da alta nobreza mas também alguns judeus preeminentes (mais vulgarmente chamados Mestre) e comerciantes; o primeiro título (discute-se se é título) de Dom foi concedido a um burguês. Seguiu-se depois uma época muito restritiva com D. Afonso III, em que mesmo bastardos reais nem sempre eram tratados de Dom, e um percurso mais sinuoso do que linear até às ordenações manuelinas que começando por várias mercês de D. João III foram muitas vezes ultrapassadas.
Não conheço em pormenor o percurso do don espanhol mas pelo menos a partir do séc XVI era muitissimo menos restritivo do que o português Dom e apenas ligado a um determinado estatuto social, mais ao viver à lei da nobreza do que pertencer à nobreza de sangue; foi por decisão de um dos Filipes que quem era tratado de don em Espanha o fosse de Dom em Portugal, sendo essa a origem de grande número de famílias que têm o Dom, desde logo os Herédias.
Na época dos Católicos o don estaria muitíssimo mais restrito pois há diplomas em que nobres são tratados de don enquanto outros não o são podendo concluir-se que apenas parte da nobreza tinha esse tratamento e sendo muitissimo provável que ninguém fora da nobreza o tivesse. Mas sempre em muito maior número do que em Portugal.
Em relação especificamente a Colon, na sua época acho que apenas alguns nobres seriam tratados de don mas, mesmo que alguns (os habituais) venham a correr dar não sei quantos exemplos entre 1580 e 1640, até nesse período, não conheço dons/Dons que não fossem ricos o que não foi o caso de Colon que - dizem! - subsistiu às sopas do duque de Medinacelli e até teve de vender mapas desenhados por si para sobreviver.

Também tenho dúvidas de que Vice-Rei fosse um título pois, de repente, não me lembro de que alguma vez tenha sido hereditário. Mas como cargo, conferia precedência sobre quaisquer títulos, Duque incluído e seguindo-se protocolarmente imediatamente ao Rei. Também de repente, não me lembro de Vice-Reis, aliás raros, anteriores a Colon e que não fossem de famílias soberanas. Para quem tenha alguma ideia do que era o orgulho da nobreza castelhana e leonesa a simples ideia de que tivesse sido dada precedência a um estrangeiro plebeu seria espantosa senão inacreditável. O facto de pessoas como os duques de Medina Sidónia e Medinacelli terem apoiado e mantido boas relações com Colon deveria, só por si, ter feito pensar muito boa gente (que não fosse americana e dedicada às matemáticas pois esses, de facto, se me lessem nem perceberiam do que falo).

Todos os títulos, incluindo os de Conde e Duque foram concedidos com muito mais liberalidade em Espanha do que em Portugal. Em Portugal os primeiros Duques foram os filhos de D. João I e por muito tempo apenas os filhos de reis o eram. O primeiro conde que não era da família real pelo menos por casamento, foi dado a Vasco da Gama ao mesmo tempo que o Dom, este peculiaríssimo na sua forma inédita e nunca mais repetida.
Esta contenção portuguesa - o chefe da casa de Bragança terá uns 14 títulos enquanto em Espanha a duquesa de ???, marquesa de Tarifa tem mais se 50 - deve-se, na minha opinião - ao facto de em Portugal a "fons honorum" ter sido desde logo apenas uma enquanto em Espanha e Itália terem sido diversas.

O tema da ascenção de burgueses (e não da burguesia) à nobreza seria do maior interesse e justificaria vários tópicos. Infelizmente o tópico que refere foi aberto e alimentado quase exclusivamente para estabelecer um paralelo/justificação com a teoria do genovês tecelão. Dessa forma, tem o mesmo valor (caixote de lixo) do que a *teoria* da Filipa Perestrelo, serviçal em Santos, aliás ambos com a mesma paternidade e intençao.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: É ESPANTOSO alguém... que era "NOVIS ORBIS"

#172454 | artur41 | 12 nov 2007 12:48 | Em resposta a: #172432

Caro Manuel,


O que significava "OTRO MUNDO", ao tempo de C.C.?

1. Outro Continente

2. Mundo Desconhecido=Terra Desconhecida


Nota- Refere várias vezes Ptolomeu. Qual era o "conhecimento" que se tinha nessa época...?


Renovados cumprimentos,

Artur João

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RE: Tratado de Tordesilhas

#172455 | AIRMID | 12 nov 2007 12:49 | Em resposta a: #172446

Caro Artur 45

Eu conheço a interpretação do Sr Prof. Domingos Contente Aliás há 2 ou 3 três dias passou, de novo, no Canal de História, exactamente um programa sobre o Tratado de Tordesilhas, onde o referido Sr Prof. participa.

Todos conhecemos a interpretação oficial do Tratado.
O que eu quero saber é:

1º-Quais foram os territórios descobertos por Colombo antes de Agosto de 1492.

Porque no documento -CAPITULAÇÕES DA SANTA FÉ- está escrito.

"...EN ALGUNA SATISFACCION DE LO QUE HÁ DESCOBERTO EN LAS MARES OCÉANAS..."

REPITO- "HÁ DESCOBERTO".
Não, HAVERÁ DE DESCOBRIR, mas sim, DESCOBRIU.


2º Como se pode interpretar, jurídicamente, um Tratado, feito sobre pressupostos FALSOS:


São estas as minhas dúvidas.

Com os melhores cumprimentos

AIRMID

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conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172456 | kolon | 12 nov 2007 12:51 | Em resposta a: #172442

Senhor Coelho,

>>>"> Como esclareci no livro, C. Colon NUNCA acreditou num grau de 56.66 milhas
> e ao mesmo dar 4 milhas por légua e 18 léguas por grau como os
> Portugueses usavam.

Sr. Rosa,
que provas tem sobre o valor métrico da milha portuguesa antes de 1492???
Cumprimentos,
Coelho"


Você quer mesmo que eu transcreva aqui o MCR por completo mais aqueles 1000 livros que li e ainda os documentos dos arquivos? Não é?
Quem sabe se não seria melhor eu simplesmente desistir e confirmar que o Sr. Coelho os seus Ossermans, Tavianis, Morisons, Albuquerques e Mouras estam todos correctos????


É isso que o Coelho quer?
Quer que eu diga que afinal eu não tenho nehuma prova de uma história errada nem que C. Colon sabia a toda a hora onde se situava no globo e que esse globo era muito maior que Ptolomeu o descreveu e que C. Colon e os outros Portugueses sabiam isso mesmo?

Como posso provar isso?
Será que as palavras de Duarte Pacheco Pereira são sufuicentes para si?
Ou quer uma confissão escrita por C. Colon?

Leia o "Esmeraldo de Situs Orbis" com cautela e verá que cada grau era de 18 léguas sendo 4 milhas por légua e leia C. Colon e verá que ele usava a mesma calculação.

Depois pare e pense.
Duarte Pacheco Pereira cometeu um erro de 4% nas suas calculações e C. Colon de certeza faria o mesmo erro de 4% que é muito longe do erro que o Sr. Coelho expõe de 54%.

Está tudo bem clarinho so quem quer fazer de C. Colon, de D. João II, de Duarte Pacheco Pereira, de Jozé Vizinho, de toda a Junta de Matemáticos e de todos os Portugueses envolvidos nas descobertas todos burros é que segue impingindo um erro de 54% para as suas calculações.

O erro de C. Colon era cerca de 4% e por isso está tudo bem provado tanto os fusos horários como as léguas percorridas como a exactidão da navegação de regresso que sem ter GPS posicionou-se exactamente a 150 léguas a SUL da ilha das Flores nos Açores e para provar isso poucos dias mais tarde avista Santa Maria nos mesmos Açores.

Genial navegador que provou quanto perito era a todos os passos. Quer mais que isso como provas?

>>>>"Isso não prova nada!! Daí apenas pode-se concluir que CC achava que a Índia dele estava "a 5 fusos horários a ocidente da cidade de Cadiz"."

A ÌNIDA dele?
Qual India qual carapuça Coelho?
C. Colon SEMPRE soube que não ía para a India e que NÂO tinha chegado á India.
Aconselho que antes de seguir fazendo partes de "coelho" já que tem uma aversão a "Mistérios de Colombo Revelados" leia todos os escritos de C. Colon no livro de Consuelo Varela e verá que C. Colon sempre soube não estar na Índia e que mentia de propósito.

Lei-se de PROPÒSITO porque queria enganar os Castelhanos e foi tão genial que até conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho mesmo 500 anos mais tarde.

Genial navegador e genial rei que o enviou nessa missão.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Tratado de Tordesilhas

#172458 | AIRMID | 12 nov 2007 12:59 | Em resposta a: #172447

Caro Sr. Eng. Coelho


Continuo à espera que o Sr., como Prof. faça a gentileza de me esclarecer, sobre a questão fundamental do DOCUMENTO-CAPITULAÇÕES DA SANTA FÉ.

-QUAIS OS TERRITÓRIOS DESCOBERTOS POR COLOMBO, AO SERVIÇO DE CASTELA, ANTES DE AGOSTO DE 1492.


Já que o referido documento é claro, e diz textualmente.

_..."EN ALGUNA SATISFACCION DE LO QUE HÁ DESCOBERTO EN LAS MARES OCEANAS................. Assinado em 17 de ABRIL de 1492


Com os respeitosos cumprimentos

AIRMID

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172459 | coelho | 12 nov 2007 13:02 | Em resposta a: #172456

Caro Sr. Rosa,

não me está a entender, ou faz-se desentendido.

> Você quer mesmo que eu transcreva aqui o MCR por completo mais
> aqueles 1000 livros que li e ainda os documentos dos arquivos? Não é?

Não. Para responder à minha pergunta, bastariam dois ou três factos, caso existissem. Não existindo, está num mato sem cachorro.

> Leia o "Esmeraldo de Situs Orbis" com cautela e verá que cada grau era
> de 18 léguas sendo 4 milhas por légua e leia C. Colon e verá que ele
> usava a mesma calculação.

E qual era o valor da milha? Como é que ele define essa milha? Ou define, ou não define. Se não define, o Sr. Rosa não sabe! Tal como o Sr. Rosa descreve, a milha está definida em termos da légua e a légua está definida em termos do grau. E o grau, qual era o seu valor? Vai o Sr. Rosa responder-me que o grau era de 18 léguas. Então isto é uma definição circular. Uma equação com duas incógnitas. Está a perceber?

Voltando ao princípio: o Duarte Pacheco Pereira define a milha?

Tudo o resto que o Sr. Rosa escreve sobre o erro de 4% assenta em falsos pressupostos, suspeito eu. Mas o Sr. na próxima mensagem há-de tirar-me as dúvidas.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Capitulações de Santa Fé

#172460 | fxcct | 12 nov 2007 13:07 | Em resposta a: #172452

Caro Fernando Aguiar,

Acabo de me lembrar que as Capitulações de Santa Fé acontecem num contexto histórico da maior importância. A conquista do reino de Granada constitui o feito mais importante do reinado de Fernando e Isabel até à data. Podemos mesmo fundamentar que se trata do acontecimento mais importante para Castela desde o início da reconquista. Todos os que participaram seguramente que mereceram dos Católicos os maiores agradecimentos - não faço a menor ideia mas calculo que vários ducados e condados tenham sido criados como recompensa e que alguns burgueses tenham recebido senhorios e assim entraram para a classe da nobreza (repito: não faço a menor ideia).

Ao indivíduo que não mexeu uma palha, não levantou um dedo para auxiliar na derrota do inimigo é dado o cargo/título que protocolarmente está acima de duque e de conde? E ninguém reclama? Os outros duques não vieram todos a seguir pedir que lhes fosse concedido o cargo/título de Vice-Rei?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172461 | AIRMID | 12 nov 2007 13:09 | Em resposta a: #172456

Caro Kolon


Continuo à espera que o caro confrade me esclareça, se referiu ou não, nas suas conversas com o Presidente da República, e com o Gabinete do 1º Ministro, o documento "CAPITULAÇÕES DA SANTA FÉ".

E se o fez, quais as medidas que as referidas autoridades se popõem tomar, na defesa dos interesses do País, que dizem representar-Portugal.


Cumprimentos

AIRMID

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Senhor Coelho, você lê só com um olho ou com dois?

#172464 | kolon | 12 nov 2007 13:31 | Em resposta a: #172441

"No texto de Semedo de Matos transcrito pela confrade Benedita, veêm-se vários exemplos de como Colombo tinha enormes erros de observação (erros na localização dos locais), portanto era impossível ter uma noção exacta do tamanho da terra. Não quer comentar esses erros um por um??? Seria para disfarçar os seus verdadeiros conhecimentos, que apenas o Sr. Rosa parece descortinar? http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172441&fview

Cumprimentos,
Coelho"


Senhor Coelho, você lê só com um olho ou com os dois?
Entende só coisas negativas ou sabe também entender coisas positivas?
Vê somente aquilo que confirma a "sua" ideia de um C. Colon ignorante ou é capáz de ver algo mais?


O senhor Semedo de Matos fez uma observação excelente embora estava ele também fora do assunto para poder comentar melhor. Sei que se ele soubesse dos fusos horários e soubesse masi detalhes tirados dos escritos do próprio C. Colon que os louvores a C. Colon que Semedo de Matos meteu no seu texto seriam muito maiores. Mas mesmo assim Semedo de Matos diz:


"Estou em crer que a sua escola de mar – que me parece indiscutível – foi consolidada neste convívio com o comércio africano sendo..:"

"Não é possível que as suas milhas sejam as de Alfragano, nem que o grau terrestre tenha 56 2/3 milhas das que ele conhece."

"estão presentes claras comparações com as terras africanas, com grande lógica e coerência."

"não me parece que alguém, no seu perfeito juízo, possa afastar-se de terra, seguindo um vento favorável, percorrendo distâncias significativas, sem ter uma informação (mesmo que vaga) de como vai regressar a casa."

"não implica que nada soubesse de mar ou de navios."

"há longas transcrições do que escreveu o próprio Colombo, com dados importantes que revelam um saber específico de grande significado."

"A versão corrente não tem uma consistência absoluta,"

"No diário que já referimos podem encontrar-se notas acerca da variação da declinação magnética (13 e 17SET); considerações sobre as guardas da Ursa menor e a contagem das horas nocturnas; recomendações de segurança para os navios; valores estimados do caminho percorrido; e ordens diversas, que revelam sentido marinheiro, conhecimento dos perigos, conhecimento sobre como lidar com os ventos e correntes, extremo cuidado com baixos e escrupulosos procedimentos para se aproximar de terra."

"Se analisarmos com atenção todo o diário, seguindo o caminho percorrido, verificamos que nunca perdeu a noção da latitude, e à chegada a S. Salvador escreve que está “leste para oeste na mesma linha da ilha de Hierro”, o que não está muito longe da verdade."

"Da mesma forma, quando decide regressar, toma claramente o rumo de nordeste até alcançar a latitude dos Açores, onde aportou em Fevereiro de 1493."

"Passou cinco meses no mar, alguns dos quais navegando pelo meio de ilhas desconhecidas, com todos os perigos que isso significava."

"todos sabemos quanto uma viagem deste tipo exige, todos os dias, decisões rápidas que, se forem erradas, podem conduzir à perda das gentes e dos navios."

"O simples acaso da fortuna não explica tanto tempo no mar, escolhendo caminhos tão apropriados em circunstâncias tão difíceis de avaliar por um leigo."

Estas palavras de louvores a C. Colon não são as minhas palavras são do senhor Semedo de Matos que vio em C. Colon muito mais que um navegador perdido e ignorante embora a escuridão da farda do tecelão serviu ainda para escurecer alguns pontos. Em breve C. Colon será reabilitado como merece ser.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Senhor Coelho, você lê só com um olho ou com dois?

#172465 | coelho | 12 nov 2007 13:44 | Em resposta a: #172464

Sr Rosa,

esses pontos que o Sr. Rosa realça não ajudam na discussão que estávamos a ter sobre o tamanho da terra, do grau, légua e da milha. Aliás, quanto ao valor da milha, o que Semedo de Matos diz é que as informações de Colombo são inconsistentes, ou seja, contradizem-se umas às outras.

Qual é o valor da milha no Esmeraldo? Está lá definido?

Que indicações concretas temos sobre o rigor da informação de Colombo relativa ao tamanho da terra antes de 1492?

Ao longo do tempo, e longo numa época cheia de navergações históricas, é mais do que natural que a informação de Colombo se fosse tornando cada vez mais rigorosa. O problema é antes de 1492.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Senhor Coelho, você lê só com um olho ou com dois?

#172469 | AIRMID | 12 nov 2007 14:05 | Em resposta a: #172465

Caro Sr Professor


Continuo à espera que o Sr Prof. me esclareça sobre as Terras que Cristóvão Colombo descobriu, antes da Viagem da Descoberta, em Agosto de 1492.

Toda a discussão, que mantenha sobre este tema, sem uma cabal resposta à minha pergunta, será inútil e sem sentido.

Respeitosos Cumprimentos


AIRMID

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RE: É ESPANTOSO alguém... que era "NOVIS ORBIS"

#172474 | Augustus_o | 12 nov 2007 14:37 | Em resposta a: #172454

Caro Artur,

Decerto era bem maior que actualmente.

Cpts,
Augusto

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RE: Senhor Coelho, você lê só com um olho ou com dois?

#172477 | coelho | 12 nov 2007 14:48 | Em resposta a: #172469

Caro(a) AIRMID,

esteja à vontade para me bombardear com as mensagens que quiser, pois já estou habituado. E chame-me o quiser, que também já aqui li de tudo.

Quanto ao tema, quanto mais insiste, menos vontade tenho de lhe responder! É melhor esperar sentado(a).

Cumprimentos,
Coelho

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172478 | pedro3m | 12 nov 2007 15:05 | Em resposta a: #172459

CAros Coelho
e MAria Benedita

acerca do artigo da revista da armada por parte de J. Semedo de Matos, que o Coelho tanto elogiou.
Tempos atrás li este artigo e até gostei. Pensei que estivesse lá uma série de resultados científicos a dar razao a Colombo.
NAo vi nada. O único que lá é referido é Toscanelli. E até esse o autor poe dúvidas e, pasmem-se, dá a entender que poderá ser falso e ter sido usado por Colombo para convençer alguém, leia-se a corte de Castela e eventualmente a corte de Portugal.
Além de Toscanelli pensei que ao reler o artigo fosse encontrar uma lista de nomes e mais nomes da época a demonstrar que o raio da terra era o pequenino raio de COlombo. Enganei-me, claro. O autor do artigo além de Toscanelli nao refere mais ninguém. Porque nao há!
VAmos recuperar:

"O documento que chegou até nós é posterior à sua migração para Castela, mas isso não quer dizer que Colombo não tivesse contactado com a ideia do cosmógrafo florentino antes disso. Quando apresentou a sua ideia a D. João II, deve tê-la fundamentado de alguma maneira, e não iria dizer que o caminho era mais curto navegando para ocidente, sem que lhe juntasse a autoridade de qualquer parecer credível.
Mais uma vez NAO SERÁ FÁCIL encontrar uma solução para este problema, mas a lógica aponta-nos uma via possível: Colombo ouviu ou leu em qualquer lado que essa solução seria possível e tal ideia era corrente em Lisboa, embora JÁ NAO FOSSE ACEITE PELO SABER OFICIAL LIGADO À COROA, CONSUBSTANCIADO NOS MATEMÁTICOS, FÍSICOS, ASTRÓNOMOS QUE CIRCUNDAVAM O REI. Este conceito está presente na proposta que apresentou em Portugal, e a ela juntou, certamente, a convicção de que conseguiria fazer a viagem de ida e volta. O PROBLEMA É QUE AS EXPLORAÇOES PORTUGUESAS ESTAVAM NUMA FASE DEMASIADO AVANÇADA PARA OS SEUS PROJECTOS, E JÁ SE TINHAM VIVIDO AS EXPERIÊNCIS SUFICIENTES PARA NAO EMBARCAR NAQUELE PROJECTO."

Como vê Coelho, o autor do artigo segue a única via possível: nao é minimamente aceitável que no meio de tanta viagem e tanto cientista houvesse dúvidas. Isto é perfeitamente lógico.

Assim como outras coisas.

"Há também um conjunto de informações de latitudes, cujos valores são tão disparatados que só podem resultar de erros de copista ou do próprio padre Las Casas"

O autor do artigo perante o absurdo deu uma explicaçao lógica: engano.
MAs nao há engano nenhum Coelho. Colombo escrevia o valor da tangente (as casas decimais) e nao o do ângulo, o que bate certinho....

Aliás acerca da arte de marear de Colombo refere
"O simples acaso da fortuna não explica tanto tempo no mar, escolhendo caminhos tão apropriados em circunstâncias tão difíceis de avaliar por um leigo."

Recuperemos uma frase:

"Colombo ouviu ou leu em qualquer lado que essa solução seria possível e tal ideia era corrente em Lisboa"

LAnço-lhe o desafio Coelho!! Dê-me meia dúzia de testemunhos coevos acerca desse mito!

cpts

PM

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RE: Senhor Coelho, você lê só com um olho ou com dois?

#172480 | AIRMID | 12 nov 2007 15:18 | Em resposta a: #172477

Caro Eng. Coelho

Com decerto saberá Airmid é um nome feminino.
E eu sou uma mulher.

Quanto a chamar-lhe o que eu quizer, decerto nunca o farei. Trato-o pela designação académica, que o Sr. declarou possuir.
Questão de princípio.

Quanto a esperar uma resposta sua, pode crer que não espero.


Respeitosos cumprimentos

AIRMID

Resposta

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RE: Descriçôes de Marco Polo

#172481 | artur41 | 12 nov 2007 15:23 | Em resposta a: #172417

Caro Fernando,


A questão é esta: teriam a noção que estavam noutro continente, distinto da Ásia?

Que C.C. encontrou uma realidade bem distinta da relatada por Marco Polo (e não só...), já a gente sabe. É preciso encontrar uma "evidência" que revele que C.C. estava plenamente consciente daquilo que encontrou.

Outra coisa, se me permite: muito injustamente se atribui a autoria da "façanha" a C.C.!
Então, e os outros companheiros...??


Melhores cumprimentos,

Artur João

Resposta

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172482 | Mavasc | 12 nov 2007 15:24 | Em resposta a: #172478

Caro Pedro

O artigo do Comandante Jorge Semedo de Matos, de que transcrevi, apenas, uma pequena parte, mas, noutro post, indiquei o site para poder ser consultado na totalidade, é apenas uma pequena abordagem ao tema Colombo, inserido na Revista da Armada.
Como já lhe disse, o Comandante Semedo de Matos é, ainda, historiador, dedicando-se precisamente á época das descobertas. Veja, através do Google, as suas colaborações nesta matéria.


""Há também um conjunto de informações de latitudes, cujos valores são tão disparatados que só podem resultar de erros de copista ou do próprio padre Las Casas"

O autor do artigo perante o absurdo deu uma explicaçao lógica: engano.
MAs nao há engano nenhum Coelho. Colombo escrevia o valor da tangente (as casas decimais) e nao o do ângulo, o que bate certinho...."

Se você acha que é o Comandante que está errado e bate tudo certinho porque é que não concorre aos lugares que ele ocupa na Escola Naval, na Escola Superior de Tecnologias Navais, nas várias comissões e estudos sobre os descobrimentos? Porque é que não publica esses mesmos estudos, como ele tem feito com todo o agrado da tal comunidade científica?

Você parece-me um futebolista de bancada, marca sempre golos, a questão é que os marca com os pés dos outros, os que estão no campo!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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RE: É ESPANTOSO alguém... que era "NOVIS ORBIS"

#172483 | artur41 | 12 nov 2007 15:34 | Em resposta a: #172474

Caro Augusto,


Gostei da sua resposta. Pode desenvolvê-la melhor...?

Melhores cumprimentos,

Artur João

Resposta

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172484 | artur41 | 12 nov 2007 15:40 | Em resposta a: #172434

Caro Francisco,


Afirma que os tratados eram violados. E eu pergunto: quem na altura estava disposto a pagar esse preço...?


Melhores cumprimentos,

Artur João

Resposta

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172486 | artur41 | 12 nov 2007 15:50 | Em resposta a: #172445

Caro Pedro,

D. João II não era ZEUS. Seria C.C. "um novo AQUILES"?
Porque é que exagera??

Essa teoria...do "desvio da linha"...

Melhores cumprimentos,

Artur João

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172488 | fxcct | 12 nov 2007 16:09 | Em resposta a: #172484

Caro Artur João

"Afirma que os tratados eram violados."

Não fui eu que afirmei, estava a citar uma mensagem de Manuel Rosa.

Em relação à sua pergunta, há poucas dúvidas que barcos espanhóis navegaram na costa africana para sul das Canárias, por isso já alguns marinheiros espanhóis dispostos a pagar o preço - e alguns pagaram com a vida. A questão é se actuavam contra as instruções dos Reis de Castela ou se iam em missão ao serviço destes. Qualquer coisa do tipo "if you are caught or killed we will disallow any knowledge of your actions" (Missão Impossível).

Uma vez que os Católicos tinham recentemente ganho uma guerra com Portugal, calculo que tivessem a confiança suficiente para correr riscos sabendo que pelo menos a curto prazo não haveria preço a pagar.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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RE: CC achava que a "Índia dele" não era a verdadeira

#172489 | pedro3m | 12 nov 2007 16:11 | Em resposta a: #172342

CAro Coelho

vai desculpar-me mas confunde um pouco as coisas.

A facilidade com que se media latitude nao tem comparaçao com a longitude.
O erro que o Coelho aponta para a longitude é indiferente.

PAra enterdermos o que sabia Colombo temos de ver os seus dados de latitude.
Esses confirmam os utilizados pelos portugueses.
A unidade da légua pode mudar? Claro que pode e seguramente Colombo inventou uma légua para ele...em exclusivo.

Do artigo que o Coelho leu da revista da armada vem lá chapadinho: "na corte sabia-se quanto era um grau terrestre". Ou era tudo uma cambada de burros ou sabiam E sabiam!

Assim sendo compreenda isto.
Quando se escrevia que se navegavam Y milhas desde os 38º Norte de LIsboa até ao Equador (a 0º) , QUER DIZER que a linha do equador tem, EM 38 GRAUS, as mesmas Y milhas, o que implica que em 360º tem 360*Y/38 milhas.
A questao é que após décadas de investigaçao teriamos de estar perante a mais burra junta de sábios da história.
BArtolomeu Dias foi um dos que quase acertou no valor do grau terrestre.
Teria de haver um milagre para que Colombo ouvisse Joao II, estivesse com Dias a analisar tudo e andasse a defender barbaridades anos mais tarde e sobrevivesse a elas.

PM


A prova que Colombo sabia o que fazia é que SOBREVIVEU.
Essa é a melhor prova da mentira.

Resposta

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RE: É ESPANTOSO alguém... que era "NOVIS ORBIS"

#172490 | Augustus_o | 12 nov 2007 16:11 | Em resposta a: #172483

Caro Artur,

Na minha humilde opinião, considero que o conhecimento que se tem hoje é em tudo muito superior ao de muito tempo... Sei lá... sabe-se muito mais que há um minuto atrás.

Contudo parece-me que o conceito de conhecimento dos dias de hoje é bem mais subjectivo.

No passado podia-se sonhar...

Actualmente, basta ter uma cunha.

Melhores Cumprimentos,
Augusto Ricardo

Resposta

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172491 | fxcct | 12 nov 2007 16:14 | Em resposta a: #172486

Caro Artur,

Apenas uma curiosidade: em grego, Dias é sinonimo de Zeus.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172492 | coelho | 12 nov 2007 16:18 | Em resposta a: #172478

Caro Pedro,

neste momento, a questão essencial em que preciso esclarecimentos tem a ver com a exactidão (ou falta dela) da informação de Colombo relativa ao tamanho da terra, sobretudo antes de 1492. O próprio Pedro já cá referiu que Bartolomeu Dias, um dos expoentes que imediatamente precederam Colombo, tinha erros muito grandes nas suas medições a sul do paralelo 30º.

O grande silogismo do Sr. Rosa é este: Colombo tinha informação muito mais precisa, logo, nunca aceitaria o mapa de Ptolomeu, que tinha um erro de 18% no tamanho da terra. O Sr. Rosa não apresenta provas concretas sobre isso, apenas argumenta que Colombo sabia porque os portugueses sabiam. Mas afinal até Bartolomeu Dias tinha erros que provavelmente o impediam de ter uma noção exacta do tamanho da terra.

O Sr. Rosa apresenta justificações tipo pescadinha-de-rabo-na-boca, verdadeiros silogismos carecas. A milha estava definida como 1/4 da légua e a légua era 1/18 do grau, mas quanto valia o grau? O grau valia 18 léguas .... Ficamos rigorosamente na mesma!! Também nesta matéria, aquilo que o Sr. Rosa chama provas é pura especulação.

Entretanto, fico a aguardar mais esclarecimentos ...

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: Descriçôes de Marco Polo

#172495 | Augustus_o | 12 nov 2007 16:21 | Em resposta a: #172481

Desculpe caro Artur!

Mas não parece seu...

Outros companheiros? ah pois e a "autoria" do "achamento" do Brasil por Pedro Álvares Cabral é... injusta. Então e os outros companheiros?

Ah pois e Magalhães? e Fernando Homem? e todos os outros?

Cpts,
Augusto Ricardo

Resposta

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172496 | artur41 | 12 nov 2007 16:23 | Em resposta a: #172488

Caro Francisco,


Muito honestamente não creio que assim fosse. Não se esqueça que os "cofres" precisavam de ser "cheios". Era demasiado arriscado, para além de que iria custar muitas vidas.

Por outro lado, nós temos que ter em mente o interesse da IGREJA.


Renovados cumprimentos,

Artur João

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172498 | Mavasc | 12 nov 2007 16:41 | Em resposta a: #172492

Caríssimo Coelho

"Nota que neste ano de 88 chegou a Lisboa no mês de Dezembro Bartolomeu Dias, capitâo de 3 caravelas que tinha sido mandado pelo serenísimo Rei de Portugal á Guiné a descobrir terras; e contou ao mesmo sereníssimo Rei qua navegou 600 léguas além do já navagado, isto é 450 léguas para sul e 250 para norte, até ao promontório por ele chamado da Boa Esperança, que supomos situado em Agensiba
( terra austral na nomenclatura ptolomaica) e este lugar soube pelo astrolábio distar da linha equinocial 45º..."( Colombo)

Ora, há erro por maisde 10º

Ou Bartolomeu Dias quiz enganar Colombo...ou...inúmeras hipóteses que geraram vivas polémicas.

Um grande abraço

Benedita

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172500 | feraguiar98 | 12 nov 2007 16:42 | Em resposta a: #172478

Caro Pedro,

Vaticino-lhe maior sucesso se pedir um milagre ao Prof. Karamba do que uma resposta concreta ao engº Coelho.

E, se quer realmente esclarecer o engº Coelho, sugiro-lhe um programa prévio de 8 horas semanais, 2 de lógica, 1 de matemática (começando pela axiomática de Peano) 2 de história e 3 de ética. Depois, se preserverar e não desistir, lá pela época das das próximas eleições já poderá esperar alguns resultados motivadores. Afinal o Pedro ainda é muito novo ..., talvez tenha tempo.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Descriçôes de Marco Polo

#172502 | artur41 | 12 nov 2007 16:49 | Em resposta a: #172495

Caro Augusto Ricardo,


Tenha calma, meu confrade. Companheiros...de viagens! lol

Até os GRANDES precisam de "apoio". Ou acha que se aventuravam sózinhos pelo mar...num batel?

No caso de Fernão de Magalhães não se esqueça de Juan Sebastian d’El Cano...!


Renovados cumprimentos,

Artur João

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172503 | Augustus_o | 12 nov 2007 16:52 | Em resposta a: #172484

Caro Artur,

começo a pensar num enorme sarcasmo....

Obviamente, que pela força das armas... todos estariam!

cpts,
Augusto

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RE: CC achava que a "Índia dele" não era a verdadeira

#172505 | coelho | 12 nov 2007 16:59 | Em resposta a: #172489

> BArtolomeu Dias foi um dos que quase acertou no valor do grau terrestre.

Caro Pedro,

como é que sabe isso? Como pode garantir que o grau dele estava muito aproximado da realidade? Admito que soubesse, mas neste momento não sei qual a base dessa afirmação ...

Cumprimentos,
Coelho

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172506 | Augustus_o | 12 nov 2007 17:00 | Em resposta a: #172496

O Artur a dar, e a burra a fugir-lhe...

Interesses da Igreja? Quais?

Os interesses militares?

Os interesses da Inquisição?

os interesses por riquezas materiais e poder sobre os homens?

e que Igreja? aquela a quem São Francisco de Assis previu que se desmoronaria?

Cpts,
Augusto

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172507 | artur41 | 12 nov 2007 17:00 | Em resposta a: #172491

Caro Francisco,


É verdade!

"Hemera Dios"

Quinta-feira- Dios = Zeus: deus dos Céus, deus grego supremo


Renovados cumprimentos,

Artur

P.S. Deu-me uma boa ideia para outro tópico

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172510 | pedro3m | 12 nov 2007 17:23 | Em resposta a: #172482

Cara Maria Benedita

"O autor do artigo perante o absurdo deu uma explicaçao lógica: engano.
MAs nao há engano nenhum Coelho. Colombo escrevia o valor da tangente (as casas decimais) e nao o do ângulo, o que bate certinho...."

Maria Benedita, o comandante Jorge Semedo de Matos nao aceitou possível e intencional o valor do ângulo da latitude que Colombo escreveu.
Por isso mesmo deu uma explicaçao que pudesse ser cientificamente válida: Colombo enganou-se.
Isto demonstra que o comandante nao engole tudo o que se escreve do tecelao.
No entanto a explicaçao dele está errada. Ele NAO SABE que se assumir os valores escritos como as decimais das tangentes do angulo da latitude chega a valores do ângulo coerentes com a realidade e com as tomadas por Colombo.
POde ter a certeza que se lhe chamarem a atençao para tal facto ele concordará... ainda mais sabendo que muitos quadrantes apresentavam as tangentes e nao os ângulos.
Só em 1983 alguém reparou nisto e ainda ninguém avisou o sr. comandante.

Sou concerteza um treinador de bancada. Qual é o problema? Que golos tem marcado a MAria Benedita?
cpts

PM

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172511 | Mavasc | 12 nov 2007 17:35 | Em resposta a: #172510

Caro Pedro

Eu aviso o comandante! ´
Quanto aos golos...eu não sou jogadora de bancada, não tenho que marcar golos, acredito naquilo que me dizem os que sabem da matéria, a tal horrível comunidade científica!

Cpts

Maria Benedita

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172513 | pedro3m | 12 nov 2007 17:44 | Em resposta a: #172492

CAro Coelho

eu já entendi porque Bartolomeu Dias teve erros a Sul do paralelo 30º Sul. E os erros dele foram de ângulo... a SUL.
É que nao tinha estrela polar, logo nao tinha quadrante, um instrumento inacreditavelmente simples e preciso. É estupidamente lógico o raio do quadrante, caro Coelho.

PAra que houvesse erros no raio da terra teriam de haver dúvidas na mediçao de distâncias percorridas.
SEJA EM LATITUDE SEJA EM LONGITUDE (!!!) voçê já viu que a dupla GRAU/DISTÂNCIAS PERCORRIDAS fazem de Colombo um adepto de um raio terrestre realista!!
Ironiamente Coelho, a sua análise dos 4,43º de Cádiz juntos com o valor das milhas percorridas por Colombo PREVEJO que sejam fatais na sua teoria, pois parece-me que Colombo nao errava na mediçao de distâncias. Ë que eram 3 embarcaçoes a fazê-las...


A sul, outro galo cantava. Francamente ainda nao sei como mediam o ÂNGULO.
BArtolomeu Dias NUNCA abandonaria a ideia dele acerca do raio da terra. Essa era uma certeza para ele. Coelho isto nao é uma opiniao minha. Tem mesmo de ser assim! Veja o que disse o comandante. Isso era dado adquirido na corte.
Qualquer erro ou dúvida nunca foi causado por isso. Posso mesmo dizer-lhe que essa constante do raio da terra lhe serviu de referência. Esse valor Coelho, era uma CERTEZA UNIVERSAL na corte de LIsboa. Pudessem eles desenvolver técnicas que dependessem disso para a longitude e para a latitude a Sul do equador.

cpts

PM

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172515 | fxcct | 12 nov 2007 17:46 | Em resposta a: #172510

Caros Pedro e Coelho,

Queria alertar que para um dado tamanho do planeta, um grau de longitude corresponde a uma distância que varia consoante o paralelo a que se refere. Consequentemente quando queremos comparar o comprimento de um grau de longitude dado por dois autores diferentes temos que confirmar que estão ambos a falar do mesmo paralelo.

As minhas desculpas se já estão a ter este pormenor em conta no vosso debate.

Para os menos matematicamente inclinados, vou tentar explicar de outra maneira. Se eu me encontrar no equador e quiser dar a volta à terra rumando sempre para oeste, vou percorrer cerca de 40 mil quilómetros antes de voltar ao ponto de partida. No equador, um grau de longitude corresponde a cerca de 110 quilómetros. Se eu me encontrar a uma distância de 1 metro do polo norte, e rumar a oeste, vou percorrer um circulo à volta do equador com um raio de um metro e uma circunferência de cerca de 3 metros. Num paralelo que se encontre a uma distância de um metro do polo norte, um grau de longitude corresponde a 1,75 centímetros.

Cpts,

Francisco

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errata

#172516 | fxcct | 12 nov 2007 17:48 | Em resposta a: #172515

errado > um circulo à volta do equador com um raio de um metro

correcto > um circulo à volta do POLO NORTE com um raio de um metro

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172518 | coelho | 12 nov 2007 17:51 | Em resposta a: #172498

Caríssima Benedita,

citou e citou muito bem!

Permita-me completar:

"E que observaram latitudes, sabemo-lo de novo por Cristóvão
Colombo, que noutra das suas observações lançadas em
livros, declara o seguinte: “Nota que neste ano de 88
chegou a Lisboa no mês de Dezembro Bartolomeu Dias,
capitão de três caravelas, que tinha sido mandado pelo
Sereníssimo Rei de Portugal à Guiné, a descobrir terras;
e contou ao mesmo Sereníssimo Rei que navegou 600
léguas além do já navegado, isto é, 450 léguas para sul
e 250 léguas para norte, até ao promontório por ele chamado
da Boa Esperança, que supomos situado em Agensiba
[Terra Austral, na nomenclatura Ptolomaica] e este
lugar soube, pelo astrolábio, distar da linha equinocial
45°...” É claro que há erro nesta latitude, e por um excesso
de mais de 10°, se ela se refere à do Cabo da Boa
Esperança."
(Luís de Albuquerque, A Arte de Navegar)

E, note-se, falamos de 10º de erro na latitude, que é mais fácil. Errar na latitude significa errar no tamanho da terra.

Acrescente-se outra passagem:

"efectivamente, embora se desconheça o
ano da introdução desse cômputo (que Bartolomeu Dias
usou) um grau de meridiano foi de início avaliado pelos
navegadores portugueses em 16 2/3 léguas (com forte
erro por defeito) e depois em 17 1/2 léguas; uma simples
multiplicação (mas o algoritmo desta operação não
era então simples, e por isso os produtos seriam fornecidos
por tábuas) conduzia ao resultado desejado. Deve
ser dito que deste modo de proceder não seria, na sua
forma original, mais do que a adaptação de uma prática
que, para fins ligeiramente diferentes e apenas teóricos,
John of Hollywood (Joannes de Sacrobosco) preconizou
no seu Tratado da Sphera, escrito no século XIII."
(Luís de Albuquerque, A Arte de Navegar)

No tempo de Bartolomeu dias, foi revisto o tamanho do grau, mas ainda não se tinha chegado ao grau de 18 léguas que alegadamente Colombo assumia e usava. E claro, continuo sem saber qual era a medida da légua ....!

Se nos anos imediatamente anteriores a 1492, havia ainda tanta incerteza. E vê-se que tendiam a usar um grau menor (se a légua era sempre a mesma ...), ou seja, tendiam a assumir um globo pais próximo do de Ptolomeu. Isso só reforça a plausibilidade de Colombo ter também assumido que a terra era mais pequeno, viabilizando assim a sua viagem por ocidente.

Um grande abraço,
Coelho

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172519 | fxcct | 12 nov 2007 17:55 | Em resposta a: #172513

Caro Pedro,

"A sul, outro galo cantava. Francamente ainda nao sei como mediam o ÂNGULO."

Teriam que medir a altura do sol ao meio dia (em ângulo) e confrontar com uma tabela que desse a latitude correspondente para cada dia do ano. Alternativamente mediam o comprimento do dia, ou da noite, e confrontavam o valor numa tabela que desse a latitude correspondente. Tudo métodos menos precisos do que usando a estrela polar.

Cpts,

Francisco

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172520 | coelho | 12 nov 2007 17:56 | Em resposta a: #172513

> Veja o que disse o comandante.

O que ele disse? Por favor transcreva. Há bocado citou uma frase dele que eu não encontrei.

O tamanho da terra era incerto. Definir a légua com base no grau é incerto? Se existir um definição da légua em termos de unidades lineares conhecidas (palmos ou varas) pode ser que nos entendamos se recorrer à especulação.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172521 | coelho | 12 nov 2007 17:58 | Em resposta a: #172515

Caro Francisco,

obviamente que sim. Quando se fala em grau em abstracto, fala-se em grau de latitude, ou em grau de longitude no equador.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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Correcção

#172524 | coelho | 12 nov 2007 18:05 | Em resposta a: #172513

Pedro a mensagem anterior saiu com gralhas que alteram o sentido:

> Veja o que disse o comandante.

O que ele disse? Por favor transcreva. Há bocado citou uma frase dele que eu não encontrei.

O tamanho da terra era incerto. Definir a légua com base no grau é incerto. Se existir um definição da légua em termos de unidades lineares conhecidas (palmos ou varas) pode ser que nos entendamos sem recorrer à especulação.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172525 | pedro3m | 12 nov 2007 18:06 | Em resposta a: #172515

Caro Francisco

eu tive em conta a variaçao dos quilómetros a percorrer em cada parelo. Isso é óbvio para mim.

Para uma latitude 40 graus o raio desse paralelo é 25% mais pequeno que o raio da terra, o que tornava ainda mais apetecível a viagem por Ocidente!!
A mera hipótese de D. Joao II, enquanto responsável pelas descobertas, receber em 1474 a carta de Toscanelli dirigida a seu pai através do bispo de Lisboa, é bem sinal de que o monarca a estudaria se visse motivos para isso.
Se estudou desistiu dela pelo óbvio erro.
Por isso mesmo nem acredito que Toscanelli alguma vez tenha escrito ou pensado tal coisa, mas nem que o pensasse e escrevesse, as certezas do nosso monarca fariam com que o tecelao nem passasse da portaria para discutir tal asneira com Joao II, quanto mais a junta de matemáticos.

Esta questao do raio da terra é inacreditável. Vivemos num mundo de cegos!!
Colombo levou um banho de ciência com os portugueses e qualquer autodidacta que se preze dá mais valor a homens que juntam ciência e experiência, ainda por cima sendo ele um deles, do que a astrónomos de Pádova.

MAs este tecelao já tem tanta especificidade que esta é só mais uma!! Nada mais me admira.

cpts

PM

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172526 | fxcct | 12 nov 2007 18:07 | Em resposta a: #172518

Caro Coelho,

" "e contou ao mesmo Sereníssimo Rei que navegou 600
léguas além do já navegado, isto é, 450 léguas para sul
e 250 léguas para norte, até ao promontório por ele chamado
da Boa Esperança, que supomos situado em Agensiba
[Terra Austral, na nomenclatura Ptolomaica] e este
lugar soube, pelo astrolábio, distar da linha equinocial
45°...” "

Os 45º foram medidos depois de navegar 450 léguas para sul ou só depois de rumar a norte por mais 250 léguas. Se o texto tivesse sido escrito pelo próprio Dias, não teria dúvidas, mas sendo uma "memória", fico com dúvidas.

Cpts,

Francisco

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172528 | pedro3m | 12 nov 2007 18:36 | Em resposta a: #172520

CAro Coelho

de repente o site da revista miliatr mudou ou entao o google pirou!

Mas repito desta tarde:

"Colombo ouviu ou leu em qualquer lado que essa solução seria possível e tal ideia era corrente em Lisboa, embora JÁ NAO FOSSE ACEITE PELO SABER OFICIAL LIGADO À COROA, CONSUBSTANCIADO NOS MATEMÁTICOS, FÍSICOS, ASTRÓNOMOS QUE CIRCUNDAVAM O REI. Este conceito está presente na proposta que apresentou em Portugal, e a ela juntou, certamente, a convicção de que conseguiria fazer a viagem de ida e volta. O PROBLEMA É QUE AS EXPLORAÇOES PORTUGUESAS ESTAVAM NUMA FASE DEMASIADO AVANÇADA PARA OS SEUS PROJECTOS, E JÁ SE TINHAM VIVIDO AS EXPERIÊNCIS SUFICIENTES PARA NAO EMBARCAR NAQUELE PROJECTO."

ok?

cpts

PM

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172529 | josemariaferreira | 12 nov 2007 18:38 | Em resposta a: #172385

Caro João Artur

Fernão Lopes na Crónica de D. João I dá-nos a visão da luta entre dois
partidos: o de D. João, Mestre de Avis, que representa a verdadeira fé dos cristãos portugueses– o Culto do Espírito Santo– e o de D. João de Castela, representado como um herético e cismático, por apoiar o papa de Avignon, o “anti-papa”. Assim, Castela é associada ao Anticristo que vem causar uma série de tribulações a Portugal: a guerra, a fome e a peste. Esta última praga, porém, milagrosamente, não atacava os portugueses, mas somente os castelhanos; para o cronista, uma
confirmação da interferência do Divino ao lado dos portugueses. Todo o
texto da crónica se apoia na dualidade entre D. João, o Messias, isto é, o
governante designado por Deus para salvar Portugal, e o Anticristo, D. João
de Castela, o representante do mal.

O messianismo de D. João I pode ser entendido como uma crença religiosa na desejada vinda de um Redentor que poria fim à então ordem actual das coisas, quer para se atingir esse objectivo fosse de maneira universal ou então por meio
de um grupo isolado, e que instaurará uma nova ordem feita de justiça e de
felicidade”. O conceito pode ser desdobrado em messianismo político, isto é,
movimento ligado à instauração de regimes ou de dinastias que utilizam um
discurso baseado no nacionalismo, ao qual se associa um líder apresentado como iniciador de uma nova Era.
Em Portugal, o desenvolvimento do messianismo está inserido também
na crença no chamado messianismo cósmico, que prevê um período de
abundância e de paz com a chegada do verdadeiro Messias, que irá estabelecer
o Juízo Final. O messianismo cósmico tem a sua raiz no passado – no caso do cristianismo, a criação do homem no Éden – e evoca no presente a esperança de um futuro, isto é, a Nova Jerusalém na terra, com o início do reinado de Cristo e dos eleitos e a condenação eterna dos maus ao Inferno.
O Rei D. João I foi um chefe político escolhido por Deus, o que garantiu a sua legitimidade no poder. Ele tem aproximações com os reis do Antigo Testamento: é o escolhido para realizar uma determinada tarefa e, por isso, age como instrumento do Divino.
Na obra de Fernão Lopes, a função de D. João é clara: expulsar os castelhanos
que representam o Anticristo e levar o reino à Salvação.
D. João I foi um rei com características messiânicas, esperado para realizar uma empresa, desde D. Afonso Henriques desejada, e que tem a seu favor a eleição Divina.Elementos sobrenaturais estão ligados à sua figura, como as profecias e os sonhos.
Depois da morte de D. Filipa, o Rei D. João I reúne com todos os seus filhos em Alhos Vedros, na Casa do seu filho bastardo, foi nesta reunião que se decidiu expandir pelo Mundo a “Fé dos Portugueses” ou seja o Culto do Espírito Santo. Foi neste contexto que se deu início à conquista do Norte de Africa começando pela cidade de Ceuta que foi tomada em 1415?. E cuja missão seria levar a Fé dos Portugueses desde a Europa até Cipiango, (Japão) como realmente viria a acontecer com a fundação da cidade de Nagásagui pelos portugueses no século XVI. Nesta reunião também se decidiu que todas as semanas se encontrassem para rezar ao Espírito Santo, assim como preparar a vinda do Salvador, esse empenho da Casa de Aviz, na vinda do Salvador ficará gravado na Bandeira Nacional com a Cruz de Aviz, até que esse Imperador, que será o Salvador do Mundo, surgiu no reinado de D. João II. Sendo então retirada a dita Cruz de Aviz, e levantadas as quinas da Bandeira Nacional, que aguardavam desde D. Afonso Henriques a vinda desse Salvador para que pudessem ser levantadas.
Esse Salvador do Mundo foi Colombo!!! O imperador saído de Ourique, o Deus do Sol, donde nasceu Cristo e que Colombo levará até a Natividade no Novo Mundo!!!

D. João I, e D. João II completaram-se em D. Afonso Henriques!!!

Melhores cumprimentos

Zé Maria

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172531 | coelho | 12 nov 2007 18:55 | Em resposta a: #172528

Caro Pedro,

isso eu já tinha lido. Argumenta-se que a estratégia estava delineada, e havia investimento já feito que não se queria deitar fora. Isto não exclui que a estratégia de Colombo de ir por ocidente pudesse ser considerada igualmente viável. O Semedo de Matos também diz, mais de passagem, que os matemáticos da coroa já não aceitariam os pressupostos de Colombo. Com que base o diz? A base parece ser especulativa.

Osserman, que citei, também parece inferir que a rejeição da proposta de Colombo se baseou no facto de que a Junta dos Matemáticos sabia mais e melhor e portanto rejeitou algo que sabia não ser a melhor alternativa.

Em qualquer dos casos parece-me especulativo. Mas admito também que ambas as razões tenham pesado na recusa.

Entretanto, veja esta mensagem:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172518#lista
em que mais uma vez fica patente a incerteza, quanto ao tamanho da terra, e ao mesmo tempo fica a impressão de que se pensava que a terra era menor do que na realidade é. Isto nos anos que imediatamente precederam a primeira viagem de Colombo.

Fico à espera que o Sr. Rosa reviste os seus cadernos à procura de provas concretas para responder às minhas perguntas sobre o grau e a légua antes de 1492. É que sem essas provas concretas, é impossível argumentar que Colombo sabia que chegar à Índia por ocidente não era viável.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172533 | pedro3m | 12 nov 2007 19:07 | Em resposta a: #172518

Caro Coelho

o raio da terra NADA TEM A VER COM MEDIÇOES PELO QUADRANTE!!!!!!

Se voçê se colocar numa esfera de 10 metros de diâmetro, perpendicular a ela para simular a gravidade, vai sacar latitudes exactas com um quadrante, se na esfera desenhar o mapa-mundi com rigor.


REPITO

sacar valores com o quadrante NADA TEM a ver com o raio da terra!! Uma mosca montada numa laranja e munida de um mini-quadrante tira latitudes exactas, se nessa laranja desenharmos um mapa-mundi.

Coelho, um quadrante é uma arma perfeita,

Se BArtolomeu Dias apontou mal a Norte uma latitude é porque nao usou o quadrante, ou fez o mesmo que algumas pessoas fazem quando apontam para a direita e dizem esquerda: enganou-se!

Resposta

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172535 | pedro3m | 12 nov 2007 19:16 | Em resposta a: #172531

Caro Coelho

o raio da terra NADA TEM A VER COM MEDIÇOES PELO QUADRANTE!!!!!!

Se voçê se colocar numa esfera de 10 metros de diâmetro, perpendicular a ela para simular a gravidade, vai sacar latitudes exactas com um quadrante, se na esfera desenhar o mapa-mundi com rigor.

REPITO:
sacar valores com o quadrante NADA TEM a ver com o raio da terra!! Uma mosca montada numa laranja e munida de um mini-quadrante tira latitudes exactas, se nessa laranja desenharmos um mapa-mundi.

Coelho, um quadrante é uma arma perfeita, A NORTE DO EQUADOR.
Se a Sul DIas errou, o problema nao foi devido ao facto de DIas ter mudado de opiniao acercado raio da terra, mas porque pousou o quadrante e passou a usar outro instrumento e métodos de mediçao.

Se BArtolomeu Dias apontou mal a Norte uma latitude é porque nao usou o quadrante, ou fez o mesmo que algumas pessoas fazem quando apontam para a direita e dizem esquerda: enganou-se!
NAo há erros com o quadrante, lembre-se.

A partir de 1460, data do primeiro quadrante em Portugal (o que será mentira), para saberem o raio da terra, passou a haver uma ÚNICA dificuldade: medir distâncias.
Coelho, tiveram 20 anos até COlombo para conseguirem medir distâncias no mar. Isto partindo do princípio que só nessa altura passaram a querer fazê-lo!!!!!!!!!!!!
FAlhar nesse aspecto é ser de uma incompetência atroz.
COmo o ângulo da latitude era tirado na PERFEIÇAO com o quadrante, era necessário errar em 50 % em distâncias para haver dúvidas do raio da terra.
Isto é tao claro que até dói.

cpts

PM

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RE: CC achava que a "Índia dele" não era a verdadeira

#172537 | pedro3m | 12 nov 2007 19:21 | Em resposta a: #172505

CAro Coelho

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172505#lista

eu sei que Dias tinha uma boa aproximaçao do raio da terra porque já o li.

A ÚNICA DIFICULDADE para se saber o raio da terra era ter um método fiável de medir distâncias. NADA MAIS QUE ISSO, pois o quadrante, por definiçao, NAO ERRA.

cpts

PM

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172538 | coelho | 12 nov 2007 19:25 | Em resposta a: #172533

> sacar valores com o quadrante NADA TEM a ver com o raio da terra!!
> Uma mosca montada numa laranja e munida de um mini-quadrante
> tira latitudes exactas, se nessa laranja desenharmos um mapa-mundi.
> Coelho, um quadrante é uma arma perfeita,
> Se BArtolomeu Dias apontou mal a Norte uma latitude é porque
> nao usou o quadrante, ou fez o mesmo que algumas pessoas
> fazem quando apontam para a direita e dizem esquerda: enganou-se!

Caro Pedro,

eu não fiz nenhuma alusão ao quadrante. O importante é que há sempre erros de observação, entre os quais se contam os que refere.

Mas assumindo que temos uma forma infalível de medir a latitude, como é que daí se tira o tamanho da terra? (é esse o principal ponto da discussão) Desconfio que vai tentar explicar-me novamente com o exemplo da laranja (já apresentado à Maria Benedita) e afins, e desconfio que não me vai convencer, mas posso estar enganado!

Se é tão simples como pensa, e se o quadrante já existia há tanto tempo, como é que explica que o tamanho do grau tenha subido gradualmente de 16 2/3, para 17 1/2 e depois para 18 léguas?

Cumprimentos,
Coelho

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172541 | coelho | 12 nov 2007 19:32 | Em resposta a: #172535

> Coelho, tiveram 20 anos até COlombo para conseguirem medir
> distâncias no mar.
[...]
> COmo o ângulo da latitude era tirado na PERFEIÇAO com o
> quadrante, era necessário errar em 50 % em distâncias para
> haver dúvidas do raio da terra.

Certo, chegámos ao ponto: medir distâncias era difícil em terra e ainda mais no mar.

Então como é que mediam distâncias no mar? Não percebo essa dos 50% ...

A prova que as medidas eram apenas aproximadas, é que pouco antes de 1492, ainda se falava em graus de 16.667 e 17.5 léguas.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Descriçôes de Marco Polo, distinto a Asia

#172542 | fertelde | 12 nov 2007 19:34 | Em resposta a: #172481

Estimado Artur Joâo:

Depois de tantas descriçôes de encontros com povos diferentes, seria bastante ingenuo pensar que nâo tivessem noçâo de haver encontrado um povo bastante distinto das descriçôes de Marco Polo, e nâo só, já que depois de Marco Polo, outros viajantes houve naquelas regiôes do oriente...
Veja-se a viagem de Cabral e a imediata noçâo de que se encontravam em uma terra desconhecida... Segundo Cortesâo, nem sequer se molestaram em mostrar espécias aos indigenas brasileiros...
Que Colom seria mais ou menos ignorante que Cabral, esse será o quid. Se Cabral teve a imediata noçâo de que havia encontrado algo distinto, porque haveremos de pensar que Colom nâo o pensou??
Quanto á façanha unilateral de todas as descobertas atribuidas ao Capitâo, isso passou com todos. Ao fim e ao cabo, a descoberta do caminho maritimo para a India, terá sido, em sí, bastante mais notável que a viagem de Vasco da Gama, mas, veja bem, que a maior glória, na história, a leva Gama.- Já nâo para falar do pobre Fernâo de Magalhâes, que apenas leva a gloria de ter o seu nome num estreito, mas ninguém diz, que foi ele o primeiro homem a navegar ao redor da terra, facto muito curioso, já apontado pelo contertulio Pedro M, que diz, e com razâo, que Fernâo navegou por Portugal (navegando por oriente), até ás águas onde logo perdeu a vida, ao serviço de Castela (navegando por ocidente)... Mas a historiografia, diz que foi um tal Del Cano, o primeiro a circumnavegar a terra. ( e entâo?, o nome dos outros 18 que chegaram com ele de volta á peninsula??)-

Melhores cumprimentos,
Fernando

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172543 | fertelde | 12 nov 2007 19:44 | Em resposta a: #172484

Caro Artur Joâo:
Naquela época, como agora, todos os tratados estâo feitos para serem violados, senâo nâo há forma de violaçâo.
Veja os tratados feitos em 1660(?) com os Paises Baixos, que nos ocuparam Ceilâo e outras terras, depois de assinarem tratados com Portugal.-
Veja o caso de Olivença, em que até houve arbitragem internacional, que obriga, e digo bem, obriga, ainda hoje a Espanha, a devolver esses territórios, sem que esta se tenha preocupado alguma vez em cummprir com o pactado.-

Melhores cumprimentos,
Fernando

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre CC

#172545 | fertelde | 12 nov 2007 19:56 | Em resposta a: #172442

"que provas tem sobre o valor métrico da milha portuguesa antes de 1492???"
As há e de sobra...
Basta ver qualquer referencia ás milhas navegadas e o desenho dos mapas feitos por portugueses, para se dar um conta de que há medidas bem reais e bem acuradas.- Ver mapas de PIRI-REIS, p.ex..-
Fertelde

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre CC

#172546 | coelho | 12 nov 2007 20:03 | Em resposta a: #172545

> "que provas tem sobre o valor métrico da milha portuguesa
> antes de 1492???"
> As há e de sobra...
> Basta ver qualquer referencia ás milhas navegadas e o desenho dos
> mapas feitos por portugueses, para se dar um conta de que há
> medidas bem reais e bem acuradas.- Ver mapas de PIRI-REIS, p.ex..-

No tempo de Piri Reis (o mapa dele é de 1513) já nós tinhamos chegado a Timor. Completamente diferente! Se for ver os mapas anteriores a 1492, não encontra a mesma precisão.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre CC

#172548 | pedro3m | 12 nov 2007 20:19 | Em resposta a: #172546

CAro Coelho
da obra "Navegadores, viajantes e aventureiros portugueses" de Luis Albuquerque.

Acerca de BArtolomeu Dias:

"...do navegador como tendo proposto o valor de 6000 léguas para um meridiano terrestre, o que equivale a 16 e 2/3 léguas por grau terrestre de qualquer meridiano máximo da terra, NÚMERO QUE FOI DURANTE MUITO TEMPO ADOPTADO ENTRE OS MARINHEIROS."

MAis palavra menos palavra é isto.
OS tais 45º dados como errados, podem inclusivé estar certos, pois Dias navegou muitos dias para Sul e não é 100% certo que o valor de 45º se referisse ao Cabo da Boa Esperança.

Há várias teses apontadas para explicar o valor de 45º, uma inclusivé que defende que o valor de 45º foi um erro propositado para enganar Colombo, no sentido de o desviar da rota certa.
Esta tese, no entanto, não explica que bastava impedir Colombo de entrar na reunião para que nada soubesse!!

cpts

PM

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre CC

#172549 | coelho | 12 nov 2007 20:31 | Em resposta a: #172548

> da obra "Navegadores, viajantes e aventureiros portugueses" de Luis
> Albuquerque.
> Acerca de BArtolomeu Dias:
> "...do navegador como tendo proposto o valor de 6000 léguas para um
> meridiano terrestre, o que equivale a 16 e 2/3 léguas por grau terrestre
> de qualquer meridiano máximo da terra, NÚMERO QUE FOI DURANTE
> MUITO TEMPO ADOPTADO ENTRE OS MARINHEIROS."

Caro Pedro,

isso apenas vem reforçar o que já disse (e é consistente com a minha outra transcrição de Luís de Albuquerque). Bartolomeu Dias usou um grau muito mais pequeno do que o grau de 18 léguas que o Sr. Rosa diz que está muito próximo da realidade, referido muito posteriormente por Duarte Pacheco Pereira.

O raio da terra de Bartolomeu Dias é 8% menor do que o de Duarte Pacheco Perereira se as léguas forem iguais. Mas as léguas eram iguais? Tenho realmente grande curiosidade de saber se há alguma definição destas léguas que não dependa do raio da terra.

De qualquer forma, o que vi até agora não reduz a plausibilidade de Colombo poder ter achado que a terra era menor e portanto a viagem por ocidente era viável. Antes pelo contrário.

Fico à espera do seu método infalível de medir distâncias em alto mar ...

Cumprimentos,
Coelho

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172550 | pedro3m | 12 nov 2007 20:36 | Em resposta a: #172526

Caro Francisco

os 45º sao o maximo a Sul que navegou Dias.
600 léguas é a distância do equador ao cabo, o que é uma coicidência...

NA minha sincera opinião 600 léguas é o valor correcto referente ao cabo e 45º o mais a Sul que navegou Dias, pois Joao de BArros refere que antes de dobrar o cabo, DIas e os seus companheiros navegaram para Sul vários dias tendo atingido mares já muito frios.

Se assumirmos os 45º como esses mares e as 600 léguas como o cabo, batem certinhas as afirmações de Colombo e Joao de Barros.

cpts

PM

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Deslindar um enigma

#172551 | pedro3m | 12 nov 2007 20:38 | Em resposta a: #172550

CAro Francisco

o próprio Dias nao poderia escrever tal disparate!!
Se foi ele quem forneceu

Resposta

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Deslindar um enigma!!

#172554 | pedro3m | 12 nov 2007 20:49 | Em resposta a: #172550

CAro Francisco

oh meus senhoressss!!!!!

DIas jamais poderia dizer que tinha percorrrido 600 léguas e ao mesmo tempo dizer que isso corresponde a 45º. Compreendem??
Se ele defendeu os 16 2/3 por grau nao se iria contradizer.
Depois da medição veria que algo estaria muito mal.

Isso daria um valor para o grau terrestre de 13 2/3 e nao 16 2/3, valor em que acreditava.

Compreendem? Ele mediu 600 léguas (parece estar bem esse valor) até ao cabo.
Os instrumentos nao lhe poderiam dar 45º pois ele fazia a conta e veria que havia gato!!!!!!

Confiante do seu valor do raio terrestre ele corrigiria a medição. MAs se o valor de 600 coincide com o cabo e se DIas lançou um valor correcto do grau terrestre usado por muitos anos então mais não nos resta do que acreditar que Dias acertou em cheio.

Touché!!

PM

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RE: Não sabia que a terra de Ptolomeu era esférica?

#172555 | fertelde | 12 nov 2007 20:53 | Em resposta a: #172441

" o valor da milha ou da légua e o tamanho da terra"¨
´E exactamente isso que está a demonstrar o M.Rosa, que o cálculo é bem simples, quando se parte da ideia de um circulo=360º/24=15ºx5 fusos horários= 75º navegados... 75ºx60'=4500 milhas navegadas.- Ora se 75º=4500', entâo 360º=21.600 milhas, no equador.... Ora o M. Rosa, faz o calculo para o paralelo de Haiti, daí a diferença entre os dois calculos.
Ora, segunda questâo: é que se sabia exactamente a distancia entre o equador e o polo, séculos e séculos de cálculos já o haviam determinado e, se a esfera é perfeita, a distancia (medida) da légua ou da milha, já era conhecida antes, muito antes das navegaçôes de Colom para ocidente.-- (ainda que naquela altura nâo se soubesse que a terra nào é uma esfera perfeita, mas para a navegaçâo, isso é irrisório)
Facil, muito facil de entender.-
Fertelde

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172557 | pedro3m | 12 nov 2007 21:05 | Em resposta a: #172538

Caro Coelho

por outra mensagem sua julgo que já percebeu porquê que o cerne da questão era medir distâncias.
Posso estar enganado Coelho, mas já desde os gregos que deve haver boas estimativas de medição de distâncias no mar.
Quem anda no mar sabe fazê-lo.

Nao sei se leu as façanhas que faziam os marinheiros de Cedeira na presença do pai da minha namorada.
NAvegavam 5 horas até às redes que tinham largado dias antes. No mewio do nevoeiro. NAo falhava e nao havia cá tecnologias.
Francamente não sei como o fariam na época de Colombo, no entanto o que vemos são valores relativamente próximos.
Por mais que busque Coelho, nunca verá ninguém por aquelas alturas referir que o grau era a miséria que defendia Colombo. Tente à vontade.

cpts

PM

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RE: Colombo e o sexo dos Anjos

#172560 | AIRMID | 12 nov 2007 21:14 | Em resposta a: #172505

Caro José Maria


Se analisarmos os vários Fóruns de Discussão sobre a Verdadeira Nacionalidade de Colombo, verificamos que desde o início, vários participantes têm gritado por documentos verdadeiros, legítimos, autênticados.
Escritos em papel devidamente datado por carbono, e tintas devidamente analisadas, e que provem que Colombo foi Português, eventualmente D. Diogo. Sem o que nada do que foi dito e escrito nesse sentido, tem qualquer valor.

Neste momento em que somos confrontados com um documento considerado legítimo, em que se afirma que Colombo descobriu Terras, 4 Meses antes de Colombo ter descoberto fosse o que fosse, a melhor explicação para tão insólito facto, é a afirmação de que os Tratados são feitos para não serem cumpridos.

E entretanto, especula-se se Colombo saberia se a Terra era redonda, se a suporia do tipo Melão, ou se pensaria que era achatada nos Pólos.
E já agora, saberia Colombo se a Terra é ou não oca?

Enquanto que alguns, mais preparados, se enredam em argumentos sobre o hipotético conhecimento de Colombo sobre o valor do grau terrestre.

Brilhante! Uma magnífica análise sobre o cerne da questão.

Só que, para os semi analfabetos como eu, para se discutir o sexo dos Anjos, há que definir primeiro o objecto da discussão. Ou seja, tem que se definir o que é o Anjo.
Só depois se pode discutir se tem sexo. E em caso afirmativo, qual é o seu verdadeiro sexo.


E, sobre Tratados, eles só não se cumprem em países governados por medíocres, que não sabem honrar o passado.
E já agora, em países onde o Povo também já não sabe, nem honrar o passado, nem desenhar o futuro.


Talvez um dia.
Talvez nunca.

AIRMID

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172564 | pedro3m | 12 nov 2007 22:04 | Em resposta a: #172511

Cara MAria Benedita

"Eu aviso o comandante! ´
Quanto aos golos...eu não sou jogadora de bancada, não tenho que marcar golos, acredito naquilo que me dizem os que sabem da matéria, a tal horrível comunidade científica!"

FAça mesmo o favor de lhe contar o detalhe da tangente do ângulo. Assim o comandante fechará a questão das navegações de COlombo...sem enganos por parte deste.

Se ler bem o texto foge completamente ao que é normal ver.
Considera impossível Colombo andar às aranhas.
BEm vistas as coisas é um dos textos mais sérios que tenho lido sobre COlombo.
Será uma mera questão de tempo que o comandante se convença do embuste!

cpts

PM

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RE: Não sabia que a terra de Ptolomeu era esférica?

#172565 | pedro3m | 12 nov 2007 22:07 | Em resposta a: #172441

CAro Coelho

"Agora vem-me com esta citação do seu livro:
> "... o grau efectivo de Colon no Haiti, no paralelo 20 a norte do
> Equador, seria igual a 56,47 milhas; nunca podendo ser também igual
> a 56,66 milhas no Equador, excepto se a terra fosse plana do Haiti
> para baixo..." [...]
> Como vê só um burro é que insistiria que a terra era plana desde a ilha
> de Haiti até ao Equador. As medidas de C. Colon em 1493 e 1494
> não mentem. eram contrárias ás medidas de Ptolomeu.

"Então alguém aqui disse que Colombo achava que a terra era plana? Está a brincar comigo? E o Sr. está a dizer que o Ptolomeu achava que a terra era plana?? É essa a base da sua contestação às minhas outras afirmações? Se assim é, olhe que está enganado. A terra de Ptolomeu era esférica."


CAro Coelho se no HAiti Colombo media um grau de 56,47 (20ºNorte)
e se no equador defendia um grau de 56,66 milhas, então Colombo apregoava uma terra plana!!!ELementar.

PM

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com uma nunca x=y mas com a outra bate tudo certo

#172570 | kolon | 12 nov 2007 22:48 | Em resposta a: #172565

Caro Pedro,

Aparentemente o Sr. Coelho só entende as coisas quando elas são bem mal definidas por isso a minhamatemática elementar tirada dos factos da voiagem de C. Colon não fizeram nenhum sentido para ele porque são muito exactas ou então porque tem alguma advertência a matemática. Eu esperei que a minha resposta fizesses sentido mas ainda não acendeu nenhuma luz.

Na Algebra dele è tudo muito clarinho logo que se diz:

Colombo = Genovês = humilde = ignorante = 56,66 milhas = Ptolomeu = India = "a verdade"

Já se for:

Colon = nacionalidade incerta = nobre = sábio = grau terrestre com erro de 4% = contrário a Ptolomeu = Nunca a "India" = era tudo mentira

Ele fica sem entender que com uma nunca x = y mas com a outra bate tudo certinho.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Não sabia que a terra de Ptolomeu era esférica

#172572 | fxcct | 12 nov 2007 22:52 | Em resposta a: #172565

Caro Pedro,

"CAro Coelho se no HAiti Colombo media um grau de 56,47 (20ºNorte)
e se no equador defendia um grau de 56,66 milhas, então Colombo apregoava uma terra plana!!!ELementar."

Desculpe o preciosismo, mas nesse caso a terra seria cilindrica, caso contrário o conceito de grau nem sequer fazia sentido.

Cpts,

Francisco

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172575 | artur41 | 12 nov 2007 23:29 | Em resposta a: #172543

Caro Fernando,

Se os tratados fossem feitos para ser violados reinaria o caos. O que em qualquer época que cosiderarmos se revela ruinoso. O poder não pode caír na rua...

Em Janeiro de 1654 os Holandeses deixaram Pernambuco, e sete anos depois Portugal cedeu-lhes Ceilão e as Molucas.
Sobre Olivença prefiro abster-me de tecer grandes considerações. É uma VERGONHA!

Deixo-lhe, com a devida vénia, o seguinte link:

http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=139

Renovados cumprimentos,

Artur João

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RE: Não sabia que a terra de Ptolomeu era esférica?

#172578 | feraguiar98 | 13 nov 2007 00:05 | Em resposta a: #172565

Caro Pedro,

« CAro Coelho se no HAiti Colombo media um grau de 56,47 (20ºNorte)
e se no equador defendia um grau de 56,66 milhas, então Colombo apregoava uma terra plana!!!ELementar. »

Elementar - salva a precisão do Francisco Távora - será..., mas tem que lhe dar mais teeeeeeeeeeeeeempo!

Claro que, depois de mais um conveniente retiro - ou viajem, ou exames, ou ... - acaba por regressar repetindo-se como nada antes tivesse ocorrido. Foi por isso que recomendei a carga máxima horária à ética. E, como se viu, até a matemática faz falta.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172587 | fertelde | 13 nov 2007 04:49 | Em resposta a: #172575

Estimado Artur Joâo:
Imprimia um pouco de ironia, senâo há tratados, estes nâo podem ser violados... Assim, só podem ser violados os que existem. Por isso os tratados sâo feitos para serem violados...
--
A Embaixada á Hollanda nâo podia deixar de ser bem recebida, porque a separaçâo de Portugal enfraquecia a Espanha, e os hollandezes que estavam senhores de quasi todas as possessôes que foram portuguezas na India, e parte do Brasil, e que nâo perdiam esperanças de as alargarem mais, tornaram- se exigentes até á ferocidade, e depois de douos mezes de discussôes, chegou-se a assignar o tractado de 12 de Junho de 1641, em que se conseguiu uma tregoa por 10 annos, começando a correr a tregoa do praso de um anno da data, para as possessôes jubjeitas a jurisdicçâo da Companhia das Indias orientaes, salvo se antes lá chegasse a noticia, e admittidos a ella todos os alliados da Companhia....
Mais de trinta artigos comprehende ainda o celebre tractado em que a republica neerlandesa nos impôe clausulas durissimas, em troca do seu auxilio, e para assegurar a posse dos dominios portuguezes que tinha conquistado na guerra contra a Espanha durante o dominio d'esta.
... Os Estados Gerais mandam em auxilio de Portugal 20 navios de guerra para se unirem aos deste (Portugal).... e assim saiu para Lisboa, em 2 de Septembro de 1641, a expediçâo hollandesa composta de 22 vasos de guerra e dezoito mercantes, um regimento de mil cavallos, outro de dragôes, muniçôes abundantes, officiaes, e mais de dusentos soldados portuguezes que tinham desertado dos exercitos espanhóes em que serviam em Flandres, Brasil e Catalunha.
Adriano Eyssels era o chefe.
Nâo esqueçam os leitores que estes nossos alliados tomaram Ceylam em 1656 e em 1662 tomaram Cochim.- FIM DE CITAÇÂO-

In " ESPANHA E PORTUGAL 1640-1668 -A Revoluçâo e a Paz- Memoria- para a solemnidade do Retiro Litterario Portuguez em 1º de Dez.º 1902" por Dr. Bernardo Teixeira de Moraes Leite Velho-

Vai em portuguez antigo, para ser mais fiel a transcriçâo.-

----------------
........ pela impossibilidade de as recuperar, em 1661, pelo tratado de Haya (6 agtº), assinado com a intermediaçâo de Inglaterra, Portugal cedeu todos os seus direitos sobre as Molucas, Malaca e Ceylâo, a cambio de que lhe fossem reconhecidos os seus direitos sobre o Brasil. ( como se pode ver, tivemos uns excelentes aliados).-
------------

Reorganizaçâo do tráfico de Escravos- Lei de 12 de Novembro de 1644.
Quando D. Joâo de Bragança restaurou a liberdade em Portugal e o separou da Coroa de Castilha, Pernambuco, no Brasil, ainda encontrava-se ocupapdo pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais.
Esta Companhia, sob o pretexto de estar em guerra contra a Espanha, conquistara igualmente quase todas as possessôes portuguesas das costas da África. Garantia, assim, ela própria, o abastecimento em escravos da parte do Brasil que iria ocupar até 1654.
Um tratdo de trégua de dez anos fora firmado, em 1641, entre Portugal e a Holanda. Os portugueses estavam "autorizados" ( o entreaspas é meu), a traficar escravos na Costa a Sotavento do Castelo de Sâo Jorge da Mina, "pagando dez por cento de suas cargas de tabaco".
....... Naquele mesmo ano o Padre Antônio Vieira, durante um sermâo pronunciado na Igreja de S. Roque em Lisboa, propunha, para salvar Portugal, a formaçâo de duas companhias de comércio....
Estas Companhias nunca foram criadas. POrtugal estava em dificuldades, nâo sómente com a Espanha,.... mas ainda com a Holanda, de quem eram, ao mesmo tempo, aliados na Europa contra a Espanha, e inimigos em suas possessôes de Ultramar.- FIM DE CITAÇÂO- in"Fluxo e Refluxo- Do tráfico de Escravos Entre o Golfo do Benin e a Bahia de Todos os Santos- dos séc. XVII a XIX" por Pierre Verger. 1968.-
----------

Caro Artur Joâo, como se pode ver, isto dos tratados, quando um fica enlanguecido de forças, para nada servem, sâo atropelados. O nosso tradicional amigo e benevolente protector, o mais antigo aliado, desde D. Joâo I, nos impôs soluçôes salomónicas no reparto de África, com ultimatum incluido e lá se foi o mapa Côr de Rosa.

Já agora, peço-lhe se me pode ajudar a entender a questâo de Ceuta, ( aqui ando discutindo a diário esta questâo, pois o atrevimento dos nossos prezados hermanos, vai ao ponto de dizer na TV, que Ceuta foi abandonada pelos portugueses em 1580, justificando assim a espanholidade desta praça por mais de 400 ano, frente aos discutidissimos (?)direitos de Marrocos...),¿ qual a data exacta em que Portugal reconhece, por tratado, a incorporaçâo de Ceuta á Coroa Espanhola?

Caso para pensar, é que a bandeira de Ceuta, ainda hoje, é a bandeira de Lisboa, com o Brasâo de Armas de Portugal. Até á bem pouco tempo, a bandeira da autonomia ceutí, era a bandeira republicana portuguesa, com o referido Brasâo, com a diferença de menos um castelo, o do meio acima do escudo...
Porquê adaptaram os nossos caros hermanos, a bandeira republicana portuguesa para a autonomia ceutí?? ( A meu ver, porque continuam a considerar Portugal como uma provincia rebelde, a pesar dos acordos de 1668)...
Se alguém me puder ajudar nisto, agradeço.

Melhores cumprimentos,
Fernando

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre CC

#172588 | fertelde | 13 nov 2007 05:44 | Em resposta a: #172546

Veja bem que no mapa de Piri-Reis, foi copiado, como ele reconhece nas anotaçôes que faz no mesmo mapa, pelo menos utilizando entre outros, 4 mapas portugueses. Os mapas dos portugueses das costas africanas, antes de 1492, eram bastante precisos nas medidas de latitude, e menos precisos nas longitudes...
Nâo se esqueça que antes de 1488, D. Joâo II havia enviado uma missâo á Mina, para medir com exactitude o arco do equador, (sobre o equador, que já tinha sido atingido fazia bastantes anos antes pelos portugueses).
A medida do arco terrestre já era pois bem acurada em 1492, e ao que parece Colom esteve naquela missâo, portanto, conhecia as mediçôes feitas pelos portugueses.-

M. Cumprimentos,
Fernando

Resposta

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172589 | fertelde | 13 nov 2007 06:25 | Em resposta a: #172448

"O que aqui está em causa É UM DOCUMENTO OFICIAL, assinado pelos Reis Católicos, e por Colombo, dispondo de um Mar Oceano, e de Territórios 4 MESES ANTES DA SUA DESCOBERTA POR COLOMBO, AO SERVIÇO DE CASTELA.2

Estimada AIRMID:

Pois isso mesmo, pelo tratado de Alcaçovas, os Castelhanos poderiam arrogar-se o direito de ficar com as terras descobertas e por descobrir ao norte das Canarias...
Ainda que no futuro, fossem marinheiros portugueses a descobris terras ao norte dessa linha, estas, por dito tratado, passariam de imediato para Castela. Um tratado deste tipo vincula o futuro, nâo o passado.-
Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172590 | fertelde | 13 nov 2007 07:06 | Em resposta a: #172482

"Se você acha que é o Comandante que está errado e bate tudo certinho porque é que não concorre aos lugares que ele ocupa na Escola Naval, na Escola Superior de Tecnologias Navais, nas várias comissões e estudos sobre os descobrimentos?"

Estimada Masvac:
Nâo seria o primeiro caso de que alguém propôe algo que o outro nâo foi capaz de ver...
Como o Pedro até sabe de matemáticas, nâo é para duvidar tanto dos seus argumentos, mas seria em todo o caso para perguntar ao Ilustre Prof. da Escola Nautica, porque nâo chegou á mesma conclusâo, pois o valor da tangente nâo lhe será nada extranho... Quanto a que um Fuzileiro Naval, tenha capacidade para historiador, isso já o posso colocar em dúvida, se bem, como nâo li nada dele, nâo o vou colocar nesse patamar, sem primeiro ler os seus artigos e conclusôes sobre história.-

Cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172592 | pedro3m | 13 nov 2007 07:40 | Em resposta a: #172590

Caro Fernando de Telde

nao fui eu quem reparou que Colombo escrevia as decimais da tangente do ângulo.

O FRancisco Távora deixou um link com a marinharia de Colombo, em inglês, que estará postado nos últimos dias da semana passada onde vem lá a pessoa que reparou no detalhe. Por acaso e tristemente nem guardei o link. BAsta procurar no outro tópico nos últimos idas da semana passada em "fxcct".

Lá vem que em 1983 um estudioso destas coisas reparou que os quadrantes vinham escalados em tangentes.
Fez as contas e chegou à conclusao óbvia: Colombo apontou os valores das decimais. Deu-lhe para a preguiça de nao calcular o arco da tangente que escrevia.

O comandante J. Semedo de Matos que escreveu o artigo, nao sabendo deste detalhe escreveu o óbvio: que COlombo se tinha enganado.
No entanto esse "óbvio" está errado. Erro feito por desconhecer um pormenor que esteve escancarado à frente de tudo e todos 500 anos. Calhou um determinado senhor descobri-lo em 1983 qd visitava um museu cheio de quadrantes escalados em tangente.

A MAria benedita ofendeu-se por eu dizer que o comandante Semedo de MAtos errou.
PArece um pecado dizer a palavra.
Errou e errou como todos os que desconhecem o "detalhe".
Eu nao sei o problema das pessoas com a palavra errar.

Aliás o artigo em causa

http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_dez2006/pag_13.html

é do melhor que se escreve sobre Colombo, pois encara o que é óbvio como tal.
Perante a arte de navegar avançada de COlombo o comandante nao foi em cantigas. Disse que Colombo se tinha enganado.
No fundo escrever uma tangente como um ângulo nao deixa de ser um engano e o comandante está sempre certo nesse pormenor qualquer que seja o ponto de vista.

E aquele que foi um artigo usado pela MAria Benedita para dar a entender que havia dúvidas sobre o raio da terra, tornou-se um boomerang.
O comandante Semedo de MAtos refere claramente que a corte por aqueles tempos nao embarcaria numa aventura colombina pois astrónomos, cartógrafos, etc já saberiam perfeitamente como era a terra.

Quem deveria ler o artigo do comandante Semedo Matos era Vasco Graça Moura para ver a asneira capital dentro da sua floresta.
É que se havia consciência do raio da terra, entao o tratado de Tordesilhas torna-se mesmo um hino à simplicidade. Como um simples desvio de linha pode ter sido tao proveitoso para Portugal e encravado os espanhóis por todos os lados. E com a bençao do papa, que era castelhano. Melhor era mesmo impossível.

cpts

PM

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172593 | fertelde | 13 nov 2007 08:08 | Em resposta a: #172518

"E, note-se, falamos de 10º de erro na latitude, que é mais fácil. Errar na latitude significa errar no tamanho da terra."

Está entâo claro, que se era um erro para excesso e nâo por defeito, entâo a terra era maior que a realidade, e entâo a viagem de Colom, seria impossivel... A terra, segundo a mediçâo de Bartolomeu Dias, teria mais 10º, as teorias ptolomaicas, nâo teriam servido para Colom da terra de diametro reduzido, seria ao contrário, uma terra com um diametro bastante mais grande de que o descrito por Ptolomeu....
Mas isto nâo é assim, verdade? que um erro de mediçâo em 10º, nâo seria mais que posicionar o Cabo da Boa Esperança mais a sul, nâo que a terra tivesse a mais 10º!!! nem menos.-
A mediçâo de 45º, é a altura do sol que achou Bartolomeu Dias, nâo a distancia nem o valor do diametro da terra, isso nâo tem nada a ver, apenas errou ao medir a altura do sol, e isso teria que ser estudado o porquê desse erro. Possivelmente porque estaria a consultar tábuas feitas para o hemisfério norte? e as suas correcçôes nâo bateram certas?, porque fez as mediçôes no mar e nâo em terra, o que dependendo do estado do mar dava azo a esses erros?
O que é certo é que seria falacioso concluir que errar a observaçâo da altura do sol, teria consequencias no valor da legua ou da milha, ou a medida do grao terrestre...
Nada tem a ver uma coisa com a outra.
Outras observaçôes relatadas por outros navegantes, apresentaram erros entre os 1º e os 10º...
Para a mediçâo do arco terrestre nâo se utiliza o sextante, nem o octante, nem a balestra nem o astrolabio, que servem apenas para medir angulos... Para a mediçâo do arco terrestre se utiliza, desde ha muitos milhares de anos, uma simples vara e a projecçâo da sombra dessa vara no solo...

you got a cub of ice on the hell

Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172594 | fertelde | 13 nov 2007 08:19 | Em resposta a: #172518

"um grau de meridiano foi de início avaliado pelos
navegadores portugueses em 16 2/3 léguas (com forte
erro por defeito) e depois em 17 1/2 léguas; uma simples
multiplicação (mas o algoritmo desta operação não
era então simples, e por isso os produtos seriam fornecidos
por tábuas) conduzia ao resultado desejado."

Mas entâo? agora deveria estar a reclamar ao Dr. Albuquerque, que nâo diz quanto valia a legua... Haverá alguma citaçâo nos escritos do Dr. Albuquerque que indiquem este valor? ou ao fim e ao cabo, todos os que se dedicam a escrever sobre leguas e mais leguas, milhas e mais milhas, nâo nos dào a noçâo metrica destes valores?

Cumprimentos,

Fernando de Telde

P.S., e de onde saca estas conclusôes o Dr. Albuquerque sobre o valor de 16 2/3 ser com forte erro por defeito? comparado com o quê é que é forte erro por defeito? é que se nâo há um termo de comparaçâo, sempre ficaremos sem saber onde há erro e se este é por excesso ou por defeito, nâo acha?

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre CC

#172595 | fertelde | 13 nov 2007 08:54 | Em resposta a: #172548

Caro Pedro: As 450 léguas navegadas seriam a partir do Cabo de Santa Maria, o último ponto onde teria chegado Diogo Câo, que dista aprox. do cabo da Boa Esperança cerca de 1500 milhas nauticas, o que equivaleria a 18 léguas por grau...
Os 45º, poderia ser o ponto mais ao sul que tivesse chegado e efectivamente nâo tem que indicar que seria o Cabo da Boa Esperança, mas se assim fosse, haveria que estudar melhor esse erro e o que o teria originado...
Porém se sabe que os navegantes portugueses alteravam as suas indicaçôes e ainda que o C.Colom estivesse presente, esta norma nâo seria alterada, ou o próprio C.C. ao escrever isto, resolveu nâo alterar a norma geral de dar uma medida enganosa...
Bem, de qualquer maneira, os 45º em nada teriam que ver com a mediçâo do arco terrestre, era apenas a altura do sol, e se corrigida, teria sido corrigida por tábuas nauticas feitas para o hemisfério norte... haveria que estudar se essas tábuas entravam com declinaçôes e como estavam estruturadas para entender melhor estes 45º... se referidos a um erro!!!

Cumprimentos,

Fernando

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172598 | artur41 | 13 nov 2007 09:12 | Em resposta a: #172587

Estimado Fernando,


Bom dia!

Eu percebi a ironia. Para mal dos nosos pecados, e não raras vezes, cada vez que celebramos um "Tratado" perdemos algo substancial...

Quero e posso ajudá-lo relativamente a Ceuta: que não nos foi devolvida...!?. Convinha ser noutro tópico.


Renovados cumprimentos,

Artur João

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172599 | fertelde | 13 nov 2007 09:13 | Em resposta a: #172513

Caro Pedro:
Pois, ao sul, como no norte, tinham o sol para medir angulos, a altura do sol, só que, como lhe digo em outra mensagem, haveria que conhecer como estavam estruturadas as tábuas nauticas e se estas serviam para alturas para o hemisfério sul... há um problema de declinaçôes, que teriam que entrar para correcçôes das alturas... se bem eles, como ainda hoje se faz, tomavam a latitude pelo sol ao meio dia do lugar, coisa muito simples, pois basta observar a passagem do sol pelo meridiano do lugar, ou tomar a altura do sol quando este passa na vertical do lugar, fácil também de determinar quando passa na vertical.- Acredito que os 45º seriam a posiçâo mais ao sul a que chegou, e nâo a posiçâo do Cabo...
Cumprimentos

Fernando

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre

#172601 | pedro3m | 13 nov 2007 09:20 | Em resposta a: #172595

Caro Fernando de Telde

onde está o cabo se Santa MAria?
E a distância de 450 léguas até onde vai?
450 + 250 dá 700 e nao 600.

Tenho de saber onde fixaram o ponto de partida.

Por contas grosseiras vi que 600 léguas a partir do equador
atiravam justamente no cabo da Boa esperança e que seguindo
o valor de 16 2/3 para a légua, temos uma coerência!!!!
Se assim fôr Dias nao podia ser incoerente e dizer que estava a 45º Sul.
PorquÊ? Porque 16 2/3 por légua definem um raio terrestre e definir 600 léguas
e 45º implicam um raio terrestre menor.
Dias nao podia por isso, ao mesmo tempo, defender 16 2/3 léguas por grau e 600 léguas desde o equador até ao cabo. ISto é inabalável e inquestionável.

PErguntas: Qual a data em que Dias defende as 16 2/3 léguas por grau?

E afinal quantos quilómetros sao as léguas daqueles tempos?

Onde fica o cabo de Santa MAria?

agradeço a quem possa responder.

cpts

PM

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre

#172602 | pedro3m | 13 nov 2007 09:23 | Em resposta a: #172595

Caro Fernando de Telde

IMPORTANTE CORRECÇAO

Dias nao podia por isso, ao mesmo tempo, defender 16 2/3 léguas por grau associadas a 600 léguas desde o equador até ao cabo E AO MESMO TEMPO 45 º SUL.. Ë um erro de palmatória.
Por definiçao uma distância por grau tem um raio da terra associado.
ISto é inabalável e inquestionável.

cpts

PM

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172603 | fertelde | 13 nov 2007 09:33 | Em resposta a: #172538

Bem, caro Coelho:
Vamos por partes: com um quadrante podemos determinar a latitude de dois lugares distintos e portanto conhecer a distancia entre esses dois lugares, mas nào vai encontrar a medida da circunferencia terrestre...

"como é que explica que o tamanho do grau tenha subido gradualmente de 16 2/3, para 17 1/2 e depois para 18 léguas?"

Se explica porque ao aproximarem-se do equador, os portugueses tiveram pela primeira vez na história da humanidade, uma posiçâo priveligiada para medir o arco terrestre. Assim, este foi cada vez mais aproximando-se da realidade. Assim, uma legua chegou ao valor muito acurado de 6,17 Km, ou o que é o mesmo à velocidade que poderia percorrer uma embarcaçâo em uma hora... 3,33 milhas por hora.-
Cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172604 | fxcct | 13 nov 2007 09:53 | Em resposta a: #172589

Caro Fernando de Telde,

"Pois isso mesmo, pelo tratado de Alcaçovas, os Castelhanos poderiam arrogar-se o direito de ficar com as terras descobertas e por descobrir ao norte das Canarias..."

Permita-me, com respeito, discordar. O território descoberto e por descobrir que estava implícito no tratado de Alcáçovas referia-se apenas ao continente de África. Em relação ao continente Americano, o tratado é omisso e qualquer advogado semi-competente do século XV o tentaria demonstrar. Não quero dizer que conseguisse, mas bastava criar dúvidas suficientes para provocar uma guerra territorial entre Portugal e Castela. Foi por este motivo que D. João II precisou de criar um novo tratado.

O mapa que vem nos livros de história sobre o tratado de Alcáçovas em que está uma linha desenhada no paralelo 27º norte e cruza o continente Americano é uma invenção dos historiadores. Esse paralelo não existe no tratado. Leia o tratado - vê lá escrito algum paralelo 27º? Vê lá algum mapa desenhado com um risco encarnado no paralelo 27º? Vê alguma referência ao continente Americano? Claro que não.

Quem aceita o paralelo 27º a atravessar o continente Americano não é capaz de compreender a actuação de D. João II e por isso esta minha mensagem talvez demasiado longa e repetitiva.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: conseguiu enganar Portugueses

#172605 | fertelde | 13 nov 2007 09:54 | Em resposta a: #172541

Coelho:
Já anteriormente o M. Rosa explicou como se mediam as distancias no mar: com uma ampulheta e com uma corda com nós em intervalos regulares, que iam largando pela borda, e segundo a quantidade de nós que saiam arrastrados pela velocidade do barco sobre o mar, e com a ampulheta, la sabiam quanto iam andando, logo colocavam essa navegaçâo por estima sobre um papel, onde se desenhava uma linha, que teoricamente era a que coincidia com o rumo dado pela agulha de marear... A isto chamavam mapas e navegar por estima, ou estimativa... As distancias no mar, também se podem conhecer medindo angulos, entre dois pontos, em que as distancias entre esses dois pontos sâo conhecidas, pura trigonometria.-
Tiravam a latitude pela observaçâo dos astros e sabiam onde estavam por latitude e logo por estima sabiam rumo e distancia navegada desde um ponto de partida e traçavam uma cruz sobre o mapa... As longitudes poderiam saber desde que tivessem a indicaçâo entre a passagem do sol pelo meridiano do lugar do ponto de saida e as horas em que passaria o sol no meridiano do lugar onde se encontravam, conhecendo quantas horas teriam passado entre esta e a outra observaçâo.... e usando ampulhetas, seriam sempre muito pouco acuradas estas longitudes. Mas algo é algo.- Haveria certamente outros metodos para encontrar as longitudes, mas infelizmente a historia nâo nos conta das suas experiencias e manhas.-

Cumprimentos

Fernando

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172606 | Mavasc | 13 nov 2007 09:57 | Em resposta a: #172590

Caro Fernando de Telde

O Comandante Jorge Semedo de Matos é, para além de Capitão de Fragata FZ, Licenciado em História e tem um largo curriculum em história dos descobrimentos e expansão portuguesa, que poderá consultar através do Google.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Não sabia que a terra de Ptolomeu era esférica

#172607 | pedro3m | 13 nov 2007 10:02 | Em resposta a: #172578

CAro Fernando Aguiar

13-11-2007, 00:05

estou em crer que um aluno de 19,5 num curso de engenharia quando dá erros, eles sao mesmo absurdos.
Este foi o do Coelho.

No entanto se fosse ao contrário, se fosse eu, lá vinha o Coelho

"tanta arrogância e ignorância", "sao estes os adeptos do sr. Rosa, que tribo", "clube de cromos", etc etc

enfim, é a vida, Fernando.
Neste momento o Coelho ainda nao meteu na cabeça que em 1488 se os portugueses nao sabiam o raio terrestre teriam tido o mais imbecil grupo de cientistas da história.

Ainda falou que era mais difícil medir distências em mar do que em terra.
No entanto esqueceu-se que os portugueses viviam em terra e a usariam se quisessem e necessitassem
Além de que a vantagem do mar é que nao tem de se subir montanhas nem fazer desvios por falhas geográficas.

Aproveito por isso para responder a umamensagem sua de alguns dias.
PAra medir a velocidade da corrente o vento nao tinha de estar a 45 graus como referiu.
Basta saber decompôr uma força em duas (nas coordenadas X e Y) para ser indiferente os rumos tomados.
Com isto quero dizer-lhe que os navegadores necessitavam apenas de tomar duas direcçoes quaisquer, nao precisavam de metade para cá metade para lá.
MAs isto é um plano teórico. Eles usaram de muita experiência e lógica de quem anda no mar.
Seria importante sabermos as medidas referidas desde a antiguidade entre portos e cidades para CHAPARMOS na cara do Coelho que medir distâncias no mar era mais ou menos corriqueiro.
Medir a distência percorrida é a ÚNICA incógnita para quem tem um quadrante na mao e quer resolver o problema do raio terrestre. E se o quadrante nao mente...

cpts

PM

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172608 | Mavasc | 13 nov 2007 10:26 | Em resposta a: #172592

Caro Pedro

"A MAria benedita ofendeu-se por eu dizer que o comandante Semedo de MAtos errou"

Oh, Pedro, que disparate! Ofendi-me o quê?Logo eu que ainda nem percebi nada do que para aí estão a dizer sobre ângulos e tangentes!

"E aquele que foi um artigo usado pela MAria Benedita para dar a entender que havia dúvidas sobre o raio da terra, tornou-se um boomerang"

Pedro, eu usei o artigo porque o achei interessante , nomeadamente nas dúvidas que o Comandante Semedo de Matos tem sobre a viagem de Colombo á Islândia e nos pormenores sobre a Guiné e a Mina, e as comparaçõess que Colombo faz com estes territórios e as ilhas do Novo Mundo! Quero lá saber do raio da terra. Estou farta de explicar que não só o que sei de matemática é meramente o que se aprendia até, ao tempo, 5º ano dos liceus ( hoje 10º ano) como tenho perfeita alergia a tudo o que é matemática e geometria! Fiquei com um trauma de me quererem obrigar a entender e ver no espaço a cristalização dos minerais quando eu só via...moscas!

Quanto ao Tratado de Tordesilhas, que não é matemática e já posso falar, é apenas o hino possível perante as bulas papais! Por isso mesmo foi negociado directamente entre os reis dos dois países, apressando-se D. João II a fazê-lo antes de novo ataque papal! Leia Adão da Fonseca ( D. João II)," Tratado de Tordesilhas e Outros Documentos”, Biblioteca da Expansão Portuguesa, Publicações Alfa, 1989 (Comentário ao Tratado, por Francisco Contente Domingues)"O Tratado de Tordesilhas e as Dificuldades Técnicas da sua Aplicação Rigorosa", Coimbra, 1973, Separata da Revista da Universidade de Coimbra, Vol. XXIII.Luís de Albuquerque,Francisco Contente Domingues, «Tratado de Tordesilhas», Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses. Dir. de Luís de Albuquerque, Vol. II, Editorial Caminho, 1994, pp. 1039-1043.Luís Adão da Fonseca," O Tratado de Tordesilhas e a Diplomacia Luso-Castelhana no Século XV, Estudo de Luís Adão da Fonseca e Leitura de Maria Cristina Cunha, Lisboa, INPA, 1991."


Cpts

Maria Benedita

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172609 | artur41 | 13 nov 2007 10:37 | Em resposta a: #172603

Estimado Fernando,


Refere "uma embarcação": mas qual o tipo, sua tonelagem, carga...e ventos e marés?

Já agora, aproveito para colocar, com a devida vénia, este artigo do "mar.mil.br.":

«CONHECENDO O NAVIO

CARACTERÍSTICAS DO NAVIO

Quem entrar a bordo verá que o navio, além do nome, tem uma série de documentos e dimensões que o caracterizam. O nome é gravado usualmente na proa, em ambos os bordos, local chamado de bochecha, e na popa. Nos navios de guerra, usualmente, é gravado só na popa. Os navios mercantes levam, também, na popa, sob o nome, a denominação do porto de registro.

Os documentos característicos do navio mercante são, entre outros, seu registro (Provisão do Registro fornecida pelo Tribunal Marítimo); apólice de seguro obrigatório; diário de navegação; certificado de arqueação; cartão de tripulação de segurança; termos de vistoria (anual e de renovação ou certificado de segurança da navegação); certificado de segurança de equipamento; certificado de borda livre; certificado de compensação de agulhas e curva de desvio; certificado de calibração de radiogoniômetro com tabela de correção; certificado de segurança rádio; e certificado de segurança de construção.

A cor é muito importante. Antigamente, os navios eram pintados na cor preta. O costume vinha dos fenícios, que tinham facilidade em conseguir betume, e com ele pintavam os costados de seus navios. A pintura era usada, às vezes, com faixas brancas, nas linhas de bordada dos canhões. Somente no fim do século XIX, os navios de guerra abandonaram o preto pelo cinza ou azul acinzentado, cores que procuravam confundir-se com o horizonte ou com o mar das zonas em que navegavam. Entretanto, muitos navios mercantes continuam até os dias de hoje a usar, no costado, a cor preta, principalmente por questão de economia. Era comum, também, navios de guerra pintados por dentro, junto à borda, com a cor vermelha, a fim de que não causasse muita impressão a sangueira durante o combate, confundida, assim, com as anteparas.

Normalmente, as cores da chaminé, nos navios mercantes, possuem a caracterização da companhia de navegação a que pertencem.

Nas embarcações salva-vidas e nas bóias salva-vidas, predomina a preocupação com a visibilidade. Essas embarcações são pintadas, normalmente, de laranja ou amarelo, de modo a serem facilmente vistas. Por esse mesmo motivo, e por convenção internacional, para caracterizar a utilização pacífica e não de guerra dos navios (cor cinza), na Antártica é utilizado o vermelho, inclusive nos costados dos navios por seu contraste com o branco do gelo.

A bandeira, na popa, identifica a nacionalidade do navio, país que sobre ele tem soberania; mas, há uma bandeira, na proa, chamada jeque (do inglês "jack") que identifica, dentro de cada nação soberana, quem tem a responsabilidade sobre o navio. dade sobre o navio. Na nossa Marinha, o jeque é uma bandeira com vinte e uma estrelas - a bandeira do cruzeiro. Os navios mercantes usam no jeque a bandeira da companhia a que pertencem; porém, alguns usam a bandeira identificadora de sua companhia na mastreação.

A medida longitudinal do navio é chamada comprimento; e a sua medida transversal, é chamada &oca. O calado é a medida da altura, desde a quilha até a superfície da água, quando o navio está flutuando. O pontal ou pontal moldado é a medida vertical entre o convés principal (vau do convés) e a quilha (base moldada). Existem peculiaridades em tomo dessas medidas, as quais não serão abordadas nesta publicação, por serem de caráter eminentemente técnico.

Deslocamento é a medida do peso do volume de água que o navio desloca, quando flutuando em águas tranquilas. Esse valor é o peso do navio. Os navios de guerra têm o seu tamanho avaliado pelo deslocamento, enquanto os navios mercantes são medidos pela capacidade de carregar mercadorias – a tonelagem, pois o que mais interessa são as características comerciais. A tonelagem é uma medida de volume e não de peso. A origem do nome vem de antigamente: os navios eram medidos por sua capacidade em carregar tonéis-padrão. Era a tonelagem, de tonéis.

O volume tem utilização comercial. A tonelagem bruta é o volume total do navio e de todos os seus compartimentos fechados. A tonelagem líquida é o volume que constitui a real capacidade comercial do navio. Ela é medida pela tonelagem bruta da qual se deduzem certos espaços não comerciáveis (praça de máquinas, espaços da tripulação, etc). Cada navio tem uma tonelagem oficialmente registrada, que define seu tamanho, e que é utilizada, também, para o cálculo de taxas e impostos. Em geral, essa tonelagem é a líquida, que recebe, então, o nome de tonelagem de registro. Como as formas dos navios são arqueadas, a medida dos volumes internos do navio era difícil de calcular, exigindo o emprego de artifícios especiais para obtê-la; daí o nome arqueação utilizado para designar o cálculo do volume interno dos navios.

Como já vimos, o termo tonelagem nada tem a ver com tonelada, peso. Hoje, é usado para medir a tonelagem, por se tratar de medida de volume, a arqueação, que é o volume de 100 pés cúbicos, ou seja 2,83 metros cúbicos. Diz-se, por exemplo, que o navio "x" tem 2000 de arqueação bruta(ou AB 2000).

Existe, todavia, vantagem em medir a capacidade comercial dos navios, também, pelo peso que ele é capaz de transportar, o que dá uma idéia de tamanho. Esse peso é usualmente denominado pela expressão inglesa "dead weight": - um navio de tantas toneladas "dead weight".

O deslocamento "dead weight" é a diferença entre o deslocamento máximo e o mínimo: a diferença entre o navio pronto para o serviço com o combustível, a aguada, a tripulação, os materiais de consumo e a carga paga, e o navio pronto para o serviço, mas sem combustível, sem aguada, sem materiais de consumo, sem carga e sem tripulação. Conclui-se que o deslocamento de combustível, de aguada, dos materiais de consumo, da tripulação e da carga paga, reflete-se na capacidade de carregamento total - a carga bruta.

A carga paga é, portanto, uma parcela da carga bruta. Se variarmos as parcelas de carga bruta, de acordo com as necessidades da viagem a empreender, é possível obter maior parcela de carga paga e daí melhor aproveitamento da capacidade comercial do navio.

A propulsão é outra característica importante do navio. Ela é obtida por hélice (s) - o hélice do navio, tradicionalmente, na Marinha, é no masculino - que é movimentado a motor diesel ou elétrico, a máquina alternativa, a turbina a vapor ou a gás. Para efeito de regulamentos internacionais, um navio movido a hélice ou, mais raramente, a rodas, é uma navio a propulsão mecânica.

Os navios ditos nucleares continuam sendo impulsionados pêlos mesmos hélices. Nuclear é somente a energia utilizada na produção de vapor para as turbinas que os movem; o combustível é que é nuclear. Os navios a motor diesel ou os navios a vapor, convencionais, utilizam energia obtida de combustíveis comuns: óleo diesel ou óleo combustível para caldeira ("bunker") ou uma mistura de diesel e óleo "bunker" (o "Navy Special"). As turbinas a gás utilizam combustível diesel de tipos mais leves (conhecidos como Mar-C, JP-5, etc).

Os navios a vela não são considerados de propulsão mecânica. Antigamente, da mesma forma que hoje se diz um navio "a motor ou turbina", dizia-se que um navio era "armado em galera" ("full rigged ship"), "em barca" ("bark"), "em brigue" ("brigg") ou "em escuna" ("scoon"), o que lhe caracterizava a propulsão, relacionada, assim, com a sua capacidade de utilizar o vento.

As características de combate tinham natureza e os tipos mais comuns eram: naus (navios de batalha), navios de linha (navios de linha de combate); fragatas ("frigates"); e corvetas ("courvetes"). Essa classificação tinha a ver com o número de cobertas, isto é, conveses de canhões.
Historicamente, a velocidade não tem evoluído muito, a não ser para os submarinos que, hoje, podem desenvolver cerca de quarenta nós. Os demais navios não suportam, por muito tempo, velocidades altas. Há contratorpedeiros (CT), fragatas, corvetas e navios patrulha que desenvolvem, durante um bom período, velocidades de até trinta e seis nós. Vinte e cinco nós, para muitos navios, e dezoito a quinze, para a maioria, são velocidades usuais, de cruzeiro, em navios mercantes e navios de guerra. Historicamente, não é um grande passo. Os navios a vela, particularmente os "clippers", atingiam quinze e, às vezes, dezessete nós. A desvantagem é que dependiam da intensidade e da direção do vento. Os de propulsão mecânica, à época, eram mais regulares, embora mais lentos, alcançando cerca de dez nós. Comercialmente, foi a regularidade e não a velocidade que superou os "clippers", definitivamente, e, com eles, os navios a vela. Hoje, alguns tipos de embarcações com construção e propulsão especiais têm obtido velocidades expressivas, porém, operam com restrição no raio de ação e relativamente às condições de mar. É o caso dos "hovercrafts", que se utilizam de sistema de "sustentação" ou "colchão de ar", e os que se utilizam de hidrofólios e aqua-turbo propulsores.

A velocidade é medida em milhas náuticas por hora, a milha náutica equivale ao comprimento do arco de um minuto de latitude. Com o achatamento da Terra, esse comprimento varia do Equador para os Pólos e é usado, então, como o valor padrão 1.852,4m, no sistema métrico, ou 2027 jardas, no sistema inglês, que é a medida de um minuto de latitude, na latitude de 48 graus. A velocidade de uma milha náutica por hora é vim nó. A palavra nó vem da forma antiga de medir-se a velocidade, o andamento dos navios. Primitivamente, jogava-se um pedaço de madeira à água, na proa e media-se com uma ampulheta o tempo que o navio levava para que tal pedaço passasse pela popa. Com o comprimento do navio e o tempo tinha-se a velocidade. Ainda hoje, em inglês, a palavra "log" (pedaço de madeira) significa odômetro - instrumento usado para medir a velocidade do navio. Com o correr do tempo, passou-se a medir a velocidade do navio de melhor forma. Jogava-se à água, pela popa, uma barquinha, uma espécie de triângulo de madeira, com um dos lados mais pesado, que, portanto, flutuava com um ângulo para cima. O artefato era preso a um cordel, um cabo fino, cuja outra extremidade segurava-se a bordo. Uma vez lançado à água, flutuando, e com o navio afastando-se da barquinha, quem segurava o cordel ia largando o cabo e, em sincronia, contava o tempo em uma ampulheta (estando já calculada a quantidade total de areia para um tempo conhecido). O cordel era cheio de nós, colocados de forma a que, combinado com o tempo decorrido para esvaziar a ampulheta, desse a velocidade em milhas por hora. Assim, bastava ao operador lançar a barquinha à água, virar a ampulheta e largar o cordel, deixando passar os nós e contá-los até que a ampulheta ficasse com a ampola superior vazia. O total de nós dava a velocidade.»


Renovados cumprimentos,

Artur João

Resposta

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Historiador

#172610 | fertelde | 13 nov 2007 10:42 | Em resposta a: #172606

Estimada Maria Benedita:
Agradeço-lhe a indicaçâo. Irei ler o que vai escrevendo na revista da marinha.
Entretanto, a observaçâo de Pedro sobre as medidas de Colom, tem a sua importancia e o C.te Semedo de Matos, deverá ser confrontado com essa proposiçâo.-
Cumprimentos
Fernando de Telde

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172613 | fertelde | 13 nov 2007 11:08 | Em resposta a: #172604

caro Francisco:

Claro está que o tratado de Alcaçovas foi para impedir a guerra entre Portugal e Castela, pelas incursôes que estes, Castelhanos, estariam fazendo ao sul das Canarias, pelas costas africanas, que já Portugal tinha garantido por bula Papal serem território exclusivo de Portugal...
Mas o tratado, ainda que nâo fora previsto, nem preparado para as americas, serviu também para isto e Colom, na sua primeira viagem, teve bem cuidado de nâ.-
o navegar ao sul do paralelo 27ºN...
Já nâo estou tào de acordo consigo, sobre a discussâo do tratado em tribunal, se serviria ou nâo para defenir direitos de conquista e navegaçâo ao norte do paralelo 27ºN... Eu diria que sim, que determinava zonas de influencia e de direitos...
O paralelo 27ºN nâo aparece no tratado, apenas se indica como limites a navegaçâo ao sul das Canárias, mas também nâo limitava qualquer zona para oeste, o que poderia dar a entender que ao nâo colocar limites a oeste, se suponderia que eram todas as águas atlanticas ao sul das Canarias, reservadas para Portugal, ainda que ali nâo estivesse isso implicito. Também é verdade que nas navegaçôes posteriores, os Castelhanos navegaram bem mais ao sul do paralelo das Canarias, tendo chegado inclusivé, ás costas sul americanas. Isto, pode significar que chegaram ás mesmas conclusôes que o Francisco, que dito tratado nâo os limitava pelo sul, mais para lá de África...-

Pena, nâo se ter conhecimento da barreira americana, para manter e ampliar o tratado de Alcaçovas, pois teriamos poupado uns quantos milhares de cruzados, quando os espanhois nos obrigaram a indemnizar pela manutençâo das Molucas... e toda a America do Sul teria sido reservada a Portugal.-

Melhores cumprimentos,
Fernando

P.S. Vejo por outras mensagens suas, que tem também conhecimentos de navegaçâo...

Resposta

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre

#172616 | pedro3m | 13 nov 2007 11:23 | Em resposta a: #172588

CAro fertelde

"Nâo se esqueça que antes de 1488, D. Joâo II havia enviado uma missâo á Mina, para medir com exactitude o arco do equador, (sobre o equador, que já tinha sido atingido fazia bastantes anos antes pelos portugueses).
A medida do arco terrestre já era pois bem acurada em 1492, e ao que parece Colom esteve naquela missâo, portanto, conhecia as mediçôes feitas pelos portugueses.-"

Como se processou a expediçao?
Que meios levaram? Como fizeram a mediçao?

cpts

PM

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172618 | fxcct | 13 nov 2007 11:34 | Em resposta a: #172613

Caro Fernando,

Os conhecimentos de navegação que tenho adquiri precisamente por causa to tema Colombo, ao qual somei algumas noções de geografia do secundário e a utilização do Google Earth. Não aceite como correcto tudo o que digo.

Não obstante a última frase, informo que o paralelo 27º atravessa o continente Americano a NORTE da cidade de Miami, na Florida, e a NORTE da cidade de Monterrey, no México. Todos os locais visitados por Colombo nas quatro viagens encontram-se a SUL do paralelo 27º, e, segundo a interpretação lata do tratado(1) de Alcáçovas esses territórios eram Portugueses.

Acha estranho Colombo anotar uma latitude de 40º quando na realidade eram 20º?

D. João II sabia que os Castelhanos iriam contestar esta interpretação lata do tratado e tentariam forçar que se aceitasse uma interpretação estrita(2). Não interessa quem tinha razão. O questão relevante é que o tratado tinha duas interpretações e poderia ser motivo de conflito. Acima de tudo, é fundamental notar que D. João II sabia que a costa do Brasil era a porta do caminho marítimo para a India (dai a viagem de Alvares Cabral), e não estava disposto a aceitar que qualquer pormenor jurídico colocasse em risco os direitos de Portugal à costa do Brasil (Vera Cruz).

Notas:
1 - Chamo a interpretação lata aquela que considera o paralelo 27º como divisória do território para qualquer parte do planeta.
2 - Chamo a interpretação estrita aquela que considera que o tratado de Alcáçovas apenas se aplicava ao continente Americano.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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errata

#172619 | fxcct | 13 nov 2007 11:35 | Em resposta a: #172618

errado:
2 - Chamo a interpretação estrita aquela que considera que o tratado de Alcáçovas apenas se aplicava ao continente Americano.

Correcto:
2 - Chamo a interpretação estrita aquela que considera que o tratado de Alcáçovas apenas se aplicava ao continente AFRICANO.

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172620 | Mavasc | 13 nov 2007 11:52 | Em resposta a: #172599

Caro Fernando de Telde

Talvez este bocado de texto explique esses 45º.



"O trabalho de Vizinho foi feito seguramente em terra,
mas muito provavelmente também no mar. De facto,
quando Bartolomeu Dias realizou a célebre viagem, em
que ficou praticamente provada a ligação do Atlântico
com o Índico, os seus pilotos iam apetrechados para
determinações de latitudes, e decerto a partir das alturas
Fig. 7 - A partir do segundo parágrafo, podem ler-se algumas das
regras do regimento para se obter a latitude de um lugar em que se
observasse a altura meridiana do Sol, suposta conhecida a declinação
desse astro no dia da observação.
78
do Sol tomadas no seu trânsito meridiano, pois não
consta que nessa data se tivesse ainda procedido a uma
observação cuidada das estrelas do Hemisfério Sul. E que
observaram latitudes, sabemo-lo de novo por Cristóvão
Colombo, que noutra das suas observações lançadas em
livros, declara o seguinte: “Nota que neste ano de 88
chegou a Lisboa no mês de Dezembro Bartolomeu Dias,
capitão de três caravelas, que tinha sido mandado pelo
Sereníssimo Rei de Portugal à Guiné, a descobrir terras;
e contou ao mesmo Sereníssimo Rei que navegou 600
léguas além do já navegado, isto é, 450 léguas para sul
e 250 léguas para norte, até ao promontório por ele chamado
da Boa Esperança, que supomos situado em Agensiba
[Terra Austral, na nomenclatura Ptolomaica] e este
lugar soube, pelo astrolábio, distar da linha equinocial
45°...”
É claro que há erro nesta latitude, e por um excesso
de mais de 10°, se ela se refere à do Cabo da Boa
Esperança. O trecho de Colombo deu por isso lugar a
inúmeros comentários e até a vivas polémicas; tem-se ido
desde a suposição do número ser intencionalmente exagerado
por Dias, para enganar Colombo (que mais
adiante afirma ter estado presente à entrevista concedida
por D. João II ao marinheiro recém-regressado, em que
tal latitude foi citada), até à suposição, talvez a mais
plausível, de que 45° terá sido a latitude mais meridional
alcançada pela pequena frota sob o comando do
célebre navegador. O caso talvez possa ser definitivamente
resolvido através de um estudo minucioso da
carta de Henricus Martellus Germanus, mas de
momento isso está fora dos nossos objectivos; o que nos
interessa é pôr em evidência que, de acordo com o testemunho
de Colombo, em 1487-1488 os pilotos portugueses
navegavam com o apoio de observações solares.
A que regras recorriam e como sabiam as declinações
solares, no caso indispensáveis? Em rigor, não o sabemos;
mas talvez não andemos muito longe da verdade
se admitirmos que nesse tempo ainda se seguia o primeiro
dos dois regimentos publicados no Guia Náutico
de Munique (ed. circa 1509), que constitui sem dúvida
uma forma ultrapassada do texto (logo seguida de outra
perfeitamente satisfatória) e que a tábua de declinações
ao dispor dos pilotos, se acaso tivesse sido calculada,
fosse do tipo de “tábua única”, como aparece no texto
do mesmo guia.
Que existiam ainda hesitações acerca do regimento e
da exactidão das suas aplicações práticas, não oferece
dúvidas. Em um dos navios da armada de Pedro Álvares
Cabral, o rei D. Manuel mandou que embarcasse um
astrólogo, seu “físico e cirurgião”, o castelhano Mestre
João, com o fim de pôr a claro a validade do uso do
astrolábio - portanto: do regimento solar -, bem
como do recurso ao kamal (ou tábuas da Índia) que
Vasco da Gama encontrara nas mãos dos pilotos orientais,
e de que trouxera pelo menos um exemplar para
Lisboa. Mestre João reprovava o uso do kamal, mas tam-
Fig. 8 - Os dois primeiros parágrafos desta folha de um manuscrito
anónimo do século XVI (atribuído a Bastião Lopes) terminam o chamado
“regimento do Sol”, cuja primeira parte está reproduzida na
figura anterior. Segue-se o “Regimento para tomar a altura pelo Cruzeiro
do Sul”, ou seja, a regra para, a partir da altura meridiana da
estrela Crucis, se inferir a latitude do lugar de observação.
Fig. 9 - Observação da altura meridiana do Sol com o astrolábio; a
observação não apontava directamente ao astro, mas levava a medeclina
a uma posição em que a luz solar passasse pelos orifícios centrais
das suas duas pinulas e um pequeno círculo de luz se visse no centro
das suas sombras sobrepostas.
79
bém encontrava motivos de riso quanto aos resultados
obtidos com o astrolábio. Não tinha razão: e se a propósito
do kamal as suas dúvidas devem ter sido consequência
dum imperfeito conhecimento desse rudimentar instrumento
de alturas, as que levanta em relação ao
astrolábio (para além das dificuldades registadas na práticas
das operações, por ir embarcando em um navio
pequeno, cheio de passageiros e com muitos balanços, e
ainda as ocasionadas pela doença, de que se queixava),
devem ser em grande parte resultantes do seu desejo de
rigor absoluto ou quase absoluto, que podia preocupar
um astrólogo, como ele era, mas não preocuparia
decerto um piloto prático, nas mesmas circunstâncias.
É aliás possível que por esse tempo já vigorasse o
segundo “regimento do Sol” arquivado no Guia de
Munique, absolutamente satisfatório em todos os casos.
Falemos agora das tábuas de declinação do Sol. Como
ficou dito, há tábuas solares em textos astronómicos tradicionais,
como nos Almanaques Portugueses de Madrid
(em parte escritos ou traduzidos em língua portuguesa,
na primeira metade do século XIV) ou no Almanach
Perpetuum de Zacuto, preparado talvez em 1472, mas
editado em Leiria ern 1494, quando o seu autor judeu
que recusou a conversão e se encontrava acolhido em
Portugal, depois de ser expulso de Espanha. No primeiro
destes escritos podiam ser obtidos os então chamados
“lugares” do Sol, que indicavam, para cada dia de
um ciclo de quatro anos, o signo e o número de graus,
minutos e segundos em que ele se encontrava; isso equivalia
a indicar a coordenada que hoje se designa por
longitude celeste de um astro (neste caso: do Sol); mas
no manuscrito de Madrid, único que se conhece com a
transcrição desta obra, falta um dado que seria essencial
em náutica, ou seja, uma tábua rudimentar que permitisse,
a partir do “lugar” do Sol, obter a sua declinação
astronómica. Designamos essa tábua por rudimentar
tendo em vista a que existe no Almanach Perpetuum
(este sim, completo para os objectivos náuticos), pois a
deste livro (seguramente o utilizado na náutica portuguesa)
apenas apontava as declinações para os graus
inteiros dos “lugares”; quer isto dizer que, no caso de se
conhecer um “lugar” do Sol em graus, minutos e segundos,
tinha de se recorrer aos números fornecidos pela
tábua de declinações (ou: “tábua de declinações dos planetas
e do Sol à equinocial”, como Zacuto lhe chamou)
e sobre eles proceder a uma interpolação, procedimento
que exigia a execução de multiplicações e divisões,
decerto fora do alcance da maioria dos navegadores, porque
a preparação matemática destes era elementar, e os
meios de proceder àquelas operações aritméticas não primavam
pela simplicidade.
A solução era recorrer a um prático ern cálculos aritméticos
e solicitar-lhe que, a partir dos lugares, procedesse
à dedução de todas as declinações para um ano
(dando lugar à chamada “tábua solar única”) ou para
um quadriénio. Sabemos ter sido este o caminho"

Cpts

Maria Benedita

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172621 | Mavasc | 13 nov 2007 12:12 | Em resposta a: #172594

Caro Fernando de Telde

Onde Luís de Albuquerque foi buscar que"o valor de 16 2/3 ser com forte erro por defeito" confesso que não sei, se há alguma citaçâo nos escritos do Dr. Albuquerque que indiquem o valor da milha, há de certeza, onde, também não sei, mas posso fornecer-lhe um apontamento dos escritos dele e o caro confrade procura.

Com os meus melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre

#172623 | fertelde | 13 nov 2007 12:19 | Em resposta a: #172601

Estimado:
O Cabo Stª Maria fica ao norte da actual Namibia, e o padrâo ali deixado por Diogo Câo, foi levado pelos alemâes para Berlim, o que deu na época um acidente diplomatico entre Alemanha e Portugal. Ainda hoje está com os alemâes...
Como sabe, os navegantes daquela época seguiam até ao ponto conhecido pelo seu antecessor e dali tinham a obrigaçâo de descobrir 600 leguas mariimas. Como sabe Diogo Câo foi o primeiro em deixar Padrôes, um no norte de Angola e este no Cabo de Sta Maria. Bartolomeu Dias, tinha assim a obrigaçâo de encontrar este ponto de Stª Maria e a partir daí descobrir mais 600 leguas, foi a justificaçâo das 600 leguas encontradas, apesar de ali no tal texto indicar que navegou 700, seriam 600 de costa e 100 por alto mar... (450+250) ou seja, navegou 50 para o sul, e teve que desandar esses 50 para o norte, por isso a conta dos 600, já que os 50-50 = 0, ou seja caminho andado e desandado nâo contou... mas cumpriu com as 600 leguas de costa, o que daria 400 entre C. Stª Maria e Cabo da Boa Esperança, mais 200 leguas pelo indico, até ás costas do actual Natal, na Rep. Sul Africana...
Se os 45º encontrados por Bartolomeu Dias sâo 50 leguas ao sul do Cabo da Boa Esperança e este está a 35º, temos que 10º corresponderiam a 50 leguas. o que nâo bate certo... Mas também nada leva a indicar que navegou efectivamente essas 50 leguas mais para o sul, pois esteve no meio de um temporal, pode que tenha estado efectivamente mais para o sul e que tivesse estado a 45º S. O que sim parece certo é ter andado 600 leguas de costa reconhecida.-

Vamos entâo medir a distancia entre o Cabo de Stª Maria e o Cabo da Boa Esperança.-
Cumprimentos,
Fernando

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172624 | AIRMID | 13 nov 2007 12:20 | Em resposta a: #172589

Caro Fertelde

Exactamente. Vincula o futuro, não o passado.

Tratado de Álcaçovas-1479
Descobrimento do Canadá por Corte-Real, ao Serviço de Portugal- 1471 ou 1472.


D. João II nã foi apenas um Rei. Ele foi o Homem do Leme, o chefe do "clan", congregador, unificador.
D. João II, não foi um medíocre eleitozinho, numa guerra de miseráveis interesses privados.

Então, caro Feltelde, eu pergunto.

Que estranhos desígnios, se escondem por detrás de tudo isto?

E porque teve D. João II que ser assassinado?
Quem o assassinou?
E porque não foi D. Jorge de Lencastre, o Rei, como deveria ter sido.
E quem nos atirou com D. Manuel- o Católico.

Até hoje......

Melhores saudações.

AIRMID




Que valores foram esses, que destruíram Portugal?

Melhores Cumprimentos

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre

#172626 | fxcct | 13 nov 2007 12:39 | Em resposta a: #172623

Caro Fernando,

A distância (em linha recta) da cidade do Cabo a Walvis Bay (baia de Santa Maria? - http://en.wikipedia.org/wiki/Walvis_Bay) é de 688 milhas náuticas ou 1.275 quilómetros.

A distância entre estas duas cidade, navegando pela costa pode ir às 750 milhas náuticas ou 1.371 quilómetros.

Cumprimentos,

Francisco

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RE: conseguiu enganar Portugueses

#172627 | pedro3m | 13 nov 2007 12:39 | Em resposta a: #172605

CAro Fernando


"Haveria certamente outros metodos para encontrar as longitudes, mas infelizmente a historia nâo nos conta das suas experiencias e manhas.-"

uma das manhas era precisamente a velocidade a que os nós saíam. A velocidade do trabalho de braços, a "taxa" a que atiravam nós borda fora.

cpts

PM

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RE: por isso é que existem os ÍNDIOS!!

#172629 | fertelde | 13 nov 2007 12:49 | Em resposta a: #172598

Caro Artur Joâo:
Ok, vamos entâo para outro tópico, já abrirei um sobre Ceuta entâo.
Atá breve
Cumprimentos,
Fernando

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172631 | pedro3m | 13 nov 2007 12:56 | Em resposta a: #172608

CAra MAria Benedita

eu qd referi a "ofensa" referia-me ao seu comentário de qu eeu me candidatasse a um lugar na escola naval.

Eu expliquei, julgo que fui claro, que nao descobri nada. Descobri na internet a partir de um link do Francisco Távora que alguém tinha descoberto o "erro" de COlombo.

O comandante Semedo de MAtos explicou que Colombo foi um homem talentoso no atlântico, com decisoes acertadas sob pressao.
Perante estes factores ele, desconhecendo a explicaçao simples que existe desde 1983 que justifica o erro de 20º em latitude de Colombo, teve de dizer o óbvio: que era engano de Colombo.

E eu disse que nao senhor que nao era engano nenhum porque desde 1983...
Entendidos?

O artigo é realmente de grande qualidade.
Retenha a parte do tamanho da terra como um dado adquirido na corte, como a parte mais saliente do artigo para esta discussao.

cpts

PM

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172635 | AIRMID | 13 nov 2007 13:25 | Em resposta a: #172589

P.S.

E fale sobre Ceuta, sim.
Que em Ceuta, Portugal também está gravado, até nas pedras que pisamos.


AIRMID

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RE: Não sabia que a terra de Ptolomeu era esférica?

#172636 | coelho | 13 nov 2007 13:26 | Em resposta a: #172555

Caro Sr. Fernando Leite Velho,

como sabe, escusa de me bombardear com as suas mensagens.

Obrigado,
Coelho

Resposta

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172648 | AIRMID | 13 nov 2007 15:04 | Em resposta a: #172382

Diga-me, José Maria

Em que livros estão registadas as autorizações que D. João o Segundo, concedeu para o casamento das Comendadeiras de Santiago?


E como é legítimo supôr, o nascimento dos filhos da alta nobreza, particularmente se ainda se encontravam na linha de sucessão ao trono, deveriamide igual modo, ser autênticados pelo Rei.

Então, diga-me:

O José Maria que anda pela Torre do Tombo, por Beja e por Évora, onde estão os livros da chancelaria de D. João o Segundo?

E será num desses?
Ou será noutro, mais secreto?


AIRMID

Resposta

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RE: NACIONALIDADE a C. Colon essa foi PORTUGUESA

#172649 | AIRMID | 13 nov 2007 15:07 | Em resposta a: #172648

Errata: Na 5ª linha deve lêr-se:... deveriam de igual modo...

Resposta

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172651 | pedro3m | 13 nov 2007 15:22 | Em resposta a: #172531

CAro Coelho

acerca da sua mensagem de ontem, que só agora leio (ontem foram tantas debitadas por tantos que já nem sei se lhe respondi), o Coelho, referente a este texto que eu transcrevi do artigo do comandante da marinha...

"Colombo ouviu ou leu em qualquer lado que essa solução seria possível [ir por ocidente] e tal ideia era corrente em Lisboa, embora JÁ NAO FOSSE ACEITE PELO SABER OFICIAL LIGADO À COROA, CONSUBSTANCIADO NOS MATEMÁTICOS, FÍSICOS, ASTRÓNOMOS QUE CIRCUNDAVAM O REI. Este conceito está presente na proposta que apresentou em Portugal, e a ela juntou, certamente, a convicção de que conseguiria fazer a viagem de ida e volta. O PROBLEMA É QUE AS EXPLORAÇOES PORTUGUESAS ESTAVAM NUMA FASE DEMASIADO AVANÇADA PARA OS SEUS PROJECTOS, E JÁ SE TINHAM VIVIDO AS EXPERIÊNCIAS SUFICIENTES PARA NAO EMBARCAR NAQUELE PROJECTO."

...refere o seguinte 12-11-2007, 18:55

"Caro Pedro,
isso eu já tinha lido. Argumenta-se que a estratégia estava delineada, e havia investimento já feito que não se queria deitar fora. Isto não exclui que a estratégia de Colombo de ir por ocidente pudesse ser considerada igualmente viável. O Semedo de Matos também diz, mais de passagem, que os matemáticos da coroa já não aceitariam os pressupostos de Colombo. COM QUE BASE O DIZ? A base parece ser especulativa."

Onde vê especulaçao nas frases a maiúsculo do artigo de Semedo de MAtos???
Nao será isso por demais evidente? NAo será de esperar que 20 anos após a morte do Infante D. Henrique se andasse perto do verdadeiro valor do grau terrestre? O oposto nao será um tremendo atestado de incompetência a uma série de navegadores e cientistas, todos juntos derrotados por um grego e 3 camelos de 1700 anos antes???

Se o valor exacto do grau é de 18 léguas e se o valor de B DIas era de 16,66 milhas por grau, qual o erro?
O erro é este:
curso completo do equador verdadeiro - 40.000 km
curso completo do equador Bartolomeu DIas - 36.000 km

Como vê Coelho, COlombo teria de ser mesmo muito burro!
Burro por levar com os resultados do Vizinho e do PAcheco em cima e nada aprender, burro por navegar com Portugal anos a fio e nada aprender, burro por chegar a 1492 e dar mais valor a uma tese filosófica de Toscanelli do que à luz da ciência mais avançada de entao e com a qual ele convivia diariamente.
E por ser um autodidacta tem mesmo de descer um degrau. Era um asno inteiro.

OU

serà que sabia bem o que fazia?
Morreu no mar enredado nas asneiras dele? NAO.
As mediçoes dele sao compativeis com o que ele defendeu? NAO.
Sao essas mediçoes compatíveis com o corrente na corte portuguesa de entao? SIM

Isto nao o faz sequer desconfiar um bocadinho Coelho??? Nem um miserável bocadinho????

cpts

PM

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172655 | artur41 | 13 nov 2007 15:39 | Em resposta a: #172651

Caro Pedro,


Gostaria, se não se importa, de lhe fazer algumas perguntas?

1.ª- Conheciam-se todos os continentes?

2.ª- Sabia-se a distância entre eles?

3.ª- Sabiam-se, claramente, distinguir: ilhas; arquipélagos; continentes?

4.ª- Sabia-se a quantidade de água que existia nos oceanos?


Melhores cumprimentos,

Artur João

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172660 | pedro3m | 13 nov 2007 16:10 | Em resposta a: #172655

CAro Artur

"1.ª- Conheciam-se todos os continentes?"

Provavelmente conhecia-se a América. Quase de certeza o Brasil.
NAo acredito nessa versao que dá um jeito imenso pois diz muito e nao diz nada que é referir-se que se conheciam as Antilhas.
Isso é uma impossibilidade pois provavelmente de quase todas as ilhas da América se vê outras que no fim desaguam na massa americana.
Outra impossibilidade dessa teoria é que era necessário um galo brutal para encontar umas ilhitas perdidas e nao detectar um continente inteiro. Que sorte, foram lá ter à primeira e decidiram nao andar mais!! É o mesmo que encontrar uma agulha no palheiro e afirmar que nao se vê palha em lado nenhum.
Por isso só concordo que se diga que se conhecia dos Açores para Este ou o que eu acredito, Brasil, Antilhas e CAnadá e quem sabe os actuais EUA.
O facto de existir a pedra de Dighton pode indicar que os portugueses lá estivessem muito antes.

"2.ª- Sabia-se a distância entre eles?"

SAbia-se claramente a distância entre Lisboa e o Equador.
Para eu, que acredito no prévio conhecimento de partes da América do Sul e Norte, a incrível coincidência de D. Joao II ter assinado um tratado que ele conseguiu negociar com o desvio da linha para 370 léguas, que lhe garantia em exclusivo aquilo que ele SABIA ser rentável e ao mesmo tempo dar a Castela aquilo que queria e do qual nao abdicaria nunca: a sua "India".
O facto de os castelhanos julgarem ter descoberto a verdadeira "India" despertou neles os mais elementares instintos da ganância. É fácil enganar pessoas assim, Artur, muito mais quando se sabe muitissimo além deles.
D. Joao II apenas precisou de lhes garantir a Índia. De resto eles acediam a tudo.
Onde tantos vêm D. Joao II à rasca contra o papa, coitado, eu vejo um rei brilhante que com enorme simplicidade garantiu o que queria e que veio a revelar-se melhor e mais rentável.
Vasco da GAma até tabelas de navegaçao trouxe da Índia.
Os castelhanos... NADA.

CAro Artur o facto de as consequências terem sido tao vantajosas nao o fazem desconfiar?


"3.ª- Sabiam-se, claramente, distinguir: ilhas; arquipélagos; continentes?"

Claro que sim.
CArtografavam-se os locais. Se eram ilhas apareciam ilhas.

"4.ª- Sabia-se a quantidade de água que existia nos oceanos?"

O Artur sabe?

cpts

PM

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#172665 | pedro3m | 13 nov 2007 17:48 | Em resposta a: #172655

CAro Artur

se me permite, faço eu agora umas perguntas.

1 - Acha D. Joao II um homem com a astúcia e atrevimento suficientes para ter espioes em CAstela? Teria ele capacidade para isso?

2 - Introduçao.
Um homem, seja ele letrado ou analfabeto-autodidacta, qualquer que seja a área do saber, considerando uma época qualquer, depois de passar 8 anos distribuidos entre os melhores teóricos e "homens de campo" do mundo, tem obrigatoriamente de aprender algo.
Pergunta: acha possível que depois de um "banho" teórico e prático sobre navegaçoes, que durou 8 anos, Colombo pudesse defender a opiniao de um astrónomo de Pädova que, sob ângulo nenhum conhecido, tinha dados mais fiáveis do que os dos portugueses?

3 - Acha que Colombo acreditava no grau terrestre que defendia?

cpts

PM

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RE: Não sabia que a terra de Ptolomeu era esférica?

#172667 | fertelde | 13 nov 2007 18:30 | Em resposta a: #172636

Já, Já sei que nâo gosta de aprender. Natural nada do outro mundo

Resposta

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre

#172669 | fertelde | 13 nov 2007 19:07 | Em resposta a: #172626

Estimado Francisco:
Creio que o Cabo de Stª Maria ficaria mais a norte que Walvis Bay... Quanto ás distancias, é só a brir o google earth e medir, ou ir aos catrapásios que por aqui tenho e ver..., mas se assim o indica, pois nada 750 milhas nauticas, navegando pela costa... nos catrapazios 740 minhas nauticas. Confirmado.-
Pois eu creio que Stª Maria fica entre Walvis Bay e a foz do Cunene, umas quantas milhas mais a norte.-

Melhores cumprimentos

Fernando

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre

#172670 | fxcct | 13 nov 2007 19:14 | Em resposta a: #172669

Caro Fernando,

A localização do Cabo de Sta. Maria tirei da página do wikipedia que inclui na minha mensagem e que carece de confirmação. A distância medi precisamente no google earth e estas medidas considero como precisas.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172671 | fertelde | 13 nov 2007 19:21 | Em resposta a: #172621

Estimada maria Benedita:
Agradeço-lhe entâo a amabilidade sobre os apontamentos sobre os escritos. Tentarei dar com essa informaçâo.-

Melhores Cumprimentos,
Fernando L.V.

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navegaçâo solar

#172673 | fertelde | 13 nov 2007 19:49 | Em resposta a: #172620

Estimada Maria Benedita:
Obrigado por ter transcrito este texto do Dr. Albuquerque.
Sim que aqui está a resposta ao possivel erro de cálculo de Bartolomeu Dias.-

Melhores cumprimentos
Fernando

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172674 | fertelde | 13 nov 2007 19:56 | Em resposta a: #172618

Estimado Francisco:
Soubesse D. Joâo II da barreira do continente americano e nâo mudaria um ápice o de Alcaçovas... tentaria a interpretaçâo lata o que lhe ganratizava o Brasil também, mas isto sâo apenas especulaçôes, pois o tal continente nâo era conhecido.
Pelo demais estamos de acordo.-
M.Cumprimentos
Fernando

Resposta

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RE: Colombo e o sexo dos Anjos

#172677 | josemariaferreira | 13 nov 2007 20:27 | Em resposta a: #172560

Cara AIRMID

De facto entristece-me ver o baixo nível de discussão a que se chegou, para vangloriar um grande Homem de todos os tempos. Um Homem que deu a sua vida por uma causa e que passou pelas mais vil infâmias que se possa pensar.
"Agora sereníssimos Príncipes, lembrem-se Vossas Altezas que deixei mulher e filhos e vim da minha terra para os servir, onde gastei o que tinha e gastei 7 anos de tempo durante os quais recebi mil opróbrios com infâmias e passei muitas necessidades..."
Colombo esteve para desistir mas levou a sua empresa até ao fim, mesmo sem o apoio de D. João II, entretanto falecido.
Estavam em causa valores Universais e Divinos. Estavam em causa dois modelos de sociedade, de um lado o que defendia a exploração do homem pelo homem, o outro que defendia uma sociedade fraterna onde todas as civilizações pudessem viver em Paz, inclusive até os egitanos. Estavam em causa a Paz Universal, de um lado a Paz dos homens, então representada por D. Miguel da Paz e do outro a Paz Divina representada pela pomba que Colombo transportava.
Colombo o grande Homem que escolheu Portugal como seu Porto para lançar as suas cinco âncoras que são o símbolo da Salvação, símbolo da Alma que felizmente chegou a este Porto da Eternidade.

Talvez um dia.
Talvez nunca o vamos esquecer.

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172687 | AIRMID | 13 nov 2007 23:24 | Em resposta a: #172618

Caro Francisco

Segundo o Tratado de Alcáçovas, os territórios descobertos por "Colombo", seriam portanto de Portugal. Está correcto?

Se é assim:

Tendo essas mesmas terras sido descobertas por outrém que não Colombo, já que a sua descoberta é anterior à "Viagem da Descoberta", ao serviço de Castela, os Reis Católicos arrogaram-se em donos do que não lhe pertencia, nem nunca viria a pertencer.

Portanto, além da actuação dos Reis Católicos, ser uma prova de manifesta má-fé- e nem outra coisa seria de esperar - como não tinham, nem tiveram posteriormente, qualquer direito sobre as Terras de Colombo, já que à data da descoberta, estava em vigor o Tratado de Álcaçovas.

Era aqui que eu queria chegar.

1º- As Terras de Colombo, não foram descobertas ao serviço de Castela
- "É o texto De Capitulações de Santa Fé", que o diz.

2º- Estava em vigor o Tratado de Alcáçovas, à data da descoberta, o que nos legitimava como donos.


Logo, fomos gravemente lesados pelos Castelhanos, com a conivência e o apoio do Papa Aragonés - Alexandre VI, o Bórgia, já que toda a América do Sul seria nossa por direito.

Como ficamos?

Calados e subservientes?
E pequeninos.... como malèvolamente nos querem convencer?
Ou tentamos voltar ao que fomos?

E começamos por contar a Verdadeira História de Portugal e de Colombo.

Custe o que custar.


Saudações

AIRMID

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172693 | pedro3m | 14 nov 2007 00:02 | Em resposta a: #172687

Cara Armid

pode encontrar mil e um documentos e evidências que a ajudem, que não terá um único espanhol, e por arrasto americano, etc, etc, passando pela Universidade de Stanford, a concordar consigo.
Ou encontra a confissão, assinada e reconhecida em notário, de todos os intervenientes ou pode esperar sentada!!
E mesmo depois desse achado ainda deixarão uma porta aberta...

O Coelho e restante grupo não entende que por mais extraordinário que seja o currículo de um académico americano ou inglês, o lado sociológico, o lado da cidadania, jamais os levará a defender um Colombo conspirador em Castela a favor de Portugal (já nem falo de um Colombo português).

Para que nos entendam, faz lembrar as decisões do tribunal constitucional que ficam 7 a 6, em que dum lado estão os conotados com a esquerda, do outro os conotados com a direita.
Isso mesmo se aplica a esta questão. Lá fora nem por sombras alguma vez se defenderá tal coisa.
Normalmente este tipo de coisas leva a que os países se questionem e se abram debates. No entanto a forma de ser dos portugueses é assim. SUBSERVIENTES.
Lá me virão com a conversa do patrioteirismo e eu responderei que o país deve assumir a POSSIBILIDADE e nao o facto, pois esse tem de ser provado.

O Coelho levou estes dias uma esfrega sobre o tamanho da terra e as inacreditáveis incongruências geométricas de Colombo. São milhares e milhares de quilómetros.
Eu mesmo referi como evidente que, chegados a 1488, seria um feito sem precedentes que um país inteiro fosse derrotado por 3 camelos e um grego de 1700 anos antes.

Nem isso faz tremer o Coelho. Não se questiona sequer que seja natural que as pessoas desconfiem disto.
Ainda agora li a passagem do MCR acerca do globo de MArtim da Boémia.
Palavras para quÊ?

A questão é mesmo esta e não há meio termo.
Ou se acredita na capacidade da ciência da época ou temos de concluir que falharam redondamente.

Seguindo a conversa.
Este jogo da nacionalidade de Colombo está parado há 500 anos.
PAra que haja jogo tem de haver equipas. O problema é que o mundo não contava com a especificidade portuguesa de CONCORDAR com a tese do tecelão.
Isto distingue-nos pela negativa. Aquilo que Ferreira Fernandes, no DN, declarava há dias sobre a tentativa de portugueses tentarem assaltar bancos nos EUA...por telefone. Coisas comoventes e típicas da exclusiva bondade lusa.
Uma situação ternurente que levou o jornalista a dizer: SOMOS MESMO MANSOS!

É que somos mesmo!

cpts

PM

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre

#172698 | fertelde | 14 nov 2007 01:04 | Em resposta a: #172670

Estimado Francisco:
Agradeço a sua mensagem, porém tenho que puntualizar:
A distancia que lhe indiquei, com 10 milhas de diferença, foram tiradas de umas tábuas internacionais de distancias entre portos do mundo, de um livro de navegaçâo, que me ajudou a conquistar o saber navegar...
A localizaçâo do Cabo de Stª Maria, está de acordo com um conhecimento pessoal, e da própria descriçâo, coerente de que Diogo Câo, depois de observar que a costa inclinava para leste, concluiu que ali terminava a costa atlantica de Áfria, e seria, portanto o finisterra africano...
Se olhar pelo google earth, verificará que Walvis Bay, está num ponto da costa, que nunca deveria induzir a Diogo Câo nesta hipotesis, já que a costa ali é recta.-

Melhores cumprimentos,

Fernando de Telde

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172699 | AIRMID | 14 nov 2007 01:20 | Em resposta a: #172693

Caro Pedro

99% de acordo.

Os restantes 1% repartem-se por duas questões.

1º - Eu nunca me teria dado a tanto trabalho com Coelhos e Comp.
Um dos erros que ùltimamente cometemos, é o de sobrevalorizar a mediocridade.


2º - Estou-me "nas tintas" para os Americanos, Russos e Chineses.
Note, que não me refiro ao comum da população, mas sim, aos supostos, legítimos representantes.
Que lá como cá, a Democracia é tão confiável como pão bolorento ou laranjas adoçadas com arsénico.
Que como sempre, desde que o mundo é o mundo que conhecemos- detém o poder, quem detém o dinheiro.
E a cultura vigente, é um reflexo disso mesmo.


Pelo que nos resta uma solução.

Tentar fazer, o que faria D. João o Segundo.

1º Usar a inteligência

2º Lutar com as mesmas armas.

Ou seja. O Poder.

Dependendo de quem somos, muito mais, do que quantos somos, se verá.

Meu caro Pedro, quem diz que somos mansos, é quem veícula a orientação, dos que necessitam em absoluto, que sejamos mansos.

Como poderiam eles escravizar, como escravizam, se nós fossemos imunes aos valores que nos propõem.

Se os valores da humanidade, fossem na realidade outros, estaríamos libertos.

Mas como a realidade é outra, há que usar aquilo em que nós os Portugueses, somos na realidade superiores.

Com a consciência de que o somos.
Com o poder que essa descoberta nos confere.

Saudações

AIRMID

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RE: Colombo e o sexo dos Anjos

#172701 | Augustus_o | 14 nov 2007 01:31 | Em resposta a: #172677

Caro Zé Maria,

Egitanos? a quem se refere? tem algo a ver com o território da Idanha-a-velha, Egitânia?

Cpts,
Augusto

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450 leguas+250: contrato terminado em 600

#172702 | fertelde | 14 nov 2007 01:49 | Em resposta a: #172602

Estimado Pedro:
A medida do angulo do sol, com o horizonte, nada tem a ver com as medidas tererstres ou do globo terestre ou com os graus associados ao raio terrestre. Apenas, é uma medida da altura do astro com o horizonte, e que varia com a latitude e longitude do observador, e que lhe dá a possibilidade de se posicionar sobre o globo.-

As 600 leguas, eram o acordo que tinham os navegantes como Rei, que estavam obrigados a decobrir 600 leguas de terra nas suas navegaçôes... Nâo podemos inferir que estivesse 600 leguas ao sul do equador, apenas que andou, mais para lá de DIOGO CÂO, 600 leguas, conforme estava obrigado para com o Rei...
Daí que divide a sua navegaçâo em duas etapas:
a 1ª navegou 450 leguas
a 2º navegou 250 leguas
TOTAL NAVEGADO: 700 LEGUAS
mas ele indica: Naveguei 600 leguas, ou seja, cumpri o meu contrato e descobri 600 leguas de costa..
Entâo e as outras 100 leguas?? sâo aquelas que um temporal o fez apartar da costa e navegou para o sul 50 leguas e logo 50 para o norte, e como isso nâo estava no contrato, ele ao Rei diz que navegou pela costa, ou descobriu 600 leguas, as outras 100, sâo um desvio de contrato... nâo contam para o cumprimento do contrato...
Ele navegou 600 leguas nâo a partir do equador, mas a partir do PADRÂO que DIOGO CÂO tinha implantado como ponto máximo das suas descobertas, O CABO DE SANTA MARIA.-
e porque divide em 450 e 250??, porque navegou numa costa 400 leguas até ser apartado dela por um temporal, e logo, retrornou á dita costa para completar o resto da sua missâo, pois lhe faltava reconhecer 200 leguas... Os marinheiros, se sublevaram, quando Bartolomeu Dias, queria continuar pela costa Indica de África, pois todos eles tinham um contrato a cumprir, e quando este se cumpriu: 600 leguas de costa descobertos, nâo aceitaram continuar. Actualmente, qualquer trabalhador, faria igual com o seu chefe...

Melhores cumprimentos,

Fernando

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comandante Semedo Matos e Vasco Graça Moura

#172704 | fertelde | 14 nov 2007 02:12 | Em resposta a: #172592

Estimado Pedro:
Agradeço a sua mensagem e só é pena nâo termos o link com a conclusâo sobre a forma de apontar de C. Colom. Talvez tenha sido propositada, para que os seus pilotos nâo tivessem toda a informaçâo ao seu alcance... Sempre foi uma forma de nos defendermos, os que tivemos ou temos o segredo da navegaçâo, dos deseos dos outros marinheiros, de nos atirarem para o mar, o saber que o segredo o temos quem os comanda... Seguro de vida, diria...
Como deverá ter notado, a bomerangue, caiu ainda que o texto estivesse truncado, nâo foi certamente a ideia, mas ao fim, temos que agradecer

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Ó mar quantos navios viste sulcar

#172707 | fertelde | 14 nov 2007 03:20 | Em resposta a: #172609

Estimado Artur Joâo:
Refiro que: "os portugueses defeniam a legua, como o espaço que poderia percorrer uma pessoa numa hora de ampulheta", (claro está) e que para o mar diziam que era "o espaço que poderia percorrer uma embarcaçâo em uma hora"....
Bem, vou indicar-lhe um étodo para apreciar o andamento de uma embarcaçâo:
Coloque numa praia, duas marcas, afastadas 1852 mtrs, ou se preferir esta medida multiplicada por dois, ou por tres... Bem, avance com a sua embarcaçâo, de forma paralela a estas marcas e quando tenha a 90º a 1ª marca, ponha o cronómetro, ou ampulheta a funcionar, logo, quando passe a 90º da 2ª marca, pare o cronómetro ou verifique a ampulheta: Já sabe quanto caminha a sua embarcaçâo...
Está claro que para um Piloto de Barra, e navegante durante quase 20 anos, nestas alturas, vir com a questâo de velocidade relativa das embarcaçôes e diferenças entre comportamentos das mesmas.... sobra.-
Agradeço no entanto a sua contribuiçâo para tirar-me do marasmo das teclas.-

Também renovo para sí os meus melhores cumprimentos,

Fernando

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distancias Lisboa Xangai

#172708 | fertelde | 14 nov 2007 03:48 | Em resposta a: #172655

Caro Artur Joâo:
Claro que nâo se conheciam todos os continentes e a Austrália, até foi conhecida quando já se andava por todo o lado fazia seculo e meio..
Mas sim que se conhecia as distancias entre Africa e Europa, a medida quase exacta do Mediterraneo, a distancia do Cairo a Lisboa, e a distancia do Cairo á India, e desta á China, digo, ao extremo oriental da China... Assim, conhecido era quanto ia em extençâo terrestre, de Lisboa a Xangai... Logo, sabendo isto, se saberia fácilmente quanto seria a distancia entre Xangai e Lisboa por ocidente.... A diferença nâo seria abismal, a pesar das limitaçôes daquele tempo.-
Havia navegaçâo entre o mar Arabico e a India e entre esta e a China e entre a India e as costas de Moçambique, assim que, nâo seria um segredo o tamanho das terras...

Nâo se conhecia a quantidade de água que existia nos oceanos, mas isso nada tem que ver com o tamanho da terra cujo cálculo já era muito aproximado, e a planificaçâo de uma viagem entre a Europa e a Ásia por ocidente, com a ideia de que esta demoraria apenas quatro semanas e algo mais.-

Sim se sabiam distinguir: ilhas, arquipelagos e continentes; aí estâo as ilhas atlanticas descobertas muito antes de 1492, os arquipelagos que formavam essas ilhas, e o continente africano, também práticamente defenido em 1492...


Melhores cumprimentos,

Fernando de Telde

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Eratóstenes calculó la circunferencia de la Tierra

#172709 | fertelde | 14 nov 2007 04:15 | Em resposta a: #172537

Al parecer, y pese a que se cree lo contrario, en el siglo XV era de conocimiento popular que la Tierra era redonda. Esto, debido a los conocimientos académicos alcanzados durante la Edad Media, que tenían su base en la Antigüedad.

La civilización griega produjo una escuela de matemáticos y cosmógrafos, de la cual Hiparco, Eratóstenes, Marino de Tiro y el geógrafo Estrabón son los más conocidos.

Eratóstenes calculó la circunferencia de la Tierra y llegó a un resultado muy exacto. Tanto este como Estrabón dejaron descripciones reconocibles de los continentes conocidos hasta entonces. Y manejaron la hipótesis de un vasto océano circundante.

El gran geógrafo de la Antigüedad fue el egipcio helenizado Ptolomeo, quien escribió hacia el 130 d.C., en la época de mayor extensión del imperio romano, una obra de astronomía, más conocida por su nombre árabe Almagesto, y una Geografía descriptiva con excelentes mapas.

Los herederos de los griegos en geografía fueron los árabes, quienes prefirieron la descripción del mundo de Ptolomeo. Estos creían que el océano Atlántico no era navegable y tuvieron un profundo temor al "verde mar tenebroso", contagiado de la Europa Occidental. Por esto, sus viajes fueron por zonas ya conocidas.

En 1410, el cardenal Pierre d'Ailly escribió "Imago Mundi", que contenía citas de eruditos griegos, latinos y árabes. Pese a que este texto no tenía relación con la realidad náutica, fue estudiado por Cristóbal Colón.

En 1410 también se dio a conocer una versión latina de la Geografía de Ptolomeo. El problema de este texto era que las regiones descritas fuera del Imperio Romano eran irreales. Inventó un vasto continente meridional (al sur) unido por un extremo a África y por el otro a China, con lo que el océano Índico se describió como un mar interior. Además, desestimó el cálculo de la circunferencia de la Tierra de Eratóstenes, sustituyéndolo por otro que estaba errado: era un sexto menos del real. El texto de Ptolomeo, que tuvo gran prestigio, fue desmentido al iniciarse los primeros descubrimientos.

Paralelamente, desde el siglo XIII surgió en los puertos italianos y catalanes una escuela de hidrógrafos que dibujaban portolani, más conocidos como portulanos. Eran mapas dibujados en base a la experiencia náutica, que servían para conocer las distancias, los rumbos y los accidentes geográficos. La mayoría abarcaba el Mediterráneo y el Mar Negro, aunque algunos se extendían hasta Europa septentrional y parte de África.

Los portulanos estaban dibujados a una escala de distancias, pero no la más conveniente para distancias largas. Recién en el siglo XV, Mercator, matemático y geógrafo flamenco, inventó una proyección cartográfica que muestra tanto la latitud como la longitud con líneas rectas.

II. La construcción de barcos y el desarrollo de instrumentos que facilitaron la pericia de los navegantes para manejarlos.
Desde el siglo XII, la navegación había logrado importantes avances. Se construían barcos más grandes y seguros. Aparecieron las carabelas y las nâos, naves mejor preparadas para las prolongadas travesías y las condiciones de navegación en el Atlántico.

Especial importancia tuvo la masificación del uso de la brújula y el astrolabio. Antes de que se desarrollaran estos instrumentos, los navegantes se orientaban mediante la observación del Sol durante el día, y de la estrella polar durante la noche, pero no podían conocer su posición. Por esto los barcos trataban de mantenerse cerca de la costa.

En el siglo XIII, los navegantes europeos comenzaron a usar la brújula, que conocieron gracias a los árabes -que la trajeron desde China- y que permite saber hacia dónde está el norte.

El astrolabio, que se empezó a usar en el siglo XV, permitía determinar la posición de un barco, midiendo su distancia en relación a los astros.

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Eratóstenes de Cirene: diámetro terra de 12.851

#172710 | fertelde | 14 nov 2007 04:38 | Em resposta a: #172537

Es probable que nuestro satélite haya participado en la evolución del intelecto humano y que hace un millón de años el «Homo antecessor» quedara con cara de pánfilo observando la redondez y el brillo de la Luna desde la entrada a su cueva. Pero no hay que ir tan lejos en el tiempo. Veamos cómo el «Homo sapiens» determinó la distancia que nos separa de la Luna.
En el año 320 a. C. el griego Aristarco de Samos dedujo que el diámetro de la Tierra es cuatro veces mayor que el de la Luna observando un eclipse total de Luna y midiendo el tiempo que la Luna está dentro de la sombra y el que transcurre desde que comienza a abandonarla hasta que lo hace totalmente. Además, se observa que la Luna se desplaza en una hora sobre el fondo estelar una distancia igual a su diámetro y que tarda 27 días y ocho horas en completar la vuelta de 360° alrededor de la Tierra. Con estas observaciones Aristarco estimó que la distancia de la Tierra a la Luna es unas treinta veces el diámetro de la Tierra.

Tan sólo cuarenta años más tarde, Eratóstenes de Cirene determinó el diámetro de la Tierra con un histórico y ocurrente experimento que consiste en medir la sombra de un palo vertical en dos ciudades diferentes, Alejandría y Siena (Assuán), el mismo día del año y a la misma hora. Determinó un diámetro terrestre de 12.851 kilómetros (sorprendentemente bueno el experimento si se tiene en cuenta que el medido en la actualidad es 12.760 kilómetros).

Cuatro años más tarde Hiparco de Nicea mejoró las observaciones de Aristarco y Eratóstenes y concluyó que la Luna está a una distancia de nosotros de 385.530 kilómetros. Hiparco está considerado como el más grande astrónomo de la antigüedad. Lástima que después la historia de la Humanidad cogiera derroteros oscuros para la ciencia y el conocimiento humano, porque hasta bien entrado el siglo XVIII, en el año 1751, no se volvió a intentar determinar la distancia hasta nuestra Luna: fueron los franceses Lalande y Lacaille quienes afinaron a 384.530 kilómetros.

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RE: Eratóstenes de Cirene:diámetro terra de 12.851

#172711 | pedro3m | 14 nov 2007 07:51 | Em resposta a: #172710

CAro Fertelde

O erro é míserável. Nem 100 quilómetros.E quase dois mil anos antes de Colombo.
Meia dúzia de homens e camelos derrotaram os portugueses?

Seria possível Colombo acreditar em mil léguas até à Índia?
Obviamente que nao.

cpts

PM

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RE: comandante Semedo Matos e Vasco Graça Moura

#172717 | fxcct | 14 nov 2007 10:00 | Em resposta a: #172704

Caro Fernando,

Penso ser este o link que procuram:
http://www.columbusnavigation.com/index.shtml

Cumprimentos,

Francisco

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre

#172718 | fxcct | 14 nov 2007 10:05 | Em resposta a: #172698

Caro Fernando,

Agradeço a informação.

Devo esclarecer que a distância que medi em linha recta é rigorosa, mas a distância medida navegando ao longo da costa depende da rota que se traça. Nesse sentido, as suas tábuas serão bem mais precisas uma vez que foram compiladas por pessoas que sabem navegar no mar enquanto eu só sei navegar na internet :-).

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172719 | coelho | 14 nov 2007 10:20 | Em resposta a: #172710

> Determinó un diámetro terrestre de 12.851 kilómetros (sorprendentemente
> bueno el experimento si se tiene en cuenta que el medido en la actualidad
> es 12.760 kilómetros).

Isso é falso. O diâmetro de Eratóstenes era de 14736.75 Km!!!! O erro de Eratóstenes era de ~15% em excesso.

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172713#lista

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172721 | fxcct | 14 nov 2007 11:03 | Em resposta a: #172687

Cara Airmid,

"Segundo o Tratado de Alcáçovas, os territórios descobertos por "Colombo", seriam portanto de Portugal. Está correcto?"

Na minha opinião, não está correcto. Quando leio o tratado de Alcáçovas não tenho dúvidas que este se refere apenas e exclusivamente ao continente africano ("para baixo e contra a Guiné"). Acredito que D. João II tinha a mesma opinião que eu.

"Tendo essas mesmas terras sido descobertas por outrém que não Colombo, ..."

Tenho a certeza que essas terras foram descobertas antes de 1492. Não excluo a hipótese de Colombo ter participado ou liderado as expedições dessa descoberta ao serviço de D. João II.

"...já que a sua descoberta é anterior à "Viagem da Descoberta", ao serviço de Castela, os Reis Católicos arrogaram-se em donos do que não lhe pertencia, nem nunca viria a pertencer."

Na minha opinião, D. João II, Colombo e demais "conspiradores" lutaram durante anos para conseguir que Castela tomasse posse do novo mundo de facto e de jure. E conseguiram!

"1º- As Terras de Colombo, não foram descobertas ao serviço de Castela"
Já estabelecemos isso e estamos de acordo.

"2º- Estava em vigor o Tratado de Alcáçovas, à data da descoberta, o que nos legitimava como donos."
Pelo que escrevi acima compreenderá que não concordo. Neste ponto em particular vou ter que mais uma vez queixar-me da historiografia portuguesa. Quantas cartas escreveu D. João II ao papa a invocar o tratado de Alcáçovas? Porque é que D. João II aceitou imediatamente a proposta do papa para a divisão do mundo ao longo de um meridiano? Porque é que a bula do papa é publicada num espaço de tempo tão curto que se duvida que em Roma se tenha tido tempo para analisar a questão a fundo? A razão é simples: foi D. João II que inventou a forma como queria que o mundo fosse dividido e convenceu o Papa a publicar a bula mal soubesse do regresso de Colombo do no

"Logo, fomos gravemente lesados pelos Castelhanos, com a conivência e o apoio do Papa Aragonés - Alexandre VI, o Bórgia, já que toda a América do Sul seria nossa por direito."

Os territórios pertencem a quem os conquista e a quem tem capacidade de os defender. O Direito sem a força de coação necessária para o fazer cumprir tem o mesmo valor que o papel higiénico.

D. João II sabia, como nós sabemos, que em Portugal não havia recursos (seres humanos) suficientes para simultâneamente conquistar, colonizar e defender o continente Americano, derrotar e superar os Árabes no comércio com a Índia, manter as nossas praças no norte de África e ainda conter a ameaça Castelhana que por causa do ouro da Guiné tinha vontade de anexar Portugal. Isto, sendo elementar, escapa à maioria dos historiadores que se debruçaram sobre os tratados de Alcáçovas e Tordesilhas.

D. João II, tendo que optar entre colonizar um vasto continente de pessoas nuas que iria requeres milhões de pessoas que não tinha no seu reino, e conquistar o comércio das especiarias da India que iria requere alguns barcos e uns guerreiros valentes nem se quer hesitou. Porque se por um momento hesitasse passava por parvo, que não era.

Quanto ao debate sobre a "alma" e "personalidade" da nação portuguesa, não quer participar nele.

Cordiais Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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Basta somente ler para perceber

#172724 | kolon | 14 nov 2007 11:52 | Em resposta a: #172605

Caro Fernando,


>>> "Coelho:
Já anteriormente o M. Rosa explicou como se mediam as distancias no mar: com uma ampulheta e com uma corda com nós em intervalos regulares, que iam largando pela borda, e segundo a quantidade de nós que saiam arrastrados pela velocidade do barco sobre o mar, e com a ampulheta, la sabiam quanto iam andando, logo colocavam essa navegaçâo por estima sobre um papel, onde se desenhava uma linha, que teoricamente era a que coincidia com o rumo dado pela agulha de marear..." http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172605&fview

Além disso já ter sido explicado e de haver vários lugares na Net onde o Sr. Coelho possa se informar nada disso serve porque não lhe dá balas nem bolas na guerra para afundear o MCR. A possibilidade de 1% de Colon ter sido o "Colombo humilde tecedor de lã" e a alta possibilidade de mais de 50% que C. Colon foi um nobre Português (até mesmo se fosse só 1% de possibilidade) deveria de dar-lhe algum orgulho e de fazer-lhe querer buscar mais provas para adicionar aos factos que eu apontei mas não. Não lhe dá orgulho nenhum logo que for contrário a um "Colombo Genovês".

O Senhor Coelho não visita este fórum para aprender nem para avançar a discussão para a frente mas somente para seguir em mantendo aquela "história oficial" que fazia dos navegadores, reis e cientistas portugueses uma camada de burros. Por isso ele desconta tudo o que eu digo e recusa-se a ler o MCR, nem que seja na Biblioteca grátis, porque ele acha que as minhas intervenções aqui já explicam tudo e como ele não consegue fazer nem pés nem cabeça daquilo que eu escrevo aqui (porque realmente ele não tem a mente de um Fernando Aguiar e aqui eu só dou poucos pormenores) ele acha que a versão que lhe ensinaram sobre a história do tecelão genovês é que é a verdadeira e é que faz todo o sentido.

Mesmo se ele tivesse a capacidade de questionar por si próprio os factos da "teoria oficial" não o pode fazer porque foram-lhe ensinados por pessoas muito mais capazes do que ele e quem é o Coelho para desacreditar esses seus "mestres" em quem tem acreditado toda sua vida? Ficava logo tudo o que ele sabe sem base. Ficava ainda mais perdido do que acreditar numa teoria falsa de um genovês.

Para nós que temos nosso próprio rumo e sabemos questionar aquilo que não faz sentido e tentamos encontrar uma resposta que seja lógica, tenha bom senso e provável na realidade do mundo não tememos de o fazer nem tememos de dar uns passos errados para aprender o que é errado e correcto.

Isto compara-se com quem sabe conduzir. Conseguir uma carta de condução deixa-nos controlar um automóvel mas não nos dá automáticamente a sabedoria de navegar as ruas de uma cidade nem nos dá a sabedoria de viajar desde Lisboa a Génova isso tem que ser feito com mais informações e por quem sabe encontrar e entender essa informação. Para quem não sabe até lembrar-se de parar numa gasolineira é um problema.
Alguns dezistem da viagem logo no inicio porque têm medo de se perderem e nunca mais regressar a casa, para outros a viajem é bem preparada com mapas, locais onde parar e descansar e até telefones da policia local são escritos em notas, para outros perderem-se é uma aventura e até tiram prazer nisso e vam sem se preparar.

Por exemplo a semana passada em Lisboa eu conduzia para o Centro Colombo com minha esposa por caminhos que eu nunca dantes tinha andado. Ela diz "admiro que tu sabes Lisboa tão bem, deves de ter passado cá muito tempo."
Eu disse "Sei muito pouco de Lisboa mas estou a seguir o Sol".
Ela disse "Estás brincando?" Eu disse "Não. Nós estamos a ficar junto ao Restelo o Centro Colombo é no sentido contrário, em quanto eu tiver o Sol ás minhas costas vou seguindo contra o C. Colombo. Se a rua vira para esquerda ou direita na primeira oportunidade eu corrijo o rumo e vou assim até entcontrar a 2ª cricular. Quando encontrar a 2ª circular entro nela para sentido de Benfica, se eu encontrar Benfica logo encontro o C.C.C."
Desta forma eu tenho conduzido em milhares de vilas e cidades do mundo sem me referir a um mapa de 5 em 5 minutos.
Claro que é preciso saber ler os sinais na ruas. Por exemplo em Shanghai eu não conduzia sozinho porque não sabia ler Chinês e tinha sempre um guia comigo.


Tudo isto para dizer que quando eu digo que o meu livro deve de ser lido do incio ao fim sem saltar páginas é porque o destino final depende não só de uma página mas delas todas.

Para muitos de nós podemos entender logo pela primeira leitura do Mistério Colombo Revelado a história falsa que nos impingiram para outros muitos detalhes ficam por entender até uma segunda leitura. A verdade é que é mesmo muita informação para revistar e muita dessa informação é técnica o que não é facilmente entendido.
Muitos vam ter que revistar a "história oficial" em muitos pontos para averiguar que eu estou correcto. Exemplos disto são a medida de C. Colon no 20 paralelo que faria um grau equatorial de 56,66 milhas dar uma terra cilindrica e não esférica.

As provas de uma falsa história tida como verdadeira estão por todos os lados só quem sente temor em comprender isso é que segue cego e viciado em apoiar a teoria pre-MCR.
Desde o Testamento falsificado, brasão de armas inventado, casamento forçado, casco da Santa Maria furado, o nome correcto por ele usado, o grau terrestre estudado, pelo rei de Portugal contactado, tudo aponta um embuste bem planeado e tudo no Mistério Colombo Revelado.

Eu já fiz o trabalho de juntar tudo e revistar tudo basta somente ler para perceber a história falsa que nos andaram a vender. O MCR contém todas as armas necessárias para chegar ao fim da história verdadeira.
Não vai ser o Sr. Coelho que nos vai levar um passo á frente mas pessoas como o Francisco, Pedro, Fernando e outros que leram o MCR como o Sr. David de V.F. de Xira que está agora a desenvolver estudos sobre as armas originais de C. C. http://colombo-o-novo.blogspot.com/

Não vão ser os Velhos de Restelo bem assentados que vam virar o rumo vam ser jovens de mente aberta e de vontade própria. O Coelho só vai manter o pé no travão e embora a carruagem do tecelão vai-a escorregando ladeira abaixo a caminho de uma falésia ele não dá um salto fora, nem um saltão, nem saltinho, venha as provas contrárias que vierem está lá dentro bem assentado em estufas de lã genovesa com as cortinas fechadas para que nenhuma luz possa entrar.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Gago Coutinho

#172726 | Mavasc | 14 nov 2007 12:03 | Em resposta a: #172618

Caro Francisco

"D. João II sabia que os Castelhanos iriam contestar esta interpretação lata do tratado e tentariam forçar que se aceitasse uma interpretação estrita(2). Não interessa quem tinha razão. O questão relevante é que o tratado tinha duas interpretações e poderia ser motivo de conflito. Acima de tudo, é fundamental notar que D. João II sabia que a costa do Brasil era a porta do caminho marítimo para a India (dai a viagem de Alvares Cabral), e não estava disposto a aceitar que qualquer pormenor jurídico colocasse em risco os direitos de Portugal à costa do Brasil (Vera Cruz)."

A questão não era D. João II saber ou não da exitência do Brasil, a questão era a necessidade da chamada "volta da Mina", estudada por Gago Coutinho e por ele chamada " volta do Largo".
Leia a " Náutica dos Descobrimentos" Gago Coutinho ou " Quando a Marinha tinha Asas" do Comandante Viriato Tadeu.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Basta somente ler para perceber

#172727 | fxcct | 14 nov 2007 12:08 | Em resposta a: #172724

Caro Manuel Rosa,

Vi de repente que a informação do João Fernandes do Arco foi útil. Fico contente. Agora vou ler o artigo.

Cpts,

Francisco

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172729 | Mavasc | 14 nov 2007 12:30 | Em resposta a: #172671

Caro Fernando de Telde

Creio, creio apenas, que encontrará alguma coisa em " Os Guias Náuticos de Munich e Évora" Luís Mendonça de Albuquerque, Lisboa, Junta de Investigações do Ultramar, 1965.

Caso não encontre deixo-lhe este site onde poderá procurarhttp://www.fl.ul.pt/unidades/centros/c_historia/SiteRHM/biobibliografiasluisdealbuquerque.html

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho

#172730 | feraguiar98 | 14 nov 2007 12:37 | Em resposta a: #172726

Cara Maria Benedita,

Achei graça a ter focado esse ponto da necessidade da Volta da Mina. Em mensagem sobre a viagem de Bartolomeu Dias, eu já tinha referido que ele não fez essa volta, tendo sido Vasco da Gama o primeiro a fazê-lo.

Já que até conhece a versão de Gago Coutinho, sugiro-lhe que pense, isto é, que vá tentando obter conclusões coerentes sobre os seguintes factos:

- Bartolomeu Dias seguiu a costa de África e dobrou o cabo da Boa Esperança.
- Vasco da Gama só partiria 8 ou 9 anos depois.
- Vasco da Gama fez a Volta da Mina.
- Depois dele Cabral, *alargou* a volta por forma a *achar* o Brasil.
- Entre a viagem de Dias e a de Vasco da Gama não há quaisquer registos de viagens de descobrimento nem de expedições científicas.
- Também não há qualquer registo de reuniões importantes excepto a que imediatamente se seguiu à volta de Bartolomeu Dias.

Como já terá percebido, o prémio grande, é responder a uma questão simples, apenas com os dados conhecidos (pode acrescentar outros, desde que bem estabelecidos nas historiografias oficiais):
Como se chegou à conclusão de que era necessária a Volta da Mina?
Ou, de outro modo, como se cartografaram os regimes de ventos no Atlântico Sul?

Eu, como iluminado que sou, nem me atrevo a responder porque não tenho provas e nada me garante que os Gulags não tenham recidivas.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Gago Coutinho

#172731 | fxcct | 14 nov 2007 12:44 | Em resposta a: #172726

Cara Maria Benedita,

Acho que estamos a falar da mesma coisa. É precisamente essa "volta" que obrigava os barcos a passarem próximo da costa do Brasil. Portanto, a marinha de guerra que dominasse a costa do Brasil iria determinar quem podia e quem não podia ir e voltar à India pelo caminho mais *rápido*. Para dominar, militarmente, as águas ao largo da costa do Brasil, era extremamente útil possuir, também militarmente, o próprio Brasil. Para que isso acontecesse, D. João II quis estar precavido com um tratado que fosse juridicamente inquestionável, o que não é o caso do tratado de Alcáçovas.

Há um desenho que ilustra isso mesmo aqui:
http://jachove.weblog.com.pt/arquivo/189621.html

Dito de outra forma, mesmo que as águas do Atlântico Sul pertencessem a Portugal, se o Brasil se tornasse uma colónia de Castela, os barcos Portugueses seriam um alvo constante de acções de pirataria lançadas a partir da costa do Brasil independentemente dos tratados que fossem assinados.

Os autores que sugere provavelmente (não sei, ainda não os li) justificam Tordesilhas apenas com a necessidade de se fazer a "volta" mas provavelmente não admitem, pelo menos em público, que no tempo de D. João II já os portugueses tinham "achado" o Brasil.

Repare que estou mais uma vez na situação infeliz de fazer uma afirmação [D. João II já sabia do Brasil e da "volta" muito antes de Vasco da Gama] para a qual não tenho provas documentais. Paciência!

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172733 | kolon | 14 nov 2007 12:58 | Em resposta a: #172719

Senhor Coelho,

>>>>"> Determinó un diámetro terrestre de 12.851 kilómetros (sorprendentemente
> bueno el experimento si se tiene en cuenta que el medido en la actualidad
> es 12.760 kilómetros).

Isso é falso. O diâmetro de Eratóstenes era de 14736.75 Km!!!! O erro de Eratóstenes era de ~15% em excesso.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172713#lista
Cumprimentos,
Coelho"


Não sei onde vai buscar tanta certeza mas deve de ser o seu método cientifico. Eu por mim ao ler "experimento que consiste en medir la sombra de un palo vertical en dos ciudades diferentes, Alejandría y Siena (Assuán), el mismo día del año y a la misma hora. Determinó un diámetro terrestre de 12.851 kilómetros".

Tive logo que perguntar se o diâmetro era referia-se ao praralelo de Alexandria ou do Equador para depois poder decifrar as medidas.

....
http://www.henry-davis.com/MAPS/AncientWebPages/112mono.html
"It appears indeed almost certain that Eratosthenes himself was aware of the imperfection of his data, and regarded the result of his calculation only as an approximation to the truth. Hence, as mentioned above, he felt himself at liberty to add 2,000 stades to the 250,000 obtained by his process, in order to have a number that would be readily divisible into sixty parts, or into degrees of 360 to a great circle.
After all it must be admitted that the calculation of Eratosthenes, considering the disadvantages under which he labored, came surprisingly near the truth."
....

De qualquer forma todos nós sabemos que os antigos não tinham GPS e que trabalhavam com instrumentos não muito precisos, com informações muitas vezes pouco fiavel e aprendiam á medida que viviam. O que faz de toda aquela gente sábios de admirar. É por isso que ninguém deve de duvidar o que C. Colon, D. João II e os navegadores Portugueses sabiam sobre o Atlântico e a esfera do mundo. Podemos sim duvidar dos Castelhanos (e não de todos eles) porque estes não tinham regular acesso ao Atlântico.

O genial plano contra Castela não foi nas medidas foi nas mentiras de "INDIA" de "ÀSIA" de "OURO" de "UMA CIDADE CONQUISTADA" e já "FORTIFICADA" pelos homens dos reis de Castela.
O plano foi genial em tudo. Até na referçencia por C. Colon á rainha para mandar depressa que viesse uma Bula do Papa com a linha marcada onde C. Colon e assim D. João II quisesse que fosse.

Tão Genialmente feito tudo que até ainda hoje andam alguns ás aranhas para entender o que se passou e devem de desculpar a minha forma de falar e insitgar a discussão mas teve que ser assim para que os leitores se interessassem por esta discussção.
Se não o fosse tinhamos perdido a discussão e o interesse deste tópico já em 2205.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Basta somente ler para perceber

#172734 | coelho | 14 nov 2007 13:14 | Em resposta a: #172724

> Mesmo se ele tivesse a capacidade de questionar por si próprio
> os factos da "teoria oficial"

Estas afirmações equivalem a chamar-me burro. Tudo bem. Eu já me referi a si em termos equivalentes. Note, no entanto, que muito antes de ler de mim algo que pudesse interepretar como um atestado de burrice em seu nome, já o Sr. Rosa era pródigo em afirmações como a citada acima.

Cumprimentos,
Coelho

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para a qual não tenho provas documentais.Paciência

#172737 | kolon | 14 nov 2007 13:36 | Em resposta a: #172731

Caro Franciso,


>>>> "Repare que estou mais uma vez na situação infeliz de fazer uma afirmação [D. João II já sabia do Brasil e da "volta" muito antes de Vasco da Gama] para a qual não tenho provas documentais. Paciência!"


Desculpa lá mas eu dei-te as provas documentais. Se a nota do Almirante registando a viagem de Bartolomeu Dias é prova documental dessa viagem e a única da época então a prova da descoberta do Brazil está claramente explicada no MCR usando as cartas do mesmo Almirante C. Colon como sendo antes de 1492.

"Torna el Almirante a dezir que quiere ir al austro, .... y que quiere ver cuál era la
intinción del rey don Juan de Portogal, que dezía que al austro avía tierra firme; y por esto
dize [D. João II] que tuvo differencia con los reyes de Castilla,...y dize más que tenía el dicho rey don
Juan por cierto que dentro de sus límites avía de hallar cosas y tierras famosas." -- O Mistério Colombo Revelado, pg. 368


"El jueves, a 21 de Junio, navegó con rumbo a la isla del Hierro; y allí, de seis navios
que llevaba en su armada, resolvió mandar tres a la Española, y, con los otros tres, ir él hacia
las islas de Cabo Verde, para desde allí seguir derecho su camino y descubrir la tierra
firme...Jueves, a 5 de Julio, el Almirante salió de la isla de Santiago [Cabo Verde] con rumbo al Sudoeste,
con propósito de navegar hasta la tierra equinocial.


Qual é a terra firme que está a Sudoeste de Cabo Verde situada na equinocial?
Uma vez mais, temos pistas quanto ao continente secreto do Rei D. João II,
a Sudoeste de Cabo Verde. Se o leitor consultar um mapa, irá confirmar que Colon
já sabia a partir do Rei D. João II, em Março de 1493, que se navegasse directamente
para Sudoeste a partir de Cabo Verde iria descobrir tierra firme. Mas Colon
manteve este segredo até a sua missão estar concluída. Permaneceu leal e não
contou nada a ninguém até esta viagem em 1498, quatro anos depois do Tratado
de Tordesilhas ser assinado, três anos depois da morte do Rei D. João II, um ano
depois de Vasco da Gama ter partido para a verdadeira Índia e dois meses depois
de o novo rei de Portugal ter sido jurado futuro Rei de Castela.
É um facto pouco conhecido, este do Rei Dom Manuel I, juntamente com
a sua mulher a filha da Rainha D. Isabel e do Rei D. Fernando, terem sido jurados
como futuros reis de Castela a 28 de Abril de 1498 em Toledo. Cristoval Colon
estava nessa altura em Castela e, sem dúvida, assistiu à cerimónia na qualidade
de um dos Vice-Reis e Almirantes de Castela para prestar o seu juramento.
Garcia de Resende, enquanto testemunha, escreveu o seguinte sobre a cerimónia na
cidade de Toledo:
... tantos senhores, que não escrevo, que verdadeyramente poucas vezes se veria outra tal
cousa no mundo. (páginas 305-306)" -- O Mistério Colombo Revelado, pg. 369


Quais são as provas que provam que C. Colon estava errado?
1- não existem terras a ocidente de Cabo Verde?
2- não ficavam essas dentro dos limites de D. João II?
3- não teve D. João II discórdias com os Reis de Castela assim que C. Colon regressou?
4- não sabia ler e escrever esse Almirante e por isso isto não são as palavras dele mas de outro que escreveu anos e anos mais tarde?
5- outra asneira semelhante á nº4 que os Coelhos do mundo inventaram para negar a verdade.

Nunca se deve de descartar estas palavras do Almirante como insignificantes nem como inventadas. Devemos sim ter-las como a prova que D. João II e assim C. Colon já sabiam da existência do Brazil muito antes do resto do Mundo tal como temos as palavras dele como sºerias sobre a descoberta do Cabo da Boa Esperança.

O modelo novo não deve de ser "provem como é que C. Colon estava correcto em dizer isso" mas sim que os Coelhos do mundo "provem como é que C. Colon estava errado em dizer que D. João II tinha conhecmento de Terra Firme a ocidente de Cabo Verde."

Quando o sapato serve calçasse e se não serve deita-se fora.

Como já disse muitas vezes eu fico feliz por ver pessoas, espeiclamente portuguesas, a se interessarem em resolver o resto do puzzle. Foi a leitura no meu livro que deu os conhecimentos ao David de Xira que ele precisava para investigar C. Colon porque ele é muito sábio em outras coisas especilamente heráldica e architectura antiga. Eu espero o dia em que todos os Davides de Xira e Franciscos de Távora de Portugal se deêm á tarefa porque só unidos nesta missão vamos chegar lá.



Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#172738 | fertelde | 14 nov 2007 13:37 | Em resposta a: #172729

Cara Maria Benedita:

Agradeço a sua indicaçâo. Procurarei entâo informaçâo na web que indica.

M. Cumprimentos

Fernando

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RE: para a qual não tenho provas documentais.Paciê

#172739 | fxcct | 14 nov 2007 13:46 | Em resposta a: #172737

Caro Manuel Rosa,

"Desculpa lá mas eu dei-te as provas documentais."

Tens toda a razão! É claro que me lembrava que CC queria ir à descoberta do continente sul-americano na sua 3ª viagem mas a "quente" não me ocorreu que isso constitui a prova documental necessária (e na minha opinião suficiente) para confirmar aquilo eu estava a tentar explicar.

Cpts,

Francisco

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Mas não fizemos ainda a pergunta mais importante

#172740 | kolon | 14 nov 2007 13:53 | Em resposta a: #172701

Caros Confrades,


Temos aqui outra excelente intervensão do Sr. Coelho:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172735


Mas não fizemos ainda a pergunta mais importante.
Como é que se media um grau?

Tendo a terra 360º este número não mexia. Era 360º em qualquer lado do globo e por isso a única coisa que se podia mexer era a quantidade de metros por légua que se metia nesse grau.

Ou seja não havendo ainda um "metro" em França que serviria de medida para todos os metros do mundo as pessoas aproximavam as suas medidas mas não eram exactas uns com os outros.

1- a medida desde Cadiz ao Haiti tem-se mantido constante desde 1492 até hoje (salvo um pouco de pulgadas cá e lá resultando do movimento das Placas Tectônicas) e vendo as léguas viajadas por C. Colon até lá e que eram 18 léguas por grau entende-se mais ou menos o tamanho do grau equinocial dele.

2- os 360º terrestres não mudaram desde 1492 até hoje. São sempre 360 graus no circulo e por isso temos duas medidas sólidas por onde olhar.

Foram 5 fusos hrórios que C. Colon navegou até ao Haiti e são ainda hoje 5 fusos horários. Entende-se que houve erros em calculações mas não erros de tanta grandeza que não deixaseem C. Colon entender os fusos nem que se pudesse localizar a 150 léguas a Sul da Ilha das Flores em fevereiro de 1493.
Ou seja a navegação do Almirante bateu certinha no alvo tanto na ida como na volta ambos viagens feitas por rumos diferentes e por isso ele teria que saber bem exacto as medidas da esfera para poder fazer tal viagem.

Hoje temos bem clarinho o conhecimento de C. Colon era genial tal igual aos outros navegadores Portugueses de D. João II.



Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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Juramento dos Reis em Resende

#172742 | fxcct | 14 nov 2007 13:59 | Em resposta a: #172737

Caro Manuel Rosa,

"É um facto pouco conhecido, este do Rei Dom Manuel I, juntamente com
a sua mulher a filha da Rainha D. Isabel e do Rei D. Fernando, terem sido jurados
como futuros reis de Castela a 28 de Abril de 1498 em Toledo. Cristoval Colon
estava nessa altura em Castela e, sem dúvida, assistiu à cerimónia na qualidade
de um dos Vice-Reis e Almirantes de Castela para prestar o seu juramento.
Garcia de Resende, enquanto testemunha, escreveu o seguinte sobre a cerimónia na
cidade de Toledo:
... tantos senhores, que não escrevo, que verdadeyramente poucas vezes se veria outra tal
cousa no mundo. (páginas 305-306)" -- O Mistério Colombo Revelado, pg. 369"

O relato completo de Garcia de Resende deste episódio é uma delícia de se ler e recomendo fortemente a todos. A certa altura, Resende conta que D. Jorge de Lencastre se ajoelhou e beijou a mão do rei D. Fernando, mas quando disseram ao rei quem era D. Jorge o rei retirou logo a mão e pediu muitas desculpas e tratou D. Jorge com o maior respeito, quase como um "igual". Seria uma afronta terrível o Vice-Rei não aparecer para prestar o seu juramento ou no mínimo faze-lo por procuração devidamente documentada e arquivada com a promessa de que o faria em pessoa na primeira oportunidade. Colón estava lá! E Garcia de Resende sabia quem era!

Cpts,

Francisco

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RE: Mas não fizemos ainda a pergunta mais importante

#172744 | coelho | 14 nov 2007 14:00 | Em resposta a: #172740

Caro Sr. Rosa,

não percebe, faz de conta, ou está fazer-nos de parvos?

Quais duas medidas?

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: Direito Internacional- T. Tordesilhas

#172747 | AIRMID | 14 nov 2007 14:08 | Em resposta a: #172721

Caro Francisco


Corrijo estava em vigor o Tratado de Alcáçovas, com a adenda introduzida pelo Tratado de Toledo.

Embora para as terras a descobrir - extra Atlântico,desconhecido portanto- o paralelo fosse ao nível da Guiné.

Guiné? Não seria um pouco vago?

Não é uma afirmação. É uma dúvida.

Dúvidas de quem tenta passados 500 anos, entender os sucessivos passos da actuação de um Rei, que considera único, e que não viveu o suficiente, para que possamos hoje compreender fácilmente tudo o que pretenderia construir.

Melhores cumprimentos

AIRMID

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172749 | pedro3m | 14 nov 2007 14:38 | Em resposta a: #172719

CAro Coelho

"Isso é falso. O diâmetro de Eratóstenes era de 14736.75 Km!!!! O erro de Eratóstenes era de ~15% em excesso." [baseado num texto da wikipédia]

De repente para o Coelho a Wikipédia torna-se fiável!!

E eu poderei estar a ver mal, mas o valor de Eratostenes apontado pelo Coelho tem um erro de 15%... para cima.
Conclui-se portanto que o grego meteu maos à obra e nem por sombras se aproximou do grau de Colombo. Pelo contrário, imaginou a terra ainda maior do que ela é.
Curioso que quem nao nao se resume a citar os "mestres" e decide usar a própria cabeça e vai para o terreno investigar só consegue afastar-se das ideias de Colombo.
Aconteceu o mesmo com os portugueses. 16,66, depois 17,33 até pararem em 18.
Isto nao o faz equacionar-se um pouco Coelho?

Adiante.

Curiosamente, consultando a wikipédia em outra língua, a sueca, por exemplo sai-nos isto:

"gradmätning skulle jordens omkrets vara 250 000 stadier eller 45 360 km)."

Cometendo o assombro de assumir os 45360 km da língua sueca como os medidos pelo grego temos um erro de: 13%.
Já melhorou!!

MAs ainda fui mais longe. Experimentei algumas línguas da wikipedia.
Das que experimentei só a castelhana deu resultados. Haverá uma cambiante no nome que nao descortino.
E da língua castelhana sai isto:

"Admitiendo que Eratóstenes usó el estadio de 185 m, el error cometido fue de 6.616 kilómetros (alrededor del 17%), sin embargo hay quien defiende que usó el estadio egipcio (300 codos de 52,4 cm), en cuyo caso la circunferencia polar calculada hubiera sido de 39.614,4 km, frente a los 40.008 km considerados en la actualidad, es decir, UN ERROR MENOR DEL 1%.

Quer isto dizer que se cometermos a "loucura delirante" de pensar que Eratostenes vivendo em Alexandria (Egipto) e fazendo a sua experiência entre duas cidades localizadas no... Egipto, TALVEZ possa ter usado as unidades dessa mesmo... Egipto (o mesmo que um cientista ir para Inglaterra e usar o sistema métrico inglês).
Assumindo a rebeldia acima descrita, o trabalho de Eratostenes é PERFEITO. Curioso!!

No entanto Coelho, o seu recurso a um erro de Eratostenes de 15% para cima (completamente contra si) teve um fim. O fim de desviar as atençoes da plateia para bem longe dos Oceanos e gentes onde navegou Colombo com os portugueses.
É de tal forma claro que Colombo após navegar 8 anos com portugueses nunca na vidinha dele, fosse ele o ser humano mais burro do mundo, poderia defender com convicçao o grau terrestre que defendia que, eu pergunto-me porquê Coelho. Porquê tanta cegueira? Para quê tanto orgulho? Para que é tudo isto? Porque nao assume o óbvio para este caso: COLOMBO MENTIU.

cpts

PM

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RE: Gago Coutinho

#172750 | Mavasc | 14 nov 2007 14:40 | Em resposta a: #172731

Caro Francisco

Os " meus" autores, não só os citados mas igualmente Adão da Fonseca, por exemplo, dizem que D. João II podia ou não saber da existência do Brasil, mas insistiu na deslocação da linha divisória de 100 para 370 léguas a ocidente de Cabo Verde por causa da Rota do Cabo, em que ressaltam Diogo Cão e Bartolomeu Dias. O primeiro falhou porque , antigo capitão corsário dos mares da Guiné, na preocupação de chegar ao termo meridional da África, seguiu a rota através da costa. O segundo, quando as dificuldades o impedem de seguir o percurso de Diogo Cão, navega dias seguidos para ocidente. Aplicou ao Atlântico meridional a sua experiência das nortadas do Atlântico europeu, acreditando que o regime de ventos no Sul funciona, em ambas as latitudes, da mesma forma, mas ao contrário do Norte.

Comenta Gago Coutinho:

"Esperava, talvez, que por ali acontecesse o mesmo que na costa de Portugal, onde as nortadas raro se estendem para além de meio caminho dos Açores.Pelo que, como último recurso, e de acordo com o que se lê nas "Décadas", foi tomada a Volta do mar...é sabido pelos roteiros que em Janeiro sopra ali vento dominante entre sul e sueste, sendo absurdo supor-se que Bartolomeu Dias tivesse cntinuado ao rumo do sul, proa ao vento. Esta Volta larga teria, sem dúvida, sido a rumos entre oeste e sudoeste, levando as velas latinas arraiadas a meio-mastro por o vento ser violento. Naqueles 13 dias de volta do maras caravelas ter-se-iam afastado cerca de 3 centenas de léguas da costa africana. Entraram assim na zona de ventos variáveis, os quais já permitiram ir ganhando o sul. Atingida uma latitude entre 35º e 40º graus, onde dominam ventos entre norte e sul, por oeste, foi então tomado o rumo de leste, em demanda da costa de África"

Julgo que estamos de acordo na volta. Não estamos, contudo, nos tratados. As Alcáçovas serviam, mas as Bulas papais obrigaram a Tordesilhas e a estratégia de D. João II, após a II Inter Caetera e antes de uma 3ª Bula ainda pior para Portugal, foi de se apressar a negociar directamente com os reis Católicos a alteração das 100 para 370 léguas.

Repare que, nesta data, os Católicos viam-se a braços com o problema da morte do rei de Nápoles , dado os interesses que Fernando de aAragão detinha em Itália.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172752 | fxcct | 14 nov 2007 14:51 | Em resposta a: #172749

Caro Pedro,

"Quer isto dizer que se cometermos a "loucura delirante" de pensar que Eratostenes vivendo em Alexandria (Egipto) e fazendo a sua experiência entre duas cidades localizadas no... Egipto, TALVEZ possa ter usado as unidades dessa mesmo... Egipto"

Não, não, e não! Se Eratostenes vivia no Egipto e fez as experiências no Egipto, obviamente usou as medidas Atenienses, uma região da Grécia, porque Alexandria vem de Alexandre, que era da Macedónia. O facto dos seus escritos nos terem chegado por traduções Arabes feitas a partir de cópias em Latim provam que ele falava Grego e por isso só pode ter nascido nos arredores de Atenas. Sabendo isto, podemos concluir com segurança que Eratostenes usava as medidas em vigor na Siracusa onde havia muitos Gregos.

Nego qualquer responsabilidade pelo paragrafo anterior uma vez que foi escrito num momento de loucura incontrolável.

Resposta

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RE: Gago Coutinho

#172755 | fxcct | 14 nov 2007 15:07 | Em resposta a: #172750

Cara Maria Benedita,

"As Alcáçovas serviam"

Se as Alcáçovas serviam, como foi possível a Colombo reclamar a posse das Antilhas (em águas Portuguesas segundo a sua interpretação de Alcáçovas) em nome de Castela. E depois de lá se instalarem os Castelhanos, espalhando-se para norte e sul da América (que era dos portugueses, segundo o Alcaçovas todo abrangente), que uso faria D. João II do tratado de Alcáçovas? Fazia queixinhas ao Papa?

"Repare que, nesta data, os Católicos viam-se a braços com o problema da morte do rei de Nápoles , dado os interesses que Fernando de aAragão detinha em Itália."

Isto para mim é um dado novo, que nunca levei em conta, e que muito agradeço me ter apontado. Vou reflectir.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Gago Coutinho

#172756 | Mavasc | 14 nov 2007 15:08 | Em resposta a: #172730

Caro Fernando Aguiar

Acabo de responder ao Francisco Távora expondo o que, sobre o assunto, pensava o Almirante Gago Coutinho. Tanto ele, como Viriato Tadeu como Adão da Fonseca são de opinião que a "Volta"teve a primazia de Bartolomeu Dias. Gago Coutinho tem o conhecimentodo regime físico do sistema de ventos e de correntes do Atlântico, a par da possibilidade que teve de experimentalmente confrontar as suas conclusões com a realidade técnica naval muito próxima da que viveram os navegadores de quatrocentos. Por isso considero francamente importante o seu depoiemento.

-" Entre a viagem de Dias e a de Vasco da Gama não há quaisquer registos de viagens de descobrimento nem de expedições científicas."

Sobre este período escreveu um outro marinheiro, que justifica este passar dos anos mas fala de expedições científicas nesta época e muito dificeis. Terei que o reler.

"Como se chegou à conclusão de que era necessária a Volta da Mina?
Ou, de outro modo, como se cartografaram os regimes de ventos no Atlântico Sul?"

O saber de experiência feito, creio eu! Mas, terei que ver o que há sobre isto.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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RE: Gago Coutinho

#172757 | Mavasc | 14 nov 2007 15:20 | Em resposta a: #172755

Caro Francisco

Mal soube que Colombo chegara ao Novo Mundo D. João II reclamou, de imediato, para si, aquelas terras, justamente ao abrigo do Tratado das Alcáçovas. E armou, de imediato uma armada para ir tomar conta dessas terras que considerava suas, e envia Rui de Sande aos CCatólicos. Veja Juan Perez de Tudela "El Tratado de Tordesillas e su proyeccion,1973/74, pág.46.
E aí vem a Inter Caetera I, muito provavelmente solicitada pelos Católicos após terem notícias de Colombo, e a II com uma proposta de linha já meridiana. è isso mesmo, faziamn-se queixinhas ao Papa Borja!

Melhores Cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172758 | coelho | 14 nov 2007 15:32 | Em resposta a: #172749

Caro Pedro,

compreendo o seu desespero! Sempre que as evidências são contra as suas crenças, perde o controlo!!!

> "Admitiendo que Eratóstenes usó el estadio de 185 m, el error cometido
> fue de 6.616 kilómetros (alrededor del 17%), sin embargo hay quien
> defiende que usó el estadio egipcio (300 codos de 52,4 cm), en cuyo
> caso la circunferencia polar calculada hubiera sido de 39.614,4 km, frente
> a los 40.008 km considerados en la actualidad, es decir, UN ERROR
> MENOR DEL 1%.

Há especulações para todos os gostos. Vocês são o exemplo acabado disso!

> No entanto Coelho, o seu recurso a um erro de Eratostenes de 15%
> para cima (completamente contra si)

Contra mim, como? Qualquer erro, por excesso ou por defeito, serve para provar que o conhecimento existente era MUITO IMPRECISO.

Na melhor das hipóteses, se quiser começar com especulações sobre o valor das unidades de Eratóstenes, tem que aceitar que esse valor resulta de especulação e como tal perde força na discussão colombina.

> Porquê tanta cegueira? Para quê tanto orgulho? Para que é tudo isto?

Veja-se ao espelho!!!

Lamento. Mais um rombo nas suas visões!

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172759 | feraguiar98 | 14 nov 2007 15:35 | Em resposta a: #172752

Caro Francisco,

Eu já sou um caso irrecuperável, mas atrevo-me a sugerir-lhe que evite momentos de loucura incontrolável. A sua contenção e as boas maneiras que por detrás se adivinham dão-lhe enorme credibilidade e fazem de si um dos mais úteis intervenientes. Ironia a rondar o sarcasmo não vai bem consigo.

Mudando de assunto, foi pena que eu não tivesse visto o link que pôs antes de propor a minha questão à confrade Maria Benedita. É que a resposta também está chapadinha no blog: houve concerteza viagens ao Brasil ainda antes de Bartolomeu Dias dobrar o Cabo; e percebe-se que o autor da mensagem não se está a guiar por Manuel Rosa.

A historiografia oficial regista que Pedro Álvares Cabral, contra os avisos dos seus pilotos, demorou-se mais 2 a 3 semanas na Índia. Regista igualmente que teve um regresso atribulado perdendo vários navios.
Mas aos sábios académicos parece nunca ter ocorrido que os pilotos conheciam o regime dos ventos junto à costa africana e sabiam que, passada a data aconselhada, o regresso próximo à costa de África até apanhar a Volta da Mina era complicado por constantes tempestades e ventos irregulares e que, afastando-se prematuramente dessa costa apanhariam os ventos contrários que, na ida, tornavam mais rápida a viagem. Parece sobretudo nunca ter ocorrido perguntar como teriam tal conhecimento e, para discutir a probabilidade e extensão da "política de segredo" fazem sábias considerações sobre a quantidade de documentos existentes, igorando o mais óbvio.

Enfim, relembro-lhe ainda que provas, para si, para mim ou para Manuel Rosa não é a mesma coisa que para o Coelho. Para este último tem que estar na NET ou na Wikipédia ou num livro de académico mas, sobretudo. tem que estar tudo junto no mesmo sítio, bem explicado e em linguagem fácil; se as premissas não forem seguidas da conclusão - como no caso recente das medidas idênticas em diferentes latitudes - é provável que já não chegue à conclusão. Se as premissas estiverem em sites diferentes, já não chega concerteza.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: 450 leguas+250: contrato terminado em 600

#172762 | pedro3m | 14 nov 2007 15:42 | Em resposta a: #172702

CAro Fernando (telde)

"A medida do angulo do sol, com o horizonte, nada tem a ver com as medidas tererstres ou do globo terestre ou com os graus associados ao raio terrestre. Apenas, é uma medida da altura do astro com o horizonte, e que varia com a latitude e longitude do observador, e que lhe dá a possibilidade de se posicionar sobre o globo.-"

Eu isto sei perfeitamente.
O que lhe quis referir, no fundo, é quem tem no bolso uma medida fiável do grau da terra, já nem mede distâncias. Mede o ângulo, vai ao bolso, e fica a saber quanto percorreu. Ou entao vai na mesma medindo com a corda de nós e aquela técnica serve apenas para confirmar resultados.

Fico sem saber uma coisa. Onde estava afinal o padrao de partida (cabo St. Maria), 10 milhas a norte de Walvis BAy?
No fundo, qual a distância REAL entre o padrao e o cabo? as 400 léguas que mediu Dias?

cpts

PM

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172764 | Mavasc | 14 nov 2007 15:50 | Em resposta a: #172752

Caros confrades

Pois agora podem rir-se: EU FIZ CONTAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E dá-me 12493,63!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!A contar pelos dedos! E voltei a lembrar-me do valor de PI!
Ah, Grande Colombo que afinal sempre serves para alguma coisa!

"Como 7 graus corresponde a 1/50 de um círculo (360 graus), Alexandria deveria estar a 1/50 da circunferência da Terra ao norte de Siena e a circunferência da Terra deveria ser 50×5000 estádios. Infelizmente, não é possível se ter certeza do valor do estádio usado por Eratóstenes, já que os gregos usavam diferentes tipos de estádios. Se ele utilizou um estádio equivalente a 1/6 km, o valor está a 1% do valor correto de 40000 km. O diâmetro da Terra é obtido dividindo-se a circunferência por . "

Mas vi-me confrontada com os estádios, e esbarrei-me!
Desisti, novamente, da matemática!

Cpts

Maria Benedita

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172765 | coelho | 14 nov 2007 16:03 | Em resposta a: #172764

Caríssima Benedita,

benvinda às contas!

Eratóstenes foi pioneiro na medição da terra e teve um erro de 15%, o que é muito bom para a época.

> Se ele utilizou um estádio equivalente a 1/6 km,

Isso não existe!! Não existiam km, logo não existiam estádios de 1/6 de Km! O estádio era exactamente 1/8 da milha, ou seja, 185m.

Para informação complementar, veja esta nova citação:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172760

Como vê, todos os outros valores de estádios, menos comuns, mas documentados, conduzem a erros ainda maiores.

É este erro que os nossos iluminados interlocutores, sempre prontos a apresentar especulações como FACTOS e VERDADES, não conseguem engolir.

O problema deles é: IMAGINAÇÃO VELOZ MAS PENSAMENTO LENTINHO

Se as coisas fossem simples, porque haveria Ptolomeu, expoente da geografia antiga e sucessor de Eratóstenes, de cometer um erro de 18% em sentido contrário?

Um grande abraço,
Coelho

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as Bulas papais obrigaram a Tordesilhas e a estrat

#172767 | kolon | 14 nov 2007 16:09 | Em resposta a: #172750

Cara Maria Benedita,

>>>>”As Alcáçovas serviam, mas as Bulas papais obrigaram a Tordesilhas e a estratégia de D. João II, após a II Inter Caetera e antes de uma 3ª Bula ainda pior para Portugal, foi de se apressar a negociar directamente com os reis Católicos a alteração das 100 para 370 léguas.”

A senhora insiste em ver as coisas com os binóculos virados para trás. Vire-os para a frente. Não foi nem o Tratado nem a pressa com que D. João II actuou o resultado das Bulas Papais. Foi o contrário as Bulas Papais e o Tratado foram resultados da pressa que se moveu D. João II e ele só se moveu com essa pressa porque estava bem preparado incluindo não só o seu agente C. Colon mas outros dentro da corte de Castela os quais nobres em altos postos eram pagos por D. João II para trairem os Católicos.

Os Castelhanos so falharam porque D. João II não lhes deu tempo para tomarem folgo. Uma presa a ser perseguida comete erros que a levam a cair mas se o perseguidor para para deixar a presa descansar esta pode escapar. D. João II não parou. E as 3 Bulas seguidas foram antedatadas a pedido dos Reis Católicos para contrariar as manobras de D. João II. E Mais. As Católicos só se meteram nesta façanha porque acreditavam que estavama proteger a INDIA se soubessem por um segundo que estava a lutar por cabanas de palha e “indios” nus que nem sequer sabiam o que era uma espada teriam com certeza pensado melhor. De novo vejo-me forçado a apontar o texto do MCR que a Senhora Benedita deve ter mas que talvez comprou só para que mais ninguém o lê-se??????

“Ao contrário do que se escreve e do que foi aceite por muitos, o Tratado de
Tordesilhas não foi feito pelo Papa, foi feito por D. João II.

Portugal aceitando a [primeira] proposta do Papa (feita por intermédio de Colon) não tinha necessidade de fazer nenhum tratado. Mas Dom João II sabia bem o que estava a fazer. Tal como em 1479 fez Castela assinar um contrato de paz com tudo esclarecido, em 1481 na sua aclamação ao trono, insistiu que cada um assinasse um contrato de homenagem e juramento para se proteger legalmente contra traidores.

Em 1494, precisava de um contrato assinado pelos reis Católicos que proibisse legalmente os navios castelhanos de irem para a Índia. Todas as propostas que Dom João II fez durante estas negociações, os Reis Católicos tentavam combater com outra bula do Papa. Foi assim que Alexandre VI acabou por expedir várias bulas e, embora tivessem as mesmas datas, foram de facto datas mentirosas do Papa espanhol escritas com meses e meses de intervalo:
“Sabe-se hoje pelos estudos do belga Vander Linden que aquela bula, como as outras duas com as datas de 3 e 4 de Maio, foram antedatadas e resultam das reacções às propostas de D. João II ... os Reis Católicos rejeitam a proposta e pedem em Junho desse mesmo ano, ao Papa uma nova bula que modifique e alargue os termos da primeira ... No mês seguinte ... Julho, o Papa expede uma nova bula, antedatada de 3 de Maio ... mas agora sublinhando a expressão ‘em dereção do meio-dia’ ou seja Sul ... que os Reis Católicos possam usar os mesmos direitos que a Santa Sé havia concedido aos Reis de Portugal”(21)

Podemos ver muito claramente que o capitão era o Rei Dom João II e que era ele que levava o leme desse tratado. Os reis seus opositores estavam somente a tentar desviar o rumo (coisa que não conseguiram fazer). No fim, assinaram o tratado que Dom João quis. Porque precisaria Castela de fazer um tratado com Portugal e não um tratado com a França, por exemplo?
Assim, vê-se que o Tratado de Tordesilhas foi uma ideia inteiramente da autoria de D. João II, tendo também sido posto em prática por ele, porque caso D. João II tivesse ficado impávido e sereno após a primeira viagem de Colon nenhum tratado teria sido necessário.” --- O MISTÉRIO COLOMBO REVEALDO, pg 131


E ainda ver no MCR a Figura 4.7

“As Linhas do Tratado de Tordesilhas. A 7 de Junho de 1494, assinou-
se o Tratado movendo a linha inicial de «100 léguas a oeste dos Açores», proposta por Colon, para 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde.
A linha proposta por Colon já dava automaticamente a Portugal controlo
sobre todos os territórios a leste, ou seja, todo o Atlântico Sul e todos os
territórios africanos com ligação aos territórios do Médio Oriente, da Índia
e da Ásia, incluindo todo o Oceano Índico e parte do Oceano Pacífico.
Tanto as 100 léguas a partir dos Açores como as 250 léguas a partir de Cabo
Verde recaem sobre o mesmo local da linha inicial de Colon. A nova linha
do Rei D. João II, localizada a cerca de 46º oeste, dava a Portugal uma
fatia ainda maior da América do Sul e da terra do Brasil, terra que D. João
II e os seus navegadores sabiam claramente que existia.”

Não se esqueça que foi D. João II que começou isto tudo. Quando C.Colon chegou a Lisboa D. João II poderia simplesmente dizer muito bem e enviar uma embaixada aos Resi Católicos dandos-lhe os parabéns pela descuberta mas NÂO o fez. Forçou uma guerra politica porque nessas guerras ele sempre soube vencer.



Depois a senhora Benedita diz:
>>>>“Repare que, nesta data, os Católicos viam-se a braços com o problema da morte do rei de Nápoles , dado os interesses que Fernando de aAragão detinha em Itália.”


Pelo menos já está a alargar o território e a ver a viagem de C. Colon não só como uma senda pessoal de um louco tecdelão. Parabéns. Mas não se esqueça que em Porrtugal D. João II tinha os seus probelams também a resolver e que o pai de Vasco da Gama morreu á espera que C. Colon terminasse a sua missão em Castela e que Vasco da Gama teve que o substituir.

Cumprimentos,
Manuel Rosa


(21) A Política de Siglio nos Descobrimentos, Jaime Cortesão, Comissão Executiva das Comemorações do Quinto Centenário da Morte do Infante D. Henrique, Lisboa 1960–pg 141–p. 142.

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172768 | fxcct | 14 nov 2007 16:10 | Em resposta a: #172759

Caro Fernando Aguiar,

Nem se quer li o texto do site que apontei! Recorri a ele só por causa do Mapa. Agora tenho que lá voltar.

"A historiografia oficial regista que Pedro Álvares Cabral, contra os avisos dos seus pilotos, demorou-se mais 2 a 3 semanas na Índia."

Li a mesma coisa há pouco tempo e como o costume já não me lembro onde. Reparei que nesse relato os pilotos tinham um conhecimento detalhada dos regimes dos ventos nas várias alturas do ano e nunca me ocorreu perguntar como. Confesso que nem sequer me lembrei que (oficialmente) a viagem de Alvares Cabral foi apenas a terceira, sendo improvável que as duas anteriores fossem suficientes para cartografar os regimes dos ventos. Passou-me ao lado.

Acredito que estas falhas de análise nos acontecem em parte porque fomos habituados a pensar em Vasco da Gama e Alvares Cabral como marinheiros, navegadores e exploradores. Não eram nada disso e deviam saber tanto de navegação Atlântica como eu sei física quântica. A navegação nas expedições de Gama e Cabral era feita por pilotos, que já sabiam o caminho porque já lá tinham estado e cujo nome a história não registou. Gama e Cabral eram os comandantes militares que chefiavam as expedições.

Vou agora ler a página que descobri.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172770 | Mavasc | 14 nov 2007 16:13 | Em resposta a: #172758

Caríssimo Coelho

Antes de ler esta sua mensagem, enviei uma em que confessava ter tentado fazer cálculos, mas ter esbarrado nos " estádios".

Estou enganada ou é precisamente nos ditos que se esbarra?

Grande Abraço

Benedita

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172771 | coelho | 14 nov 2007 16:21 | Em resposta a: #172770

Caríssima benedita,

em toda a literatura que li, antes de ter qualquer interesse em Colombo, diz-se sempre que havia vários valores de estádios, embora o estádio corrente, de longe o mais divulgado, fosse o estádio definido como 1/8 de milha, ou 185 m. Com esse estádio, o erro é de 15%. Com outros estádios, o erro é ainda superior. Com especulações, conclui-se o que se quiser!! Está a ver que voltamos sempre ao mesmo? ;-)

Ptolomeu percebeu que o seu antecessor tinha errado por excesso e quis corrigir. Conclusão, errou por defeito com um erro ainda maior! Isto dá uma noção da incerteza que existia sobre o tamanho da terra. Incerteza que se manteve até à época de Bartolomeu Dias e Colombo.

Um grande abraço,
Coelho

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RE: Gago Coutinho

#172772 | feraguiar98 | 14 nov 2007 16:24 | Em resposta a: #172757

Cara Maria Benedita,

« segundo, quando as dificuldades o impedem de seguir o percurso de Diogo Cão, navega dias seguidos para ocidente. Aplicou ao Atlântico meridional a sua experiência das nortadas do Atlântico europeu, acreditando que o regime de ventos no Sul funciona, em ambas as latitudes, da mesma forma, mas ao contrário do Norte. »

Falamos de coisas diferentes. Bartolomeu Dias seguiu a rota de Cão e só no percurso final se afasta da costa africana. Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral afastam-se da costa africana muitíssimo antes. A experiância de Dias a 300 milhas de África não podia assegurar esses ventos vinham desde a costa brasileira, tanto mais que começou por encontrar ventos variáveis e só a mais a Sul o noroeste que lhe fazia jeito: se alguma prospectiva fizesse, seria exactamente de que não se podiam evitar as zonas de ventos variáveis.
Note ainda que o regime de nortadas "a contrario" apenas seria impeditivo do progresso para Sul junto à costa mas não permitia prever mais nada. A explicação por si transcrita apenas faz sentido se Dias soubesse de antemão que existiam ventos favoráveis a Oeste, perto da costa brasileira e admitisse que eles se prolongariam até sul da costa africana, essa sim, zona desconhecida até então.

« Mal soube que Colombo chegara ao Novo Mundo D. João II reclamou, de imediato, para si, aquelas terras, justamente ao abrigo do Tratado das Alcáçovas. E armou, de imediato uma armada para ir tomar conta dessas terras que considerava suas, e envia Rui de Sande aos CCatólicos. Veja Juan Perez de Tudela "El Tratado de Tordesillas e su proyeccion,1973/74, pág.46. »

Pérez de Tudela dá-lhe a perspectiva castelhana. De facto os Católicos ficaram tão preocupados que mandaram reunir uma poderosa armada - salvo erro incluía a maior nau até então construída - que lhes custou rios de dinheiro e foi depois utilizada no Mediterrâneo. D. João II, ainda antes da armada de Castela se fazer ao mar enviou os seus negociantes aos Católicos.
Ora se D. João envia uma armada para se apossar, para quê os negociadores? E se quer negociar, para quê a armada?
Ainda lhe dou mais uma pista. Sobre a armada castelhana, sabe-se tudo - até on-line - ao pormenor das dívidas que ficaram e quando e como foram pagas. Da armada de D. João II, onde posso obter informação mínima (composição e comando, por exemplo)?
E ainda mais uma. Sabemos que essa armada de D. João II não chegou a lado nenhum e pergunto-lhe: se nunca zarpou qual a ameaça para os Católicos? Se zarpou, como foi mandada regressar antes de chegar às Antilhas?
Se, como suponho, nunca jogou poker, sugiro-lho que pergunte a alguém familiarizado com a arte do bluff o que pensa disto.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: as Bulas papais obrigaram a Tordesilhas e a es

#172775 | Mavasc | 14 nov 2007 16:33 | Em resposta a: #172767

Caro Manuel Rosa

Muito me apraz a citação de Jaime Cortezão, mas mantenho a interpretação dada por Adão da Fonseca.Agrada-me mais!

Mas igualmente me apraz que se me esteja a dirigir pois quero dar-lhe duas palavrinhas:
_ Tem o Sr Aguiar alegado perseguições dos terríveis genovistas ao pobre Manuel Rosa, perseguições essas injustas, elitistas e, riam-se, anti-patrióticas!
Ora eu quero deixar bem claro que a maneira como tem tratado o meu amigo Coelho, as ironias e os quase insultos que lhe tem dirigido justificam uma forte reação da bancada contrária pois, aqui, para masoquista chega o seu Colombo/principe que resolve sofrer até ao fim dos seus dias em vez de, cumprido o plano que era do domínio público, só faltava vir no " Correio dos Navegantes", regressar ao seu principesco palácio português e viver na opulenta paz dos ínclitos descendentes o resto dos seus dias.

Face ao exposto, e para que haja tréguas entre as hostes adversárias, solicito comedimento na maneira como esta fraternal comunidade se relaciona.

Posto isto, passemos á matéria seguinte:
"Porque precisaria Castela de fazer um tratado com Portugal e não um tratado com a França, por exemplo?"

E fez e fez, até fizeram as pazes!
Mas tratado para divisão marítima, com a França que não tinha navegadores, iam dividir o quê? O ar?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho

#172776 | Mavasc | 14 nov 2007 16:44 | Em resposta a: #172772

Caro Fernando Aguiar

A armada de D. João II era comandada por D. Francisco de Almeida, não sei se chegou a partir, mas logo á noite já vejo.

Quanto aos ventos...a ideia de Gago Coutinho é de que se afastaram do percurso de Diogo Cão por alturas dos 22º de latitude sul, depois por altura dos 26º e posteroirmente na aAngra das Voltas, penetrando no Oceano.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Inter Caetera - Dúvidas

#172779 | fxcct | 14 nov 2007 17:28 | Em resposta a: #172757

Cara Maria Benedita e demais confrades,

Fui consultar a bula e encontrei uma tradução em Inglês feita, segundo o autor, directamente do texto original em Latim. Vejam:
http://www.nativeweb.org/pages/legal/indig-inter-caetera.html

As minhas dúvidas são as seguintes:
Diz a Bula que os territórios de Castela são todos aqueles a oeste e a SUL de uma linha meridional (polo a polo) que fique 100 léguas a oeste e SUL de qualquer ilha dos Açores ou CABO VERDE. Percebi bem?

A sul de uma linha meridional?

Uma linha meridional a sul dos Açores?

Estou confuso.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Inter Caetera - Dúvidas

#172780 | Mavasc | 14 nov 2007 17:53 | Em resposta a: #172779

Caro Francisco

Qual bula? A Inter Caetera II? Alexandre Borgia propõe uma linha meridiana, situada a 100 léguas a ocidente de Cabo Verde.
A Inter Caetera I confere legitimidade ás pretensões castelhanas sobre as terras ocidentais, de marcando-as da jurisdição portuguesa.
A Eximia Devotiones anula em relação ás terras novas do ocidente as doações anteriormente concedidas a Portugal.
A Inter Caetera II retroprojecta para o dia 25 de Dezembro (de 1492, ou seja, data anterior ao regresso de Colombo) os efeitos da doação, procurando assim obstar a eventuais expedições portuguesas.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Inter Caetera - Observação

#172782 | fxcct | 14 nov 2007 18:00 | Em resposta a: #172779

Caros,

Diz ainda a Bula [http://www.nativeweb.org/pages/legal/indig-inter-caetera.html] que ficam expressamente excluidos da posse Castelhana qualquer território já sob o domínio de um princepe Cristão até ao dia de Natal de 1492.

D. João II era um princepe Cristão. Só um detalhe.

Alguém se lembra do filme "Wag the Dog"? Passo a citar, em tradução livre: "O cão está a abanar o rabo, ou é o rabo que abana o cão?".

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Inter Caetera - Dúvidas

#172783 | fxcct | 14 nov 2007 18:15 | Em resposta a: #172780

Cara Maria Benedita,

"Qual bula?"

A Inter Caetera II. A tradução Inglesa que consultei [http://www.nativeweb.org/pages/legal/indig-inter-caetera.html] refere territórios que se encontrem a oeste ou a SUL da linha meridiana.

Citando:
"all islands and mainlands found and to be found, discovered and to be discovered towards the west and south, by drawing and establishing a line from the Arctic pole, namely the north, to the Antarctic pole, namely the south, no matter whether the said mainlands and islands are found and to be found in the direction of India or towards any other quarter, the said line to be distant one hundred leagues towards the west and south from any of the islands commonly known as the Azores and Cape Verde."

Falar num território que fique a SUL de um meridiano é um absurdo (literalmente). Igualmente, falar num meridiano que fica a sul de alguma ilha é um absurdo.

O tradutor enganou-se? Os sábios cartógrafos de Roma não sabiam o que estavam a fazer?

Talvez alguém com acesso ao texto original e que saiba ler latim possa esclarecer estas dúvidas.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172788 | pedro3m | 14 nov 2007 18:56 | Em resposta a: #172758

Caro Coelho

Citando-o:

>>
compreendo o seu desespero! Sempre que as evidências são contra as suas crenças, perde o controlo!!!

QUAIS EVIDÊNCIAS?? ESTÁ A BRINCAR COMIGO? CITA UM GREGO QUE LHE DÁ UMA SOVA NO SEU RAIO TERRESTRE E AINDA DIZ QUE É UMA EVIDÊNCIA CONTRA MIM??
PERDER O CONTROLO? CONSIGO????
UM TAO GRANDE ENGENHEIRO, QUE COMO ARGUMENTO ME VAI REBUSCAR UM GREGO DE 1700 ANOS ANTES DE COLOMBO E TIDO COMO UM DOS PRIMEIROS, SOB QUALQUER UNIDADE, A FAZER UMA APROXIMAÇAO RIGOROSA AO TAMANHO DA TERRA! É ESTA A SUA EVIDÊNCIA QUE ME FAZ DESESPERAR?
E 1700 ANOS DEPOIS O QUE DE MELHOR TINHA A CIÊNCIA NÁUTICA EM TERRA E EM MAR NAO FOI CAPAZ DE IGUALAR UM GREGO E 3 CAMELOS?? É ISTO QUE VOÇÊ PENSA DOS PORTUGUESES DO SÉC. XV?? É ESTE O SEU ARGUMENTO? ACHA QUE ISTO ME FAZ PERDER O CONTROLO? VOÇÊ JÁ NEM ME FAZ RIR COELHO. VOÇÊ É UM PERFEITO 3171.14 E HÁ-DE MORRER ASSIM.

> "Admitiendo que Eratóstenes usó el estadio de 185 m, el error cometido
> fue de 6.616 kilómetros (alrededor del 17%), sin embargo hay quien
> defiende que usó el estadio egipcio (300 codos de 52,4 cm), en cuyo
> caso la circunferencia polar calculada hubiera sido de 39.614,4 km, frente
> a los 40.008 km considerados en la actualidad, es decir, UN ERROR
> MENOR DEL 1%.

Há especulações para todos os gostos. Vocês são o exemplo acabado disso!
E EU AFIRMO QUE VOÇÊ É QUE ESPECULA. COMO ME PODE PROVAR QUE EU NAO ESTOU CERTO NA UNIDADE DE ERASTOTENES???

> No entanto Coelho, o seu recurso a um erro de Eratostenes de 15%
> para cima (completamente contra si)

Contra mim, como? Qualquer erro, por excesso ou por defeito, serve para provar que o conhecimento existente era MUITO IMPRECISO.

COELHO, É CONTRA SI PORQUE CADA VEZ QUE ALGUÉM SAIU DE CASA E SE PÔS A EXPERIMENTAR E MEDIR CHEGOU AO ÓBVIO. A TERRA TEM MAIS DE 6000 KM DE RAIO.
COELHO ESTAMOS A FALAR DA MESMA E ÚNICA MEDIÇAO!!! NAO HÁ IMPRECISAO. VOÇÊ NAO LEU QUE O GREGO TENHA FEITO 10 TENTATIVAS CONTRADITÓRIAS.
FOI UNICA E BATE CERTO COM AS UNIDADES DO EGIPTO ONDE FOI FEITA E ONDE VIVIA O CIENTISTA. COINCIDENCIA?
COELHO, ESSE GREGO ESTÁ CITADO EM TTOODDOOSS OS SITES DE ASTRONOMIA!!!!

Na melhor das hipóteses, se quiser começar com especulações sobre o valor das unidades de Eratóstenes, tem que aceitar que esse valor resulta de especulação e como tal perde força na discussão colombina.
PERDE FORÇA O RAIO. ISSO PROVA QUE 3 CAMELOS E UM GREGO POEM EM CAUSA, A QUEM DEIXAR, DÉCADAS DE CIÊNCIA LUSA NA SUA FASE MAIS BRILHANTE. VOÇÊ VAI DEIXAR?

> Porquê tanta cegueira? Para quê tanto orgulho? Para que é tudo isto?

Veja-se ao espelho!!!
E VEJO UM TIPO CAPAZ DE O DERROTAR NESTA QUESTAO. É POR DEMAIS EVIDENTE.

Lamento. Mais um rombo nas suas visões!
VOÇÊ É DOIDO COELHO? NEM DEPOIS DA ESFREGA VOÇÊ ACORDA? VOÇÊ NAO ENXERGA O MUNDO MENTIROSO DE COLOMBO?? PARA ÍNDICO E ATLÊNTICO JUNTOS DAVA-LHE MIL E POUCAS LÉGUAS. 8 ANOS DEPOIS DE PASSAR PELO M.I.T. DE ENTAO ACHA QUE O COLOMBO IA CITAR UM ASTRÓNOMO DE PÁDOVA COMO CERTO??

AINDA NAO PERCEBEU A IMPOSSIBILIDADE SOB QUALQUER ASPECTO RACIONAL, DE COLOMBO DEFENDER COM CONVICÇAO O GRAU QUE APREGOAVA DIANTE DOS REIS CATÓLICOS??

pm

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172789 | pedro3m | 14 nov 2007 19:15 | Em resposta a: #172764

CAra MAria Benedita

>>Pois agora podem rir-se: EU FIZ CONTAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E dá-me 12493,63!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!A contar pelos dedos! E voltei a lembrar-me do valor de PI!
Ah, Grande Colombo que afinal sempre serves para alguma coisa!
"Como 7 graus corresponde a 1/50 de um círculo (360 graus), Alexandria deveria estar a 1/50 da circunferência da Terra ao norte de Siena e a circunferência da Terra deveria ser 50×5000 estádios. Infelizmente, não é possível se ter certeza do valor do estádio usado por Eratóstenes, já que os gregos usavam diferentes tipos de estádios. Se ele utilizou um estádio equivalente a 1/6 km, o valor está a 1% do valor correto de 40000 km. O diâmetro da Terra é obtido dividindo-se a circunferência por . "
Mas vi-me confrontada com os estádios, e esbarrei-me!
Desisti, novamente, da matemática!

MAria Benedita, louvo o esforço depois de tantos anos.
O Manuel Rosa teve um pecado no livro. NAo pôs os km ao mesmo tempo que falava em léguas e milhas náuticas, etc. As pessoas assim nao se localizam.
Agora imagine isto: Sabiam na perfeiçao que Portugal estava a 40º N de latitude. SAbiam os que lhes demorava para chegar ao Equador. COLOMBO FÊ-LO COM PORTUGAL.
Ora 40º sao 1/9 do meridiano máximo (=equador).
Voçê quer maior prova da contradiçao de Colombo??
No mundo que apregoou aos castelhanos colocava os Açores na longitude... 50º.
Como pode um homem fazer o trajecto Lisboa-Equador (sentir na pele o que isso é) e defender o que veio a defender?
COmpreende a loucura com que nos deparamos?
NAo é evidente que aquele homem é um mentiroso? (Relembro que as mediçoes dele sao coerentes com o mundo que viu com os portugueses).

cp

PM

PS a parte do trajecto Lisboa-Equador é um excelente raciocínio de MSRosa.

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Eu e ele vemos "burrice" naquilo que o outro diz

#172809 | kolon | 14 nov 2007 22:27 | Em resposta a: #172775

Cara Maria Benedita,


>>>>"Ora eu quero deixar bem claro que a maneira como tem tratado o meu amigo Coelho, as ironias e os quase insultos que lhe tem dirigido justificam uma forte reação da bancada contrária..."

Eu concordo que po vezes tenho sido um pouco áspero com o seu amigo Coelho e não é por eu não gostar dele. Não o conheço e com certeza se um dia o conhecer em pessoa não deixo de lhe dar um aperto de mão. A minha "má disposição" vem á superficie da mesma forma que a do Senhor Coelho vem.
Eu e ele vemos "burrice" naquilo que o outro diz e por isso apontamos logo o dedo.
Eu até sou capaz de ver burrice nalgumas coisas que digo mas não nos factos que apresento.
Se a forma como os factos são apresentados falando alto e com o maior ruído não soam bem também entendo mas o certo é que se eu viesse aqui com palavras meigas e com teorias pouco contrárias ninguém teria notado e o tópico jamais sairia do fim da lista. Os meus meios controversos são a razão de incitar a discussão.

Tendo dito isto volta ao nosso amigo Coelho o qual está em todo o direito de seguir defendendo um "tecelão genovês" embora os factos hoje em dia não soportam isso.
Eu não defendo um "Colon Português" simplesmente para me querer sentar no lado oposto da bancada. Eu defendo um Colon Português pela mesma razão que o Francisco o Pedro e 100% dos leitores que leram o livro e tiraram o tempo para me escrever sobre a leitura dele o defendem.
Defendemos um nobre Português porque todos os factos que se consegue provar apontam para nesse sentido.

Defendemos um nobre Português porque sabendo tudo o que se sabe hoje sobre esta história é muito mais dificil encaixar outra nacionalidade e classe de pessoa na cena inteira.

Isto não vem dizer que está provado 100% o livro inteiro dizer isso seria burrice da minha parte. Eu tive a cautela de afirmar aquilo que está provado e aquilo que falta provar eu até nem dei uma palavra sobre a Kabala nem sobre outras partes do puzzle das quais não tenho provas.
Eu acredito que C. Colon foi tanto nobre em Portugal como foi D. João de Bragança, D. Lopo de Albuquerque, D. Pedro de Noronha, Mordomo-mor de D. João II, Pedro Correia da Cunha, e todos os familiares da esposa de C. Colon. Eram todos nobres e bem assetados naquela sociedade, pensar o contrário sem uma só prova disso seria cair numa armadilha de um "tecelão".

Eu revistei todos os factos que os outros revistaram e não encontrei o suporte para o tecelão por mais que eu tentei e por ter ido mais além em busca desses factos consegui mais provas que eles e quanto mais provas consegui mais distante do tecelão me encontrei.

Qualquer pessoa que leia o livro atento aos factos não os pode negar sem vir com um facto oposto "e não uma teoria", o Sr. Coelho nesse sentido mostra a sua "burrice".
É que o Senhor Coelho nunca conseguiu provar um só facto do seu lado.
Por exemplo onde está a prova que o nome original era "Colombo" e que finalmente ficou em "Colon"? Essa prova não existe.
Tanto ele pode estar correcto como eu em dizer que o nome "nunca" foi Colombo.
Mas eu tenho mais peso no meu lado porque o nome usado nunca tal foi scrito Colombo somente depois do erro do Bispo de Montepeloso em 1493 é que esse nome aparece. Note que foi por erro porque a carta assinada era pelo Almirante Colon.

É verdade que ele coseguiu provar uns pequenos erros tal como a data do "portoguês" ser em 1487 e não 1486.
Foi um erro meu mas não afunda o facto que só uma vez lhe foi dado uma nacionalidad e essa foi "portoguês".

O que temos no MCR para quem quer mesmo saber da história do Almirante é a melhor descrição dos factos dentro do seu panorama Português-Castelhano feito até hoje. Sim eu tive que teorizar o "porquê" de tudo o que se passou e acho que um "Colon/principe que resolve sofrer até ao fim dos seus dias" bate certinho no que se passou porque ele sofreu até ao fim dos seus dias e prejudicou-se a si mesmo enquanto ajudava Portugal.
Se ele não pode voltar ao seu "principesco palácio português" era porque o novo rei de Portugal, o mesmo rei que causou problemas para Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama, Fernão de Magalhães, Rui de Pina e outros homens de D. João II não o aceitaria de volta.
E mesmo se o aceitasse a vida em Portugal seria pior que em Castela porque C. Colon de certo teria muito que esconder sendo mais facilo esconder-se em Castela.

Eu digo que quando for resolvido a pessoa verdadeira que se tornou no Almirante vamos todos ficar bem surpreendidos.


>>>""Porque precisaria Castela de fazer um tratado com Portugal e não um tratado com a França, por exemplo? Mas tratado para divisão marítima, com a França que não tinha navegadores, iam dividir o quê? O ar?"

Então eu ponho-lhe uma nova pergunta.
Porque precisaria PORTUGAL de fazer um tratado com CASTELA e não um tratado com a França, por exemplo?


Note que antes de C. Colon, Castela não era nem tinha nenhumas intenções de ser um reino de exploradores era simplesmente um reino de assaltadores.


Cpts,
Manuel Rosa

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RE: 450 leguas+250: contrato terminado em 600

#172823 | fertelde | 14 nov 2007 23:45 | Em resposta a: #172762

Caro Pedro:

Sabendo apenas um dato, a latitude, nâo lhe dá uma posiçâo, mas apenas uma cordenada: a distancia a que se encontra do polo; falta portanto outra cordenada, a longitude, para saber exactamente onde está. Claro que a estima serve para isso, para lhe dar uma indicaçâo mais aproximada da sua situaçâo. Tendo portanto uma situaçâo do paralelo, falta-me a outra, a do meridiano. Esse problema, era práticamente insoluvel com os meios da época, salvo o que á apontei noutra mensagem. Eu ainda sou do tempo do sextante e tive muitas vezes que navegar por estima+ latitude, nem sempre há possibilidade de ver estrelas, ou de ter alturas que nos permitissem ter latitude+longiude. Há outras observaçôes que nos permitiam trasladar alturas anteriores á posiçâo do meio dia solar(que nos dá a latitude do lugar) que combinadas com a estima, nos dâo uma aproximaçâo muito exacta do ponto, e que possivelmente naqueles anos de 1490 já se aplicavam. Nâo o posso afirmar, por desconhecer a historia daquela época. Mas se tinham tábuas nauticas e os valores das declinaçôes, como esta provado que as tinham, entâo a navegaçâo astronomica, naquela altura, nâo era tâo diferente da minha época do sextante...
Apenas o relogio veio a facilitar muito, senâo resolver, os calculos de longitude.
No fim, eles sabiam exactamente quanto andavam, que distancias percorriam etc...

O problema que aqui se coloca, é se Colom "sabia" a que distancia estaria a India, a China e Sipango de Lisboa. Para isso há que ter em mente se conhecia com mais ou menos exactitude a medida do meridiano terrestre. Isto é a chave para determinar se ele ia "enganado por cálculos equivocados" ou se sabia perfeitamente, que em dois meses nunca poderia chegar á Asia.-

Por outra mensagem, meti aqui que os Gregos antigos, já tinham determinado com muita exactitude o diametro da terra. Isto é o que deveremos ter em mente, que 2.000 anos antes que C. Colom, já havia matematicos que haviam inventado um método de conhecer as medidas terrestres.

Quanto á posiçâo do Cabo de Sta Maria: Há no sul de Angola um Cabo de Sta Maria, perto de Moçamedes, actual Namibe, mas o certo é que há na Namibia, Estado, um cabo onde se encontrou um padrâo que seria o de Diogo Câo... Este Cabo, está bastante mais ao norte que Walvis Bay, já entrarei no google earth para lhe dizer as coordenadas onde creio seria o tal Cabo de Sta Maria, o qual, seria o que nos interessa para medir as 400 lleguas até ao Cabo da Boa Esperança...

Melhores cumprimentos,
Fernando

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RE: Ó mar quantos navios viste sulcar

#172824 | artur41 | 14 nov 2007 23:48 | Em resposta a: #172707

Estimado Fernando,


Muito lhe agradeço as informações fornecidas. Sendo curioso por natureza(oque em miúdo levou a que me chamassem de "GRANDE CHATO"...), naturalmente gosto de aprender com quem sabe.

Hei-de fazer essa experiência.


Renovados cumprimentos,

Artur João

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172827 | fertelde | 15 nov 2007 00:05 | Em resposta a: #172719

Caro Sr. Coelho!!!:
Nâo diga que é falso, vou repetir a informaçâo, desta vez tirada do Larousse:

"ERATÓSTENES... Luego midió sobre el terreno la dimensión de este arco. Obtuvo para la circunferencia entera, es decir, para el meridiano, 252 000 estadios, o sea, casi 40 millones de metros, luego repitió este cálculo, basandose en la distancia de Siena a Méroe, y obtuvo un resultado concorde."

Ora os 40 milhôes de metros, está muito de acordo com as medidas actuais...

Assim, que as suas ilaçôes é que sâo falsas, senâo reclame ao Larousse e aos outros matematicos , historiadores e mentecaptos que estâo a afirmar o que disse.-

Mas, e eis aqui a questâo fundamental, segundo o afirmado por sí, em muitas mensagens anteriores, o erro de Colom, seria da ordem dos 40 a 50%...

Ora os 15% que diz na sua mensagem, nâo poderiam nunca abalançar a Colom afirmar que estava na India... Isso é o mais importante.
Está provado que havia métodos, muito antes de 1415, ano em que os portugueses se abalançaram sobre Ceuta, que havia métodos, dizia, muito simples para conhecer da circunferencia da terra...

Já agora, nâo me bombardeie a minha caixa de correio, com esperpenticas mensagens. Reclame a sua falsidade ao Larrousse ou aos historiadores, nâo a mim.-

Cumprimentos,
Fernando

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RE: comentários de um marinheiro, fuzileiro, sobre

#172828 | fertelde | 15 nov 2007 00:12 | Em resposta a: #172718

Estimado Francisco:
Claro que as distancias de navegaçâo serâo maiores que atravessando a costa, a nâo ser que seja navegaçâo aerea, o que nâo se punha naquela época...
Há mapas, e seria sobre estes mapas, que experimentados marinheiros, mediram as distâncias que logo estâo nas tábuas dos catrapázios...

Cumprimentos,
Fernando

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RE: Ó mar quantos navios viste sulcar

#172831 | fertelde | 15 nov 2007 00:50 | Em resposta a: #172824

Caro Artur Joâo:
Pois, mais fácil, antes de o ver a colocar estacas pela costa:
marque na carta de navegaçâo da sua area, dois pontos visiveis, por exemplo, uma chaminé, um farol, etc... navegue paralelo a essas marcas e meta o cronometro a trabalhar como disse na menssagem anterior, como pode conhecer a distancia entre esses dois pontos, já tem uma forma de saber a velocidade do seu navio, ou embarcaçâo... Se quiser ter uma ideia mais acurada, repita esta navegaçâo duas ou tres vezes e aproveite o regresso á posiçâo inicial, isto é de volta, e tire a seguir a média ...
Mais fácil que andar a plantar postes por aí..
Espero ter sido util.

Melhores cumprimentos

Fernando de Telde

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RE: Gago Coutinho

#172833 | fertelde | 15 nov 2007 01:14 | Em resposta a: #172730

Caro Fernando Aguiar:
Há uma confusâo entre a VOLTA DA MINA e a VOLTA DE MAR...
A volta da Mina, foi proposta num banquete entre D. Joâo II e alguns nobres em que um ( agora nâo me lembro do nome), afirmou que trairia da MINA (Golfo da Guine), qualquer navio redondo ( de velas redondas, portanto nâo latinas), ao que o rei respikndeu que era um charlatâo, o que motivou que o nobre abandonasse a comida (reuniâo), bastante alterado com o Rei... mais tarde o rei pediu-lhe desculpa e aquele provou, porque já conhecia o regime de ventos entre o Golfo da Guiné e o Atlantico norte, que se podia fazer avolta da mina, com caravelas de pano redondo, passando a carreira da Mina a passar por C. Verde, Açores, Portugal. Terá sido por este invento, ou descoberta de navegaçâo, que as ilhas colombinas possam ter sido visitadas antes que Colom pelos portugueses... Nâo nos esqueçamos que Colom, navegou nesta "VOLTA DA MINA"...

A "VOLTA DO MAR", descoberta(?) por Vasco da Gama, ou o primeiro de quem há noticia de a ter empregado, é o conhecimento do regime de ventos do atlantico sul, em que há que passar pela costa brasileira para logo enfilar para o Cabo da Boa Esperança... Provavelmente entre as navegaçôes de Bartolomeu Dias e Vasco da Gama, (cerca de 10 anos), tenha havido missôes exploratórias pelo atlantico sul o que justificaria a ousadia de Vasco da Gama em fazer aquela derrota, que seria aventureiro pensar que com a missâo que levava de atingir a India, se atrevesse sequer a meter-se em descobrir regimes de vento...-

daí haver historiadores que atribuem a Dias o ter feito nevegaçôes entre esse interregno e que teria sido ele que tinha dado com o regime de ventos do atlantico sul... Houve reuniôes entre B. Dias e Vasco da Gama preparatórias á viagem deste.-
Melhores cumprimentos,

Fernando de Telded

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172834 | fertelde | 15 nov 2007 01:56 | Em resposta a: #172756

Cara Maria Benedita:

Se estou de acordo basicamente com o Almirante e todos os demais, que dâo a primazia da descoberta da VOLTA DO MAR a B. Dias, já o mesmo nâo posso aceitar na versâo que estes dâo sobre a 1ª vez que B. Dias navegou mais além do que Diogo Câo, nem os motivos apontados.

1º- Ninguém sabia onde termiava África, assim teriam que seguir navegando pela costa d'África para encontrar o passo para o Indico...

2º- Na descriçâo que faz Colom da viagem de B. Dias, (creio que é a única descriçâo de tal viagem), se diz bem o que se passou: Navegou 450 leguas+250, sendo que 50 afastado da costa e 50 para o norte para voltar a encontrar o continente...

3º- Tinha como missâo navegar 600 leguas, como todos os que ali iam a descobrir.

Assim, nâo há qualquer base historica para afirmar que nessas 50 leguas tenha descoberto o regime de ventos, ( por impossivel) nem muito menos a afirmaçâo, quanto a mim gratuita, de Gago Coutinho, que teria navegado pelo meio do Atlantico Sul 300 leguas...

Nâo vejo qualquer forma de sustentar que B. Dias, nessa sua primeira viagem, tenha abandonado a costa de África, a nâo ser pela tempestade que o obrigou a afastar-se de terra, tendo logo desfeito essa navegaçâo, retrocedendo outras 50 leguas para o norte...

Quanto á afirmaçâo de Gago Coutinho de que teria metido as velas latinas a meio pao, isso também é gratuito... Ele levava caravelas de velas latinas, claro, pois nâo se aventuravam a navegar por mares desconhecidos com velas redondas, pois nâo se pode governar com segurança com velas redondas em regimes de ventos desconhecidos. Os ventos na costa sul de África, incluindo as costas de Angola (experiencia própria) sâo alisios de componente sul/norte, e ele sabia bem navegar com ventos em contra... Nada o obrigava, nem seria coerente abandonar a costa africana. É verdade que em Janeiro a Março, os ventos sào bastante fortes na costa de Namibia, Estado, mas estes ventos sâo bem conhecidos (sentidos), também em Portugal . Bartolomeu Dias sabia bem capear estes ventos. Só a tal tempestade aludida, o fez abandonar, obrigado, a costa, e sabemos quanto navegou fora da costa: 50 leguas...-

Depois de descobrir 600 leguas de costa, segundo diz Camôes, foi obrigado pela sua tripulaçâo a voltar para Portugal. Já tinham cumprido a sua missâo de descoberta e obrigaram o Capitào a voltar, se bem este queria continuar.-

Creio que há muita opiniâo sem base historica nenhuma, e a de gago Coutinho, neste caso, quanto a mim, é uma de elas.

Lamento desilusionar-la com Gago Coutinho.-
Apenas um insiso: Aqui há uma rua dedicada a este heroi português, mas nâo pelo sextante de borbulha, nem pela sua viagem aerea, mas sim, porque foi um dos expertos, entendidos, convidado para localizar nesta ilha a melhor zona para a construçâo de um aeroporto, que é onde hoje se encontra: O aeroporto de Gando.-
(muitos teldenses nâo sabem sequer porque há essa rua, nem porque lhe deram essa distinçâo)

Cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172839 | fertelde | 15 nov 2007 05:16 | Em resposta a: #172788

Caro Pedro:

Creio que o Cabo de Stª Maria de Diogo Câo, seria o que está a 18º 29' Sul...

Como nos lembraremos, Diogo Câo na sua 2ª viagem, chegou á conclusâo que tinha chegado ao extremo Sul de África, porque viu que a costa inclinava para leste, tendo entâo concluido que tinha feito o seu trabalho... Como se sabe, D. Joâo II baniu-o da corte por este motivo.
Assim, será a partir daqui que seguiu a descoberta da costa africana Bartolomeu Dias... Mas estamos na mesma para acertar contas. Se um grau correspondia a 17 2/3 de legua, teriamos 16,5º X 17 2/3 de legua e nâo chegariamos ás 400 leguas que teria navegado até se afastar da costa 50 leguas...

Só se aceitarmos que o Cabo de Stª Maria é o actual que existe em Angola, entâo estariamos mais de acordo com a possivel realidade, mas aqui estariamos na dúvida de o porquê foi a partir daqui que começou a sua contagem de descoberta B. Dias??

Bem, é uma das hipotesis a ver.-
Cumprimentos,
Fernando

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172842 | pedro3m | 15 nov 2007 09:30 | Em resposta a: #172765

Caro COelho

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172765#lista

cada vez que inicio a leitura de um post seu, tenho sempre a esperança que me esfregue na cara uma lista interminável de astrónomos, cientistas e até filósofos que ajudem a sustentar as loucuras delirantes do seu tecelao. Mas nada. Voçê nao revela nada. Atira-se ao Eratóstenes, pobre grego, que na melhor das hipóteses acertou em cheio e na pior das hipóteses MEDIU um globo muitissimo maior do que o de Colombo.

MAs ainda constato da mensagem do Coelho a feroz tentativa de insultar a inteligência da... Maria Benedita! Assim nao dá Coelho!!

> Se ele utilizou um estádio equivalente a 1/6 km,
>Isso não existe!! Não existiam km, logo não existiam estádios de 1/6 de Km! O >estádio era exactamente 1/8 da milha, ou seja, 185m.

Coelho, realmente o quilómetro nao existia... mas o metro também nao. Assim sendo, como sabe o Coelho que existiam estádios de 185 metros??? Estou morto de curiosidade!

E COelho, eu pensei que o link que indicou seria útil para si. Constato que nao.
E constato que o autor desconhece a unidade Egípcia que Eratostenes poderá ter usado.
Mas, para um fiel seguidor de Método Científico... fiquei desiludiso COelho, pois do link exposto retiro (note-se a palavra estimativa):

"Unfortunately, the exact length of the stadium, the geographical
distance unit in the Greek era, IS NOT KNOWN; ESTIMATES vary
from 607 to 738 feet, the smaller figure referring to the Roman
stadium of later use."

PAra um amante do rigor científico esperava mais de si Coelho.
Se Eratóstenes viveu no Egipto e estudou na biblioteca de Alexandria, deve ter-se deparado também com unidades que nao as gregas ou romanas...as egípcias digamos. Em Roma sê romano! (Lembro-lhe que ainda hoje há problemas com as unidades. Perderam-se centenas de milhoes de dólares numa sonda enviada a MArte precisamente porque os propulsores tinham sido fabricados na inglaterra e os ingleses tinham enviado as catacterísticas desses propulsores nas unidades deles. Aquilo entra na NASA, onde eu desconfio que devem usar o sistema métrico internacional nos cadernos de encargos, e vai disto! Quando pensavam que a sonda debitava um valor nos propulsores debitava outra e estatelou-se no solo marciano).
Como sabe os egípcios nao foram gente doida. Foram a civilizaçao onde começou a arte, onde foram construídas pirâmides que têm posto o mundo num quebra-cabeças sem resoluçao, onde tanto se avançou. Enfim, eles foram muito competentes.
E se as unidades destes conduzem a um valor altamente rigoroso que foi depois confirmado... porque nao? A experiência de eratostenes em si nao tem nada de transcendente.
E isto nao é uma opiniao minha, vem em muitos sítios e livros!!!

"Se as coisas fossem simples, porque haveria Ptolomeu, expoente da geografia antiga e sucessor de Eratóstenes, de cometer um erro de 18% em sentido contrário?"
Coelho, qual foi o método que Ptolomeu usou para medir a terra? NENHUM.
A obra geográfica de Ptolomeu preocupou-se em representar as terras conhecidas, nao as medidas dos oceanos. E só tem rigor na representaçao do império Romano.
E voçê e meio mundo aplicam-lhe durante 500 anos um método de interpretaçao baseado no "erro" de Colombo.
E mesmo assim Colombo deveria ir pelo outro lado.

E na sua busca, seguramente desenfreada, por partidários da "terrinha" de Toscanelli, já encontrou mais alguém, ou resta-nos o florentino... e Colombo?
Do que li do MCRevelado nao há nenhum estudo de Toscanelli. Encontrou-se apenas um esboço parecido ao encontrado em Colombo, desenhado talvez pelo florentino.
Portanto se julga que toscanelli fez grandes mediçoes que pudessem impressionar COlombo desengane-se.
100 anos atrás um historiador que nem sonhava com conspiraçoes nesta área considerou a carta de Toscanelli falsa. Leia o MCR e saiba o porquê de tudo isto.

cpts

PM

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172843 | coelho | 15 nov 2007 09:41 | Em resposta a: #172827

Com respeito a:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172827

Leia com mais atenção a seguinte mensagem:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172295#lista

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172844 | coelho | 15 nov 2007 10:02 | Em resposta a: #172842

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172842

Caro Sr. Pedro,

esta é a terceira mensagem que me envia e por parecer mais cordata e razoável que as anteriores me dou ao trabalho de responder.

> Coelho, realmente o quilómetro nao existia... mas o metro também
> nao. Assim sendo, como sabe o Coelho que existiam estádios de 185
> metros??? Estou morto de curiosidade!

Se estudar mais um bocado, verá que o valor da milha teve grande estabilidade no mundo romano e é PERFEITAMENTE CONHECIDA. A principal incerteza, no caso de Eratóstenes, deve-se ao facto de ele ser anterior a esse período de estabilidade.

> Mas, para um fiel seguidor de Método Científico... fiquei desiludiso
> COelho, pois do link exposto retiro (note-se a palavra estimativa):
> "Unfortunately, the exact length of the stadium, the geographical
> distance unit in the Greek era, IS NOT KNOWN; ESTIMATES vary
> from 607 to 738 feet, the smaller figure referring to the Roman
> stadium of later use."

Podia transcrever a citação toda. Se o fizesse, veria que o menor erro que obtém é precisamente com o estádio de 185 m. Ao usar-se esse valor, está-se a dar o benefício da dúvida a Eratóstenes.

Eu gostaria de saber qual é a fonte credível que diz que o estádio no tempo de Eratóstenes era esse que conduz a um erro de apenas 1% (citar a Larousse não serve como fonte definitiva, obviamente). Nas fontes credíveis que eu conheço, e que vão muito para além daquilo que pode encontrar na net, as contas são feitas com estádios de 185 m.

Em rigor não sabemos qual era o estádio de Eratóstenes, logo não pode argumentar que desde Eratóstenes se sabe qual é o tamanho da terra. E sabe que muitos outros autores antigos propuseram diferentes tamanhos. E Ptolomeu, também Egípcio (caso não saiba, e também director da biblioteca de Alexandria), não há-de ter reduzido o tamanho da terra só porque lhe apeteceu. Não tenho presentes neste momento os argumentos dele, mas ele seria muito estúpido se reduzisse o tamanho da terra com base em argumentos menos sólidos do que os de Eratóstenes!!!!!

A única coisa que sabemos, dos antigos, é que tinham uma noção grosseira do tamanho da terra, que podia envolver erros de 20% ou mais.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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Eratóstenes - explicação do erro

#172846 | coelho | 15 nov 2007 10:07 | Em resposta a: #172842

Já agora, relembro, mais uma vez, que medir distâncias através de tempo de viagem ou medida itinerária envolve sempre um erro de 10% ou mais. Isto só por si explica o erro de Eratóstenes e torna plausível que o estádio por ele usado fosse o estádio de 185m. Mas PLAUSÍVEL será o máximo que se pode dizer.

Cumprimentros,
Coelho

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172848 | Mavasc | 15 nov 2007 10:27 | Em resposta a: #172834

Caro Fernando de Telde

Aqui lhe deixo um apontamento de um outro marinheiro sobre a questão:

"" Bartolomeu Dias regressou da sua viagem em Dezembro de 1487. Informou que o caminho costeiro por ele reconhecido não era praticável para naus. E as caravelas não possuiam raio de acção que lhes permitisse a viagem á India. Restava averiguar se haveria passagem pelo quadrante SW do Atlântico, que permitisse ás naus fazerem a viagem. Procedeu-se ao reconhecimento e encontraram-se ventos gerais favoráveis á navegação. E Vasco da Gama, em 1497, ao largar de Cabo Verde, tinha a certeza dos ventos que encontrava, fazendo numa só tirada toda a travessia do Atlântico sul, indo demandar o Cabo após 90 dias de navegação fora da vista de terra.A 3 de Julho zarpou de Santiago e a 3 de Novembro avistou a baía de SAnta Helena, onde fundeou no dia 8. " Comandante José Moreira de Campos, in " Da Fantasia á Realidade".

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172850 | fxcct | 15 nov 2007 10:27 | Em resposta a: #172839

Caro Fernando de Telde,

Note que se o Cabo de Stª Maria fosse esse a 28º 29´, Diogo Cão teria uma desculpa plausível para o seu erro. Especulo que no regresso, Dias teria dito que Cão se enganou mas com uma desculpa plausível e assim Cão não passaria por mentiroso. O banimento pode ser uma indicação que Cão mentiu descaradamente e por isso o cabo não seria esse de 28º 29´.

Não tenho ainda uma opinião formada sobre este assunto, estou apenas a tentar contribuir para uma solução final.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172853 | pedro3m | 15 nov 2007 10:56 | Em resposta a: #172843

CAro Coelho

irei analisar com detalhe o seu segundo link e verificar eu mesmo o que lá vem.

De qualquer forma o "mestre" R. Osserman LIMITA-SE a explicar o que aconteceu a um pretenso Colombo enganado.
Como ele MILHARES E MILHARES de historiadores.
TODOS partem do pressuposto que Colombo se atirou à água convicto que a terra era pequena e que foi tudo uma grande sorte!
Quem acredita nisso tem de ter uma explicaçao para as atitudes de Colombo.
O sr. Osserman nao explica como Colombo foi escrevendo nas suas mediçoes exactamente o oposto!!!!!!Nem explica como pôde um ex-analfabeto em Portugal (logo nao escreveria nada) passar a escrever as coisas em alto mar...iguais âs que lhe tinham ensinado quando era analfabeto.
Nem explica como o brilhante auto-didacta acreditava num estudo de Toscanelli a que a Europa nao deu importância, depois de 8 anos a ser iluminado.
ISto só tem uma explicaçao: Colombo mentia.
Se propuser ao sr. Osserman a possibilidade de Colombo mentir naquilo que aparentemente defendia, vai ver que ele passa a dizer que, se eventualmente Colombo nao acreditava naquilo que dizia, tudo encaixa muitissimo melhor. Isto até voÇê estará de acordo. Nao acredita é na mentira de Colombo.

cpts

PM

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RE: Gago Coutinho

#172854 | Mavasc | 15 nov 2007 11:25 | Em resposta a: #172772

Caro Fernando Aguiar

Nas minhas buscas de livros velhos para perceber, não a matemática em que fui posta K.O: pelos "estádios", mas a viagem de Bartolomeu Dias e a volta da Mina, encontrei um excerto que parece dar-lhe razão quando diz que Vasco da Gama foi o primeiro a utilizar os ventos e a desviar a rota no ponto certo,

"Bartolomeu Dias regressou da sua viagem em Dezembro de 1487. Informou que o caminho costeiro por ele reconhecido não era praticável para naus. E as caravelas não possuiam raio de acção que lhes permitisse a viagem á India. Restava averiguar se haveria passagem pelo quadrante SW do Atlântico, que permitisse ás naus fazerem a viagem. Procedeu-se ao reconhecimento e encontraram-se ventos gerais favoráveis á navegação. E Vasco da Gama, em 1497, ao largar de Cabo Verde, tinha a certeza dos ventos que encontrava, fazendo numa só tirada toda a travessia do Atlântico sul, indo demandar o Cabo após 90 dias de navegação fora da vista de terra.A 3 de Julho zarpou de Santiago e a 3 de Novembro avistou a baía de SAnta Helena, onde fundeou no dia 8. " Comandante José Moreira de Campo, in " Da Fantasia á Realidade".


Missiva dos Reis Católicos a Colombo em 5 de Setembro de 1493:

"Depois da vinda dos portugueses, na práctica que com eles tivemos, alguns querem dizer que o que está no meio, desde a ponta que os portugueses chamam da Boa Esperança, que está na rota que eles agora levam pela Mina de Ouro e Guiné abaixo até á raia, que vós dissestes que devia vir na bula do Papa, pensam que poderá haver ilhas e terra firme que segundo na parte do sol que esta se crê que serão mui proveitosas e mais ricas que todas as outras."

Quanto ao comando da frota portuguesa verifiquei que era de D. Francisco de Almeida, mas bluff houve! ( não jogo pocker mas bridge)

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172855 | pedro3m | 15 nov 2007 11:26 | Em resposta a: #172848

Cara MAria Benedita


>> Bartolomeu Dias regressou da sua viagem em Dezembro de 1487. Informou que o caminho costeiro por ele reconhecido não era praticável para naus. E as caravelas não possuiam raio de acção que lhes permitisse a viagem á India. Restava averiguar se haveria passagem pelo quadrante SW do Atlântico, que permitisse ás naus fazerem a viagem. Procedeu-se ao reconhecimento e encontraram-se ventos gerais favoráveis á navegação. E Vasco da Gama, em 1497, ao largar de Cabo Verde, tinha a certeza dos ventos que encontrava, fazendo numa só tirada toda a travessia do Atlântico sul, indo demandar o Cabo após 90 dias de navegação fora da vista de terra.A 3 de Julho zarpou de Santiago e a 3 de Novembro avistou a baía de SAnta Helena, onde fundeou no dia 8. " Comandante José Moreira de Campos, in " Da Fantasia á Realidade".

Mas Bartolomeu Dias nao provou ele mesmo em 1487/1488 precisamente que era possível??
E caso fosse verdade o que é dito, nao é isso uma prova mais que a D. Joao II nada mais lhe interessava em Tordesilhas do que afastar a linha divisória o mais que conseguisse?
E uma última pergunta.
Se CColombo descobriu a Índia...porquê a manutençao do projecto?
Que atitude temos no monarca que partisse do pressuposto que era verdade o que lhe contava COlombo em Lisboa?
E se acreditasse em Colombo, porque nao o matou no mar quando este saiu de Lisboa?


cpts

PM

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Cape Cros, Namibia - RE:Eratóstenes:diámetro terra

#172858 | kolon | 15 nov 2007 11:40 | Em resposta a: #172839

Caro Fernando,

Eu não apontei o local exacto do Cape Cross em Namíbia porque não achei nessessário ser tão preciso num livro sobre C. Colon.
http://www.which-way.com/africa-guide/destinationsg2a/DestID~37

http://www.go2africa.com/namibia/swakopmund-coast/cape-cross/


Mas a verdade é que nós todos em comun estamos a fazer perguntas muito relevantes e que essas por vezes nessecitam de factos exactos e podem-nos trazer até novas descobertas e interpretações que os historiadores jamis pensaram em investigar.

No livro eu disse:
“Diogo Cão, Bartolomeu Dias e Vasco da Gama mandavam erguer pilares «de pedra,
alto, com uma cruz em cima, que el-rei mandava pôr de ordenança, com suas armas
e letreiros por todas as terras novas que seus capitães»(19) colocavam à medida que descobriam novas costas.
Chegados a 1486, os exploradores portugueses já tinham colocado os seus pilares
de pedra em territórios tão distantes para sul como Cabo Cruz na Namíbia,
como prova e forma de reclamar a sua posse. Em 1488, já Bartolomeu Dias tinha
colocado um pilar muitas milhas a leste do Cabo da Boa Esperança. Estes altos
pilares de pedra eram esculpidos e transportados desde Lisboa, começando esta
prática com as viagens de Diogo Cão em 1482, e colocados em afloramentos
estratégicos para que todos os vissem e ficassem avisados.” – MCR, pg 62

No local onde estava o padrão roubado pelos Alemães está agora uma replica.

Este é outra vez um daqueles casos de Portugal não afirmar os seus direitos.
Quando a campainha da Nau Santa Maria de C. Colon foi encontrada em águas Portuguesas os espanhóis reclamaram essa campainha e vejam o caso da Odyssey hoje em dia. Mas Portugal deixa tudo passar.
Não temos o mesmo direito que os outros?

Porque não se reclamou ainda que o padrão, um tesouro nacional esculpido pelos homens de D. João II fosse devolvido por quem o tomou sem direito?
Será que conseguirimos que o devolvam? Não sei. Mas é mais um caso de desistir antes da batalaha ser travada igual ao que alguns querem que eu faça com o Colon Português.
Hoje o Colon Português ultrapasou o Colom Catalão, o Colom Maiorquino e o Colombo Genovês em probabilidade de ser o correcto.
Mas foi por eu viver nos EUA que não desisti mesmo quando a possibilidade era só uma remota ideia de alguns historiadores eu revirei todas as pedras porque, ou eu ía provar que ele era mesmo o Genovês ou então havia lugar para dúvidas.
Hoje as dúvidas estão bem claras.

Mas se eu tivesse vivido em Portugal com certeza que teria logo sido aconselhado a desistir porque Luis de Albuquerque, Moura, Domingues, etc. já tinham provado a asneira de Colombo ser um Português.
Felizmente para mim nunca tive noção do peso da palavra desses senhores. Eram escritas pelas mesmas letras de outros em preto e branco e valiam o que valiam relativas ás provas que apresentavam e nada mais.

Por viver numa cultura onde se tem que lutar por tudo, eu não desisti e foi lutando pela verdade e essa verdade sai bem clara nas discussões que temos neste Fórum. Ou no tempo e C. Colon usava-se ainda ciência, as medidas e a geografia de Ptolomeu ou então usava-se a ciência, as medidas e a geografia dos peritos portugueses.
Esse foi o primeiro erro de todos os investigadores. Não entenderam que C. Colon ao citar Ptolomeu e outros includindo uma teoria deturpada de Toscanelli estava a emcubrir a sua verdadeira sabedoria para que os Castelhanos caíssem no erro da INDIA.

Só quem não quer seguir insistindo que C. Colon era um ignorante perdido é que continua hoje com esses disparates.
Não precisa de muita ciência para descartar toda a farça. Basta sómente saber que ele navegou até ao Haiti em 1492 dando uma certa quantidade de léguas, que ao mesmo tempo deu uma quantidade de fusos horários ao local onde estava e que na navegação de volta (outro rumo daquele que ele navegou na ida) sabia exactamente onde se localizava estando 150 léguas a Sul da Ilha das Flores nos Açores.

Será que algum marinheiro ignorante e usando medidas erradas conseguia viajar a té um local 4000+ km longe sem nunca ter terra á vista e depois navegar outros 4000+ km numa direção diferente sempre em Alto Mar e depois dizer “hoje a Ilha das Flores fica 150 a Norte de mim”?
Como o sabia se não usava medidas correctissimas?
Qualquer dúvida que ele falava a verdade é a “PROVA” que avistou a Ilha de Santa Maria logo uns dias mais tarde onde foi ancorar.

Navegação coirrectissim e ele próprio o diz no seu diário “carteei muito bem”.
Para negar tudo isto seria preciso provar que ele nunca parou em Santa Maria, que o Haiti não fica aqueles fusos horários distante de Cadiz e que ele não regressou a casa por outro rumo se não aquele que fez na ida para não se perder porque não sabia o que fazia nem sabia as medidas correctas do esférico.

Como se vê “é tanto simples que dói” como diz o Pedro.
D. João II, que genial navegador e burlador escolheste para teu servidor.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172860 | coelho | 15 nov 2007 11:48 | Em resposta a: #172853

Caro Pedro,

o livro de Osserman é um livro de divulgação, cuja leitura se pretende leve. Logo não entra em detalhes. Mas não tenha dúvidas que Osserman, com a formação e competência que tem, não escreveu o que escreveu com base em boatos. Ele seguramente foi consultar as obras de referência na área da história da geografia, cosmografia, cartografia e matemática. Não tenha dúvidas disso! E ele não é parvo nem estúpido nem cego e sabe certamente separar o trigo do joio. Eu já consultei obras de base nessa(s) área(s) (e não me refiro a enciclopédias nem obras de divulgação científica) e o que lá encontro é consistente com o que o Osserman escreveu, nomeadamente no que a Eratóstenes diz respeito.

Insisto: O que nos vem da antiguidade quanto ao tamanho da terra são valores com erros significativos (>10%) para baixo ou para cima ou erros desconhecidos (no caso de se ignorar as unidades). Entre os que mais se aproximaram, contam-se Eratóstenes e Ptolomeu.

Cumprimentos,
Coelho

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Como medir a velocidade no século XV

#172861 | fxcct | 15 nov 2007 11:49 | Em resposta a: #172261

Caros,

Já não sei o melhor sitio para colocar esta mensagem por isso voltei ao topo do tópico. Venho propor um método para a medição precisa da velocidade das embarcações utilizando apenas a tecnologia disponível no século XV.

Na margem direita do rio Tejo, em Belém, estende-se uma corda com 100 metros de comprimento. Na margem oposta, pinta-se de branco a cabana de um pescador para servir como alvo. Temos agora um triângulo formado por duas pontas de uma corda e pela cabana de um pescador. Medimos o ângulo do triângulo em cada ponta da corda. Agora sabemos o comprimento exacto de um dos lados do triângulo e sabemos dois dos ângulos, e podemos então calcular a distância que vai de uma margem à outra do rio Tejo recorrendo à trigonometria dos gregos que nos foi ensinada pelos árabes. Se quisermos aumentar a precisão do valor que obtemos, só temos que aumentar o comprimento da corda para 500 metros, por exemplo.

Em seguida pomos 20 barcos representativos dos vários modelos de embarcação a atravessar o Tejo de um lado para o outro e com uma ampulheta (ou pêndulo?) medimos o tempo que demoram a percorrer o trajecto. Fazemos isto em várias condições de vento e correntes. Com uma medição precisa da distância e do tempo, sabemos a velocidade dos vários tipos de embarcações em condições climatéricas diversas.

Em cada barco que participa neste exercício, fazemos uma medição da velocidade da embarcação recorrendo ao método da corda com nós. No final de muitas travessias, podemos calcular o erro médio do método da corda com nós face à medida precisa que obtivemos com a ampulheta e a cabana do pescador.

Ficamos com duas opções para aumentar a precisão das medidas de velocidade em alto mar. Primeiro, quando em alto mar, corrigimos a medição que efectuamos com a corda com nós compensando com o erro médio que calculámos no Tejo para o tipo de embarcação em que navegamos. Segundo, aperfeiçoamos a nossa técnica de utilização da corda com nós tal como o aprendiz de ferreiro aperfeiçoa a sua técnica de martelar dado que já conhecemos a dimensão dos erros que cometemos.

Se conseguimos medir a velocidade e sabemos contar o tempo, podemos calcular distâncias em alto mar.

Conclusão:
Os portugueses tinham ao seu dispor a tecnologia para medir a velocidade e consequentemente calcular distâncias em alto mar.

Questões em aberto:
- Qual o grau de precisão desta tecnologia?
- Os portugueses usaram este método?
- O Colombo usou este método?

Respostas possíveis:
A facilidade com que os portugueses iam e vinham dos Açores e da Madeira sem se perderem, e a rota que habitualmente faziam da Guiné até Lisboa (volta da Mina) faz acreditar que conseguiam calcular distâncias com alguma precisão. Colocando a questão de outro modo, parece-me impossível que o marinheiro mais experiente consiga partir da Guiné e encontrar os Açores se não conseguir medir a velocidade da sua embarcação com alguma precisão. Quanto a Colombo, que partiu das Antilhas "desconhecidas" e calculou que estava perto dos Açores quando de facto estava, só medindo com precisão a velocidade da sua embarcação o teria conseguido.

Agora pergunto aos confrades o seguinte: como seria possível fabricar uma corda com 100 metros na época de D. João II se nessa altura ainda não existia o metro?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172863 | Mavasc | 15 nov 2007 12:01 | Em resposta a: #172855

Caro Pedro

"Mas Bartolomeu Dias nao provou ele mesmo em 1487/1488 precisamente que era possível??"

Não, Pedro. De acordo com Gago Coutinho, Bartolomeu Dias afastou-se da costa a 22º de latitude sul, depois a 26º de latitude sul e só foi tomado o rumo leste, de novo, a uma latitude entre 35º e 40º . Andaram para oeste / sudoeste 13 dias, afastando-se as caravelas cerca de 300 léguas da costa africana.

´Quanto a Tordesilhas parece-me evidente que o que interessava a D. João II era aumentar ( e aumentou para 370) as 100 léguas inicialmente constantes da proposta papal, sugestão directa de Colombo como se pode ver na carta dos Reis Católicos ao Almirante em 5 de Setembro de 1493 (" a raia que vos dissestes que devia ir na bula do Papa") in Descobrimentos Portugueses, 1971, pag. 418.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Dias viajou até 45º sul, o que equivale a 84º

#172870 | kolon | 15 nov 2007 12:43 | Em resposta a: #172861

Senhor Coelho,

>>>>"Quais são as referências mais antigas a graus de 18 léguas nos escritos de Colombo? Ele usou sempre essas léguas? É que, segundo leio num parecer escrito por Fernando Colombo em 1524, o que constava nos papéis do pai era um grau de 56 2/3 milhas ou pouco mais de 14 léguas!!!!!!!!!!!!!!!

Quanto mais o leio, mais me convenço que o Sr. Rosa nunca pensou neste assunto muito a fundo. É tudo intuição. É tudo evidente:"
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172849

Para podermos entender melhor se os homens no tempo de D. João II sabiam ou não o verdadeiro tamanho do grau devemos de fazer a seguinte perguntas:

1. sabiam os navegadores antigos o local de Lisboa no planeta?
2. sabiam eles o local do Equador no planeta?
3. sabiam eles a distancia entre Lisboa e o Equador?

Antes do Reinado de D. João II podemos duvidar se eles sabiam ou não porque não se sabe de certo de alguma viagem feita até ao grau 0º.

No tempo de D. João II chegou-se ao Equador assim tirando a diferença entre as milhas navegadas entre o grau 0 e o grau de Lisboa em linha recta dava-lhes a tamanho do grau com boa fedilidade.
Acha o sehor Coelho que um reino empenhado em descubrir a verdade sobre tudo o que tinha a ver com navegação e geografia não teria feito isto?

O que eu digo é que é estupido para qualquer cientista pensar que os novos investigadores somente sabem aquilo que os antigos sabiam.

E eu afirmo que é muito claro a burla. Basta somente ver que em 5 fusos horários ele navegou uma distancia que dava-lhe 56,47 milhas por grau no paralelo 20 Norte.

Não basta esta medida para si?

Então vejo-me forçado a entrar de novo no MCR:

"Colon escreveu numa das suas notas que Bartolomeu Dias viajara 3.100 léguas
a partir de Lisboa na sua descoberta do Cabo da Boa Esperança e dessas 3.100 léguas
as últimas 250 tinham sido em direcção a Norte no Oceano Índico. Com isto
a distância aceite de Lisboa até ao Cabo é de 2.850 léguas ou 11.400 milhas (ver
Figura 11.1). Uma vez mais, se analisarmos esta viagem podemos obter outras medidas.
Duarte Pacheco Pereira indica a localização de Lisboa a 39º Norte. Colon
escreve que Dias viajou até 45º sul, o que equivale a 84º de distância total viajada
de Lisboa. 11.400 milhas em 84º daria 135 milhas por grau. Dado que Colon conhecia
esta grande medida, embora imprecisa, será que ele acreditava que, no Equador,
o grau tinha 56 milhas e dois terços? Pensamos que não. A curta distância de
56 milhas e dois terços por grau indicada por Marinus de Tyre (e até, segundo Colon,
pelos melhores peritos portugueses) foi escolhida em função da sua missão secreta
de enganar Espanha, ou seja, que a Índia estaria a um curto oceano de distância,
apenas a algumas milhas para oeste." - MCR pg 376


O facto é que seja qualquer as pontas por onde se pegue a verdade é sempre outra daquela que nos tentaram impingir. Os factos não mentem quem mentem são as pessoas mesmo se essa mentira é em impingir ao mundo provas nunca provadas é sempre uma mentira.
Eu abseei-me nos factos dos acontecimentos e não nas palavras oucaas da burla contra Castela.

Olhando para os factos descontina-se a mentira da história de um C. Colon ignorante de de um navegador perdido em busca da India uns meros 4000+ a ocidente de Lisboa quando ela ficava o dobro da distãncia no outro sentido.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172871 | artur41 | 15 nov 2007 12:47 | Em resposta a: #172863

Cara Maria Benedita,


Parece-me claro que D. João II sabia que existiam terras situadas a ocidente, que valeriam a pena ser exploradas. Talvez nunca se venha a saber qual foi o momento exacto em que foram "avistadas"....

Uma coisa é certa: ninguém sabia qual era a extensão dessas terras!


Grande abraço,

Artur João

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172873 | Mavasc | 15 nov 2007 13:03 | Em resposta a: #172871

Caro Artur João

Mesmo sem provas nenhumas julgo que D. João II sabia da existência do Brasil.
Adão da Fonseca refere Duarte Leite " o Tratado de Tordesilhas demonstra que D. João II estava convicto da existência de terras no ocidente austral, mas também demonstra que elas ainda não tinham sido descobertas, porque, no caso contrário, nenhuma razão tinha o monarca em o ocultar...se, antes de Colombo demandar a América, D. João II possuísse terras no ocidente austral, por certo o proclamaria. (Leite, 1941, pp 100/1001)

Grande abraço

Maria Benedita

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O erro de Duarte Leite

#172874 | fxcct | 15 nov 2007 13:12 | Em resposta a: #172873

Cara Maria Benedita,

"se, antes de Colombo demandar a América, D. João II possuísse terras no ocidente austral, por certo o proclamaria."

Se D. João II tivesse feito essa proclamação, não teria conseguido as 370 léguas que conseguiu em Tordesilhas.

Quero com isto dizer que Duarte Leite está enganado quando diz:
"nenhuma razão tinha o monarca em o ocultar"

Claro que tinha!

De resto, tenho a certeza que Duarte Leite merece o meu maior respeito apesar de nunca o ter lido.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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Local de Lisboa 38º 43' RE:Dias viajou até 45º sul

#172878 | kolon | 15 nov 2007 13:41 | Em resposta a: #172870

Senhor Coelho,

Para melhor mostrar os erros ou a falta deles vejamos:

1-Ptolomeu coloca Lisboa a 40º15’N

2- Duarte Pacheco Pereira indica a localização de Lisboa a 39º Norte.

3- A localização actual de Lisboa é 38º43’ Norte

Será que não se tinha deveras melhorado o conhecimento das medidas e dos locias no século XV?
Quantas mais provas precisa????

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: O erro de Duarte Leite

#172879 | Mavasc | 15 nov 2007 14:00 | Em resposta a: #172874

Caro Francisco

Creio que Duarte Leite se estará a referir á vigência pacífica das Alcáçovas/Toledo, senão não faz sentido.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Newton e a Crítica a Ptolomeu!

#172880 | pedro3m | 15 nov 2007 14:06 | Em resposta a: #172844

CAro Coelho 15-11-2007, 10:02


voltamos ao mesmo. NAo entendo o seu método científico.

Afirmou categoricamente aqui

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172765#lista

que "O estádio era exactamente 1/8 da milha, ou seja, 185m."

Qualquer um lê e entende o que eu vejo. A milha já era coisa antiga e estável o que fazia com que um estádio valesse 185 m. O que eu nao entendo é como chega ao valor de 185 apenas com a certeza da milha.

MAis ainda quando o Coelho, DUAS LINHAS ABAIXO, deixa um link para um texto em que é precisamente lançada a dúvida.
Retirando a parte que me interessa:
"ESTIMATES vary from 607 to 738 feet, the smaller figure referring to the Roman stadium of later use."
Reparamos ainda no "later use", mas nem me debruço por aí.
TAlvez o autor do livro em causa desconhecesse que existia um "estadio" a partir do covo egipcio.

Diz ainda o Coelho

>>"Eu gostaria de saber qual é a fonte credível que diz que o estádio no tempo de Eratóstenes era esse que conduz a um erro de apenas 1% (citar a Larousse não serve como fonte definitiva, obviamente). Nas fontes credíveis que eu conheço, e que vão muito para além daquilo que pode encontrar na net, as contas são feitas com estádios de 185 m."

Repetindo-me, afirmo que perante a impossibilidade de sabermos a medida de Eratostenes, alguem se deu ao trabalho de usar a medida Egipcia, onde ele se encontrava e fez a experiência. Tal medida faz da experiência de Aritostenes um feito de enorme precisao. Uma enorme coincidência que a visao de quao "simples" era medir a terra, tenha levado o grego a fazer a experiência, e que com as unidades dessa terra onde estava entao, o resultado se revele preciso.

"Nas fontes credíveis que eu conheço, e que vão muito para além daquilo que pode encontrar na net, as contas são feitas com estádios de 185 m."

Cada um poe o crivo de credidibilidade como entende. Neste caso o seu salta à vista...

>>"Em rigor não sabemos qual era o estádio de Eratóstenes, logo não pode argumentar que desde Eratóstenes se sabe qual é o tamanho da terra. E sabe que muitos outros autores antigos propuseram diferentes tamanhos. E Ptolomeu, também Egípcio (caso não saiba, e também director da biblioteca de Alexandria), não há-de ter reduzido o tamanho da terra só porque lhe apeteceu. Não tenho presentes neste momento os argumentos dele, mas ele seria muito estúpido se reduzisse o tamanho da terra com base em argumentos menos sólidos do que os de Eratóstenes!!!!!"

Segundo Newton, deduzo que foi mesmo porque lhe apeteceu!
Da sempre duvidosa wikipédia:

"No entanto, Ptolemeu foi duramente criticado por alguns cientistas, como Tycho Brahe e Isaac Newton, sendo ACUSADO DE NAO TER REALIZADO NENHUMA OBSERVAÇAO ASTRONÓMICA, mas apenas plagiarizado dados de Hiparco, entre outras acusações."

Creio poder dizer que Ptolomeu nao mediu a terra em campo como o seu antepassado.
De tudo o que se conhecia desenhou um mundo, opinando sobre como seria.
Isso pouco importa. A sua obra foi a que parou nas maos de Colombo e isso é o que nos interessa.
A importância de Eratostenes revela-se apenas pela simplicidade da experiência a fazer.
Nesse sentido Coelho eu fiz uns cálculos.


COncordará comigo que nao seria muito difícil àquela gente construir duas torres de 35 m de altura a partir de troncos de madeira e que fossem para deitar abaixo.
Existem árvores assim!

Se o COelho colocar uma ponta de madeira saliente que chamamos ALVO numa qualquer parte saliente do topo a torre de 35 metros, só tem de colocar alguém a deixar cair dessa pontinha até ao solo uma fita métrica e medir a vertical do ponto ao meio dia solar (é fácil fazê-lo). Mede ainda na horizontal a distância entre a projecçao vertical.
Ao mesmo tempo alguém estará a fazer o mesmo numa torre previamente construída a 15 km medidos para Norte e em linha recta com uma fita métrica de 50m e a partir de avanços sucessivos.

A diferença de medidas no solo será de 8,2cm

Se houver erro de 500 metros (!!!) na mediçao horizontal o erro na estimativa final será de 3% apenas.

Era fácil, era barato, mesmo a esta distância temporal e de meios.

cpts

PM

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RE: Gago Coutinho

#172881 | Mavasc | 15 nov 2007 14:18 | Em resposta a: #172833

Caro Fernando de Telde

Julgo que é exactamente isso. A Volta de Mar foi pela primeira vez feita por Vasco da Gama, mas com as indicações dadas pela viagem de Bartolomeu Dias.
" Entre o ano de 1487 , em que regressou Dias, e o de 1497, em que partiu Gama,mais de uma dezena de capitães anónimos trabalharam na epopeia lusíada.E é preciso afirmar, contra o que disserem certos autores, que a expedição á India não demorou tanto tempo para se prepararem os navios, que estes fabricavam-se num ano ou dois,. Mas só se poderia mandar construir naus depois de saber que elas venceriam os ventos e correntes do Atlântico sul.
Nestas explorações oceânicas pode ter acontecido que alguma caravela chegasse á costa do Brasil. O segredo seria fácil de guardar, porque a tripulação ficaria sem conhecer o ponto geográfico em que as terras se situavam. Mas também pode ser que o interesse de D João II em afastar a raia para ocidente se devesse apenas á ideia de precaver a faixa de oceano suficiente para procurar a volta do Cabo da Boa Esperança"
Comandante José Moreira de Campos in "A Fé e o Império"

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho

#172882 | fxcct | 15 nov 2007 14:35 | Em resposta a: #172881

Cara Maria Benedita,

Posso ter interpretado mal a mensagem que dirigiu a Fernando de Telde, e se for esse o caso, apresento antecipadamente as minhas desculpas. Quando o comandante José Moreira de Campos escreve que "mais de uma dezena de capitães anónimos trabalharam na epopeia lusíada." ele está a dizer que muitos marinheiros portugueses exploraram o Atlântico sul e descobriram a "volta do mar" ANTES de Vasco da Gama mas DEPOIS de Dias.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172883 | pedro3m | 15 nov 2007 14:41 | Em resposta a: #172860

Caro Coelho 15-11-2007, 11:48

Eu insisto que Osserman nao consegue responder com um argumento sequer sobre a forma como COlombo passa 8 anos no meio do mais competente ambiente náutico de entao e no fim opta pelo Toscanelli!
O comandante Semedo Matos falou que era voz corrente em Lisboa (excepto a corte) o que defendia Colombo. Eu tenho o palpite que nao.

Podia dar-me o link do artigo de Osserman? Ou título da obra?
Erros de 10% nada justificam Coelho. É muito pouco.

cpts

PM

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RE: Gago Coutinho

#172885 | Mavasc | 15 nov 2007 14:54 | Em resposta a: #172882

Caro Francisco

É isso mesmo. Foi a viagem e experiências de Dias e , depois, de muitos outros marinheiros anónimos, entre 1487 e 1497, que permitiram saber e vencer as correntes do Atlântico sul," pelo que Vasco da Gama, ao largar Cabo Verde, tinha a certeza dos ventos que encontrava, fazendo numa só tirada toda a travessia do Atlântico sul, , indo demandar o Cabo, após 90 dias de navegação fora da terra á vista! A 3 de Julho zarpou de Santiago e a 3 de Novembro avistou a Baía de Santa Helena, onde fundeou a 8"

E, caro Francisco, não posso deixar de transcrever as palavras deste velho marinheiro sobre Colombo:

" É preciso saber navegar para se compreender o que representa esta viagem, de tal maneira ela excede tudo quanto anteriormente fora feito. Mas, evidentemenete, para que Gama ficasse como marco da História, muitos outros capitães andaram nas suas caravelas a reconhecer ventos e correntes em todo aquele percurso, e, quando a expediçao saíu de Lisboa para a Índia, havia já uma rota bem definida e estudada. E qualquer dos capitães que andaram naqueles mares do sul , a descobrir, foi muito maior navegador do que Colombo, pela grandiosidade dos trabalhos e pela certeza dos Conhecimentos."

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172886 | pedro3m | 15 nov 2007 14:55 | Em resposta a: #172863

Cara MAria Benedita

julgo que nao entendi a parte original de Gago Coutinho na outra mensagem.
A sensaçao que fiquei é que ele tinha dito que a caravela nao tinha capacidade de fazer a volta pelo largo do cabo. E fê-la! Ou entao algo me escapa.

cpts

PM

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RE: Colombo e o sexo dos Anjos

#172889 | AIRMID | 15 nov 2007 15:11 | Em resposta a: #172677

Caro José Maria

Quando o Imperador Constantino num golpe de Mestre, "se Converteu" ao Cristianismo, e o adulterou, perpétuou por mais dois mil anos, o domínio do Império Romano no Mundo.

E por 500 anos, Portugal enfrentou esse poder, e manteve a antiga Luz.
Perdemos Colombo e perdemos D. João o Segundo, e por mais de mil anos pareceu apagada a antiga Chama.

Mas todos nós, a sentimos.
Nem sempre do mesmo modo. Mas sentimos.

No último ano têm-me perguntado repetidas vezes se já reparei ao que chegámos.
Humilhados. O País destruído. Até a terra está a ser vendida aos Espanhóis.
E invariàvelmente, comentam-" nós que fomos a maior Nação do Mundo...".
As pessoas que me dizem isto, não sabem nada de navegação.
Mas quando lhes digo o que penso, todas me dizem, que tenho que lhes contar tudo o que sei.

E o que sei é muito pouco.
Mas conto.

E sabe, que houve até quem me dissesse, estar convencida que o Papa João Paulo II, queria dizer mais, e não o deixaram.

Esquecer Colombo?
Impossível!

Nós ganhamos o direito à Alma, por um voto, no Concílio de Niceia.
Parece-lhe que esqueceríamos?


Saudações
AIRMID

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172890 | Mavasc | 15 nov 2007 15:12 | Em resposta a: #172886

Caro Pedro

Creio que o que lhe está a escapar é o depoiemento de Bartolomeu Dias, que diz que a Volta do Mar não pode ser feita com caravelas. Dias fê-la, segundo Gago Coutinho,não continuando rumo sul,proa ao vento.Foi feita a rumos, entre oeste e sudoeste, levando as velas latinas arraidas ameio mastro por o vento ser violento.Naqueles 13 dias de Volta do Mar as caravelas ter-se-iam afastado cerca de 3 centenas de léguas da costa africana, entrando na zona de ventos variáveis, os quais já permitiram ir ganhando o sul.. Atingida uma latitude entre 35º e 40º onde dominam já ventos entre norte e sul, por oeste, foi então tomado o rumo Leste, em demanda da costa de África.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho

#172892 | fxcct | 15 nov 2007 15:27 | Em resposta a: #172885

Cara Maria Benedita,

Penso que a segunda transcrição é ainda de Gago Coutinho. Se for o caso vou ter que me juntar a si e elogiar o que ele escreveu. Diz que "quando a expediçao saíu de Lisboa para a Índia, havia já uma rota bem definida e estudada." Pois o mesmo é verdade sobre a expedição que saiu de Cadiz para as Antilhas em 1492. Quem é que acha que deu as coordenadas todas a Colombo para que ele, na primeira tentativa, tenha escolhido a rota mais segura e mais rápida?

Mas agora, para dar dimensão às afirmações de Gago Coutinho, vamos olhar para o mapa. Das Canárias (1) ao Haiti são 2.800 milhas náuticas. De Cabo Verde (2) até à costa do Brasil são 1.400 milhas náuticas (é mais perto)! Se era preciso ser-se um grande navegador para encontrar a costa do Brasil, que fica a apenas 1.400 milhas, como explica que Colombo conseguiu fazer uma travessia de 2.800 milhas logo na primeira tentativa?

Ou seja, os capitães que andaram nos mares do sul são os mesmos que andaram nos mares do norte a explorar para que tudo corresse bem na viagem de Colombo.

Notas:
1 - Ponto de partida de Colombo.
2 - Ponto de partida lógico para os exploradores anónimos portugueses.


Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172893 | Mavasc | 15 nov 2007 15:28 | Em resposta a: #172886

Caro Pedro

E agora falhei eu.
Devia ter acrescentado mais este depoiemento de Bartolomeu Dias: "Bartolomeu Dias regressou da sua viagem em Dezembro de 1487. Informou que o caminho costeiro por ele reconhecido não era praticável para naus. E as caravelas não possuiam raio de acção que lhes permitisse a viagem á India. Restava averiguar se haveria passagem pelo quadrante SW do Atlântico, que permitisse ás naus fazerem a viagem. Procedeu-se ao reconhecimento e encontraram-se ventos gerais favoráveis á navegação. E Vasco da Gama, em 1497, ao largar de Cabo Verde, tinha a certeza dos ventos que encontrava, fazendo numa só tirada toda a travessia do Atlântico sul, indo demandar o Cabo após 90 dias de navegação fora da vista de terra.A 3 de Julho zarpou de Santiago e a 3 de Novembro avistou a baía de SAnta Helena, onde fundeou no dia 8. " Comandante José Moreira de Campo, in " Da Fantasia á Realidade".

No fundo é o seguinte:

O caminho costeiro em que Dias seguiu as pisadas de Diogo Cão não dava para naus, a Volta do Mar não dava para caravelas. Assim, a viagem seria a fazer com nau, mas não seguindo o caminho costeiro da Mina! Vasco da Gama parte para a Índia com 3 naus e uma caravela.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Local de Lisboa 38º 43' RE:Dias viajou até 45º sul

#172894 | pedro3m | 15 nov 2007 15:32 | Em resposta a: #172878

Caro Manuel Rosa

"1-Ptolomeu coloca Lisboa a 40º15’N

2- Duarte Pacheco Pereira indica a localização de Lisboa a 39º Norte.

3- A localização actual de Lisboa é 38º43’ Norte"

A partir do momento que se tem um quadrante na mao a precisao da latitude depende apenas do TAMANHO do quadrante.
BAstou-me olhar atentamente para um quadrante para perceber como ele funciona. É extremamente simples.

O problema passou entao a ser apenas de distâncias,a partir de 1460 (pior das hipóteses).
NUNCA um piloto iria assumir uma latitude a partir de uma distância percorrida, mas sempre o inverso.

O Coelho é um verdadeiro artista. Anda a tentar arrastar isto para a noçao de milha e légua.
O problema dele é que pode diminuir a milha dele as vezes que quiser que terá sempre a mesma distência relativa entre as coisas. Pode reduzir a milha dele a centímetros até chegar ao tamanho de um globo de sala que olhando para esse globo terá sempre diante dele o evidente.
Ele quer a todo custo fazê-lo apenas no mar. Esquece-se da terra. Esquece-se que as pessoas vivam em terra e sabiam quanto media o país.
E outra coisa que o COelho nao entende é o TEMPO para percorrer distâncias.
Seja a mini-légua dele, a mini-hora dele, a mini terra dele, o Coelho jamais dará a volta ao facto de Colombo ter demorado semanas a percorrer as 5 horas!
Ele nao entende que aquela gente nao era burra!
E nao entende outro facto. Colombo sentiu na pele quanto lhe demorava percorrer os 40º de Lisboa ao Equador.
Uma coisa que ninguém repara é que é errada a discussao do raio da terra.
A terra pode ser descrita num globo de 30 cm de raio, que a decisao de COlombo continua a ser absurda. Havia a "noçao" do tamanho da massa euroasiática. Qd se discute o raio da terra estamos a discutir o tamanho do oceano que eles tinham diante deles em Lisboa.
Por isso MRosa, quando te dirijas ao Coelho fala-lhe em dias/grau a ver se a criatura acorda.

cpts

PM

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172897 | fxcct | 15 nov 2007 15:39 | Em resposta a: #172886

Caro Pedro,

A Caravela dava para navegar em qualquer lado, na costa e no alto mar, a favor e contra o vento. Como era pequena não levava mantimentos suficientes para se chegar à India. Logo, para se chegar à India, tinha que ser com Naus, que eram maiores e onde cabiam os mantimentos todos.

As Naus não conseguiam navegar junto à costa da Guiné, por isso tinham que dar aquela volta toda no Atlântico Sul onde o regime dos ventos lhes era favorável.

No final, as expedições à India eram compostas por frotas mistas, com Naus para levar mantimentos e com Caravelas para dar mobilidade e vantagem militar se fosse necessário.

Penso que é isto.

Cumprimentos,

Franciso

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RE: Gago Coutinho

#172898 | Mavasc | 15 nov 2007 15:41 | Em resposta a: #172892

Caro Francisco

Não, a segunda transcrição é do Comandante Moreira de Campos, aluno de Gago Coutinho nos tempos em que a marinha tinha asas. Mas os dois pensam da mesma maneira, os dois eram marinheiros e aviadores.
Julgo é que não tem em conta uma coisa: a enorme dificuldade de ventos e correntes no Atlântico sul e na viragem para o Índico. Daí não haver comparação possível com a viagem de Colombo. O Atlântico norte era canja!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172899 | feraguiar98 | 15 nov 2007 15:45 | Em resposta a: #172890

Cara Maria Benedita,

Bartolomeu Dias não fez a Volta do Mar. Apenas se afastou da costa de África bem depois do ponto já atingido por Diogo Cão (sem querer agora saber qual foi esse ponto que será outra questão).
E o que Bartolomeu Dias disse foi:
1º Que aquela rota não podia ser feita por naus (naus, não caravelas);
2º Que caravelas não tinham autonomia para chegar à Índia.

O 1º ponto é porque naus não podem capear/bolinar como caravelas e ele apanhou ventos de proa.
O 2º ponto tem de ser entendido como referido à rota que ele seguiu.

A Volta do Mar - veja o mapa do link que o Francisco Távora colocou - já permitia que as naus fizessem a viagem sem nunca se depararem com ventos de proa. Por outro lado, viajando sempre com ventos favoráveis, encurtava o temo da viajem ou seja, aumentava a autonomia das caravelas.

A Volta da Mina, como o Fernando Telde disse bem era a rota de regresso da Mina, também mostrada no tal link mas que também era utilizada no regresso da Índia. Isto - que não garanto a 100% porque não me documentei a esse ponto mas me parece simples bom senso - seria porque os ventos favoráveis para a ida, seriam desfavoráveis no regresso e assim, era não só mais perto mas mais fácil aproveitar a tal "nortada ao contrário" e, antes da Mina, abandonar a costa para apanhar a Volta da Mina. Os marinheiros poderão corrigir-me ou confirmar.

As suas recentes contribuições justificam uma conversa para a qual neste momento não disponho de tempo mas antecipo que me proporcionará algum divertimento.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172900 | Mavasc | 15 nov 2007 15:47 | Em resposta a: #172897

Caro Francisco

É exactamente isso. A costa da Guiné, junto a terra, não podia ser feita com naus, a volta de Largo era má com caravelas. Frota mista, como a de Vasco da Gama, 3 naus e uma caravela, e sem passar a parte da Guiné junto á costa

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172901 | Mavasc | 15 nov 2007 15:53 | Em resposta a: #172899

Caro Fernando Aguiar

Mas é justamente o que o caro confrade está a dizer que eu estou a dizer também!

"As suas recentes contribuições justificam uma conversa para a qual neste momento não disponho de tempo mas antecipo que me proporcionará algum divertimento."

Ao seu dispor, caro confrade, a certeza do seu divertimento é-me deveras prazeirosa! Ver alguém tão bilioso com um sorriso simpático é incentivo irreprimível para qualquer bom samaritano, quanto mais franciscano!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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muito maior navegador do que Colombo, pela grandio

#172902 | kolon | 15 nov 2007 15:54 | Em resposta a: #172885

Cara Maria Benedita,


>>>>>"E qualquer dos capitães que andaram naqueles mares do sul , a descobrir, foi muito maior navegador do que Colombo, pela grandiosidade dos trabalhos e pela certeza dos Conhecimentos."

Estou 100% de acordo. Em 1492 C. Colon seguia uma rota conhecida para um local já visitado e não era nada impossivel. Foi o segredo de Portugal que conseguiu o engando do mundo até hoje:


""O papel realmente importante de Cristoval Colon foi ele ter sido a primeira
pessoa autorizada por Portugal a tornar pública a descoberta do Novo Mundo.
Os historiadores descrevem a curta viagem de 33 dias de travessia do Atlântico
de Cristoval Colon como um feito de dimensões monumentais nunca antes tentado. Não foi um feito insignificante, lá isso é verdade, mas comparado com
a viagem de 16 meses no mar por Bartolomeu Dias, a viagem de Colon foi, de
facto, muito fácil. Contudo, muito poucas pessoas ouviram falar de Bartolomeu
Dias porque essa viagem foi altamente secreta. Por outro lado, a viagem de Colon
foi não só um êxito de navegação bem planeado como um êxito promocional
bem planeado. A campanha de propaganda que começou a 4 de Março em
Lisboa, enaltecendo a diversidade do Novo Mundo e o seu «descobridor», foi
tão bem sucedida que ainda hoje pensamos ter sido ele o primeiro a fazer a travessia
do Atlântico e esta última ter sido uma grande e perigosa viagem aos confins
do «desconhecido».""" --- MCR, pg. 79


Vejo que quanto mais luz se acende mais claro fica a burla de D. João II contra Castela.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Gago Coutinho

#172903 | fxcct | 15 nov 2007 15:55 | Em resposta a: #172898

Cara Maria Benedita,

"O Atlântico norte era canja!"

Sim, excepto na época dos furacões que assolam as Antilhas e que decorre todos os anos de Abril até Agosto. Curiosamente Colombo só partiu numa data que lhe permitiu chegar depois da época dos furacões. Curiosamente também regressou a Castela antes que tivesse inicio a época dos furacões do ano seguinte.

Vou juntar este pequeno pormenor à enorme pilha de "coincidências" que se estão a acumular. Quanto tem que pesar a pilha de "coincidências" para que Colombo seja considerado o homem mais sortudo em toda a história da humanidade? Quanto tem que pesar a pilha de coincidências para que um especialista em estatística conclua que a história do homem que queria encontrar a India pelo ocidente é tão improvável, tão improvável, que só pode ser considerado uma mentira?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Gago Coutinho

#172906 | Mavasc | 15 nov 2007 16:13 | Em resposta a: #172903

Caro Francisco

Agachadinha, bem agachadinha debaixo da secretária para que o confrade Fernando Aguiar me não descubra, já que acaba, mesmo agora, de me prometer uns valentes puxões de orelhas, confesso-lhe que o genovês era sortudo! Pode continuar a juntar á pilha pequenos pormenores porque eu não nego que ele não ganhou o euro milhões apenas porque, á data, não havia!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172907 | pedro3m | 15 nov 2007 16:21 | Em resposta a: #172893

Cara MAria Benedita

A minha dúvida é que DIas numa única vez dobrou o cabo e com a mesma caravela!!

cpts

PM

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RE: Gago Coutinho

#172908 | fxcct | 15 nov 2007 16:24 | Em resposta a: #172906

Cara Maria Benedita,

Já adivinhei o motivo pelo qual deveria levar uns puxões de orelhas, mas se por um lado não quero tirar esse prazer ao Fernando Aguiar, por outro estou aqui para debater Colombo e nada mais.

Agora repara que são pelo menos dois totalistas no euro milhões. Colombo foi um, o outro foi D. João II, que sendo obrigado a assinar um tratado quando o que ele já tinha servia perfeitamente, acaba por ficar com um documento que veda aos Castelhanos o caminho marítimo para a India.

Se Colombo e D. João II ganharam o euro milhões, jogaram juntos ou apostaram em números diferentes?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172910 | fxcct | 15 nov 2007 16:29 | Em resposta a: #172907

Caro Pedro,

As missões de Dias e de Gama eram de natureza diferente e suponho que Dias precisava de mantimentos. Por outro lado, estamos a falar numa quantidade de mantimentos suficientes para chegar à India, e Dias foi só até ao sul de África.

Cpts,

Francisco

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RE: Gago Coutinho

#172911 | Mavasc | 15 nov 2007 16:30 | Em resposta a: #172908

Caro Francisco

Diga! Diga! Eu não sei porque é que ele me quer puxar as orelhas, juro que não! O que não juro, de certeza, é que deixo! E essa de andar a dar prazeres ao Fernando Aguiar quando as orelhas são minhas, parece-me um pouco..." locupletamento á custa alheia"! è crime, sabe?

Mas perdoo-lhe e deixo mais um excerto que me parece explicar bem os acontecimentos.

"Os alísios, neste ponto do oceano, sopram exatamente da direção para onde Cabral quer se dirigir — sudeste. Barcos a vela não podem navegar diretamente contra o vento. Na melhor hipótese, fazem um ângulo fechado com o vento, graças às velas triangulares. Orçam, na linguagem dos marinheiros.
Para avançar na direção do vento é preciso orçar o máximo, indo muito devagar, até o ponto em que a embarcação quase pára. Nesse momento é necessário cambar, ou bordejar: mudar o rumo do barco, cruzando a linha do vento e trocando a vela de bordo. E repetir a manobra mais adiante, trocando seguidamente de bordo, em zigue-zague.
Cabral orça no rumo sul-sudoeste, seguindo as orientações que recebeu de Vasco da Gama antes de partir. Afasta-se da costa africana e aproxima-se da costa brasileira. Se tivesse virado para oeste, oferecendo ao vento o outro bordo dos barcos, iria rumar para o golfo da Guiné, aproximando-se da África e afastando-se do Brasil. Esta foi a rota que Bartolomeu Dias seguiu alguns anos antes, costeando o continente africano (as três rotas estão traçadas no mapa desta página).
Cabral escolhe a rota mais longa. Por que? Na arte de navegar, o caminho mais rápido entre dois pontos não é necessariamente a linha reta. Navegação a vela é uma ciência de triangulação. Jamais se vai direto ao ponto.
A rota africana costeira de Bartolomeu Dias é a mais difícil. Bate de frente com a corrente de Benguela, que corre de sul para noroeste, e com os ventos alísios de sudeste, que sobem com força a costa da África. Os barcos avançavam devagar, bordejando (mudando de direção em zigue-zague) o tempo todo.
Dias só conseguiu vencer a ponta sul da África quando se afastou da costa e avançou direto para sudoeste até encontrar os ventos que descem a costa brasileira e passam a soprar de oeste para leste. Fez uma pequena volta no extremo sul da África.
Vasco da Gama agiu mais cedo. Após escala na ilha de Cabo Verde, abriu para sudoeste, ao contrário de Dias, e passou 97 dias sem avistar terra até alcançar o Cabo da Boa Esperança. Fez o que os portugueses batizaram de volta do mar. Esteve muito perto de antecipar o descobrimento de Cabral. Navegou próximo às costas brasileiras. Viu pássaros que se dirigiam para oeste.
Ao invés de enfrentar ventos e correntes, Vasco da Gama usou-os a seu favor. Navegou com ventos de través (sopram pelo lado do barco) ou de popa, que imprimem maior velocidade aos veleiros. Pôde seguir num bordo único, sem zigue-zagues.
Assim, o caminho mais longo pôde ser também o mais fácil. Essa intuição genial o projetou como um dos maiores navegadores de todos os tempos (não podemos esquecer que em 1500 não se conhece ainda o regime geral de ventos e correntes do Atlântico. Navega-se pelo faro e experiência).
É por isso que Cabral, no comando da segunda esquadra portuguesa a demandar as Índias, segue a rota de Vasco da Gama. Faz a volta do mar. Mas afasta-se um pouco mais para oeste. Vai encontrar a costa brasileira. Por acaso ou deliberadamente? Os historiadores passarão os próximos 500 anos discutindo esse dilema."

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172914 | Mavasc | 15 nov 2007 16:41 | Em resposta a: #172907

Car Pedro

Deduzo que, por isso mesmo e pelas dificuldades que encontrou ( de que se safou com grande intuição e muita sorte, li alhures, mas já nem sei onde) aconselhou viagem com naus e sem costear a guiné! ( Barros, 1945, pag. 91 a 94)

Cpts

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172921 | fxcct | 15 nov 2007 17:35 | Em resposta a: #172871

Caro Artur,

"Uma coisa é certa: ninguém sabia qual era a extensão dessas terras!"

Porque não haveriam de saber?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Gago Coutinho

#172922 | fertelde | 15 nov 2007 17:43 | Em resposta a: #172881

cara Maria Benedita:
Com efeito assim deve ter sido. Durante dez anos deverâo ter andado a explorar o atlantico sul, mas também nâo devemos perder de vista que sâo muitos anos de espera para consubstanciar a sonhada viagem de ligar Lisboa á India... Sâo demasiados anos de espera. Logo de se conhecer onde terminava África, teria havido outras navegaçôes pela costa africana do Indico?? Pode que sim, nâo seria logico que Vasco da Gama com as informaçôes da chegada ás costas do Natal, por Bartomeu Dias, se tenha aventurado por uma faixa de terra tâo importante, que vai do Natal a Sofala, porto entâo já frequentado pelos mercaderes arabes, e onde se poderia contratar pilotos do Indico... Seria, teria que ser um segredo bem guardado, quando as portas do Indico estavam a ser abertas. Isto talvez seja o motivo deos dez anos sem noticias de navegaçôes... Neste tempo, foi entâo que se abriu o segredo do regime de ventos do atalntico sul e a descoberta da VOLTA DO MAR.-
Nâo estou porém de acordo com a afirmaçâo do Cmte José Moreira de Camppos, sobre a necessidade sde se construir naus, depois de saber que elas venceriam os ventose correntes do Atlantico Sul, já que os ventos e mares dos Açores sâo tâo, ou mais tremendos que os do novo Atlantico Sul... As naus estavam perfeitamente adaptadas á volta da Mina.
O segredo do Brasil também será discutivel, mas devemos ter em conta que Vasco da Gama ia com uma missâo muito importante: Chegar pela 1ª vez á India, nào poderia perder tempo passando pelo Brasil, e o mais importante: Dar as noticias de forma escalonada, 1º a descoberta do caminho maritimo para a India e na viagem seguinte dar a conhecer a descoberta do Brasil. Uma programaçâo propagandistica de bombo e pratos, o nome de Portugal deve ter assombrado a Europa com estas duas noticias seguidas. Se se tivesse anunciado com Vasco da Gama as duas descobertas simultaneas, a coisa nâo teria resultado tâo propagandistico...

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: Colombo e o sexo dos Anjos

#172923 | josemariaferreira | 15 nov 2007 17:50 | Em resposta a: #172889

Cara AIRMID

A História de Portugal é muito fácil. Ou se está de um lado ou se está do outro.
Quem ainda hoje não perdoará a Fernão Lopes por ter contado a História de uma Revolução? Quem ainda hoje não deixará de censurar Camões?


À sepultura del-Rei D. João III

«Quem jaz no grão sepulcro, que descreve
tão ilustres sinais no forte escudo?»
«Ninguém; que nisso, enfim, se torna tudo;
mas foi quem tudo pôde e tudo teve».

«Foi Rei?» «Fez tudo quanto a Rei se deve;
pôs na guerra e na paz devido estudo;
mas quão pesado foi ao Mouro rudo
tanto lhe seja agora a terra leve».

«Alexandre será?» «Ninguém se engane;
que sustentar mais que adquirir se estima».
«Será Adriano, grão senhor do mundo?»

«Mais observante foi da Lei de cima».
«É Numa?» «Numa, não; mas é Joane
de Portugal terceiro, sem segundo».

Luís Vaz de Camões



"Dios nuestro Señor milagrosamente me envió acá porque yo sirviese a Vuestra Alteza: dije milagrosamente porque fui aportar a Portugal".

Cristóvão Colombo

Nós ganhamos o direito à Alma ( portuguesa) simbolizada nas âncoras que Colombo lançou neste Porto Eterno que é Portugral.


Saúdo-te

Zé Maria

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RE: Gago Coutinho

#172925 | Mavasc | 15 nov 2007 17:52 | Em resposta a: #172922

Caro Fernando de Telde

Foi o próprio Bartolomeu Dias quem informou que o caminho costeiro por ele percorrido não era praticável para naus. E que as caravelas não possuiam raio de acção que lhes permitisse a viagem á Índia.Restava averiguar se haveria passagem pelo quadrante sW do Atlântico.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172928 | pedro3m | 15 nov 2007 18:05 | Em resposta a: #172910

CAro Francisco

eu acho que já percebi tudo.

A missao de DIas abriu o trajecto.
Viu a impossibilidade de enfrentar com naus os ventos junto à costa.
Ao afastar-se deparou-se com ventos bastante instáveis.
Depois do rumo a Sul e um pouco a Este ruma a Norte (julgo que terá tido a fezada que já tinha passado o pior) e ao ver terra à esquerda percebe o seu feito.

No entanto era necessário uma rota segura e rápida que nao vivesse do acaso dos ventos.
Seguem-se dez anos de investigaçao desses ventos e só depois disso e dos Castelhanos se enterrarem no lodo americano parte VAsco da GAma.
Devido à total mudança de rumo deste relativamente a Dias, temos a confirmaçao de que terao existido investidas para estudar os ventos do Atlântico Sul. Ninguém se atira assim milhares de quilómetros sem saber o que vai encontrar, numa rora totalmente afastada da do seu antecessor "oficial".
Percebo há anos que a caravela era a única que navegava contra o vento.
Desconhecia a diferença de tamanho para a nau.
A minha dúvida inicial é que se uma caravela chegava onde tinha chegado DIas (ele chegou com uma) da primeira vez, estava resolvido o problema da capacidade de abastecimento pois esse ponto era...terra.
MAs nao só a armada de GAma poe a nu a preparaçao da viagem como a rota deste. Seria além de um risco enorme enfrentar o desconhecido, uma tremenda coincidência que GAma tivesse escolhido a rota MAIS RÁPIDA.
Tudo esclarecidinho.
Muito obrigado.

cpts

PM

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Diogo Câo e C. Cross

#172934 | fertelde | 15 nov 2007 18:29 | Em resposta a: #172850

Caro Francisco:
Nâo entendi a sua mensagem sobre a localzaçâo do C. Stª Maria e a desculpa que poderia ter tido Diogo Câo...
Ele chegou ao Rei e disse que tinha chegado ao limite sul de África, mas isso nâo era certo, e claro que o próprio Diogo Câo se deu conta do seu erro... O Padrâo de diogo Câo foi encontrado na Namibia, em Cabo Cross actual... Veja a mensagem de M. Rosa sonbre a questâo, onde coloca duas páginas web com informaçâo sobre isso.-
O simples facto de B. Dias descrever a sua viagem já deixava nú a Diogo Câo..... Nâo haveria qualquer explicaçâo plausivel para o falho de D. Câo...

Cumprimentos,
Fernando

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172936 | fxcct | 15 nov 2007 18:45 | Em resposta a: #172928

Caro Pedro,

Agora falta dar o passo seguinte na cadeia de raciocínio que está a seguir.

"Seria além de um risco enorme enfrentar o desconhecido, uma tremenda coincidência que GAma tivesse escolhido a rota MAIS RÁPIDA."

Sabemos pela rota escolhida por Gama que os portugueses passaram anos a explorar o Atlântico Sul e a cartografar os ventos. No entanto não chegou aos nossos dias um único documento, nome ou indício desse trabalho de exploração.

Agora faça o seguinte exercício. Na frase que escreveu e que eu copiei para esta mensagem, substitua o nome Gama por Colombo. Ficamos com a seguinte afirmação:
Seria além de um risco enorme enfrentar o desconhecido, uma tremenda coincidência que Colombo tivesse escolhido a rota MAIS RÁPIDA.

Ainda tem dúvidas?

Então pense nisto: de Cabo Verde à costa do Brasil são 1.400 milhas náuticas - uma verdadeira aventura. Das Canárias até ao Haiti (viagem de Colombo) são 2.800 milhas náuticas (o dobro)!

É preciso uma prova documental coeva para afirmar que Colombo, se não estava a repetir um trajecto que conhecia bem, então tinha a lição muito bem estudada? Claro que não.

Como é que foi possível os portugueses terem andado a explorar o Atlântico norte durante anos sem que tivessem chegado indícios dessas viagens aos nossos dias? Da mesma maneira que exploraram o Atlântico sul!

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172937 | fertelde | 15 nov 2007 18:48 | Em resposta a: #172848

Cara Maria Benedita:
Nâo sei opnde é que o Cmte José Moreira de Campos, foi encontrar essa informaçâo, ou se é apenas uma reflexâo, sobre o que poderia ter passado, porque:

Durante mais de 67 anos Portugal sabia navegar pelas costas africanas desde o equador a Portugal, nâo só fazendo a volta da Mina, mas também navegando pela costa africana, rumo ao norte, com ventos contrarios, por isso inventaram as caravelas latinas... Claro que nâo se poderia navegar contra vento pela costa da Naminia, com naus de pano redondo, mas também nâo se conhecia o regime de ventos que havia no indico,,pelo menos das costas de Natal até Sofala...
Daí, pensar, eu, que houve mais navegaçôes pela costa do Indico até se chegar a Sofala... Que, logo, se chegasse á conclusâo que para uma viagem de negócio, nâo era viável, ou nâo tâo proveitosa, a utilizaçâo de caravelas ou naus de pano Llatino ou mixtas, e que se dedicassem a conhecer melhor o regime de ventos do Atlantico Sul, aí sim, já dou razâo absoluta ao Cmte de Campos.-
Estou convencido, que a tirada continua de Vasco da gama em 90 dias, pelo Atlantico, nâo foi uma viagem ao azar, nem de aventureiro, mas que já se conhecia essa rota, pelo menos alguém já deveria ter feito esse trajecto. Note que a viagem de Gama, já era uma viagem comercial, e que a bordo levavam mercadorias para trocar por espécias... Nâo podriam arriscar ir com naves carregadas, de forma aventureira. Seria um risgo comercial muito grande.-

Cumprimentos,
Fernando

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RE: Diogo Câo e C. Cross

#172939 | fxcct | 15 nov 2007 18:54 | Em resposta a: #172934

Caro Fernando,

Não me expliquei correctamente. Diogo Cão mentiu ou Diogo Cão enganou-se. Se o padrão foi colocado num pedaço de costa que corre de Norte para Sul, então mentiu descaradamente. Se o padrão foi colocado num local da costa que vira para sudeste durante muitas milhas, podemos admitir que Diogo Cão se enganou de boa fé.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

P.S.
Ainda estou um pouco baralhado com as 450+250 léguas, mas lá chegarei.

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172941 | fxcct | 15 nov 2007 19:00 | Em resposta a: #172937

Caro Fernando,

"Daí, pensar, eu, que houve mais navegaçôes pela costa do Indico até se chegar a Sofala..."

Uma das teses é que os portugueses obtiveram informações sobre as rotas do Índico directamente dos árabes, por intermédio dos agentes que D. João II enviou por terra até à India (Pêro da Covilhã e companhia).

Cumprimentos,

Francisco

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a João Vaz Corte-Real, em 12 de Janeiro de 1473

#172944 | kolon | 15 nov 2007 19:19 | Em resposta a: #172911

Cara Maria Benedita,


Parece que já começámos chegámos a uma discussão sobre os factos em redor da navegação do nobre Almirante e deixámos o tecelão em maré baixa. Muito bem.

>>>>"Bartolomeu Dias regressou da sua viagem em Dezembro de 1487.” http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172893&fview

Este é um ponto importante embora não provado. Eu não discuti este ponto no livro porque falta a prova que Dias regressou em Dezembro de 1487.
Muitos investigadores acham que foi mesmo em Dezembro de 1487 e que C. Colon ao notar Dezembro de ’88 era porque alguns começavam o ano novo naquela época ainda em Dezembro e não em Janeiro.

Como eu não consegui as provas para provar a data de 1487 fiquei calado sobre este ponto no meu livro MAS ESTE É UM PONTO DE ALTA IMPORTÂNCIA.

Vejamos porquê.
1- Dias regressa a Lisboa em Dezembro de 1487.
2- A Carta Secreta de D. João II é “Scripta em Avis a vinte de Março de 1488.”(3 meses após o regresso de Dias).

D. João II insistia que “a vossa industria e bõo engenho nos será necessário, nós a desejamos e prazer-nos-ha muyto de vyrdes porque em o que vos toca se darà tal forma de que vós devaaes ser contente.”

Assim o regresso de C. Colon a Lisboa é relativo ao regresso de Dias e não por acaso.
Se a rota estava aberta para a Índia porque precisava D. João II de C. Colon?
Depois C. Colon é mostrado o mapa da viagem de Dias légua por légua pelo Rei D. João II e regressa a Castela seguindo impingindo a India para o Ocidente estando a África já contornada e sendo esta a rota mais curta!!!!

Se a data é mesmo de Dezembro de 1487 que mais prova será precisopara vocês da burla de D. João II contra Castela?
Precisam de uma carta de confissão?

Não sei agora qual é o relato da viagem de Dias que diz que ele levou 16 meses no mar saindo em 1487 sendo assim não poderia regressar em Dezembro de 1487 e navegar 16 meses. Pode ter saido em 1486 faltam os factos.

É nestes pontos que eu culpo muito os historiadores e investigadores de Portugal porque nunca se deram ao trabalho de buscar factos concretos da viagem de Dias e de muitas outras coisas relativas a isto sendo o conhecimento do grau e a alta ciência de navegação ainda posta em causa por pessoas como o Sr. Coelho por falta da iniciativa dos nossos investigadores.




>>>”Mas afasta-se um pouco mais para oeste.” http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172911&fview

Embora eu acredito que Cabral foi direithinho para o Brazil de propósito e contra as ordens de D. Manuel I por querer a glória da descoberta para si (porque para além de D. João II já saber dessas terras e de Duarte pacheco Pereira ter lá ido em 1498) TAMBÈM devemos de pensar que num reino em que descobrir novas terras era a maior missão do dia seria pouco inteligente de pilotos seguirem em filha uns atras dos outros sempre pelo mesmo caminho.
Eu acredito que em todas as viagens feitas naquela época a lugares já conhecidos que a rota era desviada mais lá e mais cá de propósito não só para ver ventos e conrrents mas para ver se havia algumas terras novas por essas partes.

Seria assim desde antes de 1424 quando os portugueses descobriram o Canadá e seria assim que descobriram as 9 ilhas dos Açores. Se seguissem sempre a mesma rota jamais davam com novas terras.

Ainda mais.
PRIMEIRA OPÇÃO: Será que os navegadores ficavam em casa parados anos e anos e só navegavam naqueles anos onde temos noticias de alguma descoberta?
SEGUNDA OPÇÃO: Ou será que eles passavam meses e anos no mar fazendo travessas de grau em grau em buscas de novas terras?
Eu aposto na segunda opção.
Vejam as ordens de D. Beatriz a João Vaz Corte-Real de regressar em busca daquelas terras que ficavam a ocidente de Cabo Verde em que ano????

1473 muito antes de Colon e Cabral.

“Dona Beatriz, viúva do Infante D. Fernando (2.º Duque de Viseu), fez uma doação
a João Vaz Corte-Real, em 12 de Janeiro de 1473, de terras a Ocidente de Cabo
Verde, lendo-se inequivocamente ‘outra vez mandar buscar’” MCR, pg 89


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Diogo Câo e C. Cross

#172947 | fertelde | 15 nov 2007 19:24 | Em resposta a: #172939

Estimado Francisco:
Creio que se enganou de boa fé, e que teve pressa de dar a noticia do seu descobrimento, mas o certo é que foi muito pouco precavido, dando a noticia de ter encontrado a passagem para o indico... A costa vira para sudeste, mas nada popderia levar a pensar que era ali o ponto sul de África. Todos os que andámos a navegar, sabemos que nào se pode dar por concluida uma navegaçâo no meio de um deserto e afirmar que ali, termina a terra...

Questâo 450+250, creio que é facil de entender uma coisa: que ele tinha navegado 400 leguas de costa, quando foi obrigado por uma tempestade a "fugir" para alto mar, fazendo ali 50 leguas, logo, navegou de novo para a costa e fez as 50 leguas de mar alto de volta á costa, reencontrando a costa, continuou a descobrir o que lhe faltava: 200 leguas, perfazendo assim as 600 que estava obrigado junto do Rei

Cumprimentos,
Fernando

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RE: Gago Coutinho

#172951 | fertelde | 15 nov 2007 19:40 | Em resposta a: #172925

Cara Maria Benedita:
Se foi B. Dias que o disse, dito esta, e pelo que achei, creio que tinha razâo, em afirmar que uma viagem comercial, seria melhor se se descobrisse a volta do Mar, no Atlantico Sul...
Assim, também teriamos justificado aparecerem mapas muito detalhados da costa sul americana tâo temperanamente, que nâo foram bem exploradas antes de 1510, pelo que diz a historia, .-
M. Cumprimentos,
Fernando

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Cabo Boa Esperança- Sofala

#172954 | fertelde | 15 nov 2007 20:06 | Em resposta a: #172941

Caro Francisco:
Por isso parei em Sofala; é que até Sofala, (Cabo Boa Esperança a Sofala), parece ser que nâo haveria muitas trocas comerciais, e Sofala era um porto cheio de Ouro, onde os comerciantes arabes iam comerciar... Logo, é bem conhecido que daí para cima os esppias de D. Joâo II já tinham conseguido informaçôes e até foi contratado um piloto, com anterioridade á chegada de V. da Gama, em Mombaça...

Melhores cumpprimentos,
Fernando

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falsas medidas de Ptolomeu, Toscanelli e Marino.

#172968 | kolon | 15 nov 2007 22:23 | Em resposta a: #172860

Senhor Coelho,

>>>>"
Insisto: O que nos vem da antiguidade quanto ao tamanho da terra são valores com erros significativos (>10%) para baixo ou para cima ou erros desconhecidos (no caso de se ignorar as unidades). Entre os que mais se aproximaram, contam-se Eratóstenes e Ptolomeu."
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172860#lista

Mas Ptolomeu foi ultrapassado pelos Poprtugueses porque estes tinham melhores condições para fazer as suas experiencias..

Vamos dizer que o grau no Equador é 111 km e que a Terra para todos os efeitos é esférica. (sendo a diferença de 65 kilometros entre um Meridiano e o Equador insignificante).

Os Portugueses sabiam que Lisboa ficava a 39º N e que o Equador a 0º.
Eles navegavam umas tantas léguas de Lisboa ao Equador e do Equador a Lisboa. Chegavam a Lisboa e diziam eu naveguei tantas léguas (x) e esta é a distancia de Lisboa ao Equador.
Dividindo as léguas (x) pelos 39 graus dava-lhes as 18 léguas por grau.

O que interessa os metros que tinha uma milha ou uma légua se a distancia entre o Equador e Lisboa nunca mudou?

Vamos lá ver 39 graus multiplicados por 111km/grau dá = 4329 kilometros sendo esta uma aproximação da verdadeira distancia de Lisboa ao Equador tanto no ano de 150, de 1450 e de hoje.

Se um grau é de 111 Km e este é igual a 18 léguas que são 72 milhas então pode-se deduzir o tamanho da milha que era usada por Cristóvão Colon e Duarte Pacheco Pereira.

Uma milha seria mais ou menos 1541 metros.

Uma coisa é dizer que um grau tem 18 léguas ou 16 léguas e outra é dizer que as léguas eram do mesmo tamanho.
Se eu disser que de minha casa á casa de minha mãe ando 1000 passos e o meu vizinho disser que ele and 1500 passos não significa que a distancia entre as duas casas é diferente somente que os passos são diferentes.

Nisto tudo entende-se que navegação naquela época não era em linha recta, que os instrumentos não eram exactos 100% nem que as medidas eram efectuadas sempre em condições perfeitas. Mas não devemos de dar a duvida do erro á não sabedoria de quem fazia esses cálculos mas ás circunstancias em que os faziam.

É uma coisa fazer uns poucos cálculos entre umas cidades uns tantos kilometros distantes e é outra fazer calculos numa distancia de 40 graus aparte.

Não devemos de duvidar que os Portugueses da época eram peritos nisso se não fossem andariam perdidos de verdade naqueles mares. Não se perderam e nem se perdeu C. Colon.

O meu ponto é que ao se saber o local exacto dos dois pontos Equador e Lisboa sabia-se logo a distância entre eles e essa distância não mudou até hoje.
Sendo bem claro a todos os cientistas da época em Portugal qual era o tamanho da Terra. Já não podemos dizer o mesmo para os Castelhanos porque estes não navegavam o equador e por isso seriam mais facilmente enganados com as falsas medidas de Ptolomeu, Toscanelli e Marino.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172971 | coelho | 15 nov 2007 23:11 | Em resposta a: #172883

Caro Pedro,

o texto do Osserman que eu transcrevi não está na rede, tanto quanto sei. Transcrevi directamente do livro. E como não tenho o hábito de transcrever sem identificar a fonte, consulte o fim da transcrição, que está lá tudo o que precisa saber.

Quanto ao estádio, veja o que coloquei no outro tópico. O estádio mais generalizado era o estádio que se correspondia como 1/8 da milha. Como esta tinha um valor estável no mundo romano, vem o estádio a ser 185m. Este é o estádio Olímpico, Ático, ou Grego. O estádio real egípcio era de 210m, segundo a en.wikipedia. Existia realmente um estádio itinerário de 157m, mas tanto quanto me lembro, para a maior parte dos antigos sabe-se que eram os estádios de 185 m que eram usados (é o caso de Marino e Ptolomeu) enquanto para outros (Eratóstenes) apenas se pode presumir, mas sem certezas.

Continuo a achar muito plausível que Eratóstenes tenha usado o estádio de 185 m pela razão principal de que o nível de erro é nesse caso próximo do erro relacionado com a própria medição de distâncias viárias (10-15%), da qual depende o resultado final de Eratóstenes.

> Cada um poe o crivo de credidibilidade como entende. Neste caso o seu salta à vista...

E você, caro Pedro, sempre tão atarefado a mandar milhentas mensagens, e sempre cheio das suas certezas, nem tem tempo para se preocupar com essas minudências. Credibilidade? O que é isso? Who cares. O que interessa é que Colombo era Português. Mandem mais!

> Creio poder dizer que Ptolomeu nao mediu a terra em campo como o seu antepassado.

É provavel que tenha razão. Ptolomeu partiu do trabalho de Marino de Tiro. As dimensões da terra de Ptolomeu, são, se bem me lembro, herdados de Marino. O trabalho de Marino é apenas conhecido através de Ptolomeu.

> O Coelho é um verdadeiro artista.

Obrigadinho!

> Ele quer a todo custo fazê-lo apenas no mar. Esquece-se da terra.

Ah esqueço! Que bela dedução.

> Esquece-se que as pessoas vivam em terra e sabiam quanto media o país.

Ah sabiam! Como??

> Uma coisa que ninguém repara é que é errada a discussao do raio da terra.

Se você o diz ... Eu pensava que tinha mostrado que uma terra ptolomaica com geografia ptolomaica permitiria a Colombo uma viagem 2/3 menor. Pode ser a diferença entre ter ou não ter provisões suficientes, como anotou o Osserman.

Caro Pedro, o meu tempo é limitado, e por isso não se surpreenda se não puder responder a todas opiniões que me envia.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172973 | feraguiar98 | 15 nov 2007 23:47 | Em resposta a: #172848

Cara Maria Benedita,

« " Bartolomeu Dias regressou da sua viagem em Dezembro de 1487. Informou que o caminho costeiro por ele reconhecido não era praticável para naus. E as caravelas não possuiam raio de acção que lhes permitisse a viagem á India. Restava averiguar se haveria passagem pelo quadrante SW do Atlântico, que permitisse ás naus fazerem a viagem. Procedeu-se ao reconhecimento e encontraram-se ventos gerais favoráveis á navegação. E Vasco da Gama, em 1497, ao largar de Cabo Verde, tinha a certeza dos ventos que encontrava, fazendo numa só tirada toda a travessia do Atlântico sul, indo demandar o Cabo após 90 dias de navegação fora da vista de terra.A 3 de Julho zarpou de Santiago e a 3 de Novembro avistou a baía de SAnta Helena, onde fundeou no dia 8. " Comandante José Moreira de Campos, in " Da Fantasia á Realidade". »


« " Entre o ano de 1487 , em que regressou Dias, e o de 1497, em que partiu Gama,mais de uma dezena de capitães anónimos trabalharam na epopeia lusíada.E é preciso afirmar, contra o que disserem certos autores, que a expedição á India não demorou tanto tempo para se prepararem os navios, que estes fabricavam-se num ano ou dois,. Mas só se poderia mandar construir naus depois de saber que elas venceriam os ventos e correntes do Atlântico sul.
Nestas explorações oceânicas pode ter acontecido que alguma caravela chegasse á costa do Brasil. O segredo seria fácil de guardar, porque a tripulação ficaria sem conhecer o ponto geográfico em que as terras se situavam. Mas também pode ser que o interesse de D João II em afastar a raia para ocidente se devesse apenas á ideia de precaver a faixa de oceano suficiente para procurar a volta do Cabo da Boa Esperança"
Comandante José Moreira de Campos in "A Fé e o Império". »

« Caro Francisco

É isso mesmo. Foi a viagem e experiências de Dias e , depois, de muitos outros marinheiros anónimos, entre 1487 e 1497, que permitiram saber e vencer as correntes do Atlântico sul," pelo que Vasco da Gama, ao largar Cabo Verde, tinha a certeza dos ventos que encontrava, fazendo numa só tirada toda a travessia do Atlântico sul, , indo demandar o Cabo, após 90 dias de navegação fora da terra á vista! A 3 de Julho zarpou de Santiago e a 3 de Novembro avistou a Baía de Santa Helena, onde fundeou a 8"

E, caro Francisco, não posso deixar de transcrever as palavras deste velho marinheiro sobre Colombo:

" É preciso saber navegar para se compreender o que representa esta viagem, de tal maneira ela excede tudo quanto anteriormente fora feito. Mas, evidentemenete, para que Gama ficasse como marco da História, muitos outros capitães andaram nas suas caravelas a reconhecer ventos e correntes em todo aquele percurso, e, quando a expediçao saíu de Lisboa para a Índia, havia já uma rota bem definida e estudada. E qualquer dos capitães que andaram naqueles mares do sul , a descobrir, foi muito maior navegador do que Colombo, pela grandiosidade dos trabalhos e pela certeza dos Conhecimentos." »

Permita-me que realçe:
1 - ... Procedeu-se ao reconhecimento ...
2 - ... mais de uma dezena de capitães anónimos ...
3 - ... a viagem e experiências de Dias e , depois, de muitos outros marinheiros anónimos, entre 1487 e 1497...
4 - ... muitos outros capitães andaram nas suas caravelas a reconhecer ventos e correntes ...

Pois minha caríssima confrade, resulta indubitável que para o comandante Moreira de Campos se fizeram reconhecimentos e mais, que Bartolomeu Dias neles participou (a viagem e experiências, no plural).

Ora acontece que outro ilustríssimo autor em pelo menos dois escritos, considera um dos mistérios - dos grandes mistérios se a memória me não falece - dos descobrimentos o hiato entre a viagem de Dias e a partida de Gama.
Ora quem quer que seja que leia a primeira transcrição "Bartolomeu Dias regressou da sua viagem em Dezembro de 1487. Informou que o caminho costeiro por ele reconhecido não era praticável para naus. E as caravelas não possuiam raio de acção que lhes permitisse a viagem á India. Restava averiguar se haveria passagem pelo quadrante SW do Atlântico, que permitisse ás naus fazerem a viagem" logo terá de concluir que esse hiato se deveu à necessidade de proceder ao referido reconhecimento. De facto, para reconhecer regimes de ventos, são necessárias "várias experiências" como bem diz o comandante Moreira de Campos e, acrescento eu, em diferentes épocas do ano - no mínimo duas se estiver estabelecido um regime tipo monção - e em diferentes anos para testar.
Ora como sabe, o nosso inefável "Venturoso" atrasou a partida de Gama por cerca de 3 anos. Outros 6 para fazer "experiências" a diferentes longitudes não me parece excessivo, ou seja, o mistério não seria assim tão grande.

A primeira constatação que faço é que o prof. Luís Albuquerque não leu o comandante Moreira de Campos; ou, se leu, não se apercebeu do que leu; ou se se apercebeu, por motivos que transcendem a minha imaginação - que não é nada má! - decidiu não o contradizer nem o comentar. Note que o prof. Albuquerque é um perito nessas questões. Entre outras e muitas intervenções foi ele que coordenou e escreveu a Nota Introdutória ao Corpo Documental-Bibliografia exactamente sobre Bartolomeu Dias (em 1988 no âmbito da CNCDP).
Um perito que tem acesso a tal documentação e que não descortina motivo para o tal hiato teria de ser/estar muito ... *distraído*. De facto, tanto que me parece bem mais provável, tal como eu escrevi já - mas sem a autoridade que não tenho - e o Francisco Távora igualmente, que não existe NENHUMA evidência documental dessas *experiências* nem com Dias nem com os "muitos outros capitães".
Assim voltando ao comandante Moreira de Campos e aplicando os *fortíssimos* argumentos e considerações por si várias vezes expendidos e milhentas vezes pelo Coelho, estamos na presença de um *iluminado* sem qualquer respeito pelo *método científico* querendo enganar as pessoas com hipóteses não comprovadas; de facto um grave burlão da história e que ameaça os incautos leitores do seu livro.
[nenhuma destas expressões é original meu e outras mais gravosas existem]

Ora minha caríssima confrade, dada a situação privilegiada que ocupa, deixo-lhe a escolha: prof Luís Albuquerque *muito ..., distraído" ou comandante Moreira de Campos *no clube dos cromos*!

Estou com uma terrível falta de tempo - "an hectic time", passe o inglês - mas, este assunto é de tal forma interessante que espero a ele voltar com mais substância do que a simples provocação, neste caso justificadíssima por si e, desbragadamente, pelo Coelho.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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El rey de Portugal envió a Guinea en el año 1485

#172975 | kolon | 16 nov 2007 00:04 | Em resposta a: #172894

Senhor Coelho,


>>>>"Notem que o Esmeraldo foi escrito entre 1505 e 1508, sendo aqui que pela primeira vez aparece a légua de 18 em grau."

Cumprimentos,
Coelho" http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172972


Note que Duarte Pacheco Pereira no reinado de D. Manuel I era um guerreiro e não um cosmógrafo que fazia parte da Junta de Matemáticos como o foi nos anos de 1480 com D. João II e que as experiencias feitas no Equador foram durante esses anos 1481 Construção do Castelo na Mina que serviria de base ás caravelas e 1488 quando regressou Dias pegando em Duarte Pacheco que estava naquelas zonas a fazer experiencias.


Por o Esmeraldo ter sido escrito em 1508 não indica que Duarte Pacheco estava ao mesmo tempo envolvido em experiencias no Equador.


C. Colon diz:
"El rey de Portugal envió a Guinea en el año del Señor 1485 al maestro José, su físico y astrólogo, para reconocer la altura del sol en toda Guinea. Este cumplió con todo y dio cuenta al dicho serenísimo rey, cuando yo me encontraba presente, que (...) en el día 11 de marzo encontró que distaba de la equinoccial 5 grados y minutos en la isla llamada de los Idolos, que está cerca de Serra Lioa. Y esto lo procuró con máxima diligencia. Después, el mencionado serenísimo rey envió a Guinea a otros lugares (...) y encontró siempre que concordaba con el maestro José."



Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172981 | coelho | 16 nov 2007 00:41 | Em resposta a: #172901

Caríssima Benedita,

mas vai mesmo perder tempo com esse seu endiabrado educando?

Um forte abraço,
Coelho

P.S. Estou orgulhoso das minhas contas:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172979

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RE: Colombo, João Paulo II e Portugal

#172983 | AIRMID | 16 nov 2007 01:16 | Em resposta a: #172923

José Maria

A História de Portugal é na realidade muito fácil.
Ou se está do lado de Portugal, ou se está do outro.


Por vezes, quando pensamos num acontecimento, numa pessoa, parece que todos súbitamente, se recordam do mesmo, e nos falam disso.

Ainda eu recordava o Papa João Paulo II. A sua imagem dramática, quando à janela do Palácio do Vaticano tentou falar. As pombas que o rodeavam. O sorriso de outros tempos.

A dôr que senti quando morreu.
Eu, tão distante da religião e de qualquer forma de Espiritualidade.

João Paulo II, a sua vida. O terrível sofrimento. O seu comovente funeral.
O Livro sobre caixão, que o vento folheou.

Ainda eu recordava o Papa João Paulo II, e pensava no que ele não pudera dizer, e já me perguntavam se eu acreditava, que fosse aquela a 3ª parte do Segredo de Fátima.

Fátima....
Também eu pensava nisso.

Eu, tão distante de qualquer forma de Espiritualidade.

Fátima... Visões..
O que é a religião senão um refúgio, para os que não querem aceitar que a morte é o fim.

Quem me perguntara o que eu pensava sobre a 3ª parte do Segredo de Fátima, também não compreendia nada de questões Espirituais.
Contudo, falara nisso.
E as suas palavras, tinham soado como um eco do meu pensamento.

Recordei a voz que o anunciara em Fátima.
Não era a voz do Papa.

Não. Claro que não. Não foi aquele o 3º Segredo de Fátima.
Esse, está ligado a Portugal.

Respondi sem hesitar.

E calmamente, ela concordou.


Com duas mãos - O Acto e o Destino -
Desvendámos. No mesmo gesto, ao céu
Uma ergue o fecho trémulo e divino
E a outra afasta o véu.

Fosse a hora de haver ou a que havia
A mão que ao Ocidente o véu rasgou,
Foi a alma a Ciência e o Corpo a Ousadia
Da mão que desvendou.

Fosse Acaso, ou Vontade, ou Temporal
A mão que ergueu o facho que luziu,
Foi Deus a alma e o corpo Portugal
Da mão que o conduziu.

FERNANDO PESSOA - OCIDENTE



Sem palavras.

AIRMID

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172992 | fertelde | 16 nov 2007 03:36 | Em resposta a: #172863

Estimada Maria Benedita:

Continuo sem saber as referencias historicas, ou documentos, que levam Gago Coutinho a fazer asseveraçôes sobre o curso da navegaçâo seguida por B. Dias...
Segundo vejo, a 22º Sul, a costa ainda tem orientaçâo para leste, e o porquê antâo de se afastar da costa e voltar a afastar-se no paralelo 26º Sul, quando a costa tem orientaçâo sul, navegando logo erraticamente em rumo oeste sudoeste 13 dias, fazendo em média 23 leguas por dia, perfazendo 300 leguas, voltando de novo a tomar rumo leste a 35º 40' Sul?, ( foi entâo que avistarâo o Cabo da Boa Esperança)...

Bem, se há apoio documental, calo-me, se nâo, vou por em dúvida a Gago Coutinho... pondo a minha experiencia em cima do tabuleiro, nâo só como profissional, mas como velejador:

Bem, afastar-se tantas leguas do seu rumo inicial, 13 dias de navegaçâo e 300 leguas navegadas, só se pode conceber se tivessem que correr com o temporal, ou seja, correr em direcçâo do vento e mar... o que nâo seria o caso se navegaram oeste sudoeste, pois o vento e mar correm para norte, naquela regiâo e mais naquela época do ano... Entâo, um experimentado navegante, bolinando, ou andando, ainda que em temporal, com vento pelo través, ( muito perigosa esta opçâo), chegaria a fazer uma navegaçâo de ziguezague para nâo se apartar demasiado do seu rumo inicial... e seria portanto um contrasentido navegar em rumo oeste sudoeste durante tantos dias, ainda que pudesse haver um temporal que durasse 13 dias... Era um navegante experimentado e nâo creio que navegasse tanto tempo com o vento só por uma das amuras...
Logo, navegando com pano reduzido, porque em temporal, e contra o vento, seria praticamente impossivel fazer uma média de 23 leguas por dia com aquelas embarcaçôes..., quase 1 legua por hora... quando andariam em condiçôes de vento e mar favoravel a uma velocidade aproximada de 3,3 leguas/hora...

Espero que me indique quais as fontes historicas em que se embebeu Gago Coutinho, para pñder entender a sua asseveraçâo sobre a navegaçâo de B. Dias.-

Melhores cumprimentos,
Fernando

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RE: Gago Coutinho

#172994 | fertelde | 16 nov 2007 03:57 | Em resposta a: #172885

Estimada maria Benedita:

Nâo sei quantos Capitâes com experiencia havia em Portugal entre 1488 e 1498, mas nâo parece ter havido assim tantos, nâo nos podemos esquecer que Bartolomeu Dias, volta a integrar a frota de Vasco da Gama, mas com a missâo de ir para a Guiné e nâo seguir para a India, e volta logo com a expediçâo de Pedro Alvares Cabral, quando perde a vida...

Assim sendo, creio que a gloria de ter encontrado nesse interregno de dez anos a VOLTA DO MAR, caberá a Bartolomeu Dias, nâo por ter dito que nâo era viável uma rota comercial seguindo eternamente a costa africana até ao Cabo, mas propondo, e seguramente verificar e levar a cabo pessoalmente, estudos práticos sobre o regime de ventos do Atlantico Sul...

Todos os homens que andaram nessas lides, como marinheiros, que nào de Capitâes, também merecem todo a nossa admiraçâo e honrar-los como herois.-

Cumprimentos,
Fernando

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#172995 | fertelde | 16 nov 2007 04:28 | Em resposta a: #172899

Estimado Fernando Aguiar:

Tem toda a razâo na sua mensagem de 15.12. 15H45
" a rota de regresso da Mina, também mostrada no tal link mas que também era utilizada no regresso da Índia."
Efectivamente assim é. Eles, quando regressavam da India, o faziam pela costa Atlantica Africana até Bezeguiche, no Senegal, ali reposavam uns dias e logo faziam a VOLTA da MINA, rumando para norte noroeste, ganhando o centro do Atlantico ao norte do equador, passavam cerca do mar dos sargaços, logo Açores e logo rumavam para Lisboa. Algumas vezes passavam nâo pelo Senegal, mas pelas Ilhas de Cabo Verde, que entâo eram visitadas na ida e logo na vinda. Era um oito perfeito.-

Quando diz: " Bartolomeu Dias não fez a Volta do Mar. Apenas se afastou da costa de África bem depois do ponto já atingido por Diogo Cão ", tem toda a razâo também na 1ª parte deste paragrafo, mas eu pessoalmente nâo estou de acordo que se tivesse afastado tanto da costa africana, tendo já dado uma visâo logica, em outra mensagem, pois considero que se nâo conhecia a costa onde navegava, nâo a ia perder de vista, pois entâo poderia logo andar ás cegas, se rumasse para leste e nâo a encontrasse, poderia ter andado completamente perdido se a costa africana tivesse acabado muito antes dos 34º Sul...
Só uma tempestade o pode ter obrigado a afastar-se da costa, mas nào iria navegar 300 leguas mar a dentro, para encontrar nâo se sabe o quê, pois nâo sabia o regime de ventos e poderia ter andado 500 ou 1000 leguas até encontrar ventos favoraveis para rumar depois para Leste... Perece-me completamente ilogico, quando ele nâo sabia onde terminava África, andar a dar paus de cego, navegando 300 leguas mar a dentro para encontrar ventos que ele nâo sabia se existiam.
O logico é a descriçâo feita por Colom: navegou 450 leguas das quais 50 mar a dentro, logo fez 50 leguas para o norte até encontrar de novo a costa e mais 200 pela costa. Colom, como experimentado navegante compreenderia esta navegaçâo, mas chamaria B. Dias de louco se a descriçâo fosse que se tinha apartado 300 leguas da costa em rumo leste sudoeste, em 13 dias de navegaçâo ás cegas.-

Cumprimentos,

Fernando de Telde

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RE: Gago Coutinho

#172996 | fertelde | 16 nov 2007 05:07 | Em resposta a: #172911

estimada Maria Benedita:
Pode dizer-me de quem é o escrito que postou na sua mensagem de 15.11 16H30?

'E que o que ali está escrito é um tremendo disparate de nautica e do conhecimento de navegaçâo á vela e do regime dos ventos do Atlantico, a nâo ser que nào esteja completamente calcado do texto original, ou que esteja truncado...

Passo a explicar:
A partir das Canarias, os VENTOS ALISIOS que sopram na costa africana, tomam direcçâo oeste, passando ao norte de Cabo Verde, Ilhas, e frente ás costas do Brasil, tomam direcçâo sul, até que ao sul deste Pais, (nâo lhe indico a zona exactamente, pois teria que abrir livros e já é tarde), toma a direcçâo leste, até á costa sul africana, onde tornam direcçâo norte, até ás costas da Guiné Bissau-Senegal, voltando entâo a soprar em direcçâo a Cabo Verde, Ilhas...

Ora os navios nâo tinham que orçar para nada, nem tinham vento de proa em todo este trajecto e nâo tinha Cabral para nada que andar aos ziguezagues. Isto porque sempre navegou de vento em popa, ou a favor do vento... nâo ORÇOU NO RUMO SUL SUDOESTE, NUNCA.

" a corrente de Benguela, que corre de sul para noroeste, e com os ventos alísios de sudeste, que sobem com força a costa da África"... Quem escreveu isto nào conhece estas costas, os ventos só sâo fortes na costa da morte, ou NAMIBIA, Estado, e em determinado momento do ano. Nas costas de Angola, andar á vela é uma pasmaceira, os ventos sâo muito, mas que muito frouxos. Fiz essa costa á vela... Atá ao Cabo Palmas, por onde naveguei também, os ventos também sâo uma pasmaceira de mansidâo, e assim até o Senegal, Mauritanea, antigo Sahara Espanhol e Agadir. Atençâo, do Senegal, Mauritanea e Sahara, para cima, os ventos já sâo de componente norte...

"Dias só conseguiu vencer a ponta sul da África quando se afastou da costa e avançou direto para sudoeste até encontrar os ventos que descem a costa brasileira e passam a soprar de oeste para leste. Fez uma pequena volta no extremo sul da África." Que disparate mais grande: Dias tinha uma caravela de panos latinos, que navegava "contra" o vento, orçando e ziguezagueando, como o tinham feito durante 100 anos, quando voltavam da costa da Mina para Portugal, até terem dado com a O SEGREDO DA VOLTA DA MINA, e avançou até ao extremo sul de África, só se apartando da costa por um espaço de 50 leguas por um temporal... voltando logo ao norte por outras 50 leguas e percorrendo entâo mais 200 leguas de Costa...

Melhores Cumprimentos,
Fernando

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#172997 | fertelde | 16 nov 2007 05:47 | Em resposta a: #172844

"(citar a Larousse não serve como fonte definitiva, obviamente"

Ora bolas Sr. Coelho, essa é demais. Entâo, e andava eu convencidissimo que a enciclopédia, base da sabedoria, era uma fonte fiavel de informaçâo, e logo a Enciclopedia Larousse, para sí nâo é fonte defenitiva do saber, "obviamente"????

tanto dinheiro tirado pela borda!!! fico chocado por conhecer de si, que a minha Enciclopedia Larousse, nào é base fiavel do conhecimento humano...
Manhâ, vou directamente á feira da ladra, local, vender estes catrapázios que sâo fonte charlatana e nào fiavel do conhecimento. Tiro dois problemas de cima, ter que limpar a polvareda de tanto livro e esvazio a biblioteca de uma inutilidade de livros...

Gostei dessa tirada.-
Cumprimentos,

Fernando

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RE: Como medir a velocidade no século XV

#172999 | fertelde | 16 nov 2007 06:20 | Em resposta a: #172861

Estimado Francisco:
O método da corda com os nós, é bem mais fácil...
Voçê pega numa corda com 50 metrs ou cem, e vai dando um nó de braça em braça, ou de dois em dois metros, e quando a larga borda fora, vai contando os nós que vâo saindo arrastrados pelo andar do barco, ao mesmo tempo que mede o tempo com a celebre ampulheta, e assim vai saber quantos nós sairam em uma hora ( tempo parcial, claro) e assim, multiplicando os nós que sairam por braças ou por metros, vai-lhe dar a indicaçâo de qual a velocidade relativa com que está a navegar, em braças ou em metros, ou em pés, segundo a medida que utilize...
Cumprimentos,
Fernando
P.S. no extremo da corda que lança para o mar, vai um triangulozito de madeira atado para fazer resistencia com a água(travar a corda ao mar..., se me permite a expressâo)

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RE: Gago Coutinho

#173006 | Mavasc | 16 nov 2007 10:12 | Em resposta a: #172996

Caro Fernando de Telde

O escrito em questão é de

Armando Mendes e André Stumpf
http://www2.correioweb.com.br/hotsites/500anos/portugal-brasil/dia34/dia34-1.htm

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho

#173008 | Mavasc | 16 nov 2007 10:18 | Em resposta a: #172994

Caro Fernando de Telde

Eu penso também que a glória da Volta de Mar pertence a Bartolomeu Dias. Deduzo, do que li, que terá sido ele a fazê-la pela primeira vez, acidentalmente e servindo-se de uma enorme perícia, acredito, contudo, que o aperfeiçoamento posterior que permitiu a viagem programada de Vasco da Gama se deva aos tais esforçados marinheiros que por ali andaram a estudar ventos e correntes.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#173009 | Mavasc | 16 nov 2007 10:21 | Em resposta a: #172992

Caro Fernando de Telde

Consulte Luís Adão da Fonseca, " D. João II"pags 103 e segs.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Coelho-metemática sem dedução-erros sem explicação

#173011 | kolon | 16 nov 2007 10:31 | Em resposta a: #172981

Caro Coelho,


>>>"http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172981&fview
P.S. Estou orgulhoso das minhas contas"


Eu não posso dizer nada de mal contra a sua matemática mas posso sim contra a base em que se baseia. Para fazer vinho tem que usar uva (ou pelo menos fruta) não pode é fazer vinho de areia. Ou segue em tentar atirar areia para os olhos de todos?

O senhor segue cego. Porquê?
No seu post:http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172979

"Caros confrades,

num globo 11% menor que a realidade, e usando como referência o mapa de Ptolomeu, Colombo calcularia uma viagem de 14785 Km de Lisboa para ocidente até ao extremo da Ásia ao longo do paraleo de Rodes. Na realidade, essa viagem seria de 21130 Km. A realidade excede aquela estimativa em 43%.

Ou seja, se Colombo usasse conhecimentos actualizados sobre o tamanho da terra (erro de 11%) em vez da informação ptolomaica (erro de 18%), mas aceitasse, por falta de outra informação, a informação ptolomaica sobre a localização do extremo da Ásia, mesmo assim, seria levado a subestimar largamento a distância total da viagem (realidade 43% maior).

Cumprimentos,
Coelho"



Note que o senhor ignora completamente os FACTOS da viagem para manter uma ideia do mundo que era inventada 1350 anos anterior á viagem. Porquê? Porque insite em se basear am números de 1350 anos de idade e ignorar aqueles números que ram tidos na última hora?

Porque insiste em negar que C. Colon encontrava-se 5 fusos horários a ocidente de Cadiz e porque insiste em não quere ver o que isto implica?

Será porque não sabe o que isto implica?
Será porque sabe somente fazer matemática mas não sabe deduzir nada? Metade do caminho de ponto A a ponto B é um corredor de 5 metros. Entre os dois pontos temos uma parede de 5 metros de largura 5 metros de altura e 1 metro de grossura. Qual é a viagem mais curta de ponto A a Ponto B? Qualquer resposta pode estar errada sem se fazer mais perguntas.

Tem-se que deduzir as coisas.


C. Colon sabia que estava 5 fusos horários a ocidente de Cadiz a viagem pelo "desconhecido" foi muito curta porque o caminho de Cadiz até ás Canárias era já conhecido sendo que podemos tirar fora 1 fuso horário deixando somente 4 fusos da viagem como NOVO caminho.
Deduz-se que a Índia ficava não 12 fusos horários das Canárias para ocidente mas muito mais que isso. Mas eu dou-lhe a dúvida e digamos que a viagem era somente chegar ao grau 180 de ptolomeu na China. C. Colon teria que viajar 12 fusos horários mas viajou 4 fusos.

Isto na sua matemática dá 1/3 navegado 2/3 por navegar para chegar á China e nem sequer a China ficava perto da India. Entendeu?????


Eu sei que não entendeu. Vou-lhe explicar usando a sua matemática.
O Senhor Coelho diz:
"usando como referência o mapa de Ptolomeu, Colombo calcularia uma viagem de 14785 Km de Lisboa para ocidente até ao extremo da Ásia"


14785 Km seriam os 12 fusos horários desconhecidos que são 82 Km por cada um dos 180 graus desconhecidos.

Por cada grau navegaria 18 léguas de 4.5 Km.
Por cada fuso horário navegaria-se 1232 Km.

C. Colon navegou de Cadiz até Haiti umas 1.140 léguas isto na sua orgulhosa matemática dava-lhe 5130 Km. O que deduz-se ser 9655 Km longe da linha do mapa de Ptolomeu. Ou seja nem sequer tinha chagado a meio caminho.
Isto com a sua muito presada MATAEMÀTICA devia de lhe alertar que algo não bate certo com as suas contas que C. Colon acreditava estar na Índia. Só um burro ignorante depois de navegar 33 dias acreditaria tal burrice e C. Colon nunca foi nenhum burro ignorante. Se não o pode deduzir leia as palavras do nosso Rei D. João II e verá como ele refer e a C. Colon com palavras de alguém que era tido como muito sábio por D. João II.

(NOTE QUE EU NEM SEQUER TIREI 1 FUSO HORÁRIO DE CADIZ ÁS CANÁRIAS NEM TIREI FORA OS 10% PARA COMPENSAR QUE A VIAGEM NÃO ERA EM LINHA RECTA).


...........................

Depois temos esta outra intervenção sua que parece ainda mais cega que as outras:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172974&fview

""efectivamente, embora se desconheça o
ano da introdução desse cômputo (que Bartolomeu Dias
usou) um grau de meridiano foi de início avaliado pelos
navegadores portugueses em 16 2/3 léguas (com forte
erro por defeito) e depois em 17 1/2 léguas; uma simples
multiplicação (mas o algoritmo desta operação não
era então simples, e por isso os produtos seriam fornecidos
por tábuas) conduzia ao resultado desejado. Deve
ser dito que deste modo de proceder não seria, na sua
forma original, mais do que a adaptação de uma prática
que, para fins ligeiramente diferentes e apenas teóricos,
John of Hollywood (Joannes de Sacrobosco) preconizou
no seu Tratado da Sphera, escrito no século XIII."
(Luís de Albuquerque, A Arte de Navegar)

"... Indefinição do valor da légua, pois ao tempo da assinatura do Tratado usava-se 16 2/3 ou 17 1/2 léguas por grau, para não referir o de 18 léguas, proposto por Duarte Pacheco Pereira no Esmeraldo de Situ Orbis, escrito entre 1505 e 1508, mas que o autor já teria em mente quando foi testemunha em Tordesilhas."
( A. Estácio dos Reis, Revista MARE LIBERUM, nº 8 - Dezembro 19)"


NOTE.
NOTE BEM PORQUE ESTE NEM SEQUER MERECE DEDUÇÃO: "mas que o autor já teria em mente quando foi testemunha em Tordesilhas."

Pergunto-lhe qual o ano em que Duarte opacheco Pereria assinou o seu nome no Tratado de Tordesilahs em nome de D. João II?
Será que foi após ter escrito o Esmeraldo ou antes?

Espero as suas esclarecedoras contas de matemática.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Coelho-metemática sem dedução-erros sem explic

#173013 | kolon | 16 nov 2007 10:41 | Em resposta a: #173011

Mais uam coisa que me esqueci de alertar nesta mensagem:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173011


"foi de início avaliado pelos navegadores portugueses em 16 2/3 léguas (com forte erro por defeito) e depois em 17 1/2 léguas"

Qual era a data do "início" e a data do "depois"?
É porque se a data do inicio refere-se a 1420 e a data do depois a 1425 não será o mesmo que 1492 e 1508.
Mas para analizar a viagem de C. Colon não é preciso nada desssa medidas basta somente as 1140 léguas desde Europa ao Haiti e dividir essas léguas pelos graus ACTUAIS, e záz, temos uma noção embora imprecisa do tamanho da légua de C. Colon.

Isto para quem quer seguir empenhado em impingir os erros e a ignorãncia do Almirante.
Para outros basta somente os fusos horários para chegar á verdade e saber que ainda em 1505 C. Colon empregava Vespucci na burla contra os Castelhanos em que este dirigia-se á corte para convencer o Rei D. Fernando
"Crea Su Alteza que sus nabíos fueron en lo mejor de las Indias y más rico." (palavras do Almirante).
Só um burro ignorante é que insistiria que Vespucci dissesse aquilo ao rei de Espanha mesmo depois de Vasco da Gama, Cabral e sabe-se lá quantos outros navios portugueses regrerssaram carregados de especiarias da VERDADEIRA India.

Ou C. Colon era mesmo um grande burro ou um bom mentiroso. Tudo aponta para um bom mentiroso.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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Tanta Asneira a sair da Coelheira- por onde pegar?

#173016 | kolon | 16 nov 2007 11:15 | Em resposta a: #172524

Senhor Coelho,

São tantas as asneiras que apresenta nos seus posts que Eu nem sei por onde pegar e acho que o senhor está longe de poder ser .

"14785 Km de Lisboa para ocidente até ao extremo da Ásia ao longo do paraleo de Rodes."
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172979&fview

Rodes?
Rodes?

Pode-me dizer a diferencia entre os Km do grau no paralelo de Rodes e do grau no paralelo de Haiti?
É porque eu deduzo que no paralelo de Haiti os Km seriam muito mais. Porque se afastaria C. Colon por uma rota mais longa das Canárias para Haiti em vez de seguir dos Açores para a India?
Será que na sua lógica do mapa de Ptolomeu o Sr. Coelho acha uma rota Espanha-Açores-India masi cumprida que uma rota Espanha-Canárias-India???


Porque precisamos do paralelo de Rodes nestas medidas Sr. Coelho?
Porque dá-lhe jeito em diminuir a distância para forçar o seu globo pequenino quando isso não era verdade na mente de C. Colon?


Cpts,
Manuel Rosa

Resposta

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Silvinha Rosinha com a falta lógica de sempre

#173018 | coelho | 16 nov 2007 11:29 | Em resposta a: #173016

Caro Silvinha Rosinha,

já lhe disse que não gosto que brinquem com o meu nome.

Estou sem tempo para lhe responder, mas garanto-lhe que nas suas sucesssivas mensagens de hoje continua a mostrar que, sendo um especulador nato, é péssimo em raciocínio lógico e capacidade crítica. Se e quando puder, tentarei explicar-lhe. Até lá, leia tudo outra vez com mais atenção.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: Como medir a velocidade no século XV

#173021 | fxcct | 16 nov 2007 11:33 | Em resposta a: #172999

Caro Fernando,

Foi posto em causa a capacidade dos marinheiros portugueses de medirem a velocidade das suas embarcações em alto mar com a precisão suficiente para conseguirem calcular o tamanho da terra com as medições do ângulo no equador e em Lisboa.

Apenas quis demonstrar que com alguns exercícios simples no rio Tejo os portugueses seriam capazes de melhorar a precisão do seu método de medir a velocidade.

Para mim é inegável que os portugueses conseguiam medir a velocidade das suas embarcações em alto mar com muita precisão.

Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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RE: Como medir a velocidade no século XV

#173022 | coelho | 16 nov 2007 11:44 | Em resposta a: #173021

Caro Francisco,

a sua ingenuidade é desconcertante!

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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salvado RE: Tanta Asneira a sair da Coelheira-

#173023 | kolon | 16 nov 2007 11:47 | Em resposta a: #173016

resSALVO.
Onde se lê
"São tantas as asneiras que apresenta nos seus posts que Eu nem sei por onde pegar e acho que o senhor está longe de poder ser."

deve-se se ler
Senhor Coelho,

"São tantas as asneiras que apresenta nos seus posts que Eu nem sei por onde pegar e acho que o senhor está longe de poder ser salvado."

Resposta

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RE:As duas alternativas

#173024 | Mavasc | 16 nov 2007 11:48 | Em resposta a: #172973

Meu caro Fernando Aguiar

O caro confrade é inexcedível na maldade! Depois de, em tempos, me ter feito lembrar a minha professora primária, D. Alzira de Resende Almeida Maia e Silva, com vénia, vem agora fazer-me retroceder no tempo e trazer-me á memória uma cena da minha infância: num domingo , regressada da Missa, minha Mãe foi informada pela atenta funcionária doméstica de uma qualquer diabrura que eu, entretanto, fizera. Levantou a mão e eu, fugindo ao embate, enquanto corria para longe, ia-lhe gritando: "Ainda agora chegou de comungar e já está a pecar!"
Pois é, o caro confrade está convencido que pode ser malvado á vontade pois a Santa Igreja, que é Una, Santa, Católica e Apostólica, mas deixou caír o Romana, lhe vai perdoar os pecados confessados todos os sábados, para poder comungar todos os domingos bem cedinho e recomeçar a pecar todas as segundas feiras pela madrugada!

Passando por cima da maldade requintada e com os inevitáveis meandros maquiavélicos, passo a responder:

1º- O ano de regresso de Dias é 98, há um engano meu, já explicado ao confrade Manuel Rosa.

2º- O Comandante Moreira de Campos, que escreveu " A Fé e o Império" em 1957, deu a sua opinião de marinheiro, face ao que considerou a bem definida rota de Vasco da Gama, que só achou possível ser tão bem definida por ter subjacente um trabalho de marinhagem demorado para reconhecer ventos e correntes em todo aquele percurso. E louvou esses heróis!

3º- O Professor Luís de Albuquerque, que, como o caro mas maldoso confrade bem sabe, leu , em tempo, o Comandante Moreira de Campos, mas exigia documentos e não meras opiniões, bastantes anos mais tarde ignorou essas opiniões quando coordenou e escreveu a Nota Introdutória ao Corpo Documental-Bibliografia exactamente sobre Bartolomeu Dias (em 1988 no âmbito da CNCDP).

4º-"Assim voltando ao comandante Moreira de Campos e aplicando os *fortíssimos* argumentos e considerações por si várias vezes expendidos e milhentas vezes pelo Coelho, estamos na presença de um *iluminado* sem qualquer respeito pelo *método científico* querendo enganar as pessoas com hipóteses não comprovadas; de facto um grave burlão da história e que ameaça os incautos leitores do seu livro."

Dar uma opinião sobre um assunto, não apresentando documentos comprovativos, nem sugerindo que os haja, mas baseando-a apenas no saber de experiência feito só pode ser "burla" em cabeças pecadoras, senão esquizofrénicas em que avultam alterações do pensamento, alucinações (sobretudo auditivas), delírios e embotamento emocional com perda de contacto com a realidade, podendo causar um disfuncionamento social crónico.

5º- Atento o número anterior, não opto nem pela distração do Professor Albuquerque nem pela "burla" do Comandante Moreira de Campos, decido, sensatamente, que cada um tinha uma maneira de ver as coisas completamente distinta, como distinta era a sua formação académica, nada mais!

6º- Pegando, ao acaso em Adão da Fonseca, que tenho na minha frente, noto que, muitas vezes, faz o mesmo que o Comandante Moreira de Campos, dá a sua opinião baseado na probabilidade, sem apresentar documentos. Vide, por exemplo, pag 105,107,115,119...Acha que Adão da Fonseca é um "burlão" ou pertence ao clube dos cromos?

7º-Face ao anteriormente exposto, é a si aquem eu deixo a escolha: ou interrompe o seu trabalho, apesar da falta de tempo, e vai, a correr confessar-se ( já agora tendo bem em mente que a absolvição só lhe é dada se tiver intenção de não voltar a cometer o mesmo pecado, o que lhe é comprovadamente bem difícil), ou vai ás páginas amarelas e procura um bom psiquiatra!

8º- Se, por acaso, optar pelo psiquiatra, hipótese que ponho, benevolamente, como longínqua, aconselho-lhe, enquanto espera a sua vez, a leitura de um outro livro do Comandante Moreira de Campos, " Bom Nome e Reputação", talvez retire um ensinamento para mim basilar: é prudente medirmos as nossas palavras!

Com os meus melhores cumprimentos e desejos de aperfeiçoamento espiritual

Maria Benedita

Resposta

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Tudo feito da mesma forma nRE:As duas alternativas

#173027 | kolon | 16 nov 2007 12:14 | Em resposta a: #173024

Cara Maria Benedita,

Parece que nós estamos todos (ou quase todos) a entender os factos, ou falta deles, no que está relacionado com a vida do Almirante.

Gostava de apontar uma coisa na sua mensagem: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173024&fview

"6º- Pegando, ao acaso em Adão da Fonseca, que tenho na minha frente, noto que, muitas vezes, faz o mesmo que o Comandante Moreira de Campos, dá a sua opinião baseado na probabilidade, sem apresentar documentos."

E note uma comparação que pode ser feita.

"6º (a)- Pegando, ao acaso em Manuel da Silva Rosa, que tenho na minha frente, noto que, muitas vezes, faz o mesmo que o Comandante Moreira de Campos, dá a sua opinião baseado na probabilidade, sem apresentar documentos ... embora muitas das vezes apresenta documentação que tinha sido ignorada ou mal apresentada por historiadores antes dele."


Note que "dar a sua opinião baseado na probabilidade, sem apresentar documentos" não é crime nem contrário ao normal quando se tem que deduzir a situação e reduzir as coisas a factos ou á falta deles. Tudo feito da mesma forma no MCR.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Como medir a velocidade no século XV

#173030 | pedro3m | 16 nov 2007 12:26 | Em resposta a: #173022

CAro Coelho

desde ontem nao tenho aocmpanhado nenhum dos tópicos e tenho o dos "documentos" em atraso desde o dia 14.

Imagino que a ingenuidade acusada ao Francisco se deva à capacidade de medir velocidades.

Se eralmente nao havia capacidade de medir velocidades, se nao havia capacidade de ter uma noçao mais aproximada do que era a terra e sei lá quantas mais capacidades que "sao impossíveis de provar", entao a gesta dos descobrimentos ficará na história como a maior sucessao de milagres do universo desde o big bang ao fim dos tempos.

O ponto a que se chega para simplesmente anular a HIPÓTESE de Joao II enviar para CAstela um espiao (entre tantos que se comprovam, vide GArcia Resende e a forma como o rei garantiu aos seus embaixadores que em tal dia lhes ia ser proposto tal e tal e o espanto destes por tal e tal se ter verificado) de nome Cristovao COlombo, fosse ou nao o nome dele antes de 1484, fosse ele ou nao tecelao genovês.

Nem perante as mais inacreditáveis ocorrências e "coicidências" o Coelho é capaz de franzir o sobrolho. Falta o raio da "confissao", o reconhecimento em notário e perante o papa da burla! Nem um milhao de estranhas coincidências o farao desconfiar. Nem o facto de estar perante o monarca mais capaz da história de Portugal, o homem que viveu a NECESSIDADE de conspirar e espiar, nem isso faz o Coelho analisar os documentos, fontes e ACONTECIMENTOS sob essa perspectiva.

Coelho, sabia que houve um portuguÊs que esfregou na cara do sobrevivente Pinzon, na terceira viagem, um bocado de canela que um India que ia a passar lhe tinha dado de um molho??
Era um de Abril??

Coelho, para justificar a lenda do tecelao, voçê anda a vender ao desbarato e a rebaixar a capacidade daqueles homens que estudaram e investigaram e foram para o mar a milhares de quilómetros de casa.
Acresce a isto "os milagres" de repentinamente Colombo e Gama adivinharem os trajectos mais rápidos.
Nem a carta ao "especial amigo" o faz desconfiar um pouquinho Coelho?

cpts

PM

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Tudo feito da mesma forma nRE:As duas alternativas

#173031 | Mavasc | 16 nov 2007 12:32 | Em resposta a: #173027

Caro Manuel Rosa

"Note que "dar a sua opinião baseado na probabilidade, sem apresentar documentos" não é crime nem contrário ao normal quando se tem que deduzir a situação e reduzir as coisas a factos ou á falta deles. Tudo feito da mesma forma no MCR."

Claro que dar a sua opinião não é crime, é coisa banalíssima e legítima. Se o Manuel Rosa der a sua opinião sobre qualquer facto da vida de Colombo, nada de estranho há. Pode ser contraditado por alguém, mas isso não representa problema nenhum, é dessas análises que pode vir a luz.
Eu só me aborreço consigo quando exagera, quando começa a clamar que Colombo foi o maior de todos, que só não vê quem é cego, que tinha que ser da mais alta nobreza, etc! É o marketing tipo americano e o exagero que contrario, nada mais! E não gosto que desatem a chamar burros uns aos outros e coisas semelhantes! Só serve para azedar os ânimos e nenhuma luz traz ás questões!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Tudo feito da mesma forma nRE:As duas alternativas

#173037 | josemariaferreira | 16 nov 2007 13:34 | Em resposta a: #173031

Cara Maria Benedita



Colombo era mesmo Português, pode crer!!!


Alma gentil, que à firme Eternidade
subiste clara e valerosamente,
cá durará de ti perpetuamente
a fama, a glória, o nome e a saudade.

Não sei se é mor espanto em tal idade
deixar de teu valor inveja à gente,
se um peito de diamante ou de serpente
fazeres que se mova a piedade.

Invejosas da tua acho mil sortes,
e a minha mais que todas invejosa,
pois ao teu mal o meu tanto igualaste.

Oh! ditoso morrer! sorte ditosa!
Pois o que não se alcança com mil sortes,
tu com üa só morte o alcançaste!


Cumprimentos

Zé maria

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RE: Como medir a velocidade no século XV

#173040 | fxcct | 16 nov 2007 13:54 | Em resposta a: #173022

Caro Coelho,

Vamos fazer contas.

Qual a probabilidade de um marinheiro partir da Guiné e encontrar o arquipélago central dos Açores (o maior) se comete erros na medição da velocidade da sua embarcação superiores a 5%?

Vou ser ingénuo e supor que essa probabilidade é de 70% - ou seja, em 30% das viagens este marinheiro perde-se no meio do Atlântico.

Agora, qual a probabilidade desse marinheiro fazer 10 viagens seguidas sem nunca se perder? 0,7^10=2,82%.

Os marinheiros portugueses fizeram esta viagem centenas de vezes. Conhece muitos relatos de marinheiros portugueses perdidos no meio do Atlântico à procura dos Açores? Afundados em tempestades há, agora perdidos sem saberem onde estavam não.

Vamos então por a hipótese de os marinheiros portugueses conseguirem medir a velocidade das suas embarcações com erros inferiores a 5% (sei lá, volta e meia até é provável)! No final de cada viagem olhavam para a carta de marear e calculavam a distância em linha recta desde o paralelo 39º até ao equador. Depois de 10 viagens teriam 10 valores diferentes (o tal erro de 5%). Faziam uma média aritmética e já tinham um valor preciso que só por muito azar estaria longe do real.

Ao fim de 100 viagens já meto no reino da impossibilidade que os portugueses não fossem capazes de calcular com precisão o tamanho da terra.

Na teoria do português ignorante, o erro de medição seria sempre por defeito, e por isso a média das 100 viagens também estaria errada por defeito. Só que um erro que vai sempre no mesmo sentido acaba por ser uma vantagem, porque mais cedo ou mais tarde o marinheiro acaba por reparar que se está a enganar sempre no mesmo sentido e corrige o seu método, obtendo assim um método ainda mais preciso.

Ou seja, em qualquer método de medição, os erros sistemáticos são eliminados com a experiência e só os erros aleatórios subsistem. Se os erros são aleatórios, podem ser eliminados pela estatística. É assim que o valore foi gradualmente corrigido de 16,6 para 17,5 para 18 e quando Colombo estava em Castela a obter o título de Vice-Rei sem nunca ter mexido uma palha para o merecer já o Duarte Pacheco estava careca de saber que eram 18.

Na teoria do português ignorante, a junta de matemáticos estava fechada numa biblioteca a estudar a geografia de Ptolomeu e os marinheiros andavam perdidos no mar. Se assim fosse os portugueses nunca teriam conseguido cartografar os ventos do Oceano Atlântico desde a terra do bacalhau até ao cabo da boa esperança.

Estou mesmo a imaginar quando o Zarco e o Teixeira chegaram de Porto Santo o Infante D. Henrique ajeita o seu chapéu borgonhês e pergunta a que distância de Sagres fica a tal ilha. Responde Zarco: "Não sabemos. Não conseguimos medir a velocidade do nosso barco".

É certo que a ciência dos egípcios, dos gregos e dos romanos desapareceu da cultura cristã durante a idade média. Mas é certo que sobreviveu na cultura árabe, incluindo em Silves e em Salamanca. Eu não vou aceitar que D. João II estivesse enganado em relação ao tamanho do planeta em que vivia. E se D. João II sabia, então Colombo também sabia.

Eu bem gostava de ser ingénuo para poder ler a fábula do Infante D. Henrique, o Navegador e de Cristofero Columbus o tecedor de lãs e acreditar que foi mesmo assim que se passaram as coisas. Mas infelizmente apareceu o Manuel Rosa e roubou a minha ingenuidade, e agora ando por aqui a escrever estas coisas.

Cumprimentos,

Francisco

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Jorege Manrique

#173043 | fxcct | 16 nov 2007 14:08 | Em resposta a: #173037

Caro Zé Maria,

Na sua viagem para o Alvor, D. João II diz a Garcia de Resende que era tão importante saber de memória as "Coplas por la morte..." de Jorge Manrique como saber o Padre Nosso.

Tenho um palpite que se o Zé Maria for ler a Coplas encontra lá alguma coisa interessante.

Cumprimentos,

Francisco

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RE: Como medir a velocidade no século XV

#173044 | pedro3m | 16 nov 2007 14:11 | Em resposta a: #173040

CAro Francisco

a questao é simples demais.
Podiamos discutir a verdade dos factos se em 1460 um grupo de FILÓSOFOS andasse a liderar as descobertas e fosse comum encontar registos com esses valores.
No entanto o que temos é o oposto.
O que temos é um homem a levar um banho teórico e prático de navegaçao, e sermos obrigados a engolir o sapo que após 8 anos ele achou que aquilo tudo estava errado.
Se eu visse o Colombo a registar medidas daquilo que defendia ainda vá que nao vá.
E se as léguas verdadeiras sao 18, entao as 16,66 de Dias têm o mesmo padrao, ou seja, tem tantos metros uma légua de Dias como uma légua de PAcheco.
Onde o Coelho vê um erro considerável de 16,66 para 18 eu vejo um erro de 7,4 % afastado da realidade.
Uma coisa que TODOS que fazem contas têm de ter na cabeça é que por mais pequeno que fosse o globo de Colombo, Lisboa teria sempre 38,5 º de LAtitude. E COlombo saberia seguramente o que custavam fazer 40º (um nono do total).
Eu espero este fim-de-semana poder analisar melhor estas questoes.

cpts

PM

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RE: Como medir a velocidade no século XV

#173045 | coelho | 16 nov 2007 14:19 | Em resposta a: #173040

Caro Francisco,

a ingenuidade dos seus raciocínios continua a ser desconcertante, mas estou sem tempo para lhe responder. A responder a alguém, terei que responder em primeiro lugar ao Sr. Rosa, que já me enviou várias mensagens hoje. Só as mensagens dele dão pano para mangas. ( Como o Sr. Rosa quer vender um livro, obviamente que tem prioridade! )

Cumprimentos,
Coelho

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Tudo feito da mesma forma nRE:As duas alternativas

#173046 | coelho | 16 nov 2007 14:22 | Em resposta a: #173031

Caríssima Benedita,

permita-me complementar: O problema do Sr. Rosa não é dar opinião. O problema do Sr. Rosa é dizer que PROVOU e que a VERDADE é tal e tal!!!!

Um forte abraço,
Coelho

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RE: Eratóstenes: diámetro terra de 12.851 = FALSO

#173050 | pedro3m | 16 nov 2007 15:53 | Em resposta a: #172997

CAro Fernando

"Ora bolas Sr. Coelho, essa é demais. Entâo, e andava eu convencidissimo que a enciclopédia, base da sabedoria, era uma fonte fiavel de informaçâo, e logo a Enciclopedia Larousse, para sí nâo é fonte defenitiva do saber, "obviamente"????

tanto dinheiro tirado pela borda!!! fico chocado por conhecer de si, que a minha Enciclopedia Larousse, nào é base fiavel do conhecimento humano...
Manhâ, vou directamente á feira da ladra, local, vender estes catrapázios que sâo fonte charlatana e nào fiavel do conhecimento. Tiro dois problemas de cima, ter que limpar a polvareda de tanto livro e esvazio a biblioteca de uma inutilidade de livros..."

meta a enciclopedia no ebay que eu compro!
Ainda há dias, com o dólar nas ruas da amargura, decide-me a comprar o livro do Mascarenhas Barreto, no Amazon ou no Ebay, já nem me lembro.
Chegou-me a casa a segunda ediçao com dedicatória e tudo. Até a errata dispenso porque o autor corrigiu tudo à mao!

cpts

PM

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Tudo feito da mesma forma nRE:As duas alternativas

#173052 | Mavasc | 16 nov 2007 16:15 | Em resposta a: #173046

Caríssimo Coelho

Efectivamente era necessário esse complemento. As afirmações do Manuel Rosa, em grande parte das vezes, não são meras opiniões, dadas com a simplicidade de quem intui as coisas mas não tem qualquer prova concreta daquilo que pensa. São afirmações bombásticas de quem descobriu a pólvora e só os cegos o não veem.
Tenho, no entanto, que reconhecer que os métodos americanos terão muito a ver com tal procedimento, e que o Sr. Rosa não parte, gratuitamente, para a maldadezinha ou para o insultozinho.
Contrariamente, o Sr Aguiar, ao longo dos tempos em que o tenho vindo a ler, revela estranhas características merecedoras de cuidadosa análise. Primeiro tomou como alvo das suas pretensas "verdades indiscutíveis" o Dr Eduardo Albuquerque, seguiu-se a este o P.R. , você, e agora ando eu na baila. E se fosse só eu, tudo bem, a questão é que me apanhou o flanco e resolve meter ao barulho as pessoas de quem gosto e admiro.
Mas, enfim, vindo de um homem que acha que alguém que não defenda a origem portuguesa de Colombo " está a roubar o património histórico dos seus filhos" (sic), eu espero isso e, quem sabe, muito mais ainda!

Um forte abraço

Maria Benedita

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Roubar o património histórico dos filhos

#173056 | coelho | 16 nov 2007 16:38 | Em resposta a: #173052

> um homem que acha que alguém que não defenda a origem portuguesa
> de Colombo " está a roubar o património histórico dos seus filhos" (sic),

Caríssima Benedita,

o confrade Sr. Iluminado "mas à rasquinha" Aguiar começou por implicar com o nosso distinto confrade Eduardo Albuquerque e comigo numa mensagem dirigida a mim. Apanhou o vício do insulto e nunca mais parou. Até teorizou sobre a utilidade e o direito ao insulto! Como não conheço o Sr. Aguiar, a única imagem que me vem à cabeça quando tenho o azar de pensar nele é a própria imagem popular do Diabo, com os cornos, cauda, forquilha e tudo o mais em fundo vermelho ardente. Repare que a iluminação que lhe dá o reconhecido vigor mental só pode ser a iluminação produzida pelo próprio fogo infernal. Arreda que te escaldas!

Um abraço amigo,
Coelho

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RE: Jorege Manrique

#173057 | Augustus_o | 16 nov 2007 16:42 | Em resposta a: #173043

Caro Francisco!

Atentem ao capítulo XXXII!

Cpts,
Augusto

XVI

¿Qué se hizo el rey don Joan?
Los infantes d'Aragón
¿qué se hizieron?
¿Qué fue de tanto galán,
qué de tanta invinción
como truxeron?
¿Fueron sino devaneos,
qué fueron sino verduras
de las eras,
las justas e los torneos,
paramentos, bordaduras
e çimeras?

XVII

¿Qué se hizieron las damas,
sus tocados e vestidos,
sus olores?
¿Qué se hizieron las llamas
de los fuegos encendidos
d'amadores?
¿Qué se hizo aquel trovar,
las músicas acordadas
que tañían?
¿Qué se hizo aquel dançar,
aquellas ropas chapadas
que traían?

XVIII

Pues el otro, su heredero
don Anrique, ¡qué poderes
alcançaba!
¡Cuánd blando, cuánd halaguero
el mundo con sus plazeres
se le daba!
Mas verás cuánd enemigo,
cuánd contrario, cuánd cruel
se le mostró;
habiéndole sido amigo,
¡cuánd poco duró con él
lo que le dio!

XIX

Las dávidas desmedidas,
los edeficios reales
llenos d'oro,
las vaxillas tan fabridas
los enriques e reales
del tesoro,
los jaezes, los caballos
de sus gentes e atavíos
tan sobrados
¿dónde iremos a buscallos?;
¿qué fueron sino rocíos
de los prados?

XX

Pues su hermano el innocente
qu'en su vida sucesor
se llamó
¡qué corte tan excellente
tuvo, e cuánto grand señor
le siguió!
Mas, como fuesse mortal,
metióle la Muerte luego
en su fragua.
¡Oh jüicio divinal!,
cuando más ardía el fuego,
echaste agua.

XXI

Pues aquel grand Condestable,
maestre que conoscimos
tan privado,
non cumple que dél se hable,
mas sólo como lo vimos
degollado.
Sus infinitos tesoros,
sus villas e sus lugares,
su mandar,
¿qué le fueron sino lloros?,
¿qué fueron sino pesares
al dexar?

XXII

E los otros dos hermanos,
maestres tan prosperados
como reyes,
c'a los grandes e medianos
truxieron tan sojuzgados
a sus leyes;
aquella prosperidad
qu'en tan alto fue subida
y ensalzada,
¿qué fue sino claridad
que cuando más encendida
fue amatada?

XXIII

Tantos duques excelentes,
tantos marqueses e condes
e varones
como vimos tan potentes,
dí, Muerte, ¿dó los escondes,
e traspones?
E las sus claras hazañas
que hizieron en las guerras
y en las pazes,
cuando tú, cruda, t'ensañas,
con tu fuerça, las atierras
e desfazes.

XXIV

Las huestes inumerables,
los pendones, estandartes
e banderas,
los castillos impugnables,
los muros e balüartes
e barreras,
la cava honda, chapada,
o cualquier otro reparo,
¿qué aprovecha?
Cuando tú vienes airada,
todo lo passas de claro
con tu flecha.

XXV

Aquel de buenos abrigo,
amado, por virtuoso,
de la gente,
el maestre don Rodrigo
Manrique, tanto famoso
e tan valiente;
sus hechos grandes e claros
non cumple que los alabe,
pues los vieron;
ni los quiero hazer caros,
pues qu'el mundo todo sabe
cuáles fueron.

XXVI

Amigo de sus amigos,
¡qué señor para criados
e parientes!
¡Qué enemigo d'enemigos!
¡Qué maestro d'esforçados
e valientes!
¡Qué seso para discretos!
¡Qué gracia para donosos!
¡Qué razón!
¡Qué benino a los sujetos!
¡A los bravos e dañosos,
qué león!

XXVII

En ventura, Octavïano;
Julio César en vencer
e batallar;
en la virtud, Africano;
Aníbal en el saber
e trabajar;
en la bondad, un Trajano;
Tito en liberalidad
con alegría;
en su braço, Aureliano;
Marco Atilio en la verdad
que prometía.

XXVIII

Antoño Pío en clemencia;
Marco Aurelio en igualdad
del semblante;
Adriano en la elocuencia;
Teodosio en humanidad
e buen talante.
Aurelio Alexandre fue
en desciplina e rigor
de la guerra;
un Constantino en la fe,
Camilo en el grand amor
de su tierra.

XXIX

Non dexó grandes tesoros,
ni alcançó muchas riquezas
ni vaxillas;
mas fizo guerra a los moros
ganando sus fortalezas
e sus villas;
y en las lides que venció,
cuántos moros e cavallos
se perdieron;
y en este oficio ganó
las rentas e los vasallos
que le dieron.

XXX

Pues por su honra y estado,
en otros tiempos passados
¿cómo s'hubo?
Quedando desamparado,
con hermanos e criados
se sostuvo.
Después que fechos famosos
fizo en esta misma guerra
que hazía,
fizo tratos tan honrosos
que le dieron aun más tierra
que tenía.

XXXI

Estas sus viejas hestorias
que con su braço pintó
en joventud,
con otras nuevas victorias
agora las renovó
en senectud.
Por su gran habilidad,
por méritos e ancianía
bien gastada,
alcançó la dignidad
de la grand Caballería
dell Espada.

XXXII

E sus villas e sus tierras,
ocupadas de tiranos
las halló;
mas por çercos e por guerras
e por fuerça de sus manos
las cobró.
Pues nuestro rey natural,
si de las obras que obró
fue servido,
dígalo el de Portogal,
y, en Castilla, quien siguió
su partido.

XXXIII

Después de puesta la vida
tantas vezes por su ley
al tablero;
después de tan bien servida
la corona de su rey
verdadero;
después de tanta hazaña
a que non puede bastar
cuenta cierta,
en la su villa d'Ocaña
vino la Muerte a llamar
a su puerta,

XXXIV

diziendo: "Buen caballero,
dexad el mundo engañoso
e su halago;
vuestro corazón d'azero
muestre su esfuerço famoso
en este trago;
e pues de vida e salud
fezistes tan poca cuenta
por la fama;
esfuércese la virtud
para sofrir esta afruenta
que vos llama."

XXXV

"Non se vos haga tan amarga
la batalla temerosa
qu'esperáis,
pues otra vida más larga
de la fama glorïosa
acá dexáis.
Aunqu'esta vida d'honor
tampoco no es eternal
ni verdadera;
mas, con todo, es muy mejor
que la otra temporal,
peresçedera."

XXXVI

"El vivir qu'es perdurable
non se gana con estados
mundanales,
ni con vida delectable
donde moran los pecados
infernales;
mas los buenos religiosos
gánanlo con oraciones
e con lloros;
los caballeros famosos,
con trabajos e aflicciones
contra moros."

XXXVII

"E pues vos, claro varón,
tanta sangre derramastes
de paganos,
esperad el galardón
que en este mundo ganastes
por las manos;
e con esta confiança
e con la fe tan entera
que tenéis,
partid con buena esperança,
qu'estotra vida tercera
ganaréis."

[Responde el Maestre:]

XXXVIII

"Non tengamos tiempo ya
en esta vida mesquina
por tal modo,
que mi voluntad está
conforme con la divina
para todo;
e consiento en mi morir
con voluntad plazentera,
clara e pura,
que querer hombre vivir
cuando Dios quiere que muera,
es locura."

[Del maestre a Jesús]

XXXIX

"Tú que, por nuestra maldad,
tomaste forma servil
e baxo nombre;
tú, que a tu divinidad
juntaste cosa tan vil
como es el hombre;
tú, que tan grandes tormentos
sofriste sin resistencia
en tu persona,
non por mis merescimientos,
mas por tu sola clemencia
me perdona".

FIN

XL

Assí, con tal entender,
todos sentidos humanos
conservados,
cercado de su mujer
y de sus hijos e hermanos
e criados,
dio el alma a quien gela dio
(el cual la ponga en el cielo
en su gloria),
que aunque la vida perdió,
dexónos harto consuelo
su memoria

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Tudo feito da mesma forma nRE:As duas alternativas

#173059 | coelho | 16 nov 2007 16:43 | Em resposta a: #173052

Caríssima Benedita,

o facto de estar a ser visada em alguns ataques do Sr. Aguiar é apenas um sintoma da sua especial acutilância e eficácia argumentativa. O homem sempre que está desesperado, fica assim. Ignore!

Um abraço,
Coelho

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RE: Navegaçâo astronomica no século XV

#173060 | fertelde | 16 nov 2007 16:53 | Em resposta a: #173021

Caro Francisco:

O invento que o descrevi era o metodo utilizado, muito simples, e dá uma precisâo muito acurada da velocidade relativa da embarcaçâo. Note que sâo velocidades relativas, da velocidade do barco em relaçâo á água e nâo sobre a terra, já que ainda com os instrumentos mais modernos, como o odometro, estas velocidades sâo sempre relativas á agua e nâo sobre o leito maritimo...

Para determinar com precisâo a distancia navegada sobre o leito maritimo, só as observaçôes astronomicas o faziam possivel. Creio que já disse anteriormente que se naquele tempo tinham tabelas nauticas e tabelas de declinaçôes, entâo a posiçâo do navio era diáriamente possivel, só (que nâo apenas) com a observaçâo do sol; arrastrar por estima, observaçôes anteriores á observaçâo meridiana, e para esse arrstre servia a barquinha, o dito invento da corda com nós, que nos dava a distancia navegada por estima, muito aproximada á navegaçâo real... Estas posiçôes podiam ser feitas ou corrigidas pela tarde, ao arrastrar a posiçâo da meridiana ao tempo de uma observaçâo posterior, e logo com a observaçâo da estrela polar, arrastrar esta posiçâo anterior á hora da observaçâo da estrela.-
Note, que se havia tabelas e declinaçôes para o sol, entâo teria sido muito fácil obter as mesmas para os diversos planetas, e que portanto, a navegaçâo nâo era tâo impirica como nos quizeram fazer ver nos livrinhos de historia liceal...
Já vi pela imensa bibliografia, que o Francisco enviou por intermedio de uma web, que há muito escrito sobre isto. Haveria que dedicar-se um tempo a estudar tudo o que está já analizado. Infelizmente, estou muito longe de Portugal, para ter acesso a essa bibliografia... ( bem, nâo tâo longe, porque a fronteira com Portugal, passa a 30 Km ao norte de Tenerife, mas é maritima...).-

Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde

P.S. O invento da corda, deu o nome de nó, á velocidade de um barco; em inglês knots

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#173061 | fxcct | 16 nov 2007 16:55 | Em resposta a: #172973

Caro Fernando Aguiar,

Em primeiro lugar, eu também não tenho autoridade. Se foi isso que quis dizer está correcto.

Em segundo lugar, tenho que discordar da sua opinião em relação ao Prof. Luis Albuquerque, que de distraido não deve ter nada. Como bem reparou, o Comandante Moreira Campos foi obrigado a deduzir uma vez que não teve acesso às provas documentais coevas. O Prof. Luis Albuquerque não só teve acesso à dedução do Comandante, como teve acesso às provas documentais coevas que suportam a dedução do Comandante, a saber:
- As instruções de D. Beatriz a Corte Real para que este fosse explorar o Atlântico a ocidente de Cabo Verde;
- A carta dos Reis Católicos a Cristóvão Colombo onde estes afirmam que D. João II tinha conhecimento de "ilhas e terra firme" a sudoeste de Cabo Verde;
- A afirmação de Cristóvão Colombo de que D. João II sabia da existência de terra firme a sul das Antilhas.

[Abre parênteses]
Como vê, falhámos os dois. Foi o Manuel Rosa que me chamou a atenção que as provas documentais existem quando eu escrevi algures que me via obrigado a fazer afirmações que não tinham suporte documental. As provas documentais, como já percebeu, estão no Mistério do Colombo Revelado e certamente que o Manuel Rosa lhe dá o numero das páginas que devemos consultar como penitência.

Claro que continua a ser verdade que o Comandante Moreira de Campos fez uma dedução correctissima sem informação documental de base, e nisso estamos de acordo.
[Fecha parênteses]

Certamente que o Prof. Luis Albuquerque teve excelentes razões para não escrever sobre as expedições que os portugueses fizeram ao Atlântico sul - falta tentarmos perceber quais eram.

Em terceiro lugar, fico com a impressão que tenta por sobre a Maria Benedita o ónus de ter que explicar os livros do Prof. Luis Albuquerque. Não me parece correcto. Já os promotores do Pseudo-História Colombina, especialistas do método científico e adeptos dos livros do Prof. Luis Albuquerque possam ajudar a explicar este mistério.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Jorege Manrique

#173064 | josemariaferreira | 16 nov 2007 17:32 | Em resposta a: #173057

Caro Augusto e Francisco

Essencialmente:

XXXI

Estas sus viejas hestorias
que con su braço pintó
en joventud,
con otras nuevas victorias
agora las renovó
en senectud.
Por su gran habilidad,
por méritos e ancianía
bien gastada,
alcançó la dignidad
de la grand Caballería
dell Espada.

XXXII

E sus villas e sus tierras,
ocupadas de tiranos
las halló;
mas por çercos e por guerras
e por fuerça de sus manos
las cobró.
Pues nuestro rey natural,
si de las obras que obró
fue servido,
dígalo el de Portogal,
y, en Castilla, quien siguió
su partido.


Cardenas que era o Mestre da Ordem Cavalaria de Santiago e Espada tudo fez para levar D. Diogo para Espanha, mas D. João II negou-lho, dizendo que Ele estava doente.
O poder da Espada tinha-o D. João II, e a com a mesma Espada apunhalou D. Diogo!!!

Pues su (cunhado) el innocente
qu'en su vida sucesor
se llamó
¡qué corte tan excellente
tuvo, e cuánto grand señor
le siguió!
Mas, como fuesse mortal,
metióle la Muerte luego
en su fragua.
¡Oh jüicio divinal!,
cuando más ardía el fuego,
echaste agua.


Cumprimentos


Zé Maria

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#173068 | fertelde | 16 nov 2007 17:51 | Em resposta a: #173009

"Consulte Luís Adão da Fonseca, " D. João II"pags 103 e segs."
Infelizmente nâo haverá nenhuma biblioteca por aqui, onde possa consultar dito livro.
Também nâo sei ao que se possa estar a referir, pois na sua mensagem nâo me dá nenhuma pista...

Cumprimentos,
Fernando

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RE: Gago Coutinho

#173069 | fertelde | 16 nov 2007 18:05 | Em resposta a: #173006

Pois estimada Maria Benedita:
O escrito de Armando Mendes e André Stumpf. vem de uma pessoa que creio nâo sabe bem do que escreve...
Está com imprecisôes técnicas respeitantes a navegaçâo á vela.-

Melhores cumprimentos,

Fernando

Resposta

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#173070 | Mavasc | 16 nov 2007 18:06 | Em resposta a: #173068

Caro Fernando de Telde

Creio que o que me pediu foi aquilo que Gago Coutinho escreveu sobre a Volta de Largo, não foi? Eu sei que até já reproduzi essa passagem, que vem no livro de Adão da Fonseca, mas tenho que procurar.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho

#173073 | fertelde | 16 nov 2007 18:19 | Em resposta a: #173008

"aos tais esforçados marinheiros que por ali andaram a estudar ventos e correntes."
Nâo haveria muitos capitâes desconhecidos naquela época, todos os que havia, foram na viagem de Vasco da Gama, Cabral e Ataíde. Nas dez primeiras viagens á India, o nome de todos os que havia se sucedem nas descriçôes das armadas e pilotos que aí andaram.-
Melhores cumprimentos,
Fernando

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RE: Roubar o património histórico dos filhos

#173074 | Mavasc | 16 nov 2007 18:22 | Em resposta a: #173056

Caríssimo Coelho

A sua imagem do Sr, Aguiar já me fez dar umas boas gargalhadas, realmente a figura popular que representa o Mafarrico adequa-se bem ao autor de determinados escritos que me têm vindo parar debaixo do nariz. A questão que me deixa atónita, contudo, é o contraponto dessa mesma imagem, a pesporrência e arrogância que evidencia noutros tópicos não colombinos em que se assume como a santidade e virtude em pessoa! Será um caso de dupla personalidade, a tal maníaco-depressiva tão comum nos dias de hoje ou...enfim, vem-me á cabeça outra hipótese, mas prefiro nem a referir e tentar esquecer que a equacionei!
De qualquer modo, e dando-se o caso de ser o Mafarrico, espero bem que vá espetar a forquilha noutros trazeiros, bem mais rechonchudos que o meu, pois começo a ver negro, o que é mau sinal.

Um forte abraço

Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#173077 | fertelde | 16 nov 2007 18:36 | Em resposta a: #173070

"o que me pediu foi aquilo que Gago Coutinho escreveu sobre a Volta de Largo, não foi? Eu sei que até já reproduzi essa passagem, que vem no livro de Adão da Fonseca, mas tenho que procurar."

Sim, foi isso mesmo, saber quais as fontes de onde G. Coutinho tirou as suas informaçôes, ou foi apenas uma intuiçâo de marinheiro que o levou a escrever o que aqui postou.
Melhores cumprimentos,
Fernando

P.S. Até poderia ter-se afastado da costa aos 22º S, logo a 26º S, pois a isso era obrigado pela navegaçâo á vela que fazia, portanto ziguezagueou a partir dos 22º, logo outro bordo para terra e logo a 26º S outro bordo para fora, mas nâo podemos tirar ilaçôes de quantas leguas navegou para fora e para a costa, pois nâo indica a que latitude virou a proa para terra... entre os 22º e os 26º e os 35º S... Porém, parece-me muito ter navegado dos 26º aos 35º para fora da costa, oeste sudoeste, sâo cerca de 9º, correspondendo a 540 milhas nauticas actuais, e se damos por bom os 13 dias, seria uma média de 41,5 milhas por dia, a 1,73 nós (milhas por hora). Dá correcto este cálculo, mas o que nâo vejo é a loucura de navegar 13 dias para fora, pois nâo vejo necessidade de isso, poderia enfrentar o mesmo mar e vento, navegando 3,4,5,6 dias para fora e os mesmos para a costa, em ziguezague... Só uma fortissima tempestade com ondulaçâo muito alta, o poderia ter obrigado a caminhar sempre com ventos por bombordo, sem se atrever a mudar de bordo.... Tempestades de 13 dias com ventos e mar constantes, que o impedisse de mudar de bordo, para mim, sâo muitos dias...

Cumprimentos,
Fernando

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#173078 | Mavasc | 16 nov 2007 19:01 | Em resposta a: #173077

Caro Fernando de Telde

Essas citações são de João de Barros, 1945,," Ásia, Primeira Década ( edição de Hernani Cidade e Manuel Múrias,Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1945).

Melhores Cumprimentos

Maria Benedita

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Retratos morais

#173084 | feraguiar98 | 16 nov 2007 19:39 | Em resposta a: #172261

Caros confrades,

A dra. Maria Benedita, em mensagem recente
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173052#lista
escreveu referindo-se a mim:

« Mas, enfim, vindo de um homem que acha que alguém que não defenda a origem portuguesa de Colombo " está a roubar o património histórico dos seus filhos" (sic), eu espero isso e, quem sabe, muito mais ainda! »

O que foi posto entre aspas e reforçado com '(sic)' NUNCA foi escrito por mim.
E não se trata de mero erro de transcrição mas de verdadeira deturpação do sentido.

Como já escrevi 3 ou 4 vezes nunca fui um defensor incondicional de um Colombo português.
Para que não restem dúvidas dei-me à trabalheira de repescar as mensagens de onde a ideia - muito deturpada - terá surgido e de que reproduzo os parágrafos significativos:

De: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=144482#lista

Assim, quando Taviani afirma que Genoveses vieram ensinar os Portugueses a navegar, deixando implícito que Colombo seria mais um *professor* está objectivamente a apropriar-se de um legado cultural que também é meu.
...
...
Eu, também no meu direito, considero que Taviani está a ROUBAR um património cultural que também é meu e que o engº Coelho é seu CÚMPLICE. Sobre patriotismos, como expliquei, já não tenho que me pronunciar mas sempre vou dizendo que Taviani é indiscutivelmente patriota.

E de: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=144536#lista

Encurtando razões, o comportamento do engº Coelho e, mesmo assim em menor grau, do P.R. fazem deles aliados ou membros - como anónimos, toda a suposição é legítima - dos tais dirigentes políticos que se preparam para administrar as últimas grandes remessas da UE - Ota e TGV - e previsivelmente, o futuro produto da venda dos Açores. Portanto inimigos de classe dos meus filhos que, pobres deles, com a carga genética e educacional que lhes transmiti, nunca serão dirigentes de coisa nenhuma.

Sobre a reprodução, desvirtuada em sentido e apresentada como citação - entre aspas e (sic) - cada um que faça o juízo que entender. Eu fiz o meu.

Quanto ao engº Coelho, tudo o referido é aplicável e reforçado, pois não só reproduziu o texto como adicionou comentários próprios, ofensivos e sobretudo, de duvidosa boa educação ou, melhor, de evidente má educação. E não tem qualquer desculpa por poder estar a seguir um erro da dra. Maria Benedita pois conhece perfeitamente o que escrevi e que ele mesmo reproduziu em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=144862#lista
e
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=144571#lista

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#173085 | feraguiar98 | 16 nov 2007 19:40 | Em resposta a: #173061

Caro Francisco,

As minhas antecipadas desculpas por responder parágrafo a parágrafo, como que numa querela, mas estou demasiado afectado para poder pensar globalmente.

Afirmei que eu não tinha autoridade e acrescentei que o Francisco havia dito mais ou menos o mesmo mas não me competia pronunciar-me sobre se tem ou não autoridade. Podia ter estudado o assunto ou consultado quem o dominasse. Repare que me referia especificamente a documentação de viagens de reconhecimento no atlântico sul entre o regresso de Dias e a partida de Gama. Desconheço qualquer documentação que o refira mas não posso assegurar que não exista mesmo nada. Sobre a sua autoridade não me podia pronunciar e nada pretendi insinuar.

Como perceberá, lendo a parte final da minha mensagem, também não acredito que o prof. Luís de Albuquerque estivesse distraído, embora às vezes me parecesse que seria melhor que estivesse ...

Quanto ao parênteses, não falhei. Limitei-me como atrás disse ao que o Comandante Moreira de Campos expressamente afirmou - como opinião - e que delimitava o assunto abordado às referidas viagens de reconhecimento. Assim as instruções a Corte Real, os conhecimentos de D. João II e as afirmações de Colon, estavam neste contexto fora de questão. Eu tenho e li com atenção o MCR.
Quanto ao comandante Moreira de Campos, não só fez uma dedução correctíssima, como está concerteza certo, embora a minha opinião pessoal é que terá havido qualquer coisa ainda antes da viagem de Dias, pois o contrário seria atribuir a este último quase dons divinatórios.
O que eu pretendi foi exôr a incongruência da Benedita/Coelho quando acusam o Manuel Rosa por ter feito o mesmo tipo de deduções. De resto, posso afirmar-lhe que admiro o prof. Luís de Albuquerque como cientista, reconheço-lhe enorme valor como investigador mas, como historiador, ponho o comandante Moreira de Campos à frente.

Quanto às razões que terá tido o prof. Luís de Albuquerque, só podem ser motivo de especulação, o que, até agora me tenho abstido de fazer e talvez seja melhor deixar as coisas como estão se não continuarem o tipo de procedimentos que denunciei em mensagem imediatamente anterior a esta.

Como já escrevi - desagradavelmente, é certo - à dra. Maria Benedita, acho que ela sofre de um trauma causado pela querela com Mascarenhas Barreto. Ora Mascarenhas Barreto, sob forma e estilo deploráveis, fez uma série de acusações, algumas de cariz político ao prof. Luís de Albuquerque e a dra. Maria Benedita, assume sem restrições a defesa deste último e ataca Mascarenhas Barreto - que sempre vi tratado por capitão nunca se arrogando qualquer título académico que não terá mas que foi efectivamente professor do ensino secundário.
Ao atacar Mascarenhas Barreto e publicar extensíssimas bibliografias do prof. Luís de Albuquerque a dra. Maria Benedita traz para este debate essa querela. Mascarenhas Barreto merece-me todo o respeito nesta querela pois, se erra na parte genealógica e na identificação(?) de Colombo as provas que ele reuniu para desmistificar o tecelão genovês foram de grande validade, faltando-lhe apenas a cereja no topo do bolo que Manuel Rosa conseguiu.
Terá o Francisco razão quando diz que seria mais correcto interpelar os promotores da Pseudo-História Colombina mas acontece que não intervenho nesse blogue e eles não intervêm neste fórum; assim, neste fórum, a grande adepta do prof. Luís de Albuquerque é efectivamente a dra. Maria Benedita.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Retratos morais

#173090 | Mavasc | 16 nov 2007 20:54 | Em resposta a: #173084

Sr. Fernando Aguiar

Errei na citação que fiz, de memória, e agradeço que me tenha corrigido. Peço desculpa pelo erro, embora a correção me deixe, sobre aquilo que pensa, exactíssimamente na mesma: insulta, de maneira grave e com a maior leviandade, pessoas de bem que o não merecem.

Uma vez mais traz para o palco Mascarenhas Barreto, quando já várias vezes lhe disse que, apesar do comportamento este que teve, nada tem a ver com a análise que faço da hipótese do Colombo Português. Então porque deixa sempre de fora Luciano da Silva que escreveu um manifesto a congratular-se pela morte de meu Tio Luís, e bebeu champagne a esse memorável acontecimento? Confesso que esse " trauma" de que me acusa teria, então, mais a ver com o segundo que com o primeiro.Desconhece essa bela peça de arte? Eu envio-lha, sem problema.

Considero que tudo o resto que lhe disse está perfeitamente correcto, desde o momento em que, maldosa e propositadamente, me pede para optar entre entre o que os meus dois Tios, de quem muito gostei, escreveram. E não pediu de qualquer maneira, fê-lo de maneira acintosa, como se a defesa de um implicasse a culpabilização do outro. Havia milhões de maneiras de referir essa discordância sem ferir susceptibilidades, mas o sr. queria efectivamente feri-las! E não me venha com a comparação com os textos de Manuel Rosa, sabe bem que não há comparação possível entre uma dedução cautelosa e lógica e as " verdades" que Manuel Rosa proclama e a maneira como o faz.

Maria Benedita

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Coelho

#173092 | fertelde | 16 nov 2007 21:08 | Em resposta a: #172603

"um quadrante podemos determinar a latitude de dois lugares distintos e portanto conhecer a distancia entre esses dois lugares, mas nào vai encontrar a medida da circunferencia terrestre.."
.Rectifico esta afirmaçâo:

Conhecendo a diferença de latitude entre dois lugares e a distancia entre esses dois lugares, desde que no mesmo meridiano, poderemos conhecer a circunferencia terrestre. Se a diferencia de latitude é de 1º, multiplicando a distancia entre esses dois lugares, por 360º, teremos a circunferencia pelo meridiano da terra e,se esta se supôe uma esfera, logo teremos que todos os circulos máximos da terra medirâo igual, simples.-

Melhores cumprimentos,
Fernando

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RE: Retratos morais

#173094 | Luvem | 16 nov 2007 21:13 | Em resposta a: #173090

Sr.Mavasc

Apesar de uma linguagem e de um tom totalmente repugnantes, o odio que o senhor Luciano Da Silva tem contra o seu falecido tio, encontra-se aqui explicado:
Reitero aqui a minha aversão pela maneira como é tratado o seu familiar, mas no fundo, e sobretudo não pela forma, acho que ha uma boa razão, esta juridica (!), para que o Sr.Da Silva esteja frustrqdqmente descontente com o seu tio.

Copio o lixo e a sua respectiva causa, estq não podendo ser menosprezada.

"AUTÓPSIA DE ALBUQUERQUE

Nasceu em Lisboa a 6 de Março de 1917. Diplomou-se em engenheiro geógrafo e obteve o doutoramento honoris cau­sa em História. Nunca defendeu tese, nem conseguiu doutoramento em nenhuma universidade sobre História dos Descobrimentos. No entanto considerava-se uma grande barra em Descobrimentos, quando afinal nunca passou de um plagiador, um Iadrão de ideias... Nunca descobriu nada de original! Um enganador nacional!

Era 100 por cento comunista, um ferrenho leninista-marxista internacional. Mas ainda bem que o comunismo finalmente foi pelo sifão abaixo! Apesar de 100 por cento comunista soube muito bem ser tachista, acumulando os salários de professor universitário da Universidade de Coimbra, de director das cinco bibliotecas da mesma universidade e ultimamente açambarcou mais o tacho de chefe científico da Comissão Nacional dos Descobrimentos. Safa, tanto parasitismo! Uma acumulação de tachos, pior que no tempo de Salazar! Mas em Portugal é moda a acumulação de tachos. Fazem que desconhecem o conceito legal de conflito de interesses!

CERTIDÃO DE ÓBITO

Nunca bati num morto e não tenciono fazê-lo agora. Tenho, sim, assinado, com muito respeito, muitas certidões de óbito.

Em 1990 quando fui a Portugal comprei um exemplar do livro de Luís de Albuquerque intilulado "Navegadores, Viajantes e Aventureiros Portugueses". Verifiquei que Luís de Albuquerque tinha publicado na página 155 do mesmo livro, a fotografia original das inscrições portuguesas da Pedra de Dighton, tirada por mim e coberta pelas leis do "copyright", mas ele não disse a origem da referida foto. Publiquei-a nos Estados Unidos no meu livro "Portuguese Pilgrims and Dighton Rock" (1971) e em Portugal no livro "Os Pioneiros Portugueses e a Pedra de Dighton", (1974).

Eu desmascarei Luís de Albuquerque, enquanto ele ainda era vivo! Chameio-o "plagiador ou ladrão de ideias", numa entrevista publicada nas páginas centrais do "Jornal de Coimbra" de 27 de Junho de 1990 e em vários programas radiofónicos em Portugal Continental e aqui nos Estados Unidos, quando regressei, em artigos e programas de televisão em in­glês e português, com muita acerbidade!

O CANTO DO SUÍNO

Luís de Albuquerque, que nunca visitou a Pedra de Dighlon, fazendo chacota, diz na página 156 do mesmo livro acima mencionado a respeito das inscrições da Pedra de Dighton: « sem grande esforço até nela conseguimos encontrar escrito o nosso próprio nome!”

De Portugal, a três mil milhas de distância, o Albuquerque para escrever o nome dele na face da Pedra de Dighton, devia ter um lápis muito comprido...

Querem ver -- a estudidez do homem culpado-- como é que o Luís de Albuquerque explica, no mesmo livro, publicamente, como ele me roubou a fotografia da Pedra de Dighton que eu obtive, in loco, em 2 de Novembro de 1959?

No seu ultimo livro - o Canto do Suíno - inlitulado "Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos Portugueses", Luís de Albuquerque na página 159 escreveu assim, confessando o roubo que fez da minha fotografia:

"E foi então que estabeleci um minucioso plano para me apoderar do negativo de uma das fotos: aliciei um neto de Al Capone, que anda Iá pelas Américas na penúria e ele prontificou-se a assaltar a casa do médico luso-americano. Fê-lo exactamente no dia sete de Novem­bro de 1986, sexta-feira, quase à meia-noite; o Dr. Manuel Luciano da Silva tinha acabado de descobrir na Carta d Zuane Pizzigano a prova irrefutável de os Portugueses terem chegado a América antes de 1424, usando nisso os métodos da medicina e entrara em transe; Al Capone bi-Jr. quando penetrou subrepticiamente em sua casa e o viu, apanhou um grande susto; mas de­pois recompôs-se por notar que o nosso invejável "descobridor" passava por uma fase de total alheamento, normalíssimo em seguida à assombrosa conclusão indesmentível a que chegara; o jovem ladrão subalterno surripiou-lhe o negativo, nas barbas dele! Usei-o, pois, fraudulentamente!"

Eis a explicação tão palerma dum homem que foi considerado um grande historiador em Portugal!

E é a um indivíduo deste péssimo calibre que nos útimos dias em Portugal Ihe tem traçado tantos e exagerados elogios.

Luís de Albuquerque conhecia a Carta Náutica de 1424, desde 1954, quando trabalhava com o Prof. Armando Cortesão.

Tinha muita inveja de mim porque fui eu que descobri as linhas de latitude no referido mapa, -- e ele não -- demonstrando que as "Verdadeiras Antilhas" são a Terra Nova e a Nova Escócia, provando assim que foram os Portugueses os descobridores da América, 68 anos an­tes de Cristóvão Colon ter chegado às Caraíbas em 1492.

Foi um grande falhanço para a História de Portugal quando o mesmo mapa esteve exposto, em 1990, na Biblioteca Pública de Nova lorque -Exposição Portugal-Brasil - e o Albuquerque, como chefe científico da Comissão Nacional dos Descobrimentos, ENCOBRIU a veracidade da Carta Náutica de 1424, que dá a primazia da descoberta da América do Norte aos navegadores Portugueses!

O ESTALINE DA COMISSÃO DOS DESCOBRIMENTOS

Luís de Albuquerque foi o ditador, o Estaline, o cancro maligno, da Comissão Nacional dos Descobrimentos. Nunca permitiu "perestroika" nos estudos dos descobrimentos, nem nenhuma opinião diferente da dele. Para ele era muito mais importante os seus amigos do que os próprios documentos históricos. Interessava-se mais pela sua vaidade pessoal do que pelo património histórico de Portugal.

Se os motivos principais dos Descobrimentos eram "dilatar a Fé e o Império" como é que se admite ter estado à frente da secção científica da Comissão Nacional dos Descobrimentos um indivíduo ateu e 100 por cen­to comunista?! Porque é que não se nomeiam elementos da Igreja Católica Portuguesa para a Comissão Nacional? E se foram os marinheiros de Portugal que fizeram a página mais gloriosa da História Portuguesa onde é que estão os almirantes na Comissão Nacional? Porque é que os elementos actuais da Comissão publicam livros com a chancela da Comissão Nacional só com o propósito de insultar investigadores dos descobrimentos? Que pouca vergonha! Que miséria nacional. O meu coração, emigrante há mais de 46 anos, chora de profunda mágoa ao ver tanta falta de patriotismo em Portugal! A Comissão dos Descobrimen­tos devia estimular discussões, fomentar congressos. Mas não, o Luis de Albuquerque, o Adamastor, só quís entravar, obstruir, o progresso da investigação histórica dos desco­brimentos para ele continuar a ser o reizinho!

Luís de Albuquerque não é um morto qualquer! Ele deixou muitos livros e artigos e por isso a sua obra tem que ser criticada e dissecada. É necessário que o povo português saiba a verdade para que não continue a acreditar e a repetir as asneiras dele.

Era um ignorante que não soube analisar as latitudes da Carta Náutica de 1424 e não sabia sequer interpretar correctamente a Sigla, o monograma, a Benção, e o Brasão do navegador português e toda a sua vida teimou em obstruir a glória de Portugal em terem sido os navegadores Portugueses os primeiros a descobrir a América!

Morreu com 74 anos, em 22 de Janeiro de 1992, em Lisboa, o "Adamastor modemo de Portugal". Foi juntar-se ao amigo íntimo dele, o gangster Al Capone! Agora cabe ao Primeiro Ministro e ao Ministro da Educação Nacional mudar, totalmente, os elementos da Comissão dos Descobrimentos para que as Celebrações dos Descobrimentos Portugueses passem além do Cabo da Boa Esperança!

Nota Actual:

Ainda bem que o Primeiro Ministro Durão Barroso acabou, já há anos, com Comissão dos Descobrimentos que só serviu para comer muitos MILHÕES de dólares ao povo português, como eu tinha prognosticado há vários anos! Os parasitas ainda protestaram, porque lhes faltou o tacho, mas tiveram que arranjar outro trabalho.

Quando este artigo foi publicado originou 4 quatro cartas ao editor do “Portuguese Times”. Claro que não respondi a nenhuma delas. O despreso é sempre a melhor resposta. Nem sequer menciono agora os nomes daquelas cavalgaduras. Nunca mais se ouviu falar dessas bestas. São autênticos zeros. Nunca contribuiram NADA DE POSITIVO para a nossa Comunidade, nem para Portugal. São uns miserabilis! "

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la canela nunca se, halló RE: Como medir

#173095 | kolon | 16 nov 2007 21:18 | Em resposta a: #173030

Caro Pedro,

Nota que não foi na terceira viagem mas na primeira viagem. Na primeira viagem um Português deu canela ao Martin Pinzòn Capitão da Pinta mas imagina que não a deu ao Capitão Geral da frota???? Porquê? E o que fazia um Português naquela primeira viagem?
E que interesse teria ele de falsificar o achamento de CANELA nas Antilhas?


"A única canela que encontraram foi plantada por um co-conspirador português na primeira viagem, tal como relata Las Casas:
Tornó a salir en tierra el Almirante a cazar, y vino a el Martín Alonso Pinzón com dos
pedazos de canela, y diz que un portogues que en su carabela traía vido a un indio que traia
manojos della ... pero la canela nunca se, halló en todas estas isles." MCR, pg 127


O Mistério Colombo Revelado junta todos os pontos e todos os factos até hoje descartados e minimizados e postos de lado como não tendo nenhum valor e mostra-os ao leitor para que todos os leitores pensem por si próprios sobre a história que nos venderam.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Retratos morais

#173102 | Mavasc | 16 nov 2007 21:27 | Em resposta a: #173094

Caro sr anónimo

Não sei a razão que o levou a trazer para este Fórum esse lixo, mas, já que o trouxe, eu corrijo-o, deixando a versão integral

Maria Benedita

Morrreu o Adamastor de Portugal!
Por Manuel Luciano da Silva, Médico

Publicado no "Portuguese Times" de New Bedford, Massachusetts, E. U. A.,
em 25 de Fevereiro de 1992.

Este artigo originou várias cartas ao Editor. Ver nota depois do final deste artigo.


Aqui está o artigo

O Dicionário Português diz-nos que: "Adamastor é um gigante: pessoa ou coisa muito grande. Plantas que, crescent no Cabo da Boa Esperança "

Foi o maior poeta de Portugal, Luís Vaz de Camões, quem primeiro exaltou, na sua imortal obra "Os Lusíadas", a figura mitológica do gigante Adamastor... O episódio do Adamastor, em 23 estâncias do canto V de "Os Lusíadas", a parte culminante do poema épico, porque põe frente a frente a violência e o horror das tempestades marítimas, representadas pelo gigante Adamastor e a audácia e a coragem dos navegadores portugueses ao quererem desbravar os oceanos desconhecidos. Camões estabeleceu um diálogo com coriscos e trovões entre Vasco da Gama a caminho da India e o terrível Adamastor personificando o Cabo das Tormentas.


O Adamastor (Canto V, Estância 39):

"De disforme e grandíssima estatura
O rosto carregado, a barba esqualida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má, e a côr terrena e pálida
Cheios de terra e crespos os cabelos
A boca negra, os dentes amarelos".

O Adamastor na História de Portugal passou a ter um significado medonho e de terrível tragédia. O Adamastor foi o causador da História Trágico-Marítima de Portugal. Mas, apesar do Adamastor causar tanta tragédia ao povo português, o heroismo da nossa gente conseguiu, flnalmente, atirar o maligno gigante para as profundezas do Inferno!

Vem a propósito relembrar o giganle Adamastor, porque Portugal está a celebrar continuatum os Quinhentos Anos dos Descobrimentos, tendo começado pelo feito heróico de Bartolomeu Dias, que dobrou o Cabo das Tormentas, em Dezembro de 1488 e também porque morreu há poucos dias o “Adamastor moderno de Portugal”: Luís de Albuquerque!

AUTÓPSIA DE ALBUQUERQUE

Nasceu em Lisboa a 6 de Março de 1917. Diplomou-se em engenheiro geógrafo e obteve o doutoramento honoris cau­sa em História. Nunca defendeu tese, nem conseguiu doutoramento em nenhuma universidade sobre História dos Descobrimentos. No entanto considerava-se uma grande barra em Descobrimentos, quando afinal nunca passou de um plagiador, um Iadrão de ideias... Nunca descobriu nada de original! Um enganador nacional!

Era 100 por cento comunista, um ferrenho leninista-marxista internacional. Mas ainda bem que o comunismo finalmente foi pelo sifão abaixo! Apesar de 100 por cento comunista soube muito bem ser tachista, acumulando os salários de professor universitário da Universidade de Coimbra, de director das cinco bibliotecas da mesma universidade e ultimamente açambarcou mais o tacho de chefe científico da Comissão Nacional dos Descobrimentos. Safa, tanto parasitismo! Uma acumulação de tachos, pior que no tempo de Salazar! Mas em Portugal é moda a acumulação de tachos. Fazem que desconhecem o conceito legal de conflito de interesses!

CERTIDÃO DE ÓBITO

Nunca bati num morto e não tenciono fazê-lo agora. Tenho, sim, assinado, com muito respeito, muitas certidões de óbito.

Em 1990 quando fui a Portugal comprei um exemplar do livro de Luís de Albuquerque intilulado "Navegadores, Viajantes e Aventureiros Portugueses". Verifiquei que Luís de Albuquerque tinha publicado na página 155 do mesmo livro, a fotografia original das inscrições portuguesas da Pedra de Dighton, tirada por mim e coberta pelas leis do "copyright", mas ele não disse a origem da referida foto. Publiquei-a nos Estados Unidos no meu livro "Portuguese Pilgrims and Dighton Rock" (1971) e em Portugal no livro "Os Pioneiros Portugueses e a Pedra de Dighton", (1974).

Eu desmascarei Luís de Albuquerque, enquanto ele ainda era vivo! Chameio-o "plagiador ou ladrão de ideias", numa entrevista publicada nas páginas centrais do "Jornal de Coimbra" de 27 de Junho de 1990 e em vários programas radiofónicos em Portugal Continental e aqui nos Estados Unidos, quando regressei, em artigos e programas de televisão em in­glês e português, com muita acerbidade!

O CANTO DO SUÍNO

Luís de Albuquerque, que nunca visitou a Pedra de Dighlon, fazendo chacota, diz na página 156 do mesmo livro acima mencionado a respeito das inscrições da Pedra de Dighton: « sem grande esforço até nela conseguimos encontrar escrito o nosso próprio nome!”

De Portugal, a três mil milhas de distância, o Albuquerque para escrever o nome dele na face da Pedra de Dighton, devia ter um lápis muito comprido...

Querem ver -- a estudidez do homem culpado-- como é que o Luís de Albuquerque explica, no mesmo livro, publicamente, como ele me roubou a fotografia da Pedra de Dighton que eu obtive, in loco, em 2 de Novembro de 1959?

No seu ultimo livro - o Canto do Suíno - inlitulado "Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos Portugueses", Luís de Albuquerque na página 159 escreveu assim, confessando o roubo que fez da minha fotografia:

"E foi então que estabeleci um minucioso plano para me apoderar do negativo de uma das fotos: aliciei um neto de Al Capone, que anda Iá pelas Américas na penúria e ele prontificou-se a assaltar a casa do médico luso-americano. Fê-lo exactamente no dia sete de Novem­bro de 1986, sexta-feira, quase à meia-noite; o Dr. Manuel Luciano da Silva tinha acabado de descobrir na Carta d Zuane Pizzigano a prova irrefutável de os Portugueses terem chegado a América antes de 1424, usando nisso os métodos da medicina e entrara em transe; Al Capone bi-Jr. quando penetrou subrepticiamente em sua casa e o viu, apanhou um grande susto; mas de­pois recompôs-se por notar que o nosso invejável "descobridor" passava por uma fase de total alheamento, normalíssimo em seguida à assombrosa conclusão indesmentível a que chegara; o jovem ladrão subalterno surripiou-lhe o negativo, nas barbas dele! Usei-o, pois, fraudulentamente!"

Eis a explicação tão palerma dum homem que foi considerado um grande historiador em Portugal!

E é a um indivíduo deste péssimo calibre que nos útimos dias em Portugal Ihe tem traçado tantos e exagerados elogios.

Luís de Albuquerque conhecia a Carta Náutica de 1424, desde 1954, quando trabalhava com o Prof. Armando Cortesão.

Tinha muita inveja de mim porque fui eu que descobri as linhas de latitude no referido mapa, -- e ele não -- demonstrando que as "Verdadeiras Antilhas" são a Terra Nova e a Nova Escócia, provando assim que foram os Portugueses os descobridores da América, 68 anos an­tes de Cristóvão Colon ter chegado às Caraíbas em 1492.

Foi um grande falhanço para a História de Portugal quando o mesmo mapa esteve exposto, em 1990, na Biblioteca Pública de Nova lorque -Exposição Portugal-Brasil - e o Albuquerque, como chefe científico da Comissão Nacional dos Descobrimentos, ENCOBRIU a veracidade da Carta Náutica de 1424, que dá a primazia da descoberta da América do Norte aos navegadores Portugueses!

O ESTALINE DA COMISSÃO DOS DESCOBRIMENTOS

Luís de Albuquerque foi o ditador, o Estaline, o cancro maligno, da Comissão Nacional dos Descobrimentos. Nunca permitiu "perestroika" nos estudos dos descobrimentos, nem nenhuma opinião diferente da dele. Para ele era muito mais importante os seus amigos do que os próprios documentos históricos. Interessava-se mais pela sua vaidade pessoal do que pelo património histórico de Portugal.

Se os motivos principais dos Descobrimentos eram "dilatar a Fé e o Império" como é que se admite ter estado à frente da secção científica da Comissão Nacional dos Descobrimentos um indivíduo ateu e 100 por cen­to comunista?! Porque é que não se nomeiam elementos da Igreja Católica Portuguesa para a Comissão Nacional? E se foram os marinheiros de Portugal que fizeram a página mais gloriosa da História Portuguesa onde é que estão os almirantes na Comissão Nacional? Porque é que os elementos actuais da Comissão publicam livros com a chancela da Comissão Nacional só com o propósito de insultar investigadores dos descobrimentos? Que pouca vergonha! Que miséria nacional. O meu coração, emigrante há mais de 46 anos, chora de profunda mágoa ao ver tanta falta de patriotismo em Portugal! A Comissão dos Descobrimen­tos devia estimular discussões, fomentar congressos. Mas não, o Luis de Albuquerque, o Adamastor, só quís entravar, obstruir, o progresso da investigação histórica dos desco­brimentos para ele continuar a ser o reizinho!

Luís de Albuquerque não é um morto qualquer! Ele deixou muitos livros e artigos e por isso a sua obra tem que ser criticada e dissecada. É necessário que o povo português saiba a verdade para que não continue a acreditar e a repetir as asneiras dele.

Era um ignorante que não soube analisar as latitudes da Carta Náutica de 1424 e não sabia sequer interpretar correctamente a Sigla, o monograma, a Benção, e o Brasão do navegador português e toda a sua vida teimou em obstruir a glória de Portugal em terem sido os navegadores Portugueses os primeiros a descobrir a América!

Morreu com 74 anos, em 22 de Janeiro de 1992, em Lisboa, o "Adamastor modemo de Portugal". Foi juntar-se ao amigo íntimo dele, o gangster Al Capone! Agora cabe ao Primeiro Ministro e ao Ministro da Educação Nacional mudar, totalmente, os elementos da Comissão dos Descobrimentos para que as Celebrações dos Descobrimentos Portugueses passem além do Cabo da Boa Esperança!

Nota Actual:

Ainda bem que o Primeiro Ministro Durão Barroso acabou, já há anos, com Comissão dos Descobrimentos que só serviu para comer muitos MILHÕES de dólares ao povo português, como eu tinha prognosticado há vários anos! Os parasitas ainda protestaram, porque lhes faltou o tacho, mas tiveram que arranjar outro trabalho.

Quando este artigo foi publicado originou 4 quatro cartas ao editor do “Portuguese Times”. Claro que não respondi a nenhuma delas. O despreso é sempre a melhor resposta. Nem sequer menciono agora os nomes daquelas cavalgaduras. Nunca mais se ouviu falar dessas bestas. São autênticos zeros. Nunca contribuiram NADA DE POSITIVO para a nossa Comunidade, nem para Portugal. São uns miserabilis!

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RE: Retratos morais

#173103 | Mavasc | 16 nov 2007 21:27 | Em resposta a: #173094

Caro sr anónimo

Não sei a razão que o levou a trazer para este Fórum esse lixo, mas, já que o trouxe, eu corrijo-o, deixando a versão integral

Maria Benedita

Morrreu o Adamastor de Portugal!
Por Manuel Luciano da Silva, Médico

Publicado no "Portuguese Times" de New Bedford, Massachusetts, E. U. A.,
em 25 de Fevereiro de 1992.

Este artigo originou várias cartas ao Editor. Ver nota depois do final deste artigo.


Aqui está o artigo

O Dicionário Português diz-nos que: "Adamastor é um gigante: pessoa ou coisa muito grande. Plantas que, crescent no Cabo da Boa Esperança "

Foi o maior poeta de Portugal, Luís Vaz de Camões, quem primeiro exaltou, na sua imortal obra "Os Lusíadas", a figura mitológica do gigante Adamastor... O episódio do Adamastor, em 23 estâncias do canto V de "Os Lusíadas", a parte culminante do poema épico, porque põe frente a frente a violência e o horror das tempestades marítimas, representadas pelo gigante Adamastor e a audácia e a coragem dos navegadores portugueses ao quererem desbravar os oceanos desconhecidos. Camões estabeleceu um diálogo com coriscos e trovões entre Vasco da Gama a caminho da India e o terrível Adamastor personificando o Cabo das Tormentas.


O Adamastor (Canto V, Estância 39):

"De disforme e grandíssima estatura
O rosto carregado, a barba esqualida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má, e a côr terrena e pálida
Cheios de terra e crespos os cabelos
A boca negra, os dentes amarelos".

O Adamastor na História de Portugal passou a ter um significado medonho e de terrível tragédia. O Adamastor foi o causador da História Trágico-Marítima de Portugal. Mas, apesar do Adamastor causar tanta tragédia ao povo português, o heroismo da nossa gente conseguiu, flnalmente, atirar o maligno gigante para as profundezas do Inferno!

Vem a propósito relembrar o giganle Adamastor, porque Portugal está a celebrar continuatum os Quinhentos Anos dos Descobrimentos, tendo começado pelo feito heróico de Bartolomeu Dias, que dobrou o Cabo das Tormentas, em Dezembro de 1488 e também porque morreu há poucos dias o “Adamastor moderno de Portugal”: Luís de Albuquerque!

AUTÓPSIA DE ALBUQUERQUE

Nasceu em Lisboa a 6 de Março de 1917. Diplomou-se em engenheiro geógrafo e obteve o doutoramento honoris cau­sa em História. Nunca defendeu tese, nem conseguiu doutoramento em nenhuma universidade sobre História dos Descobrimentos. No entanto considerava-se uma grande barra em Descobrimentos, quando afinal nunca passou de um plagiador, um Iadrão de ideias... Nunca descobriu nada de original! Um enganador nacional!

Era 100 por cento comunista, um ferrenho leninista-marxista internacional. Mas ainda bem que o comunismo finalmente foi pelo sifão abaixo! Apesar de 100 por cento comunista soube muito bem ser tachista, acumulando os salários de professor universitário da Universidade de Coimbra, de director das cinco bibliotecas da mesma universidade e ultimamente açambarcou mais o tacho de chefe científico da Comissão Nacional dos Descobrimentos. Safa, tanto parasitismo! Uma acumulação de tachos, pior que no tempo de Salazar! Mas em Portugal é moda a acumulação de tachos. Fazem que desconhecem o conceito legal de conflito de interesses!

CERTIDÃO DE ÓBITO

Nunca bati num morto e não tenciono fazê-lo agora. Tenho, sim, assinado, com muito respeito, muitas certidões de óbito.

Em 1990 quando fui a Portugal comprei um exemplar do livro de Luís de Albuquerque intilulado "Navegadores, Viajantes e Aventureiros Portugueses". Verifiquei que Luís de Albuquerque tinha publicado na página 155 do mesmo livro, a fotografia original das inscrições portuguesas da Pedra de Dighton, tirada por mim e coberta pelas leis do "copyright", mas ele não disse a origem da referida foto. Publiquei-a nos Estados Unidos no meu livro "Portuguese Pilgrims and Dighton Rock" (1971) e em Portugal no livro "Os Pioneiros Portugueses e a Pedra de Dighton", (1974).

Eu desmascarei Luís de Albuquerque, enquanto ele ainda era vivo! Chameio-o "plagiador ou ladrão de ideias", numa entrevista publicada nas páginas centrais do "Jornal de Coimbra" de 27 de Junho de 1990 e em vários programas radiofónicos em Portugal Continental e aqui nos Estados Unidos, quando regressei, em artigos e programas de televisão em in­glês e português, com muita acerbidade!

O CANTO DO SUÍNO

Luís de Albuquerque, que nunca visitou a Pedra de Dighlon, fazendo chacota, diz na página 156 do mesmo livro acima mencionado a respeito das inscrições da Pedra de Dighton: « sem grande esforço até nela conseguimos encontrar escrito o nosso próprio nome!”

De Portugal, a três mil milhas de distância, o Albuquerque para escrever o nome dele na face da Pedra de Dighton, devia ter um lápis muito comprido...

Querem ver -- a estudidez do homem culpado-- como é que o Luís de Albuquerque explica, no mesmo livro, publicamente, como ele me roubou a fotografia da Pedra de Dighton que eu obtive, in loco, em 2 de Novembro de 1959?

No seu ultimo livro - o Canto do Suíno - inlitulado "Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos Portugueses", Luís de Albuquerque na página 159 escreveu assim, confessando o roubo que fez da minha fotografia:

"E foi então que estabeleci um minucioso plano para me apoderar do negativo de uma das fotos: aliciei um neto de Al Capone, que anda Iá pelas Américas na penúria e ele prontificou-se a assaltar a casa do médico luso-americano. Fê-lo exactamente no dia sete de Novem­bro de 1986, sexta-feira, quase à meia-noite; o Dr. Manuel Luciano da Silva tinha acabado de descobrir na Carta d Zuane Pizzigano a prova irrefutável de os Portugueses terem chegado a América antes de 1424, usando nisso os métodos da medicina e entrara em transe; Al Capone bi-Jr. quando penetrou subrepticiamente em sua casa e o viu, apanhou um grande susto; mas de­pois recompôs-se por notar que o nosso invejável "descobridor" passava por uma fase de total alheamento, normalíssimo em seguida à assombrosa conclusão indesmentível a que chegara; o jovem ladrão subalterno surripiou-lhe o negativo, nas barbas dele! Usei-o, pois, fraudulentamente!"

Eis a explicação tão palerma dum homem que foi considerado um grande historiador em Portugal!

E é a um indivíduo deste péssimo calibre que nos útimos dias em Portugal Ihe tem traçado tantos e exagerados elogios.

Luís de Albuquerque conhecia a Carta Náutica de 1424, desde 1954, quando trabalhava com o Prof. Armando Cortesão.

Tinha muita inveja de mim porque fui eu que descobri as linhas de latitude no referido mapa, -- e ele não -- demonstrando que as "Verdadeiras Antilhas" são a Terra Nova e a Nova Escócia, provando assim que foram os Portugueses os descobridores da América, 68 anos an­tes de Cristóvão Colon ter chegado às Caraíbas em 1492.

Foi um grande falhanço para a História de Portugal quando o mesmo mapa esteve exposto, em 1990, na Biblioteca Pública de Nova lorque -Exposição Portugal-Brasil - e o Albuquerque, como chefe científico da Comissão Nacional dos Descobrimentos, ENCOBRIU a veracidade da Carta Náutica de 1424, que dá a primazia da descoberta da América do Norte aos navegadores Portugueses!

O ESTALINE DA COMISSÃO DOS DESCOBRIMENTOS

Luís de Albuquerque foi o ditador, o Estaline, o cancro maligno, da Comissão Nacional dos Descobrimentos. Nunca permitiu "perestroika" nos estudos dos descobrimentos, nem nenhuma opinião diferente da dele. Para ele era muito mais importante os seus amigos do que os próprios documentos históricos. Interessava-se mais pela sua vaidade pessoal do que pelo património histórico de Portugal.

Se os motivos principais dos Descobrimentos eram "dilatar a Fé e o Império" como é que se admite ter estado à frente da secção científica da Comissão Nacional dos Descobrimentos um indivíduo ateu e 100 por cen­to comunista?! Porque é que não se nomeiam elementos da Igreja Católica Portuguesa para a Comissão Nacional? E se foram os marinheiros de Portugal que fizeram a página mais gloriosa da História Portuguesa onde é que estão os almirantes na Comissão Nacional? Porque é que os elementos actuais da Comissão publicam livros com a chancela da Comissão Nacional só com o propósito de insultar investigadores dos descobrimentos? Que pouca vergonha! Que miséria nacional. O meu coração, emigrante há mais de 46 anos, chora de profunda mágoa ao ver tanta falta de patriotismo em Portugal! A Comissão dos Descobrimen­tos devia estimular discussões, fomentar congressos. Mas não, o Luis de Albuquerque, o Adamastor, só quís entravar, obstruir, o progresso da investigação histórica dos desco­brimentos para ele continuar a ser o reizinho!

Luís de Albuquerque não é um morto qualquer! Ele deixou muitos livros e artigos e por isso a sua obra tem que ser criticada e dissecada. É necessário que o povo português saiba a verdade para que não continue a acreditar e a repetir as asneiras dele.

Era um ignorante que não soube analisar as latitudes da Carta Náutica de 1424 e não sabia sequer interpretar correctamente a Sigla, o monograma, a Benção, e o Brasão do navegador português e toda a sua vida teimou em obstruir a glória de Portugal em terem sido os navegadores Portugueses os primeiros a descobrir a América!

Morreu com 74 anos, em 22 de Janeiro de 1992, em Lisboa, o "Adamastor modemo de Portugal". Foi juntar-se ao amigo íntimo dele, o gangster Al Capone! Agora cabe ao Primeiro Ministro e ao Ministro da Educação Nacional mudar, totalmente, os elementos da Comissão dos Descobrimentos para que as Celebrações dos Descobrimentos Portugueses passem além do Cabo da Boa Esperança!

Nota Actual:

Ainda bem que o Primeiro Ministro Durão Barroso acabou, já há anos, com Comissão dos Descobrimentos que só serviu para comer muitos MILHÕES de dólares ao povo português, como eu tinha prognosticado há vários anos! Os parasitas ainda protestaram, porque lhes faltou o tacho, mas tiveram que arranjar outro trabalho.

Quando este artigo foi publicado originou 4 quatro cartas ao editor do “Portuguese Times”. Claro que não respondi a nenhuma delas. O despreso é sempre a melhor resposta. Nem sequer menciono agora os nomes daquelas cavalgaduras. Nunca mais se ouviu falar dessas bestas. São autênticos zeros. Nunca contribuiram NADA DE POSITIVO para a nossa Comunidade, nem para Portugal. São uns miserabilis!

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interessante ver o Sr. Coelho atarefado ás aranhas

#173107 | kolon | 16 nov 2007 21:46 | Em resposta a: #173061

Caro Francisco,

Nestas discussões é sempre importante manter os factos na forma mais verdadeira ou correcta porque só assim podemos ver o peso ou falta de peso que esses factos carregam.


>>>"- As instruções de D. Beatriz a Corte Real para que este fosse explorar o Atlântico a ocidente de Cabo Verde"
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173061&fview


Isto é quase correcto mas falta uma grande e importante parte nas instruções é que esta não era a primeira vez que o Corte-Real teria lá ido: ‘outra vez mandar buscar’

"Dona Beatriz, viúva do Infante D. Fernando (2.º Duque de Viseu), fez uma doação
a João Vaz Corte-Real, em 12 de Janeiro de 1473, de terras a Ocidente de Cabo
Verde, lendo-se inequivocamente ‘outra vez mandar buscar’ ... pai dos conhecidos
descobridores do Canadá: Gaspar e Miguel – p. 404." - MCR, pg 89

Este extrato (p. 404) junto com muitos outros expostos no MCR foi tirado da obra:

Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Congresso Internacional, Bartolomeu Dias e a Sua Época, Actas, D. João II e a Política Quatrocentista, Publicado pela Universidade do Porto, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Porto, 1989.


Muito daquilo que eu apresentei MCR são factos bem conhecidos mas pouco entendidos no seu valor de descortinar o Misterioso Colon. Os meus 15 anos de investigação serviram para destilar muito dessa informação de modo que se possa comparar lógicamente os factos com os boatos.

Como se vê hoje é interessante de ver o Sr. Coelho atarefado e ás aranhas para conseguir os factos que ele sempre pensou existirem sobre esses boatos mas por recusar de ler o MCR seguirá assim o caminho doloroso que escolheu.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Retratos morais

#173109 | Luvem | 16 nov 2007 21:49 | Em resposta a: #173103

Não copiei o inicio deste texto porque era irrelevante ( mais citações de insultos para qué??).

A razão pela qual decidi copiar este texto deve-se ao conceito de "respeito do contraditorio".

Concordamos a 100% que o Sr Da Silva usou de palavras inapropriadas e verdadeiramente ofensoras, mas temos que reconhecer a razão para este odio e repor o contexto do manifesto.

Não pode relembrar a congratulação de morte do Sr.Da silva sem explicar a causa que o levou a escrever aquele texto copiado acima.

A violação do direito de autor - O CANTO DO SUÍNO (creia sinceramente que custou-me a copiar este "titulo" por parte de Luis de Albuquerque

E a confissão do roubo comandado pelo vosso familiar.

Eis as razões pela "peça de arte". Mas, mais uma vez lhe comunico a minha solidariedade perante ataques pessoais deste genero.


Procure bem, não sou tão anonimo como isso.

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RE: Retratos morais

#173110 | Luvem | 16 nov 2007 21:51 | Em resposta a: #173109

Errata:
A violação do direito de autor por parte de Luis de Albuquerque- O CANTO DO SUÍNO (creia sinceramente que custou-me a copiar este "titulo")

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RE: Retratos morais

#173111 | fertelde | 16 nov 2007 21:51 | Em resposta a: #173084

" e previsivelmente, o futuro produto da venda dos Açores."

Estimado Fernando Aguiar:

Pode esclarecer-me o que há por detrás destas palavras??
Cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: Retratos morais

#173112 | Mavasc | 16 nov 2007 21:57 | Em resposta a: #173109

Sr Anónimo

"E a confissão do roubo comandado pelo vosso familiar"

Como é mais do que evidente não houve roubo nenhum. Luis de Albuquerque utilizou uma imagem de um livro, creio eu, de Luciano da Silva e, interpelado por este, creio que num jornal, deu essa explicação anedótica para fazer troça de Luciano da Silva que invocava o Código de Direitos de Autor, a despropósito, como é evidente. Não vê que é pura chalaça a explicação de Albuquerque?

Cpts

Maria Benedita

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RE: Retratos morais

#173114 | Mavasc | 16 nov 2007 22:00 | Em resposta a: #173110

Agradeço a sua solidariedade

Cpts

Maria Benedita

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RE: Retratos morais

#173124 | AIRMID | 16 nov 2007 22:51 | Em resposta a: #173084

Caro Fernando Aguiar

Refere-se à Plataforma Giratória das Lages, ou a algo ainda mais sinistro?


Os melhores cumprimentos

AIRMID

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#173127 | fxcct | 16 nov 2007 22:59 | Em resposta a: #173085

Caro Fernando Aguiar,

Talvez o estilo em que escrevi a minha mensagem tenha contribuido para baralhar as coisas. Penso que é isso.

Quanto à autoridade, aproveitei a sua expressão para deixar claro que não me considero um especialista de Colombo ou dos Descobrimentos (se bem que tenho aprendido algumas coisas). Não encontrei nenhuma insinuação nas suas palavras.

Quanto à documentação, estou convicto que não existe mesmo. Estava convicto quando escrevi a mensagem que o levou a mencionar o meu nome, estava convicto na última mensagem que lhe enderecei, e estou convicto agora. Aqui estamos de acordo. Pode ser que algum sortudo encontre alguma coisa na Torre do Tombo, mas duvido. Refiro-me a documentos que mencionem expedições no Atlântico sul, com datas e nomes, entre os anos de 1488 e 1497.

Citando:
"Como perceberá, lendo a parte final da minha mensagem, também não acredito que o prof. Luís de Albuquerque estivesse distraído, embora às vezes me parecesse que seria melhor que estivesse ..."

Tinha percebido. Tendo percebido, escrevi uma frase em que dava a entender que o estava a corrigir. Não o devia ter feito e apresento as minhas desculpas sem reserva.

Quando escrevi que falhámos, para além de alguma falha de comunicação que ainda não identifiquei, acho que temos mesmo uma divergência de opinião que duvido ser minimamente importante.

Citando:
"Quanto ao comandante Moreira de Campos, não só fez uma dedução correctíssima, como está concerteza certo, "

Estou 100% de acordo. Depois de ter lido a transcrição, a dedução pareceu-me tão óbvia que nem sequer necessita de documentação de suporte para ser aceite como verdade. Só um marinheiro com tanta ou mais experiência que o Comandante teria a menor credibilidade para refutar esta dedução.

Agora vamos à parte em que não estamos de acordo. Na minha opinião, os tais documentos de D. Brites e da correspondência entre os reis e Colombo consituem prova documental que os portugueses exploraram o Atlântico sul numa data anterior a 1495 (morte de D. João II). Nesse sentido, parece-me incorrecto afirmar que a dedução do Comandante não tem prova documental. Repare que aceito que a dedução não carece de confirmação, mas que as provas documentais existem, lá isso existem. Será discutivel se as podemos considerar coevas ou não, e nesse aspecto talves me tenha enganado. Por outro lado, o Fernando Aguiar considera que a dedução não tem provas, talvez por achar que estes documentos são demasiado vagos ou são de datas irrelevantes. Nesse sentido, considera que a dedução do comandante não tem prova documental. Não acho necessário debatermos este ponto, porque não iremos retirar qualquer conclusão útil.

Considera a dedução do Comandante um exemplo de como é possível escrever história sem ter provas documentais para tudo. Tem toda a razão. Nem sequer estamos a falar em especulações, suposições ou probabilidades. Na história é possível termos certezas sem termos provas desde que usemos o que está entre as nossas orelhas.

Simultaneamente, e sem que isso contradiga o paragrafo anterior, considero que estamos perante um exemplo em que o Manuel Rosa apresenta provas documentais que os historiadores que vieram antes dele ignoraram.

Os dois paragrafos anteriores revelam a injustiça de muitas das críticas que tem sido feitas ao Manuel Rosa. Sobre isto, vou aproveitar esta mensagem para fazer umas confissões.

Depois de ler durante muitos meses os tópicos colombinos deste forum, resolvi afastar-me precisamente na altura em que as críticas ao Manuel Rosa eram mais injustas. Afastei-me porque o nível de animosidade e insultos tornou a discussão desagradavel. A semana passada fui ler alguns tópicos que perdi quando estive afastado e reparei que o Fernando Aguiar aguentou o baixo nível para combater a injustiça. Pelo seu sacrifício tem mais autoridade moral que eu nestas discussões.

Claro que tinha a noção que havia rivalidade entre o Prof. Luis Albuquerque e Mascaranhas Barreto, mas nunca tomei conhecimento da natureza e dimensão dessa rivalidade. Também nunca li qualquer livro que tenham publicado. Em casa dos meus pais há uma edição do "Agente Secreto" e os dois volumes das provas documentais, mas não há nada escrito pelo Prof. Luis Albuquerque e se calhar por isso sou imparcial por osmose. Vou tentar não fazer mais comentários acerca dos dois no futuro.

Quanto a Luciano da Silva, comprei o livro dele, li quase todo, e achei fraco.

Agora despeço-me pedindo desculpa pela ortografia, que está certamente caótica porque não tenho o dicionário ligado.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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C. Colon manteve os Reis Católicos na escuridão so

#173133 | kolon | 17 nov 2007 00:11 | Em resposta a: #173127

Caro Francisco,


Peço desculpas de novo por estar a apontar o dedo aos erros. Eu sei que não o fazes de propósito nem sequer é um erro grave. Sei também que entre as minhas orelhas estão gravadas muitas coisas a que tenho acesso facilmente sem ter que ir rebuscar no livro e que para ti terias de ir revistar páginas e páginas para encontrares as datas que precisas.
Quero só apontar que quando dizes:

"...correspondência entre os reis e Colombo consituem prova documental que os portugueses exploraram o Atlântico sul numa data anterior a 1495 (morte de D. João II)."

A data seria anterior a pelo menos 4 de Março de 1493 e não 1495.
Isto é porque quando C. Colon regressou a Lisboa nessa data e uns dias mais tarde está a contar tudo a D. João II (notem que teve com o nosso rei 3 dias e não umas meras horas como o fez em Barcelona com os Católicos) .... D. João II começa logo uma "descórida" com os Reis Católicos porque sabia já que havia terra firme na equatprial a ocidente (o Brazil) isto é o que ele disse a C. Colon em confiança.

Depois enquanto se negociava o Tratado de Tordesilhas os Reis Católicos escreveram a C. Colon sobre as suas suspeitas que os Portugueses estavam a querer proteger "ilhas ou até terra firme" no local do Brazil. Como sabemos o Tratado de Tordesilhas foi terminado em 1494.
Sendo assim que D. João II sabia das terras ocidentais antes de C. Colon arribar a Lisboa e sendo assim também que C. Colon manteve os Reis Católicos na escuridão sobre aquelas terras ajudando Portugal.


Devo de te dizer que fico contente por ver que andas a ler Resende e outros trabalhos sobre a nossa história isso é importante porque há muitas coisas de grande glória no nosso passado que poucos portugueses sabem.
Acredito também que todos nós que conseguimos ver esta burla ao revistar aquelas obras antigas podemos encarar novos factos e pistas que eu não vi e que podem levar-nos a esclarecer verdade melhor.



Melhores Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Colon e D. João II (dois peritos Portugueses)

#173147 | kolon | 17 nov 2007 11:26 | Em resposta a: #172264

Caro Artur,

As suas palavras são as minhas sobre o seu "Colombo de Génova":


Lamento, mas tenho que fazer um protesto. É falacioso afirmar-se que "Colon" foi um tecelão GENOVÊS!

Era bom que as teorias "não provadas" não passassem a VERDADES. Acredite que não é pela sua repetição contínua que isso passa a acontecer:-)



Melhores cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Colon e D. João II (dois peritos Portugueses)

#173159 | josemariaferreira | 17 nov 2007 13:39 | Em resposta a: #173147

Caro Manuel Rosa

P'ra mentira ser segura e atingir profundidade, tem que trazer à mistura qualquer coisa de verdade.


Colombo afinal era de facto um corsário e um tecelão!!!


E a prova provada que Colombo era um corsário e um tecelão era porque D. Diogo também o era!!!
D. Diogo tinha o corso e os lanifícios de Portugal. Ele era o Senhor do Corso nos mares de Portugal e Senhor da Covilhã, terras dos lanifícios.


Cumprimentos

Zé Maria

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Plataforma Giratória das Lages??

#173170 | fertelde | 17 nov 2007 16:00 | Em resposta a: #173124

Airmid:
A que se refere??

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la canela nunca se, halló RE: Como medir

#173179 | pedro3m | 17 nov 2007 17:38 | Em resposta a: #173095

Caro Kolon

"Nota que não foi na terceira viagem mas na primeira viagem. Na primeira viagem um Português deu canela ao Martin Pinzòn Capitão da Pinta mas imagina que não a deu ao Capitão Geral da frota???? Porquê? E o que fazia um Português naquela primeira viagem?
E que interesse teria ele de falsificar o achamento de CANELA nas Antilhas?"

Caro Kolon
julgava que tinha sido na terceira viagem.

Nem vou perguntar à Maria Benedita o que acha disso. Muito menos ao Coelho que me vao responder que houve uma semente de canela que, tal como Colombo, pensava que a terra era pequena e, casualmente, pousou ali uns tempos antes.
Com o vento foi cair num molho de outras plantas que o Índio transportava.
O índio viu ali a oportunidade de ver-se livre do incomodativo pau de canela que lhe pesava uma tonelada. Mal pensava ele que uns loucos delirantes iam interpretar tudo mal 500 anos depois.

MAs o anormal neste caso é Las Casas tÊ-lo escrito! Tantos anos depois o velho Las Casas foi lembrar-se de um tao insólito detalhe. Eu pergunto-me até se alguma vez ele terá acontecido...

cpts

PM

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RE: Navegaçâo astronomica no século XV

#173185 | fertelde | 17 nov 2007 18:28 | Em resposta a: #173060

impirica?? digo empirico.-
Continuando:
para entender um poco mais da navegaçâo astronómica, temos que indicar que a recta de altura, ou a reta de posiçâo, para melhor entender, é a reta que passa por um ponto da terra que limita a altura ou o angulo do sol com o horizonte e a posiçâo do observador, ora em qualquer ponto desta recta, que será perpendicular ao astro, existe este angulo de observaçâo. Para termos uma noçâo desta reta, imagenemos colocar o braço direito apontando ao sol, quando este nasce, e manter o braço esquerdo cruzando o direito em linha recta, ora o braço esquerdo seria a recta de altura (perpendicular ao astro ou azimute do astro), ora consoante vai o sol subindo sua altura até ao meio dia e logo baixando até o por do sol, vá rodando o braço direito em direcçâo ás agulhas do relógio,(no hemisferio norte e ao contrario no sul), seguindo o movimento diurno solar, e vai ter uma noçâo das diversas posiçôes que vai tomando durante o dia a recta de altura, ora quando estiver a apontar para o sul, no hemisfério norte e viceversa no sul, verá que a recta de altuta é perpendicular ao sul, ou seja, ao ecuador, (perpendicular ao norte no hemisferio sul) e por ende tem a latitude defenida. Como o sol sai por leste, em essa posiçâo a recta de altura (representada por seu braço esquerdo), lhe indicará uma linha perpendicular com o leste, portanto terá uma linha norte sul, o que lhe dá a longitude... Note uma questâo muito importante, é que em qualquer parte dessa recta de altura pode estar o observador, portanto, esta me dá apenas uma posiçâo sobre a terra que se situa num ponto qualquer dessa recta, portanto ponto indefenido nessa recta... Para ter uma posiçâo defenida, terei que encontrar outra linha que cruze esta, para assim ter no ponto de cruzamento de duas linhas uma posiçâo que será única.

Bem, se estiver sentado numa cadeira giratória, verá que enquanto vai seguindo o transito do sol de leste - sul - oeste, (leste-norte-oeste no hemisferio sul), a recta de altura representada por seu braço esquerdo, vai tomando várias posiçôes em que por exemplo a 45º, entre o leste e o sul, vai cruzar com a sua primeira linha, quando saio o sol, este cruzamento, se nâo saio do lugar de observaçâo inicial, lhe dá uma posiçâo, pois o cruzamento de duas linhas já lhe porporciona uma posiçâo... ora quando está o seu braço direito a apontar o sul, lhe dá portanto a sua posiçâo em latitude indicada pelo seu braço esquerdo, o cruzamento desta e da recta do nascer do sol que lhe deu a longitude , formâo (estas duas rectas) uma cruz.- Pela tarde vai poder fazer as mesmas observaçôes.- Note que quanto mais perpendicular se cruzem as rectas de altura, melhor posssibilidades de encontrar uma posiçâo correcta...
Assim, vimos que temos o sol em diversas posiçôes ou em diversos azimutes, vemos que o sol vai tomando uma altura desde o nascer até o zénite, ou meio dia solar, e logo vai descendo até ao pôr do sol, o que nos dá um angulo de altura com o horizonte que vai de 0º-90º-0º... logo sabemos que o sol, durante o verâo, otono, inverno e primavera, vai variando a sua altura com o horizonte, a isto chamamos declinaçâo. Assim, o sol ao meio dia, sempre terá um azimute sul , e se nâo me movo do meu asento durante o ano, a altura do sol vai variando apenas pela declinaçâo; mas se me proponho a manter o mesmo angulo de observaçâo do sol, ao meio dia, teria que deslocar-me lentamente numa linha norte sul, entre o verâo e o inverno e logo voltar a subir em direcçâo contrária entre o inverno e o verâo, isto é, teria que me deslocar para acompanhar a declinaçâo do sol para manter o mesmo angulo solar ao meio dia...
Bem, conhecendo a declinaçâo do sol, na minha inamovivel situaçâo, sei que o sol ao meio dia nâo mantem o mesmo angulo por aquela razâo. Assim, corrigindo o valor da declinaçâo, sempre vou ver o sol desde o mesmo paralelo ou seja desde a mesma latitude... Mas o mesmo já nâo se passa em relaçâo á primeira linha que encontrei ao nascer do sol, pois falta-me uma referencia para conhecer a que horas no meu inamovivel asento nasce o sol: já sei por observaçôes que vai variando o seu nascer, com a declinaçâo, mas se todos os anos, em esse mesmo dia, vejo que nasce em determinado ponto azimutal, entâo a minha conclusâo é que estou parado, mas suponhamos que a minha posiçâo tem uma deriva, como vou ter a noçâo desta deriva, se se mantem constante a minha latitude, pois as observaçôes no mesmo dia solar me darâo o sol a sair do mesmo azimute?' poderia andar ás voltas e voltas, sem ter noçâo desse movimento, entâo terei que ter um ponto de referencia para determinar, quanto longe estou da minha primeira posiçâo de observaçâo do nascimento do sol, neste caso, só tenho uma forma de o fazer: determinar uma linha norte sul que me sirva de ponto de referencia, ou seja um meridiano = 0º e a única forma de determinar quanto tempo depois de nascer o sol no meu meridiano actual, nasceu naquele meridiano 0º, só com um medidor de tempo ou relógio o vou conseguir... conhecendo esta diferença horária, posso passar a graus de arco e portanto posso determinar a quantos graus de arco estou separado entre o meu meridiano 0º e a minha actual posiçâo... Ora, se tiver este relogio, todas as manhâs posso conhecer ao nascer do sol, quantos fusos horarios me separam do meu meridiano 0º, ou quantos graos estou separado daquele meridiano 0º. Assim, a determinaçào deste meridiano, sempre foi uma preocupaçâo para se conhecer as distancias entre cidades, desenhar mapas e poder navegar. Todos os povos tiveram seu proprio meridiano 0º, assim Portugal tinha o seu em Lisboa, os espanhois primeiro em Cadiz, e logo o transferiram para a Ilha de Hierro nas Canarias, e os ingleses em greenwich, que logo foi internacionalmente aceite como o meridia 0º.-

Mas voltando á questâo anterior, quando observo o sol entre o leste e o sul, a 45º, ou de sul para oeste a 45º, tenho uma linha de posiçâo, ou recta de altura... Ora se navego em direcçâo este -oeste e conhecendo a velocidade em que me desloco, logo depois da observaçâo do meio dia solar, que me vai dar a latitude, deslizando a observaçâo de meia manhâ, a dos 45º, a quantidade de milhas navegadas entre as duas navegaçôes, vou obter uma posiçâo pelo cruzamento das duas linhas, cruzamento esse que vai ser mais ou menos real com a minha posiçâo, dependendo da minha capacidade de medir o tempo e velocidade entre as duas observaçôes, mas este erro, que poderá ser da ordem das 10 milhas, para um inexperto navegante, talvez mais no tempo de Colom, nâo significa muito numa navegaçâo oceanica e menos ainda para uma viagem de descobrimento, que nâo temos pré determinado onde queremos chegar...

Cumprimentos,
Fernando
Nota: este escrito nâo pretende mais que colocar algumas noçôes elementares de naevgaçâo astronomica, sem ser uma rigurosa exposiçâo.-

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RE: Retratos morais

#173189 | coelho | 17 nov 2007 18:39 | Em resposta a: #173112

> Não vê que é pura chalaça a explicação de Albuquerque?

Como é evidente, carríssima Benedita! Que gente por aqui anda!

Um grande abraço,
Coelho

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RE: Como medir a velocidade no século XV

#173195 | artur41 | 17 nov 2007 19:11 | Em resposta a: #173021

Caro Francisco,


Escreveu o confrade o seguinte:

«Apenas quis demonstrar que com alguns exercícios simples no rio Tejo os portugueses seriam capazes de melhorar a precisão do seu método de medir a velocidade.»

Não vê que não é possível...?
Só em "laboratório"...


Melhores cumprimentos,

Artur João

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RE: Retratos morais

#173196 | Luvem | 17 nov 2007 19:11 | Em resposta a: #173189

Gente mas não animais.
Por falar em gente, 3002 pessoas votaram em NADA, o seu blog não serve para nada! 74% contra 23%!
...

Vejo que anda por aqui com negativa a matematica coelhinho, desta vez esta dificil de contornar a evidencia (pobre argumento da legua)!

Um grande abraço amigo,
Luvem

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Com o seu livro, qualquer um às aranhas

#173197 | coelho | 17 nov 2007 19:13 | Em resposta a: #173107

Sr. Rosa,

a ler o seu livro, qualquer um fica às aranhas! Aquilo que eu preciso de saber não está no seu livro. Se o seu livro fosse científico em principio estaria lé tudo o que eu precisaria de saber. Mas não está. O exemplo máximo é o de Rumeu de Armas: conseguiu citar de Rumeu de Armas tudo o que lhe dava jeito citar sem nunca confessar no seu livro que ele achava anedóticas as teorias do Colombo português e acreditava convictamente que Colombo era genovês e de família de tecelões.

No caso da teoria da burla e seu suporte geográfico e matemático, conseguiu falar do tamanho da terra sem dizer uma única vez qual era o tamanho do grau e da légua em metros, nem muito menos apresentar provas! Na verdade, por tudo o que aqui escreveu, continua ser perceber o busilis da questão.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Com o seu livro, qualquer um às aranhas

#173203 | pedro3m | 17 nov 2007 20:00 | Em resposta a: #173197

Caro Coelho

não me diga que já começou a ler o livro? Ou é mais um vidente que por aí anda?
Veja lá que o livro pôs Veríssimo Serrão muito duvidoso acerca do tecelão... e olhe que o senhor em causa tem um bom currículo, como voçê tanto gosta...

E quando larga voçê esse seu estilo cobardolas de citar exemplos como o de Rumeu de Armas?
O investigador espanhol descobriu que "português" e Cristovao COlombo eram a mesma pessoa em dois documentos. Para ele foi um engano. Para Manuel Rosa não.
Será tão injusto assim que cada pessoa dê o trato que entende a uma determinada prova? Já se viu coisa igual ao que voçê defende?

E quanto à indicação dos quilómetros eu mesmo já o referi aqui há dois dias. Isso só ajudará Manuel Rosa.

E agora uma questão. Na situação para si utópica de Colombo ser um conspirador de D. Joao II em Castela (imagine mesmo que é um ex-tecelão de Génova, não importa) com a missão de desviar os castelhanos da Índia, o que teria para si de passar-se? No fundo, se puder, descreva-me um rumo dos acontecimentos. Que provas haveria, etc.

cpts

PM

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RE: Tanta Asneira a sair da Coelheira- por onde pegar?

#173204 | artur41 | 17 nov 2007 20:04 | Em resposta a: #173016

Caro Manuel,


Afirmou isto:

«Porque dá-lhe jeito em diminuir a distância para forçar o seu globo pequenino quando isso não era verdade na mente de C. Colon?»

Então...agora sabe o que ia na mente de C. Colon...??
Fantástico. Pura ESPECULAÇÃO!!

C.C. não tinha apenas direitos, também tinha OBRIGAÇÕES. A primeira delas era obedecer aos REIS CATÓLICOS.


Melhores cumprimentos,

Artur João

Resposta

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desafio é provar que o seu tecelão é o Almirante

#173209 | kolon | 17 nov 2007 20:29 | Em resposta a: #173197

Senhor Coelho,

>>"a ler o seu livro, qualquer um fica às aranhas!"

Explicou mal o que queria dizer. O que o Sr. Coelho queria dizer era:

A ler o seu livro, qualquer um que procura provas do tecelão de Génova fica às aranhas!" E por isso entende-se como é que o Sr. Coelho não consegue compreender-lo.


>> "Aquilo que eu preciso de saber não está no seu livro. Se o seu livro fosse científico em principio estaria lé tudo o que eu precisaria de saber. Mas não está. O exemplo máximo é o de Rumeu de Armas: conseguiu citar de Rumeu de Armas tudo o que lhe dava jeito citar sem nunca confessar no seu livro que ele achava anedóticas as teorias do Colombo português e acreditava convictamente que Colombo era genovês e de família de tecelões."

É verdade que eu não disse que "ele achava anedóticas as teorias do Colombo português e acreditava convictamente que Colombo era genovês e de família de tecelões"
Mas também é verdade que eu próprio também achava anedóticas as teorias do Colombo português e acreditava convictamente que Colombo era genovês e de família de tecelões. E ainda mais as teorias do "português" não tinham suporete nenhum em factos até ao MCR.

Por isso o Dr. Serrão acredita e eu acrerdito também que se o Dr. Rumeu de Armas tivesse conhecimento dos factos verdadeiros ele concordava comigo como muitos outos Professores já me escreveram a dizer que concordam.


>> "Considerando também o que disse Fernão de Oliveira [século XVI] (que a légua era a coisa mais emendada que havia em Portugal), somos levados a concluir que não sabemos ao certo qual o tamanho da terra estimado por Duarte Pacheco. Uma conclusão mais definitiva depende agora de saber que léguas foram usadas na época (se é que para algumas temos o valor exacto) e analisar se variaram muito ou pouco."
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173194


É incrivel de ver como o senhor Coelho não entende um simples facto da época.
Lisboa ficava 39º do Equador de Duarte Pacheco Pereira.

Qualquer cirança da 3ª classe sabe fazer as contas. A distância entre o Equadro e Lisboa não mudou desde 1492.
Dou-lhe uma ajuda.
Multiplique os 39 graus por 18 léguas e divida essas léguas pela distância em metros de Lisboa ao Equador e verá o tamanho da légua de D.P.P.

Mas agora já vejo que também quer desacreditar o Duarte Pacheco Pereira.

"Há erro manisfesto na cópia de Lisboa (o que aí consta não faz sentido). O manuscrito de Évora, define o grau em função da légua, MAS NÃO DEFINE A LÉGUA.
Não sei, portanto, onde Joaquim Barradas de Carvalho vai buscar provas para afirmar que o erro no tamanho do grau era de 4%." http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173194

Acho intererssantissimo como o Sr. Coelho, seguindo o seu sempre bem orientado "método cientifico" não tem duvidas dos escritos sobre o "humilde tecelão da Génova" mas consegue ver duvidas em todos os peritos portugueses do tempo dele.


É este tipo de orientar-se só por um remo que lhe faz andar ás voltas sem chegar a lado nenhum.
Dou-lhe um sonselho.

Pegue em tudo o que sabe sobre o seu "tecelão Colombo" e escreva aqui de mensagem em mensagem as PROVAS cientificas que o fazem ser o verdadeiro descobridor das Américas.


Eu dei as minhas provas de como ele NUNCA poderia ser e digo que ESTÀ agora PROVADO que tanto a "história" do Almirante como a descoberta da Índia" era tudo uma farça so acreditada por aqueles que nunca pensaram em questionar a falta de factos que apoiava esse conto da carochinha.

Sempre que eu afirmei alguma coisa aqui eu mostrei as provas do que disse. Nunca teve medo de afirmar nem de ser desafiado a mostrar as provas.

O seu desafio é provar que o seu tecelão é o Almirante correcto.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Tanta Asneira a sair da Coelheira- por onde pe

#173210 | kolon | 17 nov 2007 20:55 | Em resposta a: #173204

Caro Artur,

"""Caro Manuel,
Afirmou isto:
«Porque dá-lhe jeito em diminuir a distância para forçar o seu globo pequenino quando isso não era verdade na mente de C. Colon?»
Então...agora sabe o que ia na mente de C. Colon...??
Fantástico. Pura ESPECULAÇÃO!!
C.C. não tinha apenas direitos, também tinha OBRIGAÇÕES. A primeira delas era obedecer aos REIS CATÓLICOS.
Melhores cumprimentos,
Artur João"""

Sim é mesmo isso. Basta ler todas as cartas para saber o que ele pensava daquilo que estava a fazer.

E sim C. Colon tinha obrigações aos Reis Católicos MAS SÓ enquanto C. Colon quisesse manter os seus postos contratdos no contrato de Santa Fe.


Como vê C. Colon tinha o direito de não seguir as suas obrigações.

Cpts,
MR

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Egitanos = Ciganos Kolon

#173211 | josemariaferreira | 17 nov 2007 21:04 | Em resposta a: #172701

Caro Augusto

Refiro-me aos ciganos. Era assim que aparecia escrito nos documentos da Idade Média. Portanto eram os ciganos que chegaram à Península no ínício do século XV, através dos Pirinéus vindos do Egipto. Este grupo que se estabeleceu em Portugal e Espanha tinha o nome de Kolon.
Cristovão Colombo incorporou membros deste grupo nas suas missões ao Novo Mundo.

Cumprimentos

Zé Maria

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la canela nunca se, halló RE: Como medir

#173212 | kolon | 17 nov 2007 21:15 | Em resposta a: #173179

Caro Pedro,


Imagina que nada foi deixado ao acaso.
Enquanto C. Colon fazia as suas manobras na Santa Maria um seu agente apoiava-o na Pinta aparecendo com a canela que tinha sido levada de Espanha ás escondidas esperando o momento corerecto e depois aparece gritando ao Capitão mais famoso da Andaluzia:

"Canela, canela! Vi um Indio que levava um molho dela vamos ficar ricos e Suas Altezas estão mesmo na India. Leva esta canela para a corte como a prova."

E assim se entende porque apareceu canela num lugar onde ela nunca existia e da mão de um PORTUGUÊS.

Restam dúvidas?

Cpts,
MR

Resposta

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la canela nunca se, halló RE: Como medir

#173213 | pedro3m | 17 nov 2007 21:24 | Em resposta a: #173212

Caro Kolon

eu gostava era de ler um comentário a esse detalhe por parte do Coelho ou da MAria Benedita.

cpts

pm

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RE: Com o seu livro, qualquer um às aranhas

#173235 | fertelde | 18 nov 2007 04:29 | Em resposta a: #173197

"conseguiu falar do tamanho da terra sem dizer uma única vez qual era o tamanho do grau e da légua em metros, nem muito menos apresentar provas"

Olhe Sr. Coelho:

Nâo é nada dificil determinar o tamanho do grau: um grau tem 60' o minuto 60''. Isto é conhecido desde que se inventou a medida da circunferencia de 360º...
O tamanho da legua, também foi determinada, ainda que voçê descortine o vazio, mas tinha um valor de 18 avos do grau de um meridiano terrestre, o qual mede 111.111,11 m.
Como chegaram a esta conclusâo?? pois o tinham muito fácil, se nâo quisessem fazer a experiencia de Eratostenes. Bastava medirem a latitude de dois lugares conhecidos, que ficassem na mesma longitude, o que é fácil, basta apontar um lugar ao norte do outro que fique a X distância, ainda que nâo queiram empregar a bussula e fazer correcçôes pelo desvio magnetico do lugar, basta seguirem a direcçâo da estrela polar. Logo determidada a diferencça de latitude e conhecendo a distancia, teriam um calculo muito fácil para determinar o valor do grau da circunferencia máxima da terra: Assim, se a diferença de latitude entre dois lugares fosse de um grau, encontrariam que os dois lugares estariam exactamente distantes 111.111,11m ( ou passos, ou braças ou o raio de medida que utilizassem, mas equivaleria em metros ao dito), e que o grau do meridiano terrestre era 111.111,11m, que multiplicado por 360º daria 40.000km, ou seja, a circunferencia de um circulo máximo terrestre era, é, de 40 mil Km.-

Porém nâo cabe ao Sr. Rosa, que nâo é nem matemático, nem navegante, determinar estas questôes, já o deveriam ter determinado, se é que nâo o fizeram, iluminados Almirantes, historiadores e matematicos ilustres portugueses.-

Como nâo nos andaram a dizer toda a verdade, e a ver o porquê, o problema é deles.-

M. Cumprimentos

Fernando de Telde

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RE: Com o seu livro, qualquer um às aranhas

#173236 | fertelde | 18 nov 2007 04:35 | Em resposta a: #173203

"de Rumeu de Armas:
O investigador espanhol descobriu que "português" e Cristovao COlombo eram a mesma pessoa em dois documentos."

Rumeu de Armas disse, também, que se tivesse que dar uma nacionalidade a C. Colom, essa seria portuguesa, Isso o disse numa entrevista a um jornal de Canarias, cujo recorte o tenho guardado. Disse isto depois dos seus livors escritos, em uma entrevista.-

Melhores cumprimentos

Fernando

Resposta

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Obdecer a quém??

#173238 | fertelde | 18 nov 2007 04:43 | Em resposta a: #173204

"C.C. não tinha apenas direitos, também tinha OBRIGAÇÕES. A primeira delas era obedecer aos REIS CATÓLICOS"

Estimado Artur Joâo:
neste caso, os Reis Católicos teriam é que obdecer ao C.C., pois nâo tinham outra alternativa, ou pegavam, ou deixavam, e como quem mandava na parte cientifica era C.C., os Catolicos Reis, "entraram pelo aro" e tiveram que aceitar todas as condiçôes de C.C. nas Capitulaçôes de Santa Fé. Todas, todas as condiçôes exigidas por Colom, foram aceites. Quem obdeceu a quem??

Cumprimentos,

Fernando de Telde

Resposta

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RE: Dias viajou até 45º sul, o que equivale a 84º

#173242 | fertelde | 18 nov 2007 07:14 | Em resposta a: #172870

Estimado Manuel Rosa:
Agradecia que me indicasse quem lhe deu a informaçâo sobre a distancia de Lisboa a Cidade do Cabo= 11.400 milhas...

Estive a verificar pelo google earth, seguindo a derrota que teria feito B. Dias e me dá uma distancia de 6.538 milhas nauticas, de Lisboa até os 45º sul, sendo que Lisboa a C. Cabo seria de 5.901 milhas. Pelas tábuas de distancia entre portos do mundo, a informaçâo é de 5.236 milhas( Lisboa- Cidade do Cabo). Esta diferencia está justificada pelo tipo de navegaçâo, se a 1ª é uma navegaçâo mais ou menos costeira, excepto para o trajecto C. Palmas- Luanda, a segunda é uma navegaçâo por ortodromica ou oceanica, ou por circulo máximo, portanto mais curta...

6.538:84º=77,84 milhas por grau. Note que este cálculo também nâo é correcto, já que nâo se navega de Norte a Sul pela escala, mas se vai navegando em oblicuo, em relaçâo á escala N-S- e portanto nâo se pode induzir que o grau tem 77,84 milhas... se navegar E-O, nâo avançou nenhum grau em latitude... Este 77,84 seria uma média de milhas que fez avançando de 1º latitude em 1º de latitude navegando para o sul, o que até é normal.-

Assim sendo, 2850 leguas navegadas seriam até ao paralelo 45º Sul o que corresponderia a 6.538 milhas nauticas navegadas, ou seja 2,3 leguas por milha aproximadamente, sendo aproximadamente 1 legua equivalente a 805,2 metros...

Isto, como sabe nâo pode ser correcto, já que a legua maritima de Castela, denominada de 20 ao grau, corresponde a 5.555 m, em Mexico lhe dâo um valor de 4.190 m, em Argentina 5.199 m e em Guatemala 5.572 m. Em Grecia a legua corresponde a 10 Km, em Noruega lhe dâo o valor de 11,295 km ou 600 braças E EM PORTUGAL UMA LEGUA MARITIMA EQUIVALE A 5.555,55 m em que 1º=20 leguas, isto na actualidade.-

Se damos por bom que esteve a 45º Sul, B. Dias teria navegado ao sul do C. Boa Esperança, 630 milhas aproximadamente ( o que me parece demasiado), e se temos que esteve 13 dias navegando fora da costa, teriamos 630X2:13=97:24 horas=4 nós( teria feito 1260 milhas em total fora da costa que dividido entre 13 dias daria 97 milhas navegadas por dia ou seja uma média de 4 milhas por hora)


Cumprimentos

Fernando de Telde

Resposta

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3.100 léguas ... RE: Dias viajou até 45º sul,

#173244 | kolon | 18 nov 2007 10:46 | Em resposta a: #173242

Caro Fernando de Telde,

A nota de C. Colon diz que B. Dias navegou até a um ponto 3100 léguas longe de Lisboa.

"“Nota que neste ano de 88 chegou a Lisboa no mês de Dezembro Bartolomeu Dias, capitão de três caravelas, que tinha sido mandado pelo Sereníssimo Rei de Portugal à Guiné, a descobrir terras;..."

Eu não tenho aqui a transcirção da nota inteira porque não estou em casa estou na Rússia muito longe das minhas notas.
Resta saber se as 3100 léguas referia-se ao local do Cabo ou ao local mais Sul que as caravelas chegaram.


Para o meu argumento no MCR isso não era importante eu estava somente a apontar ao leitor que tendo Dias navegado 3100 léguas em 1488 desde Lisboa que C. Colon saberia que o globo não era tanto pequeno como Ptolomeu o descreveu.


Cpts,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Com o seu livro, qualquer um às aranhas

#173245 | pedro3m | 18 nov 2007 11:17 | Em resposta a: #173236

Caro Fernando

"Rumeu de Armas disse, também, que se tivesse que dar uma nacionalidade a C. Colom, essa seria portuguesa, Isso o disse numa entrevista a um jornal de Canarias, cujo recorte o tenho guardado. Disse isto depois dos seus livors escritos, em uma entrevista.-"

Infelizmente já feleceu. Seria interessante saber hoje em dia o que pensava.
Li na wikipedia que isto:

Nao sei que obra será esta.

cpts

PM

Resposta

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RE: Com o seu livro, qualquer um às aranhas

#173246 | Mavasc | 18 nov 2007 11:18 | Em resposta a: #173235

Caro Fernando de Telde


"já o deveriam ter determinado, se é que nâo o fizeram, iluminados Almirantes, historiadores e matematicos ilustres portugueses.-"

Claro que o fizeram, e este é um deles.

http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_set_out2003/pag_17.html

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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3.100 léguas ... RE: Dias viajou até 45º sul,

#173248 | AIRMID | 18 nov 2007 12:05 | Em resposta a: #173244

Caro Kolon


Não é na Russia que encontrará a resposta que procura.

Na Russia não lhe poderão dizer quem foi

...Do Sereníssimo Rei de Portugal...
o amado irmão.....

Na Russia, não lhe poderão esclarecer quem foi,

----D. Diogo de Portugal, senhor dos Algarves de Aquém e de Além Mar em África, Senhor da Guiné......

Senhor da Navegação, Almirante do Mar Oceano, Don Xpoval Collon, nascido Diogo de Portugal.

Kolon, eterno errante das Estepes geladas do Norte da Europa, rume mais uma vez, ao Sul.

Que a herança de Salomão, o Segredo que em tempos esteve em Alexandria, reside há muito, numa outra Biblioteca.


EM PORTUGAL. AQUI. TÃO PERTO.


AIRMID

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jamais será o tecelão vendido como um navegador.

#173253 | kolon | 18 nov 2007 13:23 | Em resposta a: #173246

Cara Maria Benedita,


"que a Ciência Náutica deve aos lusos da época brilhante e inigualável dos Descobrimentos Marítimos. Se a homenagem fosse prestada à memória dos homens, nossos antepassados, conhecidos alguns, porque os seus nomes foram conservados, ignorados a grande maioria, mas todos heróicos servidores do nosso Portugal, eu estaria então perante vós para, de todo o coração, me associar ao justo feito, digno dos mais elevados encómios" ... Fontoura da Costa


Esdtou 100% de acordo e quando poder vou ler logo (A Marinharia dos Descobrimentos) porque pode ser que assegure nele mais chumbo para fundear a história da carochinha de uns "navegadores pedidos numa terra plana e cheios de medo" o qual medo só lhes foi tirado com a "grande heróica viagem de um Colombo tecelão" ;)

Eu não duvido que os estudos sobre a geofrafia e a Marinharia do século XV já foram feitos me Portugal por muitos escritores que passaram desconhecidos e que muitos outros tendo esse conhecimento nunca juntar 1 e 1 para dar 2.

Ou seja nunca juntaram a "sabedoria dos nossos heróis do mar" ás "mentiras de C. Colon" para dar uma "burla de D. João II contra Castela".

Quantas mais pessoas forem tendo o conhecimento desta burla muito mais provas vam ser encontradas basta somente expalhar as novas da burla e em Portugal os Pedros, os Franciscos, os Fernandos e até mesmo as Beneditas vam juntar os factos e cimentar-los de uma forma tanto segura que jamais será o tecelão vendido como um navegador.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Com o seu livro, qualquer um às aranhas

#173254 | kolon | 18 nov 2007 13:25 | Em resposta a: #173245

Pedro,

Li na wikipedia que isto:
?????

falta aqui alguma coisa não?

Resposta

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RE: jamais será o tecelão vendido como um navegado

#173255 | kolon | 18 nov 2007 13:29 | Em resposta a: #173253

Onde se lê:
mais chumbo para fundear a história da carochinha

Deve-se ler:
mais chumbo para afundar a história da carochinha

Resposta

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RE: jamais será o tecelão vendido como um navegador.

#173256 | Mavasc | 18 nov 2007 13:35 | Em resposta a: #173253

Caro Manuel Rosa

Efectivante há muitos estudos sobre a marinharia dos descobrimentos feitos por...marinheiros.
A Academia de Marinha, a sua Biblioteca, é um bom lugar para procurar tudo isso.
E, já agora, é de não esquecer o trabalho do Comandante Teixeira da Mota

http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_abr2002/pag10.html

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: jamais será o tecelão vendido como um navegado

#173257 | kolon | 18 nov 2007 14:17 | Em resposta a: #173256

Cara Maria Benedita,

Eu quiz fazer uma apresentação sobre a sabedroria de C. Colon em navegação na Academia de Marinha mas não fui capaz de conseguir essa paresentação.

Mas eu acho que é importante de amostrar esta informação aquelas pessoas que mais podem confirmar ou negar os feitos.

Talvez em tempos futuros o consiga fazer.

Obrigado pelos links.

Manuel Rosa

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RE: desafio é provar que o seu tecelão é o Almirante

#173258 | coelho | 18 nov 2007 15:11 | Em resposta a: #173209

> Por isso o Dr. Serrão acredita e eu acrerdito também que se o Dr. Rumeu
> de Armas tivesse conhecimento dos factos verdadeiros ele concordava
> comigo como muitos outos Professores já me escreveram a dizer que
> concordam.

Continuo a dizer que se está a aproveitar, com pouca ética, do Dr. Veríssimo Serrão.

> É incrivel de ver como o senhor Coelho não entende um simples facto
> da época. Lisboa ficava 39º do Equador de Duarte Pacheco Pereira.
> Qualquer cirança da 3ª classe sabe fazer as contas. A distância entre
> o Equadro e Lisboa não mudou desde 1492.
> Dou-lhe uma ajuda.
> Multiplique os 39 graus por 18 léguas e divida essas léguas pela
> distância em metros de Lisboa ao Equador e verá o tamanho da légua de D.P.P.

Com este parágrafo, o Sr. Rosa mostra pela n-ésima vez toda a sua incapacidade para o assunto das léguas e dos graus ... Tanto mais grave quanto já por vária vezes tentei explicar. O Sr. Rosa não se apercebe de quão infantil e ridículo é este seu raciocínio! Vá pensando no assunto. Vou ficar à espera que caia a ficha.

( Infelizmente este forum não nos permite comunicar através de desenhos. É que talvez com um desenho fosse mais fácil. )

Cumprimentos,
Coelho

P.S. Este é um daqueles casos em que, talvez ingenuamente, eu acredito que o Sr. Rosa não me está a fazer de parvo. O Sr. Rosa realmente não se apercebe de algumas das enormidades que escreve ...

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RE: jamais será o tecelão vendido como um navegador.

#173260 | coelho | 18 nov 2007 15:26 | Em resposta a: #173253

> Quantas mais pessoas forem tendo o conhecimento desta
> burla muito mais provas vam ser encontradas basta somente
> expalhar as novas da burla e em Portugal os Pedros, os Franciscos,
> os Fernandos e até mesmo as Beneditas vam juntar os factos e
> cimentar-los de uma forma tanto segura que jamais será o tecelão
> vendido como um navegador.

Caro Sr. Rosa,

a sua verdadeira vocação é para líder de seita religiosa! Nem sequer sou o primeiro a observar isto ....

Cumprimentos,
Coelho

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3.100 léguas ... RE: Dias viajou até 45º sul,

#173261 | coelho | 18 nov 2007 15:31 | Em resposta a: #173244

> Para o meu argumento no MCR isso não era importante eu estava
> somente a apontar ao leitor que tendo Dias navegado 3100 léguas
> em 1488 desde Lisboa que C. Colon saberia que o globo não era tanto
> pequeno como Ptolomeu o descreveu.

Saberia como?? É uma afirmação puramente gratuita, tanto mais que, como tenho observado, o Sr. Rosa simplesmente não percebe nada dos aspectos técnicos relacionados com esse assunto.

Cumprimentos,
Coelho

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como Coelho consegue falar em "método cientifico"

#173267 | kolon | 18 nov 2007 17:09 | Em resposta a: #173261

> "Saberia como??"

Pela MATEMÁTICA senhor Coelho.

Pelo simples facto que Dias navegou 3100 léguas desde a Latitude 40N para Sul até ao Latitude 45S o que dava-lhe 85 graus de terra em 3100 léguas. Qauntos 85 graus entram em 180 graus?

Faça as contas. 3100 léguas dividas por 85 graus dá 36 léguas por grau o que faria de 180 graus 6564 léguas. Se C. Colon fosse tolo em acreditar num mundo pequeno de Ptolomeu também seria assim tolo em acreditar num mundo enorme de Dias.

E as medidas de Dias ultrapassavam as de Ptolomeu por terem acontecido em 1488 e por Ptolomeu NUNCA ter navegado ou viajada mais que uns poucos graus na sua vida. Certamente que 3100 léguas em 80 graus nunca C. Colon acreditaria que ele próprio viajando 1140 léguas até ao Haiti teria ultrapassado mais que uns poucos graus da Terra.

Preciso mesmo de lhe dar tudo tim-tim por tim-tim não é?

Como é que o senhor consegue falar em "métodos cientifico" se anda assim tanto confuso que não sabe deduzir simples contas de matemática?


Cumprimentos e larguras,
Manuel Rosa

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Deixe-se de charlatanices

#173269 | coelho | 18 nov 2007 17:19 | Em resposta a: #173267

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173267

> Pelo simples facto que Dias navegou 3100 léguas desde a Latitude
> 40N para Sul até ao Latitude 45S o que dava-lhe 85 graus de terra
> em 3100 léguas. Qauntos 85 graus entram em 180 graus?
> Faça as contas. 3100 léguas dividas por 85 graus dá 36 léguas
> por grau o que faria de 180 graus 6564 léguas. Se C. Colon fosse
> tolo em acreditar num mundo pequeno de Ptolomeu também seria
> assim tolo em acreditar num mundo enorme de Dias.
> E as medidas de Dias ultrapassavam as de Ptolomeu por terem
> acontecido em 1488 e por Ptolomeu NUNCA ter navegado ou viajada
> mais que uns poucos graus na sua vida. Certamente que 3100 léguas
> em 80 graus nunca C. Colon acreditaria que ele próprio viajando 1140
> léguas até ao Haiti teria ultrapassado mais que uns poucos graus da Terra.

Caro Sr. Rosa, as suas contas de matemática estão ao nível da imbecilidade.

O mundo de Ptolomeu não era pequenino, era apenas 18% menor que a realidade. Em que é que as suas contas lhe garantem que o erro de Bartolomeu Dias ou Cristóvão Colombo era menor que 18%?

Cumprimentos,
Coelho

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RE: desafio é provar que o seu tecelão é o Almiran

#173272 | kolon | 18 nov 2007 17:33 | Em resposta a: #173258

vejo que aproveitou o meu desafio para provar os fractos do seu "Colombo tecelão Genovês" e vejo também esses factos apontados por si, o maior defensor de um "Colombo tecelão Genovês" neste fórum.

De novo amostrou 0 de provas.
assim não vai chegar lá.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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Re: Deixe-se de charlatanices

#173274 | coelho | 18 nov 2007 17:35 | Em resposta a: #173272

O Sr. Rosa é que quer provar alguma coisa. Eu limito-me a dizer que as suas provas, quanto ao tamanho da terra, são imbecis.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: como Coelho consegue falar em "método cie

#173275 | pedro3m | 18 nov 2007 17:35 | Em resposta a: #173267

Caro Kolon

de longe, o que mais me impressionou este ano no Genea, foi a paciência de chinÊs com a criatura mais pedante que "vi" na vida.

É impressionante a forma como o Coelho na sua loucura, procura incessante o impossível: justificar a visão que Colombo tinha do mundo.
Por mais voltas que dê o Coelho nunca há-de conseguir justificar o caso incrível de um analfabeto levar um banho de luz dos melhores homens de mar e terra que havia na altura e isso ser compatível com a "lenda" deixada da crença de um mundo pequeno.
Para o Coelho tudo é perfeitamente plausível desde que abata um Colombo não Genovês. É uma feitiçaria negra de que alguns portugueses são vítimas. A reacção é automática tipo cachorrinho Pavlov. Fala-se-lhe na possibilidade de Colombo ser português e saltam imediatamente da cadeira prontos a partir tudo!
Já me aconteceu. Em conversa de café alguns amigos meus reagem de imediato e baseados na mais profunda ignorância (não fazem ideia de quem foi quem na história de Portugal): "não pode ser", "isso é impossível".
Alguns até se enervam. Mas quando lhes pergunto em que baseiam a sua recusa...gaguejam, não sabem, enfim, o tal automatismo "mata".

Por isso mesmo a doença do Coelho será incurável. Casos destes são de último grau e nada lhes vale.
O Coelho andará até aos confins do mundo a rebuscar um autor, alguém em quem se apoiar para justificar a opção "imbecil" de Colombo.
E para gente desta há sempre um autor que no passado escreveu algo que lhes dará sempre pano para mangas. Há sempre alguém que escreveu um valor de légua suficientemente pequeno para eles se agarrarem à tábua de salvação nesse mar alto do impossível: que um analfabeto fosse tão burro ao ponto de crer mais num palpite sem base que na experiência que ele viveu com quem seguramente sabia muito mais que ele.
É mais uma anormalidade do tecelão.

Julgas que o Coelho alguma vez pegará no cardápio de coincidências, anormalidades, incoerências, sortes infinitas, etc, etc, etc e dirá "apesar manter as minhas crenças aceito que tudo isto crie dúvidas válidas nas pessoas".
NAda. Ele soma e segue naquele mundo neurótico e doentio.

cpts

PM

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Bartolomeu Dias ou Cristóvão Colon era menor q 18%

#173278 | kolon | 18 nov 2007 17:46 | Em resposta a: #173269

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173269#lista
As minhas contas de matemática são feitas pelos números apontados. O senhor Coelho que aponte os números que mostram que os meus estão errados.


Já agora o globo de Ptolomeu era APENAS 18% menor que a realidade.
Aconselho-lhe a leitura da página 174 do MCR em que eu provei que mesmo usando um globo de 18% menor e graus de somente 56,66 léguas o Almirante Colon SABIA na sua 1ª viagem que NUNCA tinha chegada á INDIA.


Isto no fim de contas (e não de matemática) é a simples verdade que prova que C. Colon sabia que em 5 fusos horários não ewstava na India que ficava outros 10 fusos horários no outro lado do mundo.

Depois escreve a Suas Altezas:
"eu venho das Indias e subjuguei uma cidade e fiz uma fortaleza e deixei-a á guarda de homens suficientes para mantar-la na nossa posse"

VERDADE:

Nem era a India, nem era uma cidade mas 5 ou 6 cabanas de palha, nem era uma Fortaleza mas a nau Santa Maria posta em terra, nem eram gentes suficientes pasra manter-la mas os homens dos Reis Católicos enviados para o vigiar que o poderiam contrair na corte dizendo:
Suas Altezas não deêm ouvidos a este burlador porque aquelas terras não valem nada nem aquelas gentes teêm algum ouro, canela ou outro comércio não vale a pena sassinar tratado nehnuk com o D. Juan II de Portugal deixem-no ficar com aquelas terras de Cá-nada.

Como vê nem sequer precisa-se da Ma para entender a temática.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Com o seu livro, qualquer um às aranhas

#173279 | pedro3m | 18 nov 2007 17:49 | Em resposta a: #173254

Caro Kolon

peço desculpa pela omissão da minha mensagem anterior; o que li na wikipédia é isto:

«Un escrito desconocido de Cristóbal Colón: el memorial de la Mejorada» (1972).

de que trata este documento que em algum lado já li algo sobre ele?

cpts

PM

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Re: Deixe-se de charlatanices

#173280 | coelho | 18 nov 2007 17:52 | Em resposta a: #173278

> As minhas contas de matemática são feitas pelos números apontados.

Das quais contas se deduz que erro? Qual o erro de Bartolomeu Dias? 5%? 10% 15%? Não fuja à questão. Se diz que o erro de Bartolomeu Dias era menor que o de Bartolomeu com a conta das 3100 léguas, então também tem que saber dizer qual é esse erro. Se não sabe qual o erro, não sabe se é maior ou menor que 18%.

Coelho

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as provas, quanto ao tamanho da terra, são imbecis

#173284 | kolon | 18 nov 2007 18:04 | Em resposta a: #173274

Sr. Coelho,

"O Sr. Rosa é que quer provar alguma coisa. Eu limito-me a dizer que as suas provas, quanto ao tamanho da terra, são imbecis."
Estas provas não são minhas são de Duarte Pacheco Pereira.

Pois é, para quem parece não entender de Ma-temática e não pode contrariar a verdade só falta dizer que as medidas do tamanho da terra de Duarte Pacheco Pereira são embecis e que as medidas do Ptolomeu são afinal de contas somente 18% de erro e não embecis.

Eu disse-lhe que faça a matemática é muito simples.

Os PORTUGUESES - e não genoveses- navegavam a rota de Lisboa até ao Equador desde os fins da década 70 do século XV. O Senhor Coelho acha que de 1478 até 1488 os Portugueses não conseguriam apurar o tamanho do grau terrestre navegando 39 graus do globo como era aquela rota?

Achao alguma coisa imbecil em Duarte Pacheco Pereira dizer que Lisboa ficava a 39 graus?
Acha alguma coisa imbecil am Duarte Pacheco Pereira dizer que o Equador ficava a 0 graus?
Acha alguma coisa imbecil em Duarte Pacheco Pereiro dizer que o grau era de 18 léguas?

Se até aqui não achou nada de imbecil, então como é que acha as provas do tamanho da terra de Duarte Pacheco Pereira tanto imbecis?

Depoi se precisa de mais provas que tanto C. Colon como Duarte Pacheco Pereira estavam de acordo veja a distancia da 1ª viagem de C. Colon e a sua posição a 5 fusos horários a ocidentede Cadiz.

O que eu acho embecil é ver os números baterem certinhos com a realadade do nosso planeta e das viagems fietas por aqueles peritos e ao mesmo tempo achar-los embecis á realidade par atentar impingir um globo que era tido 18% mais pequeno 1350 anos atras enquanto este estava revelado ser so 4% mais pequeno na época em que estamos a falar.


Já muitas vezes eu tive para desistir de falar consigo porque o senhor não quer ver os factos quer somente seguir acreditando "de boa fé" na falta dos factos do tecelão.
Mas como desistir seria deixar outros leitores sem defeza das suas "teorias oficiais" eu não posso deixar de pelo menos onctrariar o que o senhor diz.

Cpts,
Manuel Rosa

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Deixe-se de charlatanices

#173288 | coelho | 18 nov 2007 18:21 | Em resposta a: #173284

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173284



Deixe-se de charlatanices
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Quer mais?!

Cumprimentos,
Coelho

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documentos apoiavam a "História da Carochinha"

#173290 | kolon | 18 nov 2007 18:27 | Em resposta a: #173258

Senhor Coelho,


"Continuo a dizer que se está a aproveitar, com pouca ética, do Dr. Veríssimo Serrão."

Explique-se por favor onde está a pouca ética?

Em dizer que ele concorda comigo 100%?

Pois isso é verdade eu tenho a carta dele aqui.

Agora eu pergunto-lhe uma pergunta séria.

Se eu viesse aqui dizer:

"O Dr. Veríssimo Serrão não acredita nos factos que eu apontei no MCR."

Será que o Sr. Coelho escrevia:
"Continuo a dizer que se está a aproveitar, com pouca ética, do Dr. Veríssimo Serrão."?????????????????????


O que lhe dá o mau gosto da pouca ética não é o meu uso do apoio do Dr. Serrão nem é o nome dele é o facto de tudo isto apontar que o Coelho anda errado porque eu tenho recebido e publicado no http://www.colombo.bz/reviews.htm comentários que outros Professores de História me enviaram e nem sequer ainda publiquei a carta do Prof. Serrão mas não deixei de apresentar-la no Gabinete do PM.


O que lhe está a dar o "mau gosto" da falta de ética é o facto de um zé-ninguém que nem sequer trabalhava numa Universidade como Professor de História conseguir descobrir a charlatanice da história e conseguir publicar um livro revelando essa charlatanice em que o Senhor Coelho acreditava e iniste em acreditar.
O que lhe dá o mau gosto da falta de ética é saber que uma pessoa que nem sequer pode já falar português correcto e que não está dentro do circulo dos amigos dos Doutorados em Universidades conseguiu a visão do óbivo que lhe escapou quando estudava aqueles livros e documentos que apoiavam a "História da Carochinha".


Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: documentos apoiavam a "História da Caroch

#173294 | pedro3m | 18 nov 2007 18:45 | Em resposta a: #173290

Caro Kolon

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173290

Confesso que se fosse comigo, o Coelho há muito que me tinha conhecido pessoalmente. Faria de mau padastro desse fedelho irritante, quando a mãe não está a olhar.

A lata que essa criatura tem! Que nojento sem carácter. Tudo serve de pretexto a essa criatura fedorenta. Que tipo mais irritante e insuportável que desperta em mim o que de pior tenho.

Resposta

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como coelhos nos faróis de automóveis.Re: Deixe-se

#173297 | kolon | 18 nov 2007 18:51 | Em resposta a: #173280

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173280&fview

"Das quais contas se deduz que erro? "


Senhor Coelho, das quais contas de matemática deduz-se que os Portugueses após 10 anos de navegaçóes até ao Equador refinaram o tamanho actual do grau terrestre com um erro de 4%.

Deduz-se também que um erro de 4% é insignificante num mundo do tamanho do nosso e que os navegadores Portugueses sabiam a todas as horas onde se localizavam no globo como se tivessem GPS consigo.

Como vê não houvce erro houve sim um plano de induzir que outros (os Castelhanos) caissem em erro. Infelizmente muitos portugueses deixaram-se apanhar pela burla e ainda hoje muitos actuam perante estes factos como coelhos nos faróis de automóveis.


Cpts,
Manuel Rosa

Resposta

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Definição

#173298 | coelho | 18 nov 2007 19:04 | Em resposta a: #173297

A charlatan is a person practising quackery or some similar confidence trick in order to obtain money or advantage by pretence.

The word comes from French charlatan, a seller of medicines who might advertise his presence with music and an outdoor stage show. The most well known of the Parisian charlatans was Tabarin who set up a stage in the Place Dauphin, Paris in 1618, and whose commedia dell'arte inspired skits and whose farces inspired Molière. Ultimately, etymologists trace "charlatan" from either the Italian ciarlare, to prattle; or from Cerretano, a resident of Cerreto, a town that was apparently notorious for producing quacks.

In usage, a subtle difference is drawn between the charlatan and other kinds of confidence people. The charlatan is usually a salesperson. He does not try to create a personal relationship with his marks, or set up an elaborate hoax using roleplaying. Rather, the person called a charlatan is being accused of resorting to quackery, pseudoscience, or some knowingly employed bogus means of impressing people in order to swindle his victims by selling them worthless nostrums and similar goods or services that will not deliver on the promises made for them. The word calls forth the image of an old-time medicine show operator, who has long left town by the time the people who bought his snake oil tonic realize that it does not perform as advertised.

In reported spiritual communications, a charlatan is a person who fakes evidence that a spirit is "making contact" with the medium and seekers. This has been challenged successfully by skeptics who wrote passwords and gave them to people of trust, containing a password that should be spoken by the person if he ever tried to make contact, to validate the truth of the claim. No such claim has been verified. For example, Brazilian writer Monteiro Lobato[1] and magician Houdini.

Synonyms for "charlatan" include "mountebank" and "quack". "Mountebank" comes from the Italian montambanco or montimbanco based on the phrase monta in banco - literally referring to the action of a seller of dubious medicines getting up on a bench to address his audience of potential customers.[2]

"Quack" is a reference to "quackery" or the practice of dubious medicine.

Resposta

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RE: Definição

#173299 | pedro3m | 18 nov 2007 19:07 | Em resposta a: #173298

Que Deus o ajude Coelho. Não há ponta por onde se lhe pegue!

Resposta

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RE: Definição

#173300 | coelho | 18 nov 2007 19:13 | Em resposta a: #173299

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173299

Isso vindo de si é um elogio. Mas atenção ao 2º mandamento: não invocar o Santo Nome de Deus em vão!

Então? Agora que as tretas do tamanho da terra estão desmontadas, voltamos aos argumentos do "é evidente" e "seriam muito estúpidos se não soubessem" ? É o vosso destino ...

Por mim já chega ... Eu sempre soube que mal pegasse nas continhas dos graus, ia encontrar asneirada da grossa. Mas não esperava que fosse tão fácil.

Coelho

Resposta

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RE: Definição

#173301 | pedro3m | 18 nov 2007 19:23 | Em resposta a: #173300

Coelho voçê é tão falso que dói!

Então voçê desmontou a teoria? Voçê Coelho??? Voçê tem capacidade de montar ou desmontar alguma coisa?

Meu grande copo de veneno, quanto mais pequena a légua, mais pequeno o mundo! E quanto mais pequeno o mundo, ou maior o mundo... É INDIFERENTE!
Em qualquer globo, em qualquer raio, é SEMPRE mais perto ir por Oriente para a Índia, meu burro!
Qual o raio de uma laranja, minha serpente venenosa? Desenha lá o mundo nela. Conseguiste? Se fosses larva por ias para a índia? Já percebeste o que te quero dizer?

Já entendeste que se a légua de Dias fosse de 1m, a distância de Lisboa ao cabo da Boa Esperança também se reduzia meu venenoso asqueroso? Consegues meter isso na cabeça seu TRAIDOR?

Resposta

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RE: Definição

#173302 | coelho | 18 nov 2007 19:32 | Em resposta a: #173301

Com respeito a:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173301#lista

Remeto para as seguintes mensagens, que devem ser lidas com mais atenção:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172189#lista
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172295#lista
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172979#lista

Num mundo do tamanho de uma laranja, dá para dar milhares de voltas de circumavegação, antes de ficar sem provisões. Então, achas mesmo que o tamanho é INDIFERENTE?

Resposta

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RE: Definição

#173305 | coelho | 18 nov 2007 19:56 | Em resposta a: #173301

Agora que já percebeu que o tamanho NÃO É INDIFERENTE, agradeço que retire os insultos que tem vindo a fazer.

Coelho

Resposta

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Agora está tudo resolvido: RE: Definição

#173306 | kolon | 18 nov 2007 20:09 | Em resposta a: #173298

Caros Confrades,

Parece que o senhor Coelho finalmente chegou ao ponto forte do seu argumento:

"...etymologists trace "charlatan" from either the Italian ciarlare, to prattle; or from Cerretano, a resident of Cerreto,..."
"...comes from the Italian montambanco or montimbanco based on the phrase monta in banco.."

Notem meus caros que isto vem de Itália onde parentemnte sáo tanto falsificadores que o nome de Charlatan até refere a eles.
Quem sabe se aquele Tabarin não era deveras o maior charlatan apoidao pelo Sr. Coelho o Taviani?

Esta foi boa senhor Coelho, de novo faz o que sempre fews aqui, quando não consegue entender ou contrariar os factos simplesmente muda de assunto.

Excelente op seu método cientifico.

C p t s.
Manuel Rosa

Resposta

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#173310 | kolon | 18 nov 2007 20:27 | Em resposta a: #173302

Senhor Coelho,

Chegar á India através do Atlântico nunca esteve nas cartas para C. Colon.
É isso que o senhor Coelho não entende. Se C. Colon fosse mesmo navegar para a Índia seguindo o rumo de Toscanelli teria-o feito no paralelo de Lisboa como Toscanelli aconslehava e dirigido-se á Ilha da Antilha (Canadá) para daí fazer outra viagem até á Índia. O que era IMPOSSIVEL porque C. Colon tinha já estado no CANADÀ em Fevereiro de 1477.

Ou então para chegar á Índia pelo paralelo das Canárias C. Colon seguiria por um mar vazio de terras porque (segundo o senhor Coelho acredita niguém teria feito aquela viagem ainda) e assim teria que esperar de navegar 12 fusos horários ou seja se para cada 5 fusos horários ele navegava 33 dias então teria que navegar 99 dias até chegar ao PRINCIPIO das terras do seu muito falado Ptolomeu.

O que é que não entende ainda?
Como sei que ainda não consegue entender que foi tudo uma burla dou-lhe mais uns detalhes.

Qual eram as coisas que C. Colon levava consigo ou para CONQUISTAR alguma coisa na verdadeira Índia ou então para COMERCIAR com algum Indio da verdadeira Índia?


Lembre-se que até mesmo o seu "tecelão" era "Comerciante" acha que no seu baú de coisas para cambio tinha empacado Ouro? Vinho do Porto? Azeite? Açucar da Madeira? o que é que teria algum comerciante que levar consigo para comerciar na verdadeira INDIA????????????????

Para.
Pense.

Acendeu alguma luz?

C. Colon levou consigo nenhuma armada de conquista por isso sabia que não se iria encontrar com algun perigo de guerreiros naquelas partes.

C. Colon levou consigo para troca quase nada "guizos, barretes, pedaços de vidro" pelos quais conseguiu em troca pedaços de ouro. Acha o Sr. Coelho que alguma vez os verdadeiros Indios que comerciavam em especiarias, rubies, diamantes, ouro e prata por mais de 3000 anos aceitariam pedaços de vidro em troc por ouro?????

Ou acha que C. Colon era tanto burro não só em navegar mas também em comerciar que fazia uma viagem á INDIA sem levar nada de proveito para trocar e isto depois de ele próprio ter apostado com o seu dinheiro da preparação da frota????

O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???????


Cpts,
Manuel Rosa

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Fontoura da Costa

#173312 | fertelde | 18 nov 2007 20:39 | Em resposta a: #173246

Estimada Maria Benedita:

Agradeço a web que me envia, já a tinha visitado anteriormente, por isso digo na minha mensagem : se é que Nâo o fizeram antes...
E também já andei pesquisando pelo google books alguns escritos.

Melhores cumprimentos,
Fernando

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#173314 | coelho | 18 nov 2007 20:41 | Em resposta a: #173310

O sr. Rosa diz que Colombo sabia o tamanho da terra com grande precisão, pelo que sabia que a viagem via ocidente era inviável. Pedi-lhe provas sobre qual o tamanho da terra estimado por Colombo. Perguntei-lhe que contas permitem deduzir um erro inferior a 18%. Em resposta, apenas recebi a a reiterada manifestação da sua total incapacidade de perceber que, sem saber o tamanho da légua, não consegue provar nada. Os seus argumentos são tão imbecis que não há nada a fazer. Não espere, portanto, que eu embarque em discussões metafísicas e/ou especulativas.

Coelho

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RE: Com o seu livro, qualquer um às aranhas

#173316 | fertelde | 18 nov 2007 20:58 | Em resposta a: #173245

Caro Pêdro:
Esta entrevista foi feita pouco tempo antes de falecer.
Também creio que foi pena nâo ter conhecido as descobertas de M.Rosa.-

M.Cpts
Fernando

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3.100 léguas ... RE: Dias viajou até 45º sul,

#173318 | fertelde | 18 nov 2007 21:07 | Em resposta a: #173244

Caro Manuel Rosa:

O argumento é válido, conhecendo o contorno de África Ocidental,, que já estava práticamente feito até á actual Namibia, por Diogo Câo, e logo completado por Bartolomeu Dias, ( tinham além da missâo de descobrir terras a de as mapear), teria C.C. uma noçâo muito exacta do tamanho do mundo, ao ter tido conhecimento em primeira pessoa do relato desta viagem.-

Cumprimentos,
Fernando de Telde

Resposta

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RE: Definição

#173322 | fxcct | 18 nov 2007 21:22 | Em resposta a: #173298

Caro Coelho,

Veja se consegue perceber onde está o erro na seguinte cadeia de afirmações:

A teoria do Salvador Fernandes Zarco é uma asneira.
Mascaranhas Barreto escreveu a teoria do Salvador Fernandes Zarco.
O Mascaranhas Barreto escreveu asnerias.
O Mascaranhas Barreto escreveu que Colombo era português.
A teoria do Colombo português é uma asneira.

Encontrou o erro de lógica? Então fica a saber como é que foi burlado pela charlatanice dos guardiões do método científico.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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Agora está tudo resolvido: RE: Definição

#173324 | pedro3m | 18 nov 2007 21:32 | Em resposta a: #173306

Caro Kolon, essa tá boa!

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173306

Acerca do "método científico" do Coelho, recupero de uma mensagem minha dirigida ao Fernando Aguiar:

>>PS (***) acerca do tão propalado e citado "ad nauseum" Método Científico por parte da Guarda "Suissa", recordo-me de uma conversa que tive com o professor Magenes em Pavia aquando do meu Erasmus.
A amena cavaqueira tida com ele surgiu por causa de um método matemático para cálculo de estruturas desenvolvido nos últimos 50 anos que tem o nome de "Elementos Finitos". A partir de matrizes, que dependendo da estrutura, podem atingir dimensões absurdas, chega-se a resultados de uma forma muito rápida e simples. O complexo é apenas o cálculo entre as várias matrizes, mas para isso servem os computadores, daí o desenvolvimento do método nos últimos 50 anos.
Isto tudo para lhe dizer que o dito professor Magenes nos chamava a atenção para evitarmos dizer as palavras "elementos finitos" no meio académico e de trabalho, pela razão óbvia de que quem não percebe nada de cálculo estrutural recorre, para impressionar, a essas palavras mágicas. A verdade é que nos últimos anos cada vez que fui ouvindo as ditas cujas de uma forma inesperada, inevitavelmente partiam de perfeitos ignorantes de cálculo estrutural.
Transposto para estas discussões e a partir da quantidade de vezes por aqui são ditas as palavras mágicas "MÉTODO CIENTÍFICO", penso que verá onde quero chegar!
A febre, recordar-se-á, chegou ao ponto de sermos bombardeados com a definição do referido método e lembre-se de quem mais o cita! Esse mesmo.>>


Há uns dois meses ainda, um turista brasileiro, bem na vida, habitante do Rio de Janeiro, contava-me que adorava vinho tinto. Falou-me de vinhos chilenos, brasileiros, portugueses, enfim, uma lição, eu que pouco entendo de vinhos.

E contou-me que no Verão bebia o vinho tinto BEM FRESQUINHO, porque gostava dele assim.
E mais me disse; que tinha uns amigos que usavam termómetros e toda uma parafernália de auxílio à prova e degustação de vinhos. Dizia-me ele: "uns chatos. Quando alguém pensa que percebe bastante de algo, torna-se um chato".

Como já viste o Coelho está para lá de chato. Não se deve aguentar 5 minutos com ele sem sentir uma seca tremenda!

cpts

PM

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#173329 | fxcct | 18 nov 2007 21:47 | Em resposta a: #173314

Caro Coelho,

Vou tentar desbloquear o impasse. Consegue aceitar o conceito de medição de distâncias em dias? Por exemplo, quando o Infante D. Henrique perguanta a que distância fica a Madeira de Lisboa, o Zarco poderia responder "São 12 dias de caravela meu Senhor". É parecido como o conceito de anos-luz.

Sabemos que Colombo teve conhecimento dos detalhes da viagem de B. Dias. Aliás, Colombo é a fonte coeva que confirma a viagem de B. Dias.

Se Colombo soube desta viagem, não á razão para supor que ele não sabia também dos detalhes das MUITAS viagens à Guiné. Recaptitulando, Lisboa fica a 39º, o equador a 0º. Bastava Colombo saber quantos dias demorava uma viagem de Lisboa até ao equador para ter uma ideia muito precisa sobre quantos dias se demorava a percorrer um grau terrestre.

Lembre-se: O irmão de Colombo era CARTOGRAFO. Estava em perfeitas condições para recolher informações sobre as rotas tomadas, etc. para chegar a uma estimativa muito próximo da realidade.

Vamos tomar a viagem de B. Dias como exemplo. Percorreu 84º de norte a sul mais 84º de sul para norte. Demorou 16 meses a ir e voltar. São 8 meses por cada 84º. Isto dá 10,5º por mês.

Na geografia de Ptolomeu, quantos graus separavem Lisboa da India?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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Não dá o bracinho a torcer?

#173330 | coelho | 18 nov 2007 21:50 | Em resposta a: #173324

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173324

Caro Pedro,

em domínios científicos, sou CHATO COM MUITA HONRA!!!!

Mas garanto-lhe que em matéria de vinhos, não sou nada científico!

Quanto ao tamanho da terra não ser indiferente, não dá o bracinho a torcer?

Cumprimentos,
Coelho

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um erro inferior a 18% que o senhor Coelho NÂO VÊ?

#173339 | kolon | 18 nov 2007 23:18 | Em resposta a: #173314

“Autor: coelho,
Uma légua é uma medida itinerária equivalente a 5 quilómetros, 3 milhas ou 3.000 braças, aproximadamente. O mesmo que légua de sesmaria.
Na época das navegações, existiu um outro tipo de légua, a légua marítima. Seu cálculo diferia de navegador para navegador pois era feito com base em duas medidas:
do diâmetro da terra por volta do século XVI que era considerada por volta de 40.000 km; e
da quantidade de léguas que cada navegador considerava que possuía cada grau do meridiano terrestre.
Se um navegador considerasse que cada um dos 360 graus possuísse 18,5 léguas, cada légua marítima possuiria 6006,00 metros. Devido a essas variações, a medida da légua era expressada de várias formas:
légua de 18 ao grau, equivalente a 6.172,4 metros
légua de 20 ao grau, equivalente a 5.555,56 metros (medida oficial da légua marítima)
légua de 25 ao grau, equivalente a 4.444,44 metros
( de pt.wikipedia) “http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172735&fview



Senhor Coelho,
Parece que a resposta é tanto fundamental que não precisaria de explicação.
C. Colon navegou duas viagens desde as Canárias ao Haiti medindo 850 léguas. E se essa distância actualmente é de 5.612 km então divida os Km actuais pelas léguas navegadas por C. Colon.

Isto é matemática básica:
5.612km / 850L = 6.602 metros por légua
Agora olhe para o que nos dá um grau no Equador de 18 léguas cada um usando estas medidas:
18 x 6602 = 118,8 Km por grau.

Com esta medida C. Colon obteria um globo de 42.480 Km

Como vê isto dava-lhe um erro de um globo 6% maior e não um globo de 18% mais pequeno.

Como vê C. Colon estava a usar medidas muito próximas daquilo que era a realidade e não:
"resulta que a distância real viajando para ocidente é maior 37% do que Colombo inferiria de Ptolomeu". Como o Coelho escreveu aqui: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172295&fview


Se C. Colon realmente acreditasse que o grau no Equador era de 56,66 milhas seriam somente de 14,165 léguas por grau e nunca poderia navegar 850 léguas das Canárias ao Haiti num paralelo tanto a Norte do Equador e ao mesmo tempo MANTER que estava 5 fusos horários a ocidente de Cadiz.

Haveria erro nos seus cálculos o que não houve.


Cpts,
Manuel Rosa

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Esta entrevista RE: Com o seu livro, qualquer

#173341 | kolon | 18 nov 2007 23:29 | Em resposta a: #173316

Caro Fernando Telde,

Será que pode-me enviar informação sobre esse artigo para o meu contacto de email que está na minha página http://colombo.bz

Obrigado,
Manuel Rosa

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RE: um erro inferior a 18% que o senhor Coelho NÂO VÊ?

#173342 | coelho | 18 nov 2007 23:39 | Em resposta a: #173339

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173339#lista

Qualquer distância medida em viagem tende a sobrestimar a distância em linha recta. Não provou nada.

De qualquer forma, muito agradeço que me transcreva os textos em que são referidas essas distancias de 850 léguas.

E muito gostava de saber em que textos é que Colombo diz que usava graus de 18 léguas.

Tanto quanto sei, os manuscritos do Colombo indicam que ele se baseava em graus de 56.667 milhas.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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Esta entrevista RE: Com o seu livro, qualquer

#173348 | fertelde | 19 nov 2007 00:17 | Em resposta a: #173341

Estimado Manuel Rosa:
Vou procurar a página do jornal onde apareceu a entrevista, scanear-lo e logo envio.-

Melhores cumprimentos,
Fernando

P.S.
Quando se iniciou esta discuçâo sobre Colom, faz já dois para tres anos, enviei essa noticia para o forum aberto na altura. Deverá aparecer nesse forum de inicio.-

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RE: um erro inferior a 18% que o senhor Coelho NÂO VÊ?

#173354 | fertelde | 19 nov 2007 01:37 | Em resposta a: #173339

"Se um navegador considerasse que cada um dos 360 graus possuísse 18,5 léguas, cada légua marítima possuiria 6006,00 metros. Devido a essas variações, a medida da légua era expressada de várias formas:
légua de 18 ao grau, equivalente a 6.172,4 metros
légua de 20 ao grau, equivalente a 5.555,56 metros (medida oficial da légua marítima)
légua de 25 ao grau, equivalente a 4.444,44 metros"

O Sr. Coelho, deve de ser um grande Engenheiro!!! de pontes de papel...
Nem sequer se deu conta quando aqui colocou esta mensagem, que o que varia é a concepçâo de quantas léguas cada navegador adaptava por grau, mas que as contas finais sempre vâo indicar um valor comum, pois como se vê, a quanto menos leguas por grau considerassem, maior eram os Km por legua, ou seja, o resultado final era o mesmo...
De qualquer forma, creio que numa sociedade de navegantes como tinha Portugal, que todos teriam, ao contrário de o afirmado na wikipedia, a mesma medida de legua por grau, ou seja: 18 avos de grau, equivalente a 6.172,84 metros...

Qualquer mentecapto de primária, consegue chegar a estes resultados:

40.000.000/360º= 111.111,11m/20=5.555,55
40.000.000/360º= 111.111,11m/18=6.172,84
40.000.000/360º= 111.111,11m/25=4.444,44

Melhores cumprimentos,

Fernando

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Engenheiro de pontes de papel

#173355 | fertelde | 19 nov 2007 01:39 | Em resposta a: #173324

"Se um navegador considerasse que cada um dos 360 graus possuísse 18,5 léguas, cada légua marítima possuiria 6006,00 metros. Devido a essas variações, a medida da légua era expressada de várias formas:
légua de 18 ao grau, equivalente a 6.172,4 metros
légua de 20 ao grau, equivalente a 5.555,56 metros (medida oficial da légua marítima)
légua de 25 ao grau, equivalente a 4.444,44 metros"

O Sr. Coelho, deve de ser um grande Engenheiro!!! de pontes de papel...
Nem sequer se deu conta quando aqui colocou esta mensagem, que o que varia é a concepçâo de quantas léguas cada navegador adaptava por grau, mas que as contas finais sempre vâo indicar um valor comum, pois como se vê, a quanto menos leguas por grau considerassem, maior eram os Km por legua, ou seja, o resultado final era o mesmo...
De qualquer forma, creio que numa sociedade de navegantes como tinha Portugal, que todos teriam, ao contrário de o afirmado na wikipedia, a mesma medida de legua por grau, ou seja: 18 avos de grau, equivalente a 6.172,84 metros...

Qualquer mentecapto de primária, consegue chegar a estes resultados:

40.000.000/360º= 111.111,11m/20=5.555,55
40.000.000/360º= 111.111,11m/18=6.172,84
40.000.000/360º= 111.111,11m/25=4.444,44

Melhores cumprimentos,

Fernando

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#173356 | fertelde | 19 nov 2007 01:40 | Em resposta a: #173322

"Se um navegador considerasse que cada um dos 360 graus possuísse 18,5 léguas, cada légua marítima possuiria 6006,00 metros. Devido a essas variações, a medida da légua era expressada de várias formas:
légua de 18 ao grau, equivalente a 6.172,4 metros
légua de 20 ao grau, equivalente a 5.555,56 metros (medida oficial da légua marítima)
légua de 25 ao grau, equivalente a 4.444,44 metros"

O Sr. Coelho, deve de ser um grande Engenheiro!!! de pontes de papel...
Nem sequer se deu conta quando aqui colocou esta mensagem, que o que varia é a concepçâo de quantas léguas cada navegador adaptava por grau, mas que as contas finais sempre vâo indicar um valor comum, pois como se vê, a quanto menos leguas por grau considerassem, maior eram os Km por legua, ou seja, o resultado final era o mesmo...
De qualquer forma, creio que numa sociedade de navegantes como tinha Portugal, que todos teriam, ao contrário de o afirmado na wikipedia, a mesma medida de legua por grau, ou seja: 18 avos de grau, equivalente a 6.172,84 metros...

Qualquer mentecapto de primária, consegue chegar a estes resultados:

40.000.000/360º= 111.111,11m/20=5.555,55
40.000.000/360º= 111.111,11m/18=6.172,84
40.000.000/360º= 111.111,11m/25=4.444,44

Melhores cumprimentos,

Fernando

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#173357 | fertelde | 19 nov 2007 01:41 | Em resposta a: #173330

"Se um navegador considerasse que cada um dos 360 graus possuísse 18,5 léguas, cada légua marítima possuiria 6006,00 metros. Devido a essas variações, a medida da légua era expressada de várias formas:
légua de 18 ao grau, equivalente a 6.172,4 metros
légua de 20 ao grau, equivalente a 5.555,56 metros (medida oficial da légua marítima)
légua de 25 ao grau, equivalente a 4.444,44 metros"

O Sr. Coelho, deve de ser um grande Engenheiro!!! de pontes de papel...
Nem sequer se deu conta quando aqui colocou esta mensagem, que o que varia é a concepçâo de quantas léguas cada navegador adaptava por grau, mas que as contas finais sempre vâo indicar um valor comum, pois como se vê, a quanto menos leguas por grau considerassem, maior eram os Km por legua, ou seja, o resultado final era o mesmo...
De qualquer forma, creio que numa sociedade de navegantes como tinha Portugal, que todos teriam, ao contrário de o afirmado na wikipedia, a mesma medida de legua por grau, ou seja: 18 avos de grau, equivalente a 6.172,84 metros...

Qualquer mentecapto de primária, consegue chegar a estes resultados:

40.000.000/360º= 111.111,11m/20=5.555,55
40.000.000/360º= 111.111,11m/18=6.172,84
40.000.000/360º= 111.111,11m/25=4.444,44

Melhores cumprimentos,

Fernando

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#173358 | fertelde | 19 nov 2007 01:43 | Em resposta a: #172923

"Se um navegador considerasse que cada um dos 360 graus possuísse 18,5 léguas, cada légua marítima possuiria 6006,00 metros. Devido a essas variações, a medida da légua era expressada de várias formas:
légua de 18 ao grau, equivalente a 6.172,4 metros
légua de 20 ao grau, equivalente a 5.555,56 metros (medida oficial da légua marítima)
légua de 25 ao grau, equivalente a 4.444,44 metros"

O Sr. Coelho, deve de ser um grande Engenheiro!!! de pontes de papel...
Nem sequer se deu conta quando aqui colocou esta mensagem, que o que varia é a concepçâo de quantas léguas cada navegador adaptava por grau, mas que as contas finais sempre vâo indicar um valor comum, pois como se vê, a quanto menos leguas por grau considerassem, maior eram os Km por legua, ou seja, o resultado final era o mesmo...
De qualquer forma, creio que numa sociedade de navegantes como tinha Portugal, que todos teriam, ao contrário de o afirmado na wikipedia, a mesma medida de legua por grau, ou seja: 18 avos de grau, equivalente a 6.172,84 metros...

Qualquer mentecapto de primária, consegue chegar a estes resultados:

40.000.000/360º= 111.111,11m/20=5.555,55
40.000.000/360º= 111.111,11m/18=6.172,84
40.000.000/360º= 111.111,11m/25=4.444,44

Melhores cumprimentos,

Fernando

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Bartholomeu Dias navegou 46% do Diametro da terra

#173360 | fertelde | 19 nov 2007 02:03 | Em resposta a: #173306

Estimado Manuel Rosa:
Agora note o seguinte, se os navegantes portugueses tinham que uma legua eram 18 avos do grau, entâo temos que 18X360º= 6480 leguas e se C. Colom disse que Bartholomeu Dias tinha navegado 3.000 leguas, logo teve a noçâo que tinha navegado 46,3% do diametro do globo, sabendo que tinha gasto cerca de seis meses para fazer esta viagem, veja bem quanto tempo calcularia ele para chegar á India...

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: um erro inferior a 18% que o senhor Coelho NÂO VÊ?

#173365 | fertelde | 19 nov 2007 03:30 | Em resposta a: #173342

Sr. Coelho:

se Colom tivesse o grau de 56,667 milhas, entâo os seu calculos só estariam equivocados em 6%, nunca em 45% ou 54% ou 18º ou o que seja que se está por aí a dizer...
Ora 6% de 40.000km= 2.400Km/360º= 6.6 km por grau (15ºX5 fusos horarios=75ºX6.6= 500 km/1852m=270 milhas/4,5 nós= 60 horas de navegaçâo/24H=2,5 dias)
Portanto na navegaçâo de Colom, sómente haveria 2,5 dias de diferença entre os seus cálculos e os calculos correctos.-

se tivesse que navegar 140ºX6,6=924Km/1852=499milhas/4,5 nós=110,87 Horas/24=4,62 dias de navegaçâo a mais...

se tivesse que navegar 180ºX6.6=1188Km/1852=641,5 milhas/4,5 nós=142,55 Horas/24= 6 dias de navegaçâo.-

Como pode apreciar, a diferença é minima, já que para dar a volta ao mundo, a diferença entre os seus cálculos e os reais, apenas teriam significado 12 dias a mais de navegaçâo, quer o mundo tivesse 40.000Km ou menos, a diferença seria sempre a mesma.-.-

Cumprimentos,
Fernando

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RE: desafio é provar que o seu tecelão é o Almirante

#173366 | fertelde | 19 nov 2007 03:49 | Em resposta a: #173258

Multiplique os 39 graus por 18 léguas e divida essas léguas pela
> distância em metros de Lisboa ao Equador e verá o tamanho da légua de D.P.P.

39X18=702
4.333,33/702X1000m= 6.172,84m

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RE: Diogo Câo e C. Cross, B. Dias

#173367 | fertelde | 19 nov 2007 05:30 | Em resposta a: #172939

Caro Francisco:

Estive a reflexionar no seguinte

se tivessem o cálculo feito em 16,6 leguas por grau, isto significaria que as 400 leguas que diz Colom, sobre a 1ª etapa da viagem de B. Dias, seriam = 24º;
se com 18 leguas pr grau, as 400 leguas significariam 22º 20' aprox.
------
Ora se temos que o Cabo da Boa Esperança fica a 35º 46' Sul, menos 24º dá 11º 46' Sul; e se 35º46'- 22º22'= 13º 23' Sul;

Ora a questâo está que se assim é , B. Dias teria continuado a viagem de Diogo Câo desde as costas de Angola... O sitio mais provável entâo seriam os 11º 46' Sul, onde a costa também tem uma inclinaçâo para leste... Mas entâo nâo faria qualquer lógica com o padrâo de Diogo Câo aparecido em C. Cross na Namibia... Assim teriamos a legua com valor de 16,6 leguas por grau... MAS,

Também nâo concordaria a informaçâo de que navegou 50 leguas para Sul do C. Boa Esperança, pois apenas dá 50/16,6=3º+35º46'=38º46' Sul, longe da indicaçâo que teria chegado aos 45º Sul, visto também: ( 45º- 35º46')X16,6=142,76 leguas...
------
Por outro lado as 200 leguas que teria navegado nas costas do Indico, o teriam levado aprox. a: 200/16,6=12º-35º46'=24º Sul, o que o teria levado até ás costas de Moçambique...

Portanto, creio que estas informaçôes, atribuidas a Colom, nâo podem estar correctas.-
Ainda que tivessem a legua de 20 ao grau, as contas seguiriam a nâo bater certas, pois daria no Indico ter chegado aos 25º 46' e nas costas de Angola teria iniciado o reconhecimento da costa a 15º 46'.-

Bem, se na questâo de Angola, também poderiamos interpretar que resolveu mapear, parte da costa já navegada por Diogo Câo, já o mesmo nâo concordaria com a questâo da quantidade de costa descoberta no Indico, que sempre o teriam levado até Moçambique.-

Aguardando os seus comentários,

Cumprimentos,

Fernando de Telde

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RE: Definição

#173369 | Augustus_o | 19 nov 2007 09:34 | Em resposta a: #173302

Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!

Milhares de voltas? o conceito de escala não existe caro confrade?

Cpts,
Augusto ah esqueci-me...

Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!

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Conde de Gaza

#173370 | josemariaferreira | 19 nov 2007 09:39 | Em resposta a: #173367

Caro confrade Fernando de Telde e outros

Tenho acompanhado com muito interesse a vossa discussão para achar o valor da légua e do grau, como se isso tivesse aqui para a discussão de Colombo, algum interesse.
Quero lembrar-vos que os primeiros descobrimentos dos portugueses começaram com D. Afonso IV/D. Vataça/Pessanha. Esses descobrimentos mantiveram-se secretos pelo que ninguém com a certeza absoluta poderá afirmar até onde chegaram os portugueses, anteriormente ao reconhecimento e exploração de alguns desses territórios.

Fernão Gomes não descobriu a Mina, mas sim em troca, contra uma renda anual de 200 000 réis, Gomes tinha que explorar 100 léguas da costa da África por ano, durante cinco anos (mais tarde o acordo seria prolongado por mais um ano). O exclusivo do comércio da malagueta foi-lhe também concedido por 100 000 réis anuais. O que quer dizer que Portugal já tinha descoberto essas terras, por isso fez um contrato para exploração dessas 500/600 léguas da Costa africana, mas não quer dizer que não tivesse já descoberto mais terras. Descobrimento é uma coisa, exploração, estudo e tomada de posse é outra.
O que se fez no reinado de D. João II não foi o descobrimento, mas sim o reconhecimento e exploração de algumas dessas terras. No tempo de D. João II, já havia muito tempo que os portugueses tinham ultrapassado o Cabo das Tormentas, os portugueses já sabiam das terras de Gaza (Moçambique) terras onde Gungunhana foi o último Imperador!!!
Por isso mesmo e tendo conhecimento dessas terras D. João II criou o titulo de Conde de Gaza, muito antes de Vasco da Gama lá ter chegado como o seu primeiro descobridor.
Agora expliquem-me como D. João , o segundo, já conhecia as terras de Gaza!!!


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Definição

#173372 | Mavasc | 19 nov 2007 10:51 | Em resposta a: #173322

Caro Francisco

Porquê Mascarenhas Barreto? Que se saiba, antes dele vários autores escreveram o mesmo, com algumas divergênciazitas! Então e Patrocínio Ribeiro, Pestana Júnior, e o civilizadíssimo Luciano da Silva? Como outros autores, bem nossos conhecidos, vai esquecer-se de dar o seu a seu dono?
E, porque não , pôr esse seu silogismo ao contrário?


ALBUQUERQUE, Luís de. Colombo - Columbus, Lisboa, CTT, 1992.

ALBUQUERQUE, Luís Mendonça de. Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos Portugueses, 2 vols., Lisboa, Círculo de Leitores, imp. 1991.
Especialmente o vol. I, cap. X, «Lá vem Cristóvão Colombo, que tem muito que contar...», pp. 105-175.

COSTA, António Domingues de Sousa. «Cristovão Colombo e o Cónego de Lisboa Fernando Martins de Reriz, Destinatário da Carta de Paulo Toscanelli sobre os Descobrimentos Marítimos», Antonianum, n.º 65, Roma, Pontificium Athenaeum Antonianum, 1990.
LANCASTRE e TÁVORA, Luís de. Colombo, a Cabala e o Delírio, Lisboa, Quetzal, 1991.
MARQUES, Alfredo Pinheiro. «Epilogue: Triumph for da Gama and Disgrace for Columbus», Portugal: the Pathfinder. Journeys from the Medieval toward the Modern World. 1300-ca.1600, ed. de George Winius, Madison, Luso-Brazilian Review-University of Wisconsin, 1995, pp. 363-372.

MARQUES, Alfredo Pinheiro. «O Sucesso de Vasco da Gama e a Desgraça de Cristóvão Colombo», Las Relaciones entre Portugal y Castilla en la Epoca de los Descubrimientos y la Expansion Colonial. Actas del Congresso Hispano-Português (Salamanca, 1992), ed. de Ana Maria Carabias Torres, Salamanca, Universidad de Salamanca - Sociedad V Centenário del Tratado de Tordesillas, 1994, pp. 181-194.
Reed. Biblos. Revista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, vol. LXX, Coimbra, FLUC, 1994, pp. 119-137.

MARQUES, Alfredo Pinheiro. «Os Objectivos e as Teses deste Livro», Portugal e o Descobrimento Europeu da América. Cristovão Colombo e os Portugueses, 2ª ed., Lisboa, Círculo de Leitores, 1992.

MARQUES, Alfredo Pinheiro. As Teorias Fantasiosas do Colombo "Português", Lisboa, Quetzal, 1991.

MOURA, Vasco Graça. Cristóvão Colombo e a Floresta das Asneiras, Lisboa, Quetzal, 1991.
SÃO PAYO, Luís de Mello Vaz de. «Carta aberta a um “curioso” de Genealogia», Armas e Troféus, IX Série, T. I, 1999, pp. 181-248.

SÃO PAYO, Luís de Mello Vaz de. «Carta aberta a um agente secreto», Armas e Troféus, VII Série, T. I, 1996, pp. 5-53.
SÃO PAYO, Luís de Mello Vaz de. «Primeira Carta Aberta a Mascarenhas Barreto», Armas e Troféus, VI Série, T. VI, 1994, pp. 5-52.
in Genea

Entre estes autores, um houve que, a certa altura, se referiu a Filipa Moniz como Isabel Moniz.
Esse autor errou
Todos os outros estão errados!
A comunidade científica internacional, que apoia estes mesmos autores, está errada!

Compreende agora, caro confrade Francisco Xavier, como foi burlado pelos defensores do método pseudo-científico?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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#173375 | kolon | 19 nov 2007 11:23 | Em resposta a: #173367

Caro Fernando de Telde,

Temos que revistar as palavras de C. Colom e ver o que ele referia quando disse 3100 léguas longe de Lisboa. Ou seja a rota inteira foi 3100 léguas desde Lisboa até ao ponto no Indico que incluiria as léguas navegadas para longe do Cabo a Sul.

"Nota que en este año de 88, en el mes de Diciembre, atracó en Lisboa Bartolomé Díaz, capitán de tres carabelas, que había enviado el serenísimo rey de Portugal a Guinea a descubrir la tierra. Y dio cuenta al serenísimo rey de cómo navegó más allá de lo ya navegado 600 leguas, es decir, 450 al Sur y 250 al Norte, hasta on promontorio por él llamado Cabo de Boa Esperança, que suponemos en Agesinba. En este lugar encontró que por el astrolabio distaba de la línea equinoccial 45 grados; el lugar más remoto dista de Lisboa 3100 leguas. El cual viaje lo dibujó y lo escribió legua a legua en una carta de marear, para presentarlo ante los ojos del serenísimo rey. En todo estuve presente. Esto concuerda con las palabras de Marino, a quien corrige Ptolomeo, sobre el viaje a los Garamantes, el cual escribió que recorrieron más allá de la equinoccial 27.500 estadios, lo que impugna y corrige Ptolomeo."

Esta frase "el lugar más remoto dista de Lisboa 3100 leguas." não parece especifica ao Cabo mas talvez ao lugar mais remoto onde chegou Dias?


È de notar que aqui C. Colon diz que Ptolomeu corrigiu Marino mas que Marino parecia mais correcto.


Outra vez diz:
"Ptholomeu asienta Catígara a doze líneas lejos de su Oçidente, qu'él asentó sobre el cavo de San Viçente en Portugal 2 grados 1/3. Marño en .15. 1íneas constituyó la tierra. Ese mismo Mariño en Ethiopía escrive allende la línea equinoçial más de .24. grados, y agora que los portugueses le navegan le fallan çierto. Ptholomeo diz que la tierra más austral es el plazo primero, y que no abaja más de .16. grados 1/3"


De notar que C. Colon aprendia á medida que os Portugueses aprendiam:
" y agora que los portugueses le navegan le fallan çierto."

O facto é que C. Colon ao ter cenhecimento das 3100 léguas, mesmo que fossem medidas erradas, jamais poderia acreditar num mundo pequenino que o Sr. Coelho e outros impingiram.


Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Diogo Câo e C. Cross, B. Dias

#173378 | fxcct | 19 nov 2007 11:36 | Em resposta a: #173367

Caro Fernando de Telde,

Tenho apenas uma sugestão, uma vez que confio nos seus conhecimentos de náutica (que eu não tenho) para chegar a alguma conclusão sobre este tema. O número 45 pode ser o valor de uma tangente e não o valor da grau como já referido pelo Pedro Marinho em algumas mensagens.

Aproveito para fazer uma pergunta que me ocorre devido ao longo debate que temos mantido com o confrade Coelho. Acha possível um marinheiro fazer a volta da Mina (partir da Costa da Guiné em direcção ao alto mar) e encontrar o seu caminho de volta para Lisboa se não conseguir medir a velocidade da sua embarcação? Qual a precisão necessária na medição da velocidade para que o marinheiro não se perdesse em alto mar?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Definição

#173382 | fxcct | 19 nov 2007 12:06 | Em resposta a: #173372

Cara Maria Benedita,

"Compreende agora, caro confrade Francisco Xavier, como foi burlado pelos defensores do método pseudo-científico?"

Não.

"Porquê Mascarenhas Barreto?"

Escolhi-o porque me pareceu ilustrar bem o argumento. Já escrevi em outras mensagens que nunca li Mascaranhas Barreto.

Também não quis na minha mensagem detalhar bibliografias nem muito menos dar ou tirar crédito a qualquer autor por qualquer ideia ou teoria.

Quanto à bibliografia que forneceu, talvez seja melhor eu esclarecer que também nunca a li e portanto não devia emitir opinião, mas cá vai. Está ultrapassada por informação a que investigadores posteriores tiveram acesso.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Definição

#173386 | Mavasc | 19 nov 2007 12:32 | Em resposta a: #173382

Caro Francisco

Se escolheu Barreto, que acolhe ideias de Pestana Júnior e Patrocínio Ribeiro (segundo Graça Moura sem indicar cabalmente a origem), tudo bem, mas eu li-o e não adiro. A bibliografia que forneci, se escolheu Barreto, não está ultrapassada, desmonta as teses de Barreto, que era, precisamente, aquilo a que s destinava.
Desculpe-me lá, Francisco, mas quem são esses investigadores posteriores?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Definição

#173390 | fxcct | 19 nov 2007 12:46 | Em resposta a: #173386

Cara Maria Benedita,

"mas eu li-o e não adiro."

Não adera a quê? A tudo? Só a uma parte? É que faz diferença.

"Desculpe-me lá, Francisco, mas quem são esses investigadores posteriores?"

Não tem que pedir desculpa. Refiro-me, como deve ter percebido, a Manuel Rosa, que publicou a sua obra neste século.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Definição

#173397 | Mavasc | 19 nov 2007 13:06 | Em resposta a: #173390

Caro Francisco

Não lhe vou, por motivos óbvios, fazer aqui uma crítica da obra de Barreto! Leia Barreto, Graça Moura e, especialmente, o Marquês de Abrantes!
Quanto a Manuel Rosa, que colherá, talvez, outras críticas que não as dos autores que indiquei, já que estes dissecam a obra de Barreto e não a de Manuel Rosa, logo veremos o que surge! Mas não confunda Manuel Rosa com Barreto, nem pense que aquele vem validar as teses deste!
Já agora um apontamento, Manuel Rosa tem mostrado ser uma pessoa civilizada, de bom carácter e merecedora de consideração pelo trabalho que tem desenvolvido em prol daquilo em que acredita.
O facto de eu divergir dele em muitas opiniões e de me irritar com o tipo de marketing agressivo que faz do seu livro, bem como da demagogia que emprega, não significa que não o considere. Mais, no seu blog chegou a enternecer-me com umas images do you tube em que, com uma senhora, aquecia as mãos num candeeiro. Posso não concordar com ele mas tenho boa impressão do seu carácter.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Definição

#173400 | fxcct | 19 nov 2007 13:16 | Em resposta a: #173397

Cara Maria Benedita,

É bom ter a confirmação que alguns (muitos?) de nós estão aqui para o debate de ideias.

Quanto ao marketing agressivo, cada um consome o que quer. Eu, por exemplo, divirto-me a ver as tele vendas que dão pelas 3 da manhã. Até agora ainda não comprei nada.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Definição

#173403 | coelho | 19 nov 2007 13:26 | Em resposta a: #173369

Caro confrade,

morreu a rir? Paz à sua alma!

Cumprimentos,
Coelho

P.S. Caso tenha tempo de ler esta mensagem antes de morrer de riso, informo-lhe que o tamanho dos barcos e dos estomagos dos marinheiros não são supostos variar proporcionalmente ao tamanho da terra. Não é por Colombo assumir um mundo 18% mais pequeno que o estomago dele fica também 18% mais pequeno. Caiu a ficha?

P.P.S. Já agora, consulte esta mensagem:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=160523#lista

P.P.P.S. Eu sei que sou muito chato. Mas está a ver, a ciência é bocado chata. Os verdadeiros trabalhos cientificos nunca são best-sellers.

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#173405 | coelho | 19 nov 2007 13:37 | Em resposta a: #173375

Sr. Rosa,

escreveu Colombo:

"Nota que en este año de 88, en el mes de Diciembre, atracó en Lisboa Bartolomé Díaz, capitán de tres carabelas, que había enviado el serenísimo rey de Portugal a Guinea a descubrir la tierra. Y dio cuenta al serenísimo rey de cómo navegó más allá de lo ya navegado 600 leguas, es decir, 450 al Sur y 250 al Norte, hasta on promontorio por él llamado Cabo de Boa Esperança, que suponemos en Agesinba. En este lugar encontró que por el astrolabio distaba de la línea equinoccial 45 grados; el lugar más remoto dista de Lisboa 3100 leguas. El cual viaje lo dibujó y lo escribió legua a legua en una carta de marear, para presentarlo ante los ojos del serenísimo rey. En todo estuve presente. Esto concuerda con las palabras de Marino, a quien corrige Ptolomeo, sobre el viaje a los Garamantes, el cual escribió que recorrieron más allá de la equinoccial 27.500 estadios, lo que impugna y corrige Ptolomeo."


Usando a sua "matemática básica", temos:

Lisboa: 39º N
Ponto mais remoto de Bartolomeu Dias: 45º S
Distância em graus: 84º
Distância em léguas: 3100

Grau = 3100/84 = 37 léguas

É este o grau de Bartolomeu Dias?

Afinal qual é o erro no tamanho da terra estimado por Bartolomeu Dias e Cristóvão Colombo?

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Definição

#173408 | coelho | 19 nov 2007 13:59 | Em resposta a: #173372

Caríssima Benedita,

o jovem Francisco faz-me lembrar aquelas pessoas crédulas que entram para seitas religiosas e que chegam ao ponto de pagar o dízimo!

Parece uma rapaz bem intencionado, mas está tomado pela paixão do "Colombo português" e não tem capacidade crítica suficiente para se libertar dos dogmas da seita.

Um grande abraço,
Coelho

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RE: Definição

#173409 | coelho | 19 nov 2007 14:01 | Em resposta a: #173382

> Quanto à bibliografia que forneceu, talvez seja melhor eu esclarecer
> que também nunca a li e portanto não devia emitir opinião, mas cá
> vai. Está ultrapassada por informação a que investigadores posteriores
> tiveram acesso.

Caro Francisco,

esta é de mestre! Está no caminho certo para entrar para o Club dos Cromos!

Coelho

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RE: Definição

#173414 | fxcct | 19 nov 2007 14:29 | Em resposta a: #173409

Caro Coelho,

Achou à cromo porque não percebeu que não tenho interesse em tecer considerações sérias acerca dos autores que a Maria Benedita listou.

Quando tiver tempo tenho curiosidade em saber a sua explicação para a viagem às Canárias.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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#173416 | fxcct | 19 nov 2007 14:39 | Em resposta a: #173405

Caro Coelho,



"É este o grau de Bartolomeu Dias?"

Sem ter acesso à carta de marear, a sua pergunta não tem resposta. Dou-lhe uma pista: Bartolomeu Dias não navegou em linha recta desde Lisboa até à costa oriental de África.



Acha que Colombo teve acesso à carta de marear?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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#173419 | coelho | 19 nov 2007 14:46 | Em resposta a: #173416

> "É este o grau de Bartolomeu Dias?"
> Sem ter acesso à carta de marear, a sua pergunta não tem
> resposta. Dou-lhe uma pista: Bartolomeu Dias não navegou em
> linha recta desde Lisboa até à costa oriental de África.

Dá-me uma pista? A mim? Essa pista vai direitinha para o Sr. Rosa. Ele é que fez uma continha igualzinha a essa para inferir uma légua de 6600 m e um erro de 6%. Mas é lógico que as viagens não são em linha recta e era precisamente isso que eu queria dizer ao Sr. Rosa nessa mensagem. Ainda não foi dessa vez que ele provou alguma coisa sobre a légua. E é por essas razões que vocês estão num mato sem chacorro quanto ao tamanho da terra.

Cumprimentos,
Coelho

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#173421 | josemariaferreira | 19 nov 2007 14:54 | Em resposta a: #173419

Caro Coelho


A preposito, o que é uma légua?


Cumprimentos

Zé Maria

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O que era a légua

#173425 | coelho | 19 nov 2007 15:07 | Em resposta a: #173421

Caro José Maria Ferreira,

uma légua era uma medida de distância itinerária que costuma ter um valor à volta de 4 milhas romanas ou 6 Km. O que se discute é o seu valor exacto. Fernão de Oliveira escreveu que a légua era "a coisa mais emendada" que havia em Portugal ....

Cumprimentos,
Coelho

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#173431 | fxcct | 19 nov 2007 15:17 | Em resposta a: #173419

Caro Coelho,

Já lhe tinha referido que a primeira viagem de Colombo está minuciosamente documentada. É muito fácil saber qual o comprimento da légua de Colombo. Não é o mesmo caso de Bartolomeu Dias, cujo relato da Viagem não existe (não foi encontrado?).

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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#173433 | coelho | 19 nov 2007 15:21 | Em resposta a: #173431

> Já lhe tinha referido que a primeira viagem de Colombo está
> minuciosamente documentada. É muito fácil saber qual o comprimento
> da légua de Colombo.

Caro Francisco,

nessa abundante documentação de Colombo o que encontra é um grau de cerca de 14 léguas, e não um grau de 18 léguas como pretende o Sr. Rosa!!

Duvido que lá encontre o valor da légua, mas se é tão fácil, fico à espera que me informe ...

Cumprimentos,
Coelho

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#173436 | Mavasc | 19 nov 2007 15:27 | Em resposta a: #173431

Caro Francisco

Apesar de saber que não vai ler, segue o relato da viagem de Bartolomeu Dias

Décadas da Ásia. Ásia de Ioam de Barros, dos feitos que os Portuguezes fizeram na conquista e descobrimento dos mares e terras do Oriente. João de Barros. Década I, libro III. 1552.
The Voyages of Diogo Cao and Bartholomew Dias. E.G. Ravenstein. The Geographical Journal. Londres, 1900, edición XVI. Páginas 625 - 655.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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#173438 | fxcct | 19 nov 2007 15:43 | Em resposta a: #173436

Cara Maria Benedita,

Agradeço a referência. Para já, não vou ter tempo de o ler. O forum ocupa-me muito tempo :-)

Encontrei este dado curioso na wikipedia:

"Não obstante o seu estilo fluente e rico, as décadas conheceram pouco interesse durante a sua vida. É conhecida apenas uma tradução italiana em Veneza, em 1563."

Mais um!?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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#173442 | Mavasc | 19 nov 2007 15:51 | Em resposta a: #173438

Caro Francisco

E terem tido uma tradução já não é mau, não acha? Quantas obras de mérito, na época, não tiveram nenhuma!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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#173447 | kolon | 19 nov 2007 16:20 | Em resposta a: #173405

Senhor Coelho,

"el lugar más remoto dista de Lisboa 3100 leguas" não devemos de automáticamente deduzir que o lugar mais remoto era o Cabo a 45º Sul mas que o lugar mais remoto aonde chegou Dias.

Até porque isto:

"allá de lo ya navegado 600 leguas, es decir, 450 al Sur y 250 al Norte, hasta on promontorio por él llamado Cabo de Boa Esperança"

Pode muito bem significar que Dias navegou 250 léguas a Sul do Cabo da Boa Esperança.
Sendo assim que navegou para Norte 250 léguas até encontrar o dito Cabo e depois seguiu em direção do mar Indico.


As perguntas nunca foram feitas de forma séria a estas questões.

Cpts,
MR

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RE: O que era a légua

#173453 | josemariaferreira | 19 nov 2007 16:38 | Em resposta a: #173425

Caro Coelho

Ah! Já percebi, é uma medida de tempo que pode ser convertida em distância itinerário. Só que uns andam mais depressa que outros, por isso a uns dá um valor e a outros dá outro valor. Por isso os cientistas não conseguem saber o comprimento das antigas estradas romanas descritas nos ITENERÁRIOS Antoninos.
Agora já percebi, é uma hora, andada a passo e que medida tem o passo? E quantos passos damos numa hora?
Francamente que isto das léguas, ainda irá papar muitas léguas...............
Agora é que já percebi mesmo, é como os relógios, uns atrasam e outros adiantam. Por isso foi preciso convencionar uma hora, a que chamamos a hora legal. E para a légua, qual foi, qual é e qual será esse valor?
Dependerá, evidentemente do atleta, e os portugueses eram bons atletas.

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: O que era a légua

#173456 | Augustus_o | 19 nov 2007 16:58 | Em resposta a: #173453

Caros Confrades,

Sobre a descoberta do almirante, de 1494:
Começa em:

http://www.uni-mannheim.de/mateo/desbillons/kolumbus/seite1.html

E tem esta imagem do Rei D.Fernando de Aragão....

http://www.uni-mannheim.de/mateo/desbillons/kolumbus/seite16.html

Muito, muito curioso....

Cpts,
Augusto

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#173480 | coelho | 19 nov 2007 18:14 | Em resposta a: #173447

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173447

Sr. Rosa,

isso que diz é irrelevante como resposta. Desse texto de Colombo consta que 84 graus correspondem a 3100 léguas, o que dá 37 léguas por grau. Isto serve para por em evidência que as distancias das viagems não eram distâncias em linhas recta, muito longe disso. Logo, as suas contas sobre as 850 léguas das Canárias ao Haiti também não servem para calcular o valor da légua. Estamos entendidos?

> As perguntas nunca foram feitas de forma séria a estas questões.

Felizmente temo-lo cá agora para nos mostrar como estes assuntos devem ser estudados de forma séria.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: O que era a légua

#173483 | coelho | 19 nov 2007 18:18 | Em resposta a: #173453

> Ah! Já percebi, é uma medida de tempo que pode ser convertida
> em distância itinerário.

José Maria,

não foi nada disso que eu disse! Na mensagem que lhe enviei, não falei de tempo um única vez. A légua era uma medida exacta. Incerteza resultará de ter sofrido ajustes ao longo do tempo. Mas eu ainda não sei tudo o que há para saber sobre este assunto. Até agora apenas demonstrei que o Sr. Rosa sabe muito menos do que eu sabe mutissimo menos do que deveria saber, para se abalançar a proferir certas afirmações.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: O que era a légua

#173493 | josemariaferreira | 19 nov 2007 19:08 | Em resposta a: #173483

Caro Coelho

Não, não foi você que disse, fui eu!
Exactamente por isso que acaba de dizer, este debate, sobre a légua, é um debate de surdos, porque não se sabe do que se está a discutir. A légua sempre teve um valor variável dependendo de país para país, porque os homens são não iguais. Evidentemente que eu estava a referir-me à légua terrestre.
A légua marítima, essa era uma medida de comprimento, diferente da terrestre, e que entre nós correspondia aproximadamente a 3,2 milhas ou 5,9 Km.

Cumprimentos

Zé Maria

Resposta

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medida de Ptolomeu desde as Canárias ao Novo Mundo

#173503 | kolon | 19 nov 2007 20:17 | Em resposta a: #173480

Sr. Coelho,


"Logo, as suas contas sobre as 850 léguas das Canárias ao Haiti também não servem para calcular o valor da légua. Estamos entendidos?"

Muito bem senhor Coelho,

Aqui temos o resultado do seu "método ciemtifico" as 850 léguas das Canárias ao Novo Mundo "não servem para calcular o valor da légua".
Pois então diga-me lá Senhor Coelho como é que chegou a o seu cálculo de que C. Colon estava errado 18%?????????????????????


Se não usou as medidas do próprio navegador entáo o que usou? As medidas de Ptolomeu desde as Canárias ao Novo Mundo?


Essa é boa.

Cumprimentos (e Larguras)

Manuel Rosa

Resposta

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não pode mais impingir sua"história da carochinha"

#173506 | kolon | 19 nov 2007 20:30 | Em resposta a: #173480

Senhor Coelho,

Eu também interpretei isso assim inicialmente.
Mas agora não tenho a certeza porque C. Colon não se explicou bem neste caso e pode ser que as 3100 léguas refere-se não ao local do Cabo mas ao local mais distante que Bartolomeu Dias conseguiu chegar.

Leia a nota de novo e verá que existe ali algo não bem esclarecido.
Por mim vou ver se encontro mais dados sobre a viagem de Dias em Barros mas como estou longe dos meus livros não vai ser facil.

"Felizmente temo-lo cá agora para nos mostrar como estes assuntos devem ser estudados de forma séria."

Felizmente para muitos embora infielzmente para si que não pode mais impingir a sua "história da carochinha" sem responder de forma séria e sem dúvidas aos factos que eu apresentei no MCR.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: O que era a légua

#173508 | coelho | 19 nov 2007 20:42 | Em resposta a: #173493

> Exactamente por isso que acaba de dizer, este debate,
> sobre a légua, é um debate de surdos, porque não se sabe
> do que se está a discutir. A légua sempre teve um valor
> variável dependendo de país para país, porque os homens
> são não iguais.

Caro José Maria,

As medidas, em geral, variaram de país para país e ao longo do tempo. No entanto, umas variaram mais do que outras. Tem que se ver caso a caso.

> Evidentemente que eu estava a referir-me à légua terrestre.

Não sei quão variável foi a légua terrestre em Portugal. O José Maria sabe?

> A légua marítima, essa era uma medida de comprimento, diferente
> da terrestre, e que entre nós correspondia aproximadamente a 3,2
> milhas ou 5,9 Km.

Mas é a légua marítima que interessa. E esse valor de 5.9 Km que aponta, é o mesmo que eu próprio já inferi das afirmações de Joaquim Barradas de Carvalho. Simplesmente, ainda não sei qual é o fundamente. Se esse valor era minimamente estável, pelo menos na época de Colombo e Duarte Pacheco, então podemos fazer algumas contas com os graus de 16.67, 17.5 e 18 léguas, contas que aliás já estão feitas aqui:

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172974#lista
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172979#lista

Cumprimentos,
Coelho

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RE: não pode mais impingir sua"história da carochinha"

#173509 | coelho | 19 nov 2007 20:45 | Em resposta a: #173506

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173506

Sr. Rosa,

está cansado e deve ir descansar. Pela segunda vez lhe digo que o ponto em que o Dias mediu os 45º não interessa. O que interessa é que daí a Lisboa são 84º e foram contabilizadas 3100 léguas de caminho.

Coelho

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RE: não pode mais impingir sua"histór

#173518 | kolon | 19 nov 2007 21:12 | Em resposta a: #173509

Senhor Coelho,

Leia com cautela>

"Y dio cuenta al serenísimo rey de cómo navegó más allá de lo ya navegado 600 leguas, es decir, 450 al Sur y 250 al Norte, hasta on promontorio por él llamado Cabo de Boa Esperança, que suponemos en Agesinba. En este lugar encontró que por el astrolabio distaba de la línea equinoccial 45 grados; el lugar más remoto dista de Lisboa 3100 leguas."


1- Y dio cuenta al serenísimo rey de cómo navegó más allá de lo ya navegado 600 leguas, es decir, 450 al Sur

2- y 250 al Norte

3- hasta on promontorio por él llamado Cabo de Boa Esperança / En este lugar encontró que por el astrolabio distaba de la línea equinoccial 45 grados

4- el lugar más remoto dista de Lisboa 3100 leguas


Qual é o lugar "mais remoto" a que se refer o Almirante?
Tem a certeza que é o Cabo da Boa Esperança a 45ºS

Ou será que Dias chegou a um local 3100 léguas de Lisboa que era 250 Léguas a Sul do Cabo?

Talvez alguém com melhor entendimento da lingua Castelhanao-Portuguesa possa esclarecer.

Cumprimentos,
MR

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RE: não pode mais impingir sua"histór

#173524 | pedro3m | 19 nov 2007 21:39 | Em resposta a: #173518

Caro Kolon

aqui não há melhores nem piores entendimentos da língua castelhana.
Dá a entender que seria o Cabo da Boa Esperança. Mas pode não ser.
Essa questão é muito debatida entre historiadores.

Na minha opinião há que procurar pontos estratégicos que possam fazer certa a frase. Isto arrepia e faz estalar os ossos a muita gente, mas é mesmo assim.
Há que partir do princípio que aquela gente sabia o que estava a fazer e procurar pontos que possam fazer certa a afirmação de COlombo e ver se tem lógica.

Nos últimos dias o "Fertelde", "fxcct" e eu em menor medida, estivemos a ver esse escrito de Colombo.
Ao que sei faltou apenas medir a distância da localização do padrão de Diogo Cão ao cabo. Não sei como isso ficou.
Por contas minhas o padrão teria de estar por volta dos 10º Sul. Se fôr assim, bate tudo certinho.

Irei ainda analisar a forma como se faziam medições no hemisfério Sul.
Se o método fôr astronómico teremos um bom ponto de partida para medições rigorosas.
Lembro ainda que em alto mar é fácil ter erros. Dias passou um mau bocado naquela zona e erros de medição podem ser devidos à ondulação.
É engraçado que cada vez que se olha para um número parece que ele passou pelo crivo de Deus e que é uma verdade universal! As pessoas de então também se enganavam!

cpts

PM

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RE: Diogo Câo e C. Cross, B. Dias

#173550 | fertelde | 20 nov 2007 00:12 | Em resposta a: #173378

Estimado Francisco:
"encontrar o seu caminho de volta para Lisboa se não conseguir medir a velocidade da sua embarcação?"

Nenhuma possibilidade, pois o caminho que faziam era uma hiperbole, que conhecendo apenas a latitude, nâo seria possivel efectuar.
A estima, navegar por estima, aliado a conhecimentoa avançados de navegaçâo astronomica, era a única possiblidade de ter a noçâo de onde andavam.-
Sem conhecer as distancias navegadas nâo poderiam navegar. Note, que as distancias, era um problema resolvido desde a antiguidade: Gregos, Romanos e Troianos, amém de outros, conheciam bastante bem as distancias. Veja os mapas da antiguidade do Mediterraneo, e terá a noçâo de que aqueles mapas, sem conhecimentos de medida de distancias, eram impossiveis de desenhar.-

Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde

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C da Boa EsperançaRE: Diogo Câo eC. Cross, B. Dias

#173551 | fertelde | 20 nov 2007 00:37 | Em resposta a: #173375

"ter cenhecimento das 3100 léguas,"

Pronto, dedicarei parte da noite a ver e interpretar estas palavras ao completo. Agradecido pela chamada de atençâo, sobre os comentários de C.C. .-
Tentarei achar uma soluçâo, com a ajuda do google earth, experiencia pessoal e, a ver como encaixam.

Já vi que o Gago Coutinho, para interpretar estas questôes, resolveu dar uma interpretaçâo sobre o afastamento da costa em uma série de leguas... Do que discrepo,ao ter também navegado e costeado, muitas vezes sem radar nem outras ajudas, para além da estima e um certo faro marinheiro...
É verdade que também já andei com os descontos das 200 leguas navegadas pelo Indico: 2.850 no Atlantico, ( +50 leguas para o norte, navegadas para reencontrar a costa) ...
-----
"O facto é que C. Colon ao ter cenhecimento das 3100 léguas, mesmo que fossem medidas erradas, jamais poderia acreditar num mundo pequenino que o Sr. Coelho e outros impingiram."..

Estamos completamente de acordo, e nâo creio que fossem medidas erradas, mas que estâo a ser ""ainda"" mal interpretadas, ao dizer o texto que:"El cual viaje lo dibujó y lo escribió legua a legua en una carta de marear, para presentarlo ante los ojos del serenísimo rey. En todo estuve presente. "

Ora se Bartolomeu Dias a desenhou e descreviu ( nâo é mao português, mas na realidade viu) legua a legua em uma carta de marear, entâo, temos que concluir que nem há fantasia, nem erro, pois B. Dias nem era um mentecapto, nem arriscaria a apresentar, desenhada a sua navegaçâo, legua a legua, ante uma junta de sábios e o Rei, entre os quais estava Colom, se esta nâo fosse correcta.-

Voltarei a tentar entender esta navegaçâo... Pena nâo ter chegado até nós, ou que ainda nâo se tenha encontrado, esta carta de marear de B. Dias...

Melhores cumprimentos

Fernando de Telde

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Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Dias

#173558 | fertelde | 20 nov 2007 01:29 | Em resposta a: #173375

Caro Manuel Rosa:

Vamos por partes... 3100-250=2850 leguas navegadas no Atlantico

2850/16,6 leguas por grau= 171,7/2=85,84º... o que nos dá a aproximaçâo aos 39º de Lisboa + os 45º atingidos e navegados ao sul do equador= 84º
400/16,6 leguas por grau=24º/2=12º- 35º=23º sul
200/16,6 leguas por grau=12º/2=6º-35º=29º sul
-----------

2850/17 leguas por grau=167,64/2=84º-39º=45º sul
-------------------

Assim, temos que as leguas navegadas sâo a totalidade da viagem de ida e volta e que batem certas o cálculo de 17 leguas por grau....

Assim, B. Dias teria iniciado a sua conta de terra descoberta, por ele ,a:

400/17=23,53/2=11,77-35º=23,23º Sul (pouco mais a Sul que Cape Cross) aqui bateria mais as 16 leguas por grau

teria navegado pelo Indico até á latitude de:
200/17=11,77/2=6º - 35º=29º sul ( pouco mais a norte que Durban)

Creio que será esta a forma de interpretar o escrito, de punho e letra de Cristovâo Colom. Contava, como ainda hoje se faz, a totalidade da viagem, de ida e volta... Nâo descobriu 600 leguas de terra, mas a metade: 300 leguas de costa, as reconheceu ele.--

Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Dias

#173560 | fertelde | 20 nov 2007 01:39 | Em resposta a: #173558

Digo mais:
Fica a desmentido portanto, a interpretaçâo de que Bartholomeu Dias, teria andado afastado da costa 300 leguas.
NÂO É VERDADE. Andou, como indicou C. Colom, 50 leguas mar a dentro, nâo mais...

2850/17 leguas por grau=167,64/2=84º-39º=45º sul chegou e medio bem quarenta e cinco graus de latitude Sul. Que grande navegante e que bem utilizava os instrumentos que tinha ao seu dispor...

Navegou 84º desde Lisboa, que fica no paralelo 39º N...

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173558

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RE: não pode mais impingir sua"história da carochinha"

#173561 | fertelde | 20 nov 2007 01:41 | Em resposta a: #173506

Digo mais:
Fica a desmentido portanto, a interpretaçâo de que Bartholomeu Dias, teria andado afastado da costa 300 leguas.
NÂO É VERDADE. Andou, como indicou C. Colom, 50 leguas mar a dentro, nâo mais...

2850/17 leguas por grau=167,64/2=84º-39º=45º sul chegou e medio bem quarenta e cinco graus de latitude Sul. Que grande navegante e que bem utilizava os instrumentos que tinha ao seu dispor...

Navegou 84º desde Lisboa, que fica no paralelo 39º N...

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173558

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C da Boa EsperançaRE: Diogo Câo eC. Cross, B. Dias

#173563 | fertelde | 20 nov 2007 02:09 | Em resposta a: #173405

Nâo Sr. Coelho, nâo é nada disso, e estudou V., segundo diz, engenheiria...

Sâo 3100-250, que navegou para o Indico=2850 leguas navegadas no Atlantico

2850 leguas /17 leguas por grau=167,65 graus navegados de Lisboa a um ponto do sul e volta a Lisboa, ou seja: 167,65º/2=83,83º ou 84º o que navegou na ida...

Ora Lisboa fica a 39º-84º=45º SUL... NAVEGOU 39º de Lisboa ao Equador+ 45º do Equador para o Sul, o que dá um total de 84º

Bartholomeu Dias estava correcto quando mediu 45º SUL COMO PONTO MÁXIMO ATINGIDO A SUL DO EQUADOR...

O escrito de COLOM ESTÁ CORRECTO e a LEGUA naquela época a tinham entre 16,16 e as 17 leguas por grau.-

O tamanho da terra, tinham bastante correcto, tanto Bartholomeu Dias como Colom.-

Mais uma batalha perdida para voçê.-

Cumprimentos,

Fernando Leite Velho

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RE: Conde de Gaza

#173564 | fertelde | 20 nov 2007 02:21 | Em resposta a: #173370

Caro José Maria Ferreira:
"a vossa discussão para achar o valor da légua e do grau, como se isso tivesse aqui para a discussão de Colombo, algum interesse"

Creio que sim, que é da maior impportancia conhecer isto tudo, para entender a arte de navegar daquela gente, que tinha muito mais conhecimento do que nos ensinaram e até há gente como um tal excritor, que o Sr. Coelho aqui meteu á baila, todo um lumbreiras Universitário, que ainda anda dizendo disparates sobre os conhecimentos cientificos da época...

Parece ser, inclusivé, que nos faltou tempo, ou informaçâo, para ter acesso a estudos sobre esta matéria, que a Srª Maria Benedita, tem tido a amabilidade de nos ir indicando...

Quanto ao Conde de Gaza, desconheço se nessa época existia ou nâo Gaza, em território Palestino, ou se D. oâo II já tinha batizado alguma terra no Indico com esse nome.-

Melhores cumprimentos,,
Fernando de Telde.-

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C da Boa EsperançaRE: Diogo Câo eC. Cross, B. Dias

#173565 | fertelde | 20 nov 2007 02:33 | Em resposta a: #173416

Estimado Francisco:
Veja a minha resposta sobre esta questâo:
Já está resolvido o mistério:
Eles contavam as leguas de ida e de volta, assim 3100 leguas foi o total de ir e vir...
Temos 3100- as 250 que navegou para o Norte= 2850/17 leguas por grau=167,76º navegados/2=84º de ida- os 39º de Lisboa = 45º Sul, exactamente onde disse que esteve e mediu o Bartholomeu Dias.-
Melhores cumprimentos,

Fernando de Telde

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C da Boa EsperançaRE: Diogo Câo eC. Cross, B. Dias

#173567 | fertelde | 20 nov 2007 02:44 | Em resposta a: #173480

"as distancias das viagems não eram distâncias em linhas recta, muito longe disso. Logo, as suas contas sobre as 850 léguas das Canárias ao Haiti também não servem para calcular o valor da légua."

Outra calinada Sr. Coelho:
Das Canarias a Haiti, sim que se pode navegar em linha recta. Só há uma questâo: se pode navegar em curva ou em linha recta, e ir a parar ao mesmo sitio, mas isso é segredo de navegantes...

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RE: não pode mais impingir sua"histór

#173568 | fertelde | 20 nov 2007 03:11 | Em resposta a: #173518

"Y dio cuenta al serenísimo rey de cómo navegó más allá de lo ya navegado 600 leguas, es decir, 450 al Sur

2- y 250 al Norte"

O mais allá ya navegado, quer dizer que tinha navegado desde o ponto onde Diogo Câo tinha navegado: Deu conta que navegou mais para lá do já conhecido.
A interpretaçâo desta navegaçâo, e suas contas (B.D.)já lhe enviei noutra mensagem.-
Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde

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Calculo Defenitivo de Bartholomeu Dias: 45º S

#173569 | fertelde | 20 nov 2007 03:53 | Em resposta a: #173306

Caro Manuel Rosa:
Vou ser mais exacto na minha proposiçâode cálculos:

1º- B. Dias navegou um total de ida e volta de 3100 leguas.

2º- Sabemos que navegou 50+50 leguas, fora da costa..

3º- Sabemos que navegou no Indico 200 leguas

Assim temos 3000 leguas navegadas na viagem: Lisboa- Indico- Lisboa.

Ora 3000/2= 1500 leguas de Lisboa a um ponto da costa do Indico, o que dá navegado no Atlantico: 1500-200=1300 leguas, mas navegou fora da costa mais 50 leguas o que dá: 1350 leguas de Lisboa até um ponto ao sul no Atlantico....

1350/16,16 leguas por grau=83º30'º navegados menos os 39º de Lisboa= 44º 35' Sul.... Ora Bartholomeu Dias tirou uma altura de 45º, o que ESTÁ CORRECTISSIMO

Creio que estes sâo os cálculos correctos.-

Agora a distancia navegada entre Lisboa e um ponto da Costa do Sul de África, no Oceano Indico, em milhas náuticas seria: 1500/16,16=93ºX 60'=5.570 milhas náuticas navegadas...

Ora a distancia de Lisboa a Durban, segundo a tabela de distancias entre portos é de 6.091 milhas e de Lisboa a C. Cabo= 5.236, ou sea, grosso modo navegou pelas costas do Indico 334 milhas.-

E só se afastou da costa 50 leguas para o Sul, e navegou outras tantas 50 leguas para o Norte para reencontrar terra.-

Tinha eu razâo, em dizer que me pareceria um disparate, um navegante, que ia a reconhecer terra, e que nâo tinha nenhum mapa á mâo, que se aventurasse a navegar tantas leguas para fora de terra.-

100/13=7,7 leguas por dia/24H= 0,32 leguas por hora, o que concorda com a velocidade em temporal e com pano reduzido.-

Melhores cumprimentos,

Fernando de Telde

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Fim das especulaçôes sobre Bartholomeu Dias

#173572 | fertelde | 20 nov 2007 04:09 | Em resposta a: #173310

Caro Manuel Rosa:
Desculpe insistir e repetir o texto, mas gostaria de acrescentar a esta mensagem o que segue no final:

Caro Manuel Rosa:
Vou ser mais exacto na minha proposiçâode cálculos:

1º- B. Dias navegou um total de ida e volta de 3100 leguas.

2º- Sabemos que navegou 50+50 leguas, fora da costa..

3º- Sabemos que navegou no Indico 200 leguas

Assim temos 3000 leguas navegadas na viagem: Lisboa- Indico- Lisboa.

Ora 3000/2= 1500 leguas de Lisboa a um ponto da costa do Indico, o que dá navegado no Atlantico: 1500-200=1300 leguas, mas navegou fora da costa mais 50 leguas o que dá: 1350 leguas de Lisboa até um ponto ao sul no Atlantico....

1350/16,16 leguas por grau=83º30'º navegados menos os 39º de Lisboa= 44º 35' Sul.... Ora Bartholomeu Dias tirou uma altura de 45º, o que ESTÁ CORRECTISSIMO

Creio que estes sâo os cálculos correctos.-

Agora a distancia navegada entre Lisboa e um ponto da Costa do Sul de África, no Oceano Indico, em milhas náuticas seria: 1500/16,16=93ºX 60'=5.570 milhas náuticas navegadas...

Ora a distancia de Lisboa a Durban, segundo a tabela de distancias entre portos é de 6.091 milhas e de Lisboa a C. Cabo= 5.236, ou sea, grosso modo navegou pelas costas do Indico 334 milhas.-

E só se afastou da costa 50 leguas para o Sul, e navegou outras tantas 50 leguas para o Norte para reencontrar terra.-

Tinha eu razâo, em dizer que me pareceria um disparate, um navegante, que ia a reconhecer terra, e que nâo tinha nenhum mapa á mâo, que se aventurasse a navegar tantas leguas para fora de terra.-

100/13=7,7 leguas por dia/24H= 0,32 leguas por hora, o que concorda com a velocidade em temporal e com pano reduzido.-

--------
Fica assim encerrada a espaculaçâo de que Bartholomeu Dias, nesta PRIMEIRA VIAGEM, tivesse inventado ou feito a VOLTA DO MAR.-

Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde

Resposta

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RE: Fim das especulaçôes sobre Bartholomeu Dias

#173573 | pedro3m | 20 nov 2007 09:10 | Em resposta a: #173572

Caro Fernando

nao tenho podido acompanhar o forum nos ultimos dias, excepto no domingo em que do pouco que li saltou-me a tampa.

Aquilo que o Fernando diz tem razoabilidade. Demasiada até.
Nao sei é se resistirá à légua mágica do Coelho. E como há sempre uma légua mágica... o tecelao terá sempre em Portugal quem o defenda.
É triste, muito triste, que perante todas as evidências e possibilidades se actue como patriotas italianos. Até Taviani se sentiria um pequeno italiano ao lado de alguns de aqui. Nao se vê nada assim em mais nenhum lado.

cpts

PM

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RE: não pode mais impingir sua"histór

#173577 | coelho | 20 nov 2007 09:50 | Em resposta a: #173518

Sr. Rosa,

insiste em desconversar ....

Cumprimentos,
Coelho

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C da Boa EsperançaRE: Diogo Câo eC. Cross, B. Dias

#173578 | coelho | 20 nov 2007 10:06 | Em resposta a: #173567

Para: Fernando Leite Velho

Nandinho,

andas tão tolinho!

Sempre que os argumentos são de peso, metes-te nos copos, entras em transe e começas a mandar mensagens pela noite dentro ... Mas olha: só desprestigias a causa que queres ajudar!

Coelho

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RE: Diogo Câo e C. Cross, B. Dias

#173579 | fxcct | 20 nov 2007 10:15 | Em resposta a: #173550

Caro Fernando de Telde,

"Sem conhecer as distancias navegadas nâo poderiam navegar."

É claro que a sua resposta faz todo o sentido, mas por instantes cheguei a ter dúvidas. Perguntei porque me parece ser a pessoa que mais sabe de navegação neste forum e agradeço a sua confirmação.

Onde quero chegar? Se sabiam calcular distâncias e sabiam medir o ângulo em Lisboa e no equador, então sabiam calcular o comprimento da circunferência da terra. Isto parece-me elementar, e por isso não percebo a necessidade de haver centenas de mensagens sobre esta questão.

Também nunca percebi a necessidade das centenas de mensagens que houve sobre a forma como era tratada formalmente a Filipa Moniz nem as centenas de mensagens que houve sobre um pequeno texto que aparece na tradução italiana da biografia de Colombo. Talvez há alguma falha na minha maneira de pensar?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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C da Boa EsperançaRE: Diogo Câo eC. Cross, B. Dias

#173582 | fxcct | 20 nov 2007 10:21 | Em resposta a: #173565

Caro Fernando,

"Já está resolvido o mistério:"

Acabo de ler a mensagem que escreveu ao Coelho. Felicito-o pelo resultado que obteve. Será mais uma coincidência incrível na história dos descobrimentos ou podemos aceitar que os portugueses recorriam ao método científico para navegar?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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RE: Fim das especulaçôes sobre Bartholomeu Dias

#173583 | Mavasc | 20 nov 2007 10:35 | Em resposta a: #173573

Pedro

"Nao sei é se resistirá à légua mágica do Coelho. E como há sempre uma légua mágica... o tecelao terá sempre em Portugal quem o defenda.
É triste, muito triste, que perante todas as evidências e possibilidades se actue como patriotas italianos. Até Taviani se sentiria um pequeno italiano ao lado de alguns de aqui. Nao se vê nada assim em mais nenhum lado"

Não posso crer que tenha escrito isto! Estamos , ou melhor eles estão ( eu não percebo nada disso!), a falar do percurso de Bartolomeu Dias, coisa bastante interessante, até! A que propósito esse comentário? Interessa-lhe entender a viagem ou fomentar partidos? E o pior é que são partidos tipo Porto-Benfica, nada mais! Se se acabassem com os ataques e se tentasse ver claro a viagem de Dias, não seria uma ideia?

Cpts

Maria Benedita

Resposta

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RE: Fim das especulaçôes sobre Bartholomeu Dias

#173587 | pedro3m | 20 nov 2007 11:05 | Em resposta a: #173583

Cara Maria Benedita

"Não posso crer que tenha escrito isto! Estamos , ou melhor eles estão ( eu não percebo nada disso!), a falar do percurso de Bartolomeu Dias, coisa bastante interessante, até! A que propósito esse comentário? Interessa-lhe entender a viagem ou fomentar partidos? E o pior é que são partidos tipo Porto-Benfica, nada mais! Se se acabassem com os ataques e se tentasse ver claro a viagem de Dias, não seria uma ideia?"

Estou de acordo que é uma coisa interessante.
Apenas emiti a minha opiniao que a tese do Fernando Telde nao resistirá à légua mágica do Coelho que é pequenissima na direcçao E_O e enorme na direcçao N-S.
MAs a légua dele pouco me interessa.
Interessa-me apenas que o meio académico português faça relativamente a Colombo, isso mesmo que a MAria Benedita diz relativamente a Dias:"Se se acabassem com os ataques e se tentasse ver claro a viagem de Dias, não seria uma ideia?".
Se uma pessoa como Veríssimo Serrao já abarcou com seriedade o tema, porque nao muitos mais? Quem poe as maos no fogo pelo tecelao? Porque estao os próprios italianos envolvidos na busca de ADN? E os franceses e espanhóis? E porque tem Portugal de ser o patinho feio, coitadinho?

cpts

PM

Resposta

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RE: Calculo Defenitivo de Bartholomeu Dias: 45º S

#173588 | coelho | 20 nov 2007 11:11 | Em resposta a: #173569

Colombo diz:

"EL LUGAR MÁS REMOTO DISTA DE LISBOA 3100 LÉGUAS"

!!!!!!

Que sentido faz esta afirmação do Sr. Leite Velho:

> Ora 3000/2= 1500 leguas de Lisboa a um ponto da costa do Indico,
> o que dá navegado no Atlantico: 1500-200=1300 leguas, mas navegou
> fora da costa mais 50 leguas o que dá: 1350 leguas de Lisboa até um
> ponto ao sul no Atlantico....

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Coelho

Resposta

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necessidade das centenas de mensagens que houve so

#173589 | kolon | 20 nov 2007 11:13 | Em resposta a: #173579

Caro Francisco,

Se os "apoiantes" do tecelão de Génova - que tornam-se ao mesmo tempo contra a genialidade de D. João II e dos nossos navegadores Portugueses - tivessem lido O MISTÉRIO COLOMBO REVELADO com cautela e tivessem entendido a farça propagada sobre um filho de humilde tecedores, como tu agora entendes, jamais se teria que ter mais que duas mensagens sobre Filipa Moniz.
Uma a dizer que o casamento não poderia ter tido lugar e outra dos Senhores "genoveses" a concordar.

Como recusam de ler andam aqui somente a encontrar rachas no muro das provas que eu apresentei. Essas rachinhas em que eles tentam meter a mesquinha unha e dentes para ver se conseguem derrubar o muro são insignificantes.

MAS, como para algumas pessoas coisas insignificantes tornam-se na "prova" necessária que pode confirmar para eles que afinal de contas "Não estavam errados" e que o Almirante era mesmo o "tecelão" agarram-se unhas e dentes a essa pequena falha e não largam.

Para quem entendeu o MCR sabe que são muitas as provas com que se construiu esse muro de factos que um tecelão jamais consiguiria ultrapassar.

Está tudo provado. Falta-nos somente conseguir a verdadeira identidade do homem.

Melhores Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RESemedo de Matos e Bartolomeu Dias

#173591 | Mavasc | 20 nov 2007 12:07 | Em resposta a: #173589

Caro Manuel Rosa

Como não sou contra a genialidade de D. João II e estou mais interessada em perceber a viagem de Bartolomeu Dias que em andar a dar piadas á bancada contrária, aqui deixo um texto sobre o assunto. Não se deve descurar, julgo eu, que é João de Barros quem descreve esta viagem! Assim, sem milhas nem graus,

"A MARINHA JOANINHA (8)
Bartolomeu Dias
As viagens de Diogo Cão deixaram os portugueses junto à Serra Parda, no actual território da Namíbia, levantando-se a suposição de que o navegador teria pensado que alcançara o ponto mais sul da África e que teria aberto o caminho do Oceano Índico. Não poderemos saber se isso foi verdade ou não, mas D. João II, pouco tempo depois desta viagem iria enviar nova expedição para continuar a exploração desta costa, num estilo muito semelhante ao das anteriores viagens, mas com um pequeno pormenor que pode ter algum significado:

aos dois navios principais que a compunham (as caravelas S. Cristóvão e S. Pantaleão) juntou-se uma pequena naveta que transportava mantimentos e água. Seria talvez uma prática corrente, mas o local onde essa naveta ficou e a forma como foi utilizada pode conduzir-nos a algumas interrogações pertinentes sobre os objectivos da viagem e o conhecimento do que tinha sido alcançado nas anteriores.
O comando desta pequena frota foi dado a Bartolomeu Dias, seguramente um homem que já tinha prática de navegar pelos mares do sul, mas a identificação deste marinheiro é um dos primeiros problemas com que nos deparamos. De facto, por alturas de 1496-97 temos um navegador a caminho do sul da África e um capitão de uma nau que deveria partir para o norte numa campanha contra os biscainhos. É provável que fossem irmãos, mas aparecendo documentos que se referem a um e a outro, sempre com a mesma designação de Bartolomeu Dias, temos grande dificuldade em entender o que é devido ao que explorou a costa africana, na sequência das viagens de Diogo Cão. Mas surgem mais dúvidas ainda: apesar de que todas as referências do seu tempo lhe chamam simplesmente Bartolomeu Dias, uma carta régia de 1571 (reinado de D. Sebastião) confere a capitania de Angola a Paulo Dias de Novais, referindo os "serviços que seu avô Bartolomeu Dias de Novais fez à coroa destes reinos no descobrimento da costa do Cabo da Boa Esperança". O texto é bem explícito, não deixando margem para dúvidas de que se trata do homem que encontrou a passagem para o Índico, mas o nome de Bartolomeu Dias de Novais cria grandes interrogações quanto às suas origens. Tinha-se a ideia de que se tratava de um modesto escudeiro da casa de D. João II, mas o aparecimento do apelido de Novais sugere que a sua ascendência esteja na nobre casa dos Novais. Todavia, o percurso de vida que conhecemos do navegador, não nos sugere uma ascendência desse tipo, que obrigaria a honrarias e benefícios de que não temos conhecimento.
A S. Pantaleão era comandada por João Infante e a naveta dos mantimentos por Pero Dias, um dos irmãos do capitão. D. João mandou com ele os melhores pilotos que, naquele tempo navegavam para a costa africana, eram eles Pero de Alenquer (S. Cristóvão), Álvaro Martins (S. Pantaleão) e João de Santiago a naveta (João de Santiago é um dos nomes que está gravado na pedra de Ielala). De Pero de Alenquer pode dizer-se que seria o de maior notoriedade, mais experiente e conhecedor, tendo merecido da parte do rei, poucos anos antes desta viagem, como prémio dos seus conhecimentos náuticos, uma mercê que lhe permitia usar roupas de seda (proibidas a gente do seu estrato social) trazendo suspenso ao pescoço, por corrente de ouro, o apito inerente à sua profissão.
A data da saída dos navios foi alvo de dúvidas resultantes das confusões levantadas por João de Barros e Castanheda (cronistas do século XVI), mas a questão parece estar hoje resolvida, aceitando-se que a viagem ocorreu entre Agosto de 1487 e Dezembro de 1489. Deve ter seguido em direcção ao rio Zaire (talvez passando por Santiago), onde houve encontro com o rei do Congo e foram trocadas prendas, e depois seguiu o mesmo percurso de Diogo Cão até à Serra Parda, uma zona imediatamente a seguir a Cape Cross, onde ficara o último padrão de pedra. E aqui se levanta um outro problema: a naveta dos mantimentos (depois dos mesmos terem sido passados para as duas caravelas) ficou ancorada numa baía abrigada e guarnecida por nove homens, aguardando o retorno das duas caravelas. Inclinam-se os historiadores para que esse local seja o que é hoje conhecido por Baía dos Tigres, por ser o que mais se aproxima das descrições daquela época. Mas o que me parece ter um significado especial é esta atitude de levar um navio de reabastecimento, que teria de ficar escondido num local qualquer da costa africana. Seguramente, quem planeou a viagem sabia até onde poderiam ir os navios com os seus próprios meios (foram mais ou menos até onde chegara Diogo Cão) fornecendo-lhes um suplemento de abastecimentos e água, para poderem ir mais longe. Quer dizer, a última viagem de Diogo Cão permitira ver que a costa poderia não ter meios suficientes para abastecer os navios (ou que era perigoso fazê-lo) e aconselhava a que, para progredir para sul se levasse um suplemento. É uma atitude de que não podemos deixar de tirar conclusões acerca do método como estas viagens eram planeadas e do conhecimento que se ia formando acerca das condições de navegação naqueles mares. Quando falarmos no resto da viagem, na forma como foi passado o Cabo e como foi efectuado o regresso a Lisboa, perceberemos que esta questão do abastecimento estava presente na mente dos marinheiros.
J. Semedo de Matos
CTEN FZ
J. Semedo de Matos
CTEN FZ


A MARINHA JOANINHA (9)
A passagem do Cabo da Boa Esperança
Parece concensual que Bartolomeu Dias partiu de Lisboa a finais de Agosto de 1487, comandando uma esquadra de três navios, dos quais, dois eram caravelas e o terceiro, uma "naveta" com mantimentos, destinada a ficar em lugar seguro, algures na costa africana. Provavelmente foi direito ao rio Zaire (facto que carece de confirmação absoluta) levantando-se a hipótese de que aí tenha levado uns negros que tinham vindo na última viagem de Diogo Cão e que teriam de ser recolocados na sua terra no prazo de 14 luas, sob pena de que os portugueses que aí tinham ficado como reféns seriam mortos.

Deve dizer-se que isto é apenas uma conjectura possível, que resulta do acerto de datas entre as duas viagens que pode corresponder às tais 14 luas. De resto pouco se sabe do que aconteceu com esses negros do Congo ou esses portugueses que aí tinham ficado reféns. Mas, admitindo que terá ido ao Zaire, seguiu, com certeza, a rota que já era conhecida dos portugueses, passando ao largo da Madeira, das Canárias e do arquipélago de Cabo Verde (que, por vezes, era aportado para fazer aguada e outras vezes era rondado por bombordo), aproveitando depois a corrente da Guiné para navegar até perto do Cabo de Santa Catarina e dirigindo-se para o sul, até à foz do Zaire. Depois seguiu para sul parando em diversos pontos da costa, onde se sabe que foram deixadas três mulheres negras da região (uma quarta morreu antes de desembarcar) - "vestidos e bem tratádos com móstra de práta, ouro, e especiarias: era porque jndo tér a pouoádo podessem notificar de huns em outros a grandeza de seu reyno [reino de Portugal]", tal como nos diz João de Barros - e dois homens que tinham sido raptados por Diogo Cão em Angra do Salto. Este desembarque dos cativos correspondia a uma política determinada por D. João II destinada a criar um certo impacte nas populações que ainda não tinham chegado à fala com os portugueses. Dizem-nos os cronistas que o rei de Portugal pretendia que essa gente, depois de ter sido bem tratada e de ter visto um certo fausto e riqueza na corte portuguesa, fosse anunciá-lo pelo sertão africano, podendo a sua voz chegar ao lendário Preste João (imperador cristão da Abissínia), despertando a sua atenção para o facto dos portugueses andarem em busca daquelas paragens. É, naturalmente, uma questão discutível, parecendo-me que pode estar marcada pela propaganda própria de quem pretende fazer um panegírico da gesta dos descobrimentos portugueses, realçando valores morais do século XV e XVI.
Os navios seguiram até ao último padrão deixado por Diogo Cão (Cape Cross), mas antes de lá chegarem deixaram a "naveta" de reabastecimento, que ficou à espera do regresso dos outros. Esta medida foi planeada desde Lisboa havendo o cuidado de que esse navio tivesse como piloto (João de Santiago) um homem que já conhecia aquelas paragens, uma vez que fora mestre na viagem anterior. Aliás, uma coisa tão delicada como é a gestão dos reabastecimentos (especialmente da água doce), não nos parece que fosse deixada ao acaso. Até esta viagem, não temos notícia que se tenha tomado uma medida semelhante e a circunstância em si não pode deixar de ser significativa de um receio ou apreensão acerca do que aguardava os marinheiros para além daquelas paragens. Como dissemos na revista anterior o local escolhido foi a baía dos Tigres e, se observarmos bem, depois de passar a foz do Cunene, que marca a fronteira sul de Angola, fica o imenso deserto da amíbia cuja aridez é visível do mar. Bartolomeu Dias devia observar minuciosamente a costa e registar todos os seus acidentes (que, aliás, aparecem nas cartas que se seguem a esta expedição), mas tinha de tomar algumas precauções num local absolutamente desconhecido dos portugueses e de aspecto tão inóspito. Por esta atitude podemos conjecturar das razões da decisão de Diogo Cão em não continuar a viagem para sul: a costa não alvitrava quaisquer possibilidades de reabastecer os navios, para além de que os ventos não seriam nada favoráveis. Só isto justifica a medida especial de levar a "naveta" de reabastecimento até à baía dos Tigres, de forma a fornecer um suplemento de mantimentos e água aos navios de Bartolomeu Dias, permitindo-lhe ir mais longe na exploração daquela costa deserta, tentando alcançar a desejada passagem para o Índico. As duas caravelas navegaram até à Serra dos Reis que alcançaram a 6 de Janeiro de 1488, mas não conseguiram avançar mais, por causa de condições de mau tempo e do vento ponteiro que se faz sentir quase todo o ano. Tiveram de voltar atrás, abrigando-se numa baía, onde pairaram durante cinco dias (Angra das Voltas ou Luderitz bay), depois o capitão decidiu arriar ligeiramente os bastardos (reduzindo a superfície do pano e baixando ocentro vélico) e fez-se ao mar numa volta larga, primeiro para SW, depois para S e, finalmente para E. Não tendo encontrado terra, ao cabo de uns dias, resolve rumar a norte aportando a Angra de S. Brás (Mosel Bay) em 3 de Fevereiro de 1488. Estava já no Oceano Índico.
J. Semedo de Matos
CTEN FZ

J. Semedo de Matos
CTEN FZ

A MARINHA JOANINHA (10)
Às Portas da Índia (em 1488)
Fontoura da Costa, ilustre oficial da Marinha, professor da Escola Naval e investigador da História dois descobrimentos (falecido em 1940), elaborou um estudo sobre a evolução da exploração da costa

ocidental africana até à passagem do Cabo da Boa Mapa-mundo de Henricus Martellus, c. 1489. Este mapa apresenta uma configuração da Àfrica claramente determinada pelas explorações portuguesas até à viagem de Bartolomeu Dias.
Esperança e chamou-lhe Às Portas da Índia em 1484.
Um título feliz, na medida em que transmite imediatamente quais eram as intenções portuguesas com essa persistente tentativa de encontrar o fim da África e a passagem para o Índico, justificando-se a indicação do ano de 1484, porque foi nesse ano que Vasco Fernandes de Lucena, elaborou, em nome de D. João II, uma magnífica oração de obediência ao Papa, declarando que os portugueses tinham chegado "até perto do Promontório Prasso, onde começa o golfo Arábico…". Já aqui dissemos que a oração de Lucena é, sobretudo, uma alegoria à acção dos portugueses elevando a personagem do seu rei, de forma a impressionar o Papa e ganhar prestígio na Europa de então. Por isso, não é de levar à letra as afirmações contidas no texto, e sabemos hoje que, de facto, em 1484 os portugueses ainda não tinham chegado ao Oceano Índico. O problema é que esta oração, agregada à escassez de documentos coevos e fiáveis, deu azo a especulações de vária ordem acerca das viagens de Diogo Cão e de Bartolomeu Dias. A mais tentadora foi a de que o primeiro se convenceu de que alcançara o extremo sul da África, quando da sua última viagem, depois de ter colocado o padrão em Cape Cross e de ter avistado a Serra Parda. A região apresentaria uma imagem semelhante ao que se supunha ser o mítico Promontório Prasso, tido como o extremo da África, por uma tradição europeia milenar, que enganara o navegador. Teria sido por causa deste engano que Vasco Fernandes de Lucena anunciara ao Papa a proximidade do golfo Arábico. Assim, quando Bartolomeu Dias verificou que ainda não se estava no Índico e que era necessário navegar muito mais para sul, o rei português ficara numa posição delicada, alvo da chacota ou, pelo menos, da desconfiança internacional, acabando por votar Diogo Cão ao esquecimento e evitando empolgar o êxito de Bartolomeu Dias, com receio de outro malogro.
É claro que há neste raciocínio uma certa fantasia, porque não é possível deduzir nada de concreto da oração de Vasco Fernandes de Lucena. Não podemos tomar um texto com estas características como uma fonte rigorosa para deduzir questões de carácter náutico ou geográfico. É apenas um documento diplomático de propaganda e é nessas dimensões que tem de ser mantido.
Mas há outras questões que devem ser analisadas, nas explorações marítimas efectuadas no reinado de D. João II. Houve as viagens de exploração da costa africana efectuadas por Diogo Cão (duas ou três) e, depois, por Bartolomeu Dias. Põe-se-nos uma pergunta: porque razão a viagem de Bartolomeu Dias levaria, expressamente, uma naveta de mantimentos destinada a ficar ancorada num ponto da costa africana, depois de reabastecer o resto da frota? Não há notícia de que isto tenha acontecido antes, e se assim se decidiu nessa altura, só uma coisa o poderá justificar: previa-se uma viagem para além dos limites da capacidade de abastecimento da frota. Os navios abasteciam-se de água e frescos sempre que podiam, mas não há dúvida que para lá de Cape Cross, quando se olhava para a Serra Parda e Terra de Santa Bárbara, a visão da costa é a de uma coisa inóspita e deserta (deserto da Namíbia). Não admira nada que Diogo Cão tenha voltado para trás se, por acaso, não tinha os navios bem carregados de água doce e vitualhas. O facto de, na viagem seguinte, ter sido providenciado um navio de reabastecimento indica qual era o problema principal que impedira a anterior expedição de avançar mais para sul. É uma questão muito simples, mas é determinante.
Bartolomeu Dias — como dissemos anteriormente – chegou a Mossel Bay em 3 de Fevereiro de 1488. Depois continuou a viagem para leste e NE, sentindo que lhe vinha uma corrente quente, do lado do Equador. Era notório que já passara o extremo sul da África. Chegou até False Island, onde colocou um padrão de pedra (S Gregório), e a tripulação não quis que se avançasse mais para a frente. Permanecia o medo do desconhecido ou continuava a subsistir o problema dos abastecimentos?… Não é fácil saber. Os navios ainda foram até ao rio do Infante e regressaram junto à costa, avistando (finalmente) o Cabo da Boa Esperança (e pode calcular-se porque lhe foi dado esse nome), onde deixaram o padrão de S. Filipe. Em Dias Point ficou o Padrão de Santiago (25 de Julho) e a viagem para o reino decorreu sem problemas de maior, tendo passado pela ilha do Príncipe, pelo rio do Resgate e por S. Jorge da Mina
J. Semedo de Matos
CTEN FZ.

Cpts

Maria Benedita

Resposta

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RE: Como medir a velocidade no século XV

#173592 | judiaria | 20 nov 2007 12:17 | Em resposta a: #173022

Senhor Coelho

Em sua opinião gostava de saber qual foi o primeiro rei portugues que comeu batatas ?


Cumprimentos

Joaquim Reis

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RE: Fim das especulaçôes sobre Bartholomeu Dias

#173596 | Mavasc | 20 nov 2007 12:42 | Em resposta a: #173587

Caro Pedro

E é efectivamente o que se deve fazer! Analisar Colombo sem que essa análise tenha que ter um cariz partidário! A questão é que não me parece que haja grande vontade de o fazer . E o que tenho visto agora, com a obra de Manuel Rosa, é o que vi no passado com obras de outros autores: um desvirtuamento completo do cerne da questão! Acho que já é tempo, findos tantos tópicos sobre o mesmo assunto, de isto deixar de ser uma rivalidade entre 2 partidos, um achincalho generalizado, e a total falta de interesse em nos concentrarmos no assunto em si!
Que haja energúmenos, no meio de tudo isto, que fazem de Colombo uma questão bairrista, e ordinariamente bairrista, é factor com que já se conta e, infelizmente, é impossível eliminar, mas que gente civilizada se comporte de maneira semelhante parece-me inconcebível! Acho que chegou a altura de virar a página, e definitivamente!

Cpts

Maria Benedita

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RE: Fim das especulaçôes sobre Bartholomeu Dias

#173599 | pedro3m | 20 nov 2007 13:05 | Em resposta a: #173596

Cara MAria Benedita

"Acho que chegou a altura de virar a página, e definitivamente!"

Absolutamente de acordo.

Que TODOS saibam conter-se! Solto por isso a pomba da paz!

cpts

PM

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esse enigma não é a vida de Colombo é D. João II

#173600 | kolon | 20 nov 2007 13:06 | Em resposta a: #173591

Cara Maria Benedita,

Muito obrigado. Finalmente estamos a revistar a Nossa História e a ver se entendemos o que se passou naqueles dias.

Como se pode entender as viagens não eram feitas por acaso mas muito bem preparadas e comandadas por homens escolhidos a dedo por D. João II.
Nunca devemso de duvidar das capacidades daqueles homens.

""mas a questão parece estar hoje resolvida, aceitando-se que a viagem ocorreu entre Agosto de 1487 e Dezembro de 1489."

Acho que o ano de 1489 aqui é erro??? e seria 1488


Porque se Dias "chegou a Mossel Bay em 3 de Fevereiro de 1488 e pouco tempo depois começou a viagem de regresso não levaria 2 anos para regressar a Lisboa


Acho também interessante o Bartolomeu Dias de NOVAIS. Pois assim se esplica o brasão de armas dado a B. Dias por D. João II "com os cinco novelos posto em aspa" (imagem 23) que se pode no artigo do Dr. David Silva no blog: http://colombo-o-novo.blogspot.com/

Está claro que falta muito ainda que explicar mas não devemos de olhar para os historiadores estrangeiros para explicarem o nosso passado. Devemos sim de nos dar oa trabalho de investigar e explicar isso ao mundo e não esperar que o kundo nos tente explicar algo que não sabe e que nunca entendeu e esse enigma não é a vida de Colombo é sim vida de D. João II.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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Dom João II ás portas da Índia!!!

#173602 | josemariaferreira | 20 nov 2007 13:17 | Em resposta a: #173591

Cara Maria Benedita


D. João II em 1484 manda compôr por Vasco Fernandes de Lucena, uma magnifica oração ao Papa, declarando que os Portugueses tinham chegado até perto do Promontório Prasso, onde começa o Golfo Arábico.
Passados 9 anos, intitula Monseor de Lião, Conde de Gaza, a que fica situada em África (Moçambique,) não será sintomático, que o Cabo das Tormentas já tinha sido ultrapassado muito antes de Vasco da Gama?


"E em sinal de quanto com ysso folgava o fez com muyta honrra e cerimonia conde de Gazaa que he em Africa, e lhe deu honrrado assentamento, e fez outras grandes merces de ginetes arreados, escravos e prata lavrada, e outras cousas, e assi aos fidalgos que com elle vinham; e lhe tomou pages seus por moços fidalgos a que fazia muy grande favor e mandava muy bem criar".


Cpts

Zé Maria

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RE: esse enigma não é a vida de Colombo é D. João

#173603 | kolon | 20 nov 2007 13:18 | Em resposta a: #173600

onde se lê:

investigar e explicar isso ao mundo e não esperar que o kundo nos tente explicar algo que não sabe e que nunca entendeu

deve-se ler:

investigar e explicar isso ao mundo e não esperar que o Mundo nos tente explicar algo que não sabe e que nunca entendeu

Resposta

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O primeiro Rei que comeu batatas

#173607 | judiaria | 20 nov 2007 13:50 | Em resposta a: #173592

Senhores

Muitos de vós acharão ainda por bem que se diga que foi D. Dinis, o Lavrador.

Assim como acham que Colombo foi italiano.



A história que nos ensinaram não´bate certo


Joaquim Reis

Resposta

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RE: esse enigma não é a vida de Colombo é D. João II

#173611 | Mavasc | 20 nov 2007 14:39 | Em resposta a: #173600

Caro Manuel Rosa

Efectivamente deve ser 1488, Dezembro de 88, deve haver erro de tipografia ou coisa que o valha.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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RE: O primeiro Rei que comeu batatas

#173630 | Augustus_o | 20 nov 2007 16:58 | Em resposta a: #173607

Caro Joaquim Reis,

eu entendo o seu sarcasmo, e apesar dos meus 27 anos, se não aprendi na escola "sempre" soube que as batatas vieram da América do Sul, e que foram usadas na preservação das carnes e dp em substituição das mesmas na alimentação dos marinheiros, pois aguentavam mais tempo...


Cpts,
Augusto

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RE: Como medir a velocidade no século XV

#173635 | coelho | 20 nov 2007 17:28 | Em resposta a: #173592

Caro Joaquim Reis,

muito obrigado pela sua pergunta, sobre qual foi o primeiro rei português que comeu batatas. Lamentavelmente, não lhe sei responder. No entanto, parece-me de todo o interesse.

Os melhores cumprimentos,
Coelho

Resposta

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deixar de ser uma rivalidade entre 2 partidos,

#173667 | kolon | 20 nov 2007 21:26 | Em resposta a: #173596

Cara Maria Benedita,

Depois de uns 3 anos a manter a luz acesa neste Fórum estou a receber em troca alguma claridade. É bom de ver que a senhora já não sente aquelas certezas que sentia sobre a história antiga quando começou a entrar nestas discussões e que está de mente aberta para encontrar a verdade.

Eu nunca pedi nada mais que isso.

E espero que em Portugal as mentes se abram dessa mesma forma para começarmos uma busca da verdade inconstetável a qual verdade eu acredito que está escondida em Portugal.

Cpts,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Fim das especulaçôes sobre Bartholomeu Dias

#173683 | Decarvalho | 20 nov 2007 23:45 | Em resposta a: #173596

Cara Maria Benedita,
bairrismo entende-se como associado a localidade.
parece-me que apenas eu posso ser classificado como "bairrista" neste forum, visto ser o único que explicitamente sou natural de uma localidade que reclama ser a terra natal do navegador.
Nessa perspectiva choca-me o seu último parágrafo:

«Que haja energúmenos, no meio de tudo isto, que fazem de Colombo uma questão bairrista, e ordinariamente bairrista, é factor com que já se conta e, infelizmente, é impossível eliminar, mas que gente civilizada se comporte de maneira semelhante parece-me inconcebível!»

Cumprimentos
Carlos Calado

Resposta

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RE: ...nunca percebi a necessidade das centenas...

#173698 | feraguiar98 | 21 nov 2007 00:37 | Em resposta a: #173579

Caro Francisco,

As suas perguntas não têm uma resposta única e exclusiva mas como reconhecerá mais de metade da responsabilidade é claramente do engº Coelho.

Há tempos, atingido o meu limite de paciência, tal como agora, coloquei duas mensagens sob a pouco feliz epígrafe “O ganso e o invisual”; nelas fiz o meu diagnóstico que agora, face aos últimos desenvolvimentos posso contrastar. Assim em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=168724#lista escrevi:

“Alguma condescendência com o engº Coelho seria possível, quanto mais não fosse como exercício de caridade, se ele mantivesse um elevado nível de coerência ainda que dentro das suas apertadas limitações. Mas não é o caso.
Desde o *pecado original* de ter anunciado uma colaboração com recolha de informação isenta e ter praticado o contrário, a sucessivas quebras de diálogo sempre que confrontado com questões directas ...” de que realço o “sucessivas quebras de diálogo”.

De facto, quando a questão é directa ou colocada de forma inteligente e que não pode ser sofismada, o engº Coelho ou não responde ou adia a resposta alegando falta de tempo, que nunca mais tem, embora depois lhe sobre para insultar - normalmente indirectamente - ou simplesmente para sofismar.

Resposta típica a Manuel Rosa:
« Caro Silvinha Rosinha,

já lhe disse que não gosto que brinquem com o meu nome.

Estou sem tempo para lhe responder, mas garanto-lhe que nas suas sucesssivas mensagens de hoje continua a mostrar que, sendo um especulador nato, é péssimo em raciocínio lógico e capacidade crítica. Se e quando puder, tentarei explicar-lhe. Até lá, leia tudo outra vez com mais atenção.

Cumprimentos,
Coelho »

Como vê, há de tudo, insulto ou, pelo menos, depreciação, afirmações gratuitas sem o menor conteúdo substantivo e o tal adiar da resposta à questão concreta.

Como exemplos, a Manuel Rosa e Pedro Marinho, apenas respigo alguns mas o número é, no mínimo, três vezes mais em 5 ou 6 dias (deixei as minhas notas identificativas):
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173259#lista tenha vergonha
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173260#lista líder de seita
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173288#lista charlatanices
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173288#lista (Serrão) deixe-se de charlatanices
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173274#lista Provas imbecis
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173261#lista Não percebe nada

Poder-se-ia ainda pensar que se tratasse de “ad hominen” a Manuel Rosa, Fernando de Telde e Pedro Marinho e que tal seria *justificado* pela qualidade dos interlocutores mas consigo, apesar da alta consideração geral que nestes tópicos disfruta, o panorama é o mesmo, ainda que muito menos explícito. Mas já está a caminho do “Clube dos Cromos” - grandíssimo insulto a ajuizar pela reacção da dra. Maria Benedita à possível inclusão do comandante Moreira de Campos - e sofreu duas acusações de ingenuidade que, no contexto, pouco difere de incapacidade.

Dirigiu-lhe o Francisco 3 muito bem estruturadas mensagens e a fuga é notória (suas as 1, 3 e 5, do engº Coelho as 2 e 4):
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173007#lista (1)
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173010#lista (2)
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173021#lista (3)
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173045#lista (4)
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173329#lista (5)
À última nem encontrei resposta mas poder-me-à ter escapado.

Isto quanto aos métodos. Quanto à substância, começo igualmente por recuperar da minha mensagem:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=168723#lista
« ... estes são os limites do engº Coelho. Daqui não passa, não atinje, não alcança, não imagina ou, sem lhe darem explicações e tempo q.b., “não está preparado”. »

Deixando por longínquas a questão a que penso se tenha referido das “Historie” - em que apenas exprimi uma brevíssima discordância com o confrade Manuel Carvo mtt e logo abandonei dizendo com grande escândalo do engº Coelho que, duvidando do verdadeiro autor e da veracidade da tradução, não estava interessado em pormenores - e também da qualidade de Filipa Moniz - em que só intervim contrariando o Manuel Rosa quanto à família próxima, chamando a atenção que a proximidade a D. João II era muitíssimo mais importante do que o estatuto familiar herdado e reagindo com muita intensidade ao inacreditável disparate da serviçal em Santos - apenas me vou ater às questões das dimensões e medidas.

É para mim mais uma vez evidente que o engº Coelho é incapaz de perceber o cerne de qualquer questão, a não ser depois de muito explicada e de muiiiiiito tempo. Entretanto, enquanto não percebe do que se trata, acusa os outros de nada perceberem - vide acima - e discute pormenores que não afectam a questão. Até acredito que se venha a tornar num perito da “légua medieval” mas não percebe que 4%, 11% 18% e mesmo os 43% que encontrou para a Ásia que nem assim para a Índia, seriam perfeitamente idênticos para se poder concluir que o Almirante sabia que não estava Índia e que os índios não eram indianos.
Poderia ter argumentado que o Almirante tinha mentido em proveito próprio - negando assim a tese de estar ao serviço de D. João II - mas não; enche o tópico de questões inúteis, traz à discussão matemáticos que se revelam historicamente ignorantes, etc..
É realmente difícil de aceitar que alguém possa acreditar, como o Manuel Rosa escreveu e o Francisco clarissimamente lhe disse, que não é possível acertar nas melhores rotas de ida e de regresso, esta diferente e deixando Pinzón convenientemente para trás, por puro acaso.
É igualmente difícil acreditar que, mesmo depois de directamente interpelado sobre a noção de escala, não perceba o que está em causa nos exemplos dos globos de menores dimensões e se refugie na questão lateral da quantidade de víveres que, aliás, tal como a das bugigangas para moeda de troca, são contra o que defende.

Mas, para complicar, não há como ele!
Parte de uma mensagem do engº Coelho :

« Évora: "... por trinta e seis graaos de longura que seram seiscentas e quarenta e oyto leguoas de caminho contando ha dezoyto leguoas por graao ..."

Lisboa: "... por trinta e seis graaos de longura que seram seiscentas e quarenta e oito leguoas por graao ..."

Há erro manisfesto na cópia de Lisboa (o que aí consta não faz sentido). O manuscrito de Évora, define o grau em função da légua, MAS NÃO DEFINE A LÉGUA.

Não sei, portanto, onde Joaquim Barradas de Carvalho vai buscar provas para afirmar que o erro no tamanho do grau era de 4%. »

É de meridiana clareza que na cópia de Lisboa houve um salto de transcrição e o copista deixou esquecidos “de caminho contando dezoito léguas” possivelmente todo o conteúdo de uma linha, mas o aproveitamento do “fait divers” para desvalorizar o texto é típico.
E é claro que não sabe - de facto apenas não percenbe - onde Barradas de Carvalho vai buscar os 4% com a enorme diferença de não ajuizar sobre Barradas de Carvalho mas, pelo mesmo motivo, observe-se a diferença:

« Caro Sr. Rosa, as suas contas de matemática estão ao nível da imbecilidade.

O mundo de Ptolomeu não era pequenino, era apenas 18% menor que a realidade. Em que é que as suas contas lhe garantem que o erro de Bartolomeu Dias ou Cristóvão Colombo era menor que 18%? »

Que, por Ptolomeu, Colon teria ido para a Gronelândia; que os navegantes iam e voltavam sem se perder; que Duarte Pacheco Pereira só teve tempo de escrever depois de posto na prateleira por D. Manuel mas que obviamente a aquisição do seu conhecimento era de muito antes, tudo isso passa ao lado - ou acima - do engº Coelho.

Em todo este tempo, apenas vi uma mensagem do engº Coelho com que concordo literalmente:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173022#lista
É que, de facto, o Francisco continua a tratá-lo como a uma pessoa normal!

Caro Francisco, como facilmente se compreenderá, não só o dispenso como lhe sugiro que não responda a mais um desabafo de quem está a pensar seriamente em emigrar.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

Resposta

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RE: Calculo Defenitivo de Bartholomeu Dias: 45º S

#173707 | fertelde | 21 nov 2007 03:35 | Em resposta a: #173588

"EL LUGAR MÁS REMOTO DISTA DE LISBOA 3100 LÉGUAS"

Sr. Coelho: está visto que nâo está ao seu alcance estas questôes. Ainda nâo postei na wikipedia esta informaçâo. Quando chegue esse momento, terei o gosto de lhe indicar, e entâo, terei a preocupaçâo de meter as coisas mais claras, pois sempre há mentecaptos para quem estas questôes, soa a melodia cacofonica.-

Por falar na wikipedia: a conclusâo "das metades" já tinha sido apontada com anterioridade. Ninguém conseguiria desentramar a colocaçâo dos PADRÔES com estas medidas, que soariam a chino.-
Apenas houve uns espertos, que viram a navegaçâo a SUL de trezentas léguas como algo absurdo quando apenas e malamente seria explicável as 50 leguas.- Já lhe apresentarei com desenhozinho e tudo.-

Cumprimentos,
Fernando... (que o resto do nome já conhece.)-

Resposta

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C da Boa EsperançaRE: Diogo Câo eC. Cross, B. Dias

#173708 | fertelde | 21 nov 2007 03:43 | Em resposta a: #173582

Caro Francisco:
recorriam nâo só ao método Cientifico, mas a um cérebro que defenia algo tâo simples, como: "O LUGAR MAIS DISTANTE DE LISBOA" nâo como um ir, mas como um ir e vir... Poucos cérebros entenderâo esta questâo: a distancia dos que iam e nâo vinham, nâo existia, pois nâo haveria noticias, mas ir e vir, significa uma realidade: 3100 léguas.-

Cumprimentos,

FGernando de Telde

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RE: Diogo Câo e C. Cross, B. Dias

#173709 | fertelde | 21 nov 2007 03:49 | Em resposta a: #173579

Caro Francisco:

"Se sabiam calcular distâncias e sabiam medir o ângulo em Lisboa e no equador, então sabiam calcular o comprimento da circunferência da terra. Isto parece-me elementar,": Clarito como a água...

Nâo há falhas na sua maneira de pensar. Pura e simplesmente, parece ser que a alguns, há que explicar tudo tim tim por tim tim...
Sem isso, nâo haveria necessidade de um FORUM.-

Cumprimentos,
Fernando de Telde

Resposta

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RE: Dom João II ás portas da Índia!!!

#173710 | fertelde | 21 nov 2007 04:15 | Em resposta a: #173602

Gaza, a que fica situada em África ...
Estimado José Maria Ferreira:

Actualmente Israel joga na Europa em todas as modalidades desportivas, se bem está em Ásia... Pode que Gaza, a africana, signifique apenas a Gaza, do Médio Oriente...
Gaza em Moçambique: teria algum interesse para aceitar um assentamento alí?? nâo seria demasiado expender energias, em ser Conde no território de Moçambique??
Que poderia reportar de beneficios ter por alí um condado??

Melhores cumprimentos,

Fernando de Telde

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Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173711 | judiaria | 21 nov 2007 05:16 | Em resposta a: #172261

Carissimo Manuel Rosa

Com a devida vénia, transcrevo esta mensagem de outro tópico:
Caros confrades,

quem conhece o conteudo disto?

"Fundo Chancelaria Régia 1211-1826
Secção Chancelaria de D. João II
Série Doações, ofícios e mercês 1482-1496
Unidade de instalação Livro 27

CódigoReferência PT-TT-CHR/J/1/27/293
Título D. Diogo duque de Viseu e Beja
Datas ??/??/1483
NívelDescrição Documento Simples
CódigoReferAlternCota Chancelaria de D. João II, liv. 27, fol. 38
ÂmbitoConteúdo Orientação administração bens D. Beatriz
EntidadeDetentora IANTT
Aviso registo migrado de uma base de dados Oracle "

é que na base de dados não dá!!

Cpts,
Augusto


Cumprimentos

Joaquim Reis

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NAVETA DE MANTIMENTOS)

#173715 | fertelde | 21 nov 2007 05:21 | Em resposta a: #173591

"As viagens de Diogo Cão deixaram os portugueses junto à Serra Parda, no actual território da Namíbia, levantando-se a suposição de que o navegador teria pensado que alcançara o ponto mais sul da África e que teria aberto o caminho do Oceano Índico."

Estimada Maria Benedita:

Continuo lamentando que as suposiçôes, tenham levado a denegrir a imagem de alguns navegantes, quando a lógica da interpretaçâo falha...
Olhe bem a contradiçâo: na Viagem seguinte, Bartholomeu Dias, vai com uma naveta de mantimentos...

DIOGO CÂO, transmitiu ao Rei e a Bartholomeu Dias, que tinha chegado a uma extençâo de deserto, onde haveria necessidade de levar uma naveta de mantimentos...( note, e se bem creio ter entendido pouco destas navegaçôes, que FOI A PRIMEIRA VEZ QUE SE UTILIZOU PARA AS DESCOBERTAS, UMA NAVETA DE MANTIMENTOS)...

A última terra onde se poderia ter feito provisôes para uma viagem de 300 léguas, seria na costa de Angola, na baia da Equimina, cerca do antigo porto de Moçamedes (actual Namibe), e que, se o deserto fosse como o do Sahara, ( já conhecido pelos portugueses), haveria que levar por força uma embarcaçâo de apoio.

Note, que esta naveta de mantimentos foi deixada num ponto do sul de Angola, com nove homens de guarda a bordo, (dos quais 5 foram massacrados pelos indigenas), o que interpretamos, que B. Dias, ia com um propósito muito bem defenido, de ter um ponto de abastecimento para uma viagem de reconhecimento de umas tantas léguas, já pré establecidas... Ou seja, uma base de aprovisionamento, que pudesse fazer possivel voltar, note bem, VOLTAR, a uma zona de reabastecimento, que creemos ter sido o Reino do Congo, com quem, tanto Diogo Câo, como B. Dias, haviam mantido cordiais relaçôes, e desde aqui, voltariam ao Castelo da Mina..-
-----------
DIOGO CÂO, NÂO ESTAVA ENGANADO QUANTO AO FIM D'ÁFRIA, pois ensinou a Bartholomeu Dias que tinha que levar uma embarcaçâo de aprovisonamento. Ele apenas nâo seguiu para diante, porque nâo tinha uma embarcaçâo de apoio...
------------
"Inclinam-se os historiadores para que esse local seja o que é hoje conhecido por Baía dos Tigres, por ser o que mais se aproxima das descrições daquela época. "

Santissima trindade: Na baia dos Tigres, nâo havia, nem há, populaçâo para ter havido o massacre de 5 homens da tripulaçâo da naveta de mantimenos, nem nas costas da Namibia. Deverá ter sido na Baia da Equimina, ou noutra cercana que ficou esta naveta, que por outro lado, deve ter ficado com mantimentos a bordo suficientes para garantir a viagem de regresso ao rio Congo.-

Quanto ao resto dos textos, estou de acordo...
Cumprimentos,

Fernando de telde

Resposta

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C da Boa EsperançaRE: Diogo Câo eC. Cross, B. Dias

#173718 | fertelde | 21 nov 2007 06:01 | Em resposta a: #173578

Olha coelhinho:
Tanta capacidade de tontar e desnotar...
Nâo te confundas, tenho a vida resolvida e nâo tenho que deitar contas a ninguém,,,,,
Mas como sempre, quando nào encontras argumentos, desvias de conversa, asneiras e emburras,...
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173578#lista
Mas a ti que te importará as horas em que resolvo escrever?? é que tens o apito ligado ao computador, e este anda, qual roxinol, soando-te dia e noite?? Estarás a desvairar??

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RE: não pode mais impingir sua"histór

#173721 | fertelde | 21 nov 2007 06:55 | Em resposta a: #173524

Caro Pedro Marinho:

O Padrâo de Diogo Câo esteve em Cape Cross na Namibia, onde foram colocados réplicas, pelo menos duas. Veja no google earth CAPE CROSS, e logo a seguir as fotos que aparecem ligadas ao Cabo.- A distancia navegada por B. Dias de C. Cross até ao Cabo de Boa Esperança, seria de 400/2=200/16,67=12ºX60'= 720 milhas maritimas, segundo o escrito por Colom de que fez 450+250, em que temos que tirar as 50+50.
Como sabemos que em algum momento se afastou da costa antes de ver o Cabo e que apenas esteve neste na viagem de volta, temos uma discrepancia... É que a distancia entre C. Cross e o Cabo, em milhas maritimas, e medidas sobre o google earth, seriam de 875 milhas náuticas, assim haveria uma diferença de 875-720= 155 milhas/60= 3ºX 16,67 leguas por grau=50 léguas... ( outra coincidencia de numeros...) que andará bailando pelo meio destas coincidencias???

O Cape Cross está a 21º 46' Sul.-

Assim, terá navegado no indico cerca de 361 milhas desde o Cabo até próximamente Port Elizabeth: 200/2=100/16,64=6ºX60'=361 milhas nauticas

Agora me perguntará porque divido o numero 400, apontado por Colom, por dois, pois, muito simples, é que eles, como agora, faziam as contas pelo "raio de acçâo", ou o, ir e vir, 200+200, ..- e 200/2=100.-

Temos que entender que estas contas sâo sempre relativas ao que contou Colom.
De qualquer maneira, veja o MAPA DE CANTINO, de 1502, apenas 4 anos depois de Vasco da Gama, e 15 de B. Dias, e ficamos com a noçâo exacta dos conhecimentos náuticos e de cartografia daqueles autenticos cientistas maritimos...

Melhores cumprimentos,

Fernando de Telde

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RE: Definição

#173722 | fertelde | 21 nov 2007 07:08 | Em resposta a: #173372

Drª. Maria Benedita:

"Entre estes autores, um houve que, a certa altura, se referiu a Filipa Moniz como Isabel Moniz.
Esse autor errou
Todos os outros estão errados!
A comunidade científica internacional, que apoia estes mesmos autores, está errada!"

------------
Nâo quer dizer que também nâo estejam errados, e a comunidade cientifica internacional, já sabemos que nâo está nem por dentro do que se passou em Portugal, com raras excepçôes.´-

Cumprimentos,

Fernando

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RE: Dom João II ás portas da Índia!!!

#173727 | josemariaferreira | 21 nov 2007 09:17 | Em resposta a: #173710

Caro Fernando de Telde

Pergunta bem!

"Que poderia reportar de beneficios ter por alí um condado??"

O nobre francês por ter grande admiração por D. João II, e pelo prestígio que este tinha no estrangeiro, veio oferecer ajuda ao rei português, para a guerra em África!!! E por isso foi intitulado Conde de Gaza, a de África.
Será que "a de África" é no Médio Oriente?

O grande D. João ainda nos irá fazer grandes surpresas!


Cpts

Zé Maria

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RE: Fim das especulaçôes sobre Bartholomeu Dias

#173730 | Mavasc | 21 nov 2007 10:08 | Em resposta a: #173683

Caro confrade Carlos Calado

Pelo amor de Deus não interprete mal as minhas palavras, que, de modo algum, se dirigiam a si! Tem razão em que a expressão "bairrismo" estará mal aplicada, efectivamente o " bairrista" é o sr., e retiro de imediato tal palavra. Pelo contrário, o caro confrade tem defendido as suas ideias com seriedade e elevação.
Retire, pois, o "bairrista" e substitua por..."nacionalista".


Lamentando este quiproquo, envia-lhe os melhores cumprimentos a

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173765 | kolon | 21 nov 2007 12:14 | Em resposta a: #173711

Caro Joaquim Reis,

obrigado pela alerta.

Vai ser assim que vamos chegar lá, trabalhando em comum e com os factos verdadeiros na mente.

Assim vamos em busca daquilo que encaixará na história.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173767 | Augustus_o | 21 nov 2007 12:38 | Em resposta a: #173765

Caro Manuel,

caso não se tenha apercebido, fui eu que perguntei pelo conteudo do doc.

hoje mesmo solicitei cópia de tal doc. demora entre 8 e 15 dias a darem-me tal cópia...

a ver vamos...

Cpts,
Augusto

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RE: ...nunca percebi a necessidade das centenas...

#173769 | Mavasc | 21 nov 2007 12:51 | Em resposta a: #173698

Sr. Fernando Aguiar

"Mas já está a caminho do “Clube dos Cromos” - grandíssimo insulto a ajuizar pela reacção da dra. Maria Benedita à possível inclusão do comandante Moreira de Campos - e sofreu duas acusações de ingenuidade que, no contexto, pouco difere de incapacidade."

A "Dra Benedita" não considera enorme insulto a inclusão de alguém no Clube dos Cromos. Até porque isso depende de quem decida fazer essa inclusão e, se fôr um pateta, até será um elogio.

A "Dra Benedita" aborreceu-se fortemente porque, após várias picadelas em que, nomeadamente, duvidava da sua boa fé quando ela alegava não ter visto uma mensagem e ser alérgica á matemática, o sr. enviou a seguinte mensagem:

"Pois minha caríssima confrade, resulta indubitável que para o comandante Moreira de Campos se fizeram reconhecimentos e mais, que Bartolomeu Dias neles participou (a viagem e experiências, no plural).

Ora acontece que outro ilustríssimo autor em pelo menos dois escritos, considera um dos mistérios - dos grandes mistérios se a memória me não falece - dos descobrimentos o hiato entre a viagem de Dias e a partida de Gama.
Ora quem quer que seja que leia a primeira transcrição "Bartolomeu Dias regressou da sua viagem em Dezembro de 1487. Informou que o caminho costeiro por ele reconhecido não era praticável para naus. E as caravelas não possuiam raio de acção que lhes permitisse a viagem á India. Restava averiguar se haveria passagem pelo quadrante SW do Atlântico, que permitisse ás naus fazerem a viagem" logo terá de concluir que esse hiato se deveu à necessidade de proceder ao referido reconhecimento. De facto, para reconhecer regimes de ventos, são necessárias "várias experiências" como bem diz o comandante Moreira de Campos e, acrescento eu, em diferentes épocas do ano - no mínimo duas se estiver estabelecido um regime tipo monção - e em diferentes anos para testar.
Ora como sabe, o nosso inefável "Venturoso" atrasou a partida de Gama por cerca de 3 anos. Outros 6 para fazer "experiências" a diferentes longitudes não me parece excessivo, ou seja, o mistério não seria assim tão grande.

A primeira constatação que faço é que o prof. Luís Albuquerque não leu o comandante Moreira de Campos; ou, se leu, não se apercebeu do que leu; ou se se apercebeu, por motivos que transcendem a minha imaginação - que não é nada má! - decidiu não o contradizer nem o comentar. Note que o prof. Albuquerque é um perito nessas questões. Entre outras e muitas intervenções foi ele que coordenou e escreveu a Nota Introdutória ao Corpo Documental-Bibliografia exactamente sobre Bartolomeu Dias (em 1988 no âmbito da CNCDP).
Um perito que tem acesso a tal documentação e que não descortina motivo para o tal hiato teria de ser/estar muito ... *distraído*. De facto, tanto que me parece bem mais provável, tal como eu escrevi já - mas sem a autoridade que não tenho - e o Francisco Távora igualmente, que não existe NENHUMA evidência documental dessas *experiências* nem com Dias nem com os "muitos outros capitães".
Assim voltando ao comandante Moreira de Campos e aplicando os *fortíssimos* argumentos e considerações por si várias vezes expendidos e milhentas vezes pelo Coelho, estamos na presença de um *iluminado* sem qualquer respeito pelo *método científico* querendo enganar as pessoas com hipóteses não comprovadas; de facto um grave burlão da história e que ameaça os incautos leitores do seu livro.
[nenhuma destas expressões é original meu e outras mais gravosas existem]

Ora minha caríssima confrade, dada a situação privilegiada que ocupa, deixo-lhe a escolha: prof Luís Albuquerque *muito ..., distraído" ou comandante Moreira de Campos *no clube dos cromos*!

Estou com uma terrível falta de tempo - "an hectic time", passe o inglês - mas, este assunto é de tal forma interessante que espero a ele voltar com mais substância do que a simples provocação, neste caso
RE: Gago Coutinho: Falhou 15-11-2007, 23:47"
Autor: feraguiar98 [responder para o fórum]


e Seguiu-se esta:

"Quanto às razões que terá tido o prof. Luís de Albuquerque, só podem ser motivo de especulação, o que, até agora me tenho abstido de fazer e talvez seja melhor deixar as coisas como estão se não continuarem o tipo de procedimentos que denunciei em mensagem imediatamente anterior a esta.
RE: Gago Coutinho: Falhou 16-11-2007, 19:40"

Sabendo perfeitamente o sr., que viu a minha família no Genea e até fez um comentário sobre a inclusão de uma nota na página de meu primo Carlos Sampaio, que estava a falar de dois Tios meus, Luís de Albuquerque e José Moreira de Campos, solicitou-me uma opção entre "um *iluminado* sem qualquer respeito pelo *método científico* querendo enganar as pessoas com hipóteses não comprovadas; de facto um grave burlão da história e que ameaça os incautos leitores do seu livro." ( Moreira de Campos) e um muito distraído Luís de Albuquerque, e nem sequer quer especular sobre as razões da distração!

Para além disto, afirmou ao confrade Francisco que, sendo eu a defensora do Professor Albuquerque neste Fórum, já que não frequentava o Pseudo-Historia Colombina para interpelar os autores e defensores do mesmo, me fazia responder ( ou coisa que o valha) pelo que ele escrevera na sua obra.

Assim:
1- E começando pelo final, o meu Tio Luís de Albuquerque não precisa de defensores pois não cometeu qualquer falta e a sua obra responde por ele! E responde bem! Tenho muito orgulho nele, como pessoa e admirável ser humano, e na obra que deixou ! Não admito é qualquer insinuação menos clara sobre a sua integridade e honestidade como homem e como cientista.

2- Se, por acaso se espanta com a maneira como defendo meu Tio Luís, não imagina, então, sequer, o que fiz e voltarei a fazer se alguém beliscar minimamente meu Tio José, nem o que este significa para mim. Poderá imaginar, mas será melhor ficar-se pela imaginação!

Acabe, pois, com as gracinhas e insinuações bem patentes nestas duas mensagens e pense duas vezes antes de fazer " Retratos Morais" de quem, se um dia lhe dirigir más palavras, não incluirá nelas, de certeza, a sua família. Mais, pense bem que, quando vejo que não estou certa, imediatamente peço desculpa e rectifico.

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173770 | josemariaferreira | 21 nov 2007 12:58 | Em resposta a: #173711

Caro Joaquim Reis

Sobre o seu conteudo conheço o bastante, para o considerar o Homem mais rico da Espanha depois de Reis. Foi feito assim por D. Afonso V para integrar uma Cruzada, e em 1469 já era intitulado de Duque de Beja e Senhor da Covilhã,(tecelão) e fazia doação de Ilhas, mas ainda em 1483 era considerado menor pelo que sua mãe tinha de receber orientação de administração dos seus bens.
A confirmação que D. Diogo, era o maior Senhor depois do Rei, foi quando D. Afonso V no ano de 1472 determinou o lugar que os seus conselheiros deviam ter assento, assim D. DIOGO NO ANO DE 1472 JÁ ERA CONSELHEIRO DE SEU TIO, e a recomendação do tio é que em assentamentos e cerimoniais ele preceda ao Duque de Bragança e a Dom Fernando, Duque de Guimarães e no Reinado de D. João II o estatuto mantem-se.
É este homem que D. Afonso V criou que mais tarde D. João II, o Príncipe Perfeito, fará desaparecer em honra de seu pai!!!


Melhores cumprimentos

Zé Maria

P.S. Eu acho que já disse isto em qualquer parte, mas nunca é demais recordar!!!

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173771 | fxcct | 21 nov 2007 13:07 | Em resposta a: #173770

Caro Zé Maria,

"Eu acho que já disse isto em qualquer parte, mas nunca é demais recordar!!!"

Claro que nunca é demais! Li pela primeira vez o que acaba de escrever sobre D. Diogo e o seu papel de conselheiro do Rei. É importantíssimo!

Se há homem que sabemos que honrava o pai, é D. João II.

Cpts,

Francisco

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173772 | fxcct | 21 nov 2007 13:09 | Em resposta a: #173767

Caro Augusto,

Não se esqueça de por no forum o que conseguir encontrar no documento.

Cpts,

Francisco

Resposta

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RE: ...nunca percebi a necessidade das centenas...

#173779 | fxcct | 21 nov 2007 13:57 | Em resposta a: #173698

Caro Fernando Aguiar,

Seguindo a sua recomendação de evitar momentos de loucura incontrolável e não aceitando a sua sugestão de não responder, vou fingir que estou a desconversar.

Quando lemos uma obra de investigação histórica, muitos de nós tem a seguinte abordagem: primeiro tentamos perceber o que o autor está a tentar explicar; segundo verificamos se o autor tem fundamento para as afirmações que faz; terceiro procuramos erros que invalidem a obra. Com esta abordagem conseguimos separar aquilo que cada obra tem de mérito e descartar o que não interessa. Há outras pessoas que tem uma abordagem inversa, tentando em primeiro lugar encontrar erros que invalidem a obra sem antes sequer a terem percebido. Para além dos exemplos que encontramos neste forum, eu conheço pelo menos um blog cujos autores seguem esta segunda abordagem.

Começo a suspeitar que o "ad hominen" é uma característica própria dos círculos académicos, mesmo aqueles que advogam o método científico.

Noto ainda a sua enorme paciência em registar os comportamentos "menos ponderados", que tem a sua utilidade num forum que tudo indica não ser moderado. Por outro lado eu tento, por uma questão de justiça, evitar censurar o comportamento das pessoas sem primeiro me certificar que elas tiveram o mesmo acesso que eu a uma boa formação. Isto por vezes passa por arrogância, outras vezes por ingenuidade - depende do ponto de vista.

A propósito, nos últimos dias voltei a ter vontade de abandonar o forum novamente. Decidi cá ficar por apesar de tudo acreditar que estamos a fazer progresso. Dou como exemplo a decifração da viagem de Bartolomeu Dias que o Fernando de Telde conseguiu fazer - pode ser que esteja errado, mas até prova em contrário considero progresso genuíno e que eu saiba original.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

P.S.
Acho que não sou muito bom a fingir.

Resposta

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Dias

#173790 | Mavasc | 21 nov 2007 15:09 | Em resposta a: #173560

Caro Fernando de Telde

Bom, eu não percebo nada disso, mas está a contrariar João de Barros, nas Décadas, e o Almirante Gago Coutinho (1951-1952,I,pp230,231.)
Lembre-se que foram 13 dias de volta de mar, e o Almirante especifica " 3 centenas de léguas"!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173810 | Augustus_o | 21 nov 2007 16:44 | Em resposta a: #173772

Caro Francisco,

Concerteza irei pôr.

=)

Mas há mais. Encontrei na TT online, na pesquisa de imagens:

Doação de Serpa e Moura (inicio do doc):
http://ttonline.iantt.pt/PDF/ID/1/33/PT-TT-ID-1-33_224v_c0452.pdf

e carta de fronteiro mor e... etc (final da imagem):
http://ttonline.iantt.pt/PDF/ID/1/33/PT-TT-ID-1-33_224_c0451.pdf

e palpita-me que mais encontrarei...

Cpts,
Augusto

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173819 | fxcct | 21 nov 2007 17:19 | Em resposta a: #173810

Caro Augusto,

D. Diogo recebe em doação as vilas de Serpa e Moura (em que data?). Quando D. Manuel é feito Duque de Beja, D. João II exclui especificamente do ducado estas duas vilas. O que teriam estas vilas?

O segundo achado é ainda melhor!

"Carta para haver hum Conto de Reis de renda até idade de 14 anos" - um contributo para deduzirmos a data de nascimento de D. Diogo.

"Carta sobre a sucessão de bens da Coroa" - esta pago para ver transcrita e datada!

"Doação da Ilha de Porto Santo" - esta também!

Cpts,

Francisco

Resposta

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173822 | Augustus_o | 21 nov 2007 18:02 | Em resposta a: #173819

Francisco,

É isso mesmo que eu queria que alguém (Zé Maria) comentasse...

;)

Andei a dar voltas na pesquisa e não consigo...

Cpts,
Augusto

Ps: se quiser me contactar directamente, augustus1980(arroba)gmail.com

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Dias

#173828 | fertelde | 21 nov 2007 18:47 | Em resposta a: #173790

"3 centenas de léguas"!

O Almirante, ou quem quer que nâo tivesse visto que as 3100 leguas navegadas era o total da viagem navegado, tiveram que "inventar" 300 leguas navegadas pelo atlantico, sem haver base documental histórica para tal afirmaçâo. 300 leguas significam 1.082 milhas náuticas navegadas, para ter uma ideia, a distancia Lisboa Madeira sâo 536 milhas náuticas... Ninguém vai em viagem de reconhecimento da costa, navegar tanto por alto mar. Nâo há qualquer justificaçâo prática para isso. Note que B. Dias levou uma naveta de mantimentos, para poder afrontar as costas do deserto da Namibia, e a deixou elgures no sul de Angola, se tivesse intençâo de andar pelo oceano 1.082 milhas, teria levado a naveta de mantimentos com ele...
Note que também a interpretaçâo sobre Diogo Câo de ter chegado á conclusâo de que tinha chegado ao extremo sul de África, também é uma conclusâo sem base histórica ou documental nenhuma. Isto fooi um invento de algum historiador ·"idiota", que sem conhecimentos de navegaçâo nem da costa da Namibia, inventou algo, que está muito longe da realidade. Diogo Câo, nâo continuou para o sul de Cape Cross, porque nâo podia afrontar a viagem por uma costa de deserto de areia... nâo era um louco nem iria arriscar a sua vida e o que é mais importante para um Comandante, a vida dos seus homens. Assim, quando B. Dias foi enviado para continuar o reconhecimento da costa para lá de Cape Cross, levou uma naveta de mantimentos, como base de apoio para o seu reconhecimento da costa. Nâo devemos esquecer que a parte da costa desde Namibe, no Sul de Angola, é já uma costa desertica, só quebrada pelo rio Cunene, mas nem neste haveria possibilidades de conseguir lenha nem carne... Note que dos nove homens deixados por B. Dias a guardar a naveta de mantimentos, a metade foi morta pelos nativos, o que devemos interpretar que eles sabiam que os nativos do Sul de Angola eram pouco amistosos...
-------

Outra questâo: os 13 dias de navegaçâo por meio de um temporal nâo justificam as 1.082 milhas navegadas, uma distancia tâo grande como de Luanda a Lagos, na Nigeria (1095 milhas maritimas)... Que barbaridade poder sustentar esta loucura de navegaçâo, por uma zona onde o navegante tinha uma missâo espessifica: descobrir terras, nâo um oceano...
Outra questâo, é que ainda que assim tivesse sido, que já o demonstrei que nâo, isto nunca poderia ter sido a VOLTA DO MAR, já que nâo tem nada a ver a derrota de B. Dias, que segundo estes "idiotas" se teria afastado da costa ao Sul de Cape Cross ( ver no google earth onde fica e as fotos de C. Cross e as reproduçôes do padrâo de Diogo Câo) enquanto VASCO DA GAMA inicia a volta do mar em Cabo Verde, ilhas, vai para o oeste e depois de navegar frente ás costas da America do Sul, volta a atravessar o oceano em direcçâo á latitude de 35º SUl, onde sabia que estava o Cabo da Boa Esperança, onde nunca havia estado antes. Nunca!!. Nâo tem nada a ver a 1ª viagem de Bartholomeu Dias, com a 1ª viagem de Vasco da Gama, quanto aos rumos e derrota feita por cada um deles, NADA DE NADA.-
Mas sim que chama poderosamente a atençâo que Vasco da Gama, sabe navegar por um vasto oceano e apontar á ponta sul do continente africano. Só um navegante que tivesse um conhecimento bastante bom de posicionamento sobre a carta, poderia saber quando tinha que desviar o seu rumo para Leste e em que direcçâo justa tinha que apontar o seu rumo... Só conhecendo navegaçâo astronomica precisa se pode fazer isto.... Conheciam com precisâo determinar a sua latitude e a sua longitude, e o que é também visivel é que conhecendo isto, conheciam ao pormenor as distancias navegadas e por navegar. Nâo andavam a tantear...

Como pode ver, a história de Portugal está cheia de inventos, de mentiras e interpretaçôes falsas, em que gente sem o minimo de preparaçâo ou sem investigaçôes sérias vâo dando explicaçôes incoerentes. Já estudarei mais a fundo as condiçôes climatéricas e regime de ventos das costas de Namibia, para encontrar mais respostas...

Melhores cumprimentos

Fernando

P.S. nâo é por ser Almirante ou historiador, que se leva a razâo ao altar... Todos cometemos falhos e o voluntarismo por vezes ultrapassa a razâo.-

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Meddling Kids RE: Sobre D. Diogo - transcrição d

#173830 | kolon | 21 nov 2007 18:54 | Em resposta a: #173819

Caros Confrades,

é mesmo isto que eu gosto de ver buscando e revirando para ver o que ficou por esclarecer.
Na minha mente eu posso já ouvir os historiadores do mundo agoniados a dizer:
"You meddling kids you will spoil everything!"


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173835 | josemariaferreira | 21 nov 2007 19:28 | Em resposta a: #173822

Caro Augusto e restantes confrades

"Carta para haver hum Conto de Reis de renda até idade de 14 anos" - um contributo para deduzirmos a data de nascimento de D. Diogo.


D. Afonso V fez-lhe tantas mercês que, e com o que herdou de seu pai, D. Diogo era considerado uma das pessoas mais ricas não só de Portugal como de toda a Hespanha. Ele foi sem dúvida, como aliás o foi também o seu pai, beneficiário do maior assentamento que houve no Reino no tempo de D. Afonso V. Era uma importância astronómica, para aquela época, só para ter uma ideia, Ele receberia de renda fixa anualmente, só do almoxarifado de Setubal, 1.050.000 reais, do almoxarifado de Faro 330.000, de Tavira 250.000 de Beja, 300.000 e da tesouraria-mór do Reino 278.567 reais, o que prefaz só destas repartições de finanças a bonita quantia de 2.208.561 reais. Isto não contando com as restantes contribuições dos outros restantes almoxarifados.
Não havia assim, Colombo de querer preparar a tomada de Jerusalém, oferecendo milhares de soldados e cavalos!!!

Viva D. Afonso V, que preparou a Cruzada Celestial para vencer Castela no mar!!!

Viva D. João II que vingou a memória de seu avô D. Pedro!!!

Viva D. Diogo que se transformou em Colombo!!!

Viva Portugal!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Dom João II ás portas da Índia!!!

#173836 | fertelde | 21 nov 2007 19:36 | Em resposta a: #173727

Aguardaremos, pois também é verocimil, que tenha havido reconhecimentos, entre as costas que reconheceu Bartolomeu Dias na sua 1ª viagem, e as costas até pelo Menos Sofala...
Creio piamente nesta possibilidade. Já agora, em que ano é que foi atribuido esse Condado de Gaza???

M. Cpts,

Fernando de Telde

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RE: Dom João II ás portas da Índia!!!

#173837 | fertelde | 21 nov 2007 19:37 | Em resposta a: #173836

verosímil, diria

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173839 | josemariaferreira | 21 nov 2007 19:43 | Em resposta a: #173835

Ressalvo: da tesouraria mór 278.561 reais

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Di

#173842 | Mavasc | 21 nov 2007 19:51 | Em resposta a: #173828

Caro Fernando de Telde

Estamos a falar de Gago Coutinho, não de um qualquer, e o historiador é João de Barros, que também não é um qualquer!
Enfim, vou ver bem as Décadas e a opinião de Gago Coutinho, pode haver qualquer engano.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Fim das especulaçôes sobre Bartholomeu Dias

#173845 | Decarvalho | 21 nov 2007 20:31 | Em resposta a: #173730

Cara Maria Benedita,
está esclarecido o quiproquo!
obrigado e cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#173849 | josemariaferreira | 21 nov 2007 21:04 | Em resposta a: #173839

Caros confrades

Não sei, mas espero que o Fórum esteja a medir o alcance das minhas palavras. D. Diogo é um Menor mas fica á frente dos maiores do Reino. O Menino Ídolo de D. Afonso e de Portugal fica na primeira fila e os velhos da ilustre Nobreza ficam atrás venerando o Menino Imperador!!!
Vejam os que ficavam a contemplar o Menino nos assentamentos ou nas cerimónias:

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1587

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1922

Parece que é um sonho mas foi a realidade, agora arranjem-me o retrato do primeiro da fila???


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Tanta Asneira a sair da Coelheira- por onde pe

#173886 | artur41 | 22 nov 2007 03:31 | Em resposta a: #173210

Caro Manuel,



Mas quais CARTAS, Manuel?!
Verdadeiras e/ou falsas...., depende do "ponto de vista"...

Se C.C. fosse considerado TRAIDOR, o que julga que lhe aconteceria...?
O que tem afirmado, desculpe que lhe diga, é PURA FANTASIA!!

Releia, por favor, o que escreveu:

«E sim C. Colon tinha obrigações aos Reis Católicos MAS SÓ enquanto C. Colon quisesse manter os seus postos contratdos no contrato de Santa Fe.


Como vê C. Colon tinha o direito de não seguir as suas obrigações.»



COMO???


Melhores cumprimentos,

Artur João

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RE: Basta somente ler para perceber

#173890 | artur41 | 22 nov 2007 03:49 | Em resposta a: #172724

Caro Manuel,


«Eu já fiz o trabalho de juntar tudo e revistar tudo basta somente ler para perceber a história falsa que nos andaram a vender. O MCR contém todas as armas necessárias para chegar ao fim da história verdadeira.
Não vai ser o Sr. Coelho que nos vai levar um passo á frente mas pessoas como o Francisco, Pedro, Fernando e outros que leram o MCR como o Sr. David de V.F. de Xira que está agora a desenvolver estudos sobre as armas originais de C. C. http://colombo-o-novo.blogspot.com/»

Não tenho nada, a priori, contra investigações no domínio da Heráldica. Gostaria, apenas, de perceber onde se procura chegar...de forma a fazer de C.C. um "novo" D. Diogo!?
Gostaria de ser esclarecido no que diz respeito a "ARCOS", se não se importa.


Renovados cumprimentos,

Artur João

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RE: Basta somente ler para perceber

#173905 | fxcct | 22 nov 2007 10:03 | Em resposta a: #173890

Caro Artur João,

"Gostaria, apenas, de perceber onde se procura chegar...de forma a fazer de C.C. um "novo" D. Diogo!?
Gostaria de ser esclarecido no que diz respeito a "ARCOS", se não se importa."

Onde se quer chegar já sabe à muito tempo. Havendo fundamento para acreditar que há uma probabilidade de Colombo ter sido português, procura-se encontrar a sua identidade. Sabe também que D. Diogo é apenas uma das hipóteses, mas não é considerada a única. Sobre os "arcos", o artigo indicado é claro pelo que também já está esclarecido.

Sobre a intenção da sua mensagem, só posso especular, mas seria melhor que fosse o Artur João a esclarecer-nos.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Conde de Gaza

#173906 | Augustus_o | 22 nov 2007 10:04 | Em resposta a: #173564

Caro Fernando,

Numa pequena busca pela net, verifiquei que Gaza é bem mais antiga que a nossa própria nacionalidade...

Com os melhores cumprimentos,
Augusto

Resposta

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Di

#173907 | fxcct | 22 nov 2007 10:15 | Em resposta a: #173842

Cara Maria Benedita,

"Estamos a falar de Gago Coutinho, não de um qualquer, e o historiador é João de Barros, que também não é um qualquer!"

Queria apenas que notasse as condições em que trabalhavam os autores anteriores ao século XXI quando comparadas com as condições em que nós estudamos e debatemos este tema. É que qualquer coisa que não encontramos no "google", pedimos aqui no forum e logo aparece.

Gago Coutinho e João de Barros, na melhore das hipóteses, tiveram acesso a um biblioteca que era muito limitada (comparando com aquilo a que hoje temos acesso). Devemos portanto considerar normal que em muitas questões nós sejamos capazes de descobrir coisas que Gago Coutinho e João de Barros não conseguiram. Isto em nada lhes tira o mérito, que é enorme, sobretudo se tivermos em conta o espírito de voluntarismo com que trabalharam.

Estamos a viver uma grande revolução de conhecimento. Prepare-se para a aventura.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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RE: Dom João II ás portas da Índia!!!

#173908 | josemariaferreira | 22 nov 2007 10:18 | Em resposta a: #173836

Caro Fernando de Telde


Não leu certamente a minha mensagem de 20-11-2007, 13:17

(Aqui a coloco de novo porque ela responde à sua pergunta)

D. João II em 1484 manda compôr por Vasco Fernandes de Lucena, uma magnifica oração ao Papa, declarando que os Portugueses tinham chegado até perto do Promontório Prasso, onde começa o Golfo Arábico.
Passados 9 anos, intitula Monseor de Lião, Conde de Gaza, a que fica situada em África (Moçambique). Não será sintomático, que o Cabo das Tormentas já tinha sido ultrapassado muito antes de Vasco da Gama?


"E em sinal de quanto com ysso folgava o fez com muyta honrra e cerimonia conde de Gazaa que he em Africa, e lhe deu honrrado assentamento, e fez outras grandes merces de ginetes arreados, escravos e prata lavrada, e outras cousas, e assi aos fidalgos que com elle vinham; e lhe tomou pages seus por moços fidalgos a que fazia muy grande favor e mandava muy bem criar".


Melhores cumprimentos

Zé Maria

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Di

#173909 | Augustus_o | 22 nov 2007 10:18 | Em resposta a: #173907

Caro Francisco,

Faço minhas, as suas palavras,

Melhores cumprimentos,
Augusto

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Di

#173911 | Mavasc | 22 nov 2007 10:56 | Em resposta a: #173907

Caro Francisco

Eu sei que a aventura é grande, e que as técnicas de hoje em dia são completamente diferentes das dos meados do século XX, mas chamo-lhe a atenção para duas coisas:
1- João de Barros foi o nosso primeiro "historiador" a sério e descreve a viagem de Bartolomeu Dias
2- Gago Coutinho , fora a 1ª travessia aérea do Alântico sul, de cabecinha de fora do avião, e a sua vida de marinheiro, tem o seguinte curriculum:

"Entre 27 de Julho de 1898 e 19 de Abril de 1899, Gago Coutinho esteve envolvido em trabalhos de campo, na delimitação de fronteiras de Timor e no levantamento da carta deste território. De regresso à metrópole, foi nomeado para a delimitação de fronteiras no Niassa, trabalho que decorreu entre 5 de Setembro de 1900 e 28 de Fevereiro de 1901. Partiu depois para Angola, onde se dedicou à delimitação da fronteira de Noqui para o rio Cuango, até fins de 1901. Em seguida trabalhou na delimitação de fronteiras no distrito de Tete, em Moçambique, entre 27 de Fevereiro de 1904 e 18 de Dezembro de 1905.

Foi nomeado chefe da Missão Geodésica da África Oriental, nela tendo trabalhado durante cerca de 4 anos, de Maio de 1907 até ao início de 1911. Foi nesta missão que conheceu Sacadura Cabral, com quem travou amizade e que viria a ser o mentor dos projectos futuros de navegação aérea. Em seguida foi escolhido para chefiar a missão portuguesa de delimitação da fronteira de Angola no Barotze, a qual só se constituiu definitivamente em 1912. Regressando à metrópole em 1914, foi nomeado em 1915 chefe da Missão Geodésica de S. Tomé.


Os seus trabalhos ao serviço da Comissão de Cartografia, foram interrompidos apenas pelos períodos em que esteve embarcado nas canhoneiras “Sado” na India e “Pátria” em Timor, de Setembro de 1911 a Agosto de 1912, e de Março de 1922 a Dezembro de 1923, quando da travessia aérea Lisboa-Rio de Janeiro.

Em meados de 1919, quando terminava os trabalhos relativos à missão geodésica de S. Tomé, Gago Coutinho, incentivado por Sacadura Cabral, começou a dedicar-se ao progresso dos métodos de navegação aérea. Tinham voado pela juntos pela primeira vez em 1917. Sacadura Cabral planeara já a viagem aérea ao Brasil, que pretendia fazer por altura da comemoração do centenário da independência desse país, em 1922. Gago Coutinho passou então a dedicar-se à resolução dos problemas que se punham à navegação aérea sem pontos de referência à superfície. Para experimentar os processos de navegação aérea em estudo, Sacadura Cabral e Gago Coutinho fizeram diversas viagens juntos, incluindo a primeira viagem aérea entre Lisboa e Funchal, em 1921, aperfeiçoando deste modo os métodos de observação em desenvolvimento. Estes estudos culminaram em 1922 com a realização da viagem aérea entre Lisboa e o Rio de Janeiro.


Foi membro de diversas associações científicas, entre as quais a Academia das Ciências, a Academia Portuguesa de História, a Sociedade de Geografia de Lisboa e várias Sociedades de Geografia do Brasil.


Actividade Científica

Gago Coutinho realizou muitos trabalhos de delimitação de fronteiras das colónias portuguesas, nomeadamente em Timor, Moçambique e Angola. Em Timor procedeu à demarcação da fronteira com a parte da ilha então ocupada pelos holandeses, nos anos de 1898 e 1899. Em Moçambique delimitou as fronteiras no Zambeze e no lago Niassa, no ano de 1900, estabelecendo também triangulações. Em 1901 e 1902 chefiou a equipa de delimitação de fronteiras no Norte de Angola, entre esta colónia e o Congo Belga. Entre 1907 e 1910 trabalhou de novo em Moçambique, para voltar a Angola em 1912 em trabalhos de delimitação da fronteira Leste com a Rodésia. Entre 1915 e 1918 chefiou a missão geodésica em S. Tomé, onde implantou marcos para o estabelecimento de uma rede geodésica da ilha, após o que fez observações de triangulação, medição de precisão de duas bases e numerosas observações astronómicas. No decurso destas observações comprovou a passagem da linha do Equador pelo Ilhéu das Rolas. A Carta resultante destas observações foi entregue em 1919 em conjunto com o Relatório da Missão Geodésica da Ilha de S- Tomé 1915-1918, que foi considerado oficialmente o primeiro trabalho de geodesia completo referente a uma das colónias portuguesas. Faleceu em Lisboa a 18 de Fevereiro de 1959.

O que celebrizou Gago Coutinho foi o seu trabalho científico pioneiro na navegação aérea astronómica e a realização, com Sacadura Cabral, da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, entre Lisboa e o Rio de Janeiro. A partir do momento em que voou pela primeira vez com Sacadura Cabral, em 1917, Gago Coutinho tentou resolver os problemas que se punham à navegação aérea astronómica. Colocava-se o problema da dificuldade de definição da linha do horizonte a uma altura normal de voo. A dificuldade em efectuar medições precisas de posição em situação de voo com um sextante vulgar colocava problemas de natureza instrumental e metodológica.

Para resolver o problema de medição da altura de um astro sem horizonte de mar disponível Gago Coutinho concebeu o primeiro sextante com horizonte artificial que podia ser usado a bordo das aeronaves. Este instrumento, que Gago Coutinho denominou «astrolábio de precisão» permite materializar um horizonte artificial através de um nível de bolha de ar e é dotado de um sistema de iluminação eléctrico do nível de bolha que permite fazer observações nocturnas. Entre 1919 e 1938 Gago Coutinho dedicou-se ao aperfeiçoamento deste instrumento, que veio a ser fabricado e difundido pelo construtor alemão C. Plath com o nome de «System Admiral Gago Coutinho.

Em colaboração com Sacadura Cabral concebeu e construiu um outro instrumento a que chamaram «Plaqué de abatimento» ou «corrector de rumos», que permitia calcular graficamente o ângulo entre o eixo longitudinal da aeronave e o rumo a seguir, considerando a intensidade e direcção do vento.


Para comprovar a eficácia dos seus métodos e instrumentos, Gago Coutinho e Sacadura Cabral fizeram várias viagens aéreas, entre as quais uma viagem Lisboa-Funchal, em 1921, em cerca de sete horas e meia. Nesta viagem, Gago Coutinho executou 15 cálculos de rectas de altura e várias observações da força e direcção do vento.Segundo escreveu, os processos de navegação utilizados “eram os suficientes para demandar com exactidão qualquer ponto afastado da terra, por pequeno que fosse, recurso este que se tornava muito essencial numa projectada viagem aérea de Lisboa ao Brasil”. A viagem que finalmente demonstrou a todo o mundo o valor destes instrumentos e métodos foi a travessia aérea do Atlântico Sul, entre Lisboa e o Rio de Janeiro, entre 30 de Março e 17 de Junho de 1922.



Após esta viagem e as subsequentes homenagens e recepções oficiais, Gago Coutinho continuou a trabalhar na Comissão de Cartografia e passou a dedicar grande parte da sua atenção à história das viagens do descobrimento dos séculos XV e XVI, tendo publicado muitos textos em que analisava os métodos utilizados e procurava explicar como conseguiram os portugueses realizar as navegações a longa distância e ver terra nos séculos XV e XVI. A partir das suas experiências de navegação à vela em diversos navios em que prestou serviço procurou explicar como os portugueses utilizavam já então os métodos mais adequados para fazer face aos ventos e correntes contrárias.



Fez viagens em que praticou a observação com astrolábio semelhante aos que usavam os portugueses no século XV, comparando os seus resultados com os obtidos em sextantes e cronómetros com auxílio de sinal de rádio. Destes estudos concluiu que a experiência dos navegadores portugueses da época dos descobrimentos foi determinante para possibilitar a navegação astronómica, e que as viagens eram devidamente planeadas a partir da experiência e que as suas rotas de regresso não eram fruto das tempestades e outros imprevistos, como defendiam alguns historiadores. São de destacar os seus estudos sobre o regime de ventos e correntes no Atlântico Norte, que obrigava os navegadores portugueses a contornar pelo mar largo as correntes e ventos contrários, no regresso da Guiné ou da Mina. Esta manobra, chamada volta da Guiné ou volta da Mina, e que Gago Coutinho habitualmente chamava ‘volta pelo largo’, começou a ser praticada em meados do século XV, sendo no início do século XVI uma navegação de rotina.
A única publicação em livro foi o Relatório da Missão Geodésica da Ilha de S- Tomé 1915-1918. No entanto, publicou inúmeros trabalhos em publicações periódicas, tendo sido muitos destes trabalhos reunidos em dois volumes organizados e prefaciados pelo Comandante Moura Brás: A náutica dos descobrimentos. Os descobrimentos marítimos vistos por um navegador: colectânea de artigos, conferências e trabalhos inéditos do Almirante Gago Coutinho, Lisboa, Agência Geral do Ultramar, 1951-1952, 2 vols.

Muitos outros textos foram publicados em dois volumes editados por Teixeira da Mota: Obras completas de Gago Coutinho, Lisboa, Junta de Investigações do Ultramar, 1972. "

Como ontem referi ao Fernando de Telde, nada percebo do assunto, mas vou rever João de Barros e os comentários de Gago Coutinho.

Sabe, meu caro Francisco, quando me surge um caso de Direito Administrativo, ainda invoco o Professor Marcello Caetano para apoiar as minhas posições. Mas pode ser que esteja errada! Anteontem, minha filha pediu-me , como prenda de Natal, o Código Civil anotado do Professor Antunes Varela, será que posso poupar na prenda, que não é barata, e dar-lhe um normal com anotações á margem, feitas por mim?

Não me leve a mal esta última brincadeira, mas dizerem-me que Gago Coutinho erra nos ventos e correntes do Atlântico sul e que erra quando refere "as velas latinas arraiadas a meio mastro por o vento ser violento"......Mais, aquilo que Gago Coutinho chamava a Volta de Mar é isto, que ele descreve na viagem de Vasco da Gama:

"Gago Coutinho estudou este assunto e concluiu o seguinte: se o Relato diz que saíram de Santiago "em leste" - quer dizer saíram em direcção à costa africana – e mais à frente que iam "na volta do mar ao sul e a quarta do sudoeste" – com o seu vasto conhecimento dos ventos do Atlântico Sul - concluiu que foram tomar barlavento à costa da Guiné e viraram de bordo, para a tal volta do mar que os levou a contornar os alísios de Sueste até chegarem a uma zona de ventos variáveis e aos gerais do Oeste. Quer dizer, Vasco da Gama fez exactamente o que fez Cabral (sem chegar ao Brasil), dando uma volta larga pelo ocidente, como aconselham os roteiros náuticos de poucos anos depois e como ainda hoje faria qualquer veleiro que queira demandar o Cabo da Boa Esperança. Esta hipótese de Gago Coutinho tem – quanto a mim – um argumento incontestável nas instruções para a viagem dadas por Vasco da Gama a Pedro Álvares Cabral, antes da viagem de 1500. Aí o Capitão-mor diz claramente ao seu sucessor: "farão seu caminho direito a ylha de Samtiago e se o ao tempo que hy chegarem teverem agoa em abastanca para quatro meses nam devem pousar na dita ylha nem fazer nehuuma demora, soomente em quanto lhe o tempo servir a popa fazerem seu caminho pelo sul e se ouverem de guynar seja para sobre a banda do sudoeste, e tanto que neles der o vento escasso devem hyr na volta do mar ate meterem o cabo de bõoa esperança em leste franco". Não creio que possam subsistir quaisquer dúvidas sobre os conhecimentos que Vasco da Gama tinha para a travessia do Atlântico sul e se o sabia em Março de 1500 – poucos meses depois de ter chegado a Lisboa – também o saberia em 1497. É claro que haverá sempre quem possa duvidar, mas, hoje em dia, esta é a hipótese mais coerente com os relatos e com as condições físicas em presença.

Mas a solução de Gago Coutinho levanta outro problema: há um caminho de aproximação da costa africana e depois uma mudança de bordo seguindo na volta do mar. Quer dizer, há uma ideia clara de Vasco da Gama em demandar barlavento antes de encetar essa volta. Porque teria feito isso?… A verdade é que se não o fizesse, não conseguiria passar safo pela ponta nordeste do Brasil e acontecer-lhe-ia o sucedeu depois a muitos outros marinheiros: ficarem ensacados no noroeste e terem de regressar a Portugal, por não encontram maneira de ultrapassar o Cabo de São Roque em tempo útil. E este pormenor complica ainda mais a situação, porque torna o caminho ainda mais enviesado e surpreendente. Será que este regime de ventos era conhecido dos portugueses, apesar de não termos notícias de qualquer viagem que os possa ter estudado?… É quase certo que sim. E será que se sabia também que era preciso ganhar barlavento para passar uma ponta de terra a Ocidente?… É mais complexo supor uma coisa assim porque existem outros argumentos que não estão de acordo com uma hipótese destas, mas é, sem sombra de dúvida, uma questão fascinante que aguarda mais estudos e melhores explicações. "

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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heráldica RE: Tanta Asneira a sair da Coelheira

#173912 | kolon | 22 nov 2007 11:05 | Em resposta a: #173886

Caro Artur João,

Temos aqui o Sr. Coelho que traz "todas as respostas" sem reponder a nehumas perguntas e o Sr. Artur que tras todas as perguntas sem trazer respsotas.

Eu entendo que o Artur João não tem nada de novo para oferecer a este tópico. Traz sempre perguntas e mais perguntas mas como um interessado pela heráldica poderia sugerir algumas ideias sobre as armas originais de C. Colon?

Por exemplo explicar como poderiam ser as mesmas usurpadas ao grémio de tecelões?

""""Como vê C. Colon tinha o direito de não seguir as suas obrigações.»
COMO???"

C. Colon, não era um escravo, poderia simplesmente pedir aos Reis que dessem os seus postos e privégios a outro mais merecedor como o Duque de Medina Sidonia, o Infante Fortuna, o Almirante de Castela, etc. e sair da cena.

Não estava preso. Poderia a qualquer momento fazer rumo a Génova e desaparecer.

Como vê tinha o direito e a opção de ficar o sair.

Espero ter-lhe esclarecido a duvida.

Melhores Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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heráldica RE: Tanta Asneira a sair da Coelheira

#173914 | josemariaferreira | 22 nov 2007 11:28 | Em resposta a: #173912

Caro Manuel Rosa

E tu? Fiz-te apenas duas perguntas e nunca me respondeste. Foges delas, como o Diabo da Cruz. Simplesmente me Ignoras!!! Espero que não seja definitivamente.

Cpts

Zé Maria

Resposta

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heráldica RE: Tanta Asneira a sair da Coelheira

#173915 | Augustus_o | 22 nov 2007 11:36 | Em resposta a: #173914

Caro Zé Maria,

Andei às voltas com o Conde de Gazaa, e com o Monseor de Liam...

as referências foi as buscar à Crónica de D.João II, mas...

Liam: Francês, Castelhano, Italiano?

Cpts,
Augusto

Resposta

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RE: Basta somente ler para perceber

#173916 | artur41 | 22 nov 2007 11:50 | Em resposta a: #173905

Caro Francisco,


Bom dia!

Começarei por dizer que tenho lido mensagens que me deixam "arrepiado": parecem saídas dum filme americano, com forte sotaque italiano, e onde perspassa a ideia de "vendetta". É justo que o distinga, se me permite, ao salientar o facto de manter uma postura distinta!

Passo a clarificar:

1. Tenho para mim, até melhor entendimento, que C.C. não era português.

2. Admito, em tese, que se venha a concluír pela sua luso-ascendência. Para isto acontecer, meu confrade, não basta aquilo que temos. É preciso mais..., mas muito mais: p.e. o DNA é fundamental, pelo que a "autorização" da República Dominicana é fundamental; como também o é a continuação da procura de novos elementos: i.e "documentos" que possam fornecer mais "pistas".

3. Não aceito, porque considero inadmissível, que se coloquem em causa "avaliações" feitas por membros da Comunidade Científica Internacional, com base no "critério da nacinalidade" ou na "oportunidade"...

4. Relativamente aos "Arcos": admito "ensaios de heráldica", que não reste qualquer dúvida. Mas que eu me aperceba, salvaguardando a hipótese de ter entendido mal, no citado "blog" não se chega a conclusão alguma. O mesmo se diga da "besta"...


Renovados cumprimentos,

Artur João

Resposta

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Conde de Gaza

#173917 | josemariaferreira | 22 nov 2007 11:56 | Em resposta a: #173915

Caro Augusto

Essa nem parece sua. Está lá tudo escrito. Só poderia ser a de Lião em França onde D. João II, tinha os seus Homens de Panoyas para fazerem o seu plano. Então aonde é que se foi acolher Fernão da Silveira aquele que foi "morto" em Avinhão para se transformar num Bartolomé, que depois foi para Espanha e disse (Eh! Cheguei atrasado eu sou irmão de Colombo dêm-me aí um navio que eu quero ir ter com ele ao Novo Mundo). E onde é que se acolhia o Conde de Palhais em França, se ele em Aragão era presseguido pelo Rei Fernando de Aragão e acabou mesmo morrendo nos seus cárceres?
Monseor de Liom era também um grande admirador de D. João por isso D. João podia contar com ele em França:
"E destes tinha el-rey em muytas partes que secretamente recebião delle muytas merces e de quem elle recebia muytos avisos bem necessarios a seu serviço e estado e a bem de seus reynos".

(segue o capítulo completo para que se saiba como era D. João II, visto lá de Fora (França) porque cá, sempre houve quem o renegasse)

"No anno de mil e quatrocentos e noventa e tres estando el-rey em Torres Vedras, veo ahi hum senhor de França pessoa muy principal e de gram maneira, que se chamava Monseor de Lião; ho qual vinha grandemente acompanhado de muitos fidalgos, gentis homens e muito bem ataviados e outra muita e limpa gente, e muitos servidores com grande aparato de sua mesa, e trazia muito boa capela de muitos e bons cantores tudo como grande senhor. Foy-lhe feito muy honrrado recebimento e el-rey lhe fez muita honrra. E a causa de sua vinda era de sua propia vontade sem nenhũa obrigaçam somente pola grande fama que d' el-rey polo mundo corria de suas vertudes e grandezas; desejou de o ver e servir, e se lhe veo oferecer pera com trezentas lanças o hir servir na guerra d' Africa. Sobre o qual lhe fez hũa pubrica e bem ordenada falla em sala pera ysso ordenada, a que el-rey respondeo como principe muy prudente e com muita honrra e palavras de muito amor muito agardeceo sua vinda e tam bom oferecimento. E em sinal de quanto com ysso folgava o fez com muyta honrra e cerimonia conde de Gazaa que he em Africa, e lhe deu honrrado assentamento, e fez outras grandes merces de ginetes arreados, escravos e prata lavrada, e outras cousas, e assi aos fidalgos que com elle vinham; e lhe tomou pages seus por moços fidalgos a que fazia muy grande favor e mandava muy bem criar. E assi lhe ficaram cantores de sua capella. E dahi de Torres Vedras se despedio d' el-rey com muyto contentamento e assi todos os de sua companhia, e elle com tençam de se fazer prestes pera vir servir el-rey como lhe tinha dito; e por as grandes guerras que logo socederam em França nam pôde vir como levava determinado. E porém de França escrevia muytas vezes a el-rey que o tevesse em lugar de seu criado e que assi o teria sempre quando a seu serviço cumprisse. E destes tinha el-rey em muytas partes que secretamente recebião delle muytas merces e de quem elle recebia muytos avisos bem necessarios a seu serviço e estado e a bem de seus reynos."


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Conde de Gaza

#173919 | Augustus_o | 22 nov 2007 12:05 | Em resposta a: #173917

Caro Zé Maria,

isso é o que eu queria confirmar...

=)

Mas este monsenhor, é o mesmo que Rei (duvido) conde, duque, etc?

Ou seja, quem "controlava" Lyon?

Uma vez que o comércio de Gaza, Palestina, era controlado pelos Judeus, será que quando D.João II enviou os seus homens em busca do preste João eles ficaram em Gaza?

Ora e uma vez que os "Francos" já haviam controlado aquela terras aquando dos Reinos de Jerusalem, Tiro e outros, tenham lá ficado descendentes?

e "Gazaa" de onde surge?

Cpts,
Augusto

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RE: Conde de Gaza

#173920 | josemariaferreira | 22 nov 2007 12:17 | Em resposta a: #173919

Caro Augusto

Também eu pensei assim ( não será de excluir). Mas na crónica diz "Gazaa, a de África" e Monseor de Liom recebe o título de Conde de Gaza por apoiar D. João II, na guerra de África!

Cpts

Zé Maria

Resposta

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Paralelamente a D.Fernão da Silveira

#173922 | Augustus_o | 22 nov 2007 12:19 | Em resposta a: #173919

Caros confrades:

http://www.evora.net/icaro/rui.htm

Desconhece-se o autor das pinturas assim como persiste o problema da não datação dos frescos. Pintura de síntese e analogia…


Em relação à iconografia apresentada deste riquíssimo e simbólico bestiário, temos 5 grandes agrupamentos, a saber:

o 1.º – o das garças – essencialmente luminoso, pelos animais que enquadra e olhando à sua simbologia. Conotações com o Paraíso Perdido?…

o 2.º – o das sereias – truncado, pois a abertura da porta hoje existente fez desaparecer alguns elementos pictóricos. Conotações com a Ilusão e Queda?…

o 3.º – o do pastor-músico – único antropomorfismo (completo) que podemos ver nos diferentes conjuntos. O Acordar?…

o 4.º – o da hidra – que, em relação às figuras tanto neste quadro como nos anteriores é a mais imponente e monumental. A Grande Demanda?… A grande luta entre o Bem e o Mal, a Luz e as Trevas…o Fim dos Tempos…

o 5.º – encontramo-lo a rodear a porta de acesso à capela-oratório e é dominado pelo pelicano crístico, símbolo tão caro a El-Rei D. João II. Conotações com o Cristo/O Paraíso Reencontrado (perspectiva messiânica), a Redenção/Salvação…

No interior da capela-oratório podemos ver, frontalmente, a figuração da Sagrada Família. Na parede lateral direita (em relação ao observador), uma representação da Descida da Cruz. Na lateral esquerda podemos observar dois quadros pintados, alusivos à figura de S. Cristóvão e, tudo leva a crer, ao milagre da Missa de S. Gregório.


8. No tecto da capela-oratório, encontra-se muito bem pintado o brasão da família dos Silveiras Henriques, de Évora.

D. Fernão da Silveira, que herdou o ofício de coudel-mor de seu irmão Diogo da Silveira (1464), casando com D. Isabel Henriques, deu origem à linha de Silveiras coudéis-mor de Évora em tempo d’El-Rei D. Afonso V – usou armas esquarteladas de Silveiras (de prata, três faixas de vermelho) e Henriques (torre piramidal com dois leões de pé), segundo interpretação heráldica de D. Luís de Lancastre e Távora, marquês de Abrantes, em 1969.

A origem dos Silveiras Henriques:

Nuno Martins da Silveira, 4.º Senhor da Casa e Quinta da Silveira (1413), foi armado cavaleiro em Ceuta pelo Infante D. Duarte (1415). Foi embaixador de D. João I a Castela. Foi escrivão da puridade dos Reis D. Duarte e D. Afonso V. Por este último foi-lhe dado o foro de rico-homem. Teve os direitos reais da Mouraria de Évora e o ofício de Coudel-mor. Casou com D. Leonor Gonçalves de Abreu, em 1449 e usou as armas dos Costas (expostas no adro da Sé de Évora).

Diogo da Silveira, 5.º Senhor da Casa e Quinta da Silveira. Foi 1.º administrador do Morgadio de Évora, e da capela do Senhor Cristo Salvador do Mundo (Convento de S. Domingos). Fidalgo da Casa d’El-Rei D. Afonso V e seu escrivão da puridade. Teve ofício de Coudel-mor e de Vedor-mor das Obras do Reino, tal como seu pai. Morreu numa expedição a África em 1464.

Fernão da Silveira, que herdou o ofício de Coudel-mor de seu irmão, em 1464. Casando com D. Isabel Henriques, deu origem à linha dos Silveiras Coudéis-mores de Évora em tempo de D. AfonsoV – usou armas esquarteladas de Silveiras e Henriques.

Nuno Martins da Silveira, o Moço, casando em Évora, a 15 de Agosto de 1482, com D. Filipa de Vilhena (filha do Senhor de Unhão), teve dez filhos, entre os quais António da Silveira que se celebrizou na Índia como Capitão de Dio, aquando do primeiro cerco de Dio.



9. Uma eventual interpretação do significado dos frescos só fará algum sentido se atendermos à existência em Portugal de todo um conjunto de doutrinas joaquimitas, herméticas e neo-platonistas muito em voga naqueles tempos. Recorde-se aqui que D. Afonso V, monarca de cultura ímpar, foi "Astrólogo, músico, alquimista provável, iniciado na cabala talvez pela mão de D. Isaac Abarbanel (1437-1508), seu conselheiro indefectível, almoxarife e rabi-mor de Portugal, Afonso V dedicou-se de igual modo à exegese bíblica e, sobretudo, aos cálculos das cronologias e à epilogística, como se deduz do passo seguinte de uma carta (1503) de Cristobal Colón aos Reis Católicos: ‘Santo Agostinho ensina-nos que o mundo terá fim aos 7000 anos da criação; e tal é também a opinião dos sagrados teólogos e do Cardeal Pedro d’Ailly. Como, segundo o cálculo do rei Afonso de Portugal, passaram já 6845, resta pouco até ao fim do mundo’."

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heráldica RE: Tanta Asneira a sair da Coelheira

#173923 | artur41 | 22 nov 2007 12:23 | Em resposta a: #173912

Caro Manuel,


A sua ARROGÂNCIA já passou dos limites. Não admito, e que isto fique bem claro, que diga o seguinte:

1. «Temos aqui o Sr. Coelho que traz "todas as respostas" sem reponder a nehumas perguntas e o Sr. Artur que tras todas as perguntas sem trazer respsotas.

Eu entendo que o Artur João não tem nada de novo para oferecer a este tópico. Traz sempre perguntas e mais perguntas mas como um interessado pela heráldica poderia sugerir algumas ideias sobre as armas originais de C. Colon?»

É fabuloso. Eu não trago nada de novo, mas "como um interessado pela heráldica" posso sugerir algumas ideias. Desculpe que lhe pergunte: a quem quer enganar...??


2. «C. Colon, não era um escravo, poderia simplesmente pedir aos Reis que dessem os seus postos e privégios a outro mais merecedor como o Duque de Medina Sidonia, o Infante Fortuna, o Almirante de Castela, etc. e sair da cena.

Não estava preso. Poderia a qualquer momento fazer rumo a Génova e desaparecer.

Como vê tinha o direito e a opção de ficar o sair.»

Esta não, Manuel. Quem é que falou em "escravo"?!

Ah...outra coisa: a TRAIÇÃO pagava-se com a MORTE:-)


3. Aconselho-o, novamente, a ler algumas obras da bibliografia que tenho vindo a indicar. Pode ser que no futuro não incorra em tantos dislates.


Melhores cumprimentos,

Artur João

Resposta

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Di

#173925 | Mavasc | 22 nov 2007 12:37 | Em resposta a: #173907

Caro Francisco

João de Barros diz o seguinte:

"1- Bartolomeu Dias parte de Lisboa em Agosto de87

2- Segue o percurso de Diogo Cão, desce a costa ocidental até á Mina, onde se reabastece. Continua até á foz do Zaire, e depois para sul, latitude22º. A latitude 26º38 deixa 9 homens e uma naveta de mantimentos. Navega para sul até á Angra das Voltas. Aqui abandona a costa e entra no Atlântico:

" Partidos daqui na Volta do Mar, o mesmo tempo os fez correr treze dias com as velas a meio mastro...mas cessando o tempo que fazia aquela fúria do mar, vieram demandar a terra pelo rumo de leste, cuidando que corriam ainda a costa norte sul em gera, como até ali a trouxeram."
Navegam para nascente, não vislumbram a costa, pelo que Bartolomeu Dias decide virar para norte., vieram ter a uma angra a que chamam a dos vaqueiros,( Mossel Bay, não sendo unânime esta identificação). Continuam para leste, surge outra angra 60 léguas adiante onde puzeram um padrâo (hoje Sta Croix Island). Continuam mais 25 léguas atá ao Rio do Infante.

3- Iniciam o regresso, novo padrão a 10 léguas, continuam ao longo do cone sul, passam o cabo das Agulhas, mais 25 léguas até ao da BBBoa EEsperença. Passam ao largo da Baia de Santa Helena. Uma semana depois estão a 26º 38.
Rumam directamente á Ilha do Príncipe e em Dezembro estão em Lisboa.

Gago Coutinho pronuncia-se sobre aqueles 13 dias de volta do mar, e diz que as caravelas se afastaram 300 léguas da costa africana.

Pergunto-lhe, caro Francisco, quantas léguas andou Bartolomeu Dias neste percurso de Barros. Eu poderei tentar o Google Earth, mas vou dar barraca pela certa.

Quanto á interpretação de Gago Coutinho, está a cargo da marinha de guerra!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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discussão das léguas que pode ajudar a esclarecer

#173936 | kolon | 22 nov 2007 14:13 | Em resposta a: #173925

Caros Confrades,

Acabo de publicar um artigo sobre a discussão das léguas que pode ajudar a esclarecer o assunto que se tem discutido aqui:

http://colombo-o-novo.blogspot.com/2007/11/labirinto-de-lguas.html

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Basta somente ler para perceber

#173947 | fxcct | 22 nov 2007 15:13 | Em resposta a: #173916

Caro Artur João,

Aos seus pontos 1 e 2 não tenho nada a comentar excepto que me parecem afirmações ponderadas e equilibradas.

No seu ponto 3, posso deduzir que talvez tenha interpretado mal alguma mensagem neste tópico. As "avaliações" feitas por membros da Comunidade Científica Internacional foram postas em causa com base no "critério da racionalidade". Para não cair no ridículo de por em causa as capacidades intelectuais de membros da Comunidade Científica Internacional (isso sim seria inadmissível), optou-se por sugerir a "nacionalidade" e "oportunidade" para explicar o que aparentemente não é racional. Poderão haver outras explicações, como a que em mensagem anterior indiquei à Maria Benedita sobre os autores anteriores ao século XXI.

No seu ponto 4 está certíssimo. Ainda não se chegou a conclusão alguma. Temo que não seja a heráldica a fornecer uma conclusão definitiva sobre este tema.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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heráldica E Dúvidas

#173949 | AIRMID | 22 nov 2007 15:26 | Em resposta a: #173914

Caro José Maria

Pois é. Tantas perguntas sem resposta.
Também eu tenho dúvidas.
Mas a maior de todas; é que entre Diogo/Colombo, a quem só veremos o verdadeiro rosto já após o 3º acto, no Epílogo, e João, que se vai transfigurando ao longo de toda a peça, não sei qual dos dois se sacrificou mais.


Saudações


Airmid

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Di

#173950 | fxcct | 22 nov 2007 15:59 | Em resposta a: #173925

Cara Maria Benedita,

O relato de Barros e a interpretação de Gago Coutinho não tem nada de estranho. Há um ponto em que o Fernando de Telde discorda com Gago Coutinho e isso é no que fez Dias durante esses 13 dias. Tendo em conta o comprimento da légua e a velocidade das embarcações, é perfeitamente possível que Dias tivesse navegado 300 léguas em 13 dias (muita atenção ao D e d). Gago Coutinho é da opinião que Dias navegou essas 300 milhas em alto mar. Fernando de Telde é da opinião que Dias navegou 200 milhas junto à costa e só 100 milhas em alto mar (50+50). Uma vez que as contas do Fernando de Telde batem todas certas, inclino-me mais para a versão dele.

Ao focar este detalhe, estamos a perder de vista aquilo que realmente interessa. Mesmo que Dias tivesse feito uma volta de 300 milhas em alto mar durante 13 dias, esta volta seria minúscula comparada com a volta de 1500(?) milhas durante 90 dias de Vasco da Gama. A conclusão é que a volta de Vasco da Gama nunca poderia ter acontecido apenas com a informação recolhida por Dias em 1488 e portanto houve mais expedições de exploração no Atlântico entre 88 e 98.

Uma vez que não quero levar um tareia a caminho de casa esta tarde, quero deixar bem claro que não tenho a menor intenção de diminuir os enormes feitos de Gago Coutinho nem muito menos de insultar a marinha de guerra.

Talvez interesse também referir que nesta matéria o Fernando de Telde está bem mais habilitado do que eu, pelo que espero que ele corrija erros que eu possa ter cometido.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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Correcção

#173951 | fxcct | 22 nov 2007 16:01 | Em resposta a: #173950

Troquei léguas com milhas. Onde escrevi milhas deve sempre entender-se que são léguas.

Resposta

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eu vou atras de ti e nao muito longeheráldica RE:

#173952 | kolon | 22 nov 2007 16:10 | Em resposta a: #173914

Caro Ze Maria,

Eu nao fujo. Estou aqui. Simplesmente nao posso responder porquer qualquer resposta seria uma opiniao e para poder opiniar eu preciso de mais dados.

Por isso segue em frente que eu vou atras de ti e nao muito longe.

Cpts,
MR

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A história foi escrita no ar eu assentei-a no chão

#173953 | kolon | 22 nov 2007 16:17 | Em resposta a: #173916

Caro Artur João,

"1. Tenho para mim, até melhor entendimento, que C.C. não era português."

1- No seu entendimento serão então estes esforços e pesquisas que nós andamos a fazer uma perca de tempo?

2- Ou serão estas pesquisas justificadas?

É que eu não consigo entender onde está a base cientifica internacional para um Colombo Genovês se essa base nunca foi cientifica porque deixou fora por 500 anos a VIDA PORUGUESA do Almirante.
A história foi escrita no ar eu assentei-a no chão.

E a vida portuguesa do Almirante foi mais importante que a vida Castelhano. Entenda-se que sendo ele Português, Italiano ou Marciano foi a sua vida em Portugal que klhe abriu a porta a tudo e é as provas dessa vida portuguesa que no fim de contas vai por a história no seu lugar correcto.


Renovados cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Di

#173955 | Mavasc | 22 nov 2007 16:27 | Em resposta a: #173950

Caro Francisco

(muita atenção ao D e d). ????Não entendo!!!!!!!!!!!

Não é Gago Coutinho quem diz que Dias navegou 300 milhas em alto mar! É João de Barros que diz que Dias navegou 13 dias em alto mar, e esses 13 dias na versão de Gago Coutinho, corresponderão a 300 milhas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Se o Fernando de Telde contraria alguém é João de Barros, e, por esse, não corre o caro confrade Francisco qualquer perigo!

"Uma vez que não quero levar um tareia a caminho de casa esta tarde, quero deixar bem claro que não tenho a menor intenção de diminuir os enormes feitos de Gago Coutinho nem muito menos de insultar a marinha de guerra."

Pronto, está perdoado! Teça um panagírico a Gago Coutinho, enalteça-lhe os já grandiosos feitos, e terá a Marinha , a Aviação Naval e esta sua humilde admiradora, a seus pés!

Com os meus melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Exigência

#173956 | josemariaferreira | 22 nov 2007 16:35 | Em resposta a: #173952

Caro Manuel Rosa


Não se trata de fugir. Simplesmente, não deves exigir aos outros, o que não exigiste de ti.

Cpts

Zé Maria

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RE: A história foi escrita no ar eu assentei-a no chão

#173958 | artur41 | 22 nov 2007 17:31 | Em resposta a: #173953

Caro Manuel,


As pesquisas, no meu entendimento, justificam-se. O problema, e agora voltamos à velha questão, reside nos métodos utilizados. Confesso que não compreendo qual a "utilidade"(já para não falar numa ética...) em considerar que aquilo que é feito "lá fora" é mal feito, quando até se pediu a colaboração.
Sobre este aspecto, infelizmente, ainda existem mentes um pouco complexadas!

Escreve isto:

«É que eu não consigo entender onde está a base cientifica internacional para um Colombo Genovês se essa base nunca foi cientifica porque deixou fora por 500 anos a VIDA PORUGUESA do Almirante.
A história foi escrita no ar eu assentei-a no chão.

E a vida portuguesa do Almirante foi mais importante que a vida Castelhano. Entenda-se que sendo ele Português, Italiano ou Marciano foi a sua vida em Portugal que klhe abriu a porta a tudo e é as provas dessa vida portuguesa que no fim de contas vai por a história no seu lugar correcto.»

Como é que pode afirmar, em coerência, que: "A história foi escrita no ar eu assentei-a no chão"?
Autores portugueses que o antecederam, nomeadamente Mascarenhas Barreto, não são referidos. Não é correcto, Manuel!

Foi em "Espanã", por aquilo que se sabe, que Colombo teve as maiores honrarias.
Uma pergunta ocorre-me: qual era o estatuto de Colombo em Portugal?
É que fala em vida portuguesa..., naturalmente que o poderá dizer de "ciência certa". E aqui Manuel...entra em contradição: fale em probabilidades e não em certezas!!

Que diligências efectuou junto de organismos nacionais e estrangeiros, ao fim e ao cabo?


Renovados cumprimentos,

Artur João

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RE: Dom João II ás portas da Índia!!!

#173969 | fertelde | 22 nov 2007 19:32 | Em resposta a: #173908

Desceram o rio até à foz. Depois rumaram para sul até às imediações do Promontório Prasso onde começa o golfo arábico do Mapa de Fra Mauro. (Oração de Obediência), onde anteriormente tinham chegado (Setembro de 1483),

Depois daquele cabo (actual cabo saco do Giraul), acabavam de entrar numa larga baía a perder-se de vista (Baía de Moçamedes), cujo limite indicava a direcção do Sul.

Apreensivos, pelo inesperado, contornaram a baía e seguiram para sul até atingirem o paralelo 22º 10’, onde a viagem terminou, percorrendo mais de mil milhas náuticas por uma costa totalmente deserta e sem rios à vista.

Desconhecem-se as razões porque ali terminara, porém suspeita-se de qualquer fatalidade.
-----------------------------

Caro Zé Maria:

parece ser que há interpretaçôes dispares quanto ao: "Promontório Prasso onde começa o golfo arábico do Mapa de Fra Mauro. (Oração de Obediência), onde anteriormente tinham chegado (Setembro de 1483),

Depois daquele cabo (actual cabo saco do Giraul), acabavam de entrar numa larga baía a perder-se de vista (Baía de Moçamedes), cujo limite indicava a direcção do Sul."

Quianto á Baía de Moçâmedes, onde estive de Piloto da Barra, é grande mas nâo é assim tanto que seja a perder-se de vista...

Quanto ás razôes que levaram Diogo Câo a nâo continuar para além do actual Cape Cross, estâo presentes na necessidade de ter uma base de aprovisionamento na retaguarda... Por isso ele instruí a Bartholomeu Dias de ir com uma naveta de aprovisionamento. É que a costa a partir de Moçâmedes, actual Namibe, já é desertica, e fazer mais de 800 milhas (X2) de costa pelo deserto da Namibia, seria impossivel, sem ter uma naveta de mantimentos na retaguarda. Note que eles nâo sabiam o que tinham pela frente, quanto poderia ter de extençâo o deserto etc... Teriam os seus cálculos de raio de acçâo.-

Melhores cumprimentos,

Fernando de Telde

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RE: Conde de Gaza

#173970 | fertelde | 22 nov 2007 19:39 | Em resposta a: #173906

Caro Augusto:
A que Gaza se refere como mais antiga? a de Oriente Médio oou á de Moçambique?

Tenho ideia que será a 1ª, mas gostaria de estar interpretando bem a sua mensagem.

Obrigado,
M. Cumprimentos,

Fernando

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A história da"lenda genovesa" agora está derrubada

#173971 | kolon | 22 nov 2007 19:48 | Em resposta a: #173958

Caro Artur João,

""Autores portugueses que o antecederam, nomeadamente Mascarenhas Barreto, não são referidos. Não é correcto, Manuel!""

Sim é correcto que eu não digo que os "autores portugueses" que me antecederam assentaram a história no chão. Não houve um livro sobre Colon anterior ao MCR que revistou a história e que a apresentou baseada em factos tanto provados como o MCR.

Será que isto significa que MB não merece crédito? NÂO mas os livros de MB se de outros são escritos no sentido de provar uma nacionalidade portuguesa para o descobridor.
O MCR é na maioria uma obra de provar ou desprovar factos.

É uma obra que prova que o único documento que se usava como chave de abóboda para apoiar a "teoria genovesa" caiu. Esse era o Testemanto de 1498 que eu provei ser falsificado.
Caindo a chave da abóboda cai o tecto inteiro. Está agora no chão.
Desds o Testamento, ao casamento e ao assento de armas está tudo provado não ser como nos disseram.

Para além disso quando eu afirmo que a história tinha sido escrita no ar passando por cima da vida Portuguesa é porque foi mesmo assim.

Foi escrita descde "documentos notoriais" em Génova passando por cima de Portugal e focando em documentos não muito fiaveis em Espanha.

Onde está a vida Portuguesa? Ficou fora da história.
Demos um salto de um "humilde tecelão de lã analfabeto da Génova ou Savona ou Nervi ou Placência, ou Milão, ou Cuguleto,..." para um "Vice-Rei, Almirante, Governandor, Navegador, Profeta, Escritor, Guerreiro, Executor, Traidor, e Grande Senhor em Castela"

O Artur é capáz de notar onde ficou o vácuo?

Se náo o nota então nunca vai entender o que eu explico sobre a importância da vida Portuguesa do Almirante nem será capáz de supôr as razões que os cronistas portugueses deixaram esse vácuo.

Eu quero saber porque existe e existiu esse vácuo por 500 anos.

Um vácuo que escondia sobrinhos da alta nobreza alguns que eram traidores de D. João II, armas própiras, conrespondência directa e secreta com D. João II, lingua Portuguesa, instruido em todas as artes e ciências, casamento com uma membro de Santiago, parajens secretas em território Português, possuidor dos últimos segredos da navegação Portuguesa, usador de um nome falso e ajudante da causa Portuguesa em Castela.

"""Foi em "Espanã", por aquilo que se sabe, que Colombo teve as maiores honrarias. """
Sim senhor foi em Espanha que o homem conhecido pelo nome falso de Cristóvão Colon e NUNCA Colombo atingiu a maior fama.

Mas foi em Portugal que ele foi feito de todas as formas. Não entende?

OPÇÂO 1: Se ele começou a sua vida como um humilde tecedor de lã e chegou a Portugla um zé-ninguém então em Portugal tronou-se em alguém casado com um anobre intruído em Latim, cosmografia. navegação, matemática, geografia, literatura, Biblia, "nobilitado" com armas novas, etc..... FOI TUDO EM PORTUGAL.

OPÇÂO 2: Se ele nasceu em Portugal de uma familia nobre então FOI FEITO EM PORTUGAL TAMBÈM.


O certo é que quando ele foge para Castela ao fim de 1484 levando consigo o futuro 2º Almirante (que era 100% Português) 1º Almirante era já tudo aquilo que precisava de ser para ter o sucesso que teve na sua viajem.

Era tanto bem tido pela Rainha de Castela que esta pagava-lhe regularmente, protegia-o e 5 meses antes de este se fazer ao mar para a 1ª viagem era já chamado "Don" seus filhos eram já feitos pajens do Principe Herdeiro e tinha dinheiro bastante para pagar parte dos custos dessa primeira viagem.

Tudo isto foi conseguido porque ELE era alguém em PORTUGAL e não proque ele era um Zézito da Génova.
Por isso a "Comunidade Cientifica Internacional" falhou miserávelmente em destinguir um plebeu de um nobre, um navegador de um tecedor, um homem cultissimo de um analfabeto e um mentiroso de um ignorante.

A história da "lenda genovesa" agora está derrubada no chão e a história nova está a ser feita e assentada nos factos da época e local em que viveu este homem e levando em mente a sabedoria e a ciência daqueles em volta dele.


Renovados cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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Teatro com D. Diogo

#173975 | josemariaferreira | 22 nov 2007 20:28 | Em resposta a: #173949

Cara AIRMID

Sabe que em Espanha se representou a morte de D. Diogo, e foi um grande êxito. (Afinal os espanhóis acharam que a morte de D. Diogo foi um teatro, e a do D. Duque de Bragança em Évora, cuja Praça foi toda engalonada, colunas enormes colocadas faixas e na tribuna tudo com cenários apocalipticos, à maneira dos Imperadores Romanos?)
Parece-me que a vida de D. João toda ela e feita de cenários verdadeiramente teatral em que João se vai efectivamente transfigurando ao longo de toda a peça!!!
Veja o link sobre Évora que o confrade Augusto indicou há pouco!

Duvidas quem as não tem, se afinal até os espanhóis fizeram teatro com D. Diogo e D. João II.
O Pior é se no fim são eles (os espanhóis) os palhaços.


Cumprimentos

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RE: Teatro com D. Diogo

#173976 | josemariaferreira | 22 nov 2007 20:29 | Em resposta a: #173975

Desculpe o lapso no final da minha mensagem:

Cumprimentos

Zé Maria

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#173989 | pedro3m | 22 nov 2007 22:16 | Em resposta a: #173329

Caro Francisco

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173329#lista

Li nesta sua intervenção o conceito não de léguas/grau, mas sim o do tempo/grau.

Já antes eu tinha referido isso ao MAnuel Rosa 15-11-2007, 15:32.
INDEPENDENTE do tamanho da terra. Os dias que se sofria para chegar de Lisboa ao Equador correspondiam a 39 IMUTÁVEIS GRAUS, qualquer que fosse a terra que defendesse Colombo.

A Distância da Índia a Lisboa é inferior a 90º de Longitude. Pelo outro lado seriam 270º. Estarei a ver mal no google? Mas que grande mentiroso foi Colombo. Enfiar uma mentira dessas aos castelhanos não deve ter sido nada fácil.

Em breve estarei com o livro de Pidal na minha "biblioteca" e vou ter ajuda no assunto!
Por agora despeço-me enaltecendo a sagacidade que vai revelando nas suas intervenções que levaram o Coelho, em desespero, a ter pena da sua ingenuidade! Foi ver para crer.

cpts

PM

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Di

#173990 | fxcct | 22 nov 2007 22:45 | Em resposta a: #173955

Cara Maria Benedita,

« (muita atenção ao D e d). ????Não entendo!!!!!!!!!!! »

Era para alertar que podia haver confusão entre o nome e a unidade temporal, como na frase "Os 13 dias de Dias". É que tive preguiça de escrever Bartolomeu.

Quando se esgotar o tema de Colombo, talvez me meta no tema desse outro Almirante que tanto admira.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Di

#173991 | Mavasc | 22 nov 2007 23:15 | Em resposta a: #173990

Caro Francisco

VVIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#173992 | fxcct | 22 nov 2007 23:16 | Em resposta a: #173989

Caro Pedro,

"Mas que grande mentiroso foi Colombo. Enfiar uma mentira dessas aos castelhanos não deve ter sido nada fácil."

Não sei se leu um texto copiado para o forum pela Maria Benedita que refere dois ou três sábios Castelhanos que fazem queixas de Colombo por saberem que era impossível este ter chegado à Índia, alegando precisamente que seria muito mais longe do que ele fazia crer.

Admito como possível que Colombo tenha enganado só o número de pessoas suficientes para encher os barcos com colonos. Não me parece confirmado que os Católicos cairam nesta peta - teriam outras razões para apoiar a sua viagem. É que se puzermos de lado o patriotismo por uns instantes, temos que admitir como improvável que só houvesse tolos em Castela. A contrariar esta visão, que eu saiba, só existe uma carta de Fernando o Católico para o rei Inglês (?) onde admite que foi burlado na "questão das índias", e isso pode ser interpretado de várias maneiras.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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Título criado por D.João II - Gaza/ Guazava....

#173995 | Augustus_o | 22 nov 2007 23:22 | Em resposta a: #173970

Caros Confrades!

acho que não descobri qq pólvora mas aqui mesmo no Genea, nos títulos criados por D.João II:

-Condes de Guazava!!
http://www.geneall.net/P/per_tit.php?id=2155~

e dp clicando no link, salta para Genea francês:

-Comtes de Guazava
http://www.geneall.net/F/tit_page.php?id=615

Título criado em 11-08-1493, em favor de:
Reinaldo de Chateaubriand, 1er comte de Guazava!

Vou tentar "descobri-lo"...

Cpts,
Augusto

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e ainda Gaza/ Guazava/ Casan

#173996 | Augustus_o | 23 nov 2007 00:02 | Em resposta a: #173995

Caros confrades,

Reinaldo em francês não me cheirava, por isso andei a pesquisar e no genea francês o link do conde de Guazava não dizia nada, então procurei traduções de Reinaldo para Francês:

Renauld entre outros... e nada!
então pus Châteaubriand, lista de pessoas e... mesmo ao lado

-René de Chateaubriand, comte de Casan:
http://www.geneall.net/F/per_page.php?id=543143

E continuarei...

Cpts, boa noite,
Augusto

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RE: e ainda Gaza/ Guazava/ Casan

#173997 | Augustus_o | 23 nov 2007 00:04 | Em resposta a: #173996

Variações de Reinaldo em Francês:

Reneau:
Variante de Renaud (voir ce nom) portée dans des régions diverses (59, 33, 49). Formes voisines : Reneaud (17, 51, 44), Reneault (76, 49), Reneaut (50, 45), Reneaux (08, 52).

Cpts,
Augusto

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RE: D. Fernando e D. Diogo

#174002 | AIRMID | 23 nov 2007 03:08 | Em resposta a: #173975

Caro José Maria

Tudo foi uma brilhante encenação.
Mas por tudo o que esteve em jogo; por tudo o que os protagonistas abdicaram;
pelos sacrifícios que fizeram, em nome de um futuro que outros destruíram;
não creio que lhe possamos chamar comédia.

"E tudo muito vago e contraditório. Fortunato de Almeida, in- História da igreja em Portugal- afirma que quando faleceu D. Fernando, o mais velho dos varões, D. João, teria entre 9 e 10 anos.
No entanto, já no ano de 1469, D. Diogo, na carta de doação das ilhas da Graciosa e Terceira, é designado como Duque de Beja, e Senhor da Covilhâ!!! (ainda em vida de seu pai)"

Tem razão, é tudo muito vago e contraditório.
D. Fernando, teria 17 anos, quando o neto D. Afonso, que viria a ser 8º Condestável, nasceu.
E D. Beatriz, 3 anos mais velha, teria 20.

D. Beatriz, teria então sido, a mais nova avó, de todos os tempos.
E a mais nova mãe de toda a humanidade, já que o filho varão, D. João, teria nascido quando D. Beatriz tinha 8 ou 9 anos.

"D. Fernando teve muitos filhos"

Tem razão de novo. Foram 9 mais 3.

CRC - Christian Rosacruz , morreu em 1484, e com a sua morte, ficou vago a seu lugar.
E só D. Diogo de Portugal, o poderia ocupar
Para isso fora treinado.

D. Diogo de Portugal, então já Duque de Beja e de Viseu.
D. Diogo de Portugal, o filho de D Fernando, que fora Duque de Viseu e de Beja.
D. Diogo de Portugal, o filho, daquele que fora o filho adoptivo de seu tio-avô:

O Mítico - D. Henrique, o Navegador

O Túmulo estava vazio.

"Nunca ninguém soube ao certo quem foi Christian Rosacruz, como mais tarde, nunca ninguém soube quem foi Colombo".

Mas houve sempre, quem soubesse o significado da Luz emprestada dos Colombos.

O Túmulo, esteve sempre vazio.


AIRMID

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A VERDADE sobre as 3100 leguas Naveg. por Ba. Dias

#174003 | fertelde | 23 nov 2007 03:15 | Em resposta a: #173955

Srª Maria Benedita:

Vi uma sua mensagem procurando as distancias e o percurso que teria feito B. Dias..
Aqui vai, tirado das tabelas de distancias entre portos do mundo:

Lisboa-Lagos------------------------------2.137 milhas---------------------593,0 léguas

Lisboa-Lagos-Foz do Zaire---------------3.037 milhas---------------------842,3 léguas
Foz do Zaire-Loanda----------------------0.172 milhas---------------------045,0 léguas
Loanda Moçâmedes-----------------------0.380 milhas---------------------105,4 léguas
Moçâmedes-Tomboa( Porto Alexandre)- 0.040 milhas--------------------011,0 léguas
Tombua-Cape Cross---------------------- 0.410 milhas--------------------114,0 léguas
Cape Cross-C. Cabo-----------------------0.875 milhas--------------------235,0 léguas
C. Cabo- False Island----------------------0.422 milhas--------------------117,0 léguas
-----------------
Nota: tomo a medida da légua verdadeira do tempo de B.Dias de 16,64 avos por grau.-

Bem as distancias que nos interessam: Lisboa-Lagos-Zaire-Loanda-Moçamedes-Tomboa-Cape Cross-C. Cabo-False Island= 5.336 milhas náuticas,

ora: 5.336 milhas náuticas /60'X16,64 = 1.480 léguas maritimas menos as dadas por Colom no seu escrito de 3.000(-1.480)= 1.520 léguas

1.520 léguas maritimas /16,64=61,75ºX 60'= 5.481 milhas maritimas; menos a distancia LISBOA- C. FALSE ISLAND ( 5.336-5.481)= +144,76 milhas.

Ora 144,76/60'X16,64 = 40 léguas, que sumadas ás 100 léguas que disse Colom(50+50) dariam as navegadas a mais por B. Dias 140 léguas... divididas por tragecto de ida para o Sul e outra para o norte daria 70 léguas o máximo que esteve apartado da costa, o que concorda com Colom que disse 50 léguas...

Podemos seguir este cálulo:
Distancia de Lisboa-C. Cabo= 5.236 milhas-5.842= 606 milhas/60X16,64= 168 léguas , Ora no escrito de Colom está que navegou 50+50 leguas a mais, ou seja 100 leguas, e pelos cálculos aqui vertidos, Bartholomeu Dias, apenas navegou fora de trajecto 168 léguas, ou sea, segundo os meus cálculos apenas 68 léguas a mais do que diz Colom.

E, 168 léguas, divididas por um rumo para o Sul e outro para o Norte, para reencontrar terra, daria: 168/2= 84 léguas fora da costa.

Se diz que esteve 13 dias fora da costa, leva- nos a uma deduçâo de 6 dias navegando em temporal para Sul e logo 7 dias para o Norte, assim teriamos:

77 léguas navegando para o Sul sudoeste e 91 para o norte noroeste, pelo que deduzo que esteve o máximo afastado do Cabo da Boa Esperança, cerca de 200 milhas náuticas, (55,5 léguas) e passou ao sul do Cabo, sem o ver, navegando em rumo norte noreste a cerca de 50 milhas náuticas (13,9 léguas)...


Nunca poderiam ser portanto as 300 léguas apontadas (ao azar) por alguns historiadores, e até por Gago Coutinho, por quem nutro muito respeito e consideraçâo, por ter sido aluno do meu trisavô na Escola da Marinha de Guerra, e colega de um noivo de uma tia avó minha, que faleceu, (ele) num acidente de aviaçâo durante uma demonstraçâo aérea em Cascais, (pelo tempo de Gago Coutinho), os quais eram colegas tanto na Marinha, como na aviaçâo, nos primordios desta...
A pobre Tia Isabel, nunca se recompôs, e faleceu aos 98 anos ainda prometida ao mártir piloto, de quem infelizmente nâo sei o nome... (Gago Coutinho, este piloto e outros tantos, eram frequentes na casa do professor.)

Espero ter aprovado nesta liçâo de marinheiria e de conta milhas/léguas e ter demonstrado por uma vêz, que é falsa a ideia das 300 léguas e da Volta do Mar, feita por Bartholomeu Dias nesta primeira viagem... Nâo digo que nâo tenha sido ele a inventar ou a descobrir o regime dos ventos do sul, porque companheiro de Vasco da Gama e logo de Cabral. Seria ele sim, o B. Dias, o que tinha a chave do Atlântico Sul, mas descobriu-o em viagens entre 1488 e 1497.-

Outra falácia é a de Diogo Câo e o de ter mentido a D. Joâo II, ele pura e simplesmente nâo podia continuar viagem pelas costas desérticas de Namibia. A prova está na NAVETA DE MANTIMENTOS, que acompanha B. Dias na sua 1ª viagem de descobrimento.- Outro mito mais derrumbado.

Melhores cumprimentos

Fernando.-

P.S. esta mensagem vai-lhe dirigida, por recompensa por ser também do grémio do almirantado.-

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#174004 | fertelde | 23 nov 2007 03:39 | Em resposta a: #173329

Caro Francisco:

Se bem a ideia de espaço/tempo está bem para tentar abrir um pouco as mentes, apenas tenho que lhe indicar que nesse cálculo, haveria que descontar os dias ou semanas em que estariam parados.
Note também que eles nâo se limitavam a ver passar a terra diante das naus, eles tinham um trabalhâo desgraçado, que para além de teram que navegar, aguentar o mar, as pésimas condiçôes a bordo de embarcaçôes minusculas, águas de semanas ou meses em barricas, meio podres, comida salgada e bichenta, amém de bolachas preparadas para estes nautas, tinham outra labor tanto ou mais importante e cansativa, que era cartografar todas as costas por onde navegavam, baixar a terra para acertar posiçôes, triangulaçôes cartograficas, etc... etc.... Esses sim, que labutavam para o País. Veja a carta náutica de Cantino e ficará maravilhado com os pormenores e exactidâo da cartografia desta gente. Uma autentica maravilha de ciência ligada á navegaçâo.-

Cumprimentos,
Fernando

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Gago Coutinho e a Volta do Mar: Ciência pura

#174006 | fertelde | 23 nov 2007 05:19 | Em resposta a: #173911

Cara Maria Benedita: vou analizar ponto por ponto as questôes que teve a amabilidada de aqui colocar sobre as conclusôes de Gago Coutinho:

.........

"dizerem-me que Gago Coutinho erra nos ventos e correntes do Atlântico sul e que erra quando refere "as velas latinas arraiadas a meio mastro por o vento ser violento"......Mais, aquilo que Gago Coutinho chamava a Volta de Mar é isto, que ele descreve na viagem de Vasco da Gama:
----------
Gago Coutinho nâo erra nos ventoe e correntes do Atlantico Sul, pura e simplesmente tem uma interpretaçâo da viagem de Vasco da Gama, que a mim nâo me parece lógica, nem ninguém que tenha levado nas mâos um leme de uma embarcaçâo á vela, poderia colocar em dúvida que as velas sâo arriadas a meio mastro quando os ventos sâo rijos...

O que posso é também interpretar os escritos antigos que chegaram até nós e assim passo ao seguinte parágrafo;

.....saíram de Santiago "em leste" - quer dizer saíram em direcção à costa africana – e mais à frente que iam "na volta do mar ao sul e a quarta do sudoeste" – com o seu vasto conhecimento dos ventos do Atlântico Sul - concluiu que foram tomar barlavento à costa da Guiné e viraram de bordo, para a tal volta do mar que os levou a contornar os alísios de Sueste até chegarem a uma zona de ventos variáveis e aos gerais do Oeste. Quer dizer, Vasco da Gama fez exactamente o que fez Cabral (sem chegar ao Brasil), dando uma volta larga pelo ocidente, como aconselham os roteiros náuticos de poucos anos depois e como ainda hoje faria qualquer veleiro que queira demandar o Cabo da Boa Esperança.
--------------

Aqui entro eu a discrepar, pois #sairam de Santiago "em leste"#, (enquanto G. Coutinho tem isto como o rumo inicial que tomaram e portanto um rumo em direcçâo a África), eu interpreto: #sairam de Santiago com vento de Leste#, e que portanto nâo há nenhuma ideia que sairam em direcçâo a terra... é mais, seria uma contradiçâo terem ido para as Ilhas de C. Verde, para logo voltarem a África; as costas da Guiné sâo muito fáceis de atingir á vela, baixando pela costa africana, sem ter que ir primeiro para Santiago. Ir a Santiago, é ter depois ventos de proa para navegar para as costas de África... Bem ainda que tenham saido em popada, (ventos de popa, com ventos de leste), se o vento é forte, se sai com o velame a meio mastro, nâo só se o reduz com ventos de través ou de proa.-
#ao sul e a quarta do sudoeste#, pois é, esta era a navegaçâo a fazer, mas a partir de quando é que se punha proa ao sul e a quarta do sudoeste??
#Quer dizer, Vasco da Gama fez exactamente o que fez Cabral (sem chegar ao Brasil), dando uma volta larga pelo ocidente#, pois mas se é como disse G. Coutinho, nâo foi o que fez Cabral, nào seguio o que tinha feito V. Gama na 1ª viagem, pois sabemos que Cabral, passou pelas Ilhas de C. Verde em rumo sudoeste, em direcçâo ás costas da actual Bahia. Se tivesse feito o que V. Gama tinha feito, segundo G. Coutinho, entâo tinha ido primeiro ás costas da Guiné para logo atravessar o Atlantico.-
Olhe, V. Gama relatou que a determinada altura viram pela tarde "aves que iam muy rijamente para oeste como demandando terra", isto´foi interpretadio como sinal de terra, como na verdade o é, mas eu até aventuro a ideia que V. Gama, nesse momento, estava passando pelas costas da Ilha Fernâo de Noronha, e ainda bastante longe das costas do Brasil. Se tivesse saido com rumo a oeste ou sudoeste desde as costas da Guiné, nunca teria passado perto daquela Ilha, e creio que menos cerca das costas do Brasil...
--------------

Passo ao outro parágrafo

.......instruções para a viagem dadas por Vasco da Gama a Pedro Álvares Cabral, antes da viagem de 1500. Aí o Capitão-mor diz claramente ao seu sucessor: "farão seu caminho direito a ylha de Samtiago e se o ao tempo que hy chegarem teverem agoa em abastanca para quatro meses nam devem pousar na dita ylha nem fazer nehuuma demora, soomente em quanto lhe o tempo servir a popa fazerem seu caminho pelo sul e se ouverem de guynar seja para sobre a banda do sudoeste, e tanto que neles der o vento escasso devem hyr na volta do mar ate meterem o cabo de bõoa esperança em leste franco".
----
"....soomente em quanto lhe o tempo servir a popa fazerem seu caminho pelo sul e se ouverem de guynar seja para sobre a banda do sudoeste, e tanto que neles der o vento escasso devem hyr na volta do mar ate meterem o cabo de bõoa esperança em leste franco".

Parece claro o que diz Vasco da Gama, que passem por Santiago e se o vento sopra de popa ( do leste) passar pelo sul da ilha e se tiverem que guinar, que seja aproando a sudoeste até encontrarem zona de menos vento, altura que devem enfiar proa para o Cabo B.E..- Nada portanto a ver com a navegaçâo que segundo G. Coutinho teria feito Gama na sua 1ª viagem...
---------------
Passo ao seguinte parágrafo:

..........há uma ideia clara de Vasco da Gama em demandar barlavento antes de encetar essa volta. Porque teria feito isso?… A verdade é que se não o fizesse, não conseguiria passar safo pela ponta nordeste do Brasil e acontecer-lhe-ia o sucedeu depois a muitos outros marinheiros: ficarem ensacados no noroeste e terem de regressar a Portugal, por não encontram maneira de ultrapassar o Cabo de São Roque em tempo útil. E este pormenor complica ainda mais a situação, porque torna o caminho ainda mais enviesado e surpreendente. Será que este regime de ventos era conhecido dos portugueses, apesar de não termos notícias de qualquer viagem que os possa ter estudado?… É quase certo que sim. E será que se sabia também que era preciso ganhar barlavento para passar uma ponta de terra a Ocidente?… É mais complexo supor uma coisa assim porque existem outros argumentos que não estão de acordo com uma hipótese destas, mas é, sem sombra de dúvida, uma questão fascinante que aguarda mais estudos e melhores explicações. "
--------------
" ideia clara de Vasco da Gama em demandar barlavento antes de encetar essa volta."
É aqui nesta interpretaçâo que nào estou de acordo. Nada leva a pensar que foi isso que fez, pelos motivos e interpretaçâo que dou ao inicio, e pela contradiçâo evidente que logo a seguir subjasse das instruçôes do próprio Gama a Cabral.--

"A verdade é que se não o fizesse, não conseguiria passar safo pela ponta nordeste do Brasil "
Contradiçâo evidente, pois Cabral o fez e nâo ficou retido nem embolsado nos ventos e correntes do nordeste Brasileiro..
O autor, fica também perplexo nas suas conclusôes e nâo entende, pois nâo o pode entender. Creio que abre esta hipótesis para abrir a questâo do conhecimento com anterioridade dos ventos na costa Brasileira, mas nâo só nâo é coerente com a proposiçâo, nem acerta a uma justificaçâo coerente tampouco. No meu entender, cria uma visâo fora da lógica para propor o conhecimento prévio.
Aliás nem vejo a necessidade de isso, basta ver a "ousadia" de terem efectuado a VOLTA DO MAR, para entender que sem um conhecimento prévio, estes navegantes nâo poderiam ter feito tal viagem. Note que tanto Gama como Cabral, vâo com as naves abarrotadas de presentes e bem lastradas para a India, e nâo tinham tempo para aventuras, nem para retrocederem se os ventos nâo lhes fossem favoráveis. Eles já teriam que ter conhecimento da VOLTA DO MAR para arriscarem homens e propriedades naquela navegaçâo.

Cumprimentos,

Fernando

P.S. Estou refazendo cálculos, para mostrar que os matemáticos e geografos portugueses, sabiam muito mais do que está escrito.... Como disse Pedro Nunes no "Tratado da Defensâo da Carta de Marear" " Estes descobrimentos... nâo se fizeram indo ao ACASO mas partiram os portugueses muito ensinados, providos de instrumentos e regras de Astologia e Geometria. Levaram cartas muito particularmente rumadas".-

Resposta

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RE: Interpretaçâo das 3100 leguas Naveg. por B. Di

#174007 | fertelde | 23 nov 2007 05:50 | Em resposta a: #173950

"Mesmo que Dias tivesse feito uma volta de 300 milhas em alto mar durante 13 dias, esta volta seria minúscula comparada com a volta de 1500(?) milhas durante 90 dias de Vasco da Gama. A conclusão é que a volta de Vasco da Gama nunca poderia ter acontecido apenas com a informação recolhida por Dias em 1488 e portanto houve mais expedições de exploração no Atlântico entre 88 e 98."

Estimado Francisco:

Completamente de acordo, nào seria por aí que teriam conhecimento da VOLTA DO MAR.
Estou completamente convencido que até agora ninguém se tinha dado conta da questâo das 3.000 léguas serem a volta completa. Fariam as contas como uma questâo de "raio de acçâo": "Fica o ponto mais distante de Lisboa 3.000 léguas" e isto foi tomado á letra, pensando que tinham ido para um ponto longe de Lisboa em linha recta 3.000 léguas. Ora iniciei a fazer as contas e nâo batia nada certo essas tres mil léguas longe de Lisboa; só havia outra forma, que era medir as distancias da viagem e logo enquadrar as 3.000 léguas, foi aí que me dei conta de que era a viagem redonda, como se diz em giria maritima. Ora, conhecendo isto, foi fácil encontrar a medida do grau que utilizavam, 16,64 léguas por grau... Aí todas as contas saiem correctas, e nâo encaixa para nada as 300 léguas que teria navegado a mais, e em 13 dias. Para quem andou a navegar isto é evidente: ninguém se aparta tanto do caminho como ir de Luanda a Lagos, ou ir de Lisboa á Madeira e volta. Nem há temporal que tanto dure, treze dias.. felizmente...

Hoje enviei nova mensagem a Mª Benedita, com a análise um pouco mais detalhada e completa. Nâo cabem naquela navegaçâo 300 léguas. Nem ninguém aguenta um temporal de proa tantos dias, daria a volta á embarcaçâo, popa ao vento e mar, e correria com o temporal, logo tinha uma naveta de mantimentos esperando por ele... nâo o faria nem voluntário sem se fazer acompanhar pela naveta, nem iria contra vento e mar tantos dias por alí...

Pena nâo ter uma carta de navegaçâo daquela area para desenhar bem a derrota que pode ter feito nesses 13 dias;temos que acreditar que foram 13 no total: afastar-se tantos dias e voltar, aventurei 6+7.-

Cumprimentos,

Fernando de Telde

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eu vou atras de ti e nao muito longe

#174013 | josemariaferreira | 23 nov 2007 09:53 | Em resposta a: #173952

Caro Manuel Rosa

A tua exigência é ir atrás. Isso de ir atrás tem muito que se lhe diga!!! Sempre ouvi dizer que, candeia que vai à frente alumia duas vezes.


Cumprimentos

Zé Maria

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Mas que grande mentiroso foi Colombo.

#174014 | kolon | 23 nov 2007 10:12 | Em resposta a: #173992

Caro Francisco,

É verdade que muitos em Castela suspeitavam que ele não tinha chegado á India outros acreditavam, como o Sr. Coelho ainda acredita, que ele tinha chegado ao limite oriental da Asia.
De todas as formas náo era a INDIA onde os Muçulmanos iam buscar as especiarias.
C. Colon sabia disso tanto antes de se preparar par a primeira viagem como em manter a farça fazendo todos jurar e assinar um documento que Cuda era Ásia e enviando Vespucci em 1505 á corte com a missão de convencer o rei que os Castelhanos estavam na parte mais "rica" da India .. isto depois de Vasco da Gama, Cabral e outros terem já regressado da verdadeira India.

A mentir da "India" em Março de 1493 forçou os Castelhanos a quererem proteger aquelas terras para si o que abriu as negociações entre Portugal e Castela resultando no Tratado de Tordesilhas.
Até aqui pode-se entender a mentira que era a INDIA.

Resta-nos poucos perguntas porque seguiria a mentir:

1- Porque estava mesmo convencido que tinha chagado á India (o que não bate certo com os factos que ele escreveu)
2- Porque não queria que os Castelhanos suspeitassem dele ajudar Portugal mais do que já suspeitavam?
3- Porque depois de D. João II morrer não queria perder aquilo que tinha ganho em Castela (postos, titulos, dinheiros) para seus filhos assim tinha que parecer que ele pelo menos acreditava que era parte da India.

Eu não creio que a viagem como está descrita nas "Capitulaciones de Santa FÉ" era "vendida" como descobrir a India.
Acho que era somente em busca de terras a Ocidente e que inocentemente os Reis Católicos finaciaram essa viagem e que C. Colon manipolou-a como a descoberta "da INDIA" para servir os planos de D. João II.

Cada vez que se faz a pergunta e se relê as coisas aparecem novos detalhes -embora pequenos- que merecem mais explicação.

Todo o mundo dizia que ele vendia a descoberta da "India" a D. João II e depois em Castela mas se assim fosse não estaria o contracto de Santa Fé melhor esclarecido como:
Viagem que promete fazer "Á INDIA"?

????

Cpts,
MR

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#174015 | fxcct | 23 nov 2007 10:28 | Em resposta a: #174004

Caro Fernando,

"Se bem a ideia de espaço/tempo está bem para tentar abrir um pouco as mentes, apenas tenho que lhe indicar que nesse cálculo, haveria que descontar os dias ou semanas em que estariam parados."

Inteiramente de acordo, e note que se Colombo tinha o relato completo da viagem, teria a capacidade para fazer os tais descontos.

Tenho lido com a tenção as suas mensagens e tenho que referir que fazia falta alguém com os seus conhecimentos de náutica para fazer avançar o debate e aumentar o conhecimento de todos nós. Felizmente o Fernando de Telde não considera uma ofensa contradizer o que foi escrito no passado. Pelo que li das suas últimas mensagens, fico com a impressão que até o Almirante Gago Coutinho teve receio de contradizer os historiadores do passado.

Perto de casa dos meus pais em Cascais, há uma cruz por onde passo frequentemente (fica entre o bairro de Birre e a aldeia da Areia). Em criança contaram-me que é uma homenagem a um aviador que ali morreu. Será o noivo da sua tia?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Mas que grande mentiroso foi Colombo.

#174016 | fxcct | 23 nov 2007 10:43 | Em resposta a: #174014

Caro Manuel Rosa,

« 3- Porque depois de D. João II morrer não queria perder aquilo que tinha ganho em Castela (postos, titulos, dinheiros) para seus filhos assim tinha que parecer que ele pelo menos acreditava que era parte da India. »

Esta parece uma boa justificação. É parecido com o que fez Alvaro Cunhal, que se manteve fiel ao comunismo mesmo depois de assistir ao fim da União Sovietica e de ver a China a enriquecer com o modelo capitalista.

« Todo o mundo dizia que ele vendia a descoberta da "India" a D. João II e depois em Castela mas se assim fosse não estaria o contracto de Santa Fé melhor esclarecido como:
Viagem que promete fazer "Á INDIA"? »

Boa observação. As "Capitulações" são mesmo um documento extraordinário e acho que tem que ser analisadas a fundo com outros olhos.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Gago Coutinho e a Volta do Mar: Ciência pura

#174017 | Mavasc | 23 nov 2007 10:45 | Em resposta a: #174006

Caro Fernando de Telde

Como já aqui disse, nada percebo de ventos e marés, e muito menos dos ventos e correntes do Atlântico Norte ou Sul. Mas uma certeza tenho: Gago Coutinho conhecia esses ventos e marés como mais ninguém.

Na sua carreira como marinheiro o seu primeiro embarque prolongado foi na corveta “Afonso de Albuquerque”, de 7 de Dezembro de 1888 a 16 de Janeiro de 1891, em viagem para Moçambique e na Divisão Naval da África Oriental. Desta corveta passou à canhoneira “Zaire”, na qual esteve até 24 de Abril de 1891, viajando para Lisboa. Colocado na Divisão Naval da África Ocidental, embarcou sucessivamente na lancha-canhoneira “Loge”, que comandou, na canhoneira “Limpopo”, na canhoneira “Zambeze”, e na corveta “Mindelo”. Esteve em serviço nesta corveta no Brasil, esteve embarcado na canhoneira “Liberal” e na corveta “Duque da Terceira”. Fez nova viagem no Atlântico Norte na corveta “Duque da Terceira”. Viajou até Moçambique no transporte “Pero de Alenquer” e depois passou à corveta “Rainha de Portugal”, e em seguida à canhoneira “Douro”, que o trouxe para Lisboa. Embarcou depois na corveta couraçada “Vasco da Gama”, até 31 de Março de 1898, da qual transitou para a sua primeira comissão de geógrafo ultramarino, em Timor.

Em 1919, quando Sacadura Cabral comandava o Centro de Aviação Marítima de Bonsucesso, convidou Gago Coutinho, para um "batismo do ar". Objetivo: realizar por via aérea o que Pedro Álvares Cabral realizara em 1500, ou seja, atingir o Brasil partindo de Lisboa. Apresentou a idéia ao Ministro da Marinha que o apoiou. Era necessário comprar um avião capaz de voar pelo menos 1200 milhas, entre Cabo Verde e a ilha Fernando de Noronha.

Gago Coutinho apresentou um instrumento simples e eficaz que acabara de inventar, o sextante com bolha de ar, que permitia orientar um avião sem referências visuais. Experimentaram-no em várias viagens, e não restavam dúvidas: o "sextante de bolha de ar" era mesmo seguro. Entre 1919 e 1938 Gago Coutinho dedicou-se ao aperfeiçoamento deste instrumento, que veio a ser fabricado e difundido pelo construtor alemão C. Plath com o nome de "System Admiral Gago Coutinho".

Em colaboração com Sacadura Cabral concebeu e construiu um outro instrumento a que chamaram "Plaqué de abatimento" ou "corretor de rumos", que permitia calcular graficamente o ângulo entre o eixo longitudinal da aeronave e o rumo a seguir, considerando a intensidade e direcção do vento.

Entretanto, Sacadura Cabral adquirira na Inglaterra um hidroavião Fairey-400 com motor Rolls Royce Eagle de 350 hp. Fez vários ensaios, mandou efetuar algumas modificações e decidiu que podiam lançar-se na aventura.
Entre o dia 30 de março e o dia 17 de Junho de 1922, efetuaram, a viagem que iria consagrá-los como os aviadores mais famosos da aviação portuguesa: a viagem aérea entre Lisboa e o Rio de Janeiro.


Para experimentar os processos de navegação aérea em estudo, Sacadura Cabral e Gago Coutinho fizeram diversas viagens juntos, incluindo a primeira viagem aérea entre Lisboa e Funchal, em 1921, aperfeiçoando deste modo os métodos de observação em desenvolvimento.

Após esta viagem e as subsequentes homenagens e recepções oficiais, Gago Coutinho continuou a trabalhar na Comissão de Cartografia e passou a dedicar grande parte da sua atenção à história das viagens do descobrimento dos séculos XV e XVI, tendo publicado muitos textos em que analisava os métodos utilizados e procurava explicar como conseguiram os portugueses realizar as navegações a longa distância e ver terra nos séculos XV e XVI.

A partir das suas experiências de navegação à vela em diversos navios em que prestou serviço procurou explicar como os portugueses utilizavam já então os métodos mais adequados para fazer face aos ventos e correntes contrárias.

Fez viagens em que praticou a observação com astrolábio semelhante aos que usavam os portugueses no século XV, comparando os seus resultados com os obtidos em sextantes e cronômetros com auxílio de sinal de rádio. Destes estudos concluiu que a experiência dos navegadores portugueses da época dos descobrimentos foi determinante para possibilitar a navegação astronômica, e que as viagens eram devidamente planeadas a partir da experiência e que as suas rotas de regresso não eram fruto das tempestades e outros imprevistos, como defendiam alguns historiadores...

São de destacar os seus estudos sobre o regime de ventos e correntes no Atlântico Norte, que obrigava os navegadores portugueses a contornar pelo mar largo as correntes e ventos contrários, no regresso da Guiné ou da Mina. Esta manobra, chamada volta da Guiné ou volta da Mina, e que Gago Coutinho habitualmente chamava "volta pelo largo", começou a ser praticada em meados do século XV, sendo no início do século XVI uma navegação de rotina.

A sua única publicação em livro foi o Relatório da Missão Geodésica da Ilha de S. Tomé 1915-1918. No entanto, publicou inúmeros trabalhos em publicações periódicas, tendo sido muitos destes trabalhos reunidos em dois volumes organizados e prefaciados pelo Comandante Moura Brás: "A náutica dos descobrimentos."

"Os descobrimentos marítimos vistos por um navegador": coletânea de artigos, conferências e trabalhos inéditos do Almirante Gago Coutinho, Lisboa, Agência Geral do Ultramar, 1951-1952, 2 vols.

Muitos outros textos foram publicados em dois volumes editados pelo Comandante Teixeira da Mota: Obras completas de Gago Coutinho, Lisboa, Junta de Investigações do Ultramar, 1972.

Seguindo Teixeira da Mota, Armando Cortezão ( "Gago Coutinho Geógrafo", Coimbra, Junta de Investigações do Ultramar, 1970, sep. de Memórias da Academia das Ciências de Lisboa, Tomo XIII, 1969.) e Luís Adão da Fonseca, eu acredito piamente nos conhecimentos de Gago Coutinho no que respeita ao regime de ventos e correntes no Atlântico.


" Estou refazendo cálculos, para mostrar que os matemáticos e geografos portugueses, sabiam muito mais do que está escrito.... Como disse Pedro Nunes no "Tratado da Defensâo da Carta de Marear" " Estes descobrimentos... nâo se fizeram indo ao ACASO mas partiram os portugueses muito ensinados, providos de instrumentos e regras de Astologia e Geometria. Levaram cartas muito particularmente rumadas".-

É evidente que os descobrimentos não se fizeram ao acaso, e muita coisa foi estudada e publicada que o demonstra. Veja, entre outros, a «Marinharia dos Desco brimentos» do Comandante Fontoura da Costa e « Cartografia e Cartógrafos Portugueses dos séculos XV e XVI» de Armando Cortesão, o estudo sobre “A Descoberta da Guiné”, “A Viagem de Bartolomeu Dias e asIdeias Geopolíticas de D. João II”, do Comandante Teixeira da Mota.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Iluminados

#174018 | josemariaferreira | 23 nov 2007 10:51 | Em resposta a: #173996

Caro Augusto

Não é preciso de ir atrás do René de Chateaubriand, que eu digo-lhe quem ele era.
Ele, tal como D. João II era um Iluminado, um Homem que já naquela altura conseguia ver para o Além. Ele sabia que a inteligência humana era a única razão determinante perante a inteligência Divina: o homem é a prova de Deus; cada homem é um Messias enviado do nada para revelar a vida Suprema. Deus não criou a matéria; a matéria pelo contrário criou Deus pela operação do homem. O homem é um animal dotado de um órgão puro para libertar o Espírito da matéria; este órgão é o cérebro que separa a ideia do bloco inanimado: a ideia uma vez extraída não se destrói, as ideias aumentam de número, unem-se em virtude das suas afinidades elementares e começam a individualidade de um ser intelectual. Este ser ainda não está terminado, porque todas as ideias ainda não foram emitidas, mas quando o forem, compôr-se-ão num Deus único, uma Alma igual à amplitude do Universo. A espécie humana que durante os tempos criou o pensamento, enfraquecerá e morrerá como uma mãe esgotada; o mundo material encontrar-se-á alterado num mundo Espiritual por esta evaporação ou transformação insensível.

Veja lá com quem andava D.João II, por isso ele quis antingir a amplitude desse Mundo Espiritual, por isso ele quis e consegui atingir esse Mundo. Por isso ele achou que seu cunhado D. Diogo, poderia ser o messias, O Salvador, enviado do nada para revelar essa vida Suprema. Por isso isso ele o transformou insensívelmente, ninguém viu. Como provar uma morte que não tem testemunhas, se ela foi numa casa fechada,a sós. Por isso D. João, soube julgar-se a si próprio melhor de Salomão. Ele matanto não matou ninguém, se matou provem-no, se não matou provem-no. Ele foi um bom julgador em causa própria.
A partir daqui só é possível deduzir, mais nada. Evidente que tudo isto se passou e não ficou nada escrito, se ficasse seria diferente, mas assim também não era secreto, não era Divino.


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Iluminados

#174020 | Augustus_o | 23 nov 2007 10:58 | Em resposta a: #174018

Caro Zé Maria,

como Chateaubriand eram terras do Duque de Anjou, presumo que em 11-8-1493, seria o descendente do 1º corsário (Rene I), Rene II d'Anjou...

Cpts,
Augusto

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RE: A VERDADE sobre as 3100 leguas Naveg. por Ba. Dias

#174021 | Mavasc | 23 nov 2007 11:16 | Em resposta a: #174003

Caro Fernando de Telde

Bem haja pelos cálculos que me envia e que vou digerir lentamente para ver se consigo compreender alguma coisa.
Concordo consigo em que, entre 1487/97 Bartolomeu Dias, e muitos outros, terão viajado pelo Atlântico sul, donde a perfeita e bem estutada rota de Vasco da Gama. Quanto a Diogo Cão talvez tenha razão, mas há mais um facto a apontar: ele era um corsário e só navegava pela costa.
No que respeita ao Almirante Gago Coutinho, é com a maior satisfação que vejo como fala dele, que muito admiro. É pena não saber o nome desse noivo da sua tia, tenho várias fotografias dos primeiros cursos de aviação da velha Escola do Bom Sucesso, onde um de meus Tios foi professor, e até pode ser que lá apareça. Numa dessas fotografias está o irmão de Florbela Espanca, Apeles Espanca, também desaparecido em acidente no Tejo em 1927.

Com os meus melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Mas que grande mentiroso foi Colombo.

#174022 | Mavasc | 23 nov 2007 11:27 | Em resposta a: #174016

Caro Francisco

Pois é, pois é, mas é precisamente por ele se manter em Espanha para não perder o que por lá tinha ganho que me parece que, em Portugal, não teria grande coisa!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#174023 | Mavasc | 23 nov 2007 11:33 | Em resposta a: #174015

Caro Francisco

O aviador que aí morreu era espanhol, e ia incorporar o exército franquista. Escapa-me o nome, alguém que me auxilie!!!!!!!!!!!!!!!

Maria Benedita

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#174026 | feraguiar98 | 23 nov 2007 12:34 | Em resposta a: #174015

Caro Francisco,

Essa cruz assinala a queda em 1936 do avião em que o general Sanjurjo, que faleceu e que ia assumir a chefia de estado espanhola no previsto triunfo do pronunciamento desencadeado por ele e pelos generais Mola, Queipo de Llano e Franco. O pronunciamento não triunfou e seguiu-se a guerra civil. Pouco depois morria o general Mola também num acidente de avião e porque Queipo de Llano tinha alguma controvérsia associada enquanto exerceu comandos sob a república, acabou por ser Franco, o 4º e mais novo general conjurado a assumir o comando militar e depois a chefia do estado.
O piloto de Sanjurjo não morreu. Se procurar por este nome tenho a certeza que encontra inúmeros artigos.

Incidentalmente, aproveito para endereçar dois recados à dra. Maria Benedita, com as devidas cautelas quanto ao primeiro, pois se não se refere à família de sangue nem por afinidade, parece referir-se à família de adopção espiritual.

1º A enorme competência de Gago Coutinho, os seus méritos, glórias, feitos e estudos, não são impeditivos de ter mal entendido o sentido de um escrito de há cinco séculos. Como o Fernando de Telde explicou de forma a afastar qualquer dúvida razoável o "leste" referir-se-ia ao vento e não à rota. Foi apenas um simples e naturalíssimo erro, dada a redacção que, em estilo e sintaxe, não é a dos nossos dias. Nem creio que esse erro tenha contribuído para o posterior desmantelamento da aviação naval, forçando os seus integrantes à dolorosa opção de continuar na marinha, deixando de voar ou ingressar na Aeronáutica, arma nova, sem qualquer tradição motivadora para militares que, em minha opinião, cultivavam uma tradição de "panache" e tinham o tal "sentido de pertença" a que em tempos aludi. Alguns acabaram mesmo borrifando-se para o estado e seguiram uma muito mais rendosa carreira na aviação comercial. Tinha um tio, aliás primo direito do meu pai, que optou pela aeronáutica mas sempre viveu com saudades da marinha e passou à reserva logo que, atingido o posto de coronel, o autorizaram.

2º A conclusão proposta de que se Colon optou por ficar em Espanha seria porque não tinha grande coisa em Portugal é apenas uma das possíveis e, como abaixo melhor explico, das menos razoáveis. Poderia igualmente o seu regresso a Portugal ser impossível ou apenas muito inconveniente.
Como em tempos escrevi, nada se sabe de certo sobre as datas de nascimento dos filhos mais velhos de D. Fernando, o que está mais que demonstrado neste tópico com as datas contraditórias sobre D. Diogo.
Há bastante tempo que tenho a sensação/intuição de que D. Diogo não era irmão germano de D. Manuel e que essa circunstância esteva na base do desaparecimento de D. Diogo, não me pronunciando sobre se foi morto ou se foi apenas encenada a sua morte. Foi a melhor explicação que encontrei para entender - salvo a profética do Zé Maria - a actuação de D. João II. Acredito que este último, apesar da sua enorme dimensão e do muito que se elevou sobre o seu tempo, não deixava de ter uma noção apertada de dever, família e direito sucessório dinástico, que enformava o espírito da aristocracia medieval. Só por isso entendo que, falhada a legitimação de D. Jorge que em vão solicitou ao Papa - e foi contrariada pela influência dos Católicos e contínua acção sabotadora do Cardeal Alpedrinha, agente dos Bragança em Roma - não se rebelou e chamou D. Manuel ao trono. Acho que existe uma boa probabilidade deste mesmo espírito de legitimidade dinástica, o ter levado em 1484 a afastar D. Diogo da sucessão.
Há ainda outra possível explicação, associada à "grande falta" que Colon diz ter cometido. Esta falta, de que tudo se ignora, podia ter sido perdoada sob condição da mudança de nome e da promessa de jamais voltar a Portugal e seria em nome desse compromisso e não de crimes para os quais se desconhece qualquer acusação, que explicaria o salvo-conduto mas com o regresso previsto, contido na carta de D. João II. Repare que, essa falta, pelo menos em teoria, até podia ter sido cometida por um estrangeiro ao serviço de D. João II - a proximidade a D. João II era a única maneira de ele conhecer o caso - e, enquanto estiverem outras hipóteses também em aberto, não adiro incondicionalmente a uma teoria portuguesa, embora a considere, de longe, a de maior probabilidade.
Com todo o respeito à dra. Maria Benedita, a explicação simples de que havia dinheiro em Espanha e não haveria em Portugal, é um raciocínio típico dos dias que estamos a viver. Para o homem medieval, motivos místico-religiosos e honra pessoal e familiar estavam antes do dinheiro.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Iluminados

#174028 | josemariaferreira | 23 nov 2007 12:50 | Em resposta a: #174020

Caro Augusto

René Chateaubriand era da Ordem do Espirito Santo (francesa) tal como o Conde de Palhais descendente de D. Vataça. Eles combatiam Fernando de Aragão, o primeiro tinha interesses no Reino de Nápoles e o segundo por tinha interesses no de Aragão. Ainda hoje, os descendentes do Conde de Palhais, que são os Principes do Mónaco, pertencem aquela Ordem.
Portugal combatia Aragão, apoiando Pedro de Portugal à sua coroa.
René de Chanteaubriand, apoiou René de Anjou contra D. João de Aragão e depois os seus sucessores contra Fernando de Aragão à coroa deo Reino de Nápoles. Tanto o René Chanteaubiand como René de Anjou e depois seus sucessores à Coroa de Nápoles, apoiavam D. Pedro de Portugal. Como René de Anjou trabalhou para o Conde de Provença na defesa das suas águas territoriais ficou conhecido como o córsário. De notar que D. Diogo teve o Corso simultaneamente no mediterraneo no Norte de África, pelo que como era amigos dominavam o controlo do mediterrâneo pelo que daí a confusão todo o Mundo dizer que Colombo era um corsário ao serviço de René de Anjou.
O que eles todos em comum era a sua religião eles eram da Ordem do Espirito Santos, eles eram Iluminados, por isso criaram Colombo e Colombo foi um corsário dos Anjou com o nome de D. Diogo de Portugal, neto de Nuno Álvares Pereira e avô de Nuno Alvares Pereira de Portugal e Colón.
E já estou cansado, já não escrevo mais....por agora

Cpts

Zé Maria

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#174029 | fxcct | 23 nov 2007 13:16 | Em resposta a: #174026

Caro Fernando Aguiar,

Estamos já num tema colateral, mas pelo que tenho lido no forum ninguém leva a mal que se aprofunde aqui este tema.

Pegando na sua intuição sobre D. Diogo, lembrei-me do contrato de casamento de D. Afonso V. A ideia deste contrato seria não só fomentar a união política (re-atar o campo de D. Pedro ao trono), mas também garantir que o Rei de Portugal seria de longe o homem mais rico e com mais posses do reino. No fundo, pretendeu-se combater os efeitos colaterais da política dos ducados iniciada por D. João I. As benesses concedidas posteriormente por D. Afonso V estão em contradição com este objectivo, mas não negam que tenha sido essa a intenção. Neste contexto, seria de esperar que o irmão do rei (D. Fernando) se casasse com uma nobre de menor importância e que houvesse esforço para que este não acumulasse riqueza/posses suficientes ao ponto de fazer sombra a D. Afonso V. Só que depois não é nada disto que acontece - D. Fernando casa com uma filha de D. João, tio do rei, que é ainda neta do 1º Duque de Bragança. Para contrariar ainda mais, o Infante D. Henrique deixa ao irmão do rei o seu ducado de viseu transformando D. Fernando num homem capaz de ultrapassar o rei em riqueza e poder.

Agora vou entrar na teoria da conspiração.

É possível que D. Fernando tenha casado com uma senhora respeitável mas insignificante da nobreza, que foi mãe de D. Diogo, sendo depois apagada da história quando D. Fernando casou SEGUNDA vez com D. Beatriz? A nossa ignorância das datas de nascimento dos filhos de D. Fernando deixam tudo em aberto.

Se a mensagem saiu confusa, posso esclarecer melhor em mensagem posterior.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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vicomte de ChateaubriaRE: Título criado por D.João

#174035 | kolon | 23 nov 2007 15:09 | Em resposta a: #173995

Caros Confrades,

Não invetiguei isto mas existia um "François René vicomte de Chateaubriand"

cpts,
MR

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ofensa contradizer o que foi escrito no passado...

#174041 | kolon | 23 nov 2007 15:42 | Em resposta a: #174015

Caro Francisco,

""Felizmente o Fernando de Telde não considera uma ofensa contradizer o que foi escrito no passado. Pelo que li das suas últimas mensagens, fico com a impressão que até o Almirante Gago Coutinho teve receio de contradizer os historiadores do passado.""

Eu sei que em Portugal isto é levado por vezes muito a sério mesmo ainda hoje.
Não só contradizer o que foi escrito no passado mas contradizer aquilo que alguém de maior fama, posição ou poder diz também é considerado uma ofensa.

Anos atrás um avião voô em rumo á ilha de S. Jorge nos Açores matando todos os que viajavam dentro.
Na caixa preta ouviu-se o co-piloto dizer algo como "Não acha que estamos voando muito baixo?"
E ouviu-se o piloto dizer "Quem é o piloto aqui eu ou tu?"

Também aqui tive uns poucos problemas quando eu dizia sobre a falta de porvas dos historiadores Portugueses ou o erro do Prf. Albuquqerque. Este tipo de "discussão freada" nunca leva a lado nenhum.
Homens e mulheres de razoável carácter e adultos se acreditam naquilo que dizem não teêm medo de ser atacados nem de serem provados errados.

Este problema de "frear a discussão" foi evidente com Galileo, com Jesus Cristo, com muitos poderosos pelo mundo inteiro que pensavam calar a verdade calando a pessoa.

Eu sei que em Portugal este tema foi "calado" por muito tempo, não entendo é Porquê. Sigam-se as discussões porque da discussão sempre sai a resolução.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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vicomte de ChateaubriaRE: Título criado por D.João

#174042 | josemariaferreira | 23 nov 2007 15:47 | Em resposta a: #174035

Caro Manuel Rosa

É da mesma linhagem daquele que visitou D. João em Portugal, e como Espiritualista que também era, estava dentro de alguns dos segredos de seus antepassados, escreveu "Memoires dune tombe"
Porque alguns desses segredos já ter sido revelados a Napoleão, quando este invadiu Portugal um dos primeiros objectivos dos seus soldados foi o de ir profanar as sepulturas de D.João II, na Batalha e a de D. Diogo em Beja, no sentido de descobrir o mistério. A memória de D. João ainda estava bem viva nos franceses, de como ele conseguiu ser o rei mais prestigiado em todo o Mundo.
Foi graças à sua mulher que François René teve a força necessária para se inspirar na sua obra, a força de uma espiritualidade do masculino e do femenino, a força do Y, o mesmo Y da Casa de D. Brites e D.Diogo
Quando morreu deixou uma declaração à sua mulher Celeste:
" Je dois une tendre et éternelle reconnaissance à ma femme dont l'attachement a été aussi touchant que profond et sincère. Elle a rendu ma vie plus grave, plus noble, plus honorable, en m'inspirant toujours le respect, sinon toujours la force des devoirs. ".

Cpts

Zé Maria

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vicomte de ChateaubriaRE: Título criado por D.João

#174043 | josemariaferreira | 23 nov 2007 16:00 | Em resposta a: #174042

Ah! Esqueci-me de dizer que antigamente a sua linhagem tinha como brasão o Pavão, o mesmo pavão de Panoyas (porque eles também eram Homens de Panoyas) e depois passaram a usar no seu brasão a Flôr de Lis, a mesma da Dinastia que em Portugal levantou as cinco quinas de Portugal, em cumprimento da promessa profectica de D.Afonso Henriques.

Zé Maria

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RE: ofensa contradizer o que foi escrito no passado...

#174044 | Mavasc | 23 nov 2007 16:12 | Em resposta a: #174041

Caro Manuel Rosa

"Pelo que li das suas últimas mensagens, fico com a impressão que até o Almirante Gago Coutinho teve receio de contradizer os historiadores do passado.""

Desculpe lá mas façamos um ponto da situação! O Almirante Gago Coutinho baseia-se num escrito de João de Barros, nas "Décadas", e apresenta uma teoria técnica para explicar os 13 dias em mar alto, nada mais! Qual contradizer historiadores do passado qual nada!

"o erro do Prf. Albuquqerque"
O erro do Professor Albuquerque foi a tradução de " me presente", latinório duvidoso que o Manuel Rosa diz que ele traduziu como "me foi presente" e não "eu estive presente". E é o Manuel Rosa que diz, pois eu não sei de que obra isso consta. Mais, é Colombo que diz ter estado presente, e a palavra de Colombo, como se sabe, não é exactamente a Sagrada Escritura!

Acrescento que , em minha opinião, contrariar quem é público e notório que " sabe" será sempre um perigo para qualquer pessoa consciente, pois o mais certo é estar a fazer borrada! Como já disse aqui ao Francisco, não me passa pela cabeça definir o conceito de acto administrativo contra a opinião de Marcello Caetano ou Freitas do Amaral! Nem dar parecer sobre a constitucionalidade de uma norma, contrariando Jorge Miranda! E quando minha filha me pede o Código Civil Anotado de Antunes Varela, não lhe vou dar a edição simplória anotada por mim!

Mais, estou perfeitamente convicta de que montanhas de assuntos que, nestes tópicos, têm estado a ser discutidos já foram estudados até á exaustão por quem de direito!

"Eu sei que em Portugal este tema foi "calado" por muito tempo, não entendo é Porquê. Sigam-se as discussões porque da discussão sempre sai a resolução."

O tema não foi calado, foi exposto por vários autores e dois deles há que nem nunca se calaram, até vociferaram em demasia. A única questão é que não aparecem traços que comprovadamente estabeleçam o percurso de Colombo em Portugal!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: ofensa contradizer o que foi escrito no passad

#174046 | josemariaferreira | 23 nov 2007 16:40 | Em resposta a: #174044

Cara Benedita

O Homem era um pau mandado de D.João II, e vôce diz que:

"A única questão é que não aparecem traços que comprovadamente estabeleçam o percurso de Colombo em Portugal!"

Francamente, isso nem parece seu quer ver como eu lhe vou já aqui arranjar uma comprovação, só uma, chegará certamente!


1487/88: Bartolomeu Dias, coroando 50 anos de esforços e metódicas expedições, dobra o cabo da Boa Esperança alcançando o oceano Índico pelo Sul. Estava encontrado o famoso Promontório Prasso da geografia de Ptolomeu.

D. João II para atraír a atenção dos Reis Católicos, para atingir a Índia,(simula) escreve a 20 de Março de 1488 a D. Diogo/Colombo que está em Espanha em missão havia cerca de 4 anos, e convinda-o a voltar a Portugal, dizendo que lhe perdoava.

Scripta en Avis á veinte de Marzo de mil cuatrocientos ochenta y ocho. El Rey. A Cristovam Colon”


“Nos Dom Joham, per graza de Deos, Rey de Portugall, é dos Algarbes; da aquem é da allem mar em Africa, Senhor de Guinee; vos enviamos muito saudar. Vimos a carta que Nos escribestes: é á boa vontade é afeizaon que por ella mostraaes teerdes á nosso servizo, vos agardecemos muito. E cuanto á vossa vinda ca, certo, assi pollo que apontaaes como por outros respeitos para que vossa industra, é boo engenho Nos será necessareo, Nos á desejamos, é prazernos ha muito de visedes, porque era o que á vos toca se dará tal forma de que vos devaaes ser contente. E porque por ventura teerees algum rezeo de nossas justizas por razaon dalgumas cousas á que sejaaes obligado, Nos por esta nossa carta vos seguramos polla vinda, stada, é tornada que nom sejaaes presso, retendo, acusado, citado nem demandado por nenhuna cousa, ora seja civil, ora criminal, de cualquier cualidade. E por ella mesma mandamos á todas nossas justizas que ó cumpran así. E por tanto vos rogamos é encomendamos que vossa vinda seja loguo, é para isso non tenhaaes pejo algum: é agardecernoslo hemos é teeremos muito en servizo.



Então D. Diogo/Colombo vem a Portugal assiste a tudo, porque demais já ele sabia e simula uma nova fuga “foge” outra vez para Espanha, e vai contar aos Reis Católicos que assistiu a tudo e que está por dentro dos segredos dos portugueses para atingir a Índia navegando para Ocidente.
Ele ilude os reis espanhóis, para a sua missão do Novo Mundo, dizendo uma verdade que os portugueses tinham navegado 3100 léguas (no sentido do Oriente), para além de Lisboa e não tinham encontrado a Índia.

“Nota que en este año de 88, en el mes de Diciembre, atracó en Lisboa Bartolomé Díaz, capitán de tres carabelas, que había enviado el serenísimo rey de Portugal a Guinea a descubrir la tierra
Y dio cuenta al serenísimo rey de cómo navegó más allá de lo ya navegado 600 leguas, es decir, 450 al Sur y 250 al Norte, hasta on promontorio por él llamado Cabo de Boa Esperança, que suponemos en Agesinba. En este lugar encontró que por el astrolabio distaba de la línea equinoccial 45 grados; el lugar más remoto dista de Lisboa 3100 leguas. El cual viaje lo dibujó y lo escribió legua a legua en una carta de marear, para presentarlo ante los ojos del serenísimo rey. En todo estuve presente. Esto concuerda con las palabras de Marino, a quien corrige Ptolomeo, sobre el viaje a los Garamantes, el cual escribió que recorrieron más allá de la equinoccial 27.500 estadios, lo que impugna y corrige Ptolomeo."

Conclusão:
D.João II mandou-o vir e ele veio, falou o que tinha a falar com ele, mostrou-lhe o que tinha a mostrar, fez-lhe as confidências que tinha a fazer-lhe, e ele partiu para Espanha para ir contar aos Reis, com a finalidade de os incentivar ana sua Missão. E os Reis Católicos decidiram-se finalmente, para aquela que será para a Eternidade a 1ª Viagem ao outro Mundo.

Ainda quer mais provas!!!


Saudações franciscanas

Zé Maria

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RE: ofensa contradizer o que foi escrito no passad

#174048 | Mavasc | 23 nov 2007 16:48 | Em resposta a: #174046

Caro Zé Maria

As únicas provas que aí me apresenta são de que Colombo esteve em Portugal em 1488, e de que D. João II lhe escreveu, ou respondeu a uma carta dele!
É pouco, para percurso em Portugal é mesmo muito pouco!

Um abraço

Maria Benedita

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RE: ofensa contradizer o que foi escrito no passad

#174050 | josemariaferreira | 23 nov 2007 16:56 | Em resposta a: #174048

Cara Maria Benedita

Pois é pouco, foi só de Março a Dezembro de 1488. Mas você queria que eu lhe contasse mais, sem pagar!
Olhe que Colombo recebia de um lado e do outro, dinheiro puxa dinheiro.

Saudações (agora não franciscanas)

Zé Maria

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RE: ofensa contradizer o que foi escrito no passad

#174051 | fxcct | 23 nov 2007 17:01 | Em resposta a: #174044

Caros Manuel Rosa e Maria Benedita,

Convém esclarecer:

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RE: ofensa contradizer o que foi escrito no passad

#174052 | fxcct | 23 nov 2007 17:03 | Em resposta a: #174044

Caros Manuel Rosa e Maria Benedita,

Convém esclarecer:

«« "Pelo que li das suas últimas mensagens, fico com a impressão que até o Almirante Gago Coutinho teve receio de contradizer os historiadores do passado."" »»

Esta frase foi escrita por mim e dirigida ao Fernando de Telde. Como devem calcular, não tenho a capacidade de saber o que se passava na cabeça do Almirante Gago Coutinho. Só que me pareceu, pelo que li neste forum em várias mensagens, que o Almirante teve dados suficientes para descrever a viagem de Bartolomeu Dias de uma forma mais próxima daquela proposta pelo Fernando de Telde. Por isso, e como pura conjectura, adiantei que o Almirante resolveu não publicar aquilo que deduziu para não entrar em contradição com a historiografia tradicional. Claro que é perfeitamente possível que a informação disponível neste forum não seja suficiente para eu andar a tirar este tipo de conclusões. É ainda possível que a informação disponível neste forum seja suficiente e que eu simplesmente tirei conclusões irracionais. Uma vez que eu qualifiquei a minha opinião com "fico com a impressão", não vejo motivo para se criar polémica.

Quanto ao "me presente", o Manuel Rosa considera que o Prof. Luis Albuquerque cometeu um erro, a Maria Benedita defende que não cometeu erro algum. Já sabemos. Sabemos porque já trocaram dezenas (centenas?) de mensagens sobre isto. Peço, de joelhos, que se quiserem trocar mais uma dezena de mensagens sobre o "me presente" o façam em outro espaço.

Melhores e Cordiais Cumprimentos,

Francisco

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RE: ofensa contradizer o que foi escrito no passad

#174054 | Mavasc | 23 nov 2007 17:12 | Em resposta a: #174052

Caro Francisco

Pela minha parte, tem a minha palavra de que não vou voltar ao assunto nem fomentar mais polémica. Não vale a pena pôr-se de joelhos, não obstante eu considerar que é uma posição elegantérrima, para homem!

Melhorese cordiais cumprimentos, desejando que se mantenha nessa posição

Maria Benedita

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RE: A VERDADE sobre as 3100 leguas Naveg. por Ba. Dias

#174057 | fertelde | 23 nov 2007 17:53 | Em resposta a: #174021

Cara Srª Mª Benedita:

Creio que os cálculos os coloquei de uma maneira simples e que será fácil ver as distancias reais, comparadas com a informaçâo que nos dá Colom de ter sido um total de 3.110 leguas navegadas...

Nâo estou de acordo com a afirmaçâo sobre Digo Câo e a correlaçâo: Corsário=nagegante de costa. Nâo creio que D. Joâo II enviasse um homem a descobrir terras, que nâo estivesse no uso de todos os conhecimentos cientificos de de navegaçâo. Note que todos estes navegantes nâo se limitavam a andar por aí a "ver" terras. A sua missâo era a de cartografar as novas terras que iam descobrindo, daí serem tâo longas a duraçâo da viagem. Nâo é que os barcos fossem lentos, mas eles dedicavam muito tempo tomando possiçôes, vendo e desenhando cada palmo de terreno por onde passavam, e que boas cartas, portulanos foram desenhando!!! Nos esquecemos todos desta importantissima missâo das descobertas.

Quanto ao noivo piloto da minha Tia avó, vou ver se pergunto á minha mâe se sabe como se chamava o malogrado, já que o esplío das Tias ficaram na maioria com ela, pode que esteja alguma foto ou carta guardada. Se o souber, lhe comunicarei.

Quanto a muitos navegantes, que de quem pouco se fala, temos por exemplo a dois dos maiores: Pêro de Alenquer e Nicolau Coelho, que foram com Gama á India. Este Nicolau Coelho, capitâo da Berrio, foi considerado um dos navegantes maiores do seu tempo e que aparece retratado junto com os irmâos Gama, em sendos medalhôes nos pilares do Mosteiro dos Geronimos, junto com um quarto, que alguns dizem ser a figura de Cabral, mas que poderia ser o de Bartholomeu Dias, já que é o único que está voltado para ocidente.

Quanto aos conhecimentos de navegaçâo, já em outra mensagem disse que se tinham tábuas de declinaçâo solar, ou dos astros, entâo conheciam a todo o momento onde estavam. Só assim se pode compreender que do outro lado do Atlântico podessem enfilar o seu rumo em direcçâo ao extremo sul de África. Navegando só por estima + latitude, seria práticamente impossivel terem feito essa navegaçâo.-

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: ofensa contradizer o que foi escrito no passad

#174058 | fxcct | 23 nov 2007 17:56 | Em resposta a: #174041

Caro Manuel Rosa,

"Eu sei que em Portugal isto é levado por vezes muito a sério mesmo ainda hoje. Não só contradizer o que foi escrito no passado mas contradizer aquilo que alguém de maior fama, posição ou poder diz também é considerado uma ofensa."

Penso que isto pode ser considerado uma característica própria do ser humano. Concordo que em Portugal é uma característica bem mais saliente do que em outras sociedades. Não pense que é uma impressão sua - é mesmo verdade. Já deve ter reparado que o "ad hominem" tem bastante mais utilização (pela negativa e pela positiva) em Portugal do que em outras sociedades e é mesmo considerado uma forma legítima de fundamentar opiniões.

Se calhar não conhece uma actividade económica muito própria cá da terra, que é a emissão de pareceres. Se eu tiver algum contencioso (jurídico, científico, financeiro, ... ) que tenha implicações políticas ou económicas avultadas, peço um "parecer" a uma pessoa que seja considerada pela sociedade em geral como especialista de matéria e que tenha ao longo dos anos conseguido manter uma imagem de imparcialidade. Assim que tenha sido emitido o "parecer", qualquer argumento de substância passa a ser irrelevante. Nenhum político, gestor, juiz ou cientista vais arriscar por em causa o "parecer" do "especialista". O Manuel Rosa ficaria estupefacto se soubesse quanto custa encomendar um "parecer" a um "especialista" de peso em Portugal.

Cpts,

Francisco

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RE: Gago Coutinho e a Volta do Mar: Ciência pura

#174061 | fertelde | 23 nov 2007 19:07 | Em resposta a: #174017

"Gago Coutinho conhecia esses ventos e marés como mais ninguém."

Acredito que sim, mas nós actualmente já temos cartas especificas que nos dâo mensalmente as direcçôes dos ventos e correntes, com percentagens de velocidade e direcçâo. Temos bastante mais informaçâo que alguma vez poude ter G. Coutinho. Nâo posso sequer dúvidar da capacidade de um homem que fez uma travessia aerea de Lisboa ao Rio de Janeiro. Só posso complementar e ser critico com algumas conclusôes. Já li por exemplo, que Diogo Câo teria morto nas areias de Cabo Cross, mas nâo há nada que assim o indique, a nâo ser um apontamento numa carta de navegaçâo, que assim o interpreta o que assim descreve o final daquele navegante...

"seu primeiro embarque prolongado foi na corveta “Afonso de Albuquerque”, de 7 de Dezembro de 1888 a 16 de Janeiro de 1891", Estimada Mª Benedita: sâo 40 dias de navegaçâo, e nem sempre no mar, eram estadias a bordo, nâo navegando, em comparaçâo, a minha primeira viagem de tirocinio teve a duraçâo de Maio a Novembro de 1976, saindo de Angola- Agadir-Sousse-Sfax-Malaga-Lisboa-Akoureri-Montrouse-Fredericia-Kiel-Roterdam-Luanda. Já vê que nâo há termo de comparaçâo...
Em Moçambique, veja bem a vestutes da nossa marinha, que a Canhoeira Zaire, já a tinha comandado o meu Bisavô... Mas até acabo de ver algo bastante mais curioso:

"passou à canhoneira “Zaire”, na qual esteve até 24 de Abril de 1891, viajando para Lisboa."
Que coincidência, pois o meu bisavô esteve viajando na Corveta Rainha de Portugal para Moçambique a 06.11.1888 e nesta permaneceu a té 17.01.18911, em que passou para a Cannhoeira "Zaire" a 18.01.1891 até 04.07.1891, mês em que regressou a Lisboa,
Assim, Gago Coutinho coincidiu a bordo da corveta Zaire, em Moçambique, com o meu bisavô, entre 18.01.1891 e 24 de Abril de 1891... Tenho que rectificar o que tinha dito noutra mensagem, que G. Coutinho tinha sido aluno deste, foram da mesma época...G. C. nasceu em 1869 e o meu bisavô em 1864, portanto havia uma diferença de antiguidade de cerca de 5 anos.-

Houve certamente mais coincidências, pois estiveram na Vasco da Gama, Liberal etc... terei que ver melhor e com paciencia, a folha militar do meu antepassado e conferir com a transcriçâo da folha de G. Coutinho.-

"consagrá-los como os aviadores mais famosos da aviação portuguesa: a viagem aérea entre Lisboa e o Rio de Janeiro."
Que modéstia, que pequeninos e modestos: NÂO FOI OS AVIADORES MAIS FAMOSOS DA AVIAÇÂO PORTUGUESA: TERÂO SIDO DOS MAIORES DO MUNDO. FORAM OS PRIMEIROS EM EFECTUAR ESSA TRAVESSIA AÉREA, FORAM OS MAIS FAMOSOS DO MUNDO DA SUA ÉPOCA, TANTO COMO CHARLES LINDENBERG E OUTROS. Que mania de nâo saber dar o valor ás coisas nacionais...

"a experiência dos navegadores portugueses da época dos descobrimentos foi determinante para possibilitar a navegação astronômica, e que as viagens eram devidamente planeadas a partir da experiência e que as suas rotas de regresso não eram fruto das tempestades e outros imprevistos, como defendiam alguns historiadores..."
Note bem, o que aqui se diz: a experiencia dos navegantes portugueses foi determinante para a navegaçâo astronómica.... Isto está incorrecto,pois os navegantes portugueses já navegavam utilizando a navegaçâo astronómica, apenas foi evoluindo esta com o decorrer dos tempos, nâo foram determinantes: foram os primeiros a inventar a navegaçâo astronómica de alto curso, ou alto mar. Há uma mania de diminuir os termos a tudo o que é invençâo ou primazia portuguesa......

Quando digo que estou a fazer cálculos, refiro-me á demonstraçâo de um conhecimento de navegaçâo superior que teriam praticado os portugueses a partir de 1498... Talvez a derrota empregando a "volta do mar", nâo se devesse apenas á mera utilizaçâo prática dos ventos, mas esta obdecesse a outros critérios de ciência exacta de como navegar, e distâncias maritimas... Um navegador, saberá interpretar as minhas palavras.-

Melhores cumprimentos,

Fernando

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Poquê tanto secretismo???? O que é que o senhor

#174064 | kolon | 23 nov 2007 19:46 | Em resposta a: #174029

Caro Francisco,

""É possível que D. Fernando tenha casado com uma senhora respeitável mas insignificante da nobreza, que foi mãe de D. Diogo, sendo depois apagada da história quando D. Fernando casou SEGUNDA vez com D. Beatriz?""

Não é mais possivel que D. Fernando não gostava da sua esposa e que se apaixonou mesmo antes de se casar por uma Colonna da itália tendo nela três ou quatro filhos e que só depois de os controladores em Portugal a enviarem para Nópoles para longe do seu amante e que este tentando seguir atrás dela em 1456 deixando TUDO para tráz- e sendo forçado a refressar para Portugal acabou por começar a ter filhos com sua esposa?????

Não achas que uma fuga secreta para D: Fernando de Portugal a caminho de Nápoles também apoia uma fuga secreta de Colon para Castela?? Poquê tanto secretismo????

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Sobre D. Diogo-O Corsário

#174066 | josemariaferreira | 23 nov 2007 20:30 | Em resposta a: #173771

Caro Francisco

Já que você diz que nunca é demais!




.....................Esta é a História científica de uma Universidade de Espanha...............

De los escritos de Hernando y Las Casas se infiere que Colón era un célebre corsario; hecho que ni siquiera se recató en ocultar en sus cartas a los reyes, ni tampoco su hijo natural se privó de magnificarlo en la biografía de su padre. De la biografía de Colón, escrita por Hernando, se deduce, en efecto, que en los años 1467-1470 se hizo corsario al servicio del conde de Provenza, René D' Anjou, y que en 1476 navegó "dando conserva" a un convoy armado por los alberghi Spinola, Di Negro y Squarciafico, que cubría la ruta de Génova a Flandes y que el 13 de agosto de 1476 fue atacado -y, en parte, hundido- frente al Cabo de San Vicente en Portugal, por una escuadra francesa. Esta escuadra estaba mandada por el vicealmirante del rey de Francia Guillaume de Casenove alias Coullon, conocido por Colombo por los venecianos y genoveses. Estos dos relatos -recogidos por Hernando y Las Casas en la biografía del Almirante- son, sin embargo, una pequeña muestra de lo que fue su intensa vida corsaria por espacio de veintitrés largos años de su vida continuada en el mar; pero, además -y esto es lo más grave-, su vida corsaria vino precedida de una negra experiencia pirática, en asociación con el famoso y sanguinario pirata ligur Vincenzo Colombo, encubierto por los Doria, señores de Oneglia, y de quien nuestro héroe tomó el nombre de Colombo a modo de apodo al igual que se hacía en los "alberghi". Pero ¿por qué adoptó este apodo? Sencillamente, porque las reglas de un albergo noble impedían que un pirata pudiera ensuciar su nombre prestigioso, y mucho menos podía nuestro héroe rescatar el linaje Scotto de su propia sangre, pues era éste uno de los más ilustres de Europa --como veremos más adelante-. Así pues, decidió retocar el nombre Colonne transformándolo en Colombo, que era casualmente el apellido de su socio.


.............................................Estes são os factos reais.......................................

1-O ataque segundo D. Fernando Colón e segundo a crónica de D. João II foi em 1484.

2- René D`Anjou que apoiou D. Pedro de Portugal na Coroa de Aragão e que depois da morte deste, se achava com direito a ela, já tinha falecido em 1480.

3- No ano de 1484, quando se dá o ataque ás Galés venezianas entre Lisboa e o Cabo de S. Vicente, o Corso da Provença já não pertencia a René D`Anjou.

4- Portanto é falso que segundo a Historia do Almirante de Fernando Colón se possa deduzir que Colombo era um corsário ao serviço do Conde de Provença e que em 1476 “navegó "dando conserva" a un convoy armado por los alberghi Spinola, Di Negro y Squarciafico, que cubría la ruta de Génova a Flandes y que el 13 de agosto de 1476 fue atacado -y, en parte, hundido- frente al Cabo de San Vicente en Portugal, por una escuadra francesa”

5- O Corso em 1484 nas águas territóriais portuguesas pertencia a D. Diogo, Duque de Viseu e Beja e os seus Almirantes eram os Corte- Reais. No mediterraneo tinham sido aliados de René D`Ànjou, um apoiante da causa de Portugal.

6- D. Fernando Colón nunca disse que o seu pai era um corsário, mas que outros o davam saído daquela Batalha por nela haver um corsário de nome Colombo.

7- É falso e não faz nenhum sentido, que Colombo em 1484, depois do combate se tivesse refugiado em Lisboa, junto da colonia genoveva, uma vez que já tinha casado em Portugal, haveria para 7 anos e tinha já o filho Diogo, e naturalmente outros familiares.


Deixo-vos aqui mais uma vez a História de um Naufrágio( espero não me tornar maçador, mas ultrapassa os limites da razão)


.......................................A MEMÓRIA DE UM NAUFRÁGIO....................................


ANO DE 1484

Quatro Galés Venezianas, navegam entre Lisboa e o Cabo de São Vicente.
O seu destino é a Flandres.
O vento agita as velas, e no porão os remadores antevendo um breve descanso, relaxam os músculos esgotados.
Lá fora, línguas ondulantes de azul e verde desfazem-se em espuma de encontro à madeira escura das embarcações.
Ao fundo amontoam-se as arcas das sedas, dos brocados vermelho e ouro, dos veludos espessos de cores fortes, que povoam geometricamente em vestes e mantos, liteiras estandartes e bandeiras, a Praça de São Marcos, nos dias de Procissão.
Na escuridão do interior, as tapeçarias do Oriente, o ouro e as pérolas, escondem-se do olhar dos marinheiros.

A cadência monótona e calma são subitamente estilhaçadas, pelos corsários franceses que se aproximam rapidamente.
A batalha pela posse de tão rica Armada, é feroz.
E corpos mutilados e sangue, sulcados de gemidos, espalham-se no Convés onde horas antes se ouviam gritos, roucos, os dos homens, cortantes, os das espadas que se cruzavam.
O Capitão-Mor e os Capitães das Galés Venezianas, gravemente feridos e despojados de todos os bens são abandonados pelos franceses, na baía de Cascais.


CENA 1

D. Maria de Menezes, condessa de Monsanto, encontrava-se nessa época em Cascais.
D. Maria de Menezes, era uma Senhora de Alta Nobreza. Seu irmão D. Garcia de Menezes, fora/era? Conselheiro do Rei e Bispo de Évora.
O pai de ambos, fora o Conde de Viana do Alentejo, que morrera na Batalha de Benacafu, no norte de África, em Fevereiro de 1464.

D. João II encontrava-se nessa altura em Alcobaça, e a Rainha em Sintra.

E D. Maria de Menezes, senhora muito virtuosa e nobre, e sabendo que El-Rei D. João II, "o haveria de achar por bem", recebe com muita honra os náufragos de Veneza em sua casa, e "mandando-os agasalhar muito bem e provendo-os de bestas e dinheiro, os mandou a Sintra esperar El-Rei D. João II".

Em Sintra, acompanhava a Rainha D. Leonor, a Aia e Camareira de sua Casa D. Isabel de Sousa.
D. Isabel de Sousa era irmã de D. Leonor de Sousa, casada com Diogo Gil Moniz, Vedor da Casa de D. Diogo- Duque de Viseu e Beja,
Tinha Diogo Gil Moniz, tivera uma sobrinha de quem fora Tutor- Filipa Moniz Perestrelo, que embora não se encontrando em Sintra com a Rainha, iria assumir no futuro e por causa deste naufrágio, um papel relevante na História.

Os náufragos foram recebidos pela Rainha "que os mandou agasalhar e provê-los de grande honra e fartura, como a sua condição de grandeza assim impunha".

Quando o Rei D. João II, chegou a Sintra, foi informado da presença de tão ilustres hóspedes. Sabendo que "vinham tão desbaratados", não os quis o Rei receber-los sem primeiro enviar ás Pousadas onde se encontravam, "roupas novas e dobrados de sedas e ricos tecidos, com tudo o que fosse necessário para eles e os seus, assim como cavalos e mulas em que andassem".
D. João II mandou-lhes ainda recado, "que para receber homens tão honrados e tão seus amigos, não havia razão para que viessem a si de outra maneira, já que ele não queria que se sentissem como estrangeiros em Portugal, e que muito lamentaria se tal acontecesse.
Pela amizade que ele, assim como os Reis seus antecessores tinham com Veneza, todos os da sua nação deveriam estar e sentir-se em Portugal, como se estivessem na sua própria terra."
Assim foram os Venezianos perante o Rei, que com muita honra os recebeu.
"E com palavras e obras mostraram ser gente nobre e agradecida. E como homens prudentes que eram, deram conta a El-Rei das suas perdas e extremas necessidades, prontificando-se o Rei a apoiá-los em tudo o que fosse razoável.
E como os franceses tinham ainda as Galés apresadas, em Cascais, o Rei ofereceu-se para lhes emprestar quarenta mil cruzados de ouro ou mais ainda se quisessem".

Mas porque franceses e venezianos não chegaram a acordo, os franceses recolheram as mercadorias para os seus navios, e venderam as Galés ao Rei D. João II, que logo as mandou levar para os portos do Ribatejo, onde ficaram a aguardar ordens de Veneza sobre o destino a dar-lhes.
Determinou ainda D. João II, e fez cumprir, que nos seus reinos não pudesse ser vendida qualquer mercadoria das ditas Galés.
Ao despedir-se do Capitão-Mor e dos restantes Capitães. El-Rei D. João II, "fez toda a mercê para que pudessem voltar à sua terra".

(Fim da 1ª Cena)


CENA 2

Enquanto D. João II, recebia no Palácio de Sintra, os ilustres venezianos naufragados, uma figura misteriosa chegava à costa portuguesa.
Era um náufrago, e nadava sobre um remo. Mas ao contrário do que o rosto cansado, e as roupas rasgadas e molhadas fariam crer, não era um náufrago vencido. Fora ele o vencedor da Batalha.

Era um Corsário famoso, que com outros franceses atacara e vencera a frota Veneziana, que navegava ao largo da costa portuguesa, entre o Cabo de São Vicente e Lisboa, dirigindo-se, ou talvez afastando-se, da Flandres.
Tinham atacado os Venezianos ao amanhecer.
E o ódio mútuo com que se haviam enfrentado, havia tornado a luta particularmente feroz e sangrenta.
O combate iniciara-se com armas de fogo. Mas quando ao fim da tarde, finalmente terminara, fora o grito das lâminas que se traçavam numa luta corpo a corpo, que mais se fizera ouvir.
Quando o seu barco se prendera a uma galé Veneziana, e se incendiara, o Corsário saltara para a água gelada, e com a ajuda de um remo nadara duas léguas, até atingir terra firme.
Muitos Franceses e Venezianos haviam morrido. Mas o misterioso Corsário, que nadava, tinha corajosamente evitado a sua Morte.


Os primeiros raios de Sol, iluminavam a terra e reflectiam-se no mar, desenhando uma longa estrada dourada no azul da água.
As gaivotas agitavam-se e os seus gritos estridentes, ecoavam no silêncio.
O Corsário que chegava, sabia que ao atacar e combater a frota de Veneza, que o Rei de Portugal, tanto considerava e honrava, iria ser perseguido pelos soldados de D. João II.
O Corsário que se aproximava, sabia que iria ser tratado como inimigo. Ele conhecia bem Portugal e o seu Rei.
O homem que nadava sobre o remo, não era apenas um Corsário que combatera ao lado dos franceses, já que estivera ligado à Casa Real, quando alguns anos antes, casara com uma Nobre Portuguesa.

À medida que se aproximava da praia, o seu passado voltava de novo à sua memória.
O casamento com Filipa Moniz Perestrelo, sobrinha de Diogo Gil Moniz, que fora também o seu tutor, e o responsável pela sua criação e educação.
O Corsário pensou em Diogo Gil Moniz, homem honrado, que tinha a seu cargo a Administração da maior Casa Ducal Portuguesa - a Casa de D. Diogo o Duque de Viseu e Beja - e imaginou como estaria agora os Paços onde vivera com Filipa e onde nascera seu filho.

Agora sentado na areia molhada, o Corsário revia o rosto do filho. Chamava-se Diogo e tinha sete anos. Era seu filho e de Filipa Moniz Perestrelo.
E pela primeira vez, o Corsário perguntou a si próprio se tomara a decisão certa.
Fora uma dúvida súbita, dilacerante.
Mas rapidamente reprimida.
O Corsário ergueu-se. Sacudiu as roupas molhadas e começou a caminhar ao longo da praia.
Os raios do Sol iluminavam-no, e o seu cabelo brilhava como o fogo.
O seu nome era Colombo, e os seus passos afastaram-no lentamente do mar e levaram-no para Espanha, onde acabou por perder toda a sua honra e dignidade, inclusivé até o seu nome, pois só ficou conhecido por Colon.
Passados 4 anos, D. João II, escreveu-lhe uma carta para voltar a Portugal, porque estava perdoado.

( Fim da 2ª Cena)


Cumprimentos

Zé Maria

P.S. Esta mensagem é dedicada à minha Fada, sem ela nada seria possível.

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RE: ofensa contradizer o que foi escrito no passado...

#174068 | fertelde | 23 nov 2007 20:43 | Em resposta a: #174044

"dar parecer sobre a constitucionalidade de uma norma, contrariando Jorge Miranda!"

Pode que seja bastante mais simples analizar a constitucionalidade de uma norma, e até é lalutar para uma democracia, que o povo em geral tenha uma ideia muito clara do que pòde ou nâo ser constitucional... Atençâo com algumas "capacidades endeusadas", com unica e exclusiva capacidade mental para ver o que é ou nâo correcto, o que é ou nâo constitucional... Quanto ás opiniôes, porque mais nâo sâo que opiniôes, sobre como "definir o conceito de acto administrativo contra a opinião de Marcello Caetano ou Freitas do Amaral!" igual... ninguém é infalivel, nem ninguém tem o monopólio da verdade absoluta. POde também dedicar-se a tentar defenir e que é um acto administrativo, contrariando ou completando aos Dr.s, que só vai mostrar é a sua capacidade de analise e inteligencia... Nâo se sinta minimamente acomplexada com essa possibilidade. O problema, como bem aponta M. Rosa, é essa reverencia a determinadas valores, que se creem inamoviveis, porque foi opiniâo deste ou daquele...

Joâo de Barros esteve na Mina como Feitor, mas nâo sabia navegar. A opiniâo dele sobre navegaçâo, nâo me limita, porque bom historiador...
Gago Coutinho, foi navegante, mas nâo me limita na analise dos datos que transmitiu Colom, sobre Bartholomeu Dias, enm sobre Diogo Câo, nem sobre a VOLTA DO MAR, nem na opiniâo sobre onde e quando Vasco da Gama iniciou a sua VOLTA DO MAR e inclusivé, dando a opiniâo, contrária a muitos historiadores que Gama terá passado roçando as costas do Brasil. Nada, está mais que visto que passou muito perto foi de Fernando de Noronha, uma Ilha afastada bastante do continente...
A viagem de Cabral, jé é um pouco mais dificil de ir a interpretar, pelo simples motivo que se "meteu" muito para ocidente, e para uma parte da costa brasileira, metida mais para oeste que a Bahia de Todos os Santos, ou do Cabo de Sâo Roque... É verdade que os ventos e correntes maritimas o empurrâo ppara oeste naquelas paragens, mas há que analisar o quanto se desplaçou para ocidente...

Cumprimentos

Fernando

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RE: ofensa contradizer o que foi escrito no passad

#174074 | AIRMID | 23 nov 2007 21:05 | Em resposta a: #174058

Caro Francisco


Tem toda a razão, na sua avaliação de uma das características fundamentais dos portugueses.

Se me permitem, atrever-me-ía até, a recordar mais duas, que também fazem parte da mesma chave.

Aquela nossa tendência inata para valorizar tudo o que é estrangeiro - embora nem todo o dito estrangeiro nos sirva- o que não deixa de ser curioso.

E aquela alma errante, com que nascemos, e a que nada satisfaz.

Por os portugueses serem quem são, foi possível fazer da sua história, uma inacreditável metáfora milenar.

Mas são precisamente as características genéticas dos portugueses, que formam a password, que permitirá o acesso ao passado.


Incríveis, os portugueses!
Fantásticos!
Únicos!


Melhores cumprimentos

AIRMID

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RE: Sobre D. Diogo-O Corsário

#174079 | josemariaferreira | 23 nov 2007 23:07 | Em resposta a: #174066

Caro Francisco

Esqueci-me de dizer que o Corsário René D`Anjou, para quem Colombo trabalhou, tinha uma filha chamada Margarida D´Anjou que foi Rainha da Inglaterra por ter casado com um Lencastre, primo de D. Diogo e D. João II. Foi considerada uma heroína por ter ajudado a Casa dos Lancastre e tal como os Lancastre em Portugal, também ela venceu a Guerra das Rosas. Margarida D`Anjou morreu em 1482, e o seu primo,Corsário,continou.....continou.....continou...a perseguir D. Diogo.

Cumprimentos

Zé Maria

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#174086 | fertelde | 24 nov 2007 05:37 | Em resposta a: #174015

Caro Francisco:

Poderia iniciar agradecendo- lhe por indicar a minha "ousadia" de aqui colocar a questâo da viagem de B. Dias e de que aqui estou a descortinar algo, que outros nâo quiseram, ou nâo tiveram a ousadia de dizer o que o seu conhecimento cientifico, conhecia. Estou convencido que G. Coutinho e outros, já teriam a noçâo das conclusôes a que cheguei.. mas sabemos como funcionam as mentes em Portugal. Mas em vez de lhe agradecer, o que tenho que pedir é que todos ponham areia na camioneta e ajudem a levantar a História e a moral deste povo. Viu a mensagem da Drª Mª Benedita sobre as questôes de Direito?? como se pode dizer alguma coisa assim?? Como é possivel as mentes correrem com a ideia de que o Sr. Dr. tal e qual escreveu, e dixid???
E a ideia sobre a validez do voo de Sacadura Cabral e G. Coutinho, em que limita a Portugal a sua heroicidade e proeza, quando esta foi mundial??

Bem, quanto ao nome do oficial que faleceu no accidente aereo, telefonei á minha mâe, e nâo sabe dizer-me de quem se tratava, apenas parece ser que o accidente fooi em Cascais... Nâo posso conhecer mais, porque a minha Tia, e toda a sua geraçâo já faleceu. Apenas ficou esta indicaçâo.

Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde

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Corrigindo a Ptolomeu e a verdade de Colom

#174094 | fertelde | 24 nov 2007 06:39 | Em resposta a: #174046

"Esto concuerda con las palabras de Marino, a quien corrige Ptolomeo, sobre el viaje a los Garamantes, el cual escribió que recorrieron más allá de la equinoccial 27.500 estadios, lo que impugna y corrige Ptolomeo."

Ou seja que Ptolomeu foi corrigido por Marino, e Colom sabia... Entâo, onde está a verdade de que Colom foi induzido em erro por Ptolomeu???

"Lo que impuga y corrige Ptolomeu", significa que os erros de Ptolomeu foram corrigidos por Marino, que estava mais correcto, e que aviagem de Bartholomeu Dias, confirmou Marino e desmentiu a Ptolomeu...

Cumprimentos,

Fernando de Telde

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27.500 leguas = 45º de Bartholomeu e Colom

#174095 | fertelde | 24 nov 2007 08:07 | Em resposta a: #174094

"Esto concuerda con las palabras de Marino, a quien corrige Ptolomeo, sobre el viaje a los Garamantes, el cual escribió que recorrieron más allá de la equinoccial 27.500 estadios, lo que impugna y corrige Ptolomeo."

Ou seja que Ptolomeu foi corrigido por Marino, e Colom sabia... Entâo, onde está a verdade de que Colom foi induzido em erro por Ptolomeu???

"Lo que impuga y corrige Ptolomeu", significa que os erros de Ptolomeu foram corrigidos por Marino, que estava mais correcto, e que a viagem de Bartholomeu Dias, confirmou Marino e desmentiu a Ptolomeu...


Pois o que Colom está dizendo é que a distancia de 45º ao sul do equador, isto é quanto mede a distancia que Bartholomeu Dias disse ter navegado, do equador até ao Sul,foi de 45º , nos leva a concluir que:

27.500 estadios/45º=611,111111/60'=10,185185/1852 metros= um estadio mede 181,8327 metros# 182 m

1º=611,111111 estadios=16,64 leguas

1 legua=36,73 estadios

assim se temos que um grau corresponde a 16,64 léguas,

entâo 45º X 16,64 =748,8 léguas

e entâo 748,8 X 36,73=27.500 estadios
------------

Ou seja, Colom está a dar por válidos os conhecimentos e contas de Bartholomeu Dias, de que 45º navegados correspondem a 27.500 léguas.

As teorias de Ptolomeu nâo eram as teorias de Cristovâo Colom
-------

Só tenho um problema e é saber o que significa esta frase:
"el cual escribió que recorrieron más allá de la equinoccial 27.500 estadios"... Quando é que Marino escreveu isto?
Cumprimentos,

Fernando de Telde

Resposta

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RE: 27.500 estadios = 45º de Bartholomeu e Colom

#174096 | fertelde | 24 nov 2007 08:09 | Em resposta a: #174095

Corrijo, nâo sâo 27.500 léguas mas estadios

Resposta

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#174097 | fertelde | 24 nov 2007 08:43 | Em resposta a: #174023

"O aviador que aí morreu"

Cara Maria Benedita:

Estive a falar com a minha mâe e nâo se conhece o nome do aviador enamorado... Só por deduçâo, dos que perderam a vida num espetaculo de acrobacia aerea naquela época, em Cascais ou arredores de Lisboa, é que poderiamos chegar...
Sabendo que a tia Isabel nasceu em 1901, poderemos tentar conhecer que piloto aviador, (militar da marinha) faleceu entre 1919-1927...

Cumprimentos
Fernando

Resposta

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RE: Poquê tanto secretismo???? O que é que o senho

#174099 | fxcct | 24 nov 2007 09:33 | Em resposta a: #174064

Caro Manuel Rosa,

Já não me lembrava da fuga de D. Fernando - são muitos dados ao mesmo tempo. Não achas possível que D. Fernando tivesse casado, na Igreja, com uma senhora Colonna?

Repara que se os filhos mais velhos de D. Fernando fossem bastardos, não representavam ameaça séria, igual a D. Jorge de Lencastre. Mas se fossem de casamento legítimo, como ficavam os filhos de D. Beatriz? Até onde iria o Duque de Bragança para garantir que os filhos de sua sobrinha herdavam o trono?

Isto leva-me a outra interpretação. Lembra-te das mortes prematuras de D. Pedro, D. João e D. Fernando (Santo) filhos de D. João I, e ainda de D. João II. Simular a morte de D. Diogo não seria a melhor forma de o proteger de um hipotético assassinato?

Quem ler esta mensagem vai achar que estou a beber :-)

Claro que se existissem dados biográficos certos para a família do Duque de Viseu e Beja, eu não tinha que estar aqui com teorias delirantes. Mas repara que (foi o Zé Maria que me alertou para isto) D. Fernando Duque de Viseu e Beja estava na lista dos homens mais ricos e poderosos da península, talvez mesmo no topo da lista, e quem sabe se acima dos vários reis. Como é possível não haver dados biográficos para este homem? Como é possível não sabermos as datas de nascimento dos seus filhos?

D. Fernando foi escondido pela família porque era atrazado mental? Então poruque casou com uma neta de D. João I e do Duque de Bragança? Porque é que o Infante D. Henrique deixa o seu ducado, incluindo Madeira e Açores, a um atrazado mental?

Sigo com muitas dúvidas e agurado os comentários do Fernando Aguiar que (pelo menos comparado comigo) é um especialista desta época.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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RE: Sobre D. Diogo-O Corsário

#174100 | fxcct | 24 nov 2007 09:53 | Em resposta a: #174066

Caro Zé Maria,

Tem os meus aplausos. A Cena 2 está especialmente bem conseguida.

Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#174101 | Mavasc | 24 nov 2007 10:03 | Em resposta a: #174097

Caro Fernando de Telde

Não me é estranho um acidente num espéctaculo de acrobacia aérea sobre o Tejo.
Vou tentar ver nos Anais do Clube Militar Naval e num livro sobre os primórdios da Aviação Naval, " Quando a Marinha Tinha Asas", do Comandante Viriato Tadeu. E sse oficial de marinha devia ter a idade de meus Tios, João e José. Seria, talvez, do mesmo curso de um deles, e bastante mais velho que meu Pai. Se descobrir alguma coisa comunico-lhe.
Se o acidente se tivesse dado em Angola, talvez se tratasse do tenente aviador Emílio de Carvalho, , que pertencia á equipe de voluntários que instalou o grupo de aviação do Huambo, e que fez um circuito aéreo ao norte de Angola ( Luanda, Ambriz, Ambrizete, Sazaire, Luanda), e perdeu a vida em 1924.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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RE: Poquê tanto secretismo???? O que é que o senho

#174103 | feraguiar98 | 24 nov 2007 11:45 | Em resposta a: #174099

Caro Francisco,

Estou muito longe de ser especialista mas matei a cabeça em conjecturas e cheguei a conclusão nenhuma.
Estou convicto de que havia um segredo terrível, um incesto ou algo do género mas, conjugar tudo o que se sabe, a fuga de D. Fernando, e ter D. Diogo herdado o ducado o que afasta a sua ilegitimidade, conduziram-me sempre a becos sem saída.
A minha última etapa foi inverter o problema e especular que D. Diogo, e o irmão falecido, podiam ser filhos legítimos de D. Fernando mas não serem seus filhos biológicos. Tanto quanto se pode calcular, D. Beatriz seria alguns, poucos anos mais velha do que D. Fernando e - num quadro quase surrealista - o casamento de D. Beatriz e D. Fernando pode ter sido imposto após a sua fuga como castigo mas também para resolver um problema de D. Beatriz. Foi então que tentei especular sobre quem poderia ter sido o pai dos primeiros filhos de D. Beatriz e, integrando a informação sobre os Católicos terem sempre protegido a verdadeira identidade dos irmãos Colon, cheguei a pensar em Henrique IV; aí autodiagnostiquei-me e achei que estava realmente a entrar em delírio.
O interesse dos católicos, podia ser de Isabel que podia querer ajudar a esconder algo de vergonhoso na família que também era a sua; mas podia também dever-se a quererem assegurar o trono para D. Manuel I e ser apenas uma fria actuação política, aí creio que da paternidade de Fernando de Aragão que seria, dos dois, o mais capaz. Já tinha conseguido eliminar - não provado - Carlos Viana, já seu pai tinha conseguido atrasar a anulação do casamento de Henrique IV e - novamente não provado - terá estado por detrás das afirmações de que Henrique IV era impotente e que levaram a chamar "la Beltraneja" à Excelente Senhora.
Com disse, não cheguei a lado nenhum e não creio que seja possível chegar pois estou convicto que foi feita uma limpeza em todos os arquivos que pudessem ter informação comprometedora. Talvez um dia, com ADN.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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O que é que o senhor Coelho NÂO VÊ???RE: Definição

#174104 | Mavasc | 24 nov 2007 11:50 | Em resposta a: #174086

Caro confrade Fernando de Telde

Pois é, pois é, sou picuinhas, agarradinha aos mestres, mas é por ser assim que ainda não revogo Decretos-lei por Portaria ou despacho! E distingo bem os direitos adquiridos das meras expectativas! E sei bem quando um diploma tem que ser sujeito a discussão pública! Confesso-me fora de moda, já não se usa, mas, por vezes, o Tribunal Constitucional vem dar razão á minha gritaria!

"E a ideia sobre a validez do voo de Sacadura Cabral e G. Coutinho, em que limita a Portugal a sua heroicidade e proeza, quando esta foi mundial??"

Perdoe lá, caro confrade, mas se deixei a ideia que limito a proeza de Gago Coutinho e Sacadura Cabral a Portugal, venho penitenciar-me desde Já! A façanha foi a nível mundial, sem a menor das dúvidas e com todo o orgulho de ser portuguesa.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo-O Corsário

#174122 | AIRMID | 24 nov 2007 18:23 | Em resposta a: #174079

Caro José Maria

A História de Portugal, está de facto a revelar-se muito antiga. E muito estranha.
Uma História de muitos desastres. Demasiados desastres para tão pouca gente.

E demasiados filhos. Mas demasiadas mortes.
Herdeiros que casam demasiado cedo. Herdeiros que casam demasiado tarde.
Demasiadas viúvas. E por demasiado tempo.

"Margarida D`Anjou, foi Rainha de Inglaterra por ter casado com um Lencastre, primo de D. Diogo e de D. JoãoII."

A casa de Lancastre. A casa de Aviz.
Portugal e as Ilhas Britânicas.
Noutros tempos, fora Portugal e a Germânia.

São muitas as dúvidas, poucas as certezas.

Uma certeza temos: - D. Manuel foi um filho legítimo.
De quem, não sabemos.
Mas D. Manuel, era de facto o herdeiro do trono, porque D. JoãoII foi um Homem Justo.

Saberá por acaso, o José Maria, dizer-me em que ano nasceu D. Manuel?
E em que ano casou?

E sobre o 4º Condestável - D. Diogo de Portugal, Mestre de Santiago? Sabe quando nasceu e morreu?

E Filipa Moniz Prestrello? Em que ano nasceu? E em que ano morreu?

Do Homem mais poderoso do Reino, o Duque de Viseu e Beja, D. Fernando, já percebi que nada sabemos.

Mas este, não é o primeiro Fernando que perdemos, pois não?

Em tempos, já tinhamos perdido outro, que foi - O Mártir. O Santo
Perdemos Fernando num "desastre", no norte de África, em Tangêr.

Pouco depois, perdemos outro Infante, O Sábio, O Eterno Viajante.
Pedro, o das Quatro Partidas.
Pedro, que trouxe para Portugal o livro de Marco Polo.
Perdemos Pedro, noutro "desastre" em Alfarrobeira.

Sempre o mesmo culpado.
D. Henrique, o Navegador.

Estranho Homem, o Mítico D. Henrique.

Mais tarde, perdemos outro Diogo e outro Fernando.
Diogo, de Viseu e Beja e Fernando de Bragança.
Dois Traidores, disseram.

E num desastre ainda maior, perdemos Afonso.
Afonso, o único.

Sempre o mesmo culpado.
D. João o Segundo.

Estranho Homem, o Mítico D. João o Segundo.



Epílogo

De costas para nós estão dois vultos Imensos.
Solitários. Vestidos de negro.
Olham ao longe. O Mar e a Terra.



Quando se voltam, vemos Henrique - O Navegador , e João- O Segundo.
E súbitamente, descobrimos em João, o olhar profundo de Henrique.


Saudações

AIRMID

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O vôo de Sacadura Cabral e Gago Coutinho

#174138 | fertelde | 24 nov 2007 19:53 | Em resposta a: #174104

"A façanha foi a nível mundial"

Assim foi e assim deve ser sempre nomeada, sem circunscrever á terrinha, feitos que foram pioneiros a nivel mundial. Falta essa galhardia na maior parte de nós, e só por isso é bom haver emigrantes, ou gente que conviva fora do País, para poder transmitir os falhos que nâo vemos noutras Naçôes. Depois de todos os dias escutar os lideres de um determinado partido politico afirmar que Espanha é o País mais antigo de Europa, a grandeza, entra por mim, e transformo-me também em afirmador dos grandes feitos do nosso País, a nivel mundial, e a reivindicaçôes de orgulho Pátrio, que elevem a moral de todos... Tenho bons mestres nesse sentido, nos hermanos com quem lido todos os dias...
Enquanto em Portugal se tenta vender uma ideia do nacionalismo caduco demodé e se cataloga de patrioteirismo barato a defesa dos valores Pátrios, por aqui, se vende cada vez mais a ideia nacionalista de reivindicaçâo de valores históricos, ainda que á força de alterar a própria história. Aqui, quando se fala de Peninsula Iberica, sempre o imaginam como o mapa da Espanha, sem que lhes venha á cabeça sequer que há outro espaço nessa peninsula que nâo é Espanha. Nâo o fazem por malicia, pura e simplesmente o fazem, porque asim o sâo levados a pensar, pois nunca viram na escola um mapa completo da Iberia... Há quem pense que Canárias está logo a sul de Cadiz, porque assim estâo habituados a ver o mapa escolar, isto por questôes de indole politica, interessada em vender ao povo miudo, a ideia de aproximidade da Naçâo espanhola. Assim, alí colocaram Canarias... Está claro que nâo falamos aqui de cultura, mas a ideia subjacente é que o zé povo deve crer que assim é...
Ainda a noite passada, estive a dialogar com um destes, tentando que imaginara o que é a Peninsula, mas sempre caia igual, sempre voltava á sua ideia de que Espanha é a Peninsula Iberica, nâo é que englobasse Portugal nessa Espanha, pura e simplesmente a sua mente se apropriava da Peninsula confundindo-a com Espanha. Nâo consegui depois de meia hora que sempre que eu o levava a falar da Peninsula, que separasse essa ideia de Peninsula=Espanha... Todos sempre dizem: Os Peninsulares, e quando pergunto se estâo a englobar aos portugueses, me olham admirados e sorpresos com a pergunta... Nunca lhes há entrado na cabeça que Peninsulares sâo todos, portugueses e espanhois.-

Quanto á prenda que vai dar á sua filha de um tratado de Direito... Porque nâo tenta que o livro vá com as suas anotaçôes e que estas sejam tâo brilhantes e váidas como a de qualquer Professor-Dr.?? As capacidades sâo iguais, a força de vontade é que diferencia a possibilidade da brilhantez ou da mediana "vergonha" de que nâo seja o tâo profunda e "ininteligivel" como aquela dos Prof. Drs...

Melhores cumprimentos,

Fernando

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Primórdios da Aviaçâo Naval

#174141 | fertelde | 24 nov 2007 20:00 | Em resposta a: #174101

Cara Maria Benedita:

Nâo, nâo foi em Angola, foi ou em Lisboa ou em Cascais...
Poderia ser como diz do mesmo curso que os seus Tios. Entretanto vi mais coincidencias entre embarques de G. Coutinho e o meu bisavô, cuja cópia do historial militar o tenho comigo.-
Fico entâo esperando por noticias sobre isto.
Agradecido de antemâo,
Cumprimentos
Fernando

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la canela nunca se, halló RE: Como medir

#174142 | fertelde | 24 nov 2007 20:10 | Em resposta a: #173212

"Esto concuerda con las palabras de Marino, a quien corrige Ptolomeo, sobre el viaje a los Garamantes, el cual escribió que recorrieron más allá de la equinoccial 27.500 estadios, lo que impugna y corrige Ptolomeo."

Ou seja que Ptolomeu foi corrigido por Marino, e Colom sabia... Entâo, onde está a verdade de que Colom foi induzido em erro por Ptolomeu???

"Lo que impuga y corrige Ptolomeu", significa que os erros de Ptolomeu foram corrigidos por Marino, que estava mais correcto, e que a viagem de Bartholomeu Dias, confirmou Marino e desmentiu a Ptolomeu...


Pois o que Colom está dizendo é que a distancia de 45º ao sul do equador, isto é quanto mede a distancia que Bartholomeu Dias disse ter navegado, do equador até ao Sul,foi de 45º , nos leva a concluir que:

27.500 estadios/45º=611,111111/60'=10,185185/1852 metros= um estadio mede 181,8327 metros# 182 m

1º=611,111111 estadios=16,64 leguas

1 legua=36,73 estadios

assim se temos que um grau corresponde a 16,64 léguas,

entâo 45º X 16,64 =748,8 léguas

e entâo 748,8 X 36,73=27.500 estadios
------------

Ou seja, Colom está a dar por válidos os conhecimentos e contas de Bartholomeu Dias, de que 45º navegados correspondem a 27.500 léguas.

As teorias de Ptolomeu nâo eram as teorias de Cristovâo Colom
-------

Só tenho um problema e é saber o que significa esta frase:
"el cual escribió que recorrieron más allá de la equinoccial 27.500 estadios"... Quando é que Marino escreveu isto?

Cumprimentos,

Fernando de Telde

Resposta

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RE: Poquê tanto secretismo???? O que é que o senho

#174150 | kolon | 24 nov 2007 23:55 | Em resposta a: #174103

Caro Fernando de Aguiar,

Dou aqui outra opção em que podemos pensar.

D. Fernando poderia ter tido D. Diogo e outros irmãos como filhos ilegitimos que foram legitimados por falta de um VARÃO legitimo antes de 1469.
Assim D. Diogo é feito Mestre de Cristo porque não havia outro filho varão. Depois D. Manuel I nasce - filho legitimo e o verdadeiro sucessor a seu pai nos ducados mas é ainda só de uns meses.

O que fazer?
Deixar D. Diogo temporáriamente como Duque de Viseu e Beja enquanto a mãe de D. Manuel I actua como "tutora" da Ordem de Cristo?
Sendo C. Colon o mesmo D. Diogo e sendo ele filho ilegitimo não era melhor para D. Manuel I deixá-lo por terras de Castela e assim não ter mais que infrentar o problema em Portugal?
E não seria uma boa forma de dar cabo de D. Diogo dizendo que D. João II matou-o ?
Incrivelmente no mesmo ano em que ele se mudou para Castela assumindo um nome falso?

E quem sabe se havia mais razões para expulsar os Judeus?
Digamos que D. Manuel I pede so Católicos para destruir C. Colon/D. Diogo.
Os Católicos dizem e o que é que recebemos em troca?
A expulsão dos Judeus?

Usando o nome falso seria facil de fazer D. Diogo desaparecer por completo mas se D. Diogo tivesse mudado para Castela sempre usando o nome D. Diogo aí seria dificil de o fazer desaparecer.

Somente ideias para fazer pensar.

Cpts,
Manuel Rosa

Resposta

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Mais uma coisa .TemplárRE: Poquê tanto secretismo?

#174151 | kolon | 25 nov 2007 00:09 | Em resposta a: #174103

Caro Fernando Aguiar,

Mais uma coisa que deixei fora disto tudo a Ordem Templária de Cristo.

D. Fernando era Mestre de Cristo e D. Diogo era Mestre de Crsito e D. Manuel I era Mestre de Cristo. Mas D. Manuel I recebe 2 Rosa de Ouro dos Papas mesmo sendo Mestre de Cristo ao mesmo temo que era Rei.

Eu náo duvido que o golpe não era só um golpe de estado era também um golpe de religião. Falta muito que investigar sobre estes tempos de D. João II e D. Manuel I.
Especialmente entre 1481 e 1500+/-
Falta-nos entender como a aliança D. Manuel I e os Reis Católicos atribiuram para a religiosidade da época em Portugal.
Falta entender a Ordem de Cristo nesses anos e se houve ou não mudança de crença.
Se houve ou não perseguição entre Cavaleiros da Ordem de Cristo?
Se houve algum tipo de "underground" para seitas em Portugal que pudesse abrigar os crentes da religião "templária" mesmo por décadas da inquisição e se isso fazia parte da maçonaria que veio á luz anos mais tarde.

Assim se explicaria os Livros dos dois D. Tiviscos. http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=174067

Falta muito ainda que investigar e muito que saber. Eu só dei um pequeno passo nesta "Floresta de DÚvidas e Incertezas."

Cpts,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Sobre D. Diogo-O Corsário

#174159 | josemariaferreira | 25 nov 2007 10:12 | Em resposta a: #174122

Cara AIRMID

Este País, é um País de loucos!!!
Começando por mim e por você!
De Homens que diziam ter prestado um "Serviço a Deus" tudo é possível!!!
Sei que ninguém nos está a compreender e se me considerarem um louco, aceito porque é a sociedade que faz o louco!
Agora você de louca tem muito pouco, talvez uma loucura como a de Joana, a Louca, não foi por acaso!!! (ela sabia demais)
Como foi possível durante este tempo todo??????

Cpts

Zé Maria

Resposta

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Mais uma coisa .TemplárRE: Poquê tanto secretismo?

#174171 | fxcct | 25 nov 2007 15:13 | Em resposta a: #174151

Caro Manuel Rosa,

Temo que a conclusão a que chegou o Fernando Aguiar seja definitiva: sem testes de ADN não chegaremos a lodo algum, e a identidade de D. Diogo não parece ter a relevância histórica que os justifiquem. Nada impede que continuemos a colocar hipóteses.

O destino esperado para o ducado de Viseu com a morte do Infante D. Henrique seria a extinção ou então a incorporação na coroa. D. Fernando não *precisava* deste ducado - já era duque de Beja. Então o testamento de D. Henrique teve motivos políticos (equilibrios de poder) ou sucessórios (deixou o ducado aos seus descendentes) [*].

Tem algum significado a sucessão no Governo da Ordem de Cristo D. Henrique > D. Fernando > D. Diogo? Havia inerência ao ducado de Viseu? Recordo-me agora da entrega de D. Diogo ao mestre de Santiago castelhano por parte do mestre de Santiago português supostamente no âmbito dos acordos de paz. O que quereriam os Católicos com isto?

Aproveito para perguntar:
- Afinal os governadores das ordens (Cristo e Santiago) podiam ou não casar?
- Onde nasceu e viveu D. Beatriz antes de casar com D. Fernando? Na corte? Qual corte?

Cpts,

Francisco

Nota:
* - Começo a perceber pela primeira vez a origem das teorias em volta de um Colombo filho/neto do Infante D. Henrique.

Resposta

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RE: Sobre D. Diogo-O Corsário

#174175 | AIRMID | 25 nov 2007 16:06 | Em resposta a: #174159

Caro José Maria


Com as mulheres foi sempre mais fácil.
Ou eram bruxas, ou loucas. E o destino variava consoante a importancia social.
A fogueira ou a clausura.

As marcas de Niceia, sempre presentes.

Na actualidade, o avanço da medicina, nomeadamente no campo da Psiquiatria, forneceu um variado número de entidades nosológicas, magnificamente aproveitadas por leigos influêntes, consoante as conveniências de momento.

Pelo que o José Maria se arrisca a ser classificado de Esquizofrénico, embora quem o faça, não tenha a mais pequena ideia do que isso significa.



Mas voltemos ao século XV, porque reparo agora que lhe sugeri um Epílogo, mas não fiz qualquer proposta, no que respeita aos actores e ao cenário.


Eu teria preferido Ópera, em vez de Teatro.

Callas, a Grega, seria simultâneamente Vataça de Lescaris e Isabel de Aragão. Seria Filipa de Lancaster, Beatriz e Leonor de Lencastre.
Callas seria Helena, a mãe de Constantino. A Santa Helena, que trouxe para a Europa, a Cruz de Jerusalém.

A Cruz... Diz-se que era feita de carvalho.
Mas seria de madeira aquela cruz?

O que acaba por ser anedótico em tudo isto; é que quando discutem o Santo Graal, uns gritam que é o Cálice da última Ceia, outros gritam que é a linhagem de Jesus Cristo.

Os Templários, teriam então trazido o Cálice da última Ceia, dos subterrâneos do Tempo de Salomão.
Suponho que seja um cálice de "ouro", como o "tesouro" dos Templários e como o "ouro" dos Alquimistas.

A uns e outros, juntam-se aqueles que num berreiro, dizem que tudo não passa de um rematado disparate.
E todos correm para à Escócia, onde armam um circo, na busca do rasto dos Templários, do tesouro e do Graall.

Esqueceram-se da Cruz.
Tal como esqueceram que houve um outro refúgio para os Templários perseguidos.


Margarida de Anjou, foi rainha de Inglaterra, na sequência da "Guerra das Rosas".
Rosa Branca, por York, Rosa Vermelha por Lancaster.

Não há rosas sem espinhos, disseram-me provocatóriamente, em tempos.
Engano.
Há, e são Vermelhas.

Como não era de ouro o tesouro dos Templários.
Nem é de ouro o cálice.
Nem era de ouro, o metal puro dos Alquimistas.


A nossa interpretação, é que é a medida da nossa ignorância.

"A Cruz, a de Aviz.
A Rosa, a de Lancaster."

"Chistian Rosenkreuz, morreu em 1484. Com a sua morte ficou vago o seu lugar.
Nunca ninguém soube quem foi Chistian Rosencreuz."

"Como mais tarde, ninguém soube quem foi Colombo."

Rosenkreuz, dizem alguns que foi alemão.
Alemão, ou descendente de alemães?
E quantos foram os que usaram este nome?
Um, dois, três, quatro?

E Colombo?
Será Colombo? Ou Colombos, como escreve Pessoa?


Mas como Maria Callas morreu há muitos anos, em París, não será Ópera.
Será então Teatro.

No final, disse-lhe ontem, Henrique - o Navegador e João o Principe Perfeito, voltam os rostos para a plateia.
E esta descobre, fulminada, que ambos têm o mesmo olhar.

E no momento, em que todos estão imóveis. Incapazes de reagir à avalanche de emoções que os trespassam, corre-se o Pano.

E surgem, ante a perplexa e comovida plateia, os Painéis de S. Vicente.

E de cada lado, do palco, agora encerrado pelo enorme reposteiro, vêem-se Camões e Pessoa.



Saudações. Hoje especiais.


AIRMID

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174244 | josemariaferreira | 26 nov 2007 12:53 | Em resposta a: #173849

Caros confrades

Era assim que se sentavam nas cerimónias as pessoas da mais Iluste Nobreza Portuguesa:

1ª Fila

D. Diogo, infante de Portugal, 4º duque de Viseu, 3º duque de Beja
D. Beatriz, infanta de Portugal
D. Leonor, infanta de Portugal
D. Isabel, infanta de Portugal
D. Manuel I, rei de Portugal

Diogo Gil Moniz
Leonor da Silva
Francisca da Silva
E sua sobrinas de que era tutor:
Filipa Moniz Perestrelo
Violante Moniz


2ª Fila
D. Fernando I, 2º duque de Bragança
D. Joana de Castro
D. Fernando II, 3º duque de Bragança
D. João, marquês de Montemor-o-Novo
D. Afonso, 1º conde de Faro, 2º conde de Odemira
D. Álvaro, senhor de Tentúgal, Póvoa, Buarcos e Cadaval
D. Beatriz de Bragança
D. Guiomar de Bragança


3ª Fila
D. Fernando II, 3º duque de Bragança
D. Isabel, infanta de Portugal
D. Jaime, 4º duque de Bragança
D. Dinis de Portugal cc. Beatriz de Castro Osório,
D. Margarida de Bragança

Ora se observarem bem na 3ª Fila, está D. Beatriz de Castro Osório, a condessa de Lemos. A mesma a que o embaixador de Portugal, D. Duarte de Almeida, se referiu como tia de D. Diogo Colón. Ora sucede que ela era mesmo tia da mulher de D. Diogo Colón, mas ela era simultaneamente, também tia pela parte de D. Dinis, seu marido. Pelo que o tratamento de sobrinho não nos poderia garantir nada.


……………………….Carta do embaixador Dom Duarte de Almeida a D. João III

Senor, Porque nom sey se seraa dada a Vossa Alteza huma carta minha en que lhe escrevi queme ficavam treladando hum livro do almirante das Indias, que fizera dom Christovão Colon, seu pay, das demarcações dos meres e terras de Vossa Alteza cos de Castella, lho torno a screver agora; e o livro ja o tenho mandado a Vossa Alteza, e ainda que aquylo nom seja verdade, como me parece, todavia devioo Vossa Alteza de mandar ver por cosmographos, porque taõbem os teologos vem o Alcorão. A condesa de Lemos mo mandou treladar, e estorvou que nom se entregasse ao conselho das Indias, QUE O PEDIA MUY APERTADAMENTE AO ALMIRANTE, QUE HE SEU SOBRINHO, E MUITO AMIGO DELLA. E o livro vae concertado por my proprio, que fica em poder da condesa para se nom poder fazer delle nada, senão o que for serviço de Vossa Alteza; e mais andame sabendo por via do almirante [Dom Diego Colon] em que assentarão aquelles cosmographos que aquy ajuntarom sobre que Vossa Alteza me escreveo. E quem tem ese zelo e dezeja tanto de o servir, parece que lhe devera Vossa Alteza de fazer a mercê que lhe pedia, que asy me salve Deus, que soo por quem ella he sem estroutras circumstancias que importam muito, lha ouvera Vossa Alteza de fazer; e ella estaa muy desconsolada por lha Vossa Alteza negar, e não creo que por ysso deixaria de o servir. Nosso Senhor a vida de Vossa Alteza, com muita saude e seu estado real, guarde e prospere por muytos annos para seu serviço"



Agora passa a ser diferente juntando a condessa de Lemos, com D. Diogo Duque de Viseu e Beja, nas cerimónias. Assim passará a ser com garantia absoluta que a condessa de Lemos é tia da mulher de D. Diogo Colón. E seu marido D. Dinis é tio de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja. Então a condessa de Lemos é simultaneamente tia dum filho de Colombo e tia de um filho de D. Diogo Duque de Viseu. Coincidências, Colombo não larga D. Diogo de Beja:

-Colombo casa com Filipa da 1ª Fila.
-Colombo foge para Espanha com o Conde de Odemira filho de D. Afonso da 2ª Fila
-Colombo casa seu filho D. Diogo com uma sobrinha de Beatriz de Castro Osório da 3ª Fila.
-Colombo casa sua cunhada Violante Moniz da 1ª Fila com Moliarte.
-Colombo casa a prima de sua mulher, Francisca Moniz da Silva 1ª Fila, com o filho D. Afonso Conde de Odemira 2ª Fila.

E D. Diogo desapareceu em 1484, nunca mais ninguém soube nada dele, inclusive até não se sabia que já tinha um filho (D. Afonso) que era sobrinho da Condessa de Lemos!!!

Cpts

Zé Maria

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174247 | coelho | 26 nov 2007 13:43 | Em resposta a: #174244

Caro José Maria,

interessantes dados esses. Qual a fonte sobre "quem se sentava onde" nas cerimónias? De que cerimónias se está a falar?

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174250 | artur41 | 26 nov 2007 13:58 | Em resposta a: #174247

Caro Coelho,


Isto cheira-me a ÓPERA BUFA, mas aguardemos.

O FACTO é que, por mais parentescos que se arranjem, o fundamental ficou por provar: a origem nobre e mui ilustre de Cristóvão Colombo...!?


Grande abraço,

Artur João

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174251 | coelho | 26 nov 2007 14:09 | Em resposta a: #174250

Caro Artur,

não analisei em detalhe tudo o que José Maria Ferreira escreveu. Algumas coisas, são típicas das visões dele. Desde que ele continue a não afirmar que "provou cientificamente", por mim tudo bem ...

Mas ele afirma que Filipa Moniz Perestrelo, a mulher de Colombo (?), aparecia nas cerimónias na primeira fila, quase ao lado do rei Dom Manuel I. Isso chamou a minha atenção, e por isso pedi detalhes. É claro que agora, olhando melhor, começam a surgir-me várias interrogações. Filipa Moniz morreu muito antes de Dom Manuel I subir ao trono. Dom Diogo também morreu antes disso. Nessa altura o rei era Dom João II. Onde está ele? Em que data era praticada esta distribuição de lugares? Qual a fonte?

Grande abraço,
Coelho

P.S. Leu o meu mais recente "Atenuando o confusionismo persistente"?
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=174108#lista
http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm
http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm#circ

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174253 | Augustus_o | 26 nov 2007 14:24 | Em resposta a: #174251

Caro confrade Coelho,

Pergunta por Dom João II. Pois bem, parece-me que, seja qual fora a fonte, esta ordenação seja decorresse entre 1481 (ano em que morre D.Afonso V) a 1484 (ano em que ocorre a morte do Duque de Viseu e Beja, Mestre da Ordem de Cristo D.Diogo).

Cpts,
Augusto

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174255 | coelho | 26 nov 2007 14:36 | Em resposta a: #174253

Caro Augusto,

a confirmarem-se os nomes listados pelo José Maria Ferreira, é o que me parece lógico: entre 1481 e 1484. Mas é preciso saber o que vem exactamente escrito na fonte. Se forem essas as datas, certamente a fonte não diz "Dom Manuel I, rei de Portugal". Será que a fonte tem lá "Filipa Moniz Perestrelo"? Ou estamos no domínio das interpretações a-la-JMF? Aguardo mais esclarecimentos.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174257 | Augustus_o | 26 nov 2007 14:52 | Em resposta a: #174255

Caro Coelho,

em meu entender, e como mero curioso, penso que a referência a D.Manuel I, servirá apenas para distingui-lo como tal...

Quanto à referência, à Filipa, penso estar no mesmo domínio.

O estar na primeira fila, quem souber mais que o diga.

Eu interpreto da seguinte maneira.

Se o "Hitman" do D.Diogo, que é mais velho que D.Manuel, tiver, no que a influência e responsabilidade do cargo diz respeito, mais importância que D.Manuel, não é estranho, aos olhos de um leigo como eu, que estivesse na mesma fila que D.Manuel, e como tal as afilhadas a seu lado, justificando-se a presença delas, como estratégia para "casá-las"... (é a minha imaginação)

Mas se Diogo Gil Moniz, não tiver essa importância, repito, quem souber mais que o diga.

Cpts,
Augusto

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174258 | Mavasc | 26 nov 2007 14:55 | Em resposta a: #174255

Meu caro amigo Coelho

Creio que o nosso estimado confrade Zé Maria está a imaginar um teatro representado nessa época, com personagens, palco e assembleia ditados pela sua imaginação. Assim sendo, assistamos por detrás de um cortinado, bem escondidinhos, e esperemos o final da peça, para batermos palmas.

Um grande abraço

Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174259 | coelho | 26 nov 2007 15:01 | Em resposta a: #174258

Caríssima Benedita,

habituei-me a pensar que o José Maria não mistura os factos das fontes com os outros factos que ele imagina a partir daí. Espero que ele, com este caso concreto, não me leve a rever essa impressão que tive até agora.

Um grande abraço,
Coelho

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174261 | AIRMID | 26 nov 2007 15:31 | Em resposta a: #174258

Cara Dra Benedita

Ninguém baterá palmas no final desta peça.
Por bastante tempo todos ficarão imóveis.
Deixariam até de respirar, se tivessem que pensar para o fazer.

Há umas semanas, uma jovem sentada num café, numa mesa perto de mim, dizia
altivamente, que só ligaria importância a este assunto, quando fosse provado históricamente, que Colombo é português.

Apeteceu-me dizer-lhe que então, será demasiado tarde.
Já que terá perdido o mais importante. O caminho da descoberta.

Apeteceu-me dizer, mas não disse.
Quando a olhei, vi que não me iria compreender.

Com os meus melhores cumprimentos


AIRMID

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174262 | feraguiar98 | 26 nov 2007 15:40 | Em resposta a: #174261

Airmid,

Temos, apesar de tudo, uma cultura; mas não temos uma civilização. Para a segunda, seria necessário uma língua e uma religião.
Ficámos pela metade.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174263 | artur41 | 26 nov 2007 15:45 | Em resposta a: #174251

Caríssimo Coelho,


Pois...bem que gostaria de ter uma "fada", mas parece que elas estão em vias de extinção! lol

Bom...as "unidades de medida", e a sua medição, têm variado ao longo dos tempos. Isto é indiscutível!

Também gostaria de saber qual a "cerimónia" a que se referem. É, que a "páginas tantas" não percebo "patavina"...

Haveria outra Filipa Moniz (e/ou) Perestrelo...?

Quanto a D. Diogo: já fiz várias perguntas. Ainda não obtive uma única resposta conclusiva.

Relativamente às fontes: qual é o critério de aferição utilizado?


Julgo, de qualquer das formas, que não se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, nem tampouco o conhecimento da existência de vastos territórios: não me digam que no séc. XVI...
Se há pouco tempo foi descoberta(achada...?) uma zona "quase" inexplorada na Amazónia??


Renovado abraço,

Artur João

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174266 | Mavasc | 26 nov 2007 15:58 | Em resposta a: #174261

Cara Airmid

Não leve a mal eu ter dito que no final de peça todos bateríamos palmas. É o que se faz quando uma peça é boa, quando agrada.
Repare que, desde o princípio, tenho explicado ao confrade Zé Maria que o leio com muito prazer mas não o entendo. Mais, tenho-lhe dito que é uma questão de fé, e a fé é só para alguns. Eu não estou entre os eleitos! A si também a não compreendo, os motivos são os mesmos! Mas respeito inteiramente as vossas posições.

Com os meus melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174269 | AIRMID | 26 nov 2007 16:05 | Em resposta a: #174262

Caro Fernando Aguiar


Penso que acabou de nos defenir.
Não temos de facto uma civilização. Nunca tivemos.
Ficámos inacabados.
Talvez o nosso drama seja esse, não sabermos como nos completarmos.
Ou talvez pior, sabermos que é demasiado tarde para o fazer.

Com os melhores cumprimentos


Airmid

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174270 | Mavasc | 26 nov 2007 16:06 | Em resposta a: #174259

Caríssimo Coelho

Claro que o confrade Zé Maria nunca confunde os factos das fontes com os outros factos que ele imagina a partir daí, e continua a fazer o mesmo. Julgo que se trata, efectivamente, de dar asas á imaginação, mas só ele o poderá confirmar.

Grande abraço

Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174282 | AIRMID | 26 nov 2007 17:35 | Em resposta a: #174266

Cara Dra Benedita

Eu entendi o que disse.
Não quis, foi que remetesse para a situação de mera espectadora.
É que por muito estranho que pareça, para mim não se trata de uma questão de Fé.

Fé eu não tenho nenhuma.
Eu não tenho. Nem não sei como ter.

O que procurei, foi entender os que a tinham.
Que caminho tinham percorrido para chegar até ali.
Para compreendermos os que os motivou, temos que recuar muito no tempo, até ás antigas civilizações, e a forma como perduraram atravás dos tempos.

Eu nunca fui capaz de compreender, como se perdeu todo o conhecimento que as antigas civilizações revelaram ter. E refiro-me à Egípcia particularmente, mas também ás da América pré- Colombiana.

Sabemos que muito passou para Antiga Grécia e mais tarde para o Império Romano.
Muito, mas não tudo.

E súbitamente, tudo desaparece.
Perdem os conhecimentos de Matemática, de Geometria. Perde-se a Arquitectura. Perde-se a Medicina.
Perde-se a Astronomia.
Como foi possível?

Desapareceram os livros... Incêndios.... Desastres etc, etc.

Mas qualquer um de nós é capaz de reconstruir muitos dos seus próprios conhecimentos, sem livros.

Então, como explicar o inexplicável.

É aqui que entra a Censura.

Mas houve sempre livros, que escaparam à censura.

Porque houve sempre, quem os escondesse, copiasse e divulgasse.
Todos sabemos isso.

Restringe-se é a quantidade de pessoas que a eles têm acesso.
O que já explica muita coisa.

Agora se a censura for de outra ordem.
De ordem espiritual.
Então, muito mais se explicaria.


E é aqui, que entram os gnósticos.
E é aqui, que entra Portugal.
Quem o formou e para quê.

A partir daqui, é fácil entender o José Maria Ferreira.
E o que nos procurou transmitir, numa linguagem meio codificada, à maneira dos Evangelhos Gnósticos.
Ao estilo dos Alquimistas que ainda hoje, muitos pensam, que procuravam fabricar ouro.

Se pensarmos no percurso da Humanidade através dos tempos, sem qualquer tipo de preconceito, entendemos.

Entendemos o José Maria Ferreira.
E entendemos o Fernando Aguiar, quando nos diz que ficámos pela metade.


Eu juro, que gostaria que fóssemos capazes de nos completar-mos, e criar uma civilização.
Ainda que entre o limiar e a concretização, estivessem 500 anos de distância.

Mas sinceramente, creio que já é demasiado tarde.


Os melhores cumprimentos

Airmid

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não se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, n

#174299 | kolon | 26 nov 2007 19:27 | Em resposta a: #174263

Caro Artur João,

Já alguma vez leu as obras de Joaquim Bensaúde?
Pergunto porque eu tentei encontra-las e não tem sido facil.

"Roteiro de Flandres e D. João II"
"Regimento do astrolabio e do quadrante"
"Tratado da Esfera e del arte de Marear"
estas parecem ser dos anos 1915 e tratam com o conhecimento da esfera desde que D. joão entrou na cena 1471??'


"Os regulamentos das antigas navegações portuguesas foram reünidos em um livro intitulado Regimento do astrolábio, do qual se conhecem dois exemplares, pertencentes a duas edições diferentes: um, mais antigo, encontrado por Joaquim Bensaúde na Biblioteca Nacional de Munich, e outro, mais completo e mais perfeito, encontrado por Luciano Cordeiro na Biblioteca Pública de Évora.

Contêm ambos os exemplares as regras para a determinação das latitudes por meio das passagens meridianas do Sol e por meio da Estrêla polar, uma tábua para o cálculo das distâncias percorridas e dos desvios em longitude no movimento do navio por cada rumo da Rosa dos ventos e uma lista de latitudes, preciosa para aqueles tempos, dos principais lugares por onde os nossos primeiros navegadores passaram, lista que no Regimento de Munich se estende até ao Equador e no de Évora até terras da Ásia.

O segundo exemplar encerra, além disto, as regras para conhecer as horas da noite por meio da Ursa menor e para conhecer as horas das marés.

Contêm ainda os dois livros um pequeno tratado da esfera celeste para instrução dos pilotos e uma carta dirigida pelo sábio geógrafo alemão Monetário a D. João II, carta que nada diz sôbre prática da navegação e que certamente ali foi colocada para levantar o espírito dos marinheiros, fazendo-lhes saber quanto as navegações portuguesas eram admiradas no estrangeiro e as esperanças que nelas se tinham.

O exemplar de Munich contém no fim uma tábua de declinações do Sol para um ano bissexto, expressas em graus; o exemplar de Évora contém uma tábua das declinações do Sol, expressas em graus e minutos, para um período de quatro anos que vão de um bissexto ao seguinte; tábuas que foram calculadas por meio do Almanach de Zacuto, onde se dão regras para se passar das tábuas de declinação do Sol referidas ao período de quatro anos que vai de 1473 a 1476, escritas neste Almanaque, para as que se referem a outro período qualquer do mesmo número de anos. Como a declinação do Sol varia lentamente de ano para ano, as tábuas de declinação do primeiro Regimento continuavam a servir para alguns anos e as do segundo para alguns períodos de quatro anos, com aproximação cada vez menor, até que eram substituídas por outras, calculadas por meio do referido Almanaque.

As doutrinas das duas edições do Regimento do astrolábio foram aperfeiçoadas depois por alguns cosmógrafos, que compuseram novos Regimentos náuticos, e Pedro Nunes mostrou que, das regras dadas nos primitivos para determinar as latitudes por meio da Estrêla polar, só são exactas as duas que se referem às suas passagens pelo meridiano do lugar da observação.

Os dois livros de que acabamos de falar, são documentos preciosos para a história das navegações portuguesas, e por isso Joaquim Bensaúde as incluiu na sua magnífica colecção de reproduções fac-similadas de obras preciosas relativas àquelas navegações.

As duas mencionadas edições do Regimento do astrolábio foram publicadas no século XVI, mas outras tinham já sido de-certo compostas para as viagens realizadas nos fins do século XV, que talvez não tenham sido divulgadas para conservar o segrêdo das nossas navegações, ordenado por D. João II.

!Encanta observar que, com tão modestos Regimentos e com humildes astrolábios de madeira, puderam marinheiros audazes percorrer a vastidão dos mares, e descobrir nêles numerosas terras, e fixar rotas para ir de praia a praia, e, circundando a África, navegar até à Índia, e, seguindo para ocidente, descobrir as Américas, e, subindo mais em audácia, realizar o glorioso feito da circunnavegação do Mundo ! Aqueles livros devem ser sagrados para os portugueses, porque fazem evocar a memória dos primitivos conhecimentos em ciência da navegação dos nossos avós." http://www.mat.uc.pt/~jaimecs/livrogt/1parte.html

Acho que ninguém deve de duvidar dos peritos porugueses daquela época (embora possamos duvidar de muitos peritos de oje me dia).

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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Filipa Moniz era brasonada,sabes? RE:Sobre D.Diogo

#174306 | kolon | 26 nov 2007 20:30 | Em resposta a: #174263

Caro Artur João,

"Haveria outra Filipa Moniz (e/ou) Perestrelo...?"

Estou-me lembrando que quando falei com o Prof. Verissimo Serrrão sobre esta senhora ele disse-me "Filipa Moniz era brasonada, sabes?"
Eu não achei na altura interesse em saber mais mas, mas depois de ler o artigo do David Silva sobre a heráldica e possiveis familias de C. Colon parece-me importante saber onde o Porf. V. Serrão encontrou a informação sobre o brasão de Filipas Moniz.

Esta pode ser uma impotantissima pistya para a verdade.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, n

#174307 | Mavasc | 26 nov 2007 20:38 | Em resposta a: #174299

Caro Manuel Rosa

Esá a falar dos Guias Náuticos de Munique e de Évora? Muito bonito para quem perceba alguma coisa daquilo, para mim são chinês!

Cpts

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174308 | coelho | 26 nov 2007 20:42 | Em resposta a: #174266

Minha cara Benedita,

se calhar era teatro ... já não digo nada. Mas se era, fico desapontado com o José Maria! Foi apresentado como facto.

Teatro para mim é a mais recente conversa sobre o brasão de Filipa. Então V.S. disse que Filipa tinha brasão e M.R. achou que o assunto não tinha interesse? Bate certo?

Os guias nauticos de Munique e Évora estão publicados pelo seu tio.

Um forte abraço,
Coelho

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174309 | Mavasc | 26 nov 2007 20:46 | Em resposta a: #174308

Caríssimo Coelho

Os Guias Náuticos adornam-me a estante, mas já lhes peguei...e coloquei-os de novo no lugar! Não percebo patavina daquilo!
Quanto ao brazão de Filipa, não bate certo não!

Grande abraço

Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174312 | pedro3m | 26 nov 2007 20:58 | Em resposta a: #174299

Caro Kolon

precisamente em Coimbra cheguei a observar como um cego acertava sem falhas na fechadura. Quantas vezes eu ainda acerto na medeira...
Quem vive no mar, quem sobrevive a milhares de quilómetros de casa, quem enfrenta tempestades, quem desenvolve, investiga e se adapta ao mar como fizeram os nossos antepassados não chega a 1490 sem saber o que anda a fazer.
É muito triste que em Portugal os historiadores nem pestanejem com tudo isto. Como se chega ao séc. XXI sem que ninguém pare para pensar em tudo e diga "isto não bate certo com Colombo".
Colombo comprovadamente não conhecia línguas itálicas, é chamado de industrioso por D. João II, sofre o privilégio de navegar junto aos melhores, e passado 8 anos anda às aranhas por Ocidente?
Haverá alguma coisa que algum dia faça os meeeeeeestressssssss ler as entrelinhas de todo este conto? já só peço uma pequenina desconfiança.
Se ao menos dominasse o GenovÊs, ou o toscano, mas nada!

Que mais é necessário para que as pessoas vejam que a história de Colombo dá mesmo que desconfiar? Nem a arte de navegar? Que mais querem os anjinhos?

cpts

PM

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174314 | Mavasc | 26 nov 2007 21:08 | Em resposta a: #174312

Caro Pedro

Desculpe, mas não percebi. Julgo que ninguém nega, e muito menos os meeeeestreeees, que os portugueses quinhentistas sabiam navegar. E todos são unânimes em dizer que Colombo também sabia, aprendera-o cá.

Cpts

Maria Benedita

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174319 | pedro3m | 26 nov 2007 21:34 | Em resposta a: #174307

Cara Maria Benedita

"Esá a falar dos Guias Náuticos de Munique e de Évora? Muito bonito para quem perceba alguma coisa daquilo, para mim são chinês!"

O craque de universidade que tenha a coragem de enfrentar o embaraço profissional (o grande culpado) que pôr em dúvida o conto do tecelão trás consigo, e que se dê ao trabalho de perceber os instrumentos náuticos, latitudes, longitudes, etc... esse homem irá pôr uma bola de neve a descer a montanha!

cpts

PM

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174321 | josemariaferreira | 26 nov 2007 21:42 | Em resposta a: #174247

Caro Coelho

Foi uma deliberação de D. Afonso V no " Conselho feito em Coimbra sobre os assentamentos dos Senhores em uida del Rej Dom Affonso. Em a cidade de Coimbra no mês de Agosto de mil 472 annos"

"D. Afonso com os do seu Conselho e alguns letrados acerqua dos estados asentamentos, ceremonias e procedimentos dos Duques e senhores Condes e pessoas grandes de seus Rejnos(..........)que os outros filhos do Ifante Dom Fernando posto que nom tenha titolos por o grande devido e tam chegado que com os ditos senhores, Rej e Principe tem, e por assj serem chegados a sobcessam do Reino como já dito he precedam em assentamentos e cerimonias ao Duque de Bragança e a D. Fernando, Duque de Guimarães"

Diogo Gil Moniz não era uma pessoa qualquer ele era o vedor da Casa de D. Diogo, o "ministro das Finanças" do homem mais rico de toda a Hespanha. Ele era pai de uma Condessa, ele tinha um Palácio em Lisboa na zona mais nobre, Palácio esse que sua mulher (já viúva) e filhos venderam ao Mestre João, um judeu que era fisíco e astrólogo do Rei D. Manuel.
D. Diogo foi também o tutor, logo responsavel pela criação e educação de D. Filipa Moniz Perestrelo que foi comendadeira de Santiago, internada no Mosteiro de Santos em Lisboa, cujas comendadeiras chegavam a possuir vinte serviçais, até à altura do Cardeal D. Henrique que decidiu acabar com esse privilégio por achar demasiado, determinando que qualquer comendadeira não pudesse ter mais que duas serviçais.

Melhores cumprimentos

Zé Maria

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174324 | Mavasc | 26 nov 2007 21:43 | Em resposta a: #174319

Caro Pedro

É por isso mesmo que não o percebo! Os Guias Náuticos de Minique e de Évora estão mais do que vistos, sabodos, estudados, etc etc pela chamada comunidade céntífica! E isso vem pôr em dúvida a quê?

Cpts

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174326 | josemariaferreira | 26 nov 2007 21:54 | Em resposta a: #174251

Caro Coelho

Essa destribuição de lugares praticou-se no reinado de D. Afonso V desde 1472, e estendeu-se ao reinado de D. João II.
Evidentemente que para D. Diogo estar a frente de todos, só poderia ser até 1484, altura em que D. João II, o fez desaparecer. Também é evidente que D. Manuel só poderá aparecer ainda como infante, apenas.

Cumprimentos

Zé Maria

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174327 | pedro3m | 26 nov 2007 21:55 | Em resposta a: #174324

Cara Maria Benedita

estão seguramente muito estudados, mas tudo se resume, já tempos atrás o disse, à pergunta certa.
Ninguém teve a coragem de a fazer, pois quem a fizer e fôr honesto, tem de aceitar que é um pouco estranho que um Colombo Genovês tivesse dúvidas em 1492 sobre o melhor caminho para chegar à Índia.
Ficou escrito na história que ele pensava e propunha isso, mas não implica que o próprio acreditasse nisso; seguramente que o defendeu perante os reis católicos.
Era tudo já demasiado avançado para ideias dessas.

cpts

PM

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174328 | josemariaferreira | 26 nov 2007 21:58 | Em resposta a: #174250

Caro Artur João

Parece-me que já há para aí muita gente a bufar. A aguardar? Agora só se for pelo cheiro!!!

Grande abraço (sem buf..)


Zé Maria

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174330 | Mavasc | 26 nov 2007 22:03 | Em resposta a: #174327

Caro Pedro

Confesso-lhe que nada percebo desse assunto. Garus, latitudes, milhas, etc, transcendem-me por completo. A verdade é que Bartolomeu Dias, um dos melhores, andou ás aranhas, passou o cabo das Tormentas sem dar por isso e apenas no Índico percebeu que estava no caminho certo! Todas essas certezas sobre o tamanho do globo, o melhor caminho, etc me parecem bem pouco claras.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174333 | pedro3m | 26 nov 2007 22:16 | Em resposta a: #174314

Cara MAria Benedita

vai desculpar-me, mas ou eram bons e competentes OU não.

Haver em 1492 um homem que defendia o indefensável para o avanço científico da época...


cpts

PM

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174335 | pedro3m | 26 nov 2007 22:32 | Em resposta a: #174330

Cara MAria Benedita

BArtolomeu Dias não andou às aranhas. Foi um dos maiores talentos que o mar já viu.
Depois de andar em alto mar (sem terra à vista) na casca de noz, ruma a norte e como vê terra à esquerda tem a noção de que dobrou o cabo. Num mar nunca antes navegado só quando se vê terra se tem certezas.
Sabia tão bem onde estava que quis completar a missão. Um homem destes seguramente não está às aranhas e a tripulação não revelou medo, revelou cansaço.
Se ele em 1488 já fez isto, se Colombo sabia disto, que foi fazer Colombo pelo outro lado ao serviço de um outro reino, com o conhecimento de D. João II?
Em história não há Euromilhões nenhum MAria Benedita. E as falsidades não são provadas com confissões dos culpados.
É impossível haver dúvidas sobre o melhor caminho para a Índia em 1492. Veja o que escreveu o comandante Semedo MAtos "era opinião geral em Lisboa, mas não na corte, que tal viagem [por ocidente] era possível". Isto é uma invenção. Nunca li tal coisa. Mas para justificar o conto tecelão foi-se escrevendo coisas assim que dentro da lógica tradicional não tem mal nenhum, e são meras palavras de circunstância. Veja que o comandante Semedo Matos tem a noção que para a época tal ideia era um absurdo dentro da corte, lembra-se?
Como justificar que alguém que dessa mesma corte pudesse defender o contrário e já obsoleto há tantos anos?

cpts

PM

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174336 | pedro3m | 26 nov 2007 22:43 | Em resposta a: #174263

Caro Artur

"Julgo, de qualquer das formas, que não se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, nem tampouco o conhecimento da existência de vastos territórios: não me digam que no séc. XVI...
Se há pouco tempo foi descoberta(achada...?) uma zona "quase" inexplorada na Amazónia??"

Pois é caro Artur. E ainda há bem pouco tempo estiveram no Gerês alguns nórdicos muito avançados a aprender com os pastores de lá como criar na terra uma forma de circulação da água que a impeça de gelar durante a noite! NO SÉCULO XXI!!!!!!!!!

Já viu levadas de água de 15 km?? Eu hoje com os meus conhecimentos de hidráulica (2 anos e meio sempre com uma hidráulica nova) não conseguiria fazer 100 metros sequer com os meios que tinham os analfabetos lavradores que as fizeram!
Temos de colocar-nos naqueles tempos, naquelas cabeças brilhantes que pensavam e NECESSITAVAM saber o tamanho da terra, ou ter uma NOÇÃO dela para saberem a que distância estavam de casa.
Não se faça daqueles homens uns "nabos", por favor!

cpts

PM

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174338 | Mavasc | 26 nov 2007 23:08 | Em resposta a: #174335

Caro Pedro

Quem colocou aqui no Fórum a opinião de Semedo de Matos fui eu. Acha que não o li, neste e noutros artigos, antes de aqui o colocar?
Bartlomeu Dias andou meio perdido, só na volta deu com a cabo, e as certezas não eram, ainda, tão certas como isso. E Semedo de Matos não fala na corte, fala no " saber oficial ligado á coroa" o que é bem diferente. Seria a tal Junta de Matemáticos...não a corte.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174342 | AIRMID | 26 nov 2007 23:45 | Em resposta a: #174328

Caro José Maria

Digamos que nessa distribuição de lugares, se a plebe fosse incluída, eu assistiria numa das últimas filas, de pé claro, à representação do Navio Fantasma.

E já que continuamos sob o Signo da Arte, tenho que referir que o Brazão de D. Diogo de Almeida, que o Augustus aqui publicou, é de facto belíssimo.

Aliás, em tempos eu já referira outro, estéticamente também muito interessante, e que curiosamente apresenta muitas semelhanças com o de D. Diogo de Almeida, o Prior do Crato, mas ninguém o valorizou.

Suponho que a falta de interesse se deveu ao facto de fazer parte de um Padrão em Pedra - O Padrão de Vasco Queimado de Villa Lobos.

O que para quem corre atrás de túmulos vazios- e quantos estarão vazios - é no mínimo bizarro.

Aliás, esta questão dos Túmulos Vazios, só por si já é intrigante.
Mas se pensarmos, que além de distraídamente termos perdido Infantes por tudo e por nada, ainda fizemos funerais e Transladações a torto e a direito, temos que nos considerar de facto um povo no mínimo negligente.


E já estou a imaginar o que dirão de nós a "Europa e o Mundo", quando se inteirarem da Negligência Grave, em que incorremos.

É sabido....Quer dizer, pensa-se.... Supõe-se.
Que certezas em Portugal, já percebi que não existem.
Dizia eu, que se supõe, que o corpo Do Infante D. Fernando, O Santo, tenha vindo para Portugal, e ficado sepultado no Mosteiro da Batalha, no ano de 1471.


Mas como isto de Túmulos Vazios e Infantes Perdidos é o que se vê, saberá por acaso o José Maria, dizer-me em que ano foi exumado da sepultura no Cemitério Público de Alverca, e Transladado, um outro filho de D. João o Primeiro?

Refiro-me claro, ao Duque de Coimbra D. Pedro - O Sábio.
D. Pedro - O das quatro partidas
Que por acaso, também era o Pai da Rainha.

Precisamente aquele, que Vasco Queimado de Villa Lobos, o do Padrão de 1474, em tempos acompanhara.

Saudações

Airmid

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174348 | Augustus_o | 27 nov 2007 00:43 | Em resposta a: #174342

Cara Airmid,

é de facto o brazão do Prior do Crato, Dom Diogo de Almeida.

Cpts,
Augusto

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174350 | Augustus_o | 27 nov 2007 01:01 | Em resposta a: #174338

Cara Mª Benedita,

Não consigo acreditar no que escreveu, então o saber da Junta era estanque? não era passado às cabeças reinantes?

Só com a corte com que a série "Os Tudors" nos brindaram tal seria possível...

Acredita nisso? É que sou levado a acreditar que é nessa corte que você e o confrade Coelho acreditam...

Débeis mentáis, provincianos, parolos e sei lá que mais!

Não! a corte da Inclita Geração era de facto outra...

Cpts,
Votos de boa noite a todos,
Augusto

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174352 | AIRMID | 27 nov 2007 01:02 | Em resposta a: #174250

Caro Artur


Ópera Bufa!?

Impossível!

Já viu a dimensão da Tragédia?!

Um Infante, morto pelos fundamentalistas, no Norte de África, porque o irmão não quis pagar o resgate.

Outro, morto numa batalha fraticida, para os lados da portagem da A1.

Outro Infante, filho deste último, morre jovem, ali para os lados de Castela, sabe-se lá de que doença.

Outro ainda, irmão de D. Beatriz, também morre jovem, mas não sabemos como.


A D. Beatriz, de nada lhe serve ser casada com o homem mais poderoso do reino, já que fica rápidamente viúva. E ainda lhe roubam o corpo do marido do Túmulo.

Valeu-lhe ser Duquesa, e ter umas rendas, senão como poderia educar tantos filhos.

Aliás D. Beatriz personifica a tragédia. Porque como se não bastasse ter perdido dois Tios, o Irmão e o Marido, o sobrinho ainda lhe mata o Filho Diogo.

E por fim, ainda perde o Neto, o Infante Herdeiro, num acidente, para os lados de Santarém.

E para cúmulo, quando se dá um naufrágio, na Costa Vicentina, o único que se salva a nado, é o maldito Corsário Ytaliano.

Por isso eu escolhi Callas, a Grega.
Só ela poderia ser Tosca, Norma e Medeia ao mesmo tempo.

Os melhores cumprimentos

Airmid

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Se Dias andasse perdido assim teria ficado.

#174353 | kolon | 27 nov 2007 01:03 | Em resposta a: #174338

Cara Maria Benedita,


É injusto dizer "Bartlomeu Dias andou meio perdido, só na volta deu com a cabo,"

Dias nunca andou perdido andou sim "á procura" do fim da África.
Se Dias andasse perdido assim teria ficado.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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Essas tretas do passado hoje estão ultrapassadas.

#174355 | kolon | 27 nov 2007 01:45 | Em resposta a: #174308

Sr. Coelho,

"""Então V.S. disse que Filipa tinha brasão e M.R. achou que o assunto não tinha interesse? Bate certo?""

O que acha de estranho Sr. Coelho? Eu não achei nada de estranho quando V.S. me disse.

É interessante que a realidade aprece-lhe estranha e a estranha "História do Almirante" parece-lhe realidade.
Eu disse a V.S. que Filipa nunca se poderia casar sem autorização de D. J. II porque eu descobri que ela era "membro comendadeira de Santiago" e ele concordou e ainda me disse que "Filipa era brasonada" - por V.S. o ter visto isso nalgum documento.

Para mim bateu tudo certinho. V.S. assim, em Julho de 2007, confirmava a mim que Filipa não era uma zé-ninguém como aqui se tenta impingir de dia a dia pelo senhor J. C. S. J. mascarado subitamente de historiador de "Colombo" e que a todos os passos os documentos provam o contrário do que nos diziam.

Eu presumi naquele dia que Filipa teria o brasão dos Perestrelos nada mais. Não achei que era preciso mais nada na altura, mas como eu sei que não sei tudo, vou entando aprender com quem sabe (ao conrário de alguns que sabem mesmo tudo - mas errado) sendo assim que não se aprende nada de novo em 2 anos: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=95763&fview
E seguem ainda hoje em apontar como o melhor estudo sobre Colon
"Lá vem Cristovão Colombo, que tem muito que contar ..."
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=96703#lista
Essas tretas do passado hoje estão ultrapassadas.

Hoje estamos a abrir um debate que em breve tornar-se-á um tema internacional "porque não seria Colon Português?"

Hoje estamos a ver as coisas com informação na mão e não pelos olhos de uma só pessoa que pode ver lá o que quizer ver e fazer com que todo o mundo veja igual "só porque o seu nome é fulano tal e tal muito louvado por todos e muito boa pessoa" acredita-se e faz-se outros acreditar. Eu também acreditei.....

Mas esses dias passaram. Hoje ninguém "é dono da informação" partilhamos-a e tentamos ver onde está a verdade juntando a inteligência de muitos e não só a vigilância de um.

Por isso agora que o Dr. David Silva propôs um brasão partido com metade do seu marido é uma boa pista a seguir. E foi assum que me pembrei da conversa com o Dr. V. Serrão.

Bate certo agora?


Cpts,
MR

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174356 | AIRMID | 27 nov 2007 03:05 | Em resposta a: #174348

Caro Augustus

Pois é. Pois é.

Só que o Elmo de longa cabeleira ondulante (os especialistas, que me perdõem), é práticamente igual ao de Vasco Queimado de Villa Lobos.

Vasco Queimado de Villa Lobos, fidalgo da casa de El-Rei e guarda-mór do Infante D. Pedro, que o acompanha na sua morte em Alfarrobeira


D. Diogo Fernandes de Almeida, Prior do Crato, que acompanha D. João II durante a travessia do Alentejo, e na sua morte em Alvor.


Sabemos que D. Diogo Fernandes de Almeida, Prior do Crato, por outro lado, era tio de um neto do Comendador de Panoyas, Vasco Martins Moniz- Lourenço de Almeida.


Que haverá de comum entre estes homens, para que partilhem elementos tão extravagantes, nos seus brazões?

E para que ambos estejam presentes na morte, um, na do Duque de Coimbra, D. Pedro, e o outro na do Rei, D. João o Segundo.



Saudações

Airmid

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174357 | AIRMID | 27 nov 2007 03:16 | Em resposta a: #174250

Caro Artur

Perdoe- me, mas esqueci-me do infeliz Duque de Bragança, no meu comentário anterior.

Mas foram tantos os Infantes e Duques, que perdemos, que acabei esquecendo um dos principais: o Duque de Bragança.

Melhores cumprimentos

Airmid

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SIM se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, n

#174362 | fertelde | 27 nov 2007 06:32 | Em resposta a: #174299

«As nossas cartas são muito diferentes das que usaram os antigos, porque repartimos as agulhas que, em todo o lugar, nos representam o horizonte, em trinta e duas partes iguais e podemos governar a uma parte destas quanto espaço queremos, sem embargo que no processo do caminho mudem os horizontes e as alturas. E, assim como o caminho que fazemos, forma com os novos meridianos igual ângulo ao com que partimos, assim mesmo na carta, que representa o universo, faz sempre a rota com os meridianos ângulos iguais, por serem os ditos meridianos representados por linhas direitas e equidistantes, que com a terceira linha, que é aquela por que se faz o caminho, formam de dentro e de fora ângulos iguais. E esta é a razão por que foi necessário na carta os rumos de norte-sul e quaisquer outros do mesmo nome serem linhas direitas equidistantes».
Depois acrescenta:

«Não se pode fazer de linhas curvas um planisfério que tão conforme seja ao nosso modo de viajar, como é esta carta».

In: Pedro Nunes, no seu Tratado em defensam da carta de marear.-

Segundo Pedro Nunes, cabe aos portugueses o invento da nevagaçâo loxodrómica, em que explica bastante bem, no texto acima, do que se trata :

" faz sempre a rota com os meridianos ângulos iguais, por serem os ditos meridianos representados por linhas direitas e equidistantes, que com a terceira linha, que é aquela por que se faz o caminho, formam de dentro e de fora ângulos iguais. E esta é a razão por que foi necessário na carta os rumos de norte-sul e quaisquer outros do mesmo nome serem linhas direitas equidistantes». "

------------
"De facto, Zacuto tinha composto em língua hebraica, cêrca do ano de 1477, uma obra com o título de Composição Magna, onde eram expostos numerosos assuntos de Astronomia e onde era dada uma colecção de tábuas astronómicas, que compreendia as que são necessárias para determinar as declinações do Sol em cada ano.

Ora, José Vizinho tinha relações com Zacuto, que fôra seu mestre, e poderia por isso obter uma cópia das tábuas de que precisava.

Mais tarde, em 1492, Zacuto veio pala Lisboa, onde ocupou o cargo de cosmógrafo do Rei, e então publicou em Leiria, em 1496, sob o título de Almanach perpetuum celestium motuum, a sua colecção de tábuas com explicações para as usar traduzidas em latim por José Vizinho."

Creio que tanto Bartholomeu Dias como Vasco da Gama e todos os navegantes que se seguiram, já teriam conhecimento das tábuas de Zacuto, que lhes permitia conhecer a declinaçâo do Sol em cada dia do ano, portanto, anteriormente á chegada de José Vizinho a Portugal. Sem estas tábuas, ou Almanach náutico, as viagens de pelo menos Gama, nâo teria sido possivel. Isto, também provaria que houve, viagens de experimentaçâo e reconhecimento, entre a 1ª viagem de Bartholomeu Dias e Vasco da Gama. Nâo seria verossimil que nâo se tivesse experiementado esta técnica de navegaçâo, antes de Vasco da Gama...
---------

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RE: SIM se tinha a noção exacta do tamanho da Terra,

#174368 | fertelde | 27 nov 2007 08:34 | Em resposta a: #174362

continuaçâo mensagem anterior
aliás o anteriormente dito, o confirma a seguinte noticia: "Convém por fim notar que um dos inspiradores de Zacuto na composição desta obra foi, segundo êle diz, o astrónomo judeu Jehuda Iben Verga, que nasceu em Lisboa em 1447 e depois se retirou para a Espanha. Compôs êste judeu tábuas astronómicas, um tratado de Astronomia e um tratado sôbre instrumentos para a observação dos astros."

além de que fica confirmado que os portugueses sabiam as distancias navegadas por:
"Regimento do astrolábio, do qual se conhecem dois exemplares, pertencentes a duas edições diferentes: um, mais antigo, encontrado por Joaquim Bensaúde na Biblioteca Nacional de Munich, e outro, mais completo e mais perfeito, encontrado por Luciano Cordeiro na Biblioteca Pública de Évora.

Contêm ambos os exemplares as regras para a determinação das latitudes por meio das passagens meridianas do Sol e por meio da Estrêla polar, uma tábua para o cálculo das distâncias percorridas e dos desvios em longitude no movimento do navio por cada rumo da Rosa dos ventos e uma lista de latitudes, preciosa para aqueles tempos, dos principais lugares por onde os nossos primeiros navegadores passaram, lista que no Regimento de Munich se estende até ao Equador e no de Évora até terras da Ásia."

em que se diz categóricamente que tinham :
"uma tábua para o cálculo das distâncias percorridas e dos desvios em longitude no movimento do navio por cada rumo da Rosa dos ventos e uma lista de latitudes,"
---------
Com o seguinte regimento:
"O segundo exemplar encerra, além disto, as regras para conhecer as horas da noite por meio da Ursa menor e para conhecer as horas das marés"

Conheciam portanto, o meridiano do lugar, por observaçâo das horas da noite por meio da Ursa Maior...
-----
Também podemos afirmar que o conhecimento das distancias eram conhecidas desde a antiguidade, como o podemos ver pelo seguinte:

"menciona Pedro Nunes no Tratado em defensam da carta de marear o facto de as cartas das nossas navegações darem para valor da diferença de longitude entre as Canárias e o Cabo Gardafui, chamado pelos antigos Aromata, o mesmo valor, oitenta e três graus, que Ptolomeu tinha obtido por meio de medidas feitas por viajantes em terra. Para fazer sobressair a importância desta coincidência, o grande cosmógrafo diz que os Portugueses não foram àquele Cabo por terra, mas por mar"

Ora, está muito bem descrito que a distancia entre as Canárias e o Cabo Guardafui, foi medido por Ptolomeu e confirmado logo pelos nautas portugueses.
-------
E aqui cabe indicar o que regista o autor do escrito, de onde estamos a copiar os textos aqui inseridos, em critica á falta de Gago Coutinho que:
"Aceitando esta conclusão, lastimamos que o seu autor não nos tenha deixado o registo da série de medidas que fez para chegar à coincidência inesperada que mencionámos"

Ora, em mensagem anterior, em que fazia cálculos sobre a coincidencia entre os 45º que Colom diz ter navegado Bartholomeu Dias ao Sul do Equador, e os 27.500 estádios que Marino, ou Ptolomeu, indicava como sendo o extremo de África, servem para indicar os cálculos que encontrou Ptolomeu entre as Canárias e o Cabo Guardafui. Gago Coutinho, partiu seguramente, para esta coincidencia, seguindo os mesmos cálculos por mim apontados, e que aqui volto a expor:

27.500 estadios= 45º
1º=611,1111 estadios
1'=10,185185 estadios
10,185185=1852 metros
1 estadio=181,83227 metros

Assim, 83º=50.722,2 estadios. Os mesmos que devem ter sido referidos por Ptolomeu
--------------

Também, em mensagem anterior, tentando justificar o aparente erro dos 45º Sul, em que diz Colom, ter estado Bartholomeu Dias, e a situaçâo do Cabo da Boa Esperança, que é de 35º Sul, havia apontado como causa possivel, estarem as tábuas náuticas preparadas para observaçôes ao norte do Equador, e o possivel erro de observaçâo do primeiro nauta que chegou a latitudes tâo ao Sul do Equador, pois veja-se:
"Na edição do Regulamento do astrolábio existente na Biblioteca de Munich, anteriormente citado, vêem-se oito regras para aquela determinação, correspondendo quatro ao caso cm que o observador está ao norte do Equador e quatro ao caso em que está ao sul desta linha. Ora, Duarte Pacheco, navegando nos mares equatoriais, teve algumas vezes dificuldade em destinguir se estava ao norte ou ao sul da referida linha."
-----
Cabe indicar, também, que pode ter havido alteraçâo propositada de Colom ao indicar estes 45º Sul, onde teria chegado Bartholomeu Dias, tentando coincidir a informaçâo de Ptolomeu ou Marino de que esta ponta de África estaria a 27.500 léguas, que como o demonstrámos correspondem exactamente a 45º...
Poderá ter concluido Colom, impressionado, que seria melhor fazer coincidir as informaçôes de B. Dias, com os cálculos antigos, e ter alterado a informaçâo dada por B. Dias??

Nâo o sabemos, mas é possivel.-
----------------
Joâo de Lisboa:

Para além de nos ter deixado as linhas de declinaçâo mágeticas, que aparecem nos nossos dias em qualquer carta de navegaçâo, criou o mais extraordinário estudo sobre a modificaçâo do astrolábio que mais tarde derivou no sextante, com a reduçâo do limbo a 180º, e contribuiu com as suas extraordinárias tábuas, onde :
"... contém finalmente as indicações habitualmente dadas nos Regimentos de navegação daqueles tempos, as tábuas de declinação do Sol para quatro anos sucessivos e outras quatro tábuas de distâncias do Sol ao Polo para os mesmos anos, aproveitáveis no cálculo das latitudes pelas novas regras que apresentou."

em que estas quatro útimas dâo origem aos #sight reducion tables#, que nos vieram a facilitar bastante os cálculos para adeterminaçâo da posiçâo do navio e navegaçâo aerea, desenvolvidas mais tarde, já nos anos 70, pelo "Hydrographic Department Ministry of Defense (Navy) de Inglaterra e do Defense Mapping Agency Hydrographic Center da US Navy ...

Cumprimentos

Fernando de Telde

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174370 | pedro3m | 27 nov 2007 08:44 | Em resposta a: #174326

Caro JMFerreira

parabéns pelo que nos trouxe.
Mais uma forte marretada na "serviçal". Mas temo que nada vai adiantar. Vao dizer-lhe agora que era outra Filipa, vai ver.

cpts

PM

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, n

#174371 | fertelde | 27 nov 2007 08:45 | Em resposta a: #174307

Cara maria Benedita:
scanei-me uma página e lhe tentarei explicar como funciona a leitura desses Guias ou Almanach náuticos.-

Cumprimentos,
Fernando

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174372 | coelho | 27 nov 2007 09:03 | Em resposta a: #174324

> É por isso mesmo que não o percebo! Os Guias Náuticos de Minique e
> de Évora estão mais do que vistos, sabodos, estudados, etc etc pela
> chamada comunidade céntífica! E isso vem pôr em dúvida a quê?

Sim, caríssima Benedita, é isso que ele põe em dúvida!

Um grande abraço,
Coelho

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174373 | coelho | 27 nov 2007 09:08 | Em resposta a: #174327

Carro Pedro,

a arrogância de um ignorante é das coisas mais tristes que existem. Refiro-me concretamente à sua ignorância (de praticamente tudo o que existe de fontes e de estudos feitos por pessoas competentes) e à sua arrogância.

Coelho

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174374 | coelho | 27 nov 2007 09:13 | Em resposta a: #174321

Caro José Maria Ferreira,

parece ser um documento interessante para a história da família portuguesa de Cristóvão Colombo. O nome de Filipa aparece explicitamente? O nome que aparece é exactamente "Filipa Moniz Perestrelo" ? Não sei se é pedir muito, mas seria interessante que o José Maria divulgasse uma transcrição dessa lista.

Melhores cumprimentos,
Coelho

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174375 | pedro3m | 27 nov 2007 09:18 | Em resposta a: #174338

Cara Maria Benedita

>>Bartlomeu Dias andou meio perdido, só na volta deu com a cabo, e as certezas não eram, ainda, tão certas como isso. E Semedo de Matos não fala na corte, fala no " saber oficial ligado á coroa" o que é bem diferente. Seria a tal Junta de Matemáticos...não a corte."

Já aqui foi transcrito a preocupaçao que D. Joao II deu aos preparativos de uma expediçao, nomeadamente acerca de umas cordas.
Quando as preocupaçoes já chegam ao pequeno detalhe das cordas, é porque tudo o mais foi alvo das maiores atençoes.

É o próprio Coolombo quem revela que D. Joao II foi um monarca muito esclarecido nas ciências náuticas.

Basta bom senso para entendermos que "o saber oficial ligado á coroa" era parte da coroa. Era o que faltava!

cpts

PM

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174377 | fertelde | 27 nov 2007 09:31 | Em resposta a: #172863

"a 26º de latitude sul e só foi tomado o rumo leste, de novo, a uma latitude entre 35º e 40º . Andaram para oeste / sudoeste 13 dias, afastando-se as caravelas cerca de 300 léguas da costa africana."

Estimada Maria Benedita:

Estive a reler algumas mensagens aqui expostas e tropecei com esta de novo...
e passo a analisar:
As trezentas léguas de Gago Coutinho, nunca podem estar correctas na seguinte interpretaçâo:
navegaram desde o paralelo 26ºSul e a 35º ou 40º Sul ( em que até estou de acordo) rumaram de novo para Leste...
Ora de 26º-40º=14ºX60'=840 milhas/4,6(milhas por leguas)=182,6 leguas...
Ainda que a navegaçâo nâo tivesse sido paralela ao meridiano, portanto, se navegaria mais em rumo obliquo a este, nunca poderia ter chegado ás trezentas léguas...
Note, que poderiam ter estado navegando em rumo sul-sudoeste, portanto ganhando o sul, mas isto nunca poderia ter dado 300 léguas...
Logo temos que 300 léguas X4,6 (milhas por leguas )=1.380 milhas e se navegaram 13 dias dá: 1.380/13=106,16 milhas por dia/24=4,43 nós, o que era uma velocidade nâo possivel, quer em temporal e com as velas a meio mastro, quer porque aquelas embarcaçôes nâo conseguiriam navegar, nem em bom tempo, a uma média tâo estupenda...
Gago Coutinho, nâo sei onde foi conseguir os seus cálculos para as trezentas leguas. Ou foi mal interpretado, ou houve gralha e ele nâo se deu conta.

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174378 | Augustus_o | 27 nov 2007 09:34 | Em resposta a: #174375

Caríssimos,

Tirei a seguinte imagem do brasão português da TT online:

http://ttonline.iantt.pt/Dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=dtematico.ini&dsqApp=Archive&dsqCmd=ImageView.tcl&dsqDb=Images&dsqImage=TES02\TT-LO-2-19_5_c0003.jpg
(são 3 linhas)

a legenda indica Armas de Portugal, in Leis Extravagantes compiladas por Duarte Nunes do Leão, 5. 1566.

Se observarem atentamente (pormenor), a ladearem a entrada dos 7 castelos vêm-se 2 "símbolos", que o manuel rosa já havia observado no seu livro...

Cpts,
Augusto

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RE: SIM se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174379 | pedro3m | 27 nov 2007 09:43 | Em resposta a: #174368

Caro fertelde

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=174368#lista

e de repente um tecelao com palpites absurdos!

O que fará as pessoas assumirem que, pelo menos, isto cheira muito mal?
Será mesmo Portugal um país de "mansinhos"?

cpts

PM

Resposta

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174380 | pedro3m | 27 nov 2007 09:46 | Em resposta a: #174374

Caro Coelho

"parece ser um documento interessante para a história da família portuguesa de Cristóvão Colombo. O nome de Filipa aparece explicitamente? O nome que aparece é exactamente "Filipa Moniz Perestrelo" ? Não sei se é pedir muito, mas seria interessante que o José Maria divulgasse uma transcrição dessa lista."

que adianta se está lá o nome chapado? Voçê vai dar-lhe a volta, inventar outra Filipa, sei lá que mais.

PM

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174381 | pedro3m | 27 nov 2007 09:52 | Em resposta a: #174373

Caro Coelho

"a arrogância de um ignorante é das coisas mais tristes que existem."

A minha ignorância é apregoada por mim mesmo!

O seu caso é pior, é mesmo burrice crónica e mesquinha. Nem lendo tanto vê o óbvio.
Tanto fala em círculos que o imagino a si como um cachorro a tentar morder a própria cauda. É a imagem imbecil que guardo de si.

pm

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174382 | fertelde | 27 nov 2007 09:54 | Em resposta a: #174377

peço desculpa mas foi metido o intro, sem que eu me desse conta,
Continuaçâo da mensagem anterior:

Só o poderiamos entâo entender da seguinte forma:
navegou os 26º-40º=14ºX60'=840 milhas/4,6(milhas por leguas)=182,6 leguas... para o sulsudoeste e logo 117 leguas para Leste= 540 milhas
entâo 840+540=1380/13 dias=106 milhas por dia/24H=4,43 nós, o que continua a ser uma média impossivel, no meu entender e experiencia.-

840/7=120/24=5 840/8=105/24=4,38 840/9=94/24=3,9 nós
540/6=90/24=3,75 540/5=108/24=4,5 540/4=135/24=5,6 nós

Nâo me batem as contas correctas. Em cima sâo os dias navegados em temporal e a baixo já com ventos favoráveis...
Note que no primeiro caso estariam a navegar com ventos fortes de proa e com as velas a meio pano e no segundo, estariam navegando com a melhor das posiçôes de vento de través ou pela alheta (90º-130º)


Cumprimentos,

Fernando

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174383 | Mavasc | 27 nov 2007 10:05 | Em resposta a: #174350

Caro Augusto


Creio que não escrevi nada de insultuoso para ninguém, pelo que, espero, as palavras"Débeis mentáis, provincianos, parolos e sei lá que mais!" serão dirigidas á corte e não a mim e ao meu amigo Coelho.

O parecer da Junta era passado a quem D. João II queria, e apenas a quem ele queria.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174384 | coelho | 27 nov 2007 10:09 | Em resposta a: #174381

O Pedro não apregoa a sua própria ignorância. O Pedro apregoa as suas inúmeras certezas! Você tem sempre a conclusão antes do estudo.

Boa sorte!

Coelho

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174385 | Augustus_o | 27 nov 2007 10:25 | Em resposta a: #174383

Cara Mª Benedita,

Para meio entendedor meia palavra basta. É para mim óbvio, que as essas "características" não dirigidas nem a si, nem mesmo ao confrade Coelho.

São sim dirigidas à corte portuguesa que você e o seu amigo idealizam.

Sabe a diferença entre a dita "Alta Nobreza" e a "Baixa nobreza"?

é que a A.N de que você se gaba, apoiante do João I de Castela, Isabel a Católica, e outros, era tacanha e ignorante. Daí preferir a posse de terras sem desenvolvimento, enquanto que a dita B.N. eram pessoas interessadas em lucrar a nível pessoal, bem como trazer desenvolvimento para a sua nação.

Cpts,
Augusto

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174386 | Mavasc | 27 nov 2007 10:31 | Em resposta a: #174377

Caro Fernando de Telde

Sou completamente avessa a esses graus, latitudes, etc, pelo que nada percebo do que me está a dizer. Como já aqui expliquei, confio inteiramente nas opiniões de Gago Coutinho, que se baseia no texto de João de Barros.
Na minha especialíssima, porque nada matemática, visão dos acontecimentos, eles navegaram esses 13 dias em zig zag, conforme os ventos e as marés. Ora os cálculos que me têm estado a dar baseam-se em navegação em recta, o que nada me diz. De acordo com um actual historiador dos descobrimentos, nem nunca se deveria falar em "linha de navegação", mas sim em " estrada de navegação", exactamente pelos tais zig zags. Creio que a rota de ida e de regresso consta do seguinte link do Instituto Camões http://www.instituto-camoes.pt/cvc/navegaport/d20.html.

Face ao exposto, tudo o que se determine sobre milhas navegadas naquela viagem tem uma margem de erro enorme. Gago Coutinho não fala, óbviamente em milhas, fala em ventos e correntes para explicar esses 13 dias... duvida Adão de Fonseca que tenha errado, e eu sigo-o.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174388 | fxcct | 27 nov 2007 10:45 | Em resposta a: #174377

Caro Fernando de Telde,

"Gago Coutinho, nâo sei onde foi conseguir os seus cálculos para as trezentas leguas. Ou foi mal interpretado, ou houve gralha e ele nâo se deu conta."

Já me ocorreu que no texto de Gago Coutinho possa haver uma confusão entre léguas e milhas. Assim, as "300 léguas" poderão ser 300 *milhas* o que dá ~50 léguas. É apenas uma sugestão.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174389 | josemariaferreira | 27 nov 2007 10:52 | Em resposta a: #174342

Cara AIRMID

(Continuemos a navegar por outras latitudes.)

D. Pedro morreu numa terça-feira dia 20 de Maio de 1449. Foi sepultado na igreja de Alverca onde esteve enterrado numa sepultura desigual à sua pessoa. Sua irmã D. Isabel casada com o Duque Filipe o Bom, protestou junto do Rei D. Afonso V, pela condição em que se encontrava sepultado o seu irmão e levou mesmo o protesto junto do Papa Nicolau V, para que este intervisse junto do Rei de Portugal.
D. Isabel consegue que o seu marido mandasse a Portugal um embaixador de nome Iangufridius Adriano de Vergi que foi recebido por D. Afonso V que então se encontrava em Évora, tendo solicitado ao Rei para que fosse benévolo para com os infantes, filhos de D. Pedro e lhes restituísse as sua honras, assim como restituísse os ossos do Infante D. Pedro que estavam na Igreja de Alverca, para que os pudesse levar consigo para Borgonha, para os dar a D. Isabel.
Pelo que D. Afonso V, com receio que o embaixador e os partidários de D. Pedro pudessem furtar os ossos ,mandou secretamente Lopo de Almeida(pai do Prior do Crato que irá receber Colombo)para que os levasse ao Castelo de Abrantes, o que este fez muito bem.
Ingufidius depois de ter tratado o seu negócio com D. Afonso, partiu levando cartas deste a sua tia Isabel e ao Duque, nas quais se mostrando muito sensibilizado, quer pelos seus apelos quer pelo do Papa, o Rei de Portugal perdoava a todos os culpados no caso de D. Pedro por carta de 20 de Julho de 1445,? onde dizia, que nem ele nem os que com ele foram a Alfarrobeira cairam alguma vez em traição!!! E lhes mandava restituir todos os seus bens e fez trazer os ossos do Infante D. Pedro que estavam no Castelo de Abrantes ao Mosteiro da Trindade em Lisboa e dali ao de Santo Elóy, donde com grande pompa foi acompanhado pelos principais Senhores do Reino ao Mosteiro da Batalha, onde foram postos em sepultura que o seu pai D. João, na sua própria capela , mandara fazer para ele, e para cada um dos seus filhos, separadamente.

Fico sem saber em que ano é que foram transladados os ossos de D. Pedro para a Batalha, na Crónica de Fernão de Pina está mencionado o ano de 1445, será que a data esta a data???
A batalha deu-se a 20 de Maio de 1449!!!

Fico sem palavras, e deixo a consideração de todos.

Primeiro o pai da Rainha de Portugal, foi enterrado como um cão. Depois não se sabe a data foi levado num grande cerimonial fúnebre para o Mosteiro da Batalha, onde seguiam os Senhores maiores do Reino.
Quantos morreram na Batalha da Alfarrobeira, um apenas?


A Batalha da Alfarrobeira foi o protesto para fazer desaparecer D. Pedro. Quando é que ele morreu de facto? E quem foram os que desapareceram com ele na Alfarrobeira. E para onde foram? E porque foram e voltaram!!!
Ái se Vilalobos soubesse que só passados 500 anos os portugueses irão reparara na Cruz que ele sempre carregou!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174391 | Mavasc | 27 nov 2007 11:05 | Em resposta a: #174385

Caro Augusto

Creio que se está a exceder sem qualquer motivo.


"é que a A.N de que você se gaba, apoiante do João I de Castela, Isabel a Católica, e outros, era tacanha e ignorante. Daí preferir a posse de terras sem desenvolvimento, enquanto que a dita B.N. eram pessoas interessadas em lucrar a nível pessoal, bem como trazer desenvolvimento para a sua nação."

Em que é que eu "me" gabo da alta Nobreza?
Nem me gabo nem a gabo a ela! Era como era, com os valores e princípios que tinha e nada mais! E a baixa nobreza exactamente o mesmo, tinha a sua inserção socio-económica e cultural específica!

Esta mania estranha de tudo ser visto por "partidos" e sempre 2 partidos não terá a ver com excesso de futebol na televisão?

Uma análise histórica, sociológica ou cultural de uma época tem que ser isenta, os factos são apresentados como são, sem julgamentos pessoais de valores, julgamentos tanto mais falíveis quanto é necessário um conhecimento profundo daquela época e a integração do próprio na mesma para se poder emitir uma opinião.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174393 | Augustus_o | 27 nov 2007 11:15 | Em resposta a: #174391

Cara Mª Benedita,

um ditado antigo já diz que não se pode agradar a Deus e ao diabo...

Também não gosto de "partidos", mas há que definir opções, escolhas.
E de facto, tenho para mim que o Portugal que se desenvolveu desde D.Afonso Henriques como Nação, até D.João II, minguou e tem vindo a mirrar a partir do momento que D.Manuel I, se sentou no nosso trono.

Isenção? concerteza, mas não podemos ser indiferentes ao nosso passado.
Como há dias li num blog, eram pessoas como nós, que nasceram, brincaram, amaram, desejaram e partiram sem nunca voltar...

Cpts,
Augusto

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174394 | Mavasc | 27 nov 2007 11:19 | Em resposta a: #174375

Caro Pedro

Investigue o site do Instituto Camões sobre a viagem da Bartolomeu Dias, e a de outros, sempre será uma mais valia de conhecimentos.

"Já aqui foi transcrito a preocupaçao que D. Joao II deu aos preparativos de uma expediçao, nomeadamente acerca de umas cordas.
Quando as preocupaçoes já chegam ao pequeno detalhe das cordas, é porque tudo o mais foi alvo das maiores atençoes."

O que é que os preparativos têm a ver com a certeza das rotas? Alguma coisa, é certo, as anteriores viagens indicavam algumas das necessidades, mas nada mais.

"o próprio Coolombo quem revela que D. Joao II foi um monarca muito esclarecido nas ciências náuticas"

Os escritos deixados por Colombo não são inteiramente fiáveis, qualquer historiador lhe aponta as contradições e imprecisões, Colombo não era a Bíblia!

Mas é evidente que D. João II foi um monarca muito esclarecido nas ciências náuticas, dizem-no vários historiadores, nomeadamente Damião Peres, Adão da Fonseca, Oliveira Marques, Alfredo Pinheiro Marques, entre outros.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174397 | pedro3m | 27 nov 2007 11:36 | Em resposta a: #174384

Caro Coelho

eu apregoo a minha ignorância no que é de apregoar e as minhas certezas no que estou certo e seguro.

Estou SEGURO que é muito anormal que chegado a 1492 e após passar tanto tempo junto dos melhores, que um ex-tecelao analfabeto pudesse pensar o mundo daquela forma. Ex-tecelao ou letrado, o que seja.

E nao preciso de estudar muito para ter esta opiniao. Ela é natural. Chegados a essa altura tinham de ser muito muito, mas mesmo muito burros para nao saberem TODOS por onde chegar à Índia.
MAs se voçê ainda nao percebeu que a discussao do tamanho da légua é secundária nisto que lhe hei-de fazer?
Já lhe deixei o palpite para que deixe a légua em paz. Analise por tempo navegado e agarre na necessidade de se investigar muito bem os ventos antes de aventureirismos e vai ver que é mesmo muito estranho o conto tecelao.

O incrível é que muito académico nao faz ideia do que é uma latitude e escrevem, escrevem, escrevem, escrevem, escrevem

pm

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, n

#174399 | Mavasc | 27 nov 2007 11:47 | Em resposta a: #174371

Caro Fernando de Telde

Agradeço-lhe imenso a boa vontade, mas são livros grandes, edições de luxo, não as conseguiria scanar. E, para além disso, tenho medo de, mesmo bem explicadinho, não perceber nada! Sabe, o meu caso matemático resume-se num velho ditado: " Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão!"

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174400 | Mavasc | 27 nov 2007 11:51 | Em resposta a: #174372

Caríssimo Coelho

A grave questão é que se andam para aqui a "descobrir" coisas há mil anos descobertas, partindo-se do princípio que os historiadores são umas nódoas que nem com benzina saem! Enfim, presunção e água-benta...

Grande abraço

Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174401 | pedro3m | 27 nov 2007 11:58 | Em resposta a: #174394

CAra MAria Benedita

"Os escritos deixados por Colombo não são inteiramente fiáveis, qualquer historiador lhe aponta as contradições e imprecisões"

Isto tem sido enormemente apontado por Manuel Rosa...

"Mas é evidente que D. João II foi um monarca muito esclarecido nas ciências náuticas, dizem-no vários historiadores, nomeadamente Damião Peres, Adão da Fonseca, Oliveira Marques, Alfredo Pinheiro Marques, entre outros."

E foi baseado nos conhecimentos e certezas que tinha que actuou ao longo da vida.

Nao menosprezando o facto de ter tido apoios dentro da corte castelhana ao mais alto nível, que nem os próprios enviados portugueses a Tordesilhas sabiam, será assim tao absurdo que tenha enviado a Castela um tecelao genovês da sua confiança para desviar os castelhanos da Índia?
Entre tantos amigos especiais tinha um que era navegador.

cpts

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174402 | Mavasc | 27 nov 2007 12:08 | Em resposta a: #174393

Caro Augusto

Nós, portugueses, tivemos, como muitos outros povos, momentos de apogeu. E Esse apogeu, cá no cantinho, deu-se no tempo de D. Manuel, pelo trabalho dos seus antecessores, nomeadamente de D. João II. Se se seguiram épocas menos brilhantes, há que estudá-las, descobrir razões, mas nunca culpabilizar. A história é isso mesmo! Culpabilizar D. Manuel e a sua política é completamente errado! E leia Sá de Miranda, cujas últimas composições estão repletas de comentários sociais e moralistas, bem amargos e pessimistas sobre a perspectivação futura dessa época gloriosa.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174403 | Mavasc | 27 nov 2007 12:13 | Em resposta a: #174401

Car Pedro

Para mim, sinceramente, Colombo, português, italiano, chinês ou croata, não foi espião nenhum!

Mas, aguardemos os acontecimentos, pode ser que apareça qualquer documento revelador do meu profundo erro!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174404 | pedro3m | 27 nov 2007 12:18 | Em resposta a: #174400

"A grave questão é que se andam para aqui a "descobrir" coisas há mil anos descobertas, partindo-se do princípio que os historiadores são umas nódoas que nem com benzina saem! Enfim, presunção e água-benta..."

O problema é que os historiadores nao se atiram a explicar as incongruências da história.
PAra explicar as crenças do tecelao tinham de enfrentar a questao "como podia acreditar naquilo?"

Como nao podia acreditar naquilo uns dizem que "era opiniao corrente em Lisboa" outros falam de Toscanelli... esquecendo os que se agarraram ao experimentalismo como aliado da teoria há 500 anos.
Pelo menos admita-se, é muito estranho!

cpts

PM

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RE: Se Dias andasse perdido assim teria ficado.

#174405 | Mavasc | 27 nov 2007 12:41 | Em resposta a: #174353

Caro Manuel Rosa

Como já deve ter percebido, Bartolomeu Dias goza das minhas muito especiais preferências entre as gentes das descobertas. Quando digo que andou perdido, é porque os ventos e as correntes o fizeram chegar ao Índico sem ver o cabo das Tormentas, que só no regresso teve debaixo dos olhos! Quando digo perdido, não quero diminuir o feito nem o autor, faço apenas notar a dificuldade do empreendimento!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174408 | Mavasc | 27 nov 2007 12:50 | Em resposta a: #174404

Caro Pedro

Claro que os historiadores explicam as incongruências, atendo-se a documentos. Não podem é explicar factos sem quaisquer bases credíveis nem especular sobre os assuntos. Especular, podemos nós, que não somos historiadores e os disparates que dizemos não têm qualquer peso nem repercussão.
As incongruências da história não se explicam senão documentalmente ou com qualquer outra base de cariz cíentífico, a questão é só essa.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Se Dias andasse perdido assim teria ficado.

#174410 | Augustus_o | 27 nov 2007 12:58 | Em resposta a: #174405

Cara Mª Benedita,

Se Bartolomeu Dias navegasse com terra à vista, palpita-me que nunca transporíamos o Adamastor....

Não concorda?

Cpts,
Bom almoço...

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174412 | coelho | 27 nov 2007 13:05 | Em resposta a: #174400

Caríssima Benedita,

enquanto as certezas de alguns não desvanecem, veja isto:

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=174376

Isto é apenas uma das inúmeras evidências, não só do pensamento da época, mas do pensamento do próprio Colombo.

E continuam a dar-lhe que o valor da légua é irrelevante! Lentamente, mas hão-de lá chegar .... Se querem discutir qual era o tamanho da terra segundo os mais bem informados em ~1490, têm que interpretar as informações concretas disponíveis e têm que saber qual era o tamanho da légua. Se a légua era de 5.92 Km, o tamanho do mundo de Bartolomeu Dias era 11% menor do que na realidade. E se a légua era outra ainda mais pequena? (por exemplo a légua italiana ...)

Forte abraço,
Coelho

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Partidos, ou em defesa do sempre atacado D Manuel

#174413 | coelho | 27 nov 2007 13:16 | Em resposta a: #174393

> E de facto, tenho para mim que o Portugal que se desenvolveu desde
> D.Afonso Henriques como Nação, até D.João II, minguou e tem vindo a
> mirrar a partir do momento que D.Manuel I, se sentou no nosso trono.

Esta é outra das opiniões muito ventiladas neste forum e, a meu ver, sem qualquer fundamento!!!!!!

Portugal teve altos e baixos ao longo da sua história. O reinado de Dom João II foi um período decisivo de fronteira entre a idade média e a idade moderna. Dom João II foi um grande rei, com visão, capacidade de negociação, etc., mas também um déspota. Por outro lado, depois de Dom João II, não se seguiu o caos! Dom Manuel I foi um GRANDE REI e seguiu, no essencial, o seu antecessor, quer ao nível dos descobrimentos, quer ao nível da centralização do poder, quer ao nível das reformas. O reinado de Dom Manuel, beneficiando de todo o trabalho feito nos reinados anteriores, foi o período de ouro na história portuguesa, e D. Manuel esteve totalmente À ALTURA do que se esperava dele. Dizem que D. Manuel cedeu a Castela. Com certeza. Dom João II também tinha cedido, e a maior das cedências foi não colocar D. Jorge no trono!!!

Cumprimentos,
Coelho

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174414 | pedro3m | 27 nov 2007 13:34 | Em resposta a: #174408

Cara MAria Benedita

há coisas sobre as quais nao pode haver documentaçao.
Tem de ver-se os factos e documentos existentes sob outros prismas.

Se há um prisma conspirativo que explica melhor os factos, nao podemos continuar a fechar os olhos eternamente.
Com isto nao lhe digo que Colombo foi grego, ou chinês. Apenas que o grande Joao II era homem suficiente para fazê-lo.

500 anos depois, tem de concordar que a vida portuguesa de Colombo foi analisada ao de leve. Muito ao de leve. No documentário da TV Andaluzia (tenho 3 episódios) chegaram a dar Porto Santo localizado nos Açores!! Veja bem.

Apenas acho que nao podemos estar à espera de confissoes escritas há 500 anos. Assim nao dá. As conspiraçoes sao tanto maiores quanto mais está em jogo.
E francamente nao entendo o que se teria de passar de muito diferente do que temos diante de nós para entender que o astuto Joao II teve um navegador seu a enganar os castelhanos.

Tempos atrás fui bombardeado num fórum incessível ao publico sobre a conspiraçao americana do WTC. Eram implosoes por todos os lados. Avioes falsos, etc etc.
Cheguei a ver uma gravaçao bem antiga com um dos projectistas do WTC a dizer, na altura, que as torres aguentavam choques de avioes.
Por mais que eu explicasse que implodir um "bicho" daqueles requer meses de trabalho a furar pilares (toda a gente reparava) e que as torres aguentaram olimpicamente o embate (nao aguentaram foi o incêndio), de nada valeu.

Neste caso vejo o oposto. Nao sei onde foram os historiadores arranjar pontes entre o Colon e o Colombo de Génova.
Nao falava de Génova, nao falava Genovês, nao falava toscano, aprendeu com os melhores o que era o mar e o mundo e só por especial imbecilidade ou... mentira, poderia agarrar-se a um Toscanelli; era tratado por "especial amigo" por um rei que o deveria matar pelos segredos que portava; abundava de lusismos os seus escritos; usou com enorme segurança e convicçao uma rota que ainda hoje é usada por quem navega à vela; a toponímia americana foi bem ibérica e nao genovesa; o ADN do irmao afasta-o de Génova; o conhecimento que se tem tido de sua mulher mais nao faz do que dar-lhe uma importância mais nobre do que outra coisa qualquer pois ao invés de ser serviçal de uma comendadeira era, isso sim, comendadeira com serviçais ao seu dispôr, enfim, agarrando nisso tudo e no facto de que ele mesmo pode ter sido bem português e espiao e ao mesmo tempo dar-se como de Génova com a ajuda da corte castelhana e/ou portuguesa, eu sou mesmo obrigado a pensar, o que mais querem as pessoas para enfrentar a POSSIBILIDADE de Colombo ser português ou, pelo menos, um espiao em CAstela.

Além da confissao, que mais precisa Maria Benedita? Quao diferente seria o quadro?

cpts

PM

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174415 | Mavasc | 27 nov 2007 14:06 | Em resposta a: #174414

Caro Pedro

Quanto á nacionalidade preciso que os cronistas e autores coevos lhe dêem outra que não a italiana.
Quanto á conspiração preciso de um móbil.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Se Dias andasse perdido assim teria ficado.

#174417 | Mavasc | 27 nov 2007 14:26 | Em resposta a: #174410

Caro Augusto

Concordância absoluta!

O almoço foi mau, a dieta estraga a vida de qualquer mortal que goste de vinhos e petiscos!

Bom almoço para si!

Cpts

Maria Benedita

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RE: Partidos, ou em defesa do sempre atacado D Manuel

#174418 | Augustus_o | 27 nov 2007 14:26 | Em resposta a: #174413

Cedências?

o gajo andou a comer as castelhanitas, a ver se lhe tocava qq migalha...

acha que não houve caos? Pois muito bem, muito bem mesmo...

Cpts,
Augusto

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RE: Essas tretas do passado hoje estão ultrapassadas.

#174419 | Mavasc | 27 nov 2007 14:44 | Em resposta a: #174355

Caro Manuel Rosa

Eu pensava que tinhamos virado a página!

"confirmava a mim que Filipa não era uma zé-ninguém como aqui se tenta impingir de dia a dia pelo senhor J. C. S. J. mascarado subitamente de historiador de "Colombo" e que a todos os passos os documentos provam o contrário do que nos diziam."

Isto não é virar a página, é voltar á vaca fria! Ninguém disse que Filipa era uma zé-ninguém! Apenas foi dito que ela seria da baixa nobreza! Você só conhece 2 automóveis: o Rolls Royce e o Fiat punto de 1982!

"E seguem ainda hoje em apontar como o melhor estudo sobre Colon
"Lá vem Cristovão Colombo, que tem muito que contar ..."

E lá volta a vaca fria, este livro é uma crítica ao livro de Mascarenhas Barreto e NUNCA O melhor estudo sobre Colombo! Aponta apenas as certezas e as dúvidas sobre Colombo!


"Mas esses dias passaram. Hoje ninguém "é dono da informação" partilhamos-a e tentamos ver onde está a verdade juntando a inteligência de muitos e não só a vigilância de um.
"

Nem hoje nem ontem há donos da informação. Hoje, como ontem, há quem queira aprender e quem ache que já sabe tudo e os outros são uns palermas!

E, por favor, vire mesmo a página, a vaca, para além de fria, começa a estar rançosa!

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RE: SIM se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174423 | Mavasc | 27 nov 2007 15:03 | Em resposta a: #174368

Caro Fernando de Telde

"Ora, em mensagem anterior, em que fazia cálculos sobre a coincidencia entre os 45º que Colom diz ter navegado Bartholomeu Dias ao Sul do Equador, e os 27.500 estádios que Marino, ou Ptolomeu, indicava como sendo o extremo de África, servem para indicar os cálculos que encontrou Ptolomeu entre as Canárias e o Cabo Guardafui. Gago Coutinho, partiu seguramente, para esta coincidencia, seguindo os mesmos cálculos por mim apontados, e que aqui volto a expor:"

Em que obra Gago Coutinho faz esses cálculos?

"Gago Coutinho, partiu seguramente, para esta coincidencia, seguindo os mesmos cálculos por mim apontados, e que aqui volto a expor:

27.500 estadios= 45º
1º=611,1111 estadios
1'=10,185185 estadios
10,185185=1852 metros
1 estadio=181,83227 metros

Assim, 83º=50.722,2 estadios. Os mesmos que devem ter sido referidos por Ptolomeu"

De novo questiono o nome da obra de Gago Coutinho onde ele faz esses cálculos!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174425 | AIRMID | 27 nov 2007 15:07 | Em resposta a: #174374

Sr Engenheiro

Não sei se é pedir muito, mas importa-se de nos fornecer a lista das entidades que procederam ao estudo, dos documentos que o Sr Engenheiro considera autênticos.
E quais os Laboratórios que procederam ás análises dos respectivos papeis e tintas.

E se não for demasiado, poderá o Sr Engenheiro fornecer-nos o nome dos peritos em caligrafia que assumiram como autêntica a letra do Almirante, isto é desenhada por uma única pessoa, sendo como é evidente essa pessoa o Tecelão Colombo, ou o Corsário Colombo.

Que para mim tanto faz que seja o Tecelão ou o Corsário, ou ambos. O que eu quero é o nome dos Peritos e a identificação dos Laboratórios.

E dispenso o Rui de Pina, o Resende e todos os outros, porque está claro que as suas crónicas, foram mais manipuladas que as eleições em certos países da actualidade.

Falamos de Documentos.
É da autenticidade destes documentos que eu falo.

Estou farta de lêr os seus textos, em que critica e põe em dúvida tudo e todos.
Chegou a sua vez de provar que está certo.

Pois então PROVE.

Mas vai ter que provar cientificamente. o que neste caso inclui processos químicos.
E como é óbvio, as cópias NÃO SERVEM.

Faça-nos esse favor.
Prove a autenticidade dos seus documentos.

Sem o que nada do que escreve terá um pingo de credibilidade.

Cumprimentos

Airmid

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RE: SIM se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174427 | Mavasc | 27 nov 2007 15:13 | Em resposta a: #174379

Caro Pedro

O que é que cheira mal? Os mais que estudados Guias Náuticos, o José Vizinho, viseense pouco habituado a lavar-se porque o frio do granito é muito, o Zacuto, ou o quê?
Que novidades há por aqui que eu não descortino?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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83º=50.722,2 estadios

#174428 | fertelde | 27 nov 2007 15:22 | Em resposta a: #174423

Cara Maria Benedita:

Gago Coutinho nâo apresentou nenhum cálculo. Apenas refere que os portugueses chegaram aos 83º do Cabo Guardafui por mar, os mesmos 83º referidos por Ptolomeu quando dá a distancia entre Canarias e esse cabo. O autor do escrito, lamenta que Gago Coutinho nâo indique como chegou ao cálculo dos 83º...
O que eu digo é que deverá ter chegado a esses 83º, seguindo o mesmo raciocinio que apresento na minha mensagem: Assim, 83º=50.722,2 estadios. Os mesmos que devem ter sido referidos por Ptolomeu"...

Cumprimentos,
Fernando

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, n

#174429 | fertelde | 27 nov 2007 15:30 | Em resposta a: #174399

Bem, estimada Srª Mª Benedita:
Nâo percebeu que nâo pretendia na verdade ver-la a scanear nada. Numa página scaneada nâo poderia tirar muita conclusâo nem explicar-lhe nada.

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174430 | pedro3m | 27 nov 2007 15:35 | Em resposta a: #174425

Cara Armid

o Coelho nada pode provar porque os italianos nao sao doidos. Eles nao metem em análises de CArbono 14 bocadinho nenhum de documento nenhum pois sabem o que acontece.
E nem sei se neste momento se vai a tempo. Hoje em dia falsifica-se tudo, e pôr em pergaminho de 1490 aquilo que foi falsificado em 1570 e 1900 já nem deve ser difícil para os italianos.
Mas os tansos dos portugueses julgam que o mundo é feito de anjinhos como eles e comem tudinho o que lhes servem. Burros!

cpts

PM

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RE: 83º=50.722,2 estadios

#174431 | Mavasc | 27 nov 2007 15:35 | Em resposta a: #174428

Caro Fernando de Telde

Mas em que obra de Gago Coutinho está isso escrito?


Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174434 | fertelde | 27 nov 2007 15:48 | Em resposta a: #174388

"no texto de Gago Coutinho possa haver uma confusão entre léguas e milhas"

Caro Francisco:

Também nâo bateria certo com o resto do texto, pois G. Coutinho é do parecer,(sem que conheça onde baseou esta informaçâo), de que Bartholomeu Dias foi obrigado a afastar-se da costa sobre os 29º Sul, tendo navegado até aos 35-40º Sul, quando enviusou o seu rumo para Leste... Mas isto daria muito mais que 300 milhas: 29º-40º=11ºX60'=660 milhas, e faltava logo as milhas para encontrar terra de novo.-

Melhores cumprimentos,

Fernando de Telde

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174437 | coelho | 27 nov 2007 15:59 | Em resposta a: #174425

Caro(a) AIRMID,

é mútuo. Também estou farto das suas inúmeras mensagens!

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174441 | Mavasc | 27 nov 2007 16:10 | Em resposta a: #174434

Caro Fernando de Telde

Gago Coutinho baseia-se em João de Barros, quem fala em graus é Adão da Fonseca, Gago Coutinho fala em ventos, correntes e rotas para explicar os treze dias á deriva mencionados por João de Barros.

Por favor, quando é feita uma afirmação, explicitem a obra, ano e, se possível, página!
Vai para aí uma grande confusão com Gago Coutinho!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174442 | fertelde | 27 nov 2007 16:17 | Em resposta a: #174386

Cara Mª Benedita:

É uma questâo de fé, e quanto a isso nada posso fazer...
O que estou buscando é entender a Gago Coutinho. Mas se partimos do principio que há no fundo uma questâo de fé, e acreditamos, pois nada, assim parece ser que andamos até estes dias, sem olhar para nºs, nem fazer cálculos, nem tentar entender. Se se lê algo, e está dito, e se está dito, pois, para que vou tentar encontrar por onde andou ou nâo andou o Bartolo.-
Do texto de Joâo de Barros, nâo se pode ter uma conclusâo tâo afirmada como a de Gago Coutinho, que propôe uma soluçâo para os 13 dias navegados. Eu, nâo encontro os cálculos que teriam levado G. Coutinho a afirmar o dos 29º, nem as 300 léguas, e creia-me que gostaria de entender e compreender como chegou a esta conclusâo. Mas nâo vejo forma de encaixar os cálculos de G. Coutinho.-

A navegaçâo em ziguezague, entâo, nunca justificaria estarem afastados da costa para a perderem de vista, mesmo que no meio de um temporal. Há outro pormenor que já me esquecia: navegar nas costas de um deserto com temporal, levanta uma nuvem de pó que se vê a grande distancia, ainda que se tivessem afastado da costa a ilusâo é que a tinham ali ao lado. Natural em meu entender...
Gago Coutinho fala em 300 leguas e eu nâo vejo que em 13 dias, pelos tais ventos e correntes, de que fala, Gago Coutinho, se possa ter navegado 1380 milhas...

O Adâo de Fonseca, faria bem em explicar por cálculos, o porquê crê que G. Coutinho está correcto. Até lá a opiniâo é um mero exercicio de fé.-

Agradeço o link que envia, em seguida dou uma vista de olhos.-

Melhores cumprimentos,
Fernando
P.S. nâo tome as minhas criticas como um ataque pessoal nem a G. Coutinho nem a Adâo de Fonseca, sâo criticas de quem quer entender como chegou G. C. a determinadas conclusôes.-

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174444 | AIRMID | 27 nov 2007 16:23 | Em resposta a: #174389

Caro José Maria

Naveguemos então, em busca do Navio Fantasma do Ytaliano Errante


Atribuindo ás crónicas as reservas a que as discrepâncias reveladas, nos obrigam.

Desapareceu pois D. Pedro, o das Quatro Partidas, por volta de 20 de Maio de 1449.

Sabemos que Vasco Queimado de Villa Lobos partiu por essa altura para Inglaterra.
Também sabemos, e até está gravado na pedra e à vista de todos, e pedra é relativamente fácil de datar, que Vasco Queimado de Villa Lobos foi Camiseiro e Conselheiro de Filipe e Carlos de Borgonha.
Filipe de Borgonha, o mesmo que enviou a Portugal uma embaixada, reclamando os ossos de D. Pedro, para que fossem entregues a sua filha, a Duquesa de Borgonha, D. Isabel.

O ano em que essa embaixada veio a Portugal avistar-se com D. Afonso V, é importante.

Mas mais curioso ainda, é o facto de D. Lopo de Almeida, o pai do Prior do Crato, D. Diogo Fernandes de Almeida surgir aqui como o guardião dos ossos de D. Pedro.

Mais tarde, será o seu filho, quem receberá Colombo.
Mais tarde será o seu filho, o guardião do corpo de D. João o Segundo.

Mas voltemos a Villa Lobos.
Sabemos que voltou para Portugal.
Quando terá voltado Villa Lobos à sua Pátria?

Mais tarde também outros voltariam a Portugal, mas esses vindos de Castela.

Curiosamente, ou talvez não, o brazão de Vasco de Villa Lobos e o do Prior do Crato, apresentam dois elementos semelhantes, o Elmo e aquilo a que eu chamei uma longa cabeleira ondulante, partindo da parte superior do Elmo.

O Templário Vasco Queimado de Villa Lobos, e o Prior do Crato D. Diogo Fernandes de Almeida, curiosamente ligado por parentesco a um outro Comendador de Panoyas, Vasco Martins Moniz, surgem assim ligados na Vida e na Morte, a D. Pedro de Coimbra, a Colombo e a D. João o Segundo.


Muito "estranhas cousas", se passaram nestes Reinos entre o Primeiro e o Segundo

Diz o Padrão de Vasco Queimado de Villa Lobos que foi mandado erguer no ano de 1474.

Eu diria, que 1474, marca o início de uma nova etapa.


511 Anos depois, em 2005, começou outra nova etapa.
511 Anos depois, como está gravado noutra pedra.
Esta bem mais distante. No Novo Mundo de Colombo.

Quantos a acompanharão?


Saudações

Airmid

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174447 | Mavasc | 27 nov 2007 16:36 | Em resposta a: #174442

Caro Fernando de Telde

João de Barros, na I Década, explica o percurso. Adão da Fonseca remete esse percurso para graus, não sei se ele mesmo se com ajuda de alguém, e surgem os 13 dias em que, em certo grau especificado por Adão da Fonseca, se afastam imenso da costa, dizendo Barros em que direcção. Gago Coutinho apenas justifica , baseado no regime de ventos e correntes, que Dias tenha andado 13 dias ´~ao afastado da costa africana e tenha passado para o Índico muito abaixo do Cabo das Tormentas.
Dê uma vista de olhos ao link do Instituto Camões e verá traçada a rosa claro a ida e a rosa mais escuro a vinda.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174449 | pedro3m | 27 nov 2007 16:42 | Em resposta a: #174415

Cara Maria Benedita

"Quanto á nacionalidade preciso que os cronistas e autores coevos lhe dêem outra que não a italiana.
Quanto á conspiração preciso de um móbil."

O próprio nunca se confessou de onde era!
Os autores coevos dividem-se em 2 grupos: os que foram enganados e os que enganaram.
Os segundos foram os primeiros a ver Colombo, antes de 1484, e eram homens da confiança de D. Joao II. Só por especial mau feitio a Maria Benedita pode esperar a verdade a partir de Pina e Resende.
Quando Colombo entra em CAstela nada garante que ele mesmo nao tenha dito que era Genovês, apesar de ser português. É o mais certo.
No entanto o "estrangeiro" tanta vez escrito leva-nos a pensar que talvez tenha havido prudência, e o genovês tivesse nascido mais tarde. Julgo ser um ponto interessante o de descobrirmos quando em CAstela o dao como Genovês a primeira vez. Ao que julgo lembrar-me foi em 1498 a partir de uma carta de um embaixador castelhano.

O Móbil? Nem acredito que ainda esteja nessa fase. Entao desviar os castelhanos das especiarias nao é suficiente? Nao havia um tal português na primeira viagem com um pau de canela que um Índio lhe tinha dado??? Nao foi Colombo pelo caminho mais rápido como se já o conhecesse há que tempos? NAo foram encontradas balas de canhao escondidas na areia onde os espanhóis começaram a montar o forte?
Enfim palavras para quê. Quer confissoes por escrito?

cpts

PM

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174450 | AIRMID | 27 nov 2007 16:43 | Em resposta a: #174437

Caro Sr Engenheiro Coelho

O Sr acabou de perder a última portunidade de rever as suas opções com um mínimo de dignidade.

Quer o Sr queira ou não, a História deste País está a ser reescrita.
E nela o Sr. Engenheiro vai ficar como um dos representantes da mediocridade vigente.


E como já uma vez lhe fiz notar, eu sou A Armid, e não O Armid.
Para Professor de História, desculpe que lhe diga - sabe muito pouco.

Airmid, é o nome de uma personagem da Mitologia Celta, porque também são Celtas os meus antepassados.

Uma Deusa Celta, caro Sr Professor de História.
Não um Deus.


Fui clara?


Airmid

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RE: 83º=50.722,2 estadios

#174452 | fertelde | 27 nov 2007 16:50 | Em resposta a: #174431

Tem razâo: troquei o nome e em vez de Pedro Nunes coloquei G. Coutinho, o sono nâo é o melhor companheiro para o escrivâo:

" Pedro Nunes no Tratado em defensam da carta de marear o facto de as cartas das nossas navegações darem para valor da diferença de longitude entre as Canárias e o Cabo Gardafui, chamado pelos antigos Aromata, o mesmo valor, oitenta e três graus que Ptolomeu tinha obtido por meio de medidas feitas por viajantes em terra. Para fazer sobressair a importância desta coincidência, o grande cosmógrafo diz que os Portugueses não foram àquele Cabo por terra, mas por mar, «navegando com tamanhos rodeios como se fazem em tão comprido caminho como é o da Índia, e passando tantas tormentas e diversidade de tempos..."

e diz o autor do escrito:
"Aceitando esta conclusão, lastimamos que o seu autor não nos tenha deixado o registo da série de medidas que fez para chegar à coincidência inesperada que mencionámos."

Peço desculpa pelo gafe.

Cumprimentos,

Fernando

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174453 | Mavasc | 27 nov 2007 16:54 | Em resposta a: #174450

Cara Airmid

Professor de História??? Por favor, não me diga que é mais uma que confunde o meu amigo Coelho com o Dr. J.C.S.J.!!!!!!!!!!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174455 | coelho | 27 nov 2007 16:56 | Em resposta a: #174450

> Airmid, é o nome de uma personagem da Mitologia Celta, porque
> também são Celtas os meus antepassados.

Eu tenho ascendentes celtas entre muitas outras oriegns e de todas igualmente me honro. Há certas diferenças que vale a pena realçar!

Fui claro?

Coelho

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174457 | fertelde | 27 nov 2007 17:04 | Em resposta a: #174441

Estimada Mª Benedita:
O que aqui tenho colocado, criticando as conclusôes de G. Coutinho, sairam de textos aqui colocados, salvo erro por sí, que tentarei rebuscar pacientemente, visto o caos com que as mensagens vâo sendo distribuidas no tópico, que nem saiem por data nem por titulo, nem em aparente estado organizativo... Gostaria de entender como vâo espraiando-se por aí...
Ventos, correntes e rotas, podem explicar tudo nos 13 dias, mas o que nunca sai sâo as trezentas leguas em 13 dias... e a noçâo de que se afastaram de terra aos 22º, logo de novo aos 29º ( aqui sim que dá a noçâo de qua fazem um zigzag, aliás já por mim apontado), mas que eu nâo entendo de onde se sacou de J. Barros estas conclusôes, e logo creio que de Adâo de Fonseca, vem a contribuiçâo dos tais 35-40º Sul, dos quais estou de acordo, e que já eu referia numa mensagem anterior, em que dizia que B. Dias, teria passado a 50 milhas ao Sul do Cabo, sem o ver, e logo veio a ver terra em Mossel Bay...

Melhores Cumprimentos

Fernando

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174458 | Mavasc | 27 nov 2007 17:11 | Em resposta a: #174449

Caro Pedro

Volto a dizer-lhe que Colombo é uma questão de óptica. Se eu vir nele um espião faço uma série de considerações nessa base, se vir nele um homem normal, as considerações são as inversas.
Para haver crime, há, em princípio, um móbil, ou temos um louco como homicida.
Não sendo Colombo um louco, ao que dizem os coevos, terá que haver um móbil para ele ser um espião quando não tinha as menores condições para o ser. Era casado, tinha irmãos, etc, o que dificulta o objectivo.
O móbil que me apresenta não me convence! Os portugueses tinham tudo na mão para chegar á Índia e os espanhois nada. E estavam em guerra, aliás 2 frentes!
E havia as Alcáçovas/Toledo!

Assim, ainda aqui estou e por aqui me ficarei até melhor prova em contrário.

"Nao havia um tal português na primeira viagem com um pau de canela que um Índio lhe tinha dado??? Nao foi Colombo pelo caminho mais rápido como se já o conhecesse há que tempos? NAo foram encontradas balas de canhao escondidas na areia onde os espanhóis começaram a montar o forte?
Enfim palavras para quê. Quer confissoes por escrito?"

Visto pelo prisma do homem normal, a rota de Colombo já era conhecida, e , isso sim, não me admira muito.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174464 | artur41 | 27 nov 2007 17:59 | Em resposta a: #174386

Minha Cara Maria Benedita,


Confesso, no meu modesto entendimento, que se deveria falar em "rotas" que implicavam várias "linhas". "Estradas de navegação" em sentido metafórico, claro que sim.

Confesso que descurei durante muitos anos a matemática, e o facto de ter enveradado por "humanísticas" atenua mas não explica tudo. Tenho tentado últimamente aprender algumas coisas e relembrar outras.

A questão das "léguas", por exemplo, foi motivo de aceso debate(provocado por mim e uma pessoa amiga) e chegámos a díspares conclusões: porque na realidade variaram consoante a época a considerar.
Quanto às milhas: parece-me que o seu racoicínio está correcto. Os ventos e as marés mudam..., apesar de algumas constantes.

Preocupa-me muito a tentativa de "revisionismo" operada: foi com Ruy de Pina e Garcia de Resende...e agora com Gago Coutinho. É caso para perguntar: o que nos irá acontecer mais...?!


Grande abraço,

Artur João


Grande abraço,

Artur João

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174468 | artur41 | 27 nov 2007 18:18 | Em resposta a: #174464

Onde se lê enveradado deve-se ler enveredado

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174469 | AIRMID | 27 nov 2007 18:22 | Em resposta a: #174430

Caro Pedro

Falta a tinta. Falta a tinta.

A tinta tem que ser da mesma época do pergaminho.
Ou a datação vai direitinha para o caixote do lixo da história.

Que aliás é o lugar de muita gente, que se limita a repetir.
A repetir. A repetir. A repetir.
Que outros disseram, que outros escreveram que outros tinham dito, que na época, constava que alguém sabia de alguém que tinha conhecido outro, que esse sim, de fonte segura conhecia alguém, que garantia que a vizinha conhecera Colombo em Génova, quando era tecelão.

Tecelão ou Corsário.
Parece que a cunhada da vizinha, dizia que se dizia que seria Tecelão, mas que ela, a cunhada, sabia bem que era mentira.

O que ele era, era Corsário. Um bandido, isso sim.
Até constava, isto qui para nós, que era um criminoso, dos piores.
Até teria mandado matar a criada, porque ela não lhe tinha feito uma vénia.

E não só a criada.
Que a cunhada da tal vizinha da tal pessoa, que sabia a história toda, também dizia que ele tinha morto o bairro inteiro.

Mas finalmente, prenderam-no. Fez-se justiça.
Que Deus Nosso Senhor, e os Reis Nossos Senhores, não permitem esses desmandos.

Bom homem, justo e temente a Deus Nosso Senhor, e aos Reis nossos Senhores fora Cortez.

Esse sim, convertera os Índios infiéis, e vestira-os. Que tal como andavam eram uma ofensa a Deus Nosso Senhor.
E trouxera para Castela todas aquelas valiosas obras do Demo, que eles possuíam, e que não lhes permitiam vêr o caminho da salvação.

Bom homem, justo e temente a Deus nosso Senhor, fora Cortez.
Que até transformara aqueles Templos Pagãos, aqueles antros de pecado e de perdição, em Igrejas, em louvor de Deus Nosso Senhor e da Santa Madre Igreja de Roma, e dos Reis nossos Senhores.

Aqui tem a história de Colombo.
Esta é a história vigente.

A história que os coelhos defendem.
Uns porque não sabem raciocinar.
Outros porque raciocinando, muito bem, suspeitam que a verdadeira história, não sirva os seus interesses.

Como Cortez serviu.

Só que as pedras não se apagaram.
E ainda por cima, são fáceis de datar.

E pior que tudo, nem todos os livros foram queimados na fogueira.
Foi assim sempre.

Em todas as épocas da História da Humanidade, existiram mãos piedosas, que salvaram pedras e livros.

Os coelhos deste Mundo, como historiadores que se dizem ser, tinham a obrigação de saber isto.
E por uma questão de bom senso, deveriam ter-se abstido de fazer a triste figura que aqui fizeram.

Agora é tarde.
A nova etapa começou em 2005.

Saudações

Airmid

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174472 | AIRMID | 27 nov 2007 18:32 | Em resposta a: #174455

Caríssimo Sr Engenheiro Coelho


Foi o Sr muito claro.
Eu diria claríssimo até.

A sua luz brilhou de Portugal a Génova, e iluminou particularmente Castela.

Finalmente.
Vai ser apagada


Melhores cumprimentos

Airmid

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174473 | pedro3m | 27 nov 2007 18:40 | Em resposta a: #174469

Cara Armid

eu infelizmente nao leio tudo o que é "postado".
Apenas li um post seu acerca da data de 2005.

As pessoas habituam-se a ver a inquisiçao como coisa do passado. E sem notarem tornam-se iguais!

Estou muito curioso por ver deenvolvimentos sobre a disposiçao dos nobres na época de Afonso V/Joao II.

Seguramente vao inventar uma outra Filipa.

Isso é o que me custa. Que perante a dúvida enterrem sem piedade o portguÊs que se pode esconder por detrás de Colombo. Podiam deixar a porta aberta, mas nada.
Esperam a confissao por escrito. E julgam-se uns grandes patriotas. Que cambada!

cpts

PM

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174474 | AIRMID | 27 nov 2007 18:47 | Em resposta a: #174453

Cara Dra Benedita

Não faço a mais pequena ideia de quem seja o J.C.S.J.
Nem faço a mais pequena ideia de quem seja o nick Coelho.

Foi o Sr Engenheiro Coelho que em tempos disse ter duas licenciaturas, uma seria em História.


Apenas isto.

E já agora, para não se levantem outras dúvidas, esclareço que também não conheço nenhum dos outros participantes.
Nem o José Maria Ferreira.

Apenas vi o Manuel Rosa em três discussões públicas sobre este tema.
Vi, já que fiz parte da assistência.
Mas nunca falei com ele.

Os melhores cumprimentos

Airmid

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174475 | pedro3m | 27 nov 2007 18:52 | Em resposta a: #174458

Cara MAria Benedita

"Visto pelo prisma do homem normal, a rota de Colombo já era conhecida, e , isso sim, não me admira muito."

Mas muda muitissima história!
E o português com o pauzito de canela que um indio que "ia a passar" lha deu...

cpts

PM

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174485 | Mavasc | 27 nov 2007 19:56 | Em resposta a: #174474

Cara Airmid

Desculpe-me mas há quem pense que o meu amigo Coelho e o Dr. J.C.S.J., do blog Peudo-História Colombina, são uma e a mesma pessoa. Pensei que estivesse a fazer a mesma suposição, e iria esclarecê-la de que, efectivamente, se trata de duas pessoas diferentes, igualmente simpáticas, mas definitivamente diferentes.
Perdoe-me, pois, a intromissão descabida.
Já agora, esteve na SGL?

Com os meus melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174487 | artur41 | 27 nov 2007 20:00 | Em resposta a: #174430

Caro Pedro,


Estive em vários sítios de Itália, e em várias alturas. Convivi com variadíssima gente. Asseguro-lhe que a grande(garanto-lhe...) parte da COMUNIDADE CIENTÍFICA ITALIANA é SÉRIA!

No caso da "relíquia" e referindo-me a "Santo António": fomos nós que falhámos e não eles. Pura e simplesmente não houve possibilidade de se fazerem análises, porque as AUTORIDADES PORTUGUESAS não deixaram!
Quer que explique melhor...?

O mesmo aconteceu com D. Afonso Henriques...


Melhores cumprimentos,

Artur João

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174488 | Mavasc | 27 nov 2007 20:11 | Em resposta a: #174464

Caríssimo Artur João

O que me foi explicado, por um Professor de Geometria Descritiva que se interessa por estas coisas, é que as rotas dos descobrimentos não se deveriam representar por linhas, pois eram variáveis consoante os ventos e as marés, daí ser o mais abrangente termo estradas que deveríamos imaginar aos pensar nas navegações.

Apesar da minha total e absoluta falta de aptência para a matemática, uma coisa já aprendi: as léguas eram variáveis, assim não basta saber o número de léguas, importa saber que "medida"de légua se usou.

Quanto a Gago Coutinho, passa-se o mesmo que em relação a todos os mestres: a moda é pôr em causa quem nos apetece, não importa a obra feita nem o valor nela demonstrado! Enfim, estou démodeé!

Grande abraço

Maria Benedita

Resposta

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RE: 83º=50.722,2 estadios

#174490 | Mavasc | 27 nov 2007 20:16 | Em resposta a: #174452

Caro Fernando de Telde

Tudo bem, agora já entendo

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174491 | AIRMID | 27 nov 2007 20:36 | Em resposta a: #174473

Caro Pedro

Eu tabém não tenho tempo de lêr todas as mensagens. Selecciono as mais importantes.

A História de Colombo começa muito antes de 1484, altura em que D. João II, encena a morte de D. Diogo.

Eu diria que começa com a ligação das Casa De Aviz e de Lancaster.
Recorda-se da perseguição que Filipe o Belo e Clemente V moveram aos Cavaleiros do Ordem do Templo!?

Foram dois os países onde se refugiaram - Portugal e Escócia.
A Cruz- Portugal.
A Rosa Escócia

Mas isso ficará para mais tarde.

Se nos focarmos em acontecimentos concretos temos uma Primeira Parte, que começa com a falsa morte de D. Pedro de Coimbra na Batalha de Alfarrobeira.

D. Pedro, parte numa missão em que é acompanhado por nobres supostamente traidores de D. Afonso V, na batalha de Alfarrobeira.

Tal como mais tarde D. Diogo partirá acompanhado de vários nobres supostamente traidores, foragidos à justiça de D. João II.

Além dos que se transfiguram e assumem uma nova identidade, há um outro grupo que os apoia.
Desse grupo, que apoiava D. Pedro, fazia parte Vasco Queimado de Villa Lobos.
Vasco Villa Lobos parte para a corte de Filipe de Borgonha, genro de D. Pedro de Coimbra, onde assume as funções de Conselheiro do Duque Filipe de Borgonha, e do filho Carlos, que ficará conhecido pelo Temerário.
Vasco de Villa Lobos, Templário, será assim um dos homens de D. Pedro, na corte de sua filha D. Isabel

Vasco de Villa Lobos, mais tarde volta a Portugal, e manda erguer um Padrão em Pedra onde inscreve a data de 1474.
É um Padrão, um marcador se quizer, de uma data significativa na Missão que cumpriam.

1474

Não se esqueça que falamos de questões Espirituais, e de um movimento Cristão Gnóstico com raizes no Cristianismo Gnóstico Primitivo, que pretendia dar um novo significado à governação monárquica, assumindo o Rei, o duplo papel, de Guia Espiritual, e de protector do seu povo.
Pense na divisa de D. João II e compreenderá.

Contudo, não será D. Pedro quem completará a Missão para a qual Portugal fora criado.

Em 1484, será Diogo de Viseu e Beja, quem lhe dará um novo impulso.


Entretanto a expansão marítima de Portugal continuara, segundo o plano há muito estabelecido, e João Vaz De Corte-Real, chegara à América do Norte.

E como sempre, os Marinheiros Portugueses gravaram na Rocha uma Mensagem.

E 511 anos depois de Vasco Queimado de Villa Lobos ter erguido o seu Padrão, em Portugal começa a escrever-se a História.

Foi esse o ano 2005

Saudações

Airmid

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174493 | Mavasc | 27 nov 2007 20:41 | Em resposta a: #174473

Caro Pedro

"Isso é o que me custa. Que perante a dúvida enterrem sem piedade o portguÊs que se pode esconder por detrás de Colombo. Podiam deixar a porta aberta, mas nada.
Esperam a confissao por escrito. E julgam-se uns grandes patriotas. Que cambada!

O caro confrade lembra-me o advogado novato que simpatiza com o constituinte, se entusiasma com o processo e se esquece de aprofundar e sopesar as razões da parte contrária ficando estupefacto quando surge uma reconvenção.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174503 | pedro3m | 27 nov 2007 21:56 | Em resposta a: #174493

Cara Maria Benedita

"O caro confrade lembra-me o advogado novato que simpatiza com o constituinte, se entusiasma com o processo e se esquece de aprofundar e sopesar as razões da parte contrária ficando estupefacto quando surge uma reconvenção."

Apesar da tenra idade já nada me pasma!

A caríssima Maria Benedita é que deveria ponderar a quantidade de danos que a tese genovesa tem levado! Desde a Filipa que de serviçal passou a comendadeira e, quem sabe, a actriz de primeira fila, ao testamento falso como judas que finalmente foi provado como falso pelo Manuel Rosa, passando pelo ADN que se afastou do Giácomo, etc etc.
Isto sim deveria fazê-la pensar.
Se amanhã CC se provar genovês eu deito-me tranquilo pois mantive aberta a porta à possibilidade portuguesa.
Voçê, e nomeadamente o Coelh,o não sei que cara terão se Colombo vier a ser dado como português. Por voçês o desgraçado não era resgatado!

cpts

PM

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174505 | pedro3m | 27 nov 2007 22:02 | Em resposta a: #174491

Cara Armid

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=174491

E em 1494 Vasco Queimado de Villa Lobos ergue um padrão com uma data (?) 1474 porquê?

E que aconteceu em 2005?

cpts

PM

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174507 | pedro3m | 27 nov 2007 22:14 | Em resposta a: #174487

Caro Artur

>>No caso da "relíquia" e referindo-me a "Santo António": fomos nós que falhámos e não eles. Pura e simplesmente não houve possibilidade de se fazerem análises, porque as AUTORIDADES PORTUGUESAS não deixaram!
Quer que explique melhor...?">>

Fico muito triste com o que me conta. Já tinha falado consigo sobre essa investigação e imagino a sua desilusão.

Seguramente os italianos não fariam as figuras tristes com Colombo que portugal faz. Seriamente defenderiam as hipóteses deles.
Aqui deve haver quem esconda provas!

As autoridades portuguesas valem o que valem. Li estes dias parte de uma entrevista de Mário Soares, em que ele dava o primeiro-ministro como um grande patriota.
Tem o mesmo valor que dizer que eu respiro!
Mas é altamente preocupante, pois o Pina Moura também se deu como um grande patriota (li-o com os meus olhinhos), o Saramago diz que patrioticamente paga impostos em Portugal e eu, quando leio certas pessoas a falar de patriotismo, fico atento. E estou atento! E o Artur esteja também atento que vem aí coisa feia, senão o Mário Soares nem se lembrava de tal coisa.

Desejos de que os ventos soprem de feição, é o que me ocorre.

PM

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174510 | AIRMID | 27 nov 2007 22:54 | Em resposta a: #174505

Caro Pedro

As datas mais importantes de qualquer História, relacionam-se quase sempre com a Vida ou com a Morte.
Aqui foi a morte.


O Padrão de Vasco Queimado de Villa Lobos diz

"POR SERVIÇO DE DEUS
Vasco Queimado de Villa Lobos, Fidalgo da casa D´El-Rei e Guarda-Mór do Infante Pedro, Camareiro e Conselheiro dos Duques Filipe e Carlos de Borgonha, mandou pôr aqui esta Cruz ERA MIL QUATROCENTOS E SETENTA E QUATRO. ROGAI A DEUS POR SUA ALMA.

Saudações

Airmid

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174512 | josemariaferreira | 27 nov 2007 23:11 | Em resposta a: #174510

Cara Airmid


D. João II como crente que era do Culto do Espírito Santo, repreende o Bispo do Algarve, que era contra o Rei e muito submisso a Roma e ao Papa.

-“O bispo do Algarve Dom Joam Camelo que com elle estava sendo muyto bom homem, muy liberal e gastador era avido por mao clerigo e nunca dizia missa nem entendia en oficios divinos, e el-rey o tinha disso reprendido algũas vezes e era delle por ysso descontente; e estando nesta derradeira hora lhe disse: "Bispo, eu vou muy carregado de vós; por amor de mi vivey daqui avante bem e a serviço de Deos e dai-me vossa fee de o fazerdes assi"; e ho bispo lha deu, e elle lhe tomou a mão de ho cumprir.


porque nom soomente em seus Regnos, e nos de Castella, e Aragam seos Comarquãos, muitas, e grandes pessoas em cada hum anno recebiam de sua fazenda grandes teenças, e mercees, mas ainda em muitas outras partes de seus Regnos muy alongadas, assi Christãos, e Religiosos, como Barbaros, e Infiees, todos com respeito de serviço de Deos, e seu, e por honra, e acrecentamento maior de sua Coroa, recebiam delle continoadamente mercees, e com grande certeza.

Acho que o Espirito Santo já está iluminando o seu caminho. Espero que todos portugueses descubram qual era o serviço de Deus que já vinha sendo preparado desde o tempo do conde D. Henrique!!! Por isso ele usou uma divisa muito sui generis D.O.M. que passou aos seus descendentes.
DOM João II evocou em Cortes que Portugal estava predestinado a prestar um serviço de Deus.


A Cristovam Collon, noso especial amigo em Sevilha.

Cristoval Colon:
Nós Dom Joham per graça de Deos Rey de Portugall e dos Algarves, daquem e dallem mar em Africa, Senhor de Guinee vos enviamos muito saudar. Vimos a carta que nos escreveste e a boa vontade e afeiçam que por ella mostraaes teerdes a nosso serviço.(A Deos)

Saudações

Zé Maria

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174513 | AIRMID | 27 nov 2007 23:24 | Em resposta a: #174485

Cara Dra Benedita

Já me tinha apercebido que pairava em torno dessa questão uma certa controvérsia.
Quanto a mim, perfeitamente inútil, já que me parece irrelevante saber quem é quem.

Aliás com o Engenheiro Coelho até eu por vezes tenho sido agressiva.
Não é por mal, juro.
Mas aquela maneira de escapar ás questões difíceis....
Se ele não nos tivesse dito que era Engenheiro e também licenciado em História, tendo eu pressuposto, que seria essa a sua vida profissinal, eu estaria muito tentada a pensar que se tratava de um político profissional.

Eu estive na SGL, sim. E também na Lusófona.

Melhores cumprimentos

Airmid

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174514 | Mavasc | 27 nov 2007 23:38 | Em resposta a: #174503

Caro Pedro

Por mim, a mesma cara de sempre! Se se provar que Colombo era português tivemos mais um notável descobridor o que muito me vai agradar. Se se provar que era de outra nação qualquer, paciência, os coevos já o davam como tal, nada se perde.
Mas deixar hipóteses por analisar por puro entusiasmo, hipóteses que se podem voltar contra uma teoria, isso não farei nunca!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174531 | AIRMID | 28 nov 2007 03:58 | Em resposta a: #174512

Caro José Maria


As datas mais marcantes de qualquer História dizem quase sempre respeito à Vida e à Morte.

Não sabemos com segurança qual o ano da transladação para o Mosteiro da Batalha, do corpo de D. Pedro.
Há quem diga que foi em 1455, mas sobre a morte do Infante das Quatro Partidas- Quatro já que nos faltavam ainda três- muito haverá ainda que dizer.

Em 31 de Agosto de 1474, D. Afonso V, entrega ao Principe Herdeiro D. JoãoII, a superintendência do monopólio português nos Mares da Guiné.

Esta disposição régia será mais tarde ractificada por D. Afonso V, pouco antes da sua morte, em 4 de Maio de 1481.

Em 11 de Novembro, no Paço junto ao Mosteiro de S. Francisco em Évora, realizam-se as primeiras Cortes, após a subida ao trono de D. João II.

Diz-se que o próprio Rei dirigiu pessoalmente os preparativos.
E estas Cortes são consideradas de enorme importância na História Parlamentar Portuguesa.

"E, no mês de Novembro deste ano de mil quatrocentos e oitenta e um, foram juntos na cidade todos os grandes senhores e pessoas principais e alcaides-mores, e assim todos os procuradores das cidades e vilas notáveis para cortes, que ali se haviam de fazer. As quais se fizeram em uma sala grande dos Paços com muito grande solenidade, ordem e regimento, com muitos ricos concertos, tudo em muito grande perfeição.
El-Rei em alto estrado, e a sua cadeira real com dossel de brocado. E ele vestido de opa roçagante de tela de ouro, forrada de ricas martas (segundo outra fonte a opa roçagante era de veludo preto), com o cepto na mão e os senhores e oficiais-mores
e os do conselho e assim todos os procuradores do reino sentados em seus assentos, ordenados segundo as suas precedências.
E, depois de tudo posto em ordem e a casa em grande silêncio, o doutor Vasco Fernandes de Lucena, chanceler da Casa do Cível, fez em alta voz uma arenga muito bem feita e bem conforme o caso,"


Alguns analistas, compararam irónicamente séculos mais tarde, estas Cortes a uma "Liturgia Epifânica".

Passaram quase mil anos sobre a Batalha de Qurique.
Vasco Queimado de Villa Lobos, mandou erguer o seu Padrão, em honra do passado "por serviço de Deos", há quinhentos e treze anos.

Hoje, não é fácil compreender a Época. nem a motivação Espiritual que desencadeou os acontecimentos que se seguiram.

Fernando Aguiar, definiu-nos magnificamente há dias, como Inacabados.
Não chegámos a construir uma Civilização.

Como vamos nós positivistas do séc. XXI, que ficámos a meio caminho da Eternidade, encontrar a password que nos permita reencontrar o Espírito do Passado?


Saudações

Airmid

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174537 | fertelde | 28 nov 2007 08:08 | Em resposta a: #174447

Estimada Maria Benedita:
Pronto! Estamos entâo mais elucidados. Se as fontes, como se há dito, pelas quais se conhece a viagem de Bartholomeu Dias é a descrita, ou seja, o que deixou escrito Colom, entâo nâo encontro nem os graus, nem os treze dias, a que chegou Adâo da Fonseca... Mas tentarei conhecer mais sobre Adâo da Fosenca.
Tudo o demais é intendivel, só nâo encontro como encaixar os graus e os treze dias.
Com as novas tecnologias, há questôes que se podem saber com muito detalhe, lembro-me do estudo cientifico que se fêz em Inglaterra, com o patrocinio do mesmissimo Principe Carlos, em que se estudou as condiçôes climatéricas aquando da Armada Invencivel, tendo-se chegado á conclusâo de que o temporal, que tanto enfasis dâo os espanhois, só aconteceu, quando a Armada, já derrotada, passava pelas costas de Irlanda, em fuga para as Hispanias...
Na questâo de Bartholomeu Dias, se pode também simular o tempo que fazia quando por alí passou. Há mapas de tempo, com muitos anos de observaçâo, que nos podem dar a dimensâo da velocidade e direcçâo do vento, correntes maritimas etc... simulando as condiçôes para o ano de 1488 e mês!-
Infelizmente na época de Gago Coutinho, isto nâo havia. Só lamento nâo estar já a navegar e ter perdido contacto com o porto de Las Palmas, e portanto nâo poder aceder aos mapas de tempo. Nâo sei se na Capitania local os possa encontrar. Tentarei saber onde os poderei vêr.-

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174545 | josemariaferreira | 28 nov 2007 08:56 | Em resposta a: #174531

Cara AIRMID

Parte do segredo está em Vasco Fernandes de Lucena, grande filósofo religioso e grande orador que com o seu discurso e sermão todos cativava até o Rei se rendia à sua pessoa.
É ele a quem o Rei D. João incumbe de comandar a embaixada a Roma e a Veneza nesta última cidade em reconhecimento do auxílio que D. João II tinha dado aos venezeanos atacados pelo "corsário Colombo" tendo toda a embaixada sido muito bem recebida em Veneza, de tal maneira que os Venezeanos retribuiram logo com outra embaixada a Portugal.
D. João era fenomenal, um génio, consegue combater a rota do comércio que Veneza tinha com o norte da Europa e esta ainda lhe agradece com embaixadas. Assim, com o "engenho" de D. João II Lisboa se irá tornar na Veneza da Europa.
Ainda quanto a Vasco Fernandes, o grande segredo que ele encerra, vem das terras de Alexandre, o Grande, o mesmo que quis atingir a Índia pelo Oriente.
Seria meu desejo continuar, mas falta-me o tempo.... mas tenho a certeza que também não lhe estava a dar nenhuma novidade. Alexandre, o Grande.....!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174546 | Augustus_o | 28 nov 2007 09:40 | Em resposta a: #174545

Caro Zé Maria,

concerteza tb saberá...

Vasco Fernandes de Lucena é antepassado de Sebastião José de Carvalho e Melo....

Cpts,
Augusto

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174550 | Aqua | 28 nov 2007 10:30 | Em resposta a: #174469

Caro Airmid,


Eu bem gostava de ajudar mais no tópico, até tenho alguns dados que "por obra do Espírito Santo" me chegaram às mãos, mas ao ler tanta parcialidade, contenho-me, não quero contribuir para algo que, provavelmente, vai muito para além da mera questão de saber quem foi Colombo. O revisionismo da História é muito perigoso, já os nazis o tentaram fazer e os neo-nazis ainda hoje nos tentam convencer de que o Holocausto nunca aconteceu. No tempo da ditadura militar brasileira, aprendi que o Brasil fora descoberto por acaso, aqui e ali ouviam-se vozes a dizer que foi uma invasão, que o português era violador e destruidor de culturas, isso quando não diziam que era preguiçoso e escravocrata. Eu cresci a ouvir isso tudo e, pior, não tinha como defender-me ... Só muito mais tarde percebi que a História também podia ser manipulada por regimes políticos. Ironicamente, sempre fui boa aluna, o que, por vezes, gerava situações caricatas, como aquela vez em que, durante uma aula de educação física, em pleno jogo de andebol, num "lance" mais controverso, alguém lançou, digamos, uma "boca foleira" e uma amiga minha defendeu-me dizendo "ela pode ser filha de portugueses, mas é a melhor aluna da turma". Foi no 8º ano. Ou ainda, já na faculdade - Universidade de São Paulo - quando um indivíduo veio ter comigo e perguntou-me se era filha de algum professor da Universidade. Respondi-lhe que não e até estranhei a pergunta. Não podia imaginar que tinha ficado em 8º lugar na classificação geral do meu curso. Nunca fiz cursinho, tinha saído do ensino público.

Bem, tudo isto para dizer que esse seu discurso da "nova etapa" que começou em 2005, lembra-me muito as tentativas de revisionismo da História feitas pelos nazis. Também eles fiavam-se muito nas datas, nas profecias, na astrologia, na ajuda do sobrenatural. E vê só no que deu, não é verdade? É por isso que me coíbo de colaborar mais no tópico. Até gosto de ler o que o José Maria Ferreira escreve, mas depois "vejo-o" rodeado por "ajudantes" que me despertam muitas dúvidas. E se há alguém que detesta a falta de transparência, esse alguém sou eu.

Cumprimentos
Rosário Figueiredo

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Teoria Purista e Não Purista

#174556 | fxcct | 28 nov 2007 10:49 | Em resposta a: #172261

Caros confrades,

Alguns já terão lido os termos "Teoria Purista" e "Não Purista" para designar as várias teorias desenvolvidas sobre a origem italiana de Cristóvão Colombo. Para além de uma sonoridade mais científica do que "tecelão genovês" e "nobre de Veneza", estes termos tem a acrescida vantagem de permitir que o autor que os utiliza evite especificar do que está a escrever.

Para ajudar a clarificar a leitura de alguns textos sobre as teorias italianas da origem de Cristóvão Colombo, venho pedir que os confrades me ajudem a classificar as hipóteses que enumero com os termos "Teoria Purista" e "Não Purista":

1 - Tecelão Genovês
2 - Comerciante de Lãs Genovês
3 - Mercador de Lãs e Açucar da Liguria
4 - Corsário do Chipre
5 - Nobre de Piacenza
6 - Filho do Papa
7 - Nobre de Veneza

O meu palpite é que as teorias 1, 2 e 3 são "Teorias Puristas" e as teorias 5, 6 e 7 são "Não Puristas", enquanto que a teoria 4 é "delirante". Como não sou especialista nos métodos científicos peço aos confrades que me ajudem nesta tarefa.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174558 | Mavasc | 28 nov 2007 11:01 | Em resposta a: #174537

Caro Fernando de Telde

O problema parece-me ser que a sua fonte é o que disse Colombo e a de Adão da Fonseca o que disse João de Barros.
O que me diz sobre a hipótese de conhecer os estudos climatéricos de há 500 anos é interessabtíssimo, não imaginava que isso pudesse ser feito, uma recriação da situação atmosférica no tempo da Invencível Armada é incrível!
Seria , efectivamente, do maior interesse saber as razões que levaram Bartolomeu Dias a andar 13 dias bem longe da costa de África com mudanças de rumo que o levaram ao Índico fazendo a volta tão longe de terra.

Com os meus melhores cumprimentos

Maria Benedita

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TENTATIVA DE ASSIMILACAO HOLOCAUSTO-COLONPORTUGUES

#174559 | Luvem | 28 nov 2007 11:10 | Em resposta a: #174550

Senhor Rosario Figueiredo,

Não tenho por habito de opinar neste tema, mas invocar o negacionismo (holocausto ou outros) para servir intuitos pessoais, como neste caso a sua vontade de desacreditar a teoria de um Colombo Português, é simplesmente NOJENTO.

Caso não tenha lido a maioria dos topicos sobre Colon - Português, NUNCA SE NEGARAM FACTOS, NUNCA se inventaram factos, simplesmente se refutam interpretações historicas e por vezes mesmo se descobrem novos elementos!!! Entendido?!


FARTISSIMO de terceiros que quer por egoismo, quer por ignorancia genuina se servem de desastres humanitarios para assimilarem o recente trabalho de historiadores portugueses a Nazis, Neo nazis e porcaria desse genero!!

Que o queira ou não, a historia de Colombo é conturbada desde o momento em que o seu proprio filho fracassou na tentativa de conhecer as suas origens, ou mais evidentemente quando os reis catolicos proibiram-lhe de vez investigar sobre o passado do seu pai!
Ha 500 anos para ca inumeros historiadores de todas as nações têm apresentado as suas interpretações de factos aceites por todos, mas NUNCA SE NEGARAM FACTOS. Portanto deixam as vitimas da Shoah em paz que nada vos justifica apelar a memoria delas neste tema!

E UMA FALTA TOTAL DE RESPEITO PELAS VITIMAS ESTA INSTRUMENTALIZAÇÃO CRESCENTE DO GENOCIDIO JUDAICO NA TENTATIVA DE CONFORTAR UMA OPINIAO PESSOAL SOBRE UM TRABALHO RECONHECIDO POR ILUSTRES ENTIDADES E PROFESSORES DA AREA HISTORICA.


E tudo que tinha a dizer.

Nada de cumprimentos.

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174560 | Luvem | 28 nov 2007 11:12 | Em resposta a: #174352

Senhor Rosario Figueiredo,

Não tenho por habito de opinar neste tema, mas invocar o negacionismo (holocausto ou outros) para servir intuitos pessoais, como neste caso a sua vontade de desacreditar a teoria de um Colombo Português, é simplesmente NOJENTO.

Caso não tenha lido a maioria dos topicos sobre Colon - Português, NUNCA SE NEGARAM FACTOS, NUNCA se inventaram factos, simplesmente se refutam interpretações historicas e por vezes mesmo se descobrem novos elementos!!! Entendido?!


FARTISSIMO de terceiros que quer por egoismo, quer por ignorancia genuina se servem de desastres humanitarios para assimilarem o recente trabalho de historiadores portugueses a Nazis, Neo nazis e porcaria desse genero!!

Que o queira ou não, a historia de Colombo é conturbada desde o momento em que o seu proprio filho fracassou na tentativa de conhecer as suas origens, ou mais evidentemente quando os reis catolicos proibiram-lhe de vez investigar sobre o passado do seu pai!
Ha 500 anos para ca inumeros historiadores de todas as nações têm apresentado as suas interpretações de factos aceites por todos, mas NUNCA SE NEGARAM FACTOS. Portanto deixam as vitimas da Shoah em paz que nada vos justifica apelar a memoria delas neste tema!

E UMA FALTA TOTAL DE RESPEITO PELAS VITIMAS ESTA INSTRUMENTALIZAÇÃO CRESCENTE DO GENOCIDIO JUDAICO NA TENTATIVA DE CONFORTAR UMA OPINIAO PESSOAL SOBRE UM TRABALHO RECONHECIDO POR ILUSTRES ENTIDADES E PROFESSORES DA AREA HISTORICA.


E tudo que tinha a dizer.

Nada de cumprimentos.

Resposta

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Vasco da Gama a oeste de Fernando de Noronha

#174562 | fertelde | 28 nov 2007 12:00 | Em resposta a: #174452

Do ecrito de Alvaro Velho, embarcado na frota de Vasco da Gama:
"E uma quinta-feira, que eram três dias de Agosto, partimos em leste e, indo um dia com sul, quebrou a verga ao Capitão-mor, e foi em dezoito dias de Agosto; e seria isto duzentas léguas da Ilha de Santiago. E em vinte e dois do dito mês, indo na volta do mar ao sul quarta do sudoeste, achámos muitas aves, feitas como garções, e, quando veio a noite, tiravam contra o su-sueste muito rijas como aves que iam para terra; e neste mesmo dia vimos uma baleia, e isto bem oitocentas léguas em mar."

Por este testemunho directo, se desprende que a frota de Vasco da Gama passou entre a Ilha Fernando de Noronha e o Cabo de Sâo Roque, no Brasil.
As aves "quando veio a noite, tiravam contra o su-sueste muito rijas como aves que iam para terra", só pode significar que tinham esta Ilha por bombordo. Nâo há outra terra nestas latitudes, onde as aves pudessem ser vistas, desde bordo, a voar numa direcçâo su-sueste...

Cumprimentos

Fernando

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RE: as Bulas papais obrigaram a Tordesilhas e a estrat

#174563 | artur41 | 28 nov 2007 12:08 | Em resposta a: #172767

Caro Manuel,


Não se esqueça da importância da Ilha de Santo Antão?


Melhores cumprimentos,~

Artur João

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174564 | Aqua | 28 nov 2007 12:15 | Em resposta a: #174560

Senhor Luvem,

Não o conhecia por aqui, aliás, a minha mensagem nem sequer lhe era dirigida. Verifico que o incomodei a sério, mas garanto-lhe que não era essa a minha intenção, visto que, repito, nem sequer me dirigi a si. Não sei qual é o seu papel neste teatro, mas por acaso, e somente por acaso (aqui não houve intervenção do Espírito Santo) eu até era, de início, simpatizante da teoria do Colombo português. Pode verificar as minhas (poucas) intervenções sobre o assunto neste fórum. Tenho uma maneira de pensar, a qual tenho todo o DIREITO de exprimir. Não tenho duas caras. Não percebo o que quer dizer com "nada vos justifica". Eu estou sozinha neste barco, não sei se poderei dizer o mesmo de si ... Aguardo uma resposta de Airmid, pois foi a esse pseudónimo que me dirigi.

Passe bem.
Rosário Figueiredo

Resposta

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#174565 | fertelde | 28 nov 2007 12:27 | Em resposta a: #172863

Estimada Mª Benedita:

Encontrei finalmente a mensagem onde coloca as questôes dos graus, que aparecem como deduçôes feitas por Gago Coutinho:

"Não, Pedro. De acordo com Gago Coutinho, Bartolomeu Dias afastou-se da costa a 22º de latitude sul, depois a 26º de latitude sul e só foi tomado o rumo leste, de novo, a uma latitude entre 35º e 40º . Andaram para oeste / sudoeste 13 dias, afastando-se as caravelas cerca de 300 léguas da costa africana."

Foi a partir destas informaçôes que passei á analise da viagem de Bartholomeu Dias e a criticar as conclusôes de G. Coutinho.-

Melhores Cumprimentos,
Fernando

Resposta

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174567 | Luvem | 28 nov 2007 12:39 | Em resposta a: #174564

Leia melhor a minha mensagem, nimguem põe em causa o seu direito de expressão.

Resposta

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174568 | Mavasc | 28 nov 2007 12:41 | Em resposta a: #174564

Cara Rosário Figueiredo

Não fique incomodada com esta questão, acredite que não vale a pena. Há por aqui interpretações pouco consentâneas com as óbvias, o facto é, infelizmente, recorrente, mas o melhor é não pensar no assunto e imaginar que nada se passou.
Também não vale a pena explicar-lhe o que está subjacente á mensagem que recebeu, pelo que, dirigindo-se a sua mensagem á Airmid, pelo que diz, apenas lhe deixo aqui os meus votos de que a consiga compreender melhor que eu própria!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#174571 | Mavasc | 28 nov 2007 12:58 | Em resposta a: #174565

Caro Fernando de Telde

Então fui eu que não me exprimi bem, atribuindo a Gago Coutinho os graus indicados por Adão da Fonseca e não sei se achados por ele ou por quem de direito, baseando-se na descrição de João de Barros.
Adão da Fonseca indica os graus em que Bartolomeu Dias de afasta da costa africana, mas os importantes são os entre 35 e 40 graus de latitude sul, em que faz aquilo a que Gago Coutinho chamou uma volta larga, andando 13 dias afastado da costa africana, e acabando por ir parar ao Índico. Nesses 13 dias teve rumos diversos e é aí que entra Gago Coutinho explicando que rumos foram, quais os motivos e dizendo que fizeram trezentas léguas. Se consultar o site do Instituto Camões logo entenderá essa volta larga.
Volto a colocar o sitehttp://www.instituto-camoes.pt/cvc/navegaport/d20.html. Tem a ida e a volta, apesar de as cores serem muito pálidas, e logo nota a tal volta larga de Gago Coutinho.

Com os melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, n

#174572 | artur41 | 28 nov 2007 13:11 | Em resposta a: #174307

Cara Maria Benedita,


O meu sobrinho Pedro Abreu de Novaes(lembre-se de Bartolomeu Dias...) disse-me que o mandarim corria o risco de se tornar, nos próximosanos, língua obrigatória. Será...?

Quanto aos Guias Náuticos: vou tentar analisá-los...com a ajuda, claro, de meus sobrinhos. lol

Ao contrário do Manuel Rosa, eu não tenho problemas alguns em reconhecer públicamente quando estou a ser auxiliado!


Grande abraço,

Artur João

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174574 | coelho | 28 nov 2007 13:31 | Em resposta a: #174513

AIRMID,

filha, andas cá com uma psicose ... Subescrevo tudo o que a Agua te disse. Já agora, desminto que alguma vez tenha dito que era licenciado em história, ou professor, ou que tinha duas licenciaturas.

Coelho

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174575 | coelho | 28 nov 2007 13:33 | Em resposta a: #174537

> Na questâo de Bartholomeu Dias, se pode também simular o
> tempo que fazia quando por alí passou. Há mapas de tempo,
> com muitos anos de observaçâo, que nos podem dar a dimensâo
> da velocidade e direcçâo do vento, correntes maritimas etc...
> simulando as condiçôes para o ano de 1488 e mês!-

Sr. Telde,

a sua bagagem científica não para de me surpreender!

Coelho

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RE: Essas tretas do passado hoje estão ultrapassadas.

#174576 | artur41 | 28 nov 2007 13:44 | Em resposta a: #174355

Caro Manuel,


Então, no seu entender, qual era o brasão de Filipa Moniz, mulher de C.C.?

Interessa saber..., ou não?!


Renovados cumprimentos,

Artur João

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#174577 | Mavasc | 28 nov 2007 14:05 | Em resposta a: #174565

Caro Fernando de Telde

Se não conseguir entrar no site indicado vá ao Google, insira Instituto Camões, no site que aparece carregue em Instituto Camões e na busca Bartolomeu Dias.
A volta larga vai desde o Padrão de Santiago a Mossel Bay, em volta mesmo muito larga

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174580 | AIRMID | 28 nov 2007 14:25 | Em resposta a: #174550

Exa Senhora

Lamento decepcioná-la, mas eu de sobrenatural não tenho rigorosamente nada.
Tudo o que tenho escrito baseia-se em documentação escrita, e se me perite, devidamente datada.

Não tenho é culpa, que a maioria das elites culturais, nem sequer a tenha procurado.

E sinceramente, está convencida que o nazismo floresceu devido a professias mirabolantes, ou devido aos interesses financeiros, que têm condicionado todos os processos históricos, desde o início dos tempos?!

É que eu, Ex ma senhora, tenho por hábito analisar factos, não ir atrás do ouvir dizer. Muito menos, me empolgo com discursos demagógicos, de políticos medíocres.
Pelo que qualquer conotação desta ordem, que me queira atribuir, cai pela base.

Quanto ás datas, Exma Senhora, fui clara.
As datas mais marcantes respeitam ao início ou ao fim de ciclos, que podem ou não coincidir com a morte de personagens que os influênciaram, em geral coincidem.

Lamento que não me tenha entendido.

Mas se me permite, também eu estranho, que sobre as grandes tragédias da humanidade, só refira o Nacional-Socialismo de Hitler, e não tenha uma palavra sobre o drama de perseguição e morte a que conduziu o totalitarismo Sovietico, ou Chinês.
Nem tenha uma palavra sobre a ocupação do Tibete.
Nem analise a origem e as trágicas consequências do Fundamentalismo Islâmico, por exemplo.
Isto para só falar na actualidade. Porque se quizermos analizar todos os genocídios da História, não acabamos nunca.

É que sabe, eu odeio escravaturas, ditaduras, e imposições arbitrárias seja de que ordem for.
Mesmo as magnificamente disfarçadas de "em nome de Deus" ou em nome de Alá", "superioridade da raça", "poder do povo" ou "resolução da crise".

A origem é a mesma, pelo que para mim são iguais, e merecem igual repulsa.

A base da luta pelo poder, é sempre a mesma - O controle económico.
Só variam os disfarces.

Pelo que dispenso lições sobre transparência, ou parcialidade.

E, já agora aradeço-lhe que não me chame o Airmid, mas sim a Armid.
Já que Airmid, como já expliquei é um nome feminino, da mitologia Celta.
E eu garanto que sou uma mulher, física e psicológicamente.

Mas como se depreende das suas palavras, sou eu quem a incomoda neste Fórum, pode a Exma Sra ficar descansada, e escrever o que muito bem quizer, sobre a história de Portugal, ou do Mundo, já que eu não tenho nem paciência, nem idade para demagogias baratas.

Pelo que não escrevo nem mais uma palavra.

Cumprimentos

Airmid

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, n

#174581 | Mavasc | 28 nov 2007 14:27 | Em resposta a: #174572

Caríssimo Artur João

A minha filha, há uns anos, andou a estudar cantonês! Duvido que lhe tenham aproveitado muito as lições, mas, ainda por cima, escolheu o dialecto errado!
Creio que o seu sobrinho tem razão, qualquer dia temos todos que aprender a falar mandarim, tal é a invasão amarela que por aí vejo. A geração dos meus filhos tem o americano como segunda língua, os filmes europeus foram eliminados em favor das americanadas, abrimos a televisão e aí veêm os yankees, imagine-se este panorama em mandarim!!!!!!!!!!E o ecran cheio de gente de olhinhos em bico e carinha pálida!

Quanto aos Guias Náuticos, nem percebo nada nem tenho quem me explique, aguardo que o caro confrade fique perito na matéria e, depois, peço-lhe ajuda!

Grande abraço

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174583 | AIRMID | 28 nov 2007 14:37 | Em resposta a: #174550

Errata: Ressalvo Profecias

E aproveito, para endereçar a anterior mensagem também ao nick Coelho.

Airmid

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174585 | Aqua | 28 nov 2007 15:44 | Em resposta a: #174580

Cara senhora,

Longe de mim querer expulsar a fada madrinha de José Maria Ferreira. Quem já desistiu de escrever há algum tempo fui eu e por razões muito piores. Eu só queria saber que ciclo é esse que começou/terminou em 2005. Será que posso saber, ou estará reservado apenas aos iniciados? É que os nazis também se orientavam muito por ciclos, sabe? Eu não mencionei as ditaduras russa ou chinesa porque não li nenhum livro que explicasse a influência do ocultismo sobre essas ditaduras. Já sobre a influência do oculto na ascensão de Hitler, li mais do que um livro. Portanto, deve ter sido algo realmente importante. E se há uma pessoa que detesta ser manipulada, seja por que "forças" quaisquer, sou eu ... seja em nome de Deus, Alá, Bin Laden, Nova Ordem Mundial ou qualquer outro tipo de Império ... Portanto, como vê, até já temos alguma coisa em comum, além do facto de, obviamente, também não gostar de demagogia barata.

Cumprimentos
Rosário Figueiredo

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174586 | Aqua | 28 nov 2007 15:51 | Em resposta a: #174568

Cara Maria Benedita,

Acredite que não me sinto incomodada com este assunto. Já passou o tempo em que esse tipo de questões me chateavam. Obrigada pela mensagem de apoio e faço votos para que continue nessa valente cruzada em busca da verdade.

Os melhores cumprimentos
Rosário Figueiredo

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174592 | coelho | 28 nov 2007 17:07 | Em resposta a: #174585

Cara Rosário,

bravo!

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Essas tretas do passado hoje estão ultrapassad

#174593 | kolon | 28 nov 2007 17:10 | Em resposta a: #174576

Caro Artur João,

Claro que interessa saber. Eu em Junho não estava pensando assim somente pensei que aquilo que o Prof. V. Serrão disse ajudava a confirmar o estatuto de Filipa e era somente isso que ele estava a apontar-me.
Mas hoje vê-se que sabendo o brasão exacto dela dá para esclarecer aquele de seu marido.

Renovados cumprimentos,

Manuel Rosa

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174594 | fertelde | 28 nov 2007 17:21 | Em resposta a: #174575

"a sua bagagem científica não para de me surpreender!
Coelho" http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=174575

É natural, a sua preparaçâo nâo chega para tanto...
Dou-lhe uma recomendaçâo:
Nâo pare de estudar, só assim conseguirá nâo se surprender, tanto, com os conhecimentos dos demais.-

Nâo conhece as técnicas de simulaçâo, nem de modelos standar para encontrar no tempo, as probabilidades. Que lhe vamos fazer?? Recomendar mais estudo, e paciencia, com o tempo o conseguirá.-

Fernando

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174596 | coelho | 28 nov 2007 17:31 | Em resposta a: #174594

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=174594

Sr. Telde,

sobre simulação e probabilidades não me dá lições!

Aquela teoria da ida-e-volta também era extraordinária ... parabens!

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174598 | josemariaferreira | 28 nov 2007 18:00 | Em resposta a: #174585

Cara Rosário Figueiredo


"Eu só queria saber que ciclo é esse que começou/terminou em 2005".

O Ciclo que começou/terminou em 2005 foi o ciclo da vida e morte do Papa João Paulo II.

“A Inquisição é um capítulo doloroso do qual os católicos devem se arrepender"

Por baixo da sotaina conservadora e dogmática, João Paulo II revelou-se exímio e corajoso desbravador de caminhos nunca antes trilhados. Sem pôr em risco um único milímetro do alicerce que sustenta a tradição, conduziu a Igreja Católica a um protelado e necessário encontro com os tempos actuais. Firme (também) nesse propósito, o mesmo papa que pretendeu restaurar uma visão moral em completa dissonância com o mundo moderno foi o que tomou para si a tarefa de rever a história da Igreja, para que ela chegasse ao milénio seguinte expiada de seus pecados.
"A Inquisição é um capítulo doloroso do qual os católicos devem se arrepender", afirmou João Paulo II no primeiro ano de seu pontificado, em 1978, como que antecipando o revisionismo que se seguiria. O primeiro alvo directo foi o obscurantismo científico: ele redimiu o italiano Galileu Galilei e o polonês Nicolau Copérnico, que derrubaram a cosmologia cristã ao descobrir que a Terra não se achava no centro do universo. "Galileu, fiel e sincero, mostrou-se mais perspicaz do que seus adversários teólogos", disse. Reabilitou também o inglês Charles Darwin, pai da teoria de que o homem é parente longínquo do macaco – e, portanto, não descende dos personagens bíblicos Adão e Eva. "Hoje, os novos conhecimentos e as descobertas obtidas em várias disciplinas nos levam a reconhecer na teoria da evolução mais que uma hipótese", afirmou. Depois de admitir que os "hereges" estavam certos, o papa publicou em 1998 a encíclica Fides et Ratio, que procura conciliar fé e razão e é considerada pelos teólogos uma espécie de testamento intelectual do pontífice. Fora do âmbito da ciência, João Paulo II pediu desculpas pelo fato de a Igreja Católica ter compactuado com a escravização de africanos e índios, e por não ter tido um papel mais efectivo na luta contra o nazismo. Foram, ao todo, mais de 100 pedidos de desculpas. O auge da expiação ocorreu na missa que deu início à Quaresma do ano 2000. "Perdoamos e pedimos para ser perdoados", proclamou João Paulo II na Basílica de São Pedro, passando em seguida a listar os actos a ser perdoados – entre eles, pecados contra a unidade cristã (perseguição a protestantes e ortodoxos), uso da violência "a serviço da verdade" (cruzadas e Inquisição) e a marginalização das mulheres.
A formulação de cada um desses pedidos de desculpas é um atestado da habilidade do papa de propalar humildade sem perder a majestade – de todas as acções condenáveis, a Igreja sai incólume em sua divindade e infalibilidade. "O pecado é sempre pessoal, ainda que machuque a Igreja como um todo", esclarece o documento "Memória e Reconciliação: a Igreja e as Culpas do Passado", divulgado pelo Vaticano dias depois do mea-culpa papal de 2000. O objectivo da expiação de pecados cometidos em nome do catolicismo ao longo de dois milênios foi o de "conhecer-nos a nós mesmos e nos abrirmos à purificação das memórias e à verdadeira renovação", corroborou o todo-poderoso cardeal alemão Joseph Ratzinger, braço direito do papa, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e chefe da comissão que elaborou o documento. Para conciliar desculpas com não-culpa, o papa raramente foi direto na expiação. Em vez disso, usou de eufemismos e individualizou pecados. "Pediu perdão na voz passiva", como definiu em um artigo a revista americana U.S. News & World Report. Às vítimas do holocausto, João Paulo II expressou em 1998 o arrependimento de que os cristãos não tivessem mostrado a necessária "resistência espiritual" diante da perseguição nazista. Aos povos nativos das Américas, pediu desculpas pelos "desatinos" dos missionários. Às outras religiões cristãs, "perdão, em nome de todos os católicos, pelos erros causados a não-católicos ao longo da história". Sobre as mulheres, admitiu que "não poucos" membros do clero foram culpados de discriminação, "pelo que ofereço sinceras escusas".
Outra característica do pontificado de João Paulo II afinada com seu tempo foi o esforço em prol de uma maior aproximação com as outras religiões, cristãs ou não. Na trilha ecumênica aberta pelo Concílio Vaticano II, ele assinou acordos importantes com anglicanos e protestantes e encetou uma verdadeira cruzada pacífica para quebrar o gelo das relações com as vertentes ortodoxas do cristianismo. O papa obteve certo progresso na tentativa de reconciliação com os ortodoxos da Grécia – a visita a Atenas em maio de 2001 começou sem um único clérigo importante da Igreja local no aeroporto e terminou com troca de amabilidades e a assinatura de um comunicado conjunto condenando "a violência, o proselitismo e o fanatismo em nome da religião". Já entre a liderança da Igreja Ortodoxa Russa, João Paulo II pouco avançou: ele jamais beijou o solo da Rússia, onde o patriarca Alexis II alerta constantemente os fiéis contra as "manobras" do Vaticano para expandir sua influência. Outra medida desse seu insucesso foi a recepção gélida na Ucrânia, em junho de 2001. À missa campal compareceram apenas 20.000 pessoas, das 350.000 esperadas. E a desconfiança dos ortodoxos russos em relação às boas intenções papais só fez aumentar depois que Ratzinger divulgou um documento em que reafirmava que a salvação humana estava apenas na Igreja Católica, um dogma para lá de cismático.
No que se refere ao diálogo inter-religioso, João Paulo II fez com que a Igreja se aproximasse de judeus e do mundo islâmico, antes vistos como inimigos figadais dos católicos – foi o primeiro papa a tirar os sapatos, como manda a tradição, e entrar em uma mesquita (em Damasco, em maio de 2001) e o primeiro a visitar uma sinagoga (em Roma, em 1986). Outro gesto explícito de aproximação com o judaísmo deu-se em março de 2000, logo depois da divulgação do documento "Memória e Reconciliação", quando o papa, durante uma emocionada visita a Israel, foi ao Muro das Lamentações e, como é de praxe, colocou um bilhete numa fenda entre as pedras. Nele, mais uma vez, pedia perdão pelos sofrimentos infligidos aos judeus em nome da religião. Muito antes disso, em 1985, já proclamava: "Que os filhos de Abraão – judeus, cristãos e muçulmanos – possam viver juntos e prosperar em paz".
Quase dez anos depois, iria ainda mais longe em relação ao Islã, ao dizer: "Não se pode deixar de admirar a fidelidade dos muçulmanos à oração. Ela é um modelo para aqueles cristãos que, desertando suas maravilhosas catedrais, rezam pouco ou não rezam nunca". E daria passo mais largo ainda ao sair em defesa da religião muçulmana no maremoto antiislâmico que se seguiu aos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. No âmbito das religiões não-cristãs, o diálogo proposto pelo papa só empacou mesmo com os hinduístas, antípodas do monoteísmo, que há séculos vivem às turras com a reduzidíssima comunidade cristã da Índia. No mais, João Paulo II fez o que se propôs: agradou, reabilitou e recuperou laços rotos ou rompidos há séculos, ao confessar publicamente, como nenhum papa antes dele, erros e excessos do passado.

Tal como Colombo, também ele quis aproximar os cristãos dos muçulmanos e dos judeus, Ele beijou a bíblia e rezou junto do muro das lamentações

Também quis revelar toda a verdade sobre Colombo só que o não deixaram, mas deixou a porta aberta….. começou um novo ciclo.

Mas ele arrisca-se ainda a ficar na história como um anti- Cristo porque já há para aí quem ande a contabilizar os seus pecados.....para o excomungar, como fizeram para excomungar Colombo.

Será que Colombo lhe enviou a sua pombinha!!! Para começar nele um novo ciclo???


Cumprimentos

Zé Maria


P. S. A minha Fada perdoa-lhe, tal como o Papa João Paulo II, soube perdoar.

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#174603 | fertelde | 28 nov 2007 18:19 | Em resposta a: #174577

"Uma das principais fontes sobre a mesma é a carta de Henricus Martellus Germanus, datada de 1489, onde se encontram delineados os acidentes geográficos encontrados por Bartolomeu Dias durante o seu périplo. A armada saiu de Lisboa em Agosto de 1487, e teria seguido a rota corrente, abastecendo-se provavelmente em S. Jorge da Mina. Em Dezembro, a expedição já teria chegado ao limite das viagens de Diogo Cão, a Serra Parda. No Natal de 1487, Bartolomeu Dias chegou à Angra Pequena. Já em 1488 a armada atinge a Angra das Voltas, onde os ventos de sueste o forçaram a abandonar a navegação costeira, entrando no mar alto. . Os navegadores decidiram empreender a viagem de regresso e só nesse altura encontraram e exploraram o Cabo das Agulhas e em seguida o Cabo da Boa Esperança."

NOTE BEM:
"Navegam então para Sudoeste e só ao fim de alguns dias voltam novamente a singrar para Leste. No entanto, como não vislumbram costa, Bartolomeu Dias decidiu rumar a Norte e, tendo encontrado terra, os homens ficaram convencidos de terem chegado à extremidade meridional do continente africano, tendo portanto entrado no Índico"

AO FIM DE ALGUNS DIAS, ou seja, o autor nâo se atreve a dizer quantos dias...
Quanto ao resto, é o já conhecido. Nâo vejo onde se diz que esteve navegando nem treze, nem quantas milhas, ou leguas fora da costa... Nâo encontro essas referencias. Agradeço que me copie o relato onde quer provar que foram "em volta muito larga"...
Nâo encontro essa demonstraçâo.-
Agora, tenho que lhe dizer, que sim, tive a paciencia de andar a refazer no google earth a viagem de Vasco da gama, tendo chegado á conclusâo, que seguindo a Alvaro Velho, possivel familiar meu, que Vasco da Gama, ao contrário de muitos autores, nunca poude intuir que havia terra a ocidente, porque o voo das gaivotas, nâo era em direcçâo a ocidente mas, sempre seguindo a ALVARO VELHO, as mesmas iam em direcçâo a SU-SUESTE, e esta direcçâo é para LESTE 3/4 sul, em direcçâo a Áfica e nâo ao Brasil... Outra interpretaçâo interessada de algum historiador a tentar juistificar a pré intuiçâo do Brasil, nesta viagem, o que nâo é certo, pelas palavras deste ALVARO VELHO... A nâo ser que haja outros escritos, melhor abalizados que este tripulante, ou passageiro, que retifiquem que nâo era su-sueste mas su-sudoeste...
Note a diferença: "...E em vinte e dois do dito mês, indo na volta do mar ao sul quarta do sudoeste, achámos muitas aves, feitas como garções, e, quando veio a noite, tiravam contra o su-sueste muito rijas como aves que iam para terra; e neste mesmo dia vimos uma baleia, e isto bem oitocentas léguas em mar"
Aqui se vê bem sudoeste e su-sueste... Nâo vamos a interpretar também que sudoeste e sueste significa o mesmo... Alvaro Velho nâo trocou o soeste por sueste, equivocando-se na grafia do "o" pelo "u". Sueste significa sul-este, nâo sul-oeste.-
-----------
Bem, tenho a apontar que a viagem de Vasco da Gama, foi um ingénio de navegaçâo, que navegou em rota de ortodrómica, e nâo em loxodrómica... Isto significa que nâo só aproveitou o regime de ventos e correntes maritimas, mas também delineou a rota mais curta para chegar ao Cabo da Boa Esperança.... Já a tracei no google earth, e é genial, o tipo de navegaçâo que fez.-
-----------
"A volta larga vai desde o Padrão de Santiago a Mossel Bay, em volta mesmo muito larga"
Nâo sei onde viu essa volta larga, mesmo muito larga... Quem descreve isso??. Dê-me o link onde o viu ppara que o possa entender.-

Melhores cumprimentos,
Fernando

Resposta

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#174611 | fertelde | 28 nov 2007 19:03 | Em resposta a: #174571

Estimada Maria Benedita:

Agradeço o link com o mapa com o provável traçado da viagem de B. Dias.
Tenho a dizer que nâo estou nada de acordo com esse traçado. Nada leva a pensar que os treze dias de navegaçâo tivessem que ter essa rota. Os treze dias, podem ter sido a uma velocidade bastante reduzida e em zigzague (?), mais amplios, pela tempestade(?) mas nâo tâo larga e tanto mar a dentro.Volto a insistir que nâo é coerente, baixo a minha experiencia de mar, e de velejador em alto mar, que tal volta tenha sido a realmente efectuada por B. Dias. Sâo puras especulaçôes desenhar essa volta, larga, muito larga... Gago Coutinho chega á conclusâo das trezentas léguas de forma equivocada, na minha opiniâo... 300/13=23 leguas por dia/24=0,96 leguas por hora=3,4 milhas por hora o que nâo estou de acordo.
Vasco da Gama, quando navega com ventos favoráveis, ( onde se pode seguir, segundo a descriçâo de Alvaro Velho, que aponta os dias de navegaçâo, práticamente segundo a segundo), nâo fez mais que uma média de 4,3 nós (milhas por hora).
Ainda que se divida as 300 leguas por 2/=150/6,5 dias=230,8/24=0,96 leguas por hora= 3,2 milhas, o que é impossivel, pois nâo poderia ter navegado as outras primeiras 150 leguas a mais que 1,5 nós, (pelo mao tempo), o que daria: 1,5X24H= 36milhas por dia= (+-) 10,3 leguas por dia; 150/10,3=14,5 dias...
Deverá ter havido algum erro na transcriçâo das trezentas leguas. Teria dito 300 milhas e colocaram 300 léguas?? Nâo acredito que Gago Coutinho tenha falhado em cálculos de navegaçâo tâo simples. 300 milhas estaria de acordo com Colom, pois dâo aproximadamente 90 leguas, e este disse 50+50=100 leguas... está mais de acordo.-

Melhores cumprimentos,
Fernando

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174612 | Aqua | 28 nov 2007 19:07 | Em resposta a: #174598

Caro Zé Maria,

Não me parece que haja alguém a querer arranjar pecados para João Paulo II. Embora, ultimamente, eu tenha andado muito arredada da Igreja, julgo saber que já há um processo de canonização do Papa e, nesse processo, é normal tentar-se descobrir eventuais "pecados", tarefa que é destinada ao advogado do diabo ... Não sei que verdade sobre Colombo poderia o Papa saber, apenas sei que no Vaticano há milhares de documentos antiquíssimos que nunca foram estudados, o que, de facto, é trágico ... Quantos desses documentos poderiam revolucionar a História, não é verdade? Mas já que a sua fada me soube perdoar, vou deixar-lhe uma informação curiosa que vi outro dia num documentário e que talvez possa ser interessante para o assunto "Colombo". O Zé Maria, por acaso, já ouviu falar de um tal Giles de Viterbo, orador do Papa Júlio II? Esse Papa esteve envolvido na construção da Basílica de São Pedro e parece que Giles de Viterbo era um monge que se interessava pelo ocultismo. Segundo o documentário, existe na Biblioteca Municipal de Évora o único exemplar de um discurso proferido por esse orador em 1507, no qual elogiava o rei D.Manuel e o chamava de "Último Imperador". Agora, de cabeça, não me lembro de mais nada, mas anotei num papel que tenho lá em casa. Também se falou num mapa T e O (alusão ao Tao) e numa certa "Topografia de Cosmas" (julgo que é esse o nome) que Colombo também terá consultado.
Pronto, espero estar perdoada e não ter dado nenhuma informação que já não tivesse sido dada neste fórum (não tenho acompanhado todas as mensagens). Acho que já posso dormir mais descansada hoje ...

Cumprimentos
Rosário Figueiredo

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não é só questionar os "mestres" é também preciso

#174615 | kolon | 28 nov 2007 19:20 | Em resposta a: #174488

Cara Maria Benedita,


"""...passa-se o mesmo que em relação a todos os mestres: a moda é pôr em causa quem nos apetece, não importa a obra feita nem o valor nela demonstrado!"


Nem "todos os mestres" merecem o titulo e por ser-se "mestre" em Matemática não é ao mesmo tempo ser-se "mestre" em navegação. Isto nao impede ninguém de questionar se as coisas batem certo ou não nem impede ninguém de demostrar erros se eles existem, sejam eles erros em contas, teorias, documentção ou razão.

O facto é que o verdadeiro "mestre" não teme ser posto em causa o seu trabalho porque só posto em causa se prova a verdade do mesmo trabalho.
O facto é que uma só pessoa a olhar para um objecto consegue ver só um lado de cada vez enquanto muitas pessoas olhando ao mesmo tempo conseguem ver o objecto quase na sua totalidade e se o poderem descrever aos outros todos, todos eles conseguem ver o objecto quase na sua totalidade também.

Isto deve de ser a posição tomada por qualquer pessoa que acredita na verdade.
Se eu lhe digo que "parece haver um erro na forma em que a história de C. Colon foi vendida ao mundo por 500 anos" qualquer pessoa imparcial perguntaria "onde é que vez esse erro?"
E depois investigava para ver se o "erro" é erro deles ou erro meu.

Ainda mais quando centenas de pessoas olham e conseguem ver o mesmo "erro" já deveria de alertar-nos que é mesmo um erro.
Depois se eu aponto provas desse erro:
- um Testamento falsificado
- um brasão inventado
- um casamento forçado
- e um mentiroso descarado

por detrás dessa história toda NÂO será razoável revistar tudo sobre esta história?

E se é mesmo razoável NÂO estão os "mestres" incluidos naquilo que se deve de revistar?
Ou será que devemos de aceitar que metade da história está mesmo errada mas que aquilo que os "mestres" escreveram baseados nessa história errado está correcto por vir de um "mestre"???????

Antigamente era pecado questionar os "mestres" e dava por vezes morte mas hoje podemos questionar tudo e não é pecado questionar os "mestres" porque se ninguém questionasse os "mestres" ainda hoje ensinava-se nas escolas que o "sol dá a volta á terrra", que a terra é plana, que não existe vida deabixo do Equinocial porque o Sol queima tudo e que os principais riso do mundo teêm a sua fonte no paraiso.

Mas não é só questionar os "mestres" é também preciso saber quais as perguntas a fazer.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174617 | fertelde | 28 nov 2007 19:26 | Em resposta a: #174558

Estimada maria Benedita:

Joâo de Barros apenas diz que se afastaram da costa, e os treze dias longe da terra, sâo as contas que dâo do relato da viagem, em que dia tal, largaram a costa da vista e dia tal encontraram terra, o que dá 13 dias. Joâo de Barros escreveu bastantes anos depois esta cronica, e nâo era navegante...
Pelo contrário, Colom, diz ter estado presente e viu os mapas com a descriçâo da viagem e o relato em primeira pessoa da mesma e descreve o que ouviu: 600 leguas navegadas em que se repartiram 350 desde C. Cross para o sul, em que 50 foram em alto mar, fora da costa e 250 navegando para norte para reencontrar terra em que 50 foram em alto mar, fora da costa.
Ora tenho que acreditar mais em Colom, que era navegante, conhecia Bartholomeu Dias, e esteve na reuniâo, em pessoa, em que Dias dá conta da sua viagem ao Rei. Dias, nâo podria ter mentido ao rei. Tenho que dar mais fé a Colom, que a Joâo de Barros.-

Os estudos climatéricos de ha 500 anos sâo feitos sobre modelos de probabilidades, segundo as anotaçôes dos ultimos 60 anos(creio) dos mapas de ventos e correntes maritimas. Há mapas destes á disposiçâo dos navegantes. É só uma questâo de logo entrar com os cálculos de probabilidades.-

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174618 | fxcct | 28 nov 2007 19:32 | Em resposta a: #174612

Cara Rosário Figueiredo,

Desculpe a intromissão, mas os mapas T e O não são alusão a nada. São mapas do mundo antigo que tem a forma de um círculo [O] e dentro do círculo há uma forma aproximada de um T. Em cima do T é a Ásia, em baixo do lado esquerdo é a Europa e em baixo do lado direito é a Líbia. Consulte http://en.wikipedia.org/wiki/T_and_O_map. Percebo que está a descrever de memória o que viu na televisão - por favor não tome os meu comentário como crítica nem muito menos como hostil.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174620 | josemariaferreira | 28 nov 2007 19:54 | Em resposta a: #174612

Cara Rosário Figueiredo

Pois é!
Nós cristãos últimamente temos andados muito arredados da Igreja. Porquê? Porque nós os Portugueses passámos a ser um povo sem Fé. Sem Fé sem qualquer plano a atingir no Mundo!Estamos condenados como Nação, e na eminência de qualquer dia sermos absorvidos por Espanha. Portanto, nós não temos Fé nem qualquer plano político como Nação, encostámos-nos á União Europeia e agora é deixar ir atrás, não atrás do vento como outrora, mas atrás de todos os outros!!!
Quanto ao Papa que admirava Colombo, e que sempre que o deixavam falava nele, querem agora "fazer-lhe a folha" tal e qual como fizeram com Colombo.

Veja só:

http://www.trosch.org/eur/antichrist-p.html


Cpts

Zé Maria

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174621 | Mavasc | 28 nov 2007 20:11 | Em resposta a: #174617

Caro Fernando de Telde

Seguindo Adão da Fonseca, eu dou mais crédito a João de Barros que a Colombo.
De qualquer modo, como já lhe disse, os graus mencionados na obra " D. João II" pág. 105, não sei se são da autoria de Adão da Fonseca , se teve ajuda de algum expert..
Colombo, em tudo o que escreveu, apresenta enormes contradições, razão pela qual não confio muito nele.

Com os meus melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: não é só questionar os "mestres" é também preciso

#174623 | Mavasc | 28 nov 2007 20:50 | Em resposta a: #174615

Caro Manuel Rosa


"Nem "todos os mestres" merecem o titulo e por ser-se "mestre" em Matemática não é ao mesmo tempo ser-se "mestre" em navegação. "

Inteiramente correcto. Nem todos os Mestres merecem o título, alguns haverá que o não merecem. Mas, aqueles que merecem o título( e é fácil, para quem estudou e foi seu aluno, saber quais são os seus Mestres) merecem-no mesmo, e não é sem mais que quem os estudou os põe em causa.
O pior é quem não foi seu aluno nem os estudou! Esse, sim, por total ignorância , põe-nos em causa á primeira coisa em que lhe pareça que falharam! E esse pareça, não é feito do estudo completo da matéria, é feito da total falta de sabedoria da mesma!

"O facto é que o verdadeiro "mestre" não teme ser posto em causa o seu trabalho porque só posto em causa se prova a verdade do mesmo trabalho."

É evidente que o verdadeiro Mestre não teme que lhe ponham em causa o seu trabalho, o pior é a sardónica gargalhada que dá quando vê que questionaram uma coisa mais do que vista, mais do que estudada, por ele e por outros de entre os melhores, e que têm o despautério de a vir dar como novidade!

No caso vertente, e apesar de saber que muito do que aqui tem sido discutido faria um perito na matéria dar uma boa gargalhada, e estou a ver alguns, há uma coisa em que eu dou a mão á palmatória: pouco se sabe sobre a vida de Colombo, e pode-se tentar saber mais!

Eu não estou contra si quando quer investigar o passado de Colombo em Portugal, os métodos é que me parecem não ser os melhores. Arranjar alguém que caiba no " fato" que fizemos a Colombo? Ressuscitar mortos para justificar uma coincidência morte/ fuga para Castela? Fazer dos Moniz alta nobreza da época para acentuar o fosso entre o tal " laneiro" e a nobreza?
"- um Testamento falsificado
- um brasão inventado
- um casamento forçado
- e um mentiroso descarado"
Daqui, salva-se o testamento, há muito dado como falso mas sem a prova que apresenta sobre o Banco de S. Jorge. O resto é a provar!

"Antigamente era pecado questionar os "mestres" e dava por vezes morte mas hoje podemos questionar tudo e não é pecado questionar os "mestres" porque se ninguém questionasse os "mestres" ainda hoje ensinava-se nas escolas que o "sol dá a volta á terrra", que a terra é plana, que não existe vida deabixo do Equinocial porque o Sol queima tudo e que os principais riso do mundo teêm a sua fonte no paraiso."
Este parágrafo é cantiga para embalar bébés, usada, de certeza, Madalena do Pico ( na minha terra, Tondelinha, Viseu, usava-se o " Dorme dorme meu menino que a mãezinha já lá vem", e digo isto para que perceba que não é troça que estou a fazer, é apenas um apelo ao bom senso: questione-se tudo, mas mesmo tudo, se soubermos o suficiente para o fazer! )E questione-se com humildade, pois o mais certo é a questão já estar respondida.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#174626 | Mavasc | 28 nov 2007 21:01 | Em resposta a: #174611

Caro Fernando de Telde

O Instituto Camões serve-se, para os seus sites, de trabalhos dos mais ilustres portugueses nas matérias versadas. Debaixo do mapa com a rota de Bartolomeu Dias está um nome que garante a obra: o do Comandante Avelino Teixeira da Mota.
Assim, para mim, a rota terá sido aquela, como as trezentas léguas foram justificadas por Gago Coutinho.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#174628 | Mavasc | 28 nov 2007 21:18 | Em resposta a: #174603

Caro Fernando de Telde

Aí vai o "seu" Álvaro Velho

"O documento que permitiu um melhor estudo sobre a primeira viagem à Índia é – como foi dito noutra ocasião – um Relato não assinado que se supôs ser de um certo Álvaro Velho, eventualmente, do Barreiro. Esse relator foi um dos acompanhantes de Vasco da Gama, mas não fornece grandes indicações sobre este enigma que é a travessia entre Santiago (de onde partiram a 3 de Agosto) e a baía de Santa Helena, onde entraram a 8 de Novembro (avistaram terra a 4 de Novembro). Uma viagem de noventa e três dias que, a manter-se uma velocidade de (mais ou menos) quatro nós daria para fazer 8924 milhas. Mesmo contando com uns dias de calmaria para atravessar as calmas (doldrums) equatoriais é bastante mais do que qualquer viagem em linha recta de Cabo Verde ao Cabo da Boa Esperança. É claro que não se sabe nada de calmarias, de vendavais, de maiores ou menores velocidades, mas os navios parados por longos tempos ou com singraduras muito pequenas seria uma coisa suficientemente dramática para ficar registada no Relato, porque seria sentida com grande angústia por todos os tripulantes. Todavia isto é um argumento vago, de pouca certeza, se não fosse corroborado por outros sinais mais esclarecedores."

Quanto á volta larga , é termo usual em Gago Coutinho, e é assim que descreve a viagem de Dias entre o Padrão de Santiago e Mossel Bay, in " D. Jo
ão II", de Adão da Fonseca.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#174661 | fertelde | 29 nov 2007 02:55 | Em resposta a: #174628

Estimada Maria Benedita:

Vou traçar-lhe a viagem de Vasco da Gama desde o inicio até á Baia de Santa Helena:

1º-Saida Lisboa a 8 de Julho e passagem por Lançarote a 15 de Julho 7 dias de navegaçâo e fizeram 667 milhas a uma velocidade aproximada de 4 nós...

2º- de 15 de Julho, Lançarote a 17 no Rio do Ouro e fizeram neste trajecto 276 milhas a uma velocidade aproximada de 5 nós, ( com parada de duas horas incluida para pescar)...

3º- de Rio do Ouro dia 17 de Julho, á Ilha do Sal onde chegaram a 23 de Julho navegando 548 milhas a uma velocidade de 3,8 nós...

4º- Desde 23 de Julho cerca da Ilha do Sal e chegada á Ilha de Santiago dia 27 de Julho e navegaram 128 milhas , a uma velocidade de 1,4 nós ( com a respectiva anotaçâo de que estiveram em calmaria)...

5º saida da Ilha do Sal dia 3 de Agosto e passaram a oeste da Ilha de Fernando de Noronha a 22 de Agosto, navegando 19 dias, num total de 1.218 milhas a uma média de 2,67 nós...

6º- de 22 de Agosto a oeste de Fernando de Noronha a 1 de Novembro, quando avistaram sinais de terra, tendo navegado 71 dias num total de 3.245 milhas a uma média de 1,9 nós...

7º- de dia 1 de Novembro a 4 de Novembro, quando acham fundo navegaram 170 milhas a uma média de 1,8 nós, quando se afastam de terra...

8º- da ultima posiçâo muito perto da costa rumo a alto mar, de dia 4 de Novembro a dia 7 de Novembro em que voltam a rumar para terra e navegam 140 milhas a uma média de 2,4 nós...

9º de dia 7 de Novembro em que voltam a fazer rumo a terra chegando á Baia de Santa Helena, esse mesmo dia, tendo navegado 64 milhas a uma média de 4 nós, devendo ter chegado pelo final da tarde a Stª Helena, pois só fundeia defenitivamente no dia seguinte, 8 de Novembro, no interior da Baía de Santa Helena.-

------------
Assim, de Fernando de Noronha até fundear navegou 3.665 milhas, aproximadamente, em 77 dias e a uma média aproximada de 2 nós, o que nâo está nada mal.-

Como se pode ver, a viagem nâo tem nada de dramático nem de enigmas: FOI UMA VIAGEM NORMAL, COM OS MEIOS DA ÉPOCA, E COM NAVIOS CARREGADOS, QUE IAM COM PRESENTES PARA O SAMORIM.-
-----------
Mais uma vez, podemos constatar que nunca se fizeram estudos rigurosos que tentassem aproximar á realidade os factos, com os elementos de informaçâo disponibilizados, neste caso por Alvaro Velho.-
Jamais haverá em Portugal a vontade e a seriedade de fazer uma projecçâo no tempo, comparativamente falando, como o estudo que lhe indiquei sobre a Armada Invencivel, feita pelos Ingleses e com o patrocinio do Principe Carlos de Inglaterra.
Os nossos historiadores resumem o seu trabalho em especulaçôes, e nunca entram a sério no fundo da questâo. Se encontrar algum estudo como o feito por mim, nestas duas horas de paciente idas e vindas ao google earth e apontamentos, até chegar a este escrito, diga-me-o. Lhe agradecerei.-

Melhores cumprimentos

Fernando Leite Velho
P.S. se reserva o direito de autor sobre este estudo.-

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A viagem de Vasco da Gama, em pormenor

#174663 | fertelde | 29 nov 2007 04:21 | Em resposta a: #174661

A viagem de Vasco da Gama desde o inicio até á Baia de Santa Helena:

1º-Saida Lisboa a 8 de Julho e passagem por Lançarote a 15 de Julho 7 dias de navegaçâo e fizeram 667 milhas a uma velocidade aproximada de 4 nós...

2º- de 15 de Julho, Lançarote a 17 no Rio do Ouro e fizeram neste trajecto 276 milhas a uma velocidade aproximada de 5 nós, ( com parada de duas horas incluida para pescar)...

3º- de Rio do Ouro dia 17 de Julho, á Ilha do Sal onde chegaram a 23 de Julho navegando 548 milhas a uma velocidade de 3,8 nós...

4º- Desde 23 de Julho cerca da Ilha do Sal e chegada á Ilha de Santiago dia 27 de Julho e navegaram 128 milhas , a uma velocidade de 1,4 nós ( com a respectiva anotaçâo de que estiveram em calmaria)...

5º saida da Ilha do Sal dia 3 de Agosto e passaram a oeste da Ilha de Fernando de Noronha a 22 de Agosto, navegando 19 dias, num total de 1.218 milhas a uma média de 2,67 nós...

6º- de 22 de Agosto a oeste de Fernando de Noronha a 1 de Novembro, quando avistaram sinais de terra, tendo navegado 71 dias num total de 3.245 milhas a uma média de 1,9 nós...

7º- de dia 1 de Novembro a 4 de Novembro, quando acham fundo navegaram 170 milhas a uma média de 1,8 nós, quando se afastam de terra...

8º- da ultima posiçâo muito perto da costa rumo a alto mar, de dia 4 de Novembro a dia 7 de Novembro em que voltam a rumar para terra e navegam 140 milhas a uma média de 2,4 nós...

9º de dia 7 de Novembro em que voltam a fazer rumo a terra chegando á Baia de Santa Helena, esse mesmo dia, tendo navegado 64 milhas a uma média de 4 nós, devendo ter chegado pelo final da tarde a Stª Helena, pois só fundeia defenitivamente no dia seguinte, 8 de Novembro, no interior da Baía de Santa Helena.-

------------
Assim, de Fernando de Noronha até fundear navegou 3.665 milhas, aproximadamente, em 77 dias e a uma média aproximada de 2 nós, o que nâo está nada mal.-

Como se pode ver, a viagem nâo tem nada de dramático nem de enigmas: FOI UMA VIAGEM NORMAL, COM OS MEIOS DA ÉPOCA, E COM NAVIOS CARREGADOS, QUE IAM COM PRESENTES PARA O SAMORIM.-
-----------
Mais uma vez, podemos constatar que nunca se fizeram estudos rigurosos que tentassem aproximar á realidade os factos, com os elementos de informaçâo disponibilizados, neste caso por Alvaro Velho.-
Jamais haverá em Portugal a vontade e a seriedade de fazer uma projecçâo no tempo, comparativamente falando, como o estudo que lhe indiquei sobre a Armada Invencivel, feita pelos Ingleses e com o patrocinio do Principe Carlos de Inglaterra.
Os nossos historiadores resumem o seu trabalho em especulaçôes, e nunca entram a sério no fundo da questâo. Se encontrar algum estudo como o feito por mim, nestas duas horas de paciente idas e vindas ao google earth e apontamentos, até chegar a este escrito, diga-me-o. Lhe agradecerei.-

Melhores cumprimentos

Fernando Leite Velho
P.S. se reserva o direito de autor sobre este estudo.-

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174664 | AIRMID | 29 nov 2007 04:45 | Em resposta a: #174585

Exma Senhora

Suponho que a esta hora, já tenha percebido o significado do ano de 2005, e a que ciclo eu me referia.
Se leu toda a mensagem do José Maria Ferreira, e não se limitou a passar os olhos rápidamente e em diagonal, como fez com a minha, decerto compreendeu.

E se se tivesse dado ao incómodo, de lêr o pequeno texto que escrevi sobre João Paulo II e Colombo, nem teria precisado de fazer a pergunta.

Eu não sou Católica, Exma Sra.
Religião, não tenho nenhuma.
Desde que comecei a pensar por mim própria, que questiono muitas das verdades preestabelecidas, que dizem respeito ás relações dos seres humanos entre si e com Deus.

A manifesta hipócrisia de muitas dessas relações, obrigou-me a vêr os homens, a Sociedade e Deus, sob um outro prisma.

E ao longo da vida tenho procurado compreender, quais são de facto os factores determinantes no percurso da humanidade através dos tempos.

E curiosamente, nunca encontrara factores verdadeiramente espirituais.
Até começar a lêr a História Esquecida de Portugal.

Utilizados como Capa. Como Desculpa. Como justificação para os actos mais hediondos, isso sim encontrei.
Muitas vezes. Demasiadas vezes.

Agora genuinamente sentidos, não.

A história da humanidade, particularmente nos ultimos séculos, é uma luta pelo controle político dos sectores económicos, fundamentais.

Não existe nada oculto.
Pelo contrário, é tudo perfeitamente claro.
Pode variar é o sector económico em questão, que nuns casos pode ser Petróleo, noutros Narcóticos, noutros Armas, noutros Diamantes, ou todos ao mesmo tempo.

A Sra, que tanto se preocupa com o Genocídio do povo Judaico por Hitler, nunca se questionou, porque foi ele permitido pelos chamados Aliados?

Ou será que me vem contar a esfarrapada história do ingénuo desconhecimento?

Ocultismo, minha senhora?
Ou conveniência?

Ocultos, só os tratados, ou pactos ou o que lhes queira chamar, entre Hitler e a União Soviética, ou entre Hitler e a Inglaterra.
De facto andaram uns tempos ocultos, isso é verdade.

E a Invasão da Polónia? Foi o quê? Ocultismo?

E o Genocídio do Povo Arménio pelos Turcos?

E o Genocidio do Povo do Tibete, será por serem Budistas?

E o Genocídio do Ruanda, que incomoda tanto, mas tanto, tanto, os distintos representantes das mil e uma, Organizações, Comissões, Grupos de Trabalho, etc . etc. etc..
Mas que continua, dia após dia.

Ocultismo, minha senhora?
Não será outro, o seu verdadeiro nome?

Foi seguramente por ocultismo, ou terá sido por inspiração divina, que Cortez e Col. arrazaram as Civilizações Milenares da América Pré- Colombiana?

Em nome de Deus nosso Senhor, e dos Reis Nossos Senhores.

Ocultismo?
Ou Ouro?

E que ocultismo, motivou o Massacre dos Judeus em Lisboa, no tempo do Rei D. Manuel I ?

Ocultismo?
Que conveniente!

Não terá sido, confiscação dos bens, esta forma de ocultismo?


" A Inquisição é um Capítulo de que os Católicos se devem arrepender"

Foi o PAPA JOÂO PAULO II, quem o disse, não sou eu.

Eu, não sou Católica, mas sei o que marcou o ano de 2005.
Eu não finjo ser o que não sou, por interesse ou aparência.

Não sou Católica.
E a mágoa que senti pelo seu terrível sofrimento, e pela sua morte, não foi de circunstância.
Foi sincera!

Porque não tenho preconceitos de qualquer espécie, talvez tenha mais facilidade de vêr, o que alguns não podem.

Mas também me engano.

Julguei que 2005, tivesse sido um Marco.

Não foi.

A Inquisição continua.

Esta manhã, a Sra condenou-me à fogueira, por puro preconceito.
Movida pelo obscurantismo, que JOÃO PAULO II condenou e combateu.

Esta manhã, a Sra emitiu uma sentença de morte, sem me lêr, nem me compreender.

Nós não temos nada em comum.

E eu não sei Ressuscitar.

Talvez a Sra, um dia aprenda.
Quando compreender o verdadeiro significado do nome que usa - AQUA

Melhores cumprimentos

Airmid

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#174665 | fertelde | 29 nov 2007 04:46 | Em resposta a: #174626

Estimada Mª Benedita:
Pronto, é uma questâo de fé novamente, já lhe demonstrei que essa viagem nâo pode ter sido dessa maneira, e Colom, o indica, sendo presente na reuniâo entre o Rei e Bartolomeu Dias. Esta descriçâo de Colom é a que deve ir á missa, nào qualquer outra, e menos a de um Joâo de Barros, que de navegaçâo percebia patavina.
Eu também sei navegar como o seu Cmt. Avelino.-
Pode escolher a rota que quiser, como para sí isto também é chino, dá-lhe igual tudo o que outra pessoa diga para além dos Cmts Avelinos, Gagos Coutinhos, ou os que seja, pois qualquer explicaçâo nâo a vai entender. Só junto dos Avelinos e Ciª, poderia estar a discutir isto, que só com e entre eles poderiamos entendernos.
Assim, que continue acreditando no que os Avelinos e Ciª dix.-

Cumprimentos,
Fernando.-
P.S. Amanhâ, também vai dizer que os historiadores estào muito bem informados e que a viagem de da Gama, foi um martirio de dias e dias apanhado nas calmarias das zonas intertropicais, que nem é preciso ir a buscar rebuscadas palavras inglesas para defenir estas.-
Uma questâo de fé, e quanto a isso nâo há nada a fazer, e menos por mim, que dou liberdade absoluta em estas questôes de fé.-

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174666 | fertelde | 29 nov 2007 04:54 | Em resposta a: #174621

Estimada Mª Benedita:

Seguramente os graus mensionados foram da colheita exclusiva de Adâo da Fonseca; estou seguro que nem teve o cuidado de se informar com um esperto navegante. Adâo da Fonseca Dix e dito está.-

Como pode a Mª Benedita dar mais credito a Joâo de Barros que a Colom?? mas que simplesa de ideias: eu simpatizo mais com este que com aquele e já está, importa nada as questôes técnicas e a descriçâo de um individuo que esteve presente numa reuniâo, que a de um individuo que ouviu de vamos a ver quantas repetiçôes de pessoa para pessoa o que se passou. Lembre-se que quem conta um conto acrecenta um ponto. Joâo de Barros nâo é comparável a Colom, um viu e o outro apenas transcreve o que outro, e outro, e outro, e outro disseram.
Melhores Cumprimentos,

Fernando

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174667 | fertelde | 29 nov 2007 05:04 | Em resposta a: #174596

"sobre simulação e probabilidades não me dá lições!

Aquela teoria da ida-e-volta também era extraordinária ... parabens!"

Pois entâo nâo chateie e fique com as suas probabilidades e continue a dar as voltas sobre a ida-e-volta, que isto nâo é para sí.
Há coisas que sâo só para adultos, os mais pequenos nâo conseguem enxergar tudo.-

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174668 | fertelde | 29 nov 2007 05:19 | Em resposta a: #174513

"Se ele não nos tivesse dito que era Engenheiro e também licenciado em História,..."

Presunçâo e água benta... ou será melhor, presume do que és e te direi quem és??
Já viu alguma actitude que tenha dado, sequer, o minimo de indicaçâo e sugerencia desses titulos??

Melhores cumprimentos,

Fernando de Telde

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174669 | fertelde | 29 nov 2007 05:39 | Em resposta a: #174394

"Investigue o site do Instituto Camões sobre a viagem da Bartolomeu Dias, e a de outros, sempre será uma mais valia de conhecimentos."
e fonte também de desconcerto com algumas conclusôes, além de ali aparecer muito pouca coisa desenvolvida. Sâo fraguementos de textos, que levam o leitor á ideia de quem ali os colocou truncvados.-
Dou-lhe um exemplo que já aqui se debateu: A reuniâo entre o Rei e um experiente navegante em que o navegante diz que trairia da Guiné qualquer barco redondo, e que o cronista nâo sabe interpretar, e logo mixtura alhos com bugalhos e diz que era para manter o segredo das navegaçôes, desconhecendo o cronista que os castelhanos já andavam a navegar e a roubar pela Guiné... E o que comenta estas palavras, também nâo entende nada do tema sobre barcas latinas ou redondas e apenas critica o cronista dizendo isso, que os castelhanos navegavam pela GuIné, nâo havendo portanto necessidade de segredos. O que nem um nem outro entenderam, porque ignorantes das coisas do mar, é que o NAVEGANTE, dizia ao rei que sabia de uma rota por onde os barcos de pano redondo pudiam subir para Portugal, coisa que na época está visto nâo o poderem fazer, porque nâo pudiam navegar contra o vento... Mas nenhum Historiador apareceu ainda a indicar, que:

FOI NAQUELA REUNIÂO QUE PELA PRIMEIRA VEZ APARECE A INDICAÇÂO SOBRE O I N V E N T O D A "#V O L T A D O M A R D A G U I N É#".-

Como vê, a falta de uma cultura abarcando várias modalidades do conhecimento, por vezes levam a nâo entender algumas pequenas nuances: Navio Redondo e Navio latino; trazer da Mina navios redondos e viagem de regresso pelo centro atlantico.-

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174670 | AIRMID | 29 nov 2007 05:41 | Em resposta a: #174598

Lamento José Maria

Mas não posso perdoar.

O Papa João Paulo II, sabia perdoar.
Mas eu não sei.

O Papa João Paulo II, perdoou, aos que o tentaram matar.
O Papa João Paulo II, compreendia as limitações dos seres humanos, e as suas trágicas consequências.
Ele sabia da razão destas limitações, e da nossa incapacidade em as ultrapassar.

Suponho, que nos tenha sinceramente lamentado.
Sei que tentou que víssemos, dentro de nós.

Mas nós, só vemos o que nos cerca.

Vou ficar sempre grata ao José Maria, pelo que aprendi.
E lamento, que outros o não tenham conseguido.
E que alguns, tenham feito dessa incapacidade, uma luta de insulto e de agressão.


O que a Aqua hoje escreveu, vai para além do que posso suportar.

Ainda que o José Maria, simpáticamente, me chame Fada, eu não passo de uma simples mortal.


Desculpe se o decepciono.
Mas não sei ser de outra maneira.

E quem sabe, talvez com o meu afastamento, muitos outros o venham a entender.
A Aqua até tem textos, sobre o Culto do Espírito Santo.
Seguramente, a sua contribuição para o esclarecimento da verdade, será bem superior à minha.

Airmid

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174671 | fertelde | 29 nov 2007 05:53 | Em resposta a: #174507

"o Saramago diz que patrioticamente paga impostos em Portugal "

Mas deverá ter uma noçâo de patriota mui sui generis, pois ainda a semana passada deu uma entrevista em que propunha a uniâo iberica, e diz que nâo se justifica o nacionalismo em europa neste momento... Gostaria de o ver a tentar dar um discurso numa assembleia iberica em português!!!!
(essas do nacionalismo também me fazem ter um leve sorriso, ao conhecer o que se está a fazer com Kosovo e Servia.... e o Saramago e outros quejandos, defendendo o separatismo kosovar e negando-o logo para Galicia; Vascongadas; Catalunha; Portugal!!! etc...)
Estes patrioteiros de meia tigela, me enervam. O Homem está "enchochado" e só diz disparates. Creio que uma das ultimas vezes que apareceu, que nâo estaria muito lucido, pelo menos em pé, o que é dizer que se mantinha de pé....

M. Cumprimentos

Fernando de Telde

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174672 | AIRMID | 29 nov 2007 05:53 | Em resposta a: #174668

Caro Fernando

Não não vi.
Em Matemática, digamos que errou todos os cálculos.

E nem sequer foi capaz de explicar o Insólito documento: Capitulações de Santa Fé.

Por desconhecimento do texto, seguramente não foi, já que até vem publicado na integra, no livro do Manuel Rosa.

Mas caro Fernando, numa coisa ele foi realmente bom.
Na calúnia, e no insulto.

Um Abraço

Airmid

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palavras segundo o vento

#174673 | fertelde | 29 nov 2007 06:04 | Em resposta a: #174401

"Colombo não são inteiramente fiáveis, qualquer historiador lhe aponta as contradições e imprecisões"

Caro Pedro: Se é a desqualificaçâo sobre a tangente do ângulo....
Mas o que a mim me surprende é que para algumas coisas, sim que serve o que disse e deixou escrito e para outras, a resposta é a contrária... ao sabor do desejo de fazer minhas ou inimigas as palavras que me servem e nâo servem, alem de que dependendo do mmento estas se viram ao meu serviço e onde disse digo digo diego...

M. Cumpriementos,

Fernando de Telde

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174677 | Aqua | 29 nov 2007 09:32 | Em resposta a: #174618

Caro Francisco,

Foi exactamente assim que o autor do documentário se referiu aos mapas T e O, como uma alusão ao Tao e ao profeta Ezequiel. Não sei qual a relação entre o profeta Ezequiel e o Tao, julgo que ela foi levemente explanada no documentário, mas, como deve compreender, não sou capaz de a reproduzir agora.

Com os melhores cumprimentos
Rosário Figueiredo

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174678 | Aqua | 29 nov 2007 09:40 | Em resposta a: #174620

Caro Zé Maria,

Pensava que o fórum do Genea não permitia que se colocassem ligações a outros sites, mas, enfim, isto anda tudo mudado ... Certamente que há muitas outras páginas como essa que indicou. Que se há-de fazer? A internet é assim mesmo ... Já quanto ao facto de Portugal estar condenado como nação, isso tem a ver principalmente com as tais questões económicas que a Airmid tanto gosta de citar ... É a globalização, sabe? Mas os políticos devem perceber mais do assunto do que eu ...


Cumprimentos
Rosário Figueiredo

Resposta

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174679 | Aqua | 29 nov 2007 09:45 | Em resposta a: #174664

Ex.ma Senhora,

O Zé Maria disse-me que me tinha perdoado, mas parece que não foi bem assim ... De qualquer forma, olhe, um bom dia para si.

Melhores cumprimentos
Rosário Figueiredo

Resposta

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174681 | Aqua | 29 nov 2007 10:02 | Em resposta a: #174670

Ex.ma Senhora,

"A Aqua até tem textos, sobre o Culto do Espírito Santo".

Que textos é que eu tenho sobre o culto do Espírito Santo? O que eu aprendi foi por via do Zé Maria, nada mais. Não estou a ver a que é que se refere.

Cumprimentos
Rosário Figueiredo

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174685 | Mavasc | 29 nov 2007 10:44 | Em resposta a: #174669

Caro Fernando de Telde

Uma consulta ao site do Instituto Camões não pode ser parcelar. Não sei de que texto me está a falar, mas eu, quando consulto um texto naquele site, complemento o que não sei com outras buscas no mesmo site. É evidente que um site não pode conter toda a informação sobre tudo, para isso leiam-se as obras que constituem a bibliografia , indicada no fundo de cada texto.

" Mas nenhum Historiador apareceu ainda a indicar, que:

FOI NAQUELA REUNIÂO QUE PELA PRIMEIRA VEZ APARECE A INDICAÇÂO SOBRE O I N V E N T O D A "#V O L T A D O M A R D A G U I N É#".-"

Pelo amor de Deus, caro confrade, a Volta do Mar da Guiné está mais do que estudada, nomeadamente por Armando Cortezão e Avelino Teixeira da Mota! Leia os "Portugaliae Monumenta Cartographica", Lisboa, 1960! Não quer, concerteza, que o site Navegações Portuguesas , do Centro Virtual Camões, as coloque lá, na íntegra! Pesquise Arte de navegar, Roteirística e Pilotagem
Cartografia e Cartógrafos
Viagens, viajantes e navegadores
Guerra, Política e Organização Naval
Navegações, Cultura e Ciência Moderna
Biografias

e terá uma súmula do que quer, se quizer mais, leia as obras constantes da bibliografia.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174686 | Mavasc | 29 nov 2007 10:48 | Em resposta a: #174666

Caro confade Fernando de Telde

Eu não sei se Colombo esteve presente nessa reunião! A questão é que Colombo não é de fiar, contradiz-se sucessivamente, de modo que, para mim, a palavra dele pouco vale!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#174687 | Mavasc | 29 nov 2007 10:58 | Em resposta a: #174665

Caro Fernando de Telde

É evidente que o caro confrade, com a formação que tem, deveria discutir este tipo de assuntos com marinheiros, aviadores, Comandante Teixeira da Mota, Gago Coutinho, Semedo de Matos...comigo, que nada percebo disso e me limito a citar aqueles que são considerados os melhores dentro do ramo, é que não vale a pena!

Diz-me que é uma questão de fé! Talvez seja, não é por acaso que certas pessoas chegaram a um lugar de topo dentro do seu ramo e são reconhecidos pela comunidade científica internacional! Se me quero informar de determinadas questões, consulto os que são considerados melhores é só isso!

È o mesmo que ir ao médico. Se eu tiver um tumor cerebral diga lá onde é que eu me dirijo? Ao Professor Lobo Antunes ou ao médico do Centro de Saúde?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, n

#174692 | artur41 | 29 nov 2007 11:35 | Em resposta a: #174581

Caríssima Maria Benedita,


Muito me conta. Bem...o saber não ocupa lugar, não é?
Há que ver o "lado positivo" da questão.

A "invasão amarela" é uma realidade. Não sendo xenófobo, apenas gostaria que os chineses vivessem numa verdadeira DEMOCRACIA. Dessa forma evitariam muitos dissabores.

Confesso-lhe que ando muito desiludido com a actual ADMINISTRAÇÃO AMERICANA. Imagine que que o presidente fez ISTO, que passo a trancrever, com a devida vénia, do "DN online de 16.11.07:

«Bush critica despesas com ensino do português

MANUEL RICARDO FERREIRA, Nova Iorque

O ensino do português como segunda língua nos EUA foi tomado como exemplo por George W. Bush para a forma como o Congresso desbarata o dinheiro dos contribuintes. A 14 meses do final do seu mandato, o Presidente republicano está a travar um braço-de-ferro com o Congresso democrata, para demonstrar que ainda é politicamente relevante.

Nessa luta vetou terça-feita uma proposta de lei de 606 mil milhões de dólares apresentada pelos democratas, que financiaria programas de apoio à educação, saúde e trabalho. Em retaliação, Harry Reid, líder da maioria democrata no Senado disse que o Presidente deixará de contar com verbas para pagar as guerras no Iraque e Afeganistão caso não aceite um plano de retirada completa das tropas até ao final do próximo ano.

Foi neste contexto que, discursando na cidade de New Albany (estado de Indiana), Bush recorreu ao exemplo do ensino do português como segunda língua para ilustrar o despesismo desregrado dos democratas: "Até esta manhã (terça-feira), o Congresso só me enviou duas propostas de lei anuais de apropriações. Uma é de gastos para o Departamento de Defesa. Não é uma proposta de lei perfeita; inclui despesas desnecessárias. Mas esta manhã, na Sala Oval, assinei essa proposta de lei para ter a certeza de que os nossos militares têm o apoio total do governo federal.

"A outra proposta de lei é para os departamentos de Trabalho, Saúde e Serviços Humanos, e Educação. Esta proposta está atrasada 44 dias e dez mil milhões de dólares acima do orçamentado, e com mais de dois mil apêndices. Alguns dos projectos esbanjadores incluem um museu das prisões, uma escola de vela de ensino a bordo de um catamarã, e um programa de 'português como segunda língua'. O Congresso deve aos contribuintes esforços melhores. E por isso hoje, na Sala Oval, vetei esta proposta de lei."

A proposta em causa está incluída na Lei das Apropriações para 2008 dos Departamentos do Trabalho, Saúde, Serviços Humanos, Educação e Agências Relacionadas. A lista é imensa, trata de tudo, desde a proibição de compra de lâmpadas que não poupem energia até à investigação científica com células estaminais - e a proposta referida por Bush é do congressista democrata por Rhode Island Patrick Kennedy, que concedia cem mil dólares ao Rhode Island College, de Providence, para um Programa de Estudos Portugueses e Lusófonos. |»

É ESTE o "americandream"...??


Quanto aos Guias Náuticos: não garanto que fique perito(seria uma leviandade afirmá-lo), mas procurarei explicar o melhor que puder. lol


Grande abraço,

Artur João

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terra, n

#174700 | Mavasc | 29 nov 2007 12:02 | Em resposta a: #174692

Caríssimo Artur João

Pois, eu também gostaria que os chineses vivessem numa democracia, e, já agora, que não fossem tantos! è que, em toda esta Lisboa, olhando para a esquerda ou para a direita, só vejo lojas chinesas e chinesices. E o pior é que toda a gente vai ao barato, e o barato sai caro, sem se lembrar que aqueles artigos são baratos porque a mão de obra obedece a princípios que todos nós condenamos, nomeadamente a exploração do trabalho infantil. Mas, enfim, esta conversa dava pano para mangas, pois todas as boas marcas europeias que compramos são Made in China, Tailândia ou Índia!

No que toca a um cow-boy chamado Bush...eu já nem me pronuncio!

Um grande abraço

Maria Benedita

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174703 | Mavasc | 29 nov 2007 12:49 | Em resposta a: #174668

Caro Fernando de Telde

O meu amigo Coelho é engenheiro, garanto-o eu. Como ele próprio garantiu não é historiador, e aqui ninguém anda a enganar ninguém pelo que há que respeitar a palavra de cada um.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Colombo e a Comunidade Científica Internacional

#174731 | fxcct | 29 nov 2007 16:54 | Em resposta a: #172261

Caros,

Ao fim de milhares de mensagens no forum, de centenas de páginas da web e alguns livros, já estou baralhado em relação à historiografia oficial da Comunidade Científica Internacional.

Afinal, na versão desta comunidade, Colombo era:
- Tecelão de lãs?
- Tecelão de sedas?
- Comerciante de tecidos?
- Comerciante de açúcar?
- Agente comercial?
- Mercador?
- Corsário?

Na historiografia oficial da Comunidade Científica Internacional Colombo era de:
- cidade de Genova?
- arrabaldes de Genova?
- República de Genova?
- Cogoleto?
- Piacenza?
- Ligúria?
- Veneza?
- Chipre?
- Quios?

Que estatuto é atribuido a Colombo pela Comunidade Científica Internacional?
- Plebeu?
- Burguês?
- Nobre de província?
- Nobre de uma ilustre família?

Pede-se aos representantes da Comunidade Científica Internacional o favor de responder.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Resposta

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RE: Colombo e a Comunidade Científica Internacional

#174733 | Augustus_o | 29 nov 2007 17:19 | Em resposta a: #174731

Caro Francisco e demais confrades...

Isto é muito estranho...

Esqueçam o ocultismo, e tudo o mais porque no fundo tudo se deve a poder, religioso, militar ou civil...

Em pesquisa pela TT online encontro:

"Carta de D. Isabel, rainha de Castela, concedendo ao bispo de Calahorra poderes para, em seu nome, receber D. Manuel, duque de Beja, o qual iria um ano para Castela, na forma da Capitulação de Pazes - 18/08/1482"

Então se Dom Diogo "só" morre em 1484, como é que 2 anos antes o seu irmão mais novo já tem o título de Duque de Beja?

o doce é este. abram o link, e quem souber português antigo que decifre o que lá está escrito...

http://ttonline.iantt.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqCmd=show.tcl&dsqDb=Catalog&dsqPos=4&dsqSearch=(((text)='carta')AND(Date='1482'))

Cpts,
Augusto

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RE: Colombo e a Comunidade Científica Internaciona

#174735 | kolon | 29 nov 2007 17:49 | Em resposta a: #174731

Caro Francisco,


Incrivelmente ninguém sabe de onde ele era, nem quem ele era, nem o nome que ele teria de baptizado mas sabem muito bem dizer de onde ele não era.

Pelo que eu conheço da "Comunidade Científica Internacional" só lhe daram uma resposta difinitiva que é: "O descobridor das Américas NUNCA PODIA SER PORTUGUÊS."



Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Colombo e a Comunidade Científica Internaciona

#174736 | Augustus_o | 29 nov 2007 17:57 | Em resposta a: #174735

Caros confrades, e mais ainda:

"Carta sobre as homenagens das fortalezas de Beja, Marvão, Tavira, Guarda, Celourico e outras do duque de Viseu e de Beja, filho da infante D. Brites, a respeito dos Capítulos feitos por D. Afonso V e o príncipe D. João com os reis D. Fernando e D. Isabel de Castela."

16/01/1481

http://ttonline.iantt.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqCmd=show.tcl&dsqDb=Catalog&dsqPos=5&dsqSearch=(((text)='Beja')AND(Date='1480-1494'))

Cpts,
Augusto

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RE: Colombo e a Comunidade Científica Internacional

#174738 | artur41 | 29 nov 2007 18:09 | Em resposta a: #174733

Caro Augusto,


Onde é que está escrito que D. Manuel era duque de Beja em 18/08/1482?

Gostava, por favor, que me respondesse de maneira peremptória.


Renovados cumprimentos,

Artur João

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Brasão de D.Leonor de Viseu, Rainha de Portugal

#174739 | Augustus_o | 29 nov 2007 18:10 | Em resposta a: #174736

O brasão da Rainha D.Leonor é curioso...

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/CLD.png

Se do "lado" esquerdo penso poder dizer que deve ao facto do timbre do seu marido ser tb o pelicano, quanto ao que aparece do lado direito... que significa?

Perdoarão-me os demais confrades, mas na carta de armas do "Cristóvão Colombo" não apareceram 5 "âncoras"?

Cpts,
Augusto

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RE: Colombo e a Comunidade Científica Internacional

#174740 | Augustus_o | 29 nov 2007 18:13 | Em resposta a: #174738

Desculpe Artur mas não percebi...

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RE: Colombo e a Comunidade Científica Internacional

#174742 | artur41 | 29 nov 2007 18:25 | Em resposta a: #174740

A pergunta é esta: em que parte do texto referido é D. Manuel tratado como Duque de Beja?

Resposta

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RE: Colombo e a Comunidade Científica Internacional

#174743 | Augustus_o | 29 nov 2007 18:32 | Em resposta a: #174742

Como eu disse, não sei ler português antigo.

Como não tenho razão para duvidar do trabalho dos técnicos da Torre do Tombo...

"Carta de D. Isabel, rainha de Castela, concedendo ao bispo de Calahorra poderes para, em seu nome, receber D. MANUEL, DUQUE DE BEJA, o qual iria um ano para Castela, na forma da Capitulação de Pazes - 18/08/1482"

Capisce?

Cpts,
Augusto

Ps:
Vou pra faculdade, hasta mañana!

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Os Manuais Escolares

#174744 | fxcct | 29 nov 2007 18:39 | Em resposta a: #174735

Caro Manuel Rosa,

Eu aprendi sobre os descobrimentos num colégio inglês. Tive que engolir aquela fábula toda porque não sabia melhor. O manual de história que estudámos referia em grande destaque o facto de a mãe de Prince Henry the Navigator ser uma inglesa(*). O meu professor de história, um homem sério, explicou envergonhado à aula inteira que a nacionalidade inglesa da mãe do Prince Henry não interessava para nada porque no século XV os ingleses ainda estavam a muitos anos de terem uma marinha, colónias e exploradores.

Cheguei a casa e fui consultar a enciclopédia portuguesa. Estava tudo igual ao manual de história do colégio inglês. Eu não sei se é a Comunidade Científica Internacional que escreve os manuais das escolas inglesas. Também não sei se é a Comunidade Científica Internacional que escreve as enciclopédias portuguesas. O que sei é que agora nunca leio nada sobre história sem saber quem escreveu, porque escreveu e como é capaz de provar o que escreveu. Eu sei que a Maria Benedita não gosta que se diga estas coisas, mas ponho TODOS os autores em causa e não faço excepções, mesmo para os heróis nacionais.

Durante os séculos XIX e XX a Itália foi o país da moda por causa dos grandes artistas da renascença. Tudo o que vinha de Itália era bom, até as pizzas. Durante esse mesmo período (desde as invasões Francesas), Portugal foi um país com uma imagem de pessoas pobres e ignorantes, e o pão com chouriço nunca teve o mesmo glamour da pizza. É evidente que os Americanos do século XIX e XX preferiram uma nacionalidade Italiana para um dos seus heróis. Um humilde tecelão que que sobe na vida contra todas as adversidades tem um encaixe perfeito com o sonho Americano e é ideal para os manuais escolares das crianças.

Agora estamos no século XXI - vamos ver se os factos e a racionalidade conseguem superar os preconceitos e a xenofobia.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Nota:
* - Agora verifico que este dado afinal é importante mas por ter influência na educação do Infante D. Pedro.

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RE: Os Manuais Escolares

#174746 | kolon | 29 nov 2007 18:44 | Em resposta a: #174744

Caro Francisco,

Fico contente por lhe ter "aberto os olhos" sobre as histórias que nos contaram.
Da mesma forma eu fico agradecido ao Mascarenhas Barreto por ter aberto so olhos a mim que a história da vida de C. Colon não estava assim tanto provada como nos ensinaram.


Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Colombo e a Comunidade Científica Internacional

#174747 | artur41 | 29 nov 2007 18:46 | Em resposta a: #174743

Onde é que está "Duque de Beja"?


Cpts,

Artur João

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Colba, CUBA e o Cabo de Cuba.....

#174748 | kolon | 29 nov 2007 18:47 | Em resposta a: #174739

Caros confrades,

Acho que por ser relevante ao C. Colon Português será bom que se leia as partes do Diário de Abordo de C. Colon de 1492 sobre CUBA:

Domingo, 21 de octubre
... según las señas que me dan estos indios que yo traigo, a la cual ellos llaman Colba, en la cual dicen que hay naos y mareantes muchos y muy grandes, y de esta isla otra que llaman Bofío que también dicen que es muy grande. ..

Martes, 23 de octubre
«Quisiera hoy partir para la isla de Cuba, ...Y no he dado ni doy la vela para Cuba porque no hay viento, salvo calma muerta, y llueve mucho...

Miércoles, 24 de octubre
«Esta noche a media noche levanté las anclas de la isla Isabela del cabo del Isleo, que es de la parte del Norte, adonde yo estaba posado para ir a la isla de Cuba, ... y entonces me quedaba el Cabo Verde de la isla Fernandina, el cual es de la parte del Sur a la parte de Oeste. Me quedaba al Noroeste, y hacía de mí a él siete leguas. Y porque ventaba ya recio y no sabía yo cuánto camino hubiese hasta la dicha isla de Cuba, ......

Viernes, 26 de octubre
... Dijeron los indios que llevaba que había de ellas a Cuba andadura de día y medio con sus almadías, que son navetas de un madero adonde no llevan vela. Estas son las canoas. Partió de allí para Cuba, porque por las señas que los indios le daban de la grandeza y del oro y perlas de ella....

Domingo, 28 de octubre
Fue de allí en demanda de la isla de Cuba al Sursudoeste, a la tierra de ella más cercana, y entró en un río muy hermoso ... Decían los indios que en aquella isla había minas de oro y perlas, y vio el Almirante lugar apto para ellas y almejas, que es señal de ellas, y entendía el Almirante que allí venían naos del Gran Can, y grandes, y que de allí a tierra firme había jornada de diez días Llamó el Almirante aquel río y puerto de San Salvador.

Lunes, 29 de octubre
...Señala la disposición del río y del puerto que arriba dijo y nombró San Salvador, que tiene sus montañas hermosas y altas como la Peña de los Enamorados,...

Martes, 30 de octubre
Salió del río de Mares al Noroeste, .. y púsole Cabo de Palmas, ... y del río a Cuba había cuatro jornadas; y dijo el capitán de la Pinta que entendía que esta Cuba era ciudad...

Lunes, 12 de noviembre
... río del Sol. .. Navegó este lunes, hasta el sol puesto, dieciocho leguas al Este cuarta del Sudeste hasta un cabo, al que puso por nombre el Cabo de Cuba.



Estranho que "Colba" fosse mudada para Cuba sem mais nem menos. Seria por C. C. não saber escrever Colba e Cabo de Colba?
Ou por outras razôes. E onde se encontra o "Cabo de Génova" Por exemplo? no Novo Mundo de C. Colon????

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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Duque de Beja

#174749 | fxcct | 29 nov 2007 18:53 | Em resposta a: #174747

Caro Artur João,

"Duque de Beja" aparece na descrição redigida pelo arquivista da Torre do Tombo. A data parece correcta porque o documento trata de assuntos relacionados com as capitulações de pazes (tratados de Alcáçovas/Toledo/Terçarias). Resta saber se no texto do documento descrito pelo arquivista aparece o título de "Duque de Beja" ligado a D. Manuel nesta data, ou se é presunção do arquivista. Eu não consigo ler estes documentos, e o Augusto também não. Talvez alguém competente em paleografia possa ajudar.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Brasão de D.Leonor de Viseu, Rainha de Portugal

#174751 | artur41 | 29 nov 2007 19:03 | Em resposta a: #174739

Caro Augusto,


Extraído, com a devida vénia, da "Wikipédia":

«()

Ainda hoje as Caldas da Rainha mantêm como armas, o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e à direita pelo emblema de D. João II (o pelicano). Ao manter estas armas, a cidade é das poucas povoações do país a possuir um brasão anterior à normalização da heráldica municipal levada a cabo no princípio do século XX.»

CAMAROEIRO é diferente de ÂNCORAS. Não é...??


Renovadíssimos cumprimentos,

Artur João

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RE: Os Manuais Escolares

#174767 | Mavasc | 29 nov 2007 20:31 | Em resposta a: #174744

Caro Francisco

Não sendo exactamente da sua opinião, pois considero muito a comunidade científica tanto nacional como internacional, não obstante poder pôr em causa alguma coisa se, para isso, tiver fundamentadíssimas razões, compreendo-o e aceito plenamente que assim pense.
Deixo-lhe, contudo, uns conselhos. A comunidade científica erra imenso na área da medicina, enquanto a vai questionando, coisa cansativa e demorada, vá á bruxa ou ao endireita, pode ser que dure ainda uns tempos. Se necessitar de um advogado, enquanto vai questionando a Ordem e examinando a respectiva Revista , ponha todos os seus bens em nome de um amigo fiel, sabe que isto de prazos é coisa inultrpassável e uma penhorazita...enfim, talvez não dê jeito. O mesmo lhe recomendo se quizer construir casa. Fuja, de imediato, do Siza e do Souto Moura, questione tudo muito bem questionado, e creia que, por amizade virtual, lhe empresto uma tenda dos fuzileiros e pode acampar no meu jardim durante una anitos( ao fim do terceiro mês fica encarregue de cortar a relva!). Poderia continuar a dar-lhe conselhos, mas como não mos pediu, fico-me por aqui desejando-lhe as maiores venturas na sua inquisitorial vida futura, com a certeza de que, um dia se encontrar um rapazinho a perguntar, a perguntar, no talho, na farmácia. no lugar da fruta, em qualquer sítio , nenhuma dúvida terei em o identificar: Francisco Xavier etc e tal!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Colombo e a Comunidade Científica Internaciona

#174771 | Mavasc | 29 nov 2007 21:28 | Em resposta a: #174735

caro Manuel Rosa

O nosso contrato, o nosso contratozinho!!!!!!!!!!!!!Virar a página,e as costas á demagogia!!!!!!!!!!!!!!!!!!O que diz a Enciclopédia Britânica?

"between August 26 and October 31?, 1451, Genoa [Italy]
died May 20, 1506, Valladolid, Spain
Christopher Columbus.
Ann Ronan Picture Library/Heritage-Images
Italian Cristoforo Colombo , Spanish Cristóbal Colón master navigator and admiral whose four transatlantic voyages (1492–93, 1493–96, 1498–1500, and 1502–04) opened the way for European exploration, exploitation, and colonization of the Americas. He has long been called the “discoverer” of the New World, although Vikings such as Leif Eriksson had visited North America five centuries earlier. Columbus made his transatlantic voyages under the sponsorship of Ferdinand II and Isabella I, the Catholic Monarchs of Aragon, Castile, and Leon in Spain. He was at first full of hope and ambition, an ambition partly gratified by his title “Admiral of the Ocean Sea,” awarded to him in April 1492, and by the grants enrolled in the Book of Privileges (a record of his titles and claims); however, he died a disappointed man. "

E a Francesa?

"Christophe Colomb

(en italien Cristoforo Colombo ; en espagnol Cristobal Colón).

Navigateur espagnol d'origine génoise (Gênes, 1451 - Valladolid, 1506"

E a Cervantes Virtual?
(Altolaguirre y Duval)

"De los hermanos del Almirante también se conservan pruebas —324→ de que eran extranjeros. Don Fernando Colón, en la historia de su padre, dice que don Bartolomé Colón presentó a Enrique VIII de Inglaterra un mapamundi, en el que estaba escrito:

Ianua cui patrie est nomen cui Bartholomeus

Columbus de Terra-rubra opus edidet estud

Lodoniis ann. Domini 1480 atque in super annos

Octava Dec imaque die cum tertia mensis

Febr. Laudes Christo cantentur abunde.




Esto halló don Fernando escrito de propia mano, según dice, de don Bartolomé Colón, y agrega que lo inserta más por su antigüedad que por su elegancia.

También el padre Las Casas encontró este documento en el archivo de los Colones y lo copia en su Historia general de las Indias, diciendo que estaba escrito de «muy mala y corrupta letra» y sin ortografía."

Vê nalgum lado escrito que nunca podia ser português? E que ninguém sabe de onde era , nem quem era nem o nome de baptismo?

Vá lá, vamos a voltar a página!

Cpts

Maria Benedita

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está JÁ PROVADO ser falso RE: Os Manuais Escolares

#174772 | kolon | 29 nov 2007 21:35 | Em resposta a: #174767

Senhora Benedita,

O que acho interessantíssimo é estar a falsa versão da história tanto bem acimentada que mesmo se mostrando as provas da falsidade e das invenções dos historiadores vocês não dão o braço a torcer.
Os "mestres" antigos já o escreveram, já o discutiram, já o investigaram e o melhor que nos trousseram á tona foi um "humilde tecelão de brasão do grémio de tecedores da génova ignorante analfabeto perdido e rejeitado por D. João II"

Esta discussão é comparavel como o Galieo que apontando o erro dos "mestres" antigos recebe em resposta:
"Mas a Biblia já foi escrita á muito tempe e se os "mestres" da Biblia dizem que é assim então assim é que é."

Tal igual como os "mestres" da Biblia só podiam escrever sobre aquilo que entendiam ou sabiam os "mestres" antigos que escreveram sobre C. Colon só o poderam fazer com aquilo que sabiam.
Hoje graças a Deus sabemos muito mais e essa sabedoria prova a ignorãnica dos "mestres" antigos sobre "Colombo".

A insistência em verem esta história como se nada de novo aconteceu entre 1988 e 2007 é mesmo incrivel.

Tudo o que era ensinado sobre a vida do Almirante ou está JÁ PROVADO ser falso ou está tudo posto em causa desde 2004.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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história hoje me dia baseada em fé mas em factos.

#174774 | kolon | 29 nov 2007 21:44 | Em resposta a: #174771

Cara Maria Benedita,

""Vê nalgum lado escrito que nunca podia ser português? E que ninguém sabe de onde era , nem quem era nem o nome de baptismo?"

Eu vejo em todo o lado que nunca foi tido como Português e sim como Genovês.
E vejo em todo o lado que todos pensavam saber quem ele era e qual o seu nome de baptizmo mas isso é que é a verdadeira "demagogia" porque nunca se encontrou provas.

É também demagogia dizer:

"Christophe Colomb en italien Cristoforo Colombo ; en espagnol Cristobal Colón"

"COLON" nunca fli ne NUNCA será "COLOMBO".

"""O nome Colon, tal como foi adoptado por Don Cristoval, era um apelido raro
e os escritores não sabiam como interpretá-lo, embora o apelido Colom com m
tenha sido utilizado na região da Catalunha, e o apelido Colona/Colonna(8) fosse
utilizado em Portugal e na Itália. Os intérpretes do seu apelido têm utilizado Colomo,
Colom, Colyn, Colon, Collon, Coloni, Coullon, Columo, Colmo, Colõbo,
Colomb, assim como, Colombo, Cholonbo, Columbus e Columbo entre outros.
Columbus é latim.
Colombo é italiano.
Pombo é português.
Colombe é francês.
Colom é catalão.
Todos estes nomes significam «pomba» ou «pombo», mas nenhum deles transmite
o significado do nome adoptado pelo descobridor.
O nome que ele escolheu para ser chamado, tal como explica o seu filho, não era «Colombo» de «pomba» mas «Colon» de «membro».
A confusão cresceu rapidamente à medida que o nome
escolhido por ele, agora a ser incorrectamente veiculado pelos meios de comunicação
públicos, se metamorfoseava do grego Ko-lon, significando membro, para o
latim Columbus, significando pombo ou pomba.
Muitos historiadores, pegando neste nome corrompido de Cristoforo Colombo
e indo atrás do que parecem ser dados credíveis, descobriram que um tal
Cristoforo Colombo era o filho iletrado de tecelões de lã em Génova e atribuíram
erradamente a este Colombo os grandes feitos de Colon." MCR, pg. 35.


Colon nunca é o mesmo que Colombo e aceitar que é sem ter-se uma prova é aceitar que quando se morre as almas vão para o Céu-- é um claro caso de Fé.
Não se escreve história hoje me dia baseada em fé mas em factos.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Colba eram um dos 12 espiões

#174776 | josemariaferreira | 29 nov 2007 21:54 | Em resposta a: #174748

Caro Manuel Rosa

15 anos de investigação científica não te dão o direito de revelar o que quer que seja segredo de Deus pelo Espírito Santo.

Colombo sabia o que estava a dizer, os homens é que nunca o compreenderam!!!
Colba (Cão) em hebaico, era um dos 12 espiões que Moisés enviou para Israel.
No Velho Testamento este é o nome de um dos doze espiões emitidos por Moisés em Israel. Dos Judeus que sairam de Egipto com o Moisés, o Colba e o Joshua foram os únicos que viveram para ver a terra prometida.

Colombo era um dos doze Irmãos (espiões) ou apóstolos que foram mostrar a terra prometida, o Novo Mundo.

Diogo Cão e Colombo juntos com D. João II em Lisboa!!!


Saudações


Zé Maria

P.S. Nunca pensei que as primeiras estátuas a cair fossem em Portugal!!! Lamento, mas tal como os Judeus quiseram ignorar Jesus Cristo, também os portugueses parecem querer igualmente ignorar Colombo, o filho de Portugal.

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RE: história hoje me dia baseada em fé mas em factos.

#174777 | Mavasc | 29 nov 2007 21:58 | Em resposta a: #174774

Caro Manuel Rosa

A questão era a sua afirmação de que a comunidade científica internacional teria dito: "Português, nunca!"
Só lhe quiz demonstrar que não era isso que ela dizia!

Depois, se é pombo, pomba, membro, do grego Kolon, mas limado do italiano...enfim, ele há cada filho a limar o nome do pai!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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está JÁ PROVADO ser falso RE: Os Manuais Escolares

#174779 | Mavasc | 29 nov 2007 22:06 | Em resposta a: #174772

Oh, Manuel Rosa

Essa baralhação de datas! !988?2007?2004?
Mas afinal que data escolhe para o Ano Da Luz Colombina?
E o Galileu é você? Olhe que ele era velho, feiorro, teve que abjurar publicamente as suas idéias e foi condenado a prisão por tempo indefinido! Veja no que se mete que acaba a ver o MCR queimado em praça pública! E acaba a ter que confessar que Colombo era genovês de nação!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: história hoje me dia baseada em fé mas em factos.

#174780 | josemariaferreira | 29 nov 2007 22:36 | Em resposta a: #174774

Caro Manuel Rosa

"Não se escreve história hoje em dia baseada em fé mas em factos".


Hás-de-me dizer como escreves a História do teu País!? Podes começar pela Batalha de Ourique, pela bandeira ou simplesmente pelo teu nome!!!!


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: história hoje me dia baseada em fé mas em fact

#174793 | Augustus_o | 30 nov 2007 00:52 | Em resposta a: #174780

Caros...

Quem será esta D.Filipa? a Filha de Dom Pedro?

http://ttonline.iantt.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqCmd=show.tcl&dsqDb=Catalog&dsqPos=6&dsqSearch=(((text)='alcáçovas')AND(Date='1480-1495'))

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RE: história hoje me dia baseada em fé mas em fact

#174794 | Augustus_o | 30 nov 2007 01:05 | Em resposta a: #174793

Para o resto da noite...

Quem é Fernando Domingues do Arco?

http://ttonline.iantt.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqCmd=show.tcl&dsqDb=Catalog&dsqPos=0&dsqSearch=(((text)='arco')AND(Date='1474-1484'))

"Doação capitania ilha que descobriu, 30/06/1484"

Arco?

Boa noite,
Augusto

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RE: história hoje me dia baseada em fé mas em fact

#174795 | Augustus_o | 30 nov 2007 01:09 | Em resposta a: #174794

Para rematar:

" O Ocidente exerceu sobre os ilh鵳, madeirenses e a篲ianos, um fasc�o especial, acalentado, ademais, pelas lendas recuperadas da tradi磯 medieval. Por isso mesmo, desde meados do s飵lo XV, eles entusiasmaram-se com a revela磯 das ilhas ocidentais - Ant�a, S. Brand㯬 Brasil. No extenso rol de aventureiros an��os que deram a vida por esta descoberta, permitam-nos que referencie os madeirenses Diogo de Teive, Jo㯠Afonso do Estreito, Afonso e Fern㯠Domingues do Arco. A. Ballesteros[4] identifica este ?o como o piloto an��o que em 1484 veio a Lisboa pedir ao rei uma caravela para, segundo Fernando Colombo, "ir a esta tierra que via."

A estas iniciativas isoladas acresce toda uma tradi磯 literᲩa e os dados materiais vis�is nas plagas insulares. A literatura fant᳴ica, a cartografia m�ca o aparecimento de destro篳 de madeira e troncos de Ჶores nas costas das ilhas a篲ianas acalentavam a esperan硠da existꮣia de terras a ocidente. Nas costas das ilhas a篲ianas do Faial e Graciosa encalhavam alguns pinheiros, enquanto nas Flores davam ࠣosta dois cadᶥres com fei絥s diferentes das dos crist㯳 e dos negros. Tudo isto levantava o fervor dos aventureiros que com assiduidade viam-se perante ilhas que nunca existiram. A "d飩ma ilha", por exemplo, nunca passou de uma miragem."

http://www.ceha-madeira.net/brasil/estudos/1/2/body_2.htm

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174796 | fertelde | 30 nov 2007 02:44 | Em resposta a: #174703

Estimada Mª Benedita:
Apenas duvidei que fosse Sr. Eng. e Sr. Doutor, daí a minha intervençâo.
Mas, como vivo num País em que os titulos nunca servem, nem sequer para introduzir a uma pessoa, me importa nada que seja Eng, Dr, Cpt.
Me importa apenas a capacidade como pessoa e, logo, e muito depois, as qualidades de estudante, se é que me faço entender.-

Cumprimentos

Fernando

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RE: Gago Coutinho: Falhou

#174797 | fertelde | 30 nov 2007 03:30 | Em resposta a: #174687

Estimada Mª Benedita:

Foi um ex -abrupto, a mensagem que lhe enviei, dizendo que estas questôes deveria tentar discutir-las entre profissionais. Pena nâo estar na época de meu bisavô, para ter conhecido a um G. Coutinho. Invejo essa época, e trocaria a minha já pesada juventude, para poder encontrar esse tipo de gente.- Nâo porque a minha época seja nem pior, nem melhor, mas apenas porque naquela, havia sangue correndo pelas veias de gente que puderam fazer uma epopeia tâo grande como o de Sacadura Cabral e o nosso Gago Coutinho.-
Mas, também, sou consciente que os meus conhecimentos de hoje em dia, e as facilidades das novas tecnologias, me dâo maior vantagem sobre aqueles.-

Tenho mais leguas navegadas que o Gago Coutinho, computando também a sua viagem aerea. Conheço pessoalmente a Almirantes, e posso dizer-lhe das qualidades e conhecimentos do mar que nos diferenciam. Nâo poderá nunca um militar da marinha de guerra comparar-se com a experiencia de um da marinha mercante, quanto a navegaçâo. Nós, na Marinha Mercante, temos de mar, bastante mais experiencia. Os outros tem a técnica militar de combate e a teoria. Nós temos dias, meses e anos de navegaçâo que aqueles nunca poderâo ter. E os da Pesca, ainda mais experiencia de mar, que nós os da Mercante......
Pode ter a certeza que nunca há melhores que ninguem, apenas há os capazes e os idiotas. Quando digo idiotas, nâo significo os anormais, mas os que inventâo soluçôes, sem ter a experiencia possivel, sobre a capacidade das suas possibilidades.-
Tanto como Voçê, estou na idolatria de todos os nossos Almirantes, Capitâes Pescadores ou da Mercante, mas aqui, o que estamos a falar é da capacidade de analise de factos HISTORICOS. E quando falamos desta capacidade de analise, tanto o Almirante, como qualquer outro navegante, tem a meu ver, a capacidade de fazer cálculos, bem simples, sobre os factos narrados e de saber intepretar-los.-
Nâo é uma questâo de fé, de acreditar nesta ou aquela analise, é uma questâo de ver as provas e de acreditar qual delas é a mais plausivel. Logo, o racicinio nato de cada um, deverá ditaminar a melhor explicaçâo (interpretaçâo).-
Chegar ao lugar de topo, pode ser, porque nâo houve outro que tivesse a mesma oportunidade, mas aqui nâo entra a Marinha de Guerra. Qualquer Oficial, chegará sempre a Almirante. Nâo há outro caminho, nem uma escapatória, sequer, a nâo ser abandonar a vida militar. A comunidade Cientifica, conhece apenas o 1% dos melhores entre os melhores, aqueles que conseguiram, mais que distinguir-se por obras, aqueles que sâo os mais promocionados. É lei de Vida. Nâo significa serem os meslhores, mas sim, os mais apadrinhados. A luta foi e é cosntante. Já gostaria o mundo aproveitar, também, aqueles 99% que nunca se dâo a conhecer.-

Vai-me desculpar a minha ignorancia, mas nâo sei quem é o Dr. Lobo Antunes, mas num sistema igualitário e de oportunidades identicas, preferiria ir ao sistema Social de Saude Pública, ou Centro de Saúde... A nâo ser que o meu País, dê primazia á cobertura social do dinheiro, em vês da cobertura social do contribuinte.- ( entenda-se que o sistema contribuinte é o dividir o mal pelas aldeias). Nâo deveria ser o sistema de que, sou melhor atendido pela minha bolsa, mas deveriamops ser atendidos pelo sitema de solidariedade humana: Quanto mais ganho, mais contribuo para o bem estar de todos, sem ser o chico esperto, de que os outros, consigam o mesmo que eu: sistema social do egoismo e do egocentrismo.-

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É UMA DEMOCRACIA"

#174798 | AIRMID | 30 nov 2007 03:46 | Em resposta a: #173094

Caro Luvem

Muitas vezes só tenho tempo de lêr as mensagens destes Fóruns, bastante tarde.
E como é inevitável, escapam-me algumas.
Foi o caso desta, onde o Sr. transcreve um texto do Dr Luciano da Silva.

Tivesse eu lido, este texto há mais tempo, e já teria percebido qual é o verdadeiro motivo, que leva a que um grupo de pessoas que se dizem portuguesas, gritem tanto por um Colombo estrangeiro.

Afinal, não passa de uma questão político/ partidária.

Assim, meu caro Luvem, tudo fica claro.
Basta recordarmos que os Descobrimentos Portugueses foram proscritos, na época que se seguiu ao Golpe Militar, do 25 de Abril, que compreendemos.

Uma época em que os Portugueses, foram estrangeiros, na sua própria Pátria.

Uma época, em que o nosso passado foi vilipendiado.

A História Marítima foi considerada crime.

Os nossos maiores antepassados, foram denegridos e considerados assassinos.

Uma época, em que se manipularam factos e sentimentos.

Uma época, em que se incutiu nos portugueses o sentimento de culpa, pelo seu passado.

Uma época, em que foi proibido, ter orgulho ser Português.

Tudo em nome do Povo.

Quinhentos anos antes, fora em nome de Deus, Nosso Senhor.

Quantos crimes hediondos, praticados em nome de Deus!
Quantos crimes hediondos, praticados em nome do Povo!

E afinal, sempre os mesmos mesquinhos interesses financeiros, duma classe de oportunistas.

Na época em que foi proibido, ter orgulho em ser Português, venderam-se as terras e as gentes a países estrangeiros.


A habitual traição rasteira, agora mascarada de Grande Ideal.

Afinal a ridícula gritaria, pelo Colombo Ytaliano, não passa de mais uma tentativa de manipulação da História e dos sentimentos.

Desta vez, não é em nome de Deus Nosso Senhor.
É em nome da manipulada e ultrapassada Filosofia Marxista, do século IXX.


E eu, que pensei que a minha participação neste Fórum, estivesse de algum modo a ferir sentimentos de terceiros, e a limitar a sua expressão.

Afina,l o que se procurava, como o Caro Luvem, muito bem disse, era impedir que viesse a lume, a Teoria e as Provas de que Colombo, ou melhor Os Colombos, foram Portugueses.


Afinal o que se procurava, era impedir a todo o custo, que a verdadeira História de Portugal fosse contada.

E súbitamente os Portugueses, vissem que de novo tinham sido enganados, e por quem.

E despudoradamente, evocaram o Holocaustro Nazi, onde a pátria leninista também foi culpada.

Atiraram-nos à cara, literatura de cordel sobre Nazismo e Ocultismo, e outras imbecilidades, típicas de decadentes mentalidades totalitárias.

Que sórdido!

E dizem-se Portugueses!


Só que desta vez, nem a fogueira dos Torquemadas de 5ª, nem o plutónio radiactivo dos Estalines de pacotilha, nos irá calar.

Saudações

Airmid

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174799 | fertelde | 30 nov 2007 03:47 | Em resposta a: #174686

"não sei se Colombo esteve presente nessa reunião"
Pois Maria Benedita:
Se começamos a colocar em dúvida as palavras de Colom, entâo, como a única descriçâo da viagem de Bartholomeu Dias é a de Colom, nem há trezentas léguas, nem viagem, nem Cabo Cross, nem nada.
Sejamos, minimamente sérios. Nâo há história, se vamos colocar em dúvida os relatos pessoais dos colons, barros e de quem quer que seja. O argumento é que: ou se aceita, ou se rejeita o que foi escrito, e se se rejeita a um, se rejeita o prórpio sentido da palavra História.-

"Colombo não é de fiar"??
e quem o diz??, quem o afirma??
Começou a dar já a razâo no Manuel Rosa? Nâo esperava isto tâo cedo da sua parte: O espiâo, entâo é uma possibilidade??

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174800 | fertelde | 30 nov 2007 03:56 | Em resposta a: #174685

"Pelo amor de Deus, caro confrade, a Volta do Mar da Guiné está mais do que estudada, nomeadamente por Armando Cortezão e..."

Estimada Mª Benedita:

O QUE EU DISSE É QUE NENHUM HISTORIADOR SE DEU CONTA, É QUE NESSA REUNIÂO, PELA PRIMIERA VEZ SE DÁ NOTICIA DA POSSIBILIDADE DE SE FAZER A VOLTA DO MAR DA GUINÉ... NÂO SOU TÂO INGÉNUO, PARA DESCOBRIR A POLVORA NESTA QUESTâO...
Já qui tinha, eu, feito a diferença entre volta da Guiné e volta do mar. Nâo sei se se lemabrará.-

INDIQUE-ME UM SÓ HISTORIADOR QUE DIGA: NESTA REUNIÂO SE PROPÔE PELA PRIMEIRA VEZ FAZER A VIAGEM: GUINÉ- AÇORES-LISBOA.-

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174801 | fertelde | 30 nov 2007 04:01 | Em resposta a: #174672

"Não não vi.
Em Matemática, digamos que errou todos os cálculos.

E nem sequer foi capaz de explicar o Insólito documento: Capitulações de Santa Fé."

Cara Airmid:

Simplesmente nâo consigo entender a sua mensagem:
A que mensagem minha dá resposta?
Poderia ser um pouco mais explicita?

Melhores cumprimentos, e também abraço,

Fernando de Telde

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RE: JOÃO PAULO II - O PAPA POLACO

#174802 | AIRMID | 30 nov 2007 04:04 | Em resposta a: #174679

Exma Sra


A Polónia foi invadida por Hitler, e os Polacos miserávelmente assassinados.

A Polónia foi invadida pela União Soviética, e os Polacos cobardemente assassinados.


JOÃO PAULO O SEGUNDO, O PAPA ECUMÉNICO.

JOÃO PAULO O SEGUNDO, O PAPA DO CULTO MARIANO.

JOÃO PAULO O SEGUNDO, O PAPA POLACO.


JOÃO PAULO O SEGUNDO MORREU EM 2005

MAS CONTINUA VIVO.

Airmid

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RE: Sobre OS PYONGYANGS

#174803 | AIRMID | 30 nov 2007 04:15 | Em resposta a: #174801

Caro Fertelde

Refiro-me aos Coelhos.

Refiro-me à ridícula figura, de uns quantos marxistas moribundos, que em nome de uma Ideologia decadênte, pretendem a todo o custo, continuar a manipular a História de Portugal.

Saudações.

Airmid

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RE: Sobre D. Diogo - transcrição de mensagem

#174806 | fertelde | 30 nov 2007 04:44 | Em resposta a: #174678

Estimada Rosário Figueiredo:

"Mas os políticos devem perceber mais do assunto do que eu ...
Cumprimentos
Rosário Figueiredo"

Nunca, nunca diga isso, percebem bastante menos que o cumum dos mortais, por isso, por nada compenderem, foram parar a politicos: Sâo a escapatoria da ignorancia. Nâo tinham outra opçâo para vingar na vida, Forâo para politicos, garantizaram o futuro, para eles e para os filhos.-

Melores cumprimtos,
Fernando de Telde

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RE:Uma História de Fé, de Honra e de Esperança

#174807 | AIRMID | 30 nov 2007 04:46 | Em resposta a: #174780

PYONGYANG

A Glória do Partido, Ideologia e Líderes.

José Maria

Afinal, gritaria e preces, manipulações e insultos, em nome do Ytaliano Errante, não passaram de sórdidas tentativas de destruição de um Povo e da sua História, em nome de uma Ideologia decadênte.


Pode-se começar a História de Portugal pela Batalha de Ourique.
Pode-se começar a História de Portugal, com a partida do Conde D. Henrique - o DOM, e de seu tio D. Raimundo, do Mosteiro de Moissac.

Pode-se começar no momento em que os portões de Moissac, se encerram. E Dom Henrique inicia a sua Missão.

Pode-se começar, com a História da Bandeira, ou com o Nome da Rosa.

Mas eu voltaria mais atrás, no tempo, e começaria com a Longa Viagem dos Essénios.


Sei, que tinha decidido não voltar a escrever neste Fórum.

Mas não posso desistir.

Se o fizesse, estaria a ajudar os PYONGYANGS sobreviventes, a manipular de novo a História.

Saudações

Airmid

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174813 | Mavasc | 30 nov 2007 10:34 | Em resposta a: #174800

Caro Fernando de Telde

"O Infante D. Henrique e os Descobrimentos ", Comandante Moreira de Campos, pág. 158.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É UMA DEMOCRACIA"

#174814 | Luvem | 30 nov 2007 10:40 | Em resposta a: #174798

Cara Airmid,

Muito grato por constatar que ha ao menos aqui uma pessoa como eu que se indigna perante aproximações mesquinas (Colombo-Portugues/nazismo etc), além de também entender o contexto das palavras do Dr.Luciano da Silva.

So lamento sermos o silencio dos restantes confrades.
Comparar obras nazis a peças de trabalho sobre Colom Português é uma grave ofensa, uma vergonha, um acto de pequenez do mais nojento, tanto para os que dedicam parte da sua vida a entender a burla de Colom como para as vitimas do holocausto.

Cpts,
Luvem

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174815 | Mavasc | 30 nov 2007 10:43 | Em resposta a: #174799

Caro Fernando de Telde

Colombo tem muitas incongruências nos seus escritos. Não sou eu quem o afirma, é Adão da Fonseca, pelo menos.
Há reuniões em que diz ter estado presente e autores que duvidam desse facto.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Os Manuais Escolares

#174816 | fxcct | 30 nov 2007 11:00 | Em resposta a: #174767

Cara Maria Benedita,

No mês passado fui a um dentista para uma consulta de rotina que encontrou 13 (treze) cáries nos meus dentes que necessitavam de tratamento urgente e para o qual me recomendou a marcação de 5 consultas seguidas e urgentes com um colega dele. Marquei, na semana seguinte, uma consulta com OUTRO dentista amigo da família, que encontrou 1 (uma) cárie, ainda muito no início, e que convém tratar antes do Natal. Se um dia me for recomendado a amputação de uma perna como forma de tratamento vou com certeza por em causa a opinião do médico e pedir outras opiniões. De advogados estou bem servido porque tenho muitos na família de sangue e por afinidade em quem confio sem reservas. Gostava muito de ter uma casa desenhada pelo Souto Moura e teria toda a confiança na sua solidez, mas recusava que fosse ele a fazer a decoração interior.

Quando escrevo que ponho em causa tudo o que leio, não quer dizer que considere tudo mentira nem muito menos que considere os autores uns aldrabões. Restringindo os próximos comentários ao campo da história, verifico que muitas vezes (mas não todas) os autores acertam nos factos, nas datas e nas provas mas falham na análise e nas conclusões. Tem enorme mérito no trabalho difícil e metódico de investigar o passado mas nem todos estão devidamente formados nas ciências políticas, económicas e sociais necessárias à interpretação do passado, com a agravante que a parcialidade ideológica é uma característica natural do ser humano e dificílima de auto-diagnosticar e combater. Claro que depois há os ideólogos que se servem da história para fundamentar a sua ideologia - de repente Marx vem à mente.

O engraçado é que, pondo tudo o que leio em causa, acabo por verificar na maioria das vezes os autores fizeram um excelente trabalho, com enorme mérito e boa-fé e se encontro alguns erros normalmente não são suficientes para invalidar a obra completa.

Escrevi genericamente. No caso particular da Colombina temos casos que vou simpaticamente chamar de "estranhos". O primeiro caso refere-se aos vários Cristoferos Columbus italianos do século XV, todos eles nomeados Governadores e Vice-Reis das Indias por Fernando e Isabel e todos eles suportados na história por documentos coevos. Que conclusão tiramos?
- A verdade é relativa e depende do ponto de vista;
- Vivemos em democracia e cada um escolhe a "sua" verdade;
- É um caso não diagnosticado de personalidades múltiplas;
- Todos os membros do grémio de tecelões adoptava o nome Cristofero Columbus (*);
- Os italianos falsificaram documentos?

O segundo caso refere-se a pesquisas recentes feitas e publicadas por académicos espanhóis sobre a origem de Cristobal Colón. Pidal faz uma análise linguística exaustiva a tudo o que escreveu Colón e descobre que este usava palavras portuguesas. Varela opina que na linguagem de Colón se identifica claramente um sabor a português. Armas pesquisa exaustivamente os documentos contabilísticos de Isabel e Fernando e descobre que os Castelhanos estavam convencidos que Colón era Português. Algum destes académicos admite em público que há uma remota hipótese de Colón ter sido de nacionalidade portuguesa? Não!

Melhores Cumprimentos,

Francisco

Nota:
* - Lembrei-me desta quando no ano passado recebi em minha casa dois rapazes da igreja Mormon. Li no crachá da lapela que ambos se chamavam Elder. Pensei que fossem irmãos e Elder fosse o nome de família. Quando os questionei, riram-se e explicaram que todos os missionários Mormon usam o nome Elder.

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Escritos de Colom

#174824 | fertelde | 30 nov 2007 12:36 | Em resposta a: #174815

"Há reuniões em que diz ter estado presente e autores que duvidam desse facto."

Estimada Mª Benedita:

As dúvidas só podem existir baseadas em factos concretos. Se sâo apenas conjecturas, nâo é história, sâo novelas.-
As incongruencias nos escritos de Colom, algumas delas já aqui se disse que sâo fruto da falta de seriedade em chegar ao cerne da questâo, como por exemplo as questôes aqui apontadas por Pedro Marinho, sobre os apontamentos das suas observaçôes astronomicas, que estâo defenidas já, como certas. Alguns autores, ou estudiosos nâo se deram conta desta forma de apontar de Colom, e dizem que eram disparatadas. Agora, já nâo tanto, verdade?

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: Sobre OS PYONGYANGS

#174825 | ggseixas | 30 nov 2007 12:39 | Em resposta a: #174803

Senhora Airmid

Não me diga que os Coelhos são marxistas moribundos que querem manipular a história de Portugal! Eu tinha desconfiado, mas faltava-me a coragem para denunciar a manobra!
Quer dizer que a História de Portugal era uma, e os marxistas...záz, táz, catrapáz, manipularam-na! Mas então, o que há a fazer é ir buscar os manuais anteriores aos marxistas! È que os marxistas são mais ou menos recentes, século e meio não é nada, tenhamos esperança de recuperar a verdadeira història de Portugal! Vai ver que se consegue, não desanime, ainda por cima eles estão moribundos, já mexem pouco, e regressamos á pureza da sabedoria,

Mas não vamos começar nos borgonheses, que afinal são húngaros, vamos mesmo aos princípios de tudo e faz-se obra fina, de primeira categoria, liberta de ideologias decadentes e rançozices semelhantes.

Começamos mesmo pelo macaco. É o princípio de tudo e é por aí que se deve dar início a esta nova era de verdade, liberta de ideologias vis ligadas ao ouro, pelo qual se exterminam povos!

O macaco e a banana, as primeiras bananeiras plantadas na península, a chegada da macaca e o começo da era.

Saudações

Gonçalo, o macaco maoista

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174826 | fertelde | 30 nov 2007 12:39 | Em resposta a: #174813

"O Infante D. Henrique e os Descobrimentos ", Comandante Moreira de Campos, pág. 158."

Estimada Mª Benedita:
Nâo sei a que mensagem minha responde.
Pode indicar-me a que se refere?

Melhores cumprimentos,
Fernando

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RE: Sobre OS PYONGYANGS

#174827 | fertelde | 30 nov 2007 13:01 | Em resposta a: #174803

"Ideologia decadênte, pretendem a todo o custo, continuar a manipular a História de Portugal."

Cara Airmid:

Infelizmente a história, sempre é manipulada em nome das idiologias, incluindo a visâo actualmente deturpada do islâo, que os considera a todos fundamentalistas...
Aqui apareceu um escrito indicando que o Infante D. Fernando, morreu em mâos do fundamentalismo Islâo... Que visâo mais deturpada da realidade histórica, verdade?
Quanto á idiologia decadente, foi a que conseguio o Estado do Bem Estar, que disfrutou Europa Ocidental durante 45 anos e que agora, está em decadencia: Viva o liberalismo selvagem, que consegue que um pencionista em Portugal, tenha que pagar as vacinas contra a gripe, e que as tenha que importar de Italia a 200€ a dose, para manter a sua saúde, amém de ter que pagar á Fazenda parte da sua pençâo e ainda por cima paga uma percentagem dos medicamentos... Um estado (sistema)que quer ver mortos aos seus pencionistas, porque sâo um gasto, mereceria desaparecer...

Melhores cumprimentos,

Fernando

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RE: Os Manuais Escolares

#174829 | coelho | 30 nov 2007 13:10 | Em resposta a: #174816

Caro Francisco,

não tendo ainda desistido de responder a duas outras mensagens suas (não o fiz por falta de tempo), apetece-me responder a esta agora.

Em primeiro lugar, para dizer que as pesquisas de Pidal NÃO SÃO recentes, têm sim uns 70 anos.

Antes de se precipitar muito sobre as análises linguísticas, leia isto:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index9.htm

Em segundo lugar:

> O primeiro caso refere-se aos vários Cristoferos
> Columbus italianos do século XV, todos eles nomeados Governadores
> e Vice-Reis das Indias por Fernando e Isabel e todos eles suportados
> na história por documentos coevos.

A que se refere?

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É UMA DEMOCRACIA"

#174830 | ggseixas | 30 nov 2007 13:27 | Em resposta a: #174798

Senhora Airmid e tu ó Nuvem negra que não me deixas bronzear!

Falando de Colombo e do Dr. Luciano da Silva, que é médico e escreveu umas coisas muito interessantes sobre a vida sexual da mulher, a gota, o pé inchado, e mais, vocês não me arranjam umas ervas ( ó deusa) ou uma pomada (ó Nuvem) para os calos do meu avô que mal pode pôr o pé no chão?
è que isto é mesmo uma necessidade e os marxistas já se estão a ir pelos próprios meios , podem esperar um bacadinho!

»Desta vez, não é em nome de Deus Nosso Senhor.
É em nome da manipulada e ultrapassada Filosofia Marxista, do século IXX.»


É isso mesmo minha senhora, é issomesmo, são eles, mas o meu caso é mais urgente!

»Só que desta vez, nem a fogueira dos Torquemadas de 5ª, nem o plutónio radiactivo dos Estalines de pacotilha, nos irá calar.»

Eu chamo o Torquemada, se quizer, também posso chamar o Plutónio Activo, chamo quem quizer, mas veja -ma da pomadita

Saudações, da maneira que quizerem

Gonçalo, que se filia em qualquer partido que lhe dê a pomada

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também a "Ilha Thule" continua a ser uma Miragem

#174831 | kolon | 30 nov 2007 13:40 | Em resposta a: #174795

Caro Augusto,

""Tudo isto levantava o fervor dos aventureiros que com assiduidade viam-se perante ilhas que nunca existiram. A "décima ilha", por exemplo, nunca passou de uma miragem.""" http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=174795&fview

De novo vê-se como uma tolice escrita por um qualuer historiador ou investigadro vem a ser apresentada com o verdade e expalhada pelo mundo como o Evangelho para que todos o acreditem.
Isto não passa de uma má e muito má interpretação do autor.

O facto é que ilhas e terras ao ocidente existiam nos dias de C. Colon e aind ahoje existem.
O historiador comete um grave erro em dizer:

A "décima ilha", por exemplo, nunca passou de uma miragem....

Isto é pura invenção. Qual das terras era suposto de tert o nome Décima Ilha? Como é que o autor sabe que Décima Ilha não era um nome dado ao Cape Cod por exemplo?

É o facto de ter já o preconceito que os homens andavam errados e que eram todos burros que leva muitos a ceitar em tais porcarias.
Se havia terra ao ocidente e se haviam indicios de terras e se as terras ainda hoje existem o historiador deve de dizer em vez de:

"A "décima ilha", por exemplo, nunca passou de uma miragem"

A "décima ilha", por exemplo, que pro anos era só uma miragem pode muiot bem ter sido nomeada com outro nome depois do seu achamento.

Ou seja os primeiros a avistarem a "Décima Ilha" ou a "Ilha Autentica" não conseguiram regressar mais a ela mas anos mais tarde outro encontrou-a dando-lhe um nome novo, Terra Nova, Nova Escócia, Bermuda, etc.,..
Aceitar logo do inicio que homens adultos e marinheiros e pilotos experientes não sabiam destinguir entre terra e miragem não é realidade.

Eu gostava de perguntar ao esse historiador se também a "Ilha Thule" continua a ser uma Miragem???


Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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Há reuniões em que diz ter estado presente e autor

#174832 | kolon | 30 nov 2007 13:41 | Em resposta a: #174815

Cara maria Benedita,


"""Caro Fernando de Telde
Colombo tem muitas incongruências nos seus escritos. Não sou eu quem o afirma, é Adão da Fonseca, pelo menos.
Há reuniões em que diz ter estado presente e autores que duvidam desse facto.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita" http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=174815&fview

Aí está a forma de escolher a história que se "quer" escrever. Eu provei que aquilo que os historiadores do passado descartaram para encaixar um "Colombo Ytaliano" deixaram uma história sem pés nem cabeça que até é falsa comparada com os eventos dos dias em que C. Colon viveu. Falsidades foram o melhor que eles conseguiram ensinar-nos a acreditar por 500 anos.

Eu no MCR mostrei como aquilo que eles "descartaram" para vestir de seda um tecelão é na realidade a verdade e que olhando para essa verdade de repente tudo bate certinho dentro da história de PORUGAL e do reinado de D. João II.

Tudo bate certinho menos "Colombo Ytaliano" assim eu vejo uma mentira clara de Rui de Pina que indusiu os historiadores a descartarem a verdade para inpimgirme a mentira do Ytaliano.

Se a senhora ainda acha que C. Colon não estava presente na reunião com Dias e D. João II então não leu o MCR com a devida cautela.
As mentiras dos historiadores aumentarm o Mistério. Isso está explicado nas páginas do Mistério Colombo Revealdo especialmente quando trato da nota de C. Colon sobre o Cabo da Boa Esperança.



Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É UMA DEMOCRACIA"

#174833 | AIRMID | 30 nov 2007 13:49 | Em resposta a: #174814

Caro Luvem

Só branqueando e manipulando a História, estes falsos patriotas podem perpectuar o seu domínio.


De quem vendeu a Pátria ao estrangeiro, em nome da liberdade, quando a liberdade aqui tinha outro nome -PETRÓLEO E DIAMANTES- espero tudo, e nada me surpreende.

Utilizarão todos os expedientes em nome da transparência.
Tentarão manter "ad eternum", uma discussão, baseada em pressupostos falsos, até conseguirem que os outros se cansem e desistam -Táctica de RGA pós 25 de Abril.- Impondo assim as suas propostas.

Só que eu venho de uma Faculdade, onde a Passagem Administrativa foi recusada.

E caro Luvem, esse tipo de manobras sórdidas já não funciona.

Que, igual a Hittler, foi Estaline, não somos nós.
Muito menos foi Colombo, a quem eles jamais serão capazes de entender.

Mas desta vez, perdem o tempo o os fundos, que a História Verdadeira, já está a ser contada.

E os documentos hão-de ser publicados, ampliados e divulgados.

Pela parte que me toca, existe um, que vou ampliar e fazer posters.
E depois, irei afixá-los eu, pessoalmente.


Começa assim;


"D. Manuel, nome de Deus Todo Poderoso, Pai Filho e Espírito Santo...."


De nada servirão mentiras, calunias e insultos.
A Verdade está escrita.

O Papa João Paulo o Segundo, sabia, mas não lhe permitiram dizer.
O Papa João Paulo o Segundo, o Papa Polaco, morreu sem poder divulgar a História de Colombo.

Nós a divulgaremos.

Saudações

Airmid

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RE: também a "Ilha Thule" continua a ser uma Miragem

#174835 | Augustus_o | 30 nov 2007 14:01 | Em resposta a: #174831

Caro Manuel Rosa,

eu só quis referir o Fernão/Fernando Domingues/Domingos do ARCO, que descobriu uma ilha, e que em Junho de 1484, D.João II, lhe dá capitania dela....

Quem era o capitão/ navegador e que ilha é esta?

Cpts,
Augusto

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É UMA

#174838 | AIRMID | 30 nov 2007 14:13 | Em resposta a: #174830

Resposta Standart para pseudo-adolescentes, pseudo- ignorantes.

Vá brincar com a playstation.

Há uma nova à venda.

Airmid

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RE: Sobre OS PYONGYANGS

#174841 | AIRMID | 30 nov 2007 14:40 | Em resposta a: #174825

Resposta Standart para pseudo-intelectuais, pseudo-esquerdistas.


Vá brincar com a Playstation.

Airmid

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É

#174842 | ggseixas | 30 nov 2007 14:42 | Em resposta a: #174838

Resposta standart para malucas reacionárias

O Parque de Saúde de Lisboa, ex Júlio de Matos, tem consultas grátis!
E dão-lhe bombinhas de brinquedo para matar marxistas, trotskistas, leninistas e muitos outros istas, e até nem se importam que diga que é o Napoleão!

Beijinhos

Gonçalo

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É UMA DEMOCRACIA"

#174845 | Aqua | 30 nov 2007 14:58 | Em resposta a: #174833

Ex.ma Senhora,

Eu estou a gostar do teatro. A sério! Mas não participo nele ...

Cumprimentos
Rosário Figueiredo

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RE: Há reuniões em que diz ter estado presente e autor

#174846 | coelho | 30 nov 2007 15:06 | Em resposta a: #174832

> Aí está a forma de escolher a história que se "quer" escrever.
> Eu provei que aquilo que os historiadores do passado descartaram
> para encaixar um "Colombo Ytaliano" deixaram uma história sem
> pés nem cabeça que até é falsa comparada com os eventos dos
> dias em que C. Colon viveu.

Sr. Rosa,

deixe-se de tretas. O que você provou é que mal sabe ler, escrever ou fazer contas ...

Exemplos:

http://colombodocs.com.sapo.pt/index5.htm#semnome
http://colombodocs.com.sapo.pt/index7.htm#renov2
http://colombodocs.com.sapo.pt/index7.htm#nomeadopt
http://colombodocs.com.sapo.pt/index7.htm#natur
http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm#ptol
http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm#burla
http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm#circ

É tão credível como isto:

http://www.reformation.org/portuguese-columbus.html

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#174847 | josemariaferreira | 30 nov 2007 15:09 | Em resposta a: #174776

Caros confrades

Nunca pensei que as primeiras estátuas a cair fossem em Portugal!!!


Colba ou Joshua dois sobreviventes que viram a terra prometida!!! Colombo em sua memória quis deixar bem fincado os seus nomes no Novo Mundo, a sua terra prometida.
Assim a primeira Ilha descoberta, em honra de Joshua, Colombo deu o nome de Salvador, e ao seu companheiro que com ele foi espiar a terra de Israel (Canaã) trazendo de lá uma grande cacho de uvas, romãs e figos, ele deu o nome a outra ilha de Colba ou Cuba.
Ora os historiadores que quiseram escrever a História de Colombo, não se deram ao trabalho de estudar a História da sua Pátria e da sua Língua, depois foi o que se viu, um desastre total!!!
Inventaram tudo e mais alguma coisa com a complacência da Inquisição e criaram, um monstro, um Adamastor, um grande gigante formado de tecelão, corsário e espião!!!
Os primeiros já eram antigos e até já tinham barbas, o mais recente o espião, até teve entre nós, portugueses, direito a estátua e com nome e tudo chamava-se Salvador Fernandes Zarco, porque o homem é fértil em inventar, Salvador, porque assim chamou Colombo à primeira Ilha descoberta, teve honras e na inauguração até foi benzido por aqueles que sempre o ocultaram, (deviam estar todos contentes pensando que ainda não tinha sido desta que lhe tinham descoberto a careca), a festa continuou até ás tantas e as mais importantes figuras do país e representantes do estado da Nação vexada, estiveram presentes, para mostrar a sua total ignorância como seres pensantes que foram postos neste Mundo errante.
Pronto, a primeira estátua já foi derrubada...... e logo em Portugal!

Saudações fraternais


Zé Maria

P.S. Por aqui me fico, pois tenho que ir trabalhar, para este País de........

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RE: também a "Ilha Thule" continua a ser uma Miragem

#174848 | Aqua | 30 nov 2007 15:09 | Em resposta a: #174831

Caro Manuel Rosa,

Então? Não quer explicar ao Augustus o que é a Ilha Thule? Se for aquilo que eu estou a pensar, eu já li esse termo num outro sítio, mas não quero estar aqui a repetir tudo de novo, caso contrário aparece o Luvem (parente próximo do Velum) e vem atacar-me novamente, e eu não tenho pachorra, com franqueza!

Cumprimentos
Rosário Figueiredo

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#174850 | coelho | 30 nov 2007 15:26 | Em resposta a: #174847

> P.S. Por aqui me fico, pois tenho que ir trabalhar, para este País de........

Caro José Maria,

se gosta do país e as reticências são um elogio, porque se ficou pelas reticências?

Se não gosta do país e as reticências são um nome feio, porque não emigra? Já que gosta tanto de Colombo, porque não emigra para Génova?

Desculpe lá, têm sido tantos os dislates ....

Cumprimentos,
Coelho

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RE: também a "Ilha Thule" continua a ser uma Miragem

#174858 | Augustus_o | 30 nov 2007 16:27 | Em resposta a: #174848

Cara Rosário,

Como eu penso que D.João II não deu a capitania a F.D.A. pela descoberta da Islândia, desconheço o motivo da entrega da capitania de determinada ilha a F.D.A.

Cpts,
Augusto

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RE: Os Manuais Escolares

#174861 | fxcct | 30 nov 2007 17:19 | Em resposta a: #174829

Caro Coelho,

Em primeiro lugar um ponto de ordem. Pense no tempo que demora a copiar e colar mil linhas de um artigo de um autor alheio. Agora pense no tempo que eu demoro a desmontar esses textos e o tempo que eu demoro a escrever argumentos da minha própria cabeça, (que apesar de não serem originais, faço um esforço para usar o meu próprio estilo e indicar novos pontos de vista). Depois ainda alega falta de tempo para responder a mensagens minhas. Concordará que não é justo.

Na sua última mensagem envia-me para uma página com 54 parágrafos, 1.169 linhas e 7.154 palavras. Tudo material visto, revisto, e desacreditado. Se continua com este comportamento de poluir a discussão com copy/paste vou ter que passar a ignora-lo e limitar-me apenas a apontar os disparates dos textos que escolhe copiar.

Como não quero passar o fim de semana a desmontar 54 parágrafos de autores desactualizados vou escolher o autor que penso ser o mais recente e respeitado, de quem copio um parágrafo que aparece na sua página de copy/paste:

"Valiant scholars have dedicated themselves to the subject of Christopher Columbus's language; chief among them are Menendez Pidal, Arce, Caraci, Chiareno, Juan Gil, Milano, Consuelo Varela. They have conducted in-depth research both on the ship's log and on other of his writings that have come down to us. They have analyzed the words, the terms, and the vocabulary, as well as rather frequent variations often bizarre in style, handwriting, grammar, and syntax. Their findings are often contrasting: however, in our opinion an overall judgement can be attempted. Christopher Columbus's language is Castilian punctuated by noteworthy and frequent Lusitanian, Italian, and Genoese influences and elements."

Taviani é um autor que comanda enorme respeito porque nunca mente. Ao mesmo tempo consegue levar os seus leitores a acreditar no conto do Colombo italiano. Temos então que ler este autor com a máxima cautela, o que vou demonstrar com o parágrafo que acabei de copiar.

Quando escreve: "Valiant scholars have dedicated themselves to the subject of Christopher Columbus's language", quer dizer que não percebe nada de idiomas e tem que seguir o que foi escrito pelos especialistas.

"chief among them are Menendez Pidal, Arce, Caraci, Chiareno, Juan Gil, Milano, Consuelo Varela." quer dizer que houve mais mas ele não teve paciência para os ler a todos.

"They have conducted in-depth research both on the ship's log and on other of his writings that have come down to us." quer dizer que o material de base para fazer a análise é muito escasso.

"often bizarre in style, handwriting, grammar, and syntax." quer dizer que mesmo os especialistas em linguística não percebem patavina de grande parte dos documentos autógrafos de Colombo.

"Their findings are often contrasting:" quer dizer que não se pode tirar qualquer espécie de conclusão de todas estas análises. O esforço foi em vão.

"however, in our opinion an overall judgement can be attempted" quer dizer que vamos fazer alguns comentários, pelos quais não nos responsabilizamos, só para o leitor deste artigo não se sentir defraudado. Traduzindo à letra: "no entanto, na nossa opinião, uma avaliação global pode ser tentada" -> Brilhante!

"Christopher Columbus's language is Castilian punctuated by noteworthy and frequent Lusitanian, Italian, and Genoese influences and elements." Considero esta frase o toque de mestre. O homem trabalhava na corte de Castela, tudo o que aprendeu foi em Portugal e grande parte dos marinheiros do seu tempo eram genoveses que falavam toscano, estavam à espera que ele escrevesse em Sueco!? É de notar a hábil utilização do "Lusitanian" em vez de "Portuguese", designação que a grande maioria dos anglófonos desconhece. Note-se ainda o uso de "Italian", que não existia na altura, em vez de "Tuscan", termo que os bifes também não percebem bem o que é.

Levanto-me e aplaudo de pé o Taviani. Que mestre! Bravo!

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174863 | fertelde | 30 nov 2007 17:48 | Em resposta a: #174488

"as léguas eram variáveis, assim não basta saber o número de léguas, importa saber que "medida"de légua se usou."
Creio que já demonstrei que, ainda que as leguas fossem variando, a base de cálculo era a mesma. Assim, que a afirmaçâo de que "NÂO SE SABE O VALOR DA LEGUA É UMA FALACIA", se sabe e já aqui postei o valor de todas elas, incluindo o cálculo que os diversos navegadores tinham sobre a legua que adoptaram.-

Tudo o demais, é pura especulaçâo, e tentar atirar "pança de burro" para o vizinho nâo ver.-
Nota: "pança de burro" é o nome que dâo os Canarios, para um fenómeno atmosférico, que ensombrece os céus de Canarias com uma polvareda tremenda, quando o vento sopra de Leste e encobre o dito Céu, com as terras do deserto do Sahara. Na Madeira também se sente isto, mas com menos virulencia. O Sol, pode estar vários dias sem se ver e o calor é tremendo.-

Melhores cumprimentos,

Fernando.-

Resposta

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RE: Os Manuais Escolares

#174865 | coelho | 30 nov 2007 17:50 | Em resposta a: #174861

Caro Francisco,

conseguiu! É finalmente um cromo!!! Já domina a arte da demagogia como os seus idolatrados mestres.

Os autores são desactualizados e você desmonta o que eles dizem! Bravo! Você é um ás! Quem foi o filólogo que analisou a língua de Colombo escrita e desmentiu os autores citados??? Você nem sequer sabe avaliar o que está actualizado e o que não está. Isto tudo na minha maneira de ver, mas claro que eu vejo mal e sou burro.

> Se continua com este comportamento de poluir a discussão com copy/paste
> vou ter que passar a ignora-lo e limitar-me apenas a apontar os disparates
> dos textos que escolhe copiar.

Eu vou continuar a fazer os copy-pastes que eu entender! E se o Francisco passar a ignorar-me, óptimo! Era isso mesmo que queria!

Mas lendo bem: vai ignorar-me ou vai responder-me aos copy-pastes? Acabo por não perceber. Realço, no entanto, que prefiro que ignore!

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174867 | fertelde | 30 nov 2007 18:13 | Em resposta a: #174412

"o mundo de Bartolomeu Dias era 11% menor do que na realidade"

Que disparate mais grande...

Resposta

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174868 | Mavasc | 30 nov 2007 19:34 | Em resposta a: #174863

Caro Fernando de Telde

Eu não disse nada sobre léguas! Isto é para mim?

Cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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"Ytaliano" e vir cair na mesma armadilha do Coelho

#174869 | kolon | 30 nov 2007 19:40 | Em resposta a: #174846

Senhor Coelho,

Não me faça rir.
Os seus argumentos, ou falta deles (porque nunca chega a provar o seu ponto fugindo a todas as perguntas), só conseguem mostrar quando improvável era "Colombo Ytaliano humilde tecelão" o mesmo nobre que navegou para Castela.

O Sr. Coelho esforça-se para manter a falsidade da história mas não consegue.
Pessoas de mente clara conseguem ver muito clarinho a falsidade da história de um "Colombo Ytaliano" o que não conseguem ver á a sua versão da história:

""""" Hoje, analisadas as provas, torna-se irrisória a teoria Italiana que mais parece uma historieta baseada na Odisseia de Ulisses:
“Navega pelo Mediterrâneo; luta contra corsários franceses; naufraga; nada 12 km em águas frias e agitadas até à costa portuguesa; perde a memória; esquece a língua materna; esquece as suas origens; fixa-se em Portugal; torna-se num nobre casando-se com uma filha da nobreza portuguesa; aprende rapidamente Matemática, Latim, Português e Grego; transforma-se num Almirante Navegador das descobertas...)” http://iberiaportugalespanha.blogs.sapo.pt/1275.html

Eu não me peocupo consigo porque sei que vive feliz acreditando na sua desilusão mas preocupem-me com aqueles que não sabem melhor ainda e que podem a vir a sere contaminados por "factos" que nunca existiram de um "Ytaliano" e vir cair na mesma armadilha do Coelho.


Cpts,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: "Ytaliano" e vir cair na mesma armadilha do Coelho

#174870 | coelho | 30 nov 2007 19:48 | Em resposta a: #174869

Está enganado sr. Rosa! Eu não me importaria nada se Colombo fosse português. Até gostava. Só quero teorias com cabimento.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: "Ytaliano" e vir cair na mes

#174872 | kolon | 30 nov 2007 19:56 | Em resposta a: #174870

Sr. Coelho,


"Eu não me importaria nada se Colombo fosse português.
Até gostava.
Só quero teorias com cabimento."

Finalmente chegámos a um ponto de concordação porque EU TAMBÉM Só quero teorias com cabimento.

POR ISSO VOU-LHE DAR A OPORTUNIDADE:
Explicque-nos como a teoria do "tecelão genovês" cabe nos factos que cohecemos hoje.

Espero um bom argumento convencedor.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: "Ytaliano" e vir cai

#174874 | kolon | 30 nov 2007 20:06 | Em resposta a: #174872

onde se lê:
concordação


deve-se ler:
concordância

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174877 | Mavasc | 30 nov 2007 20:33 | Em resposta a: #174867

Caro Fernando de Telde

Estão a vir parar á minha caixa do corrreio mensagens suas que não deveem ser para mim!

RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr 30-11-2007, 18:13
Autor: fertelde [responder para o fórum]
--------------------------------------------------------------------------------

"o mundo de Bartolomeu Dias era 11% menor do que na realidade"

Que disparate mais grande...

Não fui eu quem escreveu isto!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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RE: "Ytaliano" e vir cair na mes

#174878 | coelho | 30 nov 2007 20:38 | Em resposta a: #174872

Sr. Rosa,

cada um que julgue por si. Muito do que tenho dito está aqui:
http://colombodocs.com.sapo.pt

Não tenho ambições de provar teoria nenhuma sobre Colombo. A minha posição foi sempre desmontar as suas infantilidades sobre o Colombo português. Se desmontei ou não, fica ao critério dos leitores.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É

#174897 | AIRMID | 30 nov 2007 23:54 | Em resposta a: #174842

CONTINUAÇÃO


E na 3ª versão do Civilization, 3ª expansão, já surge o Infante D. Henrique.
E na 4ª versão do Civilization, 3ª expansão, surge D. João II.


O Salvador Fernandes Zarco, já caíu.

Vá aguardando.

Talvez eu também decida falar na corrupção das autarquias.
E como sou completamente anti-partidária, falarei óbviamente de todas.
Incluindo Palmela, e Sesimbra.

Com documentação, claro.
Eu nunca escrevo, sem ter os factos devidamente documentados.

Airmid

Resposta

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É

#174898 | Decarvalho | 01 dez 2007 00:09 | Em resposta a: #174897

Cara Airmid,

Creio que já consegui ler todas as mensagens de hoje mas não encontro aquela sua mensagem de que a das 23,54h
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=174897
será a continuação
Poderá fazer-me o favor de me indicar o link, pois a expectativa é grande.
cumprimentos
Carlos Calado

Resposta

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É

#174903 | AIRMID | 01 dez 2007 02:31 | Em resposta a: #174898

Caro Carlos Calado

É de facto a continuação da resposta a um participante disfarçado de adolescente esquerdista, que acabara de me chamar reaccionária, e desconhecendo que resido no interior, e não em Lisboa, me enviava para o Hospital Júlio de Matos.

Mas caro Carlos Calado, Civilization, é um jogo de computador.
É feito por um americano que trabalha nisso há muito tempo.

O interesse reside no facto dos heróis serem escolhidos por votação, num site da net.

Sendo Portugal, o tal país desconhecido, considero relevante, que Henrique o Navegador tivesse sido escolhido na 3ª fase.
Mas muito. muito mais relevante mesmo, é o facto de D. João II, surgir como herói na mais recente fase do jogo.

Como o nick que me insultou era óbviamente um disfarce, considerei a Playstation,
uma resposta adequada.

Melhores cuprimentos

Airmid

Resposta

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#174904 | AIRMID | 01 dez 2007 02:50 | Em resposta a: #174850

Caro Coelho

Que gaffe imperdoável, caríssimo.

O caríssimo acabou de enviar o José Maria Ferreira para Génova.
E claro que não é Génova.
O caríssimo ,quis obviamente dizer Sibéria.

Sibéria, Neve, Desportos de Inverno.
Tenho a certeza que o José Maria Ferreira, adorará ir fazer Ski para a Sibéria.

Com a vantagem, de que sendo a Sibéria muito mais longe, o risco dele incomodar será muito mais reduzido.

Melhores cumprimentos de Portugal até Génova.

Airmid

Resposta

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174911 | fertelde | 01 dez 2007 03:49 | Em resposta a: #174877

Srª Maria Benedita:
Desculpe se as mensagens estâo a ir a sitio errado. Também nâo entendo como isto pde passar, pois como sabe as respostas ás mensagens sâo instantaneas. O trabalho de copy y past para outra direcçâo, sâo uma trapalhada de tempo e mais no meu caso em que o meu portátil está com a memoria cheia e demora muito abrir uma página e copiar da outra...
Uma vez mais, lamento o sucedido, sem que o entenda.-

Melhores cumprimentos,

Fernando

Resposta

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174912 | fertelde | 01 dez 2007 03:54 | Em resposta a: #174868

Esta creio que sim, que colocou uma mensagem sobre que os antigos navegantes, cada um tinha uma legua propria. Mas nâo no caso dos portugueses, que fizeram tudo, muito cientificamente levado, como o disse Pedro Nunes.-

Melhores cumprimentos,

Fernando
"Caro Fernando de Telde

Eu não disse nada sobre léguas! Isto é para mim?

Cumprimentos

Maria Benedita"

Resposta

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#174913 | AIRMID | 01 dez 2007 04:32 | Em resposta a: #174847

José Maria

Não é o País. Nem são as gentes.
Como o José Maria, sempre soube.

Pobre País e pobres gentes.
Pobres gentes, que são tão fáceis de enganar.
De mistificar.
De manipular.
Todos os expedientes são permitidos.

E são sempre as mesmas pobres gentes, a que mais sofrem, com a mentira que elas próprias, por desconhecimento, ajudaram a criar.

Foi assim há quinhentos anos.
É assim hoje.


"Colba é a forma antiga de Calebe."

Calebe, um dos 12 Mensageiros enviados a Canan.
Como 12, foram também os marinheiros, que desceram a terra e colheram plantas e frutos.

Plantas e frutos da Terra Prometida
Plantas e Frutos do Novo Mundo - A Nova Terra Prometida.

Plantas e Frutos, que Colombo trás a D. João o Segundo, que em sinal de agradecimento, lhe oferece uma Mula.
A Mula. Um animal Bíblico.

A Missão de Portugal era Divina.
A Missão do Rei era executá-la.

Foi desta Missão que D. João o Segundo, falou nas Cortes.
E porque a Missão era Superior, as Cortes foram Perfeitas.
O próprio Rei as organizou, e cuidou pessoalmente dos pormenores.

Joshua, significa "O Salvador".
Joshua /Josué, o sucessor de Moisés, que conduz o Povo Judeu do Egipto, até à Terra Prometida.

Calebe/Colba, um Homem de Fé.
Calebe/ Colba, a quem nas partilhas coube o Monte Hebron.

O Monte Hebron, onde apareceu o Fogo/Luz a Abraão.

A mesma Luz de Colombo.

A Luz que Colombo homenagiou, quando Baptizou um Rio.

Chamou-lhe: Rio do Sol.


Sabe que últimamente me têm dito, que o Antigo Testamento, está de novo a ser divulgado, e a ser lido em casamentos e baptizados!?

As pessoas que contam isto, manifestam até uma certa surpresa.
Uma inesperada e agradável surpresa. dizem.

Não é o País.
Nem são as gentes.

"No fundo, nós sabemos."
"No fundo, nós sentimos."

Têm-me dito últimamente.

Saudações

Airmid

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RE: CALEBE - COLBA - CUBA

#174914 | AIRMID | 01 dez 2007 05:09 | Em resposta a: #174847

José Maria

Continuação.

Para evitar que novas Harpyjas, desconhecendo o que se segue a


"No fundo, nós sabemos"
"No fundo, nós sentimos"


E supondo já, tratar-se de alguma poção maléfica que transformará o Colombo Ytaliano em Português
Caiam sobre mim, acusando-me de Bruxa e de Nazi num só dia.
Esclareço antecipadamente, o resto da frase.

"Que nos falta qualquer coisa"

E para que as Sereias falsamente caridosas, não pensem que se trata de Dinheiro
Esclareço, que se trata de Questôes Espirituais.

Agradeço que não confundam com Espiritismo, como fizeram com a morte do Papa
João Paulo II.


Saudações

Airmid

Resposta

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RE: Gago Coutinho: trezentas leguas??

#174915 | Mavasc | 01 dez 2007 09:09 | Em resposta a: #174912

Caro Fernando de Telde

Quando muito coloquei um texto de alguém que o afirmava. Como tenho frisado, nada percebo desse assunto.
Pelo que tenho lido, a légua variava conforme os tempos e os países, havia a légua portuguesa, por exemplo, que diferia da de outras gentes, mas duvido ter dito mais do que isto.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: não se tinha a noção exacta do tamanho da Terr

#174916 | Mavasc | 01 dez 2007 09:12 | Em resposta a: #174911

Caro Fernando de Telde

Não
há problema, a questão será querer obter uma resposta de alguém e não conseguir pois a mensagem foi ter ao sítio errado.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Resposta

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OUTRO TÓPICO, POR FAVOR

#174923 | pedro3m | 01 dez 2007 11:37 | Em resposta a: #174916

Caros confrades

faça-me o favor de iniciar outro tópico.
Encerrem os dois anteriores por favor, senao ninguém se entende.
Já sem tempo para buscar as mensagens, torna-se ainda mais difícil no meio de mil mensagens.

cpts

PM

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É

#174950 | Decarvalho | 01 dez 2007 16:21 | Em resposta a: #174903

Cara Airmid,
obrigado pelo esclarecimento.
Ignorava por completo a existência de tal jogo e não deixa de ser muito interessante o resultado da votação.
Mas sinceramente criei a expectativa de que haveria algumas revelações suas, obtidas pela leitura de textos cujo sentido não consigo enteneder.
cumprimentos
Carlos calado

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RE: Retratos morais-" PYONGYANG É

#174957 | Decarvalho | 01 dez 2007 18:42 | Em resposta a: #174950

leia-se "entender" em lugar de "enteneder"
CC

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Globo de Bartolomeu Dias subestimado em 11%

#174961 | coelho | 01 dez 2007 19:09 | Em resposta a: #174912

Caríssima Benedita,

fui eu que disse que o globo de Bartolomeu Dias era 11% menor do que a realidade. Disse e demonstrei isso, no pressuposto de as léguas se terem mantido sempre com o valor aproximado da chamada "légua marítima portuguesa". Está aqui:

http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm#grau16.7
( http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172974#lista )

Relativamente ao que disse nessa ocasião, tenho um ponto a corrigir, que aliás só reforça a conclusão.

Dizia eu que "na época de Bartolomeu Dias, usavam-se graus de 16.667 léguas ou graus de 17.5 léguas."

Na realidade, isso é uma suposição talvez plausível, mas não provada. O primeiro documento em que aparece o grau de 17.5 léguas é o mapa de Cantino de 1502. Sobre isso ver o DHDP:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm#graun

Um abraço amigo,
Coelho

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#174962 | coelho | 01 dez 2007 19:13 | Em resposta a: #174904

Cara AIRMID,

então, deixou cair o "Eng." ? Acho muito bem, mas tinha entidido que isso fazia parte dos seus inflexíveis e incontornáveis princípios ... Será que a convivência com gente mais coradinha lhe está a fazer algum bem?

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#174967 | AIRMID | 01 dez 2007 20:24 | Em resposta a: #174962

Caríssimo Sr Eng. Coelho

Os princípios permanecem inflexíveis.

Aconteceu apenas que anteontem e ontem, a minha caixa de correio, foi invadida por várias respostas do Fórum Genea.

Duas delas, diziam- autor Coelho, e tal como as outras, de outros autores, repetiam a anterior classificação de nazi e bruxa.
Numa das que tinha a designação de: autor Coelho, a pessoa que escreveu a mensagem afirmava que nunca me tinha dito ser engenheiro, nem ter duas licenciaturas.

Confesso que ontem não tive tempo de lêr todas as mensagens.

Mas curiosamente, tambem recebi outra mensagem desta vez, com a designação de autor - Fertelde, que mais tarde vim a perceber não ter sido escrita por Fertelde.

Sucedeu seguramente o mesmo com as suas, uma vez que hoje com calma, as procurei no Fórum , sem as encontrar.

Envio-lhe por isso, um pedido de desculpa.
Como nos últimos dias este fórum foi invadido por supostos adolescentes brincalhões, penso que terão utilizado também essa forma de divertimento.

Claro que tudo isto me vai obrigar à mudança de endereço electrónico e a nova inscrição no Genea.

Quanto pressupostos ideológicos, não arrisque Sr Engenheiro, porque se pode estar a enganar completamente.

Opções Filosóficas e de princípios, estão a anos-luz de quaisquer partidos políticos,
que mais não fazem, que perpectuar mentiras milenares, com as quais vão manipulando a opinião pública, no sentido de manter a posição de dominância dos seus dirigentes e respectiva base social de apoio.

Cores e dicotomias esquerda/direita, não têm para mim qualquer valor.
São apenas um dos itens da farsa.

Renovado pedido de desculpas

Airmid

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#174971 | coelho | 01 dez 2007 20:47 | Em resposta a: #174967

AIRMID,

eu escrevi:

"filha, andas cá com uma psicose ... Subescrevo tudo o que a Agua te disse. Já agora, desminto que alguma vez tenha dito que era licenciado em história, ou professor, ou que tinha duas licenciaturas."

portanto o que se segue é abolutamente falso:

> Duas delas, diziam- autor Coelho, e tal como as outras, de
> outros autores, repetiam a anterior classificação de nazi e bruxa.

Repara que isto só confirma o diagnósitico de psicose.

> Mas curiosamente, tambem recebi outra mensagem desta vez, com
> a designação de autor - Fertelde, que mais tarde vim a perceber não
> ter sido escrita por Fertelde.
> Sucedeu seguramente o mesmo com as suas, uma vez que hoje
> com calma, as procurei no Fórum , sem as encontrar.

Nem preciso de dizer mais nada sobre o dito diagnóstico.

> Envio-lhe por isso, um pedido de desculpa.

Não tem que pedir desculpa. No meu meio, não há essa coisa do "Sr. Eng." para cá e do "Sr. Dr." para acolá.

> Cores e dicotomias esquerda/direita, não têm para mim qualquer
> valor. São apenas um dos itens da farsa.

Ah! Então és uma farsante? Bem me parecia. ..

Tens que te acalmar!

Coelho

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#174990 | Mavasc | 01 dez 2007 23:45 | Em resposta a: #174971

Caro Coelho

Já que está com o Adão da Fonseca na mão, peço-lhe o favor de ver o que diz, sobre a viagem de Bartolomeu Dias, Gago Coutinho. E ver bem a diferença entre a Volta da Mina e a "volta larga", termo costumeiro em Gago Coutinho. Depois veja , no Instituto Camões, em Bartolomeu Dias, o percurso de ida e volta. É que andam para aqui umas confusões e eu fico com alergia quando procuro alguma coisa neste tópico e encontro "Gago Coutinho Falhou". São umas cócegas horríveis que me dão! Ontem estive com o Comandante Cunha e Silva, dos Fz, que me disse não haver falha nenhuma, mas gostava saber a sua opinião.

Um grande abraço

Benedita

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#174993 | AIRMID | 02 dez 2007 00:16 | Em resposta a: #174971

Coelho
coitada da Mariana, k anda a tirar jornalismoe passou o tempo a dar graxa a espera dum emprego na revista.a tia ate lhe comprou umas kuando foi ao Porto ao kolokio e tudo, agora voces mandam para o manicomio. ate fez o erasmos em florença e tudo.aki ja não se podia c/ os livros de estoria de arte da tia. e c/ livros arabes do avo.ate pedimos ajuda a stora de estoria. uma seca. olha k ela no10º tirou mnelhor nota k eu e a Pat, foi ela k escreveu os posts todos eu e a Pat e a Jú so peskisamos deu uma trabalheira descobrir airmid, a gente cria matrix- mas ja tava ocupado- va la da o trabalho a minha prima o Paulo e oTó ate lhe ensinaram o civilization com estensoes e tudo. olha k ela escreve bem estudou na colegio alemao. eu e a Pat n tamos no publico. dps dis.bjs
catia

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#175013 | coelho | 02 dez 2007 11:02 | Em resposta a: #174990

Caríssima Benedita,

sim, comprei o Adão da Fonseca. Conhecia mal este autor, mas vejo agora pelo currículo dele que deve ser das pessoas que mais reflectiu sobre a época que temos vindo a discutir aqui. Logo que puder, verei o assunto que me pede.

Um grande abraço,
Coelho

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#175016 | Mavasc | 02 dez 2007 11:12 | Em resposta a: #175013

Caríssimo Coelho

Comprou o Aão da Fonseca? De acordo com o nosso caro confrade Pulido Valente de Aguiar está a fazer disparate! Isto de falar ad vericundiam é coisa ultrapassada, devemos é falar e debitar sem consultar essa horrível gente da comunidade científica que até exige provas para os factos alegados! Calcule lá que, quando não encontram provas, alguns até falam em " Dúvidas" !
Enfim, mas já que foi por aí, aconselh~-lhe igualmente o D. Manuel, de João Paulo Oliveira e Costa, o tal desgraçado que nunca foi, de certeza, tão maltratado como neste Fórum! Complementa bem o D. João II.

Grande abraço

Benedita

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#175017 | coelho | 02 dez 2007 11:15 | Em resposta a: #175016

Caríssima Benedita,

obrigado pela sugestão bibliográfica. Chega efectivamente escandalizar-me a forma como por aqui tratam D. Manuel I. Um dos maiores, a meu ver.

Grande abraço,
Coelho

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RE: Colba era um dos 12 espiões

#175020 | coelho | 02 dez 2007 11:34 | Em resposta a: #175016

Caríssima Benedita,

sim, graças ao Sr. Rosa, já comprei três livros: Graça Moura, 1991; Varela, 2007; Adão da Fonseca, 2007 !!

Grande abraço,
Coelho

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RE: Globo de Bartolomeu Dias subestimado em 11%

#175473 | fertelde | 06 dez 2007 18:26 | Em resposta a: #174961

Caro Sr. Coelho:
Deixe de dizer disparates. Nâo percebe nada disto e ainda se arroga ao direito de andar a deturpar informaçâo. As leguas de Batholomeu Dias nâo tinham erros de 11%. Nâo suba acima da chinala, que acaba por cair.
Deixe-se de disparates.

Fernando de Telde

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RE: Globo de Bartolomeu Dias subestimado em 11%

#175476 | fxcct | 06 dez 2007 18:34 | Em resposta a: #175473

Caro Fernando de Telde,

Penso que terá estado do forum alguns dias - pode demorar muito tempo a por em dias as mensagens. As mais actuais estão no tópico "Colombo III".

Li com muito interesse as suas mensagens sobre a viagem de Bartolomeu Dias. Se algum dia resolver juntar toda a informação no formato de um ensaio ou coisa parecida eu teria o maior interesse em ler.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: desafio é provar que o seu tecelão é o Almiran

#175708 | pedro3m | 08 dez 2007 23:29 | Em resposta a: #173258

Caro Coelho

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=173258#lista

por vezes custa ver a 100% o ponto de vista do outro e entra-se por campos errados.
Eu acho que finalmente percebi o seu! E voçê está redondamente enganado nos seus raciocínios.
Se DPP defendia que um grau tinha 18 léguas voçê tem todos os dados que precisa.
Isto porque DPP sabia que Lisboa estava a uma latitude fixa de 39º. Coelho este valor é IMUTÁVEL para qualquer tamanho da terra!
DPP foi ao equador e fez experiências. E como resultado chegou a Lisboa e disse: 18 léguas por grau.

Se hoje voçê tem um tamanho da terra bem definido ao milímetro pode fazer a conta. 111111/18=6184m por légua (para uma circunferência de 40.075Km).
Esta era légua de DPP por mais voltas que voçê dê.

cpts

PM

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RE: Bartolomeu Dias: Uma navegaçâo moderna

#176148 | fertelde | 12 dez 2007 16:40 | Em resposta a: #175476

Estimado Francisco:
Obrigado e se algum dia resolver apresentar um estudo sobre as várias viagens, aqui lhe deixarei a informaçâo.
Sim, que vou estar uns tempos ausente do forum.
Aproveito para lhe desejar umas felizes festas,
Cumprimentos,
Fernando de Telde

Resposta

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O tamanho da terra para engenheiros

#176439 | coelho | 14 dez 2007 17:44 | Em resposta a: #175708

> E voçê está redondamente enganado nos seus raciocínios.
> Se DPP defendia que um grau tinha 18 léguas voçê tem todos os
> dados que precisa.
> Isto porque DPP sabia que Lisboa estava a uma latitude fixa de 39º.
> Coelho este valor é IMUTÁVEL para qualquer tamanho da terra!
> DPP foi ao equador e fez experiências. E como resultado chegou a Lisboa
> e disse: 18 léguas por grau.
> Se hoje voçê tem um tamanho da terra bem definido ao milímetro pode
> fazer a conta. 111111/18=6184m por légua (para uma circunferência
> de 40.075Km). Esta era légua de DPP por mais voltas que voçê dê.

Caro Pedro,

se você, que é licenciado em engenharia, embarca em raciocínios viciados como este, muito menos me admira que o mesmo aconteça ao Sr. Rosa (e de facto acontece).

Deixo-lhe uma formalização matemática da questão, para o ajudar a reflectir:

Variáveis:

C - a estimativa da circunferência da terra segundo Duarte Pacheco
G - a estimativa do tamanho do grau terrestre
L - o valor da légua

Dados:

C = 360*G
G = 18 L

Solução:

Indeterminada: há três variáveis, mas apenas duas equações.

Fique a pensar no assunto. Não gostaria de voltar a ve-lo com dúvidas sobre este assunto.

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176458 | kolon | 14 dez 2007 19:54 | Em resposta a: #176439

Dados:

C = 360*G
G = 18 L

Solução: 39 G de Lisboa ao Equador

Resposta

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176468 | Decarvalho | 14 dez 2007 20:37 | Em resposta a: #176439

Caro confrade Coelho,

escreveu
«Caro Pedro,

se você, que é licenciado em engenharia, embarca em raciocínios viciados como este, muito menos me admira que o mesmo aconteça ao Sr. Rosa (e de facto acontece).

Deixo-lhe uma formalização matemática da questão, para o ajudar a reflectir:

Variáveis:

C - a estimativa da circunferência da terra segundo Duarte Pacheco
G - a estimativa do tamanho do grau terrestre
L - o valor da légua

Dados:

C = 360*G
G = 18 L

Solução:

Indeterminada: há três variáveis, mas apenas duas equações.

Fique a pensar no assunto. Não gostaria de voltar a ve-lo com dúvidas sobre este assunto.

Cumprimentos,
Coelho»


Um estudante de matemática faz os cálculos com os dados de que dispõe, usualmente, apenas se estes estiverem bem explícitos - C, G, L
Um engenheiro interpreta o problema e extrai novos dados.
DPP navegou a distância entre Lisboa ao Equador - D (expressa em léguas)
e mediu 39º
39*G = D (expressa em léguas)
Fica com 3 equações para as suas 3 incógnitas

O Pedro não tem dúvidas.
O confrade Coelho é que andou algumas semanas à procura da melhor saída para a sua embrulhada, mas não se saíu bem.
Acontece até a quem tem 19,5 em matemática. Reprovam na Admissão

Cumprimentos
Carlos Calado

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176554 | pedro3m | 15 dez 2007 16:11 | Em resposta a: #176439

Caro Coelho

voçê revela dificuldades demasiado elementares, se me permite.

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=176439


C - a estimativa da circunferência da terra segundo Duarte Pacheco
G - a estimativa do tamanho do grau terrestre
L - o valor da légua

C=360*18L=6480L
G=18L
L=L

DPP viveu no mesmo planeta que eu.
E ao contrário do que voçê pensa, ele definiu a légua. Ela está definida pelo grau da terra. Já está. 1 légua=1/18 avos de um grau da terra, DPP dixit.
Foi a definição que ele nos deixou. Podia ter pensado na distância entre dois monumentos, entre duas cidades, eu sei lá. Mas não. Deu-nos, inteligentemente, a distância entre dois pontos genéricos quaisquer e que distam um grau terrestre entre si. Acaba por ser uma definição altamente científica. Não sei onde está a sua dúvida.

Talvez por eu ser engenheiro e viver disso, veja isto com clareza e não perdido em círculos de números como voçê. Isso não tem mal nenhum, mas pelo menos entenda que eu, nesse aspecto, estou bastante mais bem preparado do que voçê.

cpts

PM

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176563 | ggseixas | 15 dez 2007 18:01 | Em resposta a: #176554

ó homem, as varíaveis são 3!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Pene, carago!

Gonçalo, o matemático

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176707 | coelho | 16 dez 2007 19:10 | Em resposta a: #176554

> voçê revela dificuldades demasiado elementares, se me permite.
.......................
> Talvez por eu ser engenheiro e viver disso, veja isto com
> clareza e não perdido em círculos de números como voçê. Isso
> não tem mal nenhum, mas pelo menos entenda que eu, nesse
> aspecto, estou bastante mais bem preparado do que voçê.

Caro Pedro,

remeto-o para:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm

e para:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=160523#lista

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176712 | coelho | 16 dez 2007 19:26 | Em resposta a: #176458

Sr. Rosa,

remeto-o para:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm

Cumprimentos,
Coelho

Resposta

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Esmeraldo de Situs OrbisE: O tamanho da terra para

#176716 | kolon | 16 dez 2007 19:42 | Em resposta a: #176712

Senhor Coelho,

Remeto-o para O Esmeraldo de Situs Orbis de Duarte Pacheco Pereira que tem mais autoridade que os seus apontamentos.

A não ser que o Coelho possa provar que DPP estava errado não precisamos de continuar esta discussão. O Grau era de 18 Léguas e esse grau tinhas um erro de 4%.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176727 | Decarvalho | 16 dez 2007 20:34 | Em resposta a: #176707

Caro confrade Coelho,
o confrade é incorrigível na sua teimosia.
E como tal, para não ter que reconhecer que estava errado, quer ficar com a última palavra, para que alguns fiquem a pensar que tinha razão.
Andou embrulhado nas suas contas e perante uma explicação muito simples do Pedro Marinho, resolveu puxar dos seus galões académicos e saiu-se com a mensagem "O tamanho da Terra para engenheiros" insinuando, de modo paternalista, que o Pedro estaria com dúvidas.
Resolveu então explicar que se estava perante 3 incógnitas e apenas 2 equações, tornando a resolução impossível.
Já lhe disse, em mensagem anterior, que DPP, obviamente mediu a distância entre Lisboa e o Equador. Essa medida, expressa em léguas, permitiu-lhe definir a 3ª equação: 39*G= Distância medida em léguas entre Lisboa e o Equador.
Daqui ficou a saber quantas léguas tinha o Grau terrestre.
Tendo a circunferência da Terra os 360 graus, obteve o valor do perímetro da Terra multiplicando 360 pelo número de léguas em cada Grau terrestre.
Deixe-se de multiplicar mensagens nas quais remete para outras mensagens, em círculos que nada esclarecem.

cumprimentos
Carlos Calado

Resposta

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RE: jamais será o tecelão vendido como um navegador.

#176730 | artur41 | 16 dez 2007 20:43 | Em resposta a: #173256

Caríssima Maria Benedita,


Tenho alguma coisa sobre o trabalho do Comandante Avelino Teixeira da Mota. Bem como outras "cousas". Na verdade, sobre "História"...possuo alguns opúsculos bem interessantes.
Vou entrar com "novos" elementos. É que em termos historiográficos e heráldico têm-se escrito tantas asneiras...

Grande abraço,

Artur João

Resposta

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RE: Esmeraldo de Situs OrbisE: O tamanho da terra para

#176731 | artur41 | 16 dez 2007 20:47 | Em resposta a: #176716

Caro Manuel,


Compete-lhe a si provar que C.C. possuía todos os conhecimentos necessários. E com documentos, claro.


Melhores cumprimentos,

Artur João

Resposta

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RE: jamais será o tecelão vendido como um navegador.

#176732 | Mavasc | 16 dez 2007 20:49 | Em resposta a: #176730

Caríssimo Artur João

Força! Avelino Teixeira da Mota merece toda a nossa solidariedade pois foi um homem notável e um notabilíssimo estudioso das descobertas!
Entre com todos os elementos que possa!

Forte abraço

Maria Benedita

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RE: Esmeraldo de Situs OrbisE: O tamanho da terra

#176736 | kolon | 16 dez 2007 21:00 | Em resposta a: #176731

Caro Artur João,

É bom saber que posso contar consigo para vir sempre apoiar a história que não está provada e pedir provas a mim.

A prova está na segunda viagem que foi medida de 850 Lèguas de Hierro á Dominica.

Se isso não é bastante para si então é porque aceita mesma que o homem andava perdido num mundo que não existia.

As prova existem estão no Diário de Abordo de Colon e estão nos factos da viagem que foi executada genialmente.

Se eu escrevo em Russo e você nega que eu sei Russo comepete-lhe a si provar que eu não sei escrever em Russo.

A viagem foi feita é um facto:
Compete-lhe a si provar que C.C. NÂO possuía todos os conhecimentos necessários para fazer essa viagem.

Se ele tivesse andado perdido. Se ele tivesse desaparecido. Se ele tivesse navegado meses e meses perdido no mar na Roita de Regresso sem saber onde andava sim aí podia-se dizer que não sabia pois levou 4 meses numa viagem que tinha que levar 33 dias.
Entede? O homem nunca an dou perdido isso é uma falácia.


Melhores cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: Esmeraldo de Situs OrbisE: O tamanho da terra

#176778 | artur41 | 17 dez 2007 02:41 | Em resposta a: #176736

Caro Manuel,


Acima de tudo, eu tenho legítimas dúvidas que C.C.(quem quer que tenha sido...) soubesse, na realidade, que se iria dirigir para um novo CONTINENTE!
Não tem QUAISQUER provas que ele o soubesse, o resto são ESPECULAÇÕES.

Incomoda-me a ligeireza com que fala das coisas, Manuel. A forma como, p.e., escreve ISTO:

«As prova existem estão no Diário de Abordo de Colon e estão nos factos da viagem que foi executada genialmente.»

Acha que é para levar a sério?
Factos da viagem...; mas que factos, e de qual viagem??

«Se eu escrevo em Russo e você nega que eu sei Russo comepete-lhe a si provar que eu não sei escrever em Russo.»

Desculpe, mas está errado. Eu conheço a língua que utiliza e a forma como a emprega. Não me venha com o RUSSO.
Tem de perceber, de uma vez por todas, que não está a lidar com TOLOS:-)

Tenho para mim, até prova em contrário, que Colombo não estava por dentro de TODOS OS SEGREDOS. Nunca afirmei que não soubesse navegar...; nem tampouco que não tivesse conhecimentos científicos. Isto não significa que estivesse ao nível da "JUNTA DE MATEMÁTICOS"!!

Para sua informação, caso não saiba, interesso-me por HISTÓRIA há muitos anos.


Renovados cumprimentos,

Artur João

Resposta

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RE: Esmeraldo de Situs OrbisE: O tamanho da terra

#176779 | kolon | 17 dez 2007 02:57 | Em resposta a: #176778

Caro Artur João,

Eu nunca disse que Colon sabia que existia alí um continente antes de 1492 o que eu disse foi qe D. João II sabia que havia a Sul-Oeste um Continente antes de 1492.


>>>"Acha que é para levar a sério? Factos da viagem...; mas que factos, e de qual viagem??"

Leia o Diário de Abordo e prove que C. Colon estava errado nas suas calculações de navegação durante a primeira viagem. Até pelo que parece não deve de ser assim tanto dificil de provar que Colon estava errado e perdido as arnhas no Alto Mar porque o senhor Artur não é nenhum burro e sabe ler. Assim espero a sua prova que C. Colon não sabia medir Latitudes eque estava perdido antes de chegar a Santa Maria nos Açores.


>>>"Tem de perceber, de uma vez por todas, que não está a lidar com TOLOS:-)"
Pois é o Almirnate Colon era ignorante e tolo e só hoje é que não existem tolos. ;-])


>>>>"Para sua informação, caso não saiba, interesso-me por HISTÓRIA há muitos anos."

Sim? E quando é que se interessou de esclarecer a História de Colon no que o relaicona com a história de Portugal?

Renovados cumprimentos,
Manuel Rosa

Resposta

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176784 | pedro3m | 17 dez 2007 08:28 | Em resposta a: #176707

Caro Coelho

como sabe qq um tira cursos na independente. O seu 19,5 a mim pouco me diz.
Eu nao tenho qu elhe fazer. Aprenda a fazer contas e apareça!

cpts

PM

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176786 | Mavasc | 17 dez 2007 10:02 | Em resposta a: #176784

Caro Pedro

As contas feitas pelo Coelho estão certas, de acordo com um Professor da Universidade do Porto, que, como imagina, não tirou o curso na Independente!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176788 | pedro3m | 17 dez 2007 10:25 | Em resposta a: #176786

Cara MAria Benedita

quais contas?

Maria Benedita é possível apresentar mil e cálculos para as duas teorias e todos eles estarem certos.
O que nao bate certo, nada certo, é um tecelao chegar a 1484 e depois de um banho de luz, andar a apregoar algo que era ridículo e apenas defendido por teólogos! Niguém anda cinquenta anos no mar a investigar sem ter uma ideia do mundo em que navega.
NINGUËM na corte portugues a poderia pensar num mundo tao pequeno MAria Benedita. Lembre-se das palavras de Semedo Matos.
NAo se pode defender a paz podre e hipócrita de "homens corajosos e inteligentes que desenvolveram tanto a ciência náutica" e ao mesmo tempo "o mundo que imaginavam era pequenino".
Isto nao pode ser. Acabe-se com a hipocrisia, pois há sempre um valor escrito, um dado, que se extrapola e dá azo às conclusoes que quisermos.

Ainda há dias li um artigo do El Pais em que o autor achava que Colombo tinha muito explicar. O autor, espanhol, achava como um facto ainda por exlicar, a "tempestade" que afastou Colombo de Palos e o levou até Lisboa. Ele diz que Colombo passou 10 dias na regiao e que essa enorme "coincidência", a par de outras, ainda nao está explicada. Obviamente coincidências dessas nao existem. E que lhe parece absurda a ideia de Colombo ter feito o desvio para ir esfregar na cara do rei Joao II o feito dele.
É um espanhol que nem sei o que pensava sobre a nacionalidade de Colombo (até pode acreditar na teoria genovesa), mas que assume como estranho aquilo que é estranho. Nesta história há demasiadas tempestades. Demasiadas escorregadelas para o lado luso e uma TOTAL falta de pontes entre Colombo e Génova.

cpts

PS ando a tentar pôr em dia as mensagens do mês passado e deste.
E já em fiz leitor da universidade de Santiago e isso vai permitir-me levar uns livritos para casa. Devagar devagarinho que ando nums postgraduaçao e se já pouco tempo tinha agora menos. E a minha namorada que nao gosta nada de Colombo :P

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RE: Esmeraldo de Situs OrbisE: O tamanho da terra para

#176790 | coelho | 17 dez 2007 10:44 | Em resposta a: #176716

Sr. Rosa,

não tendo mais nada a acrescentar, e não querendo repetir certos qualificativos, remeto-o para:

http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm

Cumprimentos,
Coelho

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176791 | Mavasc | 17 dez 2007 10:46 | Em resposta a: #176788

Caro Pedro

"O que nao bate certo, nada certo, é um tecelao chegar a 1484 e depois de um banho de luz, andar a apregoar algo que era ridículo e apenas defendido por teólogos! Niguém anda cinquenta anos no mar a investigar sem ter uma ideia do mundo em que navega. "

Começo por lhe dizer que estou farta da expressão completamente de magógica do "tecelão"! Sabe bem que o comprovado pela raccolta colombiana não é o Colombo tecelão, é o Colombo de uma família de tecelões, o que dá pano para mangas sobre a dimensão da actividade! Poderia responder-lhe também demagogicamente perguntando-lhe qual foi o príncipe português que era marinheiro, mas não vale a pena entrar nessas!

"achava como um facto ainda por exlicar, a "tempestade" que afastou Colombo de Palos e o levou até Lisboa. Ele diz que Colombo passou 10 dias na regiao e que essa enorme "coincidência", a par de outras, ainda nao está explicada. Obviamente coincidências dessas nao existem. E que lhe parece absurda a ideia de Colombo ter feito o desvio para ir esfregar na cara do rei Joao II o feito dele."

Isso, acha o articulista do El País, que deve ser um leigo como eu e o Pedro, mas não acha Adão da Fonseca ( que só não cito expressamente porque não o tenho aqui) nem acham outros historiadores! Não se esqueça que, ao tempo, quem descobria alguma coisa clamava-a aos 7 ventos e ocupava para dizer que era seu! (a teoria do sigilo é ...muito sigilosa!) e que as Antilhas, nos termos das Alcáçovas/Toledo eram de Portugal. Não esqueça, igualmente, o que diz Pina:

"E seendo ElRey logo disso avisado, ho mandou hir ante si, e mostrou por isso receber nojo, e sentimento, assy por creer que o dicto descobrimento era fecto dentro dos mares, e termos de seu Senhorio de Guinee, em que se oferecia disensam, como porque o dicto Almirante, por ser de sua condiçam hü pouco alevantado, e no recontamento de suas cousas, excedia sempre os termos da verdade, fez esta cousa, em ouro, prata, e riquezas muito maior do que era. Especialmente acusavase ElRey de negrigente, por se escusar delle por mingoa de credito, e autoridade, acerca deste descobrimento pera que primeiro o viera requerer. "

Quanto ao facto se a sua namorada não gostar de Colombo...o meu marido odeia-o!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176792 | coelho | 17 dez 2007 10:53 | Em resposta a: #176727

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=176727

Caro Sr. Calado,

não tenho nada a alterar na minha posição sobre esse assunto, a qual está amplamente ilustrada aqui:

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=176727

Remeto para as mensagens que entender. Se pararem de me enviar os vossos argumentos (a meu ver) imbecis, deixarei de remeter para as mensagens em que a minha posição está claramente exposta bem como alicerçada em documentos e obras de referência.

De resto, deixo ao critério de cada leitor o julgamento da validade das minhas opiniões sobre o assunto.

Como já em tempos lhe disse, é melhor aguardar que saim as notas, para sabermos quem levou o 19.5 e quem levou nega.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176793 | coelho | 17 dez 2007 10:57 | Em resposta a: #176784

Caro Pedro,

sugiro algumas leituras:

http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm#graun
http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm#grau18
http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm#1524

Cumprimentos,
Coelho

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176799 | pedro3m | 17 dez 2007 11:33 | Em resposta a: #176563

CAro Gonçalo MAtemático

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=176563#lista

"ó homem, as varíaveis são 3!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Pene, carago!"

Volto a repetir:

C=360*18L=6480L
G=18L
L=L

Como vê apresento as variáveis "C" e "G" em funçao da terceira "variável", "L".
E "L", Duarte PP disse-nos que era 1/18 avos do grau terrestre. Isso implica que DPP tomava 18 léguas por grau terrestre.
Eu bem sei que ele nao nos disse "x léguas sao y metros do futuro", paciência. No entanto um grau terrestre sempre foi um grau terrestre. E nao complique mais isto.

cpts

PM

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RE: Esmeraldo de Situs OrbisE: O tamanho da terra

#176809 | pedro3m | 17 dez 2007 13:03 | Em resposta a: #176716

Caro Kolon

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=176716#lista

o erro de 4% vem no numero 18.

Nao era 18 léguas mas sim 18,75 léguas por grau. Foram necessários 200 anos para bater as 18 léguas propostas por DPP.

NAqueles mares e terras de 500, um grau terrestre (vejamos em latitude) era sempre um grau terrestre, tal como hoje.

cpts

PM

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RE: Esmeraldo de Situs OrbisE: O tamanho da terra

#176810 | pedro3m | 17 dez 2007 13:08 | Em resposta a: #176736

Caro Kolon

"850 Lèguas de Hierro á Dominica"

em coordenadas geográficas (ºN e ºO) onde estao as duas?

E os 33 dias da primeira viagem foram exactamente entre que dois pontos?

cpts

PM

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Hierro to Dominica RE: Esmeraldo de Situs Orbis

#176812 | kolon | 17 dez 2007 13:34 | Em resposta a: #176810

Caro Pedro,

Distance between Hierro 27:45:00N 18:00:00W to Dominica 15:18:00N 61:24:00W: in a straight line

2905 miles (4676 km) (2525 nautical miles)


A primeira viagem não foi tanto directa e não se sabe a ilha exacta a que chegou por isso a segunda viagem é mais fiável. Foi também na segunda viagem que C. Colon disse estar 5:23 a Ocidente de Cádiz em Espanha na Ilha de Haiti.


Cpts,
Manuel Rosa

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176813 | pedro3m | 17 dez 2007 13:35 | Em resposta a: #176791

Cara Maria Benedita

"Começo por lhe dizer que estou farta da expressão completamente de magógica do "tecelão"! Sabe bem que o comprovado pela raccolta colombiana não é o Colombo tecelão, é o Colombo de uma família de tecelões, o que dá pano para mangas sobre a dimensão da actividade! Poderia responder-lhe também demagogicamente perguntando-lhe qual foi o príncipe português que era marinheiro, mas não vale a pena entrar nessas!"

Por favor nao estique a corda do tecelao para mares do "mais ou menos tecelao" que encaixa em tudo, que eu NAO DEIXO!
Se há tanto documento comprovado na raccolta, se nao havia segredo nenhum, se sao dezenas e dezenas de documentos notariais em Génova, nao será difícil traçar um quadro.
Agora cuidado com o tecelao de seda, pois esse teria de saber o tal toscano... e analfabeto nunca poderia ser.
A mim nao me interessa um detalhe. Interessa que todos os detalhes encaixem num quadro global. E até agora ainda nao vi forma de o pobre tecelao filho de taberneiro ser o mesmo que o almirante. E nao me venha com os currículos académicos de quem os considera a mesma pessoa. Coisas simples como 2+2 nao necessitam de doutoramentos. Alguém que me prove cabalmente que sao mesma pessoa e eu calo-me.
E nao é necessário ter doutoramento nenhum para desconfiar da tempestade que magicamente atirou Colombo para dentro da barra do Tejo. Só uma tempestade dessas ou a vontade de Colombo o poderiam fazer.
E coitado do Colombo e tripulantes, apanhou tempestade até aos Açores e dos Açores até Palos, perdao, Lisboa.É mesmo muita tempestade. E nao morreu ou teve medo ou dúvidas, ao contrário dos outros pilotos que nos Açores já lhes cheirava a Europa firme e hirta!
Perante questoes intrigantes a Maria Benedita refugia-se nos currículos dos outros. VAi desculpar-me isso nao me serve.
Adao da Fonseca é muito boa pessoa, mas aquela de em 1503 ele nao compreender como nao se contava tudo detalhadamente da viagem de Dias nao tem desculpa. Olhe estao a ser desclassificados agora documentos sobre a morte do Elvis e da MMonroe e Adao da Fonseca queria logo ali em 1503 toda a verdade! Eu nao preciso de doutoramento em história para perceber que NUNCA NA VIDA aqueles homens revelariam a verdade.
E cite PIna e Resende as vezes que quiser. Foram homens de estado, nao máquinas de contar verdades.

cpts

PM

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o erro de 4% RE: Esmeraldo de Situs Orbis

#176814 | kolon | 17 dez 2007 13:41 | Em resposta a: #176809

Pedro,

estou de total acordo a falh do Sr. Coelho é não ver que os locais da Terra Lisboa e o Equador não mudaram nem o tamanho entre eles mudou. Assim temos dois pontos exactos para usar em Matemática para quem sabe.

Falhando na Matemática vai-se fazer o cálculo em pessoa navegando os 39 graus ida e volta (78 graus) e no fim faz-se as contas.
Deu 18 légus por grau.
Exccelentes eram os peritos de D. João II


Cpts,
MR

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Excelente dedução a sua, RE O tamanho da terra

#176815 | kolon | 17 dez 2007 13:51 | Em resposta a: #176792

Sr. Coelho,

>>>>"como alicerçada em documentos e obras de referência."

Aqui está uma das suas muito exclentes obras de referências:

""""efectivamente, embora se desconheça o
ano da introdução desse cômputo (que Bartolomeu Dias
usou)

VEJA QUE SE DESCONHECE

um grau de meridiano foi de início avaliado pelos
navegadores portugueses em 16 2/3 léguas (com forte
erro por defeito) e depois em 17 1/2 léguas;

OS INICIOS DA NAVEGAÇÂO PORTUGUSEA REMONTA PARA O SÉCULO XII E MUITO ANTS DE HAVER "PORTUGESES" JÀ HAVIA NAVEGADORES POR LÁ

uma simples multiplicação (mas o algoritmo desta operação não
era então simples, e por isso os produtos seriam fornecidos
por tábuas) conduzia ao resultado desejado. Deve
ser dito que deste modo de proceder não seria, na sua
forma original, mais do que a adaptação de uma prática
que, para fins ligeiramente diferentes e apenas teóricos,
John of Hollywood (Joannes de Sacrobosco) preconizou
no seu Tratado da Sphera, escrito no século XIII."
(Luís de Albuquerque, A Arte de Navegar)"

ERA BASEADO NUM PERITO DO SÈCULO XIII???????
O Coelho basei-se num perito do século XIII e desonta DPP um perito do Século XV?????

Excelente dedução a sua,

MR

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RE: Excelente dedução a sua, RE O tamanho da terra

#176818 | coelho | 17 dez 2007 13:58 | Em resposta a: #176815

Caro Sr. Rosa,

em complemento, remeto-o para:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm#graun

Cumprimentos,
Coelho

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176821 | pedro3m | 17 dez 2007 14:06 | Em resposta a: #176793

Caro Coelho

surpreende-me a forma como em certa medida duvida de gente com tao bons currículos como Joaquim Barradas de Carvalho e Fontoura da Costa...

No entanto retiro

"Também sei, por ter visto algures (isto é que é rigor científico) que, na realidade, os pilotos no século XVI e XVII usavam na sua prática valores diferentes para o tamanho do grau (o que pode ajudar a explicar muitos dos erros de pilotagem documentados)"

Apesar de desiludido por o Coelho considerar que "algures" é um bom indício de rigor científico, peço-lhe, por favor, que me indique um erro cabal amplamente usado na gesta das descobertas por algum piloto.
O algures nao me serve, e mesmo nesse algures quantifique-me o erro.
Bartolomeu Dias usava 18,66 léguas por grau, por exemplo.

cpts

PM

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176829 | coelho | 17 dez 2007 14:47 | Em resposta a: #176821

Pedro,

em primeiro lugar, concluo que leu agora pela primeira vez mensagens minhas que já foram colocadas no forum e incluidas na compilação colombodocs há algum tempo. Insisto portanto que, antes de continuar a emitir opiniões descabidas, leia tudo o que está em:

http://colombodocs.com.sapo.pt/index11.htm#graun

Em segundo lugar, essa citação não é de um texto meu, mas sim de um texto que me foi enviado e eu divulguei, assinalando que não era texto meu.

Em terceiro lugar, erros de pilotagem, não são margens de erro em estimativas do tamanho da terra, como parece pensar, mas sim erros de localização: A quer ir para B mas acaba em C, bem longe de B. Não se trata portanto de "um erro cabal amplamente usado". O meu correspondente diz que há muitos erros de pilotagem documentados e eu não tenho razões para duvidar. Pelo contrário, seria estranho é que não existissem erros de pilotagem com as tecnologias e conhecimentos da época.

Em quarto lugar, Bartolomeu Dias usava graus de 16.667 léguas (que léguas eram não sei ao certo) e não graus de 18.667 léguas. Os graus de 17.5 léguas aparecem pela primeira vez em 1502. A generalidade dos documentos de 1500 a 1700 evidenciam a utilização de graus de 16.667 léguas e/ou 17.5 léguas. Os graus de 18 léguas aparecem uma única vez. O erro do tamanho do globo de Bartolomeu Dias, assumindo léguas de 5.92 Km, era de 11%.

Cumprimentos,
Coelho, esperando ansiosamente a publicação das notas

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176836 | Mavasc | 17 dez 2007 16:03 | Em resposta a: #176813

Caro Pedro

Quer queira quer não os italianos têm uma teoria, e essa teoria não dá Colombo como tecelão, mas omo de uma família de tecelões.
Não me refugio em nada, mas tenho onde me refugiar se quizer, quem nem sequer tem esse refúgio são os defensores do Colombo português! Nem teoria credível, nem história credível, nem documentos...nem o Adão da Fonseca!

Assim, pobrezinhos, pobrezinhos que nem job, ainda vêm reclamar provas á outra parte! É uma situação gira, mais ou menos a do tipo que nem a lâmpada consegue atarrachar e faz troça do vizinho do lado que não sabe consertar o aspirador!

Atarrache a lâmpada e depois reclame do Adão da Fonseca e da tempestade do Hernando Colón. É que o Hernandinho não procurou o pai por estas bandas, nem disse no testamento que o pai era português!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Atarrachar o planeta na lâmpada

#176843 | coelho | 17 dez 2007 16:53 | Em resposta a: #176836

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=176836

Caríssima Benedita,

brilhante e luminosa comparação! Duvido que alguma vez cheguem a atarrachar a lâmpada no casquilho. E isto pela simples razão de que não é isso que querem. O que querem é atarrachar o casquilho na lâmpada. O problema é que tal se revela difícil, porque o casquilho está preso à casa. Pensam então em atarrachar a casa toda na lâmpada. Ainda assim difícil, porque a casa está alicerçada no planeta. Provavelmente, o próximo passo será tentar atarrachar o planeta na lâmpada ...

Luminoso (mas não iluminado) abraço,
Coelho

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Hierro to Dominica RE: Esmeraldo de Situs Orbis

#176848 | pedro3m | 17 dez 2007 17:19 | Em resposta a: #176812

Caro Kolon

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=176812#lista

a distância de Kolon foi sendo medida, pois trata-se de uma viagem em longitude.
Se fosse em latitude já poderia ser estimada, digo eu.

Ela dá 5,500 km por légua. A légua daqueles tempos anda por volta de 5900 metros.

Ou seja, Colombo é italiano :)

cpts

PM

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RE: Atarrachar o planeta na lâmpada

#176851 | ggseixas | 17 dez 2007 17:36 | Em resposta a: #176843

Confrade Coelho

Nunca ouviu dizer que em Cuba são necessarios 100 alentejanos para atarrachar uma lâmpada? É que é preciso muita força para andar com a casa á roda.

Saudações

Gonçalo, o electricista

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Hierro to Dominica RE: Esmeraldo de Situs Orbis

#176859 | kolon | 17 dez 2007 19:07 | Em resposta a: #176848

Caro Pedro,

Não se esqueça que a dustância de 4676 km dese Hierro á Dominica é um linha RECTA.
É a distância mais curta e que Colon não navegou em linha recta.
Ou seja Colon navegou naquelas 850 léguas mais campo do que se fosse me linha recta o que dá uma légua maior para a distãncia viajada.

Ou seja se nós damos-lhe o desconto normal dos 10% para ajustar para os movimentos da caravela norte e sul ao mesmo tempo que seguia a Ocidente ficamos com uma légua muito maior 6230 metros.

O que a 2ª viagem consegue fazer é dar-nos o mínimo tamanho da légua de Colon era pelo menos 5500 metros e mais provável 6000 metros.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176865 | pedro3m | 17 dez 2007 19:33 | Em resposta a: #176836

Cara MAria Benedita

"Quer queira quer não os italianos têm uma teoria, e essa teoria não dá Colombo como tecelão, mas omo de uma família de tecelões.
Não me refugio em nada, mas tenho onde me refugiar se quizer, quem nem sequer tem esse refúgio são os defensores do Colombo português! Nem teoria credível, nem história credível, nem documentos...nem o Adão da Fonseca!
Assim, pobrezinhos, pobrezinhos que nem job, ainda vêm reclamar provas á outra parte! É uma situação gira, mais ou menos a do tipo que nem a lâmpada consegue atarrachar e faz troça do vizinho do lado que não sabe consertar o aspirador!
Atarrache a lâmpada e depois reclame do Adão da Fonseca e da tempestade do Hernando Colón. É que o Hernandinho não procurou o pai por estas bandas, nem disse no testamento que o pai era português!"

Teorias há muitas. Aquilo que eu peço é simples. Demonstrem cabalmente que o "tecelão" (não entendo essa da família ser de tecelões e os seus elementos não o serem) é o dos documentos. Só peço isso, não deve ser assim tão difícil.
E quanto a Hernando eu não sei o que ele disse. Sei o que disse um publicador italiano na altura do Baltazar Colombo.
E não sei se Hernando foi a Génova. Se foi, não encontrou o Baltazar nem os pais deste. Foi pena.
E se o pai dele fosse um nobre português, assim como a corte não revelou a origem do pai ele teria mil e uma razões para continuar a escondê-lo. Dizer que foi a Génova à procura do pai e que não o encontrou é a melhor forma de desviar atenções, tal como outros.
As pessoas podem mentir, sabe? O caso das tempestadesc contínuas tem que se lhe diga.

cpts

PM

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RE: O tamanho da terra para engenheiros

#176878 | Mavasc | 17 dez 2007 21:24 | Em resposta a: #176865

Caro Pedro

O seu Pai é engenheiro? Obrigatoriamente o menino também seguiu a mesma carreira?

O menino não sabe o que dizem as Historie, não sabe da Bbiblioteca de D.Hernando, não sabe do testamento do mesmo, não sabe de nada! E é por isso mesmo que acha que Colombo era português!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: conseguiu enganar Portugueses como o senhor Co

#178810 | artur41 | 04 jan 2008 17:07 | Em resposta a: #172665

Caro Pedro,


Eis as respostas possíveis:

1- Julgo que D. João II tinha espiões em Castela. Duvido que Colombo fosse um deles...!

2- Um homem pode andar anos a tentar aprender...e não conseguir. Nem todas as pessoas têm as mesmas capacidades.

3- Boa pergunta. É que eu não sei aquilo que Colombo sabia, na verdade. Estou à espera que me "ILUMINEM"!
Agradeço dados concretos.


Renovados cumprimentos,

Artur João

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dados concretos. RE: conseguiu enganar Portugueses

#178820 | kolon | 04 jan 2008 17:24 | Em resposta a: #178810

Caro Artur João,

""""É que eu não sei aquilo que Colombo sabia, na verdade. Estou à espera que me "ILUMINEM"!
Agradeço dados concretos."""

Esta é uma boa attitude para se ter. Só assim é que se pode esperar que as pessoas imparciais actuem.
Mas eu tenho uma pergunta para si.

1- O ARTUR aceita ou não "aquilo que Colon NÂO sabia" tem provas concretas que ele não sabia o tamanho do grau, não sabia apontar latitudes, que não sabia navegar ou que acreditava num mundo de Ptolomeo?

Renovados cumprimentos,

Manuel Rosa (que também agradece dados concretos)

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dados concretos. RE: conseguiu enganar Portugueses

#178821 | Mavasc | 04 jan 2008 17:31 | Em resposta a: #178820

Caro Manuel Rosa

Se está tão certo da sabedoria de Colombo, nomeadamente no que se refere a latitudes, em terra, no mar já nem falo, explique lá a exacta identificação da Guanahani!

Cpts

Maria Benedita

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dados concretos. RE: conseguiu enganar Portugueses

#178822 | artur41 | 04 jan 2008 17:32 | Em resposta a: #178820

Caro Manuel,


Pergunta-me:

«O ARTUR aceita ou não "aquilo que Colon NÂO sabia" tem provas concretas que ele não sabia o tamanho do grau, não sabia apontar latitudes, que não sabia navegar ou que acreditava num mundo de Ptolomeo?»

Tenho fundadas dúvidas que "COLON" soubesse onde tinha chegado. Não me parece, de todo, que pensasse que era um novo continente.


Melhores cumprimentos,

Artur João

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dados concretos. RE: conseguiu enganar o Manuel Ro

#178824 | Mavasc | 04 jan 2008 17:40 | Em resposta a: #178822

Caro Artur João

A primeira ilha a que Colombo aportou ainda hoje é matéria de debate. Chamou-lhe S. Salvador, mas não é a ilha hoje chamada S. Salvador! É nas Antilhas, mais precisamente nas Bahamas, mas ainda hoje é matéria de debate pois não se sabe qual é!

http://es.wikipedia.org/wiki/Guanahani#Candidatas_m.C3.A1s_probables

Quanto á latitude de Cuba, errou em 20 graus, de acordo com o seu diário!

Mas isto devia fazer parte do complot para enganar os espanhois!

Abraço amigo

Maria Benedita

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OTRO MUNDO dados concretos. RE: conseguiu

#178828 | kolon | 04 jan 2008 17:55 | Em resposta a: #178822

Caro Artur João,

A sua attitude parece ser razoável. Vamos ver se lhe posso ajudar a esclarecer.

"Y Vuestras Altezas ganaron estas tierras, tantas, que son otro mundo..." Palavras de C. Colon

"cometí viaje de nuevo al cielo y mundo que fasta entonçes estaba oculto; y si no es tenido allí en estima así como los otros de las Indias, no es maravilla, porque salió a pareçer de mi industria..." Palavras de C. Colon

"... e puesto so el señorío del Rey e de la Reina, Nuestros Señores, otro mundo, y por donde España que era dicha pobre es la más rica. Yo devo de ser juzgado como capitán que de tanto tiempo fasta hoy trae las armas a cuestas, sin las dexar una ora, y de cavalleros de conquistas y del uso y no de letras,..." Palavras de C. Colon

"....rey don Juan de Portogal, que dezía que al austro avía tierra firme; y por esto dize que tuvo differencia con los reyes de Castilla..." Palavras de C. Colon

"...yo estoy creído que esta es tierra firme grandíssima, de que hasta oy no se a sabido...." Palavras de C. Colon

"...Y, si esta es tierra firme, es cosa de admiraçión, y será . entre todos los sabios ..." Palavras de C. Colon

"y, viniendo su camino, vido bien vista la Margarita y las isletas que por allí avía, y también, cuando más se iva alexando, más tierra alta descubría de la tierra firme..." Palavras de C. Colon

"...y tanta parte de la tierra firme, de los antiguos muy cognosçida y no ignota, como quieren dezir los enbidiosos o ignorantes..." Palavras de C. Colon

"....ha de haber el ochavo de todo lo que hay y habrá en las dichas islas y tierra firme; lo cual con el diezmo aclaró Su Alteza en Burgos por intercesión de Don Alvaro de Portugal." Palavras de C. Colon

""...Vuestras Altezas saben, muy poco a que no se sabía otra tierra más de la que Ptolomeo escrivió..."Palavras de C. Colon

Deixe todas as tolices que lhe ensinaram sobre C. Colon de lado e lei-a tudo com cautela e pense se C. Colon sabai ou não que estava em terras que não faziam parte dos 180º do mundo de Ptolomeu.

Eu nao lhe vou dizer o que pensar para mim está mais que claro sse C. Colon sabia ou não.

Melhores cumprimentos,
Manuel Rosa

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OTRO MUNDO dados concretos. RE: conseguiu

#178831 | Mavasc | 04 jan 2008 18:07 | Em resposta a: #178828

É...só não se sabe é onde aportou!

Cpts, e muitas fantasias!

Maria Benedita

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o Novo Mundo foi LISBOA. ...OTRO MUNDO dados

#178838 | kolon | 04 jan 2008 18:50 | Em resposta a: #178831

""""É...só não se sabe é onde aportou!"""

Isso é o sucesso de Colon. Conseguiu manter os pilotos engandos consegiu manter secreta a rota e foi intencional. Pois ele próprio o diz no seu Diário de Abordo que mentia aos três pilotos e que mantinha a rota secreta só para si.

O que é que acha estranho que não se saiba onde aportou?
O local de avistar terra não era para ele nada significante porque as terras eram já visitads pelos Portugueses e ía já munido de um mapa e a ilha era insignifincate bastante para não mercer masi atenção segui para otra também pequena e para otra, e para otra e assim até chegar á Cuba e depois á Espanhola.

Em todas as nossas acções deixamos foras coisas que são insignificantes. São Slavador era insignificante, pequena e sem comérico o proveito algum.


O local onde ele aportou de mais importância an sua Primeira Viagem não foi o Novo Mundo foi LISBOA.

Lembre-se disso

Cpts,
Manuel Rosa

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dados concretos. RE: conseguiu enganar o Manuel Ro

#178841 | artur41 | 04 jan 2008 18:57 | Em resposta a: #178824

Cara Maria Benedita,


Assim é, de facto.

O complot foi tão bem feito...que seus herdeiros vieram para Portugal onde criaram grandes fortunas e tiveram altíssimos cargos!


Abraço amigo,

Artur João

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RE: o Novo Mundo foi LISBOA. ...OTRO MUNDO dados

#178851 | Mavasc | 04 jan 2008 20:29 | Em resposta a: #178838

Caro Manuel Rosa

Você é do melhor que há! Nem sequer me consigo zangar, tal gargalhada dei com a sua resposta!
Colombo chegou a uma ilha e ainda hoje não se sabe qual foi! Não mediu latitudes, não fez nada, descreveu a ilha, que pode ser uma qualquer...e você acha isto natural! São Salvador...não interessava a ninguém, era pequena, sem comércio, valia lá a pena saber onde ficava! Era insignificante!

Olhe lá , o seu mundo é de pernas para o ar? Grande parlapatão que você me saiu!

Cpts

Maria Benedita

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Ascendentes Moraes Palmeiro

#213323 | sevlacnog | 15 nov 2008 21:42 | Em resposta a: #176878

Caro Primo João

Tentei enviar-lhe directamente uma mensagem para o mail que me mandou mas veio devolvida. Peço-lhe, assim, que me contacte para o meu - heloisa.santos@mail.telepac.pt.
"By the way" - o meu avô ( filho da Carolina Amélia de Moraes Palmeiro) também se chamava João Carlos.
Um abraço
Heloísa

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Colon e D. João II (dois peritos Portugueses) III

#386963 | Jairo Antonio Leite | 28 nov 2017 16:41 | Em resposta a: #172274

Prezados
Desculpem-me entrar na conversa sem ser convidado. Sou brasileiro e conheço a história a partir do Brasil.
Colombo era um navegador medíocre mas tinha registros de viagem de alguém que já tinha estado aqui, antes mas por alguma razão não havia comunicado. Provavelmente portugueses mesmo que decidiram manter o achado em segredo e quando Colombo apresentou seu plano não houve interesse porque já era conhecido. Com o anuncio da descoberta por Colombo houve necessidade de tomar posse oficialmente e foi montada a armada de Cabral com o despiste de uma viagem às Indias.
SDS
jairo a. leite

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Colon e D. João II (dois peritos Portugueses) III

#386965 | Decarvalho | 28 nov 2017 17:07 | Em resposta a: #172261

Caros confrades,

Por ocasião do 525º aniversário da vinda de Cristóvão Colon a Portugal no regresso da sua viagem ao Novo Mundo, a qual ficou registada na História como sendo a Descoberta da América, a Associação Cristóvão Colon vai levar a efeito um Congresso Internacional sobre o notável navegador, que intitulámos «Almirante Colon – um feito no Ponente».
Esse Congresso irá decorrer em Março de 2018, nos dias 8 e 9 (e uma visita cultural no dia 10) em Lisboa, na Academia de Marinha. Contamos também com o envolvimento de outras instituições académicas de relevo como Entidades Parceiras, designadamente a Academia Portuguesa da História, a Comissão Portuguesa de História Militar, para além da Academia de Marinha.

CALL FOR PAPERS

A Associação Cristóvão Colon e as entidades parceiras convidam historiadores, pesquisadores, estudantes e, em geral, a comunidade científica internacional dedicada ao estudo do tema em análise a apresentar propostas de comunicação.
Serão aceites propostas relativas ao tema do congresso e, mais especificadamente, dentro das seguintes áreas temáticas, genéricas e não restritivas:

• Infância e juventude de Colon – documentos reais, conjecturas, livres interpretações, base religiosa, etc.
• Fase portuguesa do navegador – actividades, casamento, ligações, saída para Castela, etc.
• Presença de Colon em Castela – itinerários, apoios, negociações, etc.
• Primeira viagem - preparativos, apoios humanos e logísticos, roteiro, registos no Diário, peripécias, largada de regresso, etc.
• Vinda de Colon a Portugal, no regresso – circunstâncias, motivos, acontecimentos e consequências, etc.
• Hipóteses sobre a origem de Colon e ponto da situação sobre exames ADN.

O Call for Papers está ainda aberto até ao próximo dia 15 de Dezembro de 2017.

Informação completa em
http://colon-portugues.blogspot.pt/

cumprimentos
Carlos Calado

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Colon e D. João II (dois peritos Portugueses) III

#386969 | kolon | 28 nov 2017 17:18 | Em resposta a: #386963

Caro Jairo Antonio Leite,

Você não podia estar mais equivocado do está quando aceita o que lhe ensinaram sobre "Colombo ser um mediocre" navegador.
De facto ele era o melhor de todos os navegadores em Espanha e tão perfeito em pilotagem que apenas ele só na viagem de regresso sabia onde se localizava no mar, enquanto dois capitães e 4 pilotos estavam competente perdidos no dia 10 de Fevereiro de 1493....

Basta ir ler o Diário... ou então leia COLOMBO: MISTÉRIO RESOLVIDO
www.Manuel-Rosa.com


Cpts,
Manuel Rosa

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C.Colombo

#386975 | saintclair | 28 nov 2017 18:26 | Em resposta a: #386963

Jairo;
Todo o mistério que envolve esta personagem, honestamente
não nos dá grandes garantias.
Vamos aguardar que se consiga chegar a um consenso;
Existem várias versões; uns dizem que o C.C. descende de um
Rei Polaco, outros que teria sido Pedro de Ataíde etc...
Cumprimentos
Saintclair

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Colon e D. João II (dois peritos Portugueses) III

#386987 | josemariaferreira | 28 nov 2017 22:29 | Em resposta a: #386975

Cristóvão Colombo apareceu na Torre Vã
E foi dar uma volta aos Columbaes,
Antigamente Colombo nos Mares navegava
Depois foram navegadores do Ar, os Brito Paes.

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Colon e D. João II (dois peritos Portugueses) III

#418461 | saintclair | 05 out 2019 12:33 | Em resposta a: #386987

-
Caro José Maria Ferreira;
Espero que esteja tudo bem?
Cumprimentos
Sc.

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Colon e D. João II (dois peritos Portugueses) III

#418468 | josemariaferreira | 05 out 2019 18:04 | Em resposta a: #418461

Cara Saint Claire

Hoje não faço comentários, além de estar de luto por uma tia materna que faleceu e vai amanhã a enterrar em Santa Clara, também hojé é dia de reflexão para os portugueses saber em quem vão votar!

Amanhã Portugal “vai a votos”, outros dizem que “vai ás urnas” e hoje é o dia para os portugueses refletirem em quem vão votar.
O voto é uma promessa! Sim, para uns o voto é uma promessa voluntária e deliberada feita a Deus, dum bem melhor, espiritual ou físico, para outros o voto é uma promessa voluntária e deliberada feita a políticos, para obtenção de um bem melhor, de preferência material.
Um voto ou uma promessa é o compromisso de se fazer alguma coisa. Aquele que promete ou vota em algo quer dizer que está comprometido com aquilo em que acredita.
A promessa é entendida como um voto ou uma declaração feita a uma outra parte, registando a intenção futura de cumprir com o que foi prometido. É como uma garantia de pagamento, em que uma das partes se vê obrigada a fazer o que prometeu à outra. Caso contrário, não deveria ter assumido o compromisso, porque é melhor não fazer promessas do que faze-las e não as cumprir.
No sentido figurado, a promessa ainda pode ser uma esperança remota, por isso o povo diz e com razão "a esperança é a última a morrer". Quando se diz "mas isto ficou só na promessa", quer dizer que o que foi prometido não foi cumprido. Ou quando se afirma que "é uma promessa vazia", significa que o compromisso não será honrado.
A palavra promessa é muito popular no meio político, associado aos projectos e discursos dos candidatos durante o período da campanha eleitoral. O senso comum entende que promessas políticas são em vão, ou seja, são palavras faladas sem corresponder a um compromisso de acção futura. Na política a promessa é um voto feito normalmente nos candidatos partidários, e quando um militante faz promessa de dar o voto a determinado partido, ele normalmente também espera em troca algum benefício material e o militante depois da bênção recebida compromete-se a pagar uma cota ao partido. Entre as promessas mais comuns dos políticos está o Paraíso Terrestre para o povo que anda de rastos, mas o que eles verdadeiramente aspiram para si, são as peregrinações a Bruxelas, a obtenção de cargos públicos, as férias, as offshores e as contas na Suíça .
Na religião cristã, a promessa é um voto feito aos santos ou a Deus. Quando um devoto faz uma promessa a determinado santo, por exemplo, ele normalmente pede por alguma benção, seja de ordem espiritual ou física. O fiel compromete-se a pagar uma espécie de penitência caso sua súplica seja atendida. Entre as promessas mais comuns na Igreja Católica, por exemplo, está a peregrinação à Basílica de Nossa Senhora de Fátima, onde os devotos de joelhos ou de pés descalços, fazem-no como pagamento da promessa à Santa devido a uma graça alcançada.
Mas Deus, tal como os políticos também vota, o grande voto ou promessa de Deus, mencionada na Bíblia, era a vinda do Messias à Terra para a salvação dos homens. Promessa cumprida quando do nascimento e sacrifício da vida de seu filho Jesus Cristo. Mas Cristo, tal como Deus e os políticos, também vota! E como tal Cristo e Costa prometeram que viriam segunda vez!
Não sei é se o Costa tem o voto (apoio) de Deus...só Deus sabe

Cumprimentos ao Saint Clair

Zé Maria

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Colon e D. João II (dois peritos Portugueses) III

#418583 | saintclair | 10 out 2019 12:27 | Em resposta a: #418468

-
Caro José Maria;
Só hoje tive acesso à mensagem, agradeço as suas palavras, entretanto deixo uma
pergunta;
-- O que se passará com o nosso Confrade Kolon?
Ǹunca mais veio ao Forum, desapareceu, estará tudo bem com o Dr. Rosa?, esperemos
que sim.
Quando tiver oportunidade voltarei a este espaço.
José Maria, obrigado por tudo.
Melhores cumprimentos
Sc.

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